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20/02/2024, 19:15 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_101720495_1&course_id=_337556_1&content_id=_3886140_1&ret… 1/9 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE IILITERATURA BRASILEIRA POESIA 8060-30_59624_R_E1_20241 CONTEÚDO Usuário aline.rosa24 @aluno.unip.br Curso LITERATURA BRASILEIRA POESIA Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II Iniciado 20/02/24 18:57 Enviado 20/02/24 19:13 Status Completada Resultado da tentativa 5 em 5 pontos Tempo decorrido 15 minutos Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 Resposta Selecionada: c. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: “O Engenheiro A luz, o sol, o ar livre envolvem o sonho do engenheiro. O engenheiro sonha coisas claras: superfícies, tênis, um copo de água. O lápis, o esquadro, o papel. o desenho, o projeto, o número. o engenheiro pensa o mundo justo, mundo que nenhum véu encobre.” Sendo a razão a marca principal de sua obra, sua poesia jamais é sentimental ou melosa. Criou um estilo seco e despojado de verbalismo. As estrofes são extraídas de um de seus poemas. Seu autor é: João Cabral de Melo Neto. Cassiano Ricardo. Cecília Meirelles. João Cabral de Melo Neto. Jorge de Lima. Manuel Bandeira. Resposta: C. Comentário: João Cabral de Melo Neto não apreciava o mundo da poesia por considerá-lo sentimental e sem sentido. Somente quando conheceu a obra de Drummond, Cabral viu na literatura um caminho: um caminho racional, seco e despojado de termos supér�uos. Pergunta 2 “Cidadezinha qualquer Casas entre bananeiras mulheres entre laranjeiras pomar amor cantar. UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOSCONTEÚDOS ACADÊMICOS 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos http://company.blackboard.com/ https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_337556_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_337556_1&content_id=_3881715_1&mode=reset https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout 20/02/2024, 19:15 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_101720495_1&course_id=_337556_1&content_id=_3886140_1&ret… 2/9 Resposta Selecionada: c. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: Um homem vai devagar. Um cachorro vai devagar. Um burro vai devagar. Devagar... as janelas olham. Eta vida besta, meu Deus.” Poeta que usa o humor e a ironia da mediocridade da “vida besta” e cuja obra A rosa do povo fala da apreensão da vida: Carlos Drummond de Andrade. Jorge de Lima. Cecília Meireles. Carlos Drummond de Andrade. Vinicius de Moraes. Mário Quintana. Resposta: C. Comentário: a principal característica de Drummond é a união de sensibilidade, inteligência e humor. Pergunta 3 Resposta Selecionada: b. Respostas: a. b. c. d. e. O poema concreto a seguir é de Augusto de Campos. Fonte: https://artebrasileiros.com.br/topo/augusto-de-campos-abre-nova-exposicao-e-chama-o-momento-atual-do -brasil-de-deploravel/ Com base no poema e nos conhecimentos sobre globalização dos mercados, é correto a�rmar que: A conexão entre problemas sociais e globalização do mercado está presente no poema. O poema enaltece a centralidade dos meios de comunicação de massa. A conexão entre problemas sociais e globalização do mercado está presente no poema. O problema predominante no poema é a mortalidade infantil. O poeta concretista não se preocupa em formalizar seu poema e joga no visual um monte de palavras que, em conjunto, não criam sentido. A disposição das palavras, no sentido das latitudes, corresponde à importância dos respectivos fenômenos em cada uma das zonas da Terra. 0,5 em 0,5 pontos 20/02/2024, 19:15 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_101720495_1&course_id=_337556_1&content_id=_3886140_1&ret… 3/9 Comentário da resposta: Resposta: B. Comentário: um dos aspectos importantes a saber sobre o Concretismo e sua época é a relação crítica dos autores contra a cultura de massa, presente na poesia Mercado. Pergunta 4 Resposta Selecionada: c. Respostas: a. b. c. d. Leia um trecho do poema “Inverno”, de Jorge de Lima, em que os versos retratam as reações do eu lírico diante da chegada das chuvas às regiões semiáridas do Nordeste. “Zefa, chegou o inverno! Formigas de asas e tanajuras! Chegou o inverno! Lama e mais lama! Chuva e mais chuva, Zefa! Vai nascer tudo, Zefa! Vai haver verde, verde do bom; verde nos galhos, verde na terra, verde em ti, Zefa! Que eu quero bem! Formigas de asas e tanajuras! O rio cheio, barrigas cheias, mulheres cheias, Zefa! .................................. trovão, corisco terras caídas, corgos [córregos] gemendo, os caborés piando, Zefa! Os cururus [sapos] cantando, Zefa! Dentro da nossa casa de palha: carne de sol chia nas brasas, farinha d’água, café, cigarro, cachaça, Zefa... ... rede gemendo... Tempo gostoso! Vai nascer tudo!” Pela interpretação do poema, é correto a�rmar que: O emprego constante dos pontos de exclamação reforça os sentimentos de euforia e esperança do eu lírico. O vocativo “Zefa” prova que há intimidade entre as personagens, embora não haja parentesco entre elas. Os elementos desse cenário – carne seca, café, cigarro, cachaça – caracterizam os vilarejos em fase de urbanização. O emprego constante dos pontos de exclamação reforça os sentimentos de euforia e esperança do eu lírico. Há uma preocupação com a chegada de formigas de asas e tanajuras, tradicionais pragas da agricultura. 0,5 em 0,5 pontos 20/02/2024, 19:15 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_101720495_1&course_id=_337556_1&content_id=_3886140_1&ret… 4/9 e. Comentário da resposta: Existe a consciência dos aspectos negativos dessa nova paisagem: muita lama e terras caídas. Resposta: C. Comentário: em região com escassez de água, a chuva é sempre bem-vinda e, no poema, a recepção à chuva é marcada pelo entusiasmo, pela alegria, pela esperança. Pergunta 5 Resposta Selecionada: a. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: Indique a alternativa que apresenta João Cabral de Melo Neto como “um poeta cuja poesia versa constantemente sobre o próprio fazer poético”. “A luta branca sobre o papel que o poeta evita, luta branca onde corre o sangue de suas veias de água salgada.” “A luta branca sobre o papel que o poeta evita, luta branca onde corre o sangue de suas veias de água salgada.” “Nas praias do Nordeste, tudo padece com a ponta de �níssimas agulhas: primeiro com as agulhas de luz.” “O que o mar não aprende do Canavial: a veemência passional da preamar. a mão-de-pilão das ondas na areia, moída e miúda, pilada do que pilar.” “(O sol em Pernambuco leva dois sóis, sol de dois canos, de tiro repetido. o primeiro dos dois, o fuzil de fogo, incendeia a terra: tiro de inimigo.)” “Os rios, de tudo o que existe vivo, vivem a vida mais de�nida e clara.” Resposta: A. Comentário: na alternativa A estão trechos poéticos que tratam da luta de um escritor para escrever, ou seja, para enfrentar a folha em branco. Falar da própria arte, do ato de escrever, passou a ser comum após o séculoXX. Pergunta 6 Leia um poema de Jorge de Lima: “Olá! Negro” Os netos de teus mulatos e de teus cafuzos e a quarta e a quinta gerações de teu sangue sofredor tentarão apagar a tua cor! E as gerações dessas gerações quando apagarem a tua tatuagem execranda, não apagarão de suas almas, a tua alma, negro! Pai-João, Mãe-negra, Fulô, Zumbi, negro-fujão, negro cativo, negro rebelde negro cabinda, negro congo, negro ioruba, negro que foste para o algodão de USA para os canaviais do Brasil, para o tronco, para o colar de ferro, para a canga 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos 20/02/2024, 19:15 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_101720495_1&course_id=_337556_1&content_id=_3886140_1&ret… 5/9 Resposta Selecionada: b. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: de todos os senhores do mundo; eu melhor compreendo agora os teus blues nesta hora triste da raça branca, negro! Olá, Negro! Olá, Negro! A raça que te enforca, enforca-se de tédio, negro! LIMA, Jorge. Obras completas. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958 (fragmento). O con�ito de gerações e de grupos étnicos reproduz, na visão do eu lírico, um contexto social assinalado por: Preservação da memória ancestral e resistência negra à apatia cultural dos brancos. Modernização dos modos de produção e consequente enriquecimento dos brancos. Preservação da memória ancestral e resistência negra à apatia cultural dos brancos. Superação dos costumes antigos por meio da incorporação de valores dos colonizados. Nivelamento social de descendentes de escravos e de senhores pela condição de pobreza. Antagonismo entre grupos de trabalhadores e lacunas de hereditariedade. Resposta: B. Comentário: já nos primeiros versos, o poema de Jorge de Lima aborda a questão da permanência de uma “memória ancestral”, que se perpetua em sucessivas gerações de negros. A memória negra vem personi�cada na referência a vários entes, como “Pai-João, Mãe-negra, Fulô, Zumbi” etc., que dão força e sentimento a suas expressões artísticas – presentes na referência ao blues. A valorização dessa herança é contraposta à situação negativa dos brancos, que são caracterizados pela tristeza e pelo tédio. Pergunta 7 Leia o fragmento a seguir: Vou-me embora pra Pasárgada Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada Vou-me embora pra Pasárgada Aqui eu não sou feliz Lá a existência é uma aventura De tal modo inconsequente Que Joana a Louca de Espanha Rainha e falsa demente Ver a ser contraparente Da nora que nunca tive E como farei ginástica Andarei de bicicleta Montarei em burro brabo Subirei no pau-de-sebo tomarei banhos de mar! E quando estiver cansado Deito na beira do rio mando chamar a mãe-dágua Pra me contar as histórias Que no tempo de eu menino Rosa vinha me contar Vou-me embora pra Pasárgada Em Pasárgada tem tudo 0,5 em 0,5 pontos 20/02/2024, 19:15 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_101720495_1&course_id=_337556_1&content_id=_3886140_1&ret… 6/9 Resposta Selecionada: c. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: É outra civilização Tem um processo seguro De impedir a concepção Tem telefone automático Tem alcaloide à vontade Tem prostitutas bonitas Para a gente namorar E quando eu estiver mais triste Mas triste de não ter jeito Quando de noite me der Vontade de me matar – Lá sou amigo do rei – Terei a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada BANDEIRA, Manuel. Bandeira a vida inteira. Rio de Janeiro: Alumbramento, 1986, p. 90. Nessa estrofe, o poeta, devidamente refugiado no mágico Éden imaginário, projeta uma série de ações insigni�cantes que compõem o cotidiano de um menino sadio. É o retorno psicológico à infância – marca de um tempo feliz e de liberdade. A estrofe com essas características começa assim: “E como farei ginástica / Andarei de bicicleta”. “Vou-me embora pra Pasárgada / Lá sou amigo do rei”. “Vou-me embora pra Pasárgada / Aqui eu não sou feliz”. “E como farei ginástica / Andarei de bicicleta”. “Em Pasárgada tem tudo / É outra civilização”. “E quando eu estiver mais triste / Mas triste de não ter jeito”. Resposta: C. Comentário: os adultos tendem a criar a fantasia de que a infância foi seu melhor período. No poema, essa fantasia é ligada ao mito do paraíso perdido, o Jardim do Éden. Pergunta 8 Leia o poema Hino Nacional, de Carlos Drummond de Andrade: “Hino Nacional Precisamos descobrir o Brasil! Escondido atrás das �orestas, com a água dos rios no meio, o Brasil está dormindo, coitado. Precisamos colonizar o Brasil. O que faremos importando francesas muito louras, de pele macia, alemãs gordas, russas nostálgicas para garçonnettes dos restaurantes noturnos. E virão sírias �delíssimas. Não convém desprezar as japonesas. Precisamos educar o Brasil. Compraremos professores e livros, assimilaremos �nas culturas, abriremos dancings e subvencionaremos as elites. Cada brasileiro terá sua casa com fogão e aquecedor elétricos, piscina, salão para conferências cientí�cas. E cuidaremos do Estado Técnico. 0,5 em 0,5 pontos 20/02/2024, 19:15 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_101720495_1&course_id=_337556_1&content_id=_3886140_1&ret… 7/9 Resposta Selecionada: b. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: Precisamos louvar o Brasil. Não é só um país sem igual. Nossas revoluções são bem maiores do que quaisquer outras. Nossos erros também. E nossas virtudes? A terra das sublimes paixões... os Amazonas inenarráveis... os incríveis João-Pessoas... Precisamos adorar o Brasil! Se bem que seja difícil caber tanto oceano e tanta solidão no pobre coração já cheio de compromissos... se bem que seja difícil compreender o que querem esses homens, por que motivo eles se ajuntaram e qual a razão de seus sofrimentos. Precisamos, precisamos esquecer o Brasil! Tão majestoso, tão sem limites, tão despropositado, ele quer repousar de nossos terríveis carinhos. O Brasil não nos quer! Está farto de nós! Nosso Brasil é no outro mundo. Este não é o Brasil. Nenhum Brasil existe. E acaso existirão os brasileiros?” ANDRADE, Carlos Drummond de. Brejo das almas. Rio de Janeiro: Record, 2001. Indique a a�rmação falsa sobre o poema. O texto ressalta a grandeza de nossa pátria. O título do poema contém grande valor simbólico, algo solene, heroico, histórico. O texto ressalta a grandeza de nossa pátria. O texto é construído por dois tempos verbais: presente do indicativo e futuro. Os versos: “O que faremos importando francesas/ muito louras, de pele macia, /alemãs gordas, russas nostálgicas para/ garçonnettes dos restaurantes noturnos. /E virão sírias �delíssimas. / Não convém desprezar as japonesas” marcam um novo processo de colonização. Percebe-se a in�uência do estrangeirismo na construção do saber nacional. Resposta: B. Comentário: um leitor mais afoito pode considerar que o poema ressalta a grandeza de nossa pátria, não veri�cando, porém, o tom irônico no texto. Pergunta 9 Leia os textos A, B e C: A. Poema de Jorge de Lima, publicado em 1927: “Nordeste” Nordeste, terra de São Sol! Irmã enchente, vamos dar graças a Nosso Senhor, que a minha madrasta Seca torrou seus anjinhos para os comer. São Tomé passou por aqui? Passou, sim senhor! Pajeú! Pajeú!* Vamos lavar Pedra Bonita, meus irmãos, com o sangue de mil meninos, amém! D. Sebastião ressuscitou! S. Tomé passou por aqui? Passou, sim senhor. Terra de Deus! Terra de minha bisavó que dançou uma valsa com D. Pedro II. São Tomé passou por aqui? 0,5 em 0,5 pontos 20/02/2024, 19:15 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_101720495_1&course_id=_337556_1&content_id=_3886140_1&ret…8/9 Resposta Selecionada: d. Respostas: a. b. c. d. e. Tranca a porta, gente, Cabeleira* aí vem! Sertão! Pedra Bonita! Tragam uma virgem para D. Lampião! *O Sertão do Pajeú localiza-se em Pernambuco. *Cabeleira é o apelido de José de Gomes, um dos primeiros cangaceiros de Pernambuco. B. Início do último capítulo de Vidas secas, obra de Graciliano Ramos, publicada em 1938: A vida na fazenda se tornara difícil. Sinhá Vitória benzia-se tremendo, manejava o rosário, mexia os beiços rezando rezas desesperadas. Encolhido no banco do copiar*, Fabiano espiava a catinga amarela, onde as folhas secas se pulverizavam, trituradas pelos redemoinhos, e os garranchos* se torciam, negros, torrados. No céu azul as últimas arribações* tinham desaparecido. Pouco a pouco os bichos se �navam, devorados pelo carrapato. E Fabiano resistia, pedindo a Deus um milagre. *Copiar é varanda; garrancho é ramo tortuoso de árvore; arribação é um tipo de ave. C. Anúncio produzido pela agência de publicidade Integra Comunicações (Fortaleza/CE) e premiado em concurso no ano de 2000 em Nova York: A seguir, a transcrição do que consta do anúncio, na parte inferior, à direita: Hoje é dia de São José. Reze com a gente. Ó glorioso São José, a quem foi dado o poder de tornar possíveis as coisas humanamente impossíveis, vinde em nosso auxílio nas di�culdades em que nos achamos. Tomai sob a vossa poderosa proteção as causas que vos con�amos, para que tenham uma solução favorável (faz-se o pedido). Ó pai amantíssimo, em vós depositamos toda nossa con�ança. Que ninguém possa jamais dizer que vos invocamos em vão. Já que tudo podeis junto a Jesus e Maria mostrai-nos que vossa bondade é igual ao vosso poder. São José, a quem Deus con�ou o cuidado com a mais santa família que jamais houve, sede o pai e protetor das nossas e impetrai-nos a graça de vivermos e morrermos no amor de Jesus e Maria. São José do Perpétuo Socorro rogai por nós que recorremos a vós. Amém. Obrigado, São José, por estar atendendo tão bem às nossas preces, mandando a chuva que o Ceará tanto precisa. ( Jornal Diário) O leitor, ao relacionar os textos acima A, B e C, pode concluir: I. Nos três textos, avulta o drama social e geográ�co da região nordestina brasileira no que concerne à seca e ao seu efeito devastador na região. II. A religiosidade está presente nos textos com uma diferença: o texto de Jorge de Lima satiriza a crença em milagres para resolver o problema da seca, enquanto que nos textos de Graciliano Ramos e do anúncio publicitário, há a manutenção da crença. III. Nos textos B e C, o sofrimento no Nordeste decorrente da seca é um assunto decorrente; no texto A, apesar de falar do Nordeste, não há tal sofrimento, veri�cado principalmente em “Nordeste, terra de São Sol!/Irmã enchente, vamos dar graças a Nosso Senhor”. Assinale a alternativa correta: As conclusões I e II estão corretas. A conclusão I está correta. A conclusão II está correta. A conclusão III está correta. As conclusões I e II estão corretas. As conclusões I e III estão corretas. 20/02/2024, 19:15 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_101720495_1&course_id=_337556_1&content_id=_3886140_1&ret… 9/9 Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2024 19h15min09s GMT-03:00 Comentário da resposta: Resposta: D. Comentário: a conclusão III não está correta, pois no poema de Lima há também o tema da seca e do sofrimento decorrente da seca. Um dos sofrimentos apontados no poema é pela morte das crianças, comprovado no verso “que a minha madrasta Seca torrou seus anjinhos”. Pergunta 10 Resposta Selecionada: c. Respostas: a. b. c. d. e. Comentário da resposta: O poema a seguir faz parte da obra No �m das terras, de Milton Torres. Leia-o e indique a a�rmação falsa sobre o poema. “Pombal fez Deus um terremoto faço eu mais outro. do que derriba, se as pedras não junta, ajunto-as eu a meu modo: por igual toda a Baixa, a Igreja com o mais parelha. e do Reino a tudo, régua compasso e metro, mas metro sem da rima o martelo e assim me canta o Uraguay martelo bucal e bridão, pelo contrário, são das Luzes o petrecho, mais grão pau as molezas a mexer que do oiro fácil �caram, molícia já não bastasse dos que raiz dizem ter dos feitos meus tantos, elejo (as sedas sem contar com que vos visto) do Grão-Pará melhor uso que o dita a boa razão a res publica civil e pública padres poucos, servis Coimbra com experiência e o silogismo a menor” TORRES, Milton. No �m das terras. Cotia: Ateliê, 2004, p. 85. O poema não traz sutilezas linguísticas, dando ênfase à questão sociopolítica da história do país. O poema é um exemplo da aptidão lírica em que se coadunam conhecimento histórico e de mudança epistemológica. Marquês de Pombal é caracterizado como déspota (“fez Deus um terremoto faço eu mais outro”). O poema não traz sutilezas linguísticas, dando ênfase à questão sociopolítica da história do país. O termo “Luzes” relaciona-se com o Iluminismo, pensamento vigente à época em que viveu Pombal. Marquês de Pombal formava o lado do governo português em confronto contra os padres jesuítas. Resposta: C. Comentário: a a�rmativa é falsa porque o trecho como “a tudo, régua compasso e metro, mas metro sem da rima o martelo, e assim me canta o Uraguay” tem construções sutis da língua, em que medida e compasso fundem-se no poema e na música. ← OK 0,5 em 0,5 pontos
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