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Unid I - Impacto ambiental de rodovias

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PROJETOS GEOTÉCNICOS 
AMBIENTAIS
UNIDADE I 
IMPACTO AMBIENTAL DE RODOVIAS
Elaboração
Eliane Ferreira da Silva
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................4
UNIDADE I
IMPACTO AMBIENTAL DE RODOVIAS .........................................................................................7
CAPÍTULO 1 
OBRIGATORIEDADE DOS ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL .............................................. 7
CAPÍTULO 2 
TERMO DE REFERÊNCIA .................................................................................................... 14
CAPÍTULO 3 
ÁREA DE INFLUÊNCIA DOS IMPACTOS .............................................................................. 19
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................29
4
INTRODUÇÃO
Olá, caros estudantes. Visamos aqui apresentar como o planejamento, os benefícios, 
as consequências e a avaliação das construções podem afetar a vida. Não somente 
pensando na vida humana, mas na vida. Em todas as atividades humanas com 
cunho financeiro, desde o início do século XXI, fomos caracterizados pela busca da 
sustentabilidade, ou seja, ou descobrimos e colocamos em prática maneiras mais 
racionais de usar os recursos naturais, ou teremos cada vez mais desequilíbrios climáticos, 
tais como poluição do ar, das águas e dos solos e uma consequente baixa da qualidade 
de vida de um número cada vez maior de pessoas. Dentro desse panorama, aspectos 
da geologia ambiental ou geoambiental têm importantes contribuições a oferecer. 
A geologia ambiental, como estudo do solo, de suas camadas e sua composição, e a 
geologia aplicada ao meio ambiente buscam investigar e promover base para soluções 
dos problemas geológicos e sequelas da relação entre o homem e a superfície terrestre. 
As geociências associadas à tecnologia avançaram muito e têm demonstrado efetiva 
contribuição ao desenvolvimento sustentável do Planeta. A geologia especializada em 
reparo ambiental interage com outras áreas do conhecimento, como a geografia, a 
biologia, a geomorfologia, a agronomia, a química, e a medicina, dentre outras, para 
restabelecer e definir os relacionamentos entre os diversos meios que integram os 
sistemas entre saúde e paisagem. Sua importância é tanta que diversas empresas a 
relacionam dentro de sua capacidade de apoio, na gestão ambiental e no planejamento 
territorial. Muito veremos, ao longo do curso, do conceito geoambiental adotado pela 
International Union of Geological Sciences (IUGS), criada para denominar a atuação dos 
profissionais das geociências no meio ambiente. Essa atuação engloba aplicações de 
conhecimentos técnicos e diversos instrumentos e mecanismos de gestão ambiental, 
utilizando a cartografia, o Sistema de Informação Geográfica (SIG) e bancos de dados 
(ferramenta que apresentaremos ao longo do curso). Portanto, o conhecimento dos 
aspectos geoambientais, leis e ferramentas de atuação amplia o campo de atuação 
profissional e favorece a integração entre especialistas e de experiências a fim de 
promover proteção e extração economicamente adequada do solo. Um dos principais 
objetivos de um estudo geoambiental é fornecer a administradores, planejadores e 
outros profissionais que atuam na área da organização e desenvolvimento territorial 
informações integradas para auxiliar na tomada de decisão adequada. 
5
INTRODUÇÃO
 Objetivos 
 » Conhecer os conceitos e as tecnologias da Indústria 4.0, bem como as suas 
aplicações.
 » Preparar com a competência de identificar as oportunidades de inovação e 
crescimento a partir das demandas atuais e futuras da Indústria 4.0.
 » Preparar para o presente e o futuro das profissões com base nas modificações das 
competências exigidas para os novos profissionais.
 » Capacitar profissionais que possam contribuir para as transfomações digitais das 
organizações.
6
7
UNIDADE IIMPACTO AMBIENTAL DE RODOVIAS
CAPÍTULO 1 
OBRIGATORIEDADE DOS ESTUDOS DE IMPACTO 
AMBIENTAL
1.1. Obrigatoriedade dos estudos de impacto 
ambiental
Para a implantação de qualquer atividade, elemento, obra efetiva ou potencialmente 
degradadora do ambiente, antes o engenheiro deve submeter o terreno a análise e 
controle prévios, realizando apontamentos e dados estatísticos sobre os impactos que 
tal alteração pode acarretar no ambiente transformado. Essa análise se faz primordial 
no projeto para se preverem os riscos e eventuais impactos ambientais, apresentar 
formas de prevenção, correção, ações mitigadoras e/ou compensados a partir de sua 
instalação, da sua operação e, em casos específicos, do encerramento das atividades.
Para a realização de obras no solo, próximo a rios, árvores ou mata, são exigidas 
documentações em âmbito federal e estadual. São instrumentos a Lei n. 6.938/1981 
(BRASIL, 1981), da Política Nacional do Meio Ambiente, a Resolução-CONAMA n. 1/1986 
(BRASIL, 1986) e o Decreto Federal n. 99.274/1990. No campo da gestão estadual, a 
apresentação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental 
(RIMA) é regida pela Lei Estadual n. 1.356/1988 (RIO DE JANEIRO, 1988), a qual se refere 
às atividades modificadoras do meio ambiente e que necessitam de licenciamento 
ambiental por meio de tal estudo. 
Segundo a Lei Estadual n. 1.356/1988 (RIO DE JANEIRO, 1988), no art. 225, inciso IV, 
a União exige, como forma do poder público, “na forma da lei, para início de obra ou 
atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, a 
obrigatoriedade de estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade”, 
e atribuiu à expressão “estudo prévio de impacto ambiental” sentido amplo, não 
8
UNIDADE I | IMPACTO AMBIENTAL DE RODOVIAS
restringindo ou fazendo coincidir as avaliações de impacto ao EIA/RIMA, que, em 
verdade, se trata de espécie do gênero Avaliação de Impacto Ambiental (AIA). Em suma, 
para a realização de alterações no meio ambiente, é necessário um relatório prévio sobre 
o que será a obra e os possíveis impactos ambientais para a região. 
O EIA e seu respectivo RIMA são relatórios e estudos, uma junção de documentos 
técnicos multidisciplinares com objetivo de realizar avaliação completa e ampla dos 
impactos ambientais significativos e apontar as medidas mitigadoras ou potencias 
alterações correspondentes a minimizar danos ao meio ambiente. O objeto de maior 
importância do EIA é um documento de natureza técnico-científica, ou seja, deve trazer 
termos técnicos, estatísticas e estudos atuais e realísticos com a finalidade de avaliar 
os impactos ambientais possíveis e capazes de serem gerados pela atividade ou pelo 
empreendimento. Devemos lembrar que qualquer estrutura ou elemento construído é 
um utilizador de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores 
ou que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, de modo a permitir 
a verificação da sua viabilidade ambiental. 
1.2. O que é impacto ambiental?
A Lei n. 6.938/1981 (BRASIL, 1981) trata sobre o assunto na Resolução-CONAMA n. 
1/1986 e conceituou o impacto ambiental como qualquer alteração das propriedades 
físicas, químicas e biológicas do meio ambiente oriunda de qualquer forma de matéria ou 
energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, causem danos 
à saúde, à segurança e ao bem-estar da população; às atividades sociais e econômicas; à 
biota; às condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e à qualidade dos recursos 
ambientais. Isso deve ser pensado, pois qualquer obra ou estrutura realizada em dado 
meio causará alteração na biota, no curso de água, no curso dos ventos, impactando 
seres vivos distantes da intervenção, e nós, como técnicos, devemos saber identificar, 
planejar e reduzir tais impactos. 
1.3. Por que o Estudo de Impacto Ambiental é importante?O EIA tem como objetivo estimar todas as atividades humanas que, de alguma forma, 
possam acarretar deterioração significativa da natureza que será analisada e avaliada 
previamente através de planejamento e execução do estudo referido. Dessa maneira, a 
análise EIA deve justificar a razão pela qual uma atividade tão impactante deve ser feita 
naquela área, devendo-se ainda detalhar todas as possíveis consequências ambientais e 
sociais desfavoráveis que serão geradas em virtude da inserção e operação da atividade 
objeto do licenciamento ambiental como instrumento de fiscalização.
9
IMPACTO AMBIENTAL DE RODOVIAS | UNIDADE I
1.4. Aspectos das atividades que necessitam do EIA
Embora seja expressamente obrigatório que as atividades específicas listadas no art. 2 
da Resolução n. 001/1986 tenham EIA, a listagem de atividades não é fechada, pois o 
autor utilizou a expressão “tais como”, e não é possível ignorá-la, incluindo-se aí outras. 
Assim podemos dar exemplos de atividades com obrigação da elaboração do EIA:
 » construção de estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;
 » construção ou alteração de ferrovias;
 » construção e alterações de oleodutos, gasodutos, minerodutos;
 » construção e reformas de portos e terminais de petróleo, minério e produtos 
químicos;
 » construção de troncos coletores e emissários de esgotos sanitários;
 » realização ou alterações de linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 
230Kw;
 » empreendimentos cuja atividade envolva extração de combustível fóssil (petróleo, 
xisto, carvão).
1.5. Elaboração do EIA 
Quanto ao EIA, ressalta-se que pode ser desenvolvido pelos próprios profissionais das 
empresas obrigadas à elaboração do projeto; com isso, podem participar geólogos, 
biólogos, engenheiros, estatísticos – profissionais que possam contribuir cientificamente 
com dados claros e realísticos sobre a situação atual do solo e suas perspectivas de 
acordo com implantação do negócio; ou a contratação de empresa especializada em 
consultoria técnica ambiental para fazê-lo. Em ambos os casos, deve haver um grupo 
de profissionais qualificados embasando sua escrita. 
Sua preparação é de responsabilidade do empreendedor, uma vez que é ele o 
interessado em obter o licenciamento, que fornecerá ao órgão ambiental as informações 
imprescindíveis para dar andamento ao processo de licenciamento. Existem exemplos 
no qual os empreendedores contratam empresa especializada para realizar tais estudos 
ou, caso possuam colaboradores profissionais habilitados para fazê-los, realizam os 
estudos de forma autônoma.
10
UNIDADE I | IMPACTO AMBIENTAL DE RODOVIAS
1.6. Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
Em estudos ambientais, é imprescindível mencionar o RIMA, pois é o documento que 
reflete as conclusões do estudo EIA e deve ser a base de seu conteúdo, dentre outros 
requisitos listados no art. 9 da Lei n. 6.938/1981, como a descrição do projeto, suas 
alternativas tecnológicas e locacionais, especificando cada ponto.
Dessa maneira, o Relatório de Impacto Ambiental deverá conter os seguintes pontos:
 » Os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as 
políticas setoriais, planos e programas governamentais;
 » o detalhamento do projeto e suas opções tecnológicas e locacionais, especificando 
para cada um deles, nas fases de construção e operação a área de influência, as 
matérias primas, e mão de obra, as fontes de energia, os processos e técnica 
operacionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia, os empregos 
diretos e indiretos a serem gerados;
 » A simplificação dos resultados dos estudos de diagnósticos ambiental da área de 
influência do projeto;
 » A descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação da 
atividade, levando-se em consideração o projeto, suas escolhas, os horizontes de 
tempo de incidência dos impactos e indicando os métodos, técnicas e critérios 
adotados para sua identificação, quantificação e compreensão;
 » A caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando 
as distintas situações da adoção do projeto e suas alternativas, bem como com a 
hipótese de sua não realização;
 » A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação 
aos impactos negativos, mencionando aqueles que não puderam ser evitados, e 
o grau de alteração esperado;
 » O programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos;
 » Recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e comentários de 
ordem geral).
1.7. Processos para a avaliação de impactos ambientais
A avaliação do impacto ambiental suscintamente é realizada através da identificação de 
desequilíbrios que um empreendimento traz a uma região. Por exemplo, na construção 
de uma rodovia, a obra em si gera movimentação de solo, aumento de poluição sonora, 
11
IMPACTO AMBIENTAL DE RODOVIAS | UNIDADE I
erosão, poeira, contaminação de solo por lixo/produtos químicos; desvios, corte ou 
represamento de rios, alteração da fauna e flora, entre outros. Assim, devemos, como 
engenheiros ou técnicos, avaliar o que podemos ter de ação para redução dos efeitos 
nocivos de todo o ciclo da construção (pensando desde a instalação de canteiro até a 
entrega da obra), as medidas para reverter o impacto ambiental que venha a ocorrer 
ou ampliar os impactos positivos existentes no projeto. 
Essa fase é mais simples quando se está participando da elaboração do projeto. Para 
fazer um relatório que contemple os efeitos mitigadores de forma a promover a 
documentação adequada, é necessário conhecermos melhor o que a legislação exige. 
Outros países têm procedimentos semelhantes, nos quais se observam objetivos e 
eficiência específicos que por vezes acabamos por utilizar no Brasil. 
Essa avaliação é um dos processos de execução de política ambiental da lei brasileira, 
– na verdade, diversos países também se valem desse tipo de política – no objetivo 
de proteção do meio ambiente. A avaliação do impacto ambiental é um conjunto de 
procedimentos técnicos que visam expor e identificar o que se deve promover para que 
sejam tomadas as melhores ações a fim de preservar o ambiente e seus microssistemas 
(flora, fauna, ar, solo, água superficial e subterrânea) com a menor quantidade de 
alterações possível. 
Em última análise, a avaliação é uma etapa decisiva no processo de organização durante 
o planejamento e para acurácia na tomada de decisão sobre cada equipamento, cada 
desvio, corte ou curva realizados durante o projeto. Desde já adianto que existem 
inúmeras modalidades de avaliação, que variam segundo diferentes empreendimentos, 
objetivos, ambientes, tipo de geografia e métodos construtivos utilizados que 
caracterizam cada obra.
Para melhor escrever sobre avaliação de impactos ambientais, considerando a qualidade 
do ambiente e o equilíbrio ecológico apontados pela Constituição Federal de 1988, nesse 
procedimento, podemos apontar, basicamente, dois objetivos principais: o planejamento 
ambiental e o licenciamento ambiental, ambas as modalidades como subsídios legais 
à gestão do meio ambiente. 
As ações mitigadoras têm como propósito advertir eventuais impactos prejudiciais 
ou a redução de sua magnitude, não compensando danos. Com base na comparação 
do prognóstico das condições emergentes com e sem a implantação de dutovia, e na 
consequente avaliação dos impactos ambientais a serem causados por ela, deverão ser 
definidas medidas que visam tanto à recuperação e conservação do meio ambiente 
quanto ao maior aproveitamento das novas condições a serem criadas. Sendo assim, os 
12
UNIDADE I | IMPACTO AMBIENTAL DE RODOVIAS
procedimentos que visam minimizar os impactos adversos, identificados e quantificados 
no item anterior, deverão atender ao inciso III do art. 6º da Resolução-CONAMA n. 
1/1986 e ser apresentados e classificados quanto a:
 » sua natureza – preventiva ou corretiva; 
 » fase da obra da rodovia em que deverão ser adotadas – projeto básico/executivo,construção ou operação; 
 » meio ambiental a que se destina – biótico, físico ou socioeconômico; 
 » caracterização de prazo de atuação de sua aplicação – curto, médio ou longo; 
 » responsabilidade por sua implementação – empreendedor, poder público ou 
outro, identificando-o.
No caso de licenciamento ambiental, como requisito absoluto, é necessária a Avaliação 
de Impacto Ambiental (AIA), uma avaliação técnica e prévia, caracterizada pelo relato 
dos atuais e futuros riscos e impactos potenciais que o empreendimento caracteriza, 
seja pela sua ação, seja pelos danos secundários os quais podem causar alterações 
nas características essenciais do meio ambiente ou em seus recursos e seu equilíbrio 
ecológico. 
Vale a pena reforçar que é desnecessário dizer que, após obra realizada, poderemos 
ainda continuar avaliando os resultados, positivos ou negativos, que o empreendimento 
ou a ação causa ao planeta. 
1.8. Tipos de estudos de impacto ambiental 
Então, como visto, existem diversos relatórios ou avaliações a serem realizados de 
acordo com o empreendimento e com as possíveis alterações no ambiente. Assim, a 
AIA, como se conhece, pode desdobrar-se em diferentes modelos ou tipos de avaliação, 
por exemplo: 
 » Estudo de Impacto Ambiental (EIA); 
 » Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV);
 » Relatório Ambiental Preliminar (RAP) e outros. 
Essas avaliações prévias são exigidas por lei (Lei n. 6.938/1981) e por outros instrumentos 
legais e infralegais. Devem ainda ser entregues de acordo com cada órgão estatal e 
13
IMPACTO AMBIENTAL DE RODOVIAS | UNIDADE I
de acordo com os impactos avaliados in situ adaptado para cada empreendimento e 
ambiente alterado. 
Figura 1. Ciclo do raciocínio para relatórios de AIA.
 
 
PROJETO ESTUDOS AMBIENTAIS
DIAGNÓSTICO 
AMBIENTAL
IMPACTOS E 
AÇÕES 
AMBIENTAIS
DEFINIÇÃO 
DAS ÁREAS 
DE 
INFLUÊNCIA 
AÇÕES 
AMBIENTAIS CONCLUSÃO
Fonte: Vale (2019).
A partir do que foi exposto, vamos pensar em um projeto que tenha como partida a 
limpeza de um terreno. Veja quantos aspectos negativos existem ao se realizar tal tarefa 
e como podemos mitigar tais impactos ambientais. Nos próximos capítulos vamos 
abordar como fazer roteiros e o pensamento do consultor de projetos. 
No caso do planejamento ambiental, o processo avaliativo se encerra na Avaliação 
Ambiental Estratégica (AAE). Esta não se ocupa de impactos ou efeitos danosos a um 
determinado ambiente, mas, sim, de uma tomada de decisão necessária à formulação de 
uma política de governo que se preocupe em determinar, com acerto, a determinação de 
área geográfica e o tempo para implantar um programa ou projeto de desenvolvimento 
como estratégia política, econômica e social. Essa avaliação analisa a viabilidade “macro” 
ou a oportunidade do intento, levando em conta a natureza dos ecossistemas ou do 
bioma como alvos da intervenção. Nesse caso, predominam critérios geoeconômicos, 
socioeconômicos, geográficos, culturais e políticos. Um dos modelos possíveis de aplicar 
é o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE). Evidentemente, a metodologia da AAE 
é bem diversa daquela empregada nos tipos de AIA e trabalhará intensamente com 
estatísticas. Em síntese, a AIA encontra-se na esfera do Licenciamento Ambiental, ao 
passo que a AAE deve ser descrita de acordo com o campo de atividade especifico do 
Planejamento Ambiental.
14
CAPÍTULO 2 
TERMO DE REFERÊNCIA
2.1. Conceito
Um Termo de Referência (TR) é um documento no qual a União contratante estabelece 
os termos pelos quais os serviços devem ser prestados ou os produtos devem ser 
entregues pelos potenciais contratados. Geralmente solicitado em obras de engenharia 
civil de grande porte – como estamos falando de rodovias, obrigatoriamente para 
construção, alongamento e por vezes reformas/manutenção –, esse documento será 
escrito ou solicitado. 
O termo de referência será parte integrante do projeto, cedido no dia da entrega dos 
demais documentos de licitação, o qual é apresentado tanto aos clientes da obra 
como ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), além dos 
procedimentos e processos da construção que também deverão ser entregues. O TR 
tem como objetivo especificar os serviços necessários para a execução dos Estudos de 
Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) e dos estudos ambientais a serem 
executados para implantação, pavimentação, adequação de capacidade, melhoria da 
segurança e eliminação de pontos críticos de trechos da obra. Além de executar a Análise 
Econômica de Solução Técnica Adotada (AESTA) de projetos de engenharia existentes 
nos trechos em estudo da rodovia e/ou de segmentos homogêneos cujas obras ainda 
não ocorreram. 
É importante que o termo condense as principais informações da fase interna de licitação, 
justificando o que vai ser construído e a base para elaboração de editais ou aceitação 
de serviços. Deve conter descrições como as que veremos a seguir. 
2.2. Especificação do objeto
A escrita da descrição do objeto é um dos itens mais relevantes do TR. De acordo com 
a Súmula TCU nº 177 (Tribunal de Contas da União): 
A definição precisa e suficiente do objeto licitado constitui regra 
indispensável da competição, até mesmo como pressuposto do 
postulado de igualdade entre os licitantes, do qual é subsidiário 
o princípio da publicidade, que envolve o conhecimento, pelos 
concorrentes potenciais das condições básicas da licitação, constituindo, 
na hipótese particular da licitação para compra, a quantidade 
demandada uma das especificações mínimas e essenciais à definição 
do objeto do pregão. 
15
IMPACTO AMBIENTAL DE RODOVIAS | UNIDADE I
Assim, o profissional ou agente público deve evitar descrições ambíguas ou deixar 
dúvidas para a administração e licitantes, bem como evitar descrições excessivas, 
irrelevantes e desnecessárias. Por se tratar de um documento de extrema importância, 
deve ser o mais compacto possível. Ainda com relação ao TR devemos buscar criar 
catálogos eletrônicos de padronização de objetos e especificações dentro da unidade 
administrativa. Com essa lista eletrônica, é possível promover a elaboração dos estudos 
de forma mais fácil e tornar mais rápido o processo de elaboração e contratação de 
acordo com as especialidades de departamento.
Outro ponto importante é a fundamentação adequada de pedido do TR, pois vai relatar 
a necessidade real do pedido. Devemos pensar que quem vai ler as especificações deve 
entender a necessidade do material solicitado. Existem casos em que tal informação é 
desprezada, por vezes justificada pela expressão “atender ao interesse público”, como 
justificativa da contratação. 
2.3. Prospecção de consumo 
Geralmente, nos TRs, temos de realizar a descrição das despesas rotineiras para se ter 
um orçamento o mais próximo da realidade; para isso, devemos realizar a prospecção 
dos registros de consumo dos materiais, de forma organizada e completa ao longo de 
períodos determinados, contemplando o prazo total da obra planejado. Com certeza, 
devemos sempre avaliar a adequação da demanda com a necessidade apresentada, 
a fim de evitar, discrepâncias entre a necessidade e o objeto, como consequência 
de inadimplência ou desperdício para a unidade administrativa. Finalmente, o setor 
responsável pelo pedido deve deixar claros os elementos que justificam a necessidade 
da contratação e do quantitativo solicitado.
2.4. Especificação de objetivo 
Outro destaque que merece uma verificação esmiuçada é referente à especificação de 
objeto divisível. A Súmula TCU n. 247 esclarece: 
É obrigatória a admissão da adjudicação por item e não por preço global, 
nos editais das licitações para a contratação de obras, serviços, compras 
e alienações, cujo objeto seja divisível, desde que não haja prejuízo 
para o conjunto ou complexo ou perda de economia de escala, tendo 
em vista o objetivo de propiciar a ampla participação de licitantes que, 
embora não dispondo de capacidade para a execução, fornecimento 
ou aquisição da totalidadedo objeto, possam fazê-lo com relação a 
itens ou unidades autônomas, devendo as exigências de habilitação 
adequar-se a essa divisibilidade.
16
UNIDADE I | IMPACTO AMBIENTAL DE RODOVIAS
O texto trata de instruções, as quais demonstram que, nas contratações de objetos 
divisíveis, a regra geral é que a contratação seja executada por item, com a finalidade 
de facilitar a ampla participação de interessados e a seleção da proposta mais vantajosa 
e, no caso de estudos ambientais, a menos danosa ou que demonstre a apropriada 
monitorização dos danos. A contratação quando feita por lote ou preço global deve 
ser vista como procedimento excepcional, que requer robusta motivação (Acórdão TCU 
n. 2901/2016 – Plenário).
Ainda com relação à especificação do objeto, merece destacar que a indicação de 
marca foi relativizada, pois é possível admiti-la como forma ou parâmetro de qualidade, 
desde que seguida, necessariamente, das expressões “ou equivalente” e “ou de melhor 
qualidade”.
2.5. Definição de valor estimado de contratação
Em relação a este outro ponto imprescindível do Termo de Referência, não se encontra 
descrito na lei de licitações um tratamento específico e disciplinando de sua realização. 
O que é consagrado é a orientação de se expandir e diversificar o máximo possível as 
fontes das informações coletadas, procedimento denominado vulgarmente de “cesta 
de preços aceitáveis”, segundo o Acórdão TCU n. 265/2010. Com isso, é formalizado 
para conhecimento público que a pesquisa mercadológica deve ser ampla, efetiva 
e parametrizada, sendo recomendado consultar os seguintes métodos, conforme o 
referido acórdão:
I. Portal de Compras Públicas 
II. pesquisa divulgada em mídias especializada;
III. sites eletrônicos especializados ou de domínio amplo;
IV. contratações análogas de outros entes públicos; ou
V. pesquisa concretizada com os potenciais fornecedores.
Seguindo a fundo o tema dessa questão delicada da realização de pesquisa 
mercadológica, o TCU, por meio da Portaria n. 128, apresenta as seguintes indicações 
para serem observadas no dimensionamento econômico do objeto:
 » Segundo o art. 10, as pesquisas de preços no mercado poderão ser feitas por 
meio da internet, via e-mail ou correspondência, ou pelo telefone, em publicações 
17
especializadas e pessoalmente nos fornecedores através de representante da 
administração do TCU, apreciadas as seguintes indicações:
I. na circunstância em que a pesquisa de preços é realizada em lojas na internet, 
esta deverá ser juntada nos autos com a cópia da página de pesquisa em que 
contenha o preço, o detalhamento do bem e a data da pesquisa;
II. na situação em que a pesquisa de preços é realizada por telefone, devem 
ser registrados e reunidos dados aos autos: o número do telefone, a data, 
o horário, o nome da empresa e das pessoas que forneceram o orçamento;
III. no caso de pesquisa de preços efetivada por e-mail ou correspondência, 
deverão ser reunidos aos autos o pedido e a resposta do fornecedor;
IV. na circunstância em que a pesquisa de preços é realizada em publicações 
especializadas, deverá ser atrelada aos autos a cópia da capa e da página 
de pesquisa ou, alternativamente, indicado o número da publicação e da 
página de pesquisa;
V. no caso de pesquisas de preço realizadas pessoalmente com os fornecedores 
por meio de representante da administração do TCU, deverá ser juntado 
aos autos o documento em nome da empresa contendo a data, o nome e 
a assinatura do representante ou responsável pelo fornecimento do valor. 
Não obstante, a carta de nosso maior interesse é da relação com a geotecnia e 
os impactos ambientais; sendo assim, é de grande importância executar o devido 
levantamento e a descrição de tópicos como: 
 » especificações dos serviços para estudos ambientais;
 » caracterização do empreendimento;
 » abrangência dos serviços;
 » disposições específicas;
 » planejamento e controle;
 » entrega de dados;
 » escopo do trabalho;
 » detalhamento dos serviços;
 » descrição das etapas de geoprocessamento (gerenciamento, prospecção 
arqueológica); 
 » elaboração de plano básico ambiental (gerenciamento técnico para obtenção de 
licença).
18
UNIDADE I | IMPACTO AMBIENTAL DE RODOVIAS
2.6. Apresentação final do produto 
O documento deve ser objetivo e direto. Devem ser evitadas visões ambíguas e ser 
detalhadas todas as partes que sejam interessadas para as duas partes. O objeto será 
averiguado por técnicos, e qualquer dúvida gera retrabalho. Uma detalhada descrição 
assim como a anexação de todos documentos pertinentes, como fotografias, planilhas, 
estudos e estatísticas, devem ser apresentados de forma organizada por tópico de 
interesse e de forma coerente. 
Art. 9º) Na etapa de preparação do pregão, na forma eletrônica, será 
verificado o seguinte: I - construção de termo de referência pelo órgão 
requisitante, com indicação do objeto de forma precisa, suficiente 
e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou 
desnecessárias, limitem ou frustrem a competição ou sua execução; [...] § 
2º O termo de referência é o documento que deverá abarcar elementos 
capazes de propiciar avaliação do custo pela administração diante 
de orçamento pormenorizado, definição dos métodos, estratégia de 
suprimento, valor previsto em planilhas consoante ao preço de mercado, 
cronograma físico-financeiro, se for o caso, parâmetro de aceitação 
do objeto, deveres do contratado e do contratante, procedimentos de 
fiscalização e gerenciamento do contrato, prazo de execução e sanções, 
de forma clara, concisa e objetiva. (Brasil, 2005).
19
CAPÍTULO 3 
ÁREA DE INFLUÊNCIA DOS IMPACTOS
3.1. Área de influência de projetos e impacto ambiental
Ao realizamos qualquer alteração ou transformação de um ambiente, estamos de alguma 
forma gerando impacto. Esse impacto pode ser momentâneo ou definitivo. O que vai 
depender do grau de impacto são sua dimensão e permanência. 
Dentre muitas questões, uma primordial a ser levantada na realização do processo de 
avaliação de impactos ambientais é a demarcação das áreas de influência, ou seja, as 
áreas constatadas onde é sugestiva ou avaliada a possibilidade de impactos diretos 
e indiretos decorrentes sobretudo da instalação e operação do empreendimento. 
Durante a elaboração do EIA/RIMA, devem vir bem descritos e delimitados. Assim, 
vamos primeiramente definir o que seriam as áreas a serem estudadas. 
Para melhor visualizar os possíveis impactos, é necessário delimitar a área de contenção 
de impactos, de pressões ou fenômenos, bem como a variedade de escalas necessárias 
para avaliação dos núcleos-alvo focados. Também, avaliar a complexidade local, a 
abrangência e o núcleo dos principais problemas regionais já existentes. Utilizar-se de 
escalas necessárias para avaliar as questões ambientais e apresentar de forma adequada 
o tamanho das unidades territoriais envolvidas e suas devidas descrições, segundo 
Cendrero (1989): 
 » Limite territorial: é a área ou espaço adotado quando os planos diretores 
se referem direta ou exclusivamente ao município, adotando limites legais, 
restringindo os cenários e propostas a esse espaço.
 » Raio de ação: assim chamado quando o escopo de negócio tem como objeto 
uma atividade econômica humana ou um conjunto de atividades econômicas que 
acontecem de forma concentrada, como um distrito industrial, e que pode ter 
uma influência territorial expansiva. Para tal representação, utilizam-se raios ou 
polígonos em torno de um ponto central do negócio, o qual chamamos raios de 
ação. É aceitável a ocorrência de áreas concêntricas de interferência de diferentes 
magnitudes no conceito.
 » Corredor: caracteriza corredor se o planejamento visa à conservação de um 
território onde são comuns padrões de paisagem e atividades em extensão linear, 
como estradas, linhas de transmissão, matas ciliares ou portos de areia. A área 
abrange uma faixa marginal às atividades econômicas, e os padrões de paisagem 
variam de acordo com oque se pretende avaliar.
20
UNIDADE I | IMPACTO AMBIENTAL DE RODOVIAS
 » Unidade homogênea: caracterizada quando a região exibe um território bem 
definido em função de relações e dinâmicas próprias.
Entre outros pontos, essas delimitações e caracterizações territoriais devem definir 
a abrangência do diagnóstico ambiental seja em seu meio socioeconômico, físico 
ou biótico e, apresentados juntamente os custos para a elaboração do EIA/Rima, as 
medidas de mitigação, o monitoramento e a compensação ambiental, bem como o 
prognóstico ambiental. Para melhor entender esses tópicos, é importante conceituar 
área de influência. 
A área de influência é a área que recebe de alguma forma danos do projeto, seja por 
poluição sonora, trânsito provindo do projeto, dejetos, alteração de fauna e flora, 
aumento ou redução de população, ou todos esses aspectos. É importante, documentar 
e delimitar a área de contenção de impactos, de pressões ou fenômenos para que os 
técnicos possam visualizar a abrangência do impacto ambiental, além de dispor ao 
avaliador uma variedade de escalas necessárias para estimativa dos núcleos-alvo.
A área de influência para os mais diversos projetos varia de acordo com as especificidades 
de projeto, porém o conceito é relacionado a instalação de atividade econômica e suas 
modificações direta, indireta e possíveis modificações do ambiente. 
3.2. Área de Influência Direta (AID)
Trata-se da área geográfica diretamente afetada pelos impactos decorrentes do 
empreendimento ou projeto e corresponde ao espaço territorial contíguo e ampliado 
da ADA, que, como está in natura, deverá sofrer impactos tanto positivos quanto 
negativos. Visa também sua área de ampliação, além de seu entorno próximo, como 
as vias de acesso, a vizinhança com um dado uso e ocupação do solo e o igarapé onde 
se despejam os efluentes tratados, por exemplo – refere-se a raios de ação ou área 
homogênea, que engloba o empreendimento em estudo.
3.3. Área de Influência Indireta (AII)
Trata-se de um território que é afetado pelo empreendimento, mas no qual os impactos 
e efeitos indiretos decorrentes do empreendimento são menos significativos do que nos 
territórios da área de influência direta; deve captar os impactos previsíveis nos meios 
socioeconômico e biofísico, ainda somados aos aspectos que valorizem as questões 
de natureza econômica, de forma secundária e terciária, referentes ao projeto, como 
compra de insumos, seus descartes, as possíveis vias de transporte e aspectos sociais. 
21
IMPACTO AMBIENTAL DE RODOVIAS | UNIDADE I
Assim, do ponto de vista socioeconômico, tem-se uma delimitação de área que acomoda 
os impactos identificados. 
3.4. Área de Abrangência Regional (AAR)
Tem por objetivo principal possibilitar a análise de eventuais impactos cumulativos 
decorrentes da interação ambiental entre os empreendimentos e serviços existentes e 
propostos para a região. Geralmente são considerados os efeitos cumulativos e temporais 
causados pelo empreendimento: urbanização, crescimento econômico regional, aumento 
de população, crescimento de construções locais e impactos econômicos secundários 
ou terciários decorrentes de empreendimento alocado na região, entre outros. 
3.5. Área de Influência Estratégica (AIE) 
Trata-se da prospecção futura de efeitos comerciais positivos ou negativos que podem 
ocorrer ao longo do tempo ou de forma terciária por influência da instalação do 
empreendimento. Esse tópico pode ser muito explorado de forma positiva a fim de 
envolver a valorização no ambiente com a concretização do projeto (lembre-se: nem 
tudo de impacto é negativo). Em forma de linha do tempo ou de mapa, podem-se prever 
quais seriam as rotas de alteração comercial ou de desmatamento que são sugestivas, 
por exemplo, o aparecimento de faixas de fluxos de comércio exterior.
Porém, para entender e descrever tais custos, medidas de mitigação e prognóstico, é 
importante conhecer as definições de área de influência, assim observaremos como 
avaliar melhor as questões ambientais que venham a surgir. O relatório deve ser o mais 
abrangente e completo a fim de promover a completa descrição dos impactos que o 
projeto leva à região estudada. 
Vale ressaltar ainda que alguns projetos podem não seguir modelos tradicionais utilizados 
em EIA/RIMA mais convencionais. Nesse sentido, como diz respeito aos processos 
intrinsecamente associados e dependentes, devem ser tratados, conceitualmente, como 
instrumentos de política ambiental próprios e devidamente consultados em cada região 
a ser empreendida. 
3.6. Os âmbitos da área de influência
Ao observarmos o item III do art. 5º da Resolução-CONAMA n. 1/1986, ele estabelece que 
sejam bem definidos os contornos da área geográfica a ser diretamente ou indiretamente 
afetada. Assim como apresentado na legislação, a área de influência é delimitada em 
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UNIDADE I | IMPACTO AMBIENTAL DE RODOVIAS
três âmbitos: área de influência indireta, área de influência direta e área diretamente 
afetada. Segundo o CONAMA:
 » A área de influência direta corresponde às áreas circunvizinhas e à área de 
implantação do projeto, as quais poderão ser atingidas pelos impactos potenciais 
diretos da implantação, atividades e operação do empreendimento; como exemplo 
dessas ações temos as consequências físicas, bióticas, sociais, econômicas e 
culturais estabelecidas.
 » A área de influência indireta corresponde a áreas onde os efeitos são induzidos 
pelas ações de implantação e operação do empreendimento, como resultado 
de uma operação ou atividade específica dele ou de um conjunto de ações 
interdependente, e não como consequência de uma ação específica do projeto.
 » A área diretamente afetada é definida como a área necessária para a implantação 
do empreendimento de forma enxuta; incluem suas estruturas de apoio, vias de 
acesso privativas ou comuns a ser construídas, ampliadas ou reformadas, bem como 
todas as demais operações unitárias associadas exclusivamente à infraestrutura 
do projeto, ou seja, de uso privativo do empreendimento.
Essas atuações sobre o território, na verdade, são uma pequena parte de rebatimentos de 
forças do empreendimento que podem ocorrer nos meios físico, biótico, socioeconômico, 
cultural e institucional. Além do exposto, temos situações em que uma dada área de 
influência, por exemplo a AII, se diferencia para cada meio na ambiência local e/ou 
regional, onde se desenvolvem, ao longo do tempo, contornos próprios, havendo, dessa 
forma, mais que três áreas que se superpõem.
A área de influência de um empreendimento deve ser planejada com aspectos do projeto 
in situ, durante a construção, e avaliar os impactos futuros como: desenvolvimento de 
comércio, maior fluxo de pessoas e de agentes biológicos, alocação do lixo, recorte, 
movimentação e contaminação de solo e água, incluindo lençóis freáticos. Quanto mais 
completo for o relatório, além de proporcionar melhor entendimento do que ocorre, 
podem ser propostas também ações mitigatórias, essenciais para avaliação e aprovação 
do projeto. 
3.7. Como documentar ou apresentar tais estudos 
Não é nada simples elaborar documentos com possíveis cenário históricos presentes e 
futuros a partir de períodos determinados por fatores marcantes, assim como apresentar 
e determinar períodos de transformação territorial ou ocorrência de expressivas 
23
IMPACTO AMBIENTAL DE RODOVIAS | UNIDADE I
interferências humanas. Para isso, é necessário muito estudo e experiência. Assim, 
apresentam-se algumas ideias para melhorar o relatório: 
 » realizar estudos e apresentar uma escala ou estratégia de representação que possa 
evidenciar diferentes limites; a tomada de decisão pode ser influenciada, sobretudo 
quando a proposta se refere a recuperação, reabilitação ou restauração de área; 
 » avaliar o estado inicial de degradação, traçar os resultados desejados, inferir o 
tempo necessário para que a recuperação ocorra.;
 » analisar as restrições financeiras, bem como definir a técnica maisadequada para 
cada situação e, em seguida, realizar o monitoramento e/ou a avaliação, são etapas 
fundamentais para o sucesso.
É bom, durante o projeto, ter o objetivo de responder o que, onde, quando, quanto e 
por que estão ocorrendo mudanças. Trabalha-se por meio de construção de cenários 
possíveis, interpretações de momentos em uma paisagem dentro de uma escala temporal 
determinada.
Além disso, sugere-se determinar cenários, documentando as possibilidades de 
mudanças, retratar as possíveis alterações territoriais e econômicas, interpretar os rumos 
e as velocidades das alterações no espaço. Deve-se revelar passado, presente e futuro 
sob o ponto de vista das diversas vertentes envolvidas no planejamento ambiental:
 » futuro tendencial: o que será do projeto se medidas adequadas não forem 
tomadas?
 » futuro ideal: como deveriam ser as ações (perante as potencialidades e restrições 
biofísicas)?
 » futuro desejado: como gostaria que fosse a interação o homem e o meio ambiente 
(em função dos anseios dos agentes envolvidos)?
 » futuro possível: o que pode realmente ser do negócio (perante as restrições 
biofísicas, as aspirações e as limitações socioeconômicas e administrativas)?
 » tendencial: com base em projeções históricas;
 » exploratório: com base em projeções futuras alternativas;
 » normativo (o que se espera que aconteça?): pelo fomento das potencialidades 
desejáveis.
Para auxiliar nas ferramentas de avaliação das possíveis causas e consequências das 
perdas ou alteração da cobertura vegetal natural em uma região, com os aspectos 
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UNIDADE I | IMPACTO AMBIENTAL DE RODOVIAS
ressaltados anteriormente, vale a pena utilizar diversas combinações de explicações 
para facilitar a interpretação; para isso, nos valemos de algumas sugestões, porém essas 
ferramentas variam na natureza do empreendimento e na expansão dele: 
 » Documentação de Imagens:
 » série histórica de imagens de sensores remotos;
 » pesquisa de documentos da região; e
 » entrevistas estruturadas com as lideranças locais.
 » Representação Matemática e Fluxogramas:
 » modelagem matemática;
 » árvores de decisão;
 » PES (Planejamento Estratégico Situacional);
 » LAC (Limite Aceitável de Mudança);
 » VIM (Gerenciamento de Impacto de Visitantes).
Para comparação de dados qualitativos:
 » O Sistema de Informação Geográfica (SIG) é uma ferramenta moderna de 
geoprocessamento largamente utilizada para análises espaciais de dados 
georreferenciados. Sua importância está na construção de dados, que inclui estudos 
de diagnósticos, mapeamento, monitoramento, avaliações de impactos e controle, 
bem como ordenamento territorial e alterações na superfície terrestre. Temos, com 
o uso dessa ferramenta, representações e estudos: SIG e classificação cruzada para 
realização de estudos de comparação, produzindo a coincidência de área para uma 
mesma categoria de informação – realiza verificações de mudança de categoria, 
como surgimento de uma nova classe, por meio de tabulação cruzada.
Para comparar dados quantitativos:
 » Ferramenta SIG + sobreposição de imagens ou mapas de diferentes datas: realiza 
comparações por o “desvio de imagens” (essa técnica adota que as mudanças 
nas áreas são identificadas por desvios em relação à média de um dado período 
estudado ou de condições características alteradas).
 » Aqui vale criar uma visão que necessariamente temos de ter bem delimitada sobre 
aspectos impactantes do projeto e os impactos possíveis em médio e longo prazos. 
Não somente aspectos negativos, mas também os aspectos positivos. Além de 
25
IMPACTO AMBIENTAL DE RODOVIAS | UNIDADE I
detalhar bem os aspectos positivos, os justificar com as medidas mitigadoras. 
Isso valoriza o documento e justifica grandes projetos já implementados, como a 
Transamazônica, a construção do Porto de Santos e sua reforma, a construção de 
hidrelétricas e afins. 
3.8. Diagnóstico, prognóstico, mitigação monitoramento de 
impactos ambientais
3.9. Diagnóstico ambiental
Ao realizar um projeto geotécnico, utiliza-se muito estudos para avaliação do ambiente a 
ser alterado. O documento escrito, parte integrante do projeto, principalmente no tocante 
a diagnóstico, prognóstico e monitoramento dos IA, deve apresentar os potenciais 
impactos, bem como as medidas mitigadoras e compensatórias, principalmente dos 
meios biótico, físico e socioeconômico, porém não significa que os outros tenham menor 
importância (os referidos anteriormente são os mais comuns; no entanto, a depender 
da característica do empreendimento, outros aspectos precisam ser inclusos). 
Existem diversas formas de avaliação, pode-se utilizar o método de análise matricial 
a partir de matrizes de impactos por área temática, considerando cada fase do 
empreendimento. Falarei de algumas formas de avaliação. 
Chamado de Matriz de Leopold, os IA apresentam dois atributos principais: magnitude 
(grandeza em escala espaço-temporal da interação das ações) e importância (intensidade 
do efeito na área de influência do empreendimento ou fora dele, correspondente ao 
fator ambiental); desenvolvida e utilizada nos dias atuais como base para a construção 
qualitativa e quantitativa dos potenciais impactos identificados. As matrizes de impactos 
serviram como base de entrada para a construção de uma matriz integrada.
O Método Ad Hoc (reunião de especialistas) consiste na reunião de um grupo 
multidisciplinar de técnicos com o maior grau de experiência possível no tipo de 
projeto de desenvolvimento em análise para avaliar os efeitos do projeto; ou seja, são 
descritos os impactos ambientais positivos e negativos do empreendimento baseado nas 
experiências dos técnicos que atuarão no Estudo de Impacto Ambiental (EIA). O ponto 
positivo dessa avaliação é que a questão pode ser resolvida de forma flexível e rápida. 
A listagem de controle (checklist) consiste na avaliação do ambiente e sua geografia, e 
a elaboração de uma listagem de impactos ambientais que devem ser considerados em 
relação ao projeto proposto. Os benefícios estão na praticidade e na facilidade de uso, 
na identificação e na enumeração dos impactos, guia para o levantamento de dados 
26
UNIDADE I | IMPACTO AMBIENTAL DE RODOVIAS
e informações necessárias ao estudo. As desvantagens: avaliação a cargo de avaliação 
qualitativa e não quantitativa dos impactos, considera relações de causa e efeito, por 
vezes sem aprofundamento, e não permite identificar impactos de segunda ordem. Tal 
metodologia pode ser dividida em quatro grupos: 
a. Checklist simples: documento composto de uma lista de parâmetros ambientais 
a serem identificados, escrito com fundamentação em literatura e experiência dos 
profissionais envolvidos. 
b. Checklist descritivo: listagem que inclui uma gama de identificações dos 
parâmetros e diretrizes ambientais que facilitam a forma de quantificar os dados 
dos parâmetros identificados. 
c. Checklist escalar: roteiro análogo a uma lista descritiva, porém com informações 
adicionais sobre dimensionamento subjetivo dos parâmetros estudados 
anteriormente. 
d. Checklist escalar ponderado: trata-se de uma lista de verificação escalar, com 
elementos adicionais para a avaliação subjetiva de cada parâmetro em relação a 
todos os outros parâmetros. 
Os meios de avaliação são válidos e dependem da dimensão e da natureza do 
empreendimento, devendo ser escolhido o método mais seguro e adequado ao negócio. 
3.10. Prognóstico
Em posse de uma avaliação criteriosa dos IA, o prognóstico ambiental procura prever e 
caracterizar os potenciais impactos do presente e do futuro sobre seus diversos ângulos, 
considerando suas magnitudes, por meio de técnicas específicas, com o desígnio de 
interpretar, estabelecendo a importância de cada um dos potenciais impactos em 
relação aos fatores ambientais afetados e avaliar, por meio da importância respectiva 
de cada impacto quando comparado aos demais, indicando medidas mitigadoras, 
compensatórias e programas de monitoramento ambiental. Isso é bemdescrito nos 
estudos do DNIT. Segundo a Resolução-CONAMA n. 1/1986, considera-se impacto 
ambiental qualquer alteração das propriedades biológicas, físicas e químicas do meio 
ambiente causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades 
humanas que, direta ou indiretamente, afetam:
 » segurança, saúde e bem-estar da população; 
 » atividades sociais e econômicas; 
 » biota; 
27
IMPACTO AMBIENTAL DE RODOVIAS | UNIDADE I
 » condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; 
 » qualidade dos recursos ambientais. 
A elaboração de um relatório de Prognóstico Ambiental leva em consideração também as 
condições ambientais e sociais emergentes, com e sem a locação do projeto, conduzindo 
à proposição de ações propostas ao equacionamento dos potenciais impactos. Além 
disso, devem ser analisados os potenciais impactos causados pela criação de fluxo de 
pessoas, animais, material bacteriológico e lixo sobre o meio ambiente, integrando suas 
fases de implantação e operação. Essa avaliação, abrangendo os potenciais impactos 
negativos e positivos da obra, leva em conta o fator tempo, originando, na medida do 
possível, uma projeção de cenários dos potenciais impactos imediatos, em médio e 
longo prazos, com descrição de cenários temporários, permanentes e cíclicos, reversíveis 
e irreversíveis, locais e regionais, diretos ou indiretos.
Conforme já exposto, a Resolução-CONAMA n. 1/1986 define que o EIA deve ter 
como autores especialistas de diversas áreas, com apresentação de dados técnicos 
detalhados em forma de relatório, com apresentação de dados sobre o empreendimento 
e suas relações com o ambiente, com apresentação de estatísticas, mapas, estudos e 
mapeamento de estudos futuros. O acesso a esse relatório é restrito e deve ser realizado 
em critério de sigilo industrial. Segundo seu art. 6º, a resolução define que o EIA norteará 
as seguintes atividades técnicas:
a. Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto, apresentada com completa 
descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de 
modo a distinguir a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto, 
considerando:
b. o meio físico – o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, 
a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d’água, o regime hidrológico, 
as correntes marinhas, as correntes atmosféricas;
c. o meio biológico e os ecossistemas naturais – a fauna e a flora, destacando as 
espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras 
e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente;
d. o meio socioeconômico – o uso e ocupação do solo, os usos da água e a 
socioeconômica, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e 
culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os 
recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos.
e. Respectiva descrição da análise dos impactos ambientais do projeto e de suas 
alternativas, pelo meio de identificação, previsão da intensidade e interpretação da 
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UNIDADE I | IMPACTO AMBIENTAL DE RODOVIAS
importância dos imagináveis impactos relevantes, apontando os impactos positivos 
e negativos (adversos e benéficos), diretos e indiretos, impactos em curto, médio 
e longo prazos, temporários ou permanentes, seu grau de reversibilidade, suas 
propriedades cumulativas e sinérgicas, a distribuição dos ônus e benefícios sociais.
f. Relação das medidas mitigadoras a serem realizadas pelos impactos negativos, 
descrição da relação dos equipamentos de controle e sistemas de tratamento de 
despejos, avaliando a eficiência de cada uma das ferramentas.
g. Preparação de um programa de acompanhamento e monitoramento sobre os 
impactos positivos e negativos, recomendando os fatores e parâmetros a serem 
considerados no art. 2º da Resolução-CONAMA n. 1/1986. 
h. Assim, em vez do administrador público, é o empreendedor quem deve provar os 
benefícios ou a insignificância dos impactos perante o negócio.
Aqui a questão é de suma importância. Ressaltamos a grande relevância quanto a 
elaboração do relatório prognóstico pelos profissionais capacitados, tanto pelas técnicas 
da engenharia ambiental, quanto pelo desenvolvimento da escrita. Portanto, nessa fase 
é muito importante saber escrever de forma a expor as informações com clareza, de 
forma coerente, organizada e breve, bem como revisar a redação do relatório. Pode 
parecer uma nota cômica, porém, diante do volume de informação, muitos documentos 
não são aprovados por haver muita confusão entre as informações e confusão entre 
diagnóstico e prognóstico por causa da má redação do relatório.
3.11. Mitigação e monitoramento de impactos ambientais
A mitigação, em meio ambiente, consiste em intervenções que visam reduzir ou remediar 
os impactos nocivos da atividade humana nos meios físico, biótico e antrópico. Tais 
ações mitigadoras são dirigidas através de legislação específica, que propõe avaliar as 
implicações futuras do projeto, com o objetivo de evitar ou prevenir a ocorrência de 
efeitos indesejáveis ao meio ambiente ao longo de todo o tempo de vida da construção. 
As ações a serem tomadas vão depender da avaliação de impactos ambientais, pois 
através dos impactos é que poderemos ter uma visão de como a obra pode interagir 
com o espaço ao longo do tempo e assim fazermos o monitoramento ambiental. 
Define-se como monitoramento ambiental o método de coleta de dados, estudo 
e acompanhamento contínuo e sistemático das variáveis ambientais, focando no 
documento a identificação e avaliação qualitativa e quantitativa das condições dos 
recursos naturais em determinado prazo, assim como as tendências ao longo do tempo.
29
REFERÊNCIAS
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