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Considerações Gerais Entende-se por terapia nutricional um conjunto de procedimentos terapêuticos empregados para manutenção ou recuperação do estado nutricional, por meio da nutrição enteral ou parenteral. A via de escolha de acesso depende das condições do paciente e da possibilidade ou não do uso do trato gastrintestinal. Vias de acesso 1. Sonda Nasogástrica Indicada nos primeiros dias de terapia nutricional, apenas para adaptação da dieta, não devendo exceder o prazo de 7 dias Conseqüências: Pode causar ulcerações de mucosa, refluxo gastro- esofágico, aumento do risco de aspiração e complicações. � Em posição pré ou pós pilórica (gástrica, duodenal ou jejunal), em geral, para terapia nutricional de curto prazo. Embora não seja consensual, 06 semanas parece ser um período estimado para diferenciar nutrição enteral de curto e longo prazos. 2. Sonda Nasoenteral ou Nasoentérica -SNE � � Pacientes Oncológicos: Tumores de cabeça e pescoço, Tumores obstrutivos do esôfago, Caquexia devido neoplasia. A Gastrostomia é indicada para pacientes que, por diversas razões, não têm capacidade de se alimentar de forma satisfatória, devido a distúrbios de deglutição necessitando, desta forma, de um suporte nutricional por longo período, por apresentarem em situação de risco nutricional. 02 01 01 Via central para alimentação. 02 Via lateral para medicação. 03 Via colorida é a do balão (não tem tampa). 03 � A gastrostomia é a criação de um orifício artificial externo no estômago para alimentação e suporte nutricional, quando há impossibilidade ou perigo de usar a via normal. Pode ser feita através de cirurgia ou através de via endoscópica. � �Quando o paciente não pode receber dieta no estômago devido a uma gastroparesia. (Gastroparesia é uma diminuição da força de contração da musculatura do estômago), ou por alguma outra patologia ou outro fator relacionado. A via jejunal é a via de eleição para administração de medicamentos e da administração da dieta. � � � � � � � � Sonda de jejunostomia Nutrição Parenteral Total (NPT) consiste na administração de todos os nutrientes necessários para cobrir a demanda metabólica de determinado paciente por via central ou periférica, e em situações em que a via oral, enteral ou ambas, não suprirem 100% das necessidades ou não são possíveis de serem administradas devido às condições do paciente. Nutrição Parenteral Total -NPT Nutrição Parenteral Central: administrada por meio de uma veia de grande diâmetro, geralmente subclávia ou jugular interna, que chegam diretamente no coração. � Nutrição Parental Periférica: administrada por meio de uma veia menor, geralmente na mão ou no antebraço. Garantir o adequado aporte de macro e micro nutrientes; Corrigir desnutrição; Suprir as necessidades metabólicas decorrente de certas patologias; Fornecer suporte coadjuvante na terapia nutricional enteral ou oral quando estas forem insuficientes � Pré-operatória: pacientes desnutridos com doenças obstrutivas no trato gastrintestinal alto. � Complicações cirúrgicas pós operatórias: fistulas intestinais, íleo prolongado, infecção peritoneal. � Pós traumáticas: lesões múltiplas, queimaduras graves, infecção. Equipe multidisciplinar Cuidados com o cateter e troca de curativo conforme protocolo de Acesso Venoso Central. � Gotejamento preciso da solução e do restante do plano parenteral conforme prescrição médica – a infusão rápida pode trazer efeitos colaterais como hiperglicemia, diurese abundante, alterações metabólicas. Controle rigoroso de diurese, vômitos, diarréia ou outras perdas. Glicosúria de 4/4 horas ou 2/2 horas, quando necessário e a critério médico. Peso diário, sempre que possível. A presença de hipertermia e choque pirogênico requer suspensão da infusão, troca do equipo de infusão, envio de amostra da solução para cultura bem como ponta do cateter (quando houver a retirada do mesmo).
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