Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Questão 1 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Texto 1 Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro; de um outro galo que apanhe o grito de um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a manhã, desde uma teia tênue, se vá tecendo, entre todos os galos. [...] João Cabral de Melo Neto. Poesias Completas. 2. Ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1975, p.19 Texto 2 ‘Diálogo de surdos’ na relação entre médico e paciente Américo Canhoto Uma das principais queixas dos consumidores da saúde na atualidade; é que os médicos não escutam os pacientes – descontados os problemas causados pelo sistema de seguro saúde e pela precariedade do serviço público – há, no mínimo, um sério problema de educação e cultura em jogo: as pessoas não sabem ouvir; todos querem apenas falar; ou, nem isso, quando se trata de preservar interesses. Desejamos ardentemente ser ouvidos; sem sermos interrompidos. Estamos todos carentes de amor e atenção – a vida se tornou fast-food e descartável – ninguém tem tempo para ouvir ninguém; esse, até certo ponto, é um dos fatores de risco de contrairmos muitas doenças; de demorarmos a nos curar e até morrermos em virtude delas. Certamente, muitos pacientes ficariam livres de seus sintomas se o médico dispusesse de tempo para funcionar como terapeuta ou psicólogo. Mas, não é nem será o caso; pois, além de ser inviável no atual sistema, ainda não daria certo para o tipo de ser humano disponível no mercado da vida na atualidade. A lei da reciprocidade não faz parte da nossa prática de vida: Quando na condição de paciente queremos ser ouvidos; mas, não queremos ouvir o médico; suas recomendações mais básicas a respeito de cuidados mais do que primários, com relação aos hábitos de vida soam aos nossos ouvidos como válvula de escape para falta de competência – as pessoas reclamam; mas, se saem de um consultório sem uma lista enorme de pedido de exames ou uma receita com um monte de medicamentos, o médico não é dos bons. Eco debate. (Adaptado). Disponível em https://www.ecodebate.com.br/2010/10/06/dialogo-de- surdos-na-relacao-entre-medico-e-paciente-artigo-de-americo-canhoto/. Acesso em 06 jun.2018. Considerando que a língua é utilizada pelo indivíduo com o propósito de realizar ações, agir, atuar sobre o interlocutor, podemos afirmar sobre o Texto 1 e o texto 2: Escolha uma opção: a. O texto 2 propõe que a linguagem seja usada de forma objetiva entre médico e paciente b. O comportamento dos galos, no texto 1, é semelhante ao comportamento de médicos e pacientes, no texto 2. https://www.ecodebate.com.br/2010/10/06/dialogo-de-surdos-na-relacao-entre-medico-e-paciente-artigo-de-americo-canhoto/ https://www.ecodebate.com.br/2010/10/06/dialogo-de-surdos-na-relacao-entre-medico-e-paciente-artigo-de-americo-canhoto/ c. Ambos perfazem uma proposta à construção do futuro a partir da interação pela linguagem. d. O texto 3 é uma alusão ao sistema linguístico como fato objetivo, externo e independente da consciência individual e. Ambos negam a interação pela linguagem como necessidade humana. Questão 2 Incorreto Atingiu 0,00 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Texto 1 Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro; de um outro galo que apanhe o grito de um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a manhã, desde uma teia tênue, se vá tecendo, entre todos os galos. [...] João Cabral de Melo Neto. Poesias Completas. 2. Ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1975, p.19 Esse poema pode ser lido como uma alegoria sobre a construção do indivíduo e da sociedade. A partir desse texto, pode-se afirmar que Escolha uma opção: a. A sociedade é constituída na utilização correta do código língua por seus falantes. b. O eu se constrói constituindo o eu do outro e por este é constituído. c. A enunciação é um ato monológico e independente da situação social. d. Há regras a serem seguidas para a organização lógica do pensamento e da linguagem. e. A linguagem é expressão do pensamento; logo, as pessoas não se expressam bem porque não pensam. Questão 3 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Texto 1 – A primeira pessoa No começo era eu. Só eu. Eu eu eu eu eu eu. Não existia nem a segunda pessoa do singular, porque eu não podia chamar Deus de "tu". Tinha que chamá-lo de "Senhor". Não existia "ele". Não existia "nós". Nem "vós". Nem "eles". Só existia eu. Eu, eu, eu, eu. Não que eu fosse um egocêntrico. É que não havia alternativa! * * * Eu não podia pensar nos outros porque não havia outros. O mundo era uma gramática em branco. Só havia eu e todos os verbos eram na primeira pessoa. Eu abri os olhos. Eu olhei em volta. Eu vi que estava num Paraíso (do grego paradeisos, um jardim de prazeres, ou do persa paridaiza, o parque de um nobre, mas isso só se soube depois). Eu perguntei "O que devo fazer, Senhor?" e Deus respondeu "Nada, apenas exista". E eu fui tomado pelo tédio. A primeira sensação humana. [...] Pois do que valem os prazeres do Paraíso sem alguém para compartilhá-lo, e o espetáculo do Universo sem alguém com quem comentá-lo? O que eu queria? Queria outra pessoa. Era isso. Queria a segunda pessoa. Um irmão, alguém para chamar de "tu". Alguém com quem chamar o Senhor de "ele". Ou "Ele". E que quando Ele chamasse de vós, respondêssemos em uníssono "nós?". E quando se referisse a nós para os anjos, dissesse "eles". Criando outra pessoa, Deus estaria, para todos os efeitos gramaticais, criando cinco. [...] Luiz Fernando Veríssimo. Orgias. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005, p.107-110 No texto 1, o autor constrói o sentido de seu texto a partir de noções gramaticais. São elas: I As pessoas do discurso que são representadas pelos pronomes pessoais do caso reto II A flexão de pessoa associada aos verbos. III O uso do artigo definido como forma de criação de novos significados. Escolha uma opção: a. I, II e III estão corretas. b. I e III estão corretas c. I e II estão corretas d. II está incorreta. e. II e III estão corretas Questão 4 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Texto 1 ISSO É O FUTURO: EMPRESA DE CARROS VOADORES REVELA VEÍCULO COM UM ASSENTO. A Kitty Hawk, empresa de carros voadores com sede em Mountain View, Califórnia, fundada e financiada por Larry Page, revelou um pouco mais sobre uma de suas próximas aeronaves: um veículo recreativo para uma única pessoa. [...] A empresa não informou quando o Flyer estará à venda nem quanto custará. É provável que o veículo seja disponibilizado primeiro para resorts ou clubes luxuosos como forma de recreação em águas abertas, de forma similar ao jetpack. UOL notícias – Tecnologia. Disponível em https://tecnologia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2018/06/06/isso-e-o-futuro-empresa-de- carros-voadores-revela-veiculo-com-um-assento.htm. Acesso 06 jun. 2018. Texto 2 ‘DIÁLOGO DE SURDOS’ NA RELAÇÃO ENTRE MÉDICO E PACIENTE https://tecnologia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2018/06/06/isso-e-o-futuro-empresa-de-carros-voadores-revela-veiculo-com-um-assento.htm https://tecnologia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2018/06/06/isso-e-o-futuro-empresa-de-carros-voadores-revela-veiculo-com-um-assento.htm Américo Canhoto Uma das principais queixas dos consumidores da saúde na atualidade; é que os médicos não escutam os pacientes – descontados os problemas causados pelo sistema de seguro saúde e pela precariedade do serviçopúblico – há, no mínimo, um sério problema de educação e cultura em jogo: as pessoas não sabem ouvir; todos querem apenas falar; ou, nem isso, quando se trata de preservar interesses. Desejamos ardentemente ser ouvidos; sem sermos interrompidos. Estamos todos carentes de amor e atenção – a vida se tornou fast-food e descartável – ninguém tem tempo para ouvir ninguém; esse, até certo ponto, é um dos fatores de risco de contrairmos muitas doenças; de demorarmos a nos curar e até morrermos em virtude delas. Certamente, muitos pacientes ficariam livres de seus sintomas se o médico dispusesse de tempo para funcionar como terapeuta ou psicólogo. Mas, não é nem será o caso; pois, além de ser inviável no atual sistema, ainda não daria certo para o tipo de ser humano disponível no mercado da vida na atualidade. A lei da reciprocidade não faz parte da nossa prática de vida: Quando na condição de paciente queremos ser ouvidos; mas, não queremos ouvir o médico; suas recomendações mais básicas a respeito de cuidados mais do que primários, com relação aos hábitos de vida soam aos nossos ouvidos como válvula de escape para falta de competência – as pessoas reclamam; mas, se saem de um consultório sem uma lista enorme de pedido de exames ou uma receita com um monte de medicamentos, o médico não é dos bons. Eco debate. (Adaptado). Disponível em https://www.ecodebate.com.br/2010/10/06/dialogo-de- surdos-na-relacao-entre-medico-e-paciente-artigo-de-americo-canhoto/. Acesso em 06 jun.2018. Questão 3 Dado que “A interação verbal constitui a realidade fundamental da linguagem” (BAKHTIN, 1986, p.123), podemos afirmar em relação aos textos 1 e 2: https://www.ecodebate.com.br/2010/10/06/dialogo-de-surdos-na-relacao-entre-medico-e-paciente-artigo-de-americo-canhoto/ https://www.ecodebate.com.br/2010/10/06/dialogo-de-surdos-na-relacao-entre-medico-e-paciente-artigo-de-americo-canhoto/ Escolha uma opção: a. Há possibilidade de interação verbal apenas na situação apresentada no texto 1. b. A situação apresentada no texto 1 demonstra a evolução tecnológica a serviço da comunicação humana. c. A situação apresentada no texto 2 demonstra a evolução humana nos relacionamentos interpessoais. d. A relação entre médicos e pacientes demonstrada no texto 2 constitui uma interação comunicativa. e. As situações apresentadas no textos 1 e 2 referem-se à inexistência de uma interação humana pela produção de efeitos de sentidos pelos interlocutores. Questão 5 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Texto 1 – A primeira pessoa No começo era eu. Só eu. Eu eu eu eu eu eu. Não existia nem a segunda pessoa do singular, porque eu não podia chamar Deus de "tu". Tinha que chamá-lo de "Senhor". Não existia "ele". Não existia "nós". Nem "vós". Nem "eles". Só existia eu. Eu, eu, eu, eu. Não que eu fosse um egocêntrico. É que não havia alternativa! * * * Eu não podia pensar nos outros porque não havia outros. O mundo era uma gramática em branco. Só havia eu e todos os verbos eram na primeira pessoa. Eu abri os olhos. Eu olhei em volta. Eu vi que estava num Paraíso (do grego paradeisos, um jardim de prazeres, ou do persa paridaiza, o parque de um nobre, mas isso só se soube depois). Eu perguntei "O que devo fazer, Senhor?" e Deus respondeu "Nada, apenas exista". E eu fui tomado pelo tédio. A primeira sensação humana. [...] Pois do que valem os prazeres do Paraíso sem alguém para compartilhá-lo, e o espetáculo do Universo sem alguém com quem comentá-lo? O que eu queria? Queria outra pessoa. Era isso. Queria a segunda pessoa. Um irmão, alguém para chamar de "tu". Alguém com quem chamar o Senhor de "ele". Ou "Ele". E que quando Ele chamasse de vós, respondêssemos em uníssono "nós?". E quando se referisse a nós para os anjos, dissesse "eles". Criando outra pessoa, Deus estaria, para todos os efeitos gramaticais, criando cinco. [...] Luiz Fernando Veríssimo. Orgias. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005, p.107-110 Texto 2 Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro; de um outro galo que apanhe o grito de um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a manhã, desde uma teia tênue, se vá tecendo, entre todos os galos. [...] João Cabral de Melo Neto. Poesias Completas. 2. Ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1975, p.19 “A linguagem é um lugar de interação humana, de interação comunicativa pela produção de efeitos de sentido entre interlocutores, em uma dada situação de comunicação e em um contexto sócio- histórico e ideológico.” (TRAVAGLIA, 1997, p.23). Diante dessa assertiva, podemos afirmar que, tanto o texto 1 quanto o texto 2 Escolha uma opção: a. Clamam pela construção de uma sociedade baseada no fenômeno social da interação verbal b. São alegorias de uma época anterior à existência da linguagem. c. Referem-se à língua na sua externalidade, mostrando o homem separado do seu contexto social. d. Defendem a linguagem como instrumento de comunicação e a língua como código. e. Clamam pelo estabelecimento de uma norma gramatical que oriente os falantes UNIDADE 2 Questão 1 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Texto1 – Os cães famintos Uns cães esfaimados viram algumas peles de molho num rio e, não podendo alcançá- las, combinaram entre si beber primeiramente toda a água, a fim de, em seguida, chegarem às peles. Entretanto ocorreu que, por beberem em excesso, eles rebentaram em vez de alcançarem os couros. Assim também certos indivíduos, na esperança de algum proveito, submetem-se a perigos, e acabam sucumbindo sem conseguir o que queriam. TEXTO 2 [...] A baronesa era uma das pessoas que mais desconfiavam de nós. Cinquenta e cinco anos que pareciam quarenta, macia, risonha, vestígios de beleza, porte elegante e maneiras finas. Não falava muito nem sempre; possuía a grande arte de escutar os outros, espiando-os; reclinava-se então na cadeira, desembainhava um olhar afiado e comprido e deixava-se estar. Os outros, não sabendo o que era, falavam, olhavam, gesticulavam, ao tempo que ela olhava só, ora fixa, ora móbil, levando a astúcia ao ponto de olhar às vezes para dentro de si, porque deixava cair as pálpebras; mas, como as pestanas eram rótulas, o olhar continuava o seu ofício, remexendo a alma e a vida dos outros. [...] Fragmento do capítulo 65 de Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Texto 3 Considere os textos 1, 2, 3 e julgue as assertivas a seguir levando em contato os gêneros textuais. I- O texto I não relata mudanças progressivas de estado que vão ocorrendo através do tempo. II- O texto II possui caráter moralizante e função educativa. III- O texto III usa como argumento o jogo de ideias. É CORRETO o que se afirma em: Escolha uma opção: a. F; V; F. b. F; F; V. c. V; F; F. d. F; V; V. e. V; F; V. Questão 2 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Tipos e gêneros textuais se complementam, pois “os textos realizam gêneros e todos os gêneros realizam sequências tipológicas diversificadas. (MARCUSCHI, 2002). Os tipos textuais se diferenciam nos aspectos lexicais e sintáticos, nos tempos verbais e nas relações lógicas (dentro e fora do texto). Conforme o predomínio dessas sequências linguísticas, os tipos se configuram para a elaboração dos gêneros, e sempre como um. A estruturação acontecerá conforme queiramos defender ou expor uma idéia, contar uma história, descrever fatos, pessoas ou objetos, instruir ou aconselhar ou ordenar (de forma coercitiva). Leia os poemas abaixo: Texto 1 - (Manuel Bandeira) Poema tirado de uma noticia de jornal João Gostosoera carregador de feira-livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Dançou Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado . Texto 2 - (Manuel Bandeira) Namorados O rapaz chegou-se para junto da moça e disse: - Antônia, ainda não me acostumei com o seu corpo, com a sua cara. A moça olhou de lado e esperou. - Você não sabe quando a gente é criança e de repente vê uma lagarta listada? A moça se lembrava: - A gente fica olhando... A meninice brincou de novo nos olhos dela. O rapaz prosseguiu com muita doçura: - Antônia, você parece uma lagarta listada. A moça arregalou os olhos, fez exclamações. O rapaz concluiu: - Antônia, você é engraçada! Você parece louca. Texto 3 - (Gilberto Gil) Metáfora Uma lata existe para conter algo Mas quando o poeta diz: "Lata" Pode estar querendo dizer o incontível Metáfora Gilberto Gil Uma meta existe para ser um alvo Mas quando o poeta diz: "Meta" Pode estar querendo dizer o inatingível Por isso, não se meta a exigir do poeta Que determine o conteúdo em sua lata Na lata do poeta tudo nada cabe Pois ao poeta cabe fazer Com que na lata venha caber O incabível Deixe a meta do poeta, não discuta Deixe a sua meta fora da disputa Meta dentro e fora, lata absoluta Deixe-a simplesmente metáfora Sabendo que um gênero, pode ser formado por vários tipos, analise os poemas acima e relacione os tipos predominantes e à correta explicação da predominância. I. O texto 1 é narrativo, pois predominam tempos verbais de subsistência do passado. II. O texto 2 é descritivo, pois predomina o uso de metáforas, comparações, adjetivos e verbos de ligação III. O texto 2 é dissertativo, pois comporta uma série de mudanças de situação IV. O texto 3 é argumentativo, pois predomina a exposição e debate de uma questão para sustentar uma opinião. V. O texto 3 e o texto 2 são injuntivos, pois em ambos abstraem-se conselhos. É CORRETO o que se afirma em: Escolha uma opção: a. I, II, III e IV. b. I, III e V. c. I, II, III e V. d. III, IV e V. e. I, II e IV. Questão 3 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão O texto, como lugar de interação, fornece as marcas com as quais o autor/enunciador opera sua argumentação. Identificar essas marcas é fundamental, tanto para analisarmos criticamente um texto quanto para produzirmos um contradiscurso. No enunciado: “Todos foram à festa. Até Maria estava lá.”, a relação entre o operador argumentativo “até” e a intenção do enunciador está corretamente registrada em: Escolha uma opção: a. “Até” aponta para a ideia de inclusão e a intenção do enunciador era dizer que a festa estava ótima. b. “Até” aponta para a ideia de inclusão e a intenção do enunciador era dizer que Maria não vai à festa. c. “Até” funciona como partícula expletiva para justificar a presença de Maria na festa. d. “Até” funciona como partícula expletiva para justificar que a presença de Maria na festa era necessária. e. “Até” é um advérbio utilizado pelo enunciador para comprovar o comparecimento total à festa, ao incluir a presença de Maria, que não costuma ir a festas. Questão 4 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Para realizar uma leitura eficiente, o leitor precisa compartilhar das informações que o autor empregou e aliar a própria visão de mundo à realidade transmitida pelo texto. O texto abaixo é uma propaganda de cosméticos. Analise os elementos linguísticos presentes na sua superfície e a relação proposta pelas assertivas a seguir: “Era uma vez uma garota branca como a neve, que causava muita inveja não por ter conhecido sete anões. Mas vários morenos de 1,80m.” (Linha de Cosméticos “O Boticário” – Claudia – jan/ 04) O “era uma vez”, fraseologia típica do início dos contos de fada, cria uma atmosfera de fantasia no imaginário do leitor ao remeter para as histórias infantis. PORQUE O conhecimento prévio que o leitor tem do gênero textual conto de fadas, gera o reconhecimento da propaganda com a história da “Branca de Neve” estabelecendo uma construção de sentido para o texto. Em relação às asserções, é correto afirmar: Escolha uma opção: a. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. b. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. c. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. d. As asserções I e II são proposições falsas. e. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Questão 5 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Veja o diálogo a seguir entre um pai e um filho: I. A justaposição de dois enunciados - a afirmação contundente estabelecida pela interjeição “claro” e o argumento improvável que a segue – constrói a ironia no texto. II. Infere-se que o argumento do pai na segunda oração leva seu filho a pensar que não são muitos aqueles que fazem parte do conjunto de pessoas passíveis de serem convidadas para jantar com o rei da Inglaterra. III. Pode-se interpretar que para o pai “boas maneiras” são importantes em alguns momentos, por isso o filho deverá aprendê-las. IV. Pode-se interpretar que para o pai “boas maneiras” não são importantes, mesmo que ele não tenha dito isso diretamente. É CORRETO o que se afirma em: Escolha uma opção: a. II e III. b. I, II, III e IV. c. I e II d. I somente. e. I, II e IV UNIDADE 3 Questão 1 Incorreto Atingiu 0,00 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Há um fenômeno típico da linguagem em que a situação de enunciação precisa ser tomada como o ponto de partida para análise. Leia o texto abaixo, extraído do livro Semântica, de Roldolfo Ilari e João Wanderley Geraldi (1999, p.64): A madame de vestido turquesa está desde as duas horas da tarde na loja de confecções, onde foi comprar um chapéu. São cinco horas e a balconista já buscou todos os chapéus disponíveis no estoque, cujas caixas arredondadas se espalham agora pelo balcão e pelas prateleiras. Nesse momento, a madame aponta para um dos primeiros chapéus, e diz: 1) “Fico com este”. No entanto, a mesma informação seria transmitida se a madame dissesse esta frase (nada natural!): 2) “As cinco horas da tarde, madame de vestido turquesa fica com o chapéu verde de bolinhas roxas.” Podemos afirmar que as duas frases, embora tão diferentes, veiculam a mesma informação PORQUE: I) Em (1), o locutor (a madame de vestido turquesa) fornece as indicações do momento de fala; II) Em (2), “madame de vestido turquesa” reúne indicações dêiticas de pessoa, tempo e espaço. III) A indicação de tempo é omitida em (1) porque o tempo presente indica a simultaneidade de ação e fala (cinco horas da tarde é o momento da fala). IV) O demonstrativo este cumpre seu papel de indicar algum objeto presente na situação de fala. Após a análise das possíveis informações, assinale a alternativa que indica quais estão CORRETAS: Escolha uma opção: a. II, III e IV b. I, III e IV c. I, II, III e IV d. I e IV. e. I, II e III. Questão 2 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão É comum em nossa língua algumas frases admitirem interpretações alternativas; são frases que compartilham a propriedade de ser ambíguas. Analise as frases a seguir e avalie as assertivas de I a V: a) A bolsa foi encontrada perto do banco. b) Pedro pediu a José para sair. c) Margarida trouxe as flores na sexta. / Margarida trouxe os ovos na cesta. I. Em (a), a raiz da ambiguidade está na homonímia. II. Em (b), inexistem palavras de duplo sentido;logo, não ocorre ambiguidade. III. Em (b), o que cria dupla possibilidade de interpretação é a estrutura sintática (verbos com e sem sujeito explícito) IV. Em (a), além de homonímia, há também homografia. V. Em (c), as frases não apresentam nenhuma ambigüidade em sua forma escrita. É CORRETO o que se afirma em: Escolha uma opção: a. I, II, III, IV e V b. II, III e IV c. I, II, III e V d. I, II, III e IV e. I, III, IV e V Questão 3 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Em visita a Windhoek, capital da Namíbia, o turista, encantado, exclama: “Quem chega aqui não parece que está em um país africano. Poucas cidades do mundo são tão limpas e têm um povo tão extraordinário como tem essa cidade!” Na observação do turista: 1. Está implícita uma generalização seguida de uma adversativa que contrapõe a realidade dos países africanos. (todos os países africanos são [,,,], mas Windhoek, capital da Namíbia [...] 2. Está subentendido que todas as cidades do mundo, exceto Windkhock, são sujas e não possuem um povo “extraordinário”. 3. Está implícita uma visão preconceituosa do enunciador. 4. Pressupõe-se que o enunciador viajou muito e conheceu todas as outras cidades do mundo para proceder à comparação É CORRETO o que se afirma em: Escolha uma opção: a. Somente 1. b. Somente a 4. c. 1 e 2. d. Somente 2. e. 1 e 3. Questão 4 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão A conjunção é um fator indicativo da natureza das relações entre orações. Quando se trata de conjunções coordenadas, pode-se, então, falar não só de uma classificação sintática, mas de um valor semântico subjacente que estabelece o vínculo das orações. O mundo é grande O mundo é grande e cabe Nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe Na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe No breve espaço de beijar. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983.) Dessa forma, é CORRETO afirmar que a conjunção coordenativa presente nos textos acima é utilizada para estabelecer: Escolha uma opção: a. Um sentido de alternância entre mundo, mar e cama e, assim, valorizar o beijo de amor. b. Uma relação de adição entre mundo, janela e amor, para mostrar a importância do amor. c. Uma relação de oposição para mostrar que o beijo de amor, embora em pequeno espaço de tempo, comporta o mundo. d. Uma relação de proporcionalidade entre as frases, de forma a destacar a imagem de gradação. e. Uma comparação de igualdade entre os termos, pois o poeta equipara mundo, mar e amor. Questão 5 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão “As frases que comportam elementos dêiticos só podem ser interpretadas em estreita conexão com situações determinadas, e a informação que transmitem varia com o variar dessas situações” (ILARI; GERALDI, 1999). Analisando, a frase “Estou preocupado com os resultados da política econômica ditada pelo FMI”, podemos afirmar que esta: I) Comporta dois dêiticos – pronome de primeira pessoa e o presente do indicativo do verbo. II) Traz uma informação diferente conforme o momento em que é pronunciada e a pessoa que a pronuncia. III) Traz, nos dêiticos, roteiros para que os referentes sejam encontrados. IV) Terá a mesma informação e mesmo sentido, independente do momento em que for pronunciada e da pessoa que a pronunciar. É CORRETO o que se afirma em: Escolha uma opção: a. II, III e IV b. I, II e III c. I e IV d. I, III e IV e. I, II, III e IV QUESTÃO 4 Questão 1 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Texto 1 Congresso Internacional do Medo Provisoriamente não cantaremos o amor, que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos. Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços, não cantaremos o ódio, porque este não existe, existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro, o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos, o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas, cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas, cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte. Depois morreremos de medo e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas (Carlos Drummond de Andrade. Disponível em https://www.revistabula.com/391-os-dez- melhores-poemas-de-carlos-drummond-de-andrade/) Texto 2 Ausência Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim. https://www.revistabula.com/391-os-dez-melhores-poemas-de-carlos-drummond-de-andrade/ https://www.revistabula.com/391-os-dez-melhores-poemas-de-carlos-drummond-de-andrade/ (Carlos Drummond de Andrade. Disponível em https://www.revistabula.com/391-os-dez- melhores-poemas-de-carlos-drummond-de-andrade/) A coesão textual ocorre quando, para a interpretação de um elemento, depende-se da interpretação prévia de outro elemento. A coesão envolve elementos lexicais e gramaticais, por isso a subdividimos em coesão lexical e coesão gramatical. Nos poemas apresentados, o tipo predominante de coesão é: Escolha uma opção: a. Lexical por substituição hiponímica, no texto 1; gramatical anafórica referencial por pronomes, no texto 2. b. Gramatical anafórica referencial por pronomes, no texto 1; lexical por substituição hiponímica, no texto 2. c. Gramatical catafórica referencial por pronomes, no texto 1; lexical por substituição metonímica, no texto 2. d. Lexical por reiteração com repetição, no texto 1; gramatical seqüencial (por conexão) com relação de causalidade, no texto 2. e. Lexical por substituição sinonímica, no texto 1; lexical por substituição hiponímica, no texto 2. Questão 2 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 https://www.revistabula.com/391-os-dez-melhores-poemas-de-carlos-drummond-de-andrade/ https://www.revistabula.com/391-os-dez-melhores-poemas-de-carlos-drummond-de-andrade/ Marcar questão Texto da questão Embora a “coesão, por si só não [seja] responsável pela coerência”, (KOCH, 2007, p.187), os elementos coesivos utilizados com precisão, favorecem a construção da coerência. O texto a seguir foi dividido em períodos. Numere-os na ordem para que formem um texto coeso e coerente: ( ) No caso das mulheres, como vem se confirmando desde 2006, o foco é o agronegócio. ( ) É particularmente inquietante que, no esforço para chamar a atenção para uma causa cuja importância vem se reduzindo a cada ano, os manifestantes direcionem seu inconformismo para o alvo errado. ( ) Mas também não podem, para garantir sua condição de movimento legítimo, extrapolar o que a lei permite e a democracia admite, muito mais quando há agressão a direitos de terceiros ( A fazenda, com o florestamento, criou 50 vezes mais empregos do que se tivesse mantido no ramo da pecuária. ( ) O direito de protestar contra a situação da mulher no Brasil e no mundo ou contra os projetos florestais em andamento deve ser reconhecido. ( ) As invasoras que depredaram uma fazenda de eucaliptos [...] cometeram uma tropelia que não ajudam a causa da mulher – em cujo nome o protesto ocorreu –, nem representa um avanço para a reforma agrária ou a justiça social. (LIMITE ULTRAPASSADO, Zero Hora, Porto Alegre, 6 mar.2008. Editoriais, p.18. Apud KOCHE et al, 2012, p.61) A numeração que corresponde à ordem coesa e coerente é: Escolha uma opção: a. 5; 6; 4; 1. 3; 2 b. 3; 5; 6; 4; 1; 2 c. 3; 1; 6; 4; 5; 2 d. 2; 1; 6; 4; 5; 3. e. 2; 1; 4; 6; 5; 3 Questão 3 CorretoAtingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Leia o texto a seguir que é um trecho de uma redação de vestibular utilizada por Platão e Fiorin para o estudo da coerência: “Felicidade é um viver como aprendiz. É retirar de cada fase da vida uma experiência significativa para o alcance de nossos ideais. É basear-se na simplicidade do caráter ao executar problemas complexos; ser catarse permanente de doação sincera e espontânea.” (KOCH; TRAVAGLIA. 1990, p.36 apud PLATÃO; FIORIN, 1997, p.402). Após leitura e análise, podemos afirmar que a incoerência nesse texto decorre do (da): Escolha uma opção: a. Desrespeito às implicações lógicas existentes entre as partes do texto, uma vez que a paragrafação era desnecessária. b. Uso da língua fora das inter-relações pessoais e sociais situadas, pois todo texto envolve, sempre, um parceiro, um interlocutor. c. Ausência de elementos linguísticos que apontassem para a forma remissiva “felicidade”. d. Uso indevido da preposição “para” significando finalidade, pois o correto seria a preposição “com”, significando instrumento. e. Uso semântico indevido das palavras executar, no lugar de resolver, e catarse, cujo complemento não corresponde ao significado. Questão 4 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Um conjunto de palavras deve ter algumas características para que possa funcionar e ser reconhecido como um texto. Analise a frase a seguir: “Coerente destacam de ou nele competência língua cada se.” As palavras acima não configuram um texto por que: I. Não expressam um propósito comunicativo. II. Não envolvem um parceiro, um interlocutor, embora tenham sido objeto de leitura. III. Não estão inseridas num evento comunicativo, numa atividade social de comunicação, embora tenham sido expressas por alguém. IV. Não perfazem um tema e uma ideia central, embora possuam continuidade e unidade. É CORRETO o que se afirma em: Escolha uma opção: a. II e III b. II, III e IV c. I, II, III e IV d. I, III e IV e. I, II e III Questão 5 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Leia o trecho a seguir: O texto que o senhor escreve tem de me dar prova de que ele me deseja. Essa prova existe: é a escritura. A escritura é isto: a ciência das fruições da linguagem, seu Kama-sutra (desta ciência, só há um tratado: a própria escritura). (BARTHES, Roland. O Prazer do texto. São Paulo: Perspectiva, 2004, p.11) Constitui exemplo de coesão referencial catafórica o segmento: Escolha uma opção: a. Tem de me dar prova [...]. Essa prova existe b. A escritura é isto: ciência das fruições c. A ciência das fruições da linguagem (desta ciência...) d. O texto [...] de que ele me deseja e. Da linguagem, Seu Kama-sutra UNIDADE 5 Questão 1 Incorreto Atingiu 0,00 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Leia os fragmentos de poemas citados a seguir: Texto 1 Do que a terra mais garrida Teus risonhos, lindo campos têm mais flores: “Nossos bosques têm mais vida” “Nossa vida , no teu seio, mais amores.” (Hino Nacional Brasileiro) Texto 2 Nossas flores são mais bonitas Nossas frutas mais gostosas Mas custam cem mil réis a dúzia. (Murilo Mendes. Canção do exílio) Texto 3 Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. (Gonçalves Dias. Canção do exílio) Sabendo que o texto 3 é anterior aos textos 1 e 2, analise as afirmativas: I - O texto 1 retoma os versos do poema de Gonçalves Dias para reafirmar o sentido de uma exaltação ufanista da natureza brasileira. II - O texto 2 retoma os versos do poema de Gonçalves Dias para ridicularizar o nacionalismo exaltado. III - O texto 1 subverte o poema de Gonçalves Dias; logo, é uma paródia. IV - O texto 2 inverte, contesta e deforma o sentido do poema de Gonçalves Dias; logo é uma paródia. V - O texto 2 realiza uma paráfrase do poema de Gonçalves Dias, pois não altera seu sentido. É CORRETO o que se afirma em: Escolha uma opção: III e V I, II e IV I, II e V I, II, III e IV I, II, IV e V Questão 2 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Leia o poema abaixo e analise as assertivas: Lavoisier Na poesia, natureza variável das palavras, nada se perde ou cria tudo se transforma cada poema, no seu perfil incerto e caligráfico, já sonha outra forma. (Carlos de Oliveira disponível em https://pegadadepapel.wordpress.com/2017/03/06/poema-lavoisier-de-carlos-oliveira/) I - O título evidencia um diálogo direto com o princípio enunciado pelo químico francês Lavoisier: “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. II - Na definição de poesia como “natureza variável das palavras” dá-se o encontro do discurso científico com o poético. https://pegadadepapel.wordpress.com/2017/03/06/poema-lavoisier-de-carlos-oliveira/ III - Por leitura ao reverso, pode-se afirmar que a natureza é uma caligrafia incerta e sonhadora. IV - O poema ressignifica o enunciado de Lavoisier refutando a ideia nele contida. É CORRETO o que se afirma em: Escolha uma opção: I, III e IV I, II e III III e IV I e II II, III e IV Questão 3 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Fonte: https://www.culturagenial.com/a-persistencia-da-memoria-de-salvador-dali/ A Persistência da Memória, de Salvador Dalí. Tela 24cm x 33cm (1931). https://www.culturagenial.com/a-persistencia-da-memoria-de-salvador-dali/ Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/insufficient-memory-parody- imitation-dali-curved-592965164 “Todo texto é um mosaico de citações; todo texto é uma retomada de outros textos.” (Julia Kristeva). A forma que o texto 2 realiza ao retomar o texto 1 é: Escolha uma opção: Um pastiche, pois é uma produção literária ou artística que consistiu na citação ou na imitação do estilo de Salvador Dali, sem intenção de romper com o original. Uma Paródia, pois é uma imitação que subverte (desconstrói) o original tanto no gênero quanto no conteúdo e houve intenção de criticar alguma ideia contida no original. Uma paráfrase, pois é uma imitação de conteúdo e de gênero: manteve-se o conteúdo e o gênero textual e não houve intenção de romper com o original. Uma estilização, pois muda o estilo do original; realiza uma alteração de gênero, porém não houve qualquer tipo de subversão. Um plágio, pois não se percebem marcas de autoria novo texto. É apenas uma cópia sem a devida citação do original. Questão 4 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Bom conselho https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/insufficient-memory-parody-imitation-dali-curved-592965164 https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/insufficient-memory-parody-imitation-dali-curved-592965164 Ouça um bom conselho Que eu lhe dou de graça Inútil dormir que a dor não passa Espere sentado Ou você se cansa Está provado, quem espera nunca alcança Venha, meu amigo Deixe esse regaço Brinque com meu fogo Venha se queimar Faça como eu digo Faça como eu faço Aja duas vezes antes de pensar Corro atrás do tempo Vim de não sei onde Devagar é que não se vai longe Eu semeio o vento Na minha cidade Vou pra rua e bebo a tempestade (Chico Buarque, 1973) Na letra da composição, a intertextualidade: I - Instaura um discurso a partir de provérbios com o intuito de questionar a legitimidade do saber coletivo que lhes é iminente. II - Ressignifica as ideias dos provérbios, de forma a ratificar os discursos que neles se cruzam. III - Pode-se abstrair um aconselhamentobaseado no provérbio: “se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia”. IV - Serve como recurso contra argumentativo por negar o argumento dos provérbios, aceitos pela tradição oral como um saber que não carece de comprovação. É CORRETO o que se afirma em: Escolha uma opção: II, III e IV I, II, III e IV II, III e IV I, III e IV I, II e III Questão 5 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Leia o trecho a seguir: Só o Rock’n’rool salva Elvis Presley que estais no céu; Muito escutado seja Bill Haley; Venha a nós o Chuck Berry; Seja feito barulho à vontade; Assim como Hendrix, Sex Pistols e Rollings Stones. Rock and roll que a cada dia nos melhora; Escutai sempre Clapton e Neil Young; Assim como Pink Floyd e David Bowie; E não deixeis cair o volume do som 102,1 de estação. Mas livrai-nos do pagode e do axé. Amém! I - O propósito comunicativo do texto é divulgar a estação de rádio 102,1. II - No diálogo entre os dois textos, o “axé” adquire o valor de mal e “abaixar o volume do rádio” seria uma tentação a ser vencida. III - O autor não apresenta a fonte, por pressupor que ela já faça parte do conhecimento textual do leitor. IV - O propósito comunicativo do autor do texto é refutar o discurso religioso. É CORRETO o que se afirma em: Escolha uma opção: II, III e IV I e IV I e III I, III e IV I, II e III UNIDADE 6 Questão 1 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão As desinências são morfemas acrescidos no final dos vocábulos e que indicam as flexões da palavra. Elas são classificadas em Desinências verbais e Desinências nominais (gênero e número). Assinale a opção que não apresenta desinência de gênero. a. fantasia b. respeitoso c. aborrecido d. aluno e. divertida Questão 2 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Poema obsceno 1 Façam a festa 2 cantem e dancem 3 que eu faço o poema duro 4 o poema-murro 5 sujo 6 como a miséria brasileira 7 Não se detenham: 8 façam a festa 9 Bethânia Martinho 10 Clementina 11 Estação Primeira de Mangueira Salgueiro 12 gente de Vila Isabel e Madureira 13 todos 14 façam 15 a nossa festa 16 enquanto eu soco este pilão 17 este surdo 18 poema 19 que não toca no rádio 20 que o povo não cantará 21 (mas que nasce dele) 22 Não se prestará a análises estruturalistas 23 Não entrará nas antologias oficiais 24 Obsceno 25 como o salário de um trabalhador aposentado 26 o poema 27 terá o destino dos que habitam o lado escuro do país 28 – e espreitam. (GULLAR, F. Toda poesia. São Paulo: Círculo do Livro, s. d. p. 338.) Considere as afirmativas a seguir relativas ao poema Obsceno, de Ferreira Gullar: O adjetivo “obsceno” presente no título e no poema refere-se à permissividade característica das festas populares como o carnaval e à indignação do eu lírico frente apoio de músicos brasileiros a esta festa. A conjunção adversativa “mas” (verso 21) estabelece oposição entre povo e poema. Os versos 19 a 23 são formas de adjetivação do termo “poema”, assim como “sujo” (no verso 5) e “duro” (no verso 3). O eu lírico solidariza-se com os trabalhadores e com os miseráveis assim como considera o carnaval uma festa popular. É CORRETO o que se afirma em: Escolha uma opção: II, III e IV I e IV I e II I, II e III III e IV Questão 3 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão A palavra é formada por elementos mórficos ou morfemas. Morfema é a menor partícula de significação da palavra. Logo, uma palavra é um conjunto de significados que se ressignificam quando associados. Muitas palavras de nossa língua vieram de outras línguas e do contato entre línguas diferentes; o tempo e o uso se encarregaram de mudar muitas delas. Algumas que já parecem esquecidas, mortas até, vez por outra ressurgem. São elementos mórficos (estruturais) de uma palavra, conforme Cegalla (2005): • raiz, radical e tema: elementos básicos e significativos; • afixos: prefixos e sufixos; • desinência, vogal temática: elementos modificadores de significação do radical. Na palavra “equilibristas” indique a ordem correta dos morfemas. a. radical, prefixo, desinência de número b. radical, sufixo, desinência de gênero, desinência de número c. radical, prefixo, desinência de gênero, desinência de número d. radical, prefixo, vogal temática, desinência de número, raiz e. radical, sufixo, desinência de número Questão 4 Correto Atingiu 0,34 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Leia as assertivas a seguir: No vocábulo cafeicultor, a vogal - i – não possui significado e sua ocorrência se justifica somente para acomodar os morfemas. “o” e “s” são desinências nominais comuns nas palavra “primos”, “alunos” e “moços”. As desinência do verbo “comêssemos” são Com - (radical); - e - (vogal temática); -sse- (modo indicativo; tempo pretérito imperfeito); -mos (primeira pessoa do plural). Os vocábulos dinheirama, bancário e enriquecer são formados por sufixos nominais. É CORRETO o que se afirma em: Escolha uma opção: II e IV I e II III e IV II e III I e IV Questão 5 Incorreto Atingiu 0,00 de 0,34 Marcar questão Texto da questão Inocentemente pousara os olhos nos olhos; mas ele, mesmo na incerteza, julgou-a. Julgue as assertivas a seguir em relação à veracidade relativa à formação das palavras extraídas do enunciado apresentado: O vocábulo inocentemente é formado por prefixação e por sufixação e tem por raiz o termo noc, que significa nocivo. Pousara é um verbo cuja desinência “–ra” indica o tempo pretérito mais que perfeito e o modo indicativo. Incerteza é um vocábulo formado por prefixação e tem por radical o termo certeza. Julgou é um verbo cujo infinitivo julgar indica a terceira pessoa do singular do presente do subjuntivo É CORRETO o que se afirma em: Escolha uma opção: F, F, V, V V, F, V, F V, F, F, V F, V, F, V V, V, F, F
Compartilhar