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ortodontia

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@resumosodontologia 
 
 
 
 
ORTODONTIA 
Milena Almeida 
@resumosodontologia 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
 
Crescimento - aumento de volume 
permanente, mas limitado. 
Desenvolvimento – é uma progressão no 
sentido maturidade. 
 
Crescimento dos tecidos 
Hiperplasia – aumento do nº de células. 
Hipertrofia – aumento do tamanho das 
células. 
Hipertrofoplasia - ação conjunta e 
coordenada dos 2 processos. 
Intersticial – anexação de novos elementos 
celulares nos interstícios já existentes. 
Aposicional – anexação de novos elementos 
em camadas superpostas ao já existente. 
Interstícioaposicional – ação conjunta e 
coordenada dos 2 processos (ex: tecido 
cartilaginoso) 
 
Fatores que influência o 
crescimento 
 
- Genético 
- Embrionários 
 
 
 
 
 
 
 
- Temperatura 
- Nutricionais 
- Hormonais 
 
● Hormônios do crescimento: secretado pela 
glândula pituitária. 
● Hormônio da tireóide: secretado pela 
glândula tireóide. 
● Hormônio gonodais: secretado pelas 
gônadas. 
● Hormônios adrenocorticais: inibem o 
crescimento, secretado pelas glândulas 
adrenais. 
Crescimento físico e 
desenvolvimento 
Nem todos os indivíduos com uma 
determinada idade cronologia estão em um 
mesmo estágio de desenvolvimento 
BIOLÓGICO. 
- Idade esquelética 
- Idade dentária 
- Idade cronológica 
- Idade mental 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
Radiologia mão e punho: consegue ver em 
um paciente jovem a divisão da epífise e 
diáfise do rádio. No paciente adulto não 
existe mais essa separação. 
 
Picos de crescimento 
1º PICO = 3 anos de idade 
2º PICO = 6-7 anos (M) , 7-9 anos (H) 
3º PICO = 11-12 anos (M), 14-15 anos (H) 
 
Fases 
Pré-fetal: ovo 
 Fase embrionária – 3-8 semanas 
 Fase fetal- 9 semanas até o 
 Nascimento. 
Neofetal: até a segunda semana de vida pós-
natal. 
Infância: da 3 semana até os 2 anos. 
Minínice ou puerícia: substituição da sucção 
pela mastigação. 2-10 anos. 
Adolescência: de 10 a 20 anos. 
Maturidade: Tem como grande marco a 
reprodução. 20 a 60 anos. 
Decadência: Velhice -60 anos aos 80 
 Selenidade 80 anos até a morte 
Desenvolvimento da face e 
cavidade oral 
3-4 SEMANAS – surgi o estomódeo (boca 
primitiva) 
 
 
4-5 SEMANAS – os 4 arcos faríngeos estão 
bem definidos 
 
 
Formação craniofacial 
CARTILAGINOSO OU ENDOCONDRAL: 
Células mesenquimais se diferenciam em 
CONDROBLASTOS (células que formam 
cartilagem). 
Os CONDROBLASTOS começam a produzir 
a matriz cartilagínea. Com isso irão ficar 
aprisionados nessa matriz originando os 
 
@resumosodontologia 
 
CONDRÓCITOS. Então a cartilagem se 
forma. 
 
INTRAMEMBRANOSO: 
As células mesenquimais se diferenciam em 
OSTEBLASTOS que iram produzir 
substância óssea da matriz OSTEOIDE que 
irá sofrer calcificação, com isso terá o 
TECIDO ÓSSEO. 
 
Mecanismo do crescimento 
Aposição e reabsorção 
Jovens = + aposição - reabsorção 
Adultos = equilíbrio 
Idosos = - aposição + reabsorção 
 
REMODELAÇÃO: ocorre aposição óssea em 
um lado da superfície cortical, e reabsorção 
óssea na superfície oposta. 
DESLIZAMENTO: é o movimento gradual na 
áreas de crescimento ósseo. 
DESLOCAMENTO: uma parte está sendo 
reabsorvida e outra sofrendo aposição. 
 
 
 
Crescimento da maxila 
INTRAMENBRANOSA 
Aposição e reabsorção em áreas articuladas 
(suturas). 
 
 
 
Principal centro de crescimento da MAXILA 
 
TÚBER 
 
● A maxila cresce para TRÁS e para CIMA. 
● A maxila desliza para FRENTE e para 
BAIXO. 
 
No que o túber encosta na base do crânio o 
deslizamento será para frente e para baixo. 
 
- frontal, zigomático, 
palatino, processo 
pterigóideo do 
esfenóide. 
 
@resumosodontologia 
 
Aposição e reabsorção na maxila: 
Aposição: 
- Túber 
- Processo alveolar 
- Espinha nasal anterior 
- Sutura fronto maxilar 
- Zigomático maxilar 
Reabsorção: 
- Porção nasal do processo palatino 
- Superfície vestibular da maxila 
- Seio maxilar 
 
 
Crescimento da mandíbula 
INTRAMENBRANOSA – porém tem área 
(cabeça do côndilo) que é o modelo 
CARTILAGINOSO. 
O crescimento da mandíbula acontece a 
partir da cartilagem de MERCKEL – surge no 
1º arco branquial. 
Com o passar do tempo essa cartilagem vai 
sumir deixando 2 ossículos como vestígio 
BIGORNA e o MARTELO. 
●Cresce para TRÁS e para CIMA. 
● Desliza para FRENTE e para BAIXO. 
 
 
 
 
Principal centro de crescimento da 
MANDÍBULA 
 
CABEÇA DO CÔNDILO 
 
 
Aposição e reabsorção na maxila: 
Aposição: 
- Cabeça do côndilo 
- Borda posterior do ramo ascendente 
- Processo alveolar 
- Borda inferior do corpo 
- Chanfradura do sigmóide 
- Processo coronóide 
- Mento 
 
Reabsorção: 
- Borda anterior do ramo ascendente. 
- Região submentoniana. 
 
 
@resumosodontologia 
 
Crescimento da base do 
crânio 
CARTILAGINOSO 
O crescimento acontece no sentido 
ÂNTERO-POSTERIOR. 
Nas sincondroses- esfenoccipital, 
esfenoetimoidal e intra-occipital. 
A sincondrose ESFENOCCIPITAL se 
mantém ativa até os 21 anos de idade. – 
obliteração mais precoce na mulher. 
O crescimento da base do crânio influenciará 
no posicionamento da maxila e mandíbula. 
 
 
 
 
Crescimento da abóboda 
craniana 
MENBRANOSO 
Cresce secundariamente ao aumento do 
cérebro. 
 
 
Fatores que controla o 
crrescimento craniofacial 
Genético intrínsecos: o osso já é 
programado. 
Epigenéticos locais: fatores hereditários 
Epigenéticos gerais: hormonais sexuais 
Fatores ambientais locais: pressão externa 
local, forças musculares. (ortodontia) 
Fatores ambientais gerais: suprimento 
alimentar, oxigênio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dependendo do crescimento 
Antero-posterior da base do crânio, 
terá uma modificação da posição 
Antero-posterior de maxila e 
mandíbula. 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
O desenvolvimento da oclusão se dar em 4 
períodos. 
PERÍODO PRÉ-DENTAL 
PERÍODO DA DENTIÇÃO DECÍDUA 
PERÍODO DA DENTIÇÃO MISTA 
PERÍODO DA DENTIÇÃO PERMANENTE 
 
Período pré-dental 
Abaulamento nas regiões dos processos 
alveolares tanto superior quanto inferior. 
SUPERIOR: arredondada e palato raso. 
 
 
 
 
INFERIOR: forma de U e porção anterior 
inclinada para Vestibular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todos os bebês tem um pouco de 
retrognatismo mandibular. É fisiológico, pois 
irá ajudar tanto no parto quanto na 
amamentação. 
 
Dentição decídua 
1ª FASE- 6 meses 
- incisivos inferiores e superiores 
- incisivos laterais superiores e inferiores 
 
 
2ª FASE- 12 a 14 meses 
- 1º molares inferiores e superiores 
 
Devido a projeção da língua 
para frente.(devido ao espaço 
mesial anterior) para que ele 
consiga deglutir, projeta a 
língua. 
O espaço mesial anterior 
some com a erupção dos 
incisivos. Pois a língua 
coloca-se em uma posição 
mais superior posterior (se 
posiciona no palato). 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
3ª FASE – 16 aos 18 meses 
- caninos inferiores e superiores 
 
 
4ª FASE – 20 aos 28 meses 
- 2º molares inferiores e superiores 
 
 
 
! LEMBRAR ! 
ICI – ICS 
ILS – ILI 
1º MI – 1º MS 
CI – CS 
2º MI – 2º MS 
 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS 1ª FASE 
- primeira guia oclusal 
- Movimentação da lateralidade da mandíbula 
são iniciados. 
- Abertura e fechamento já são mais 
precisos. 
- Esses dentes propiciam a função de 
apreensão. 
 
- posicionamento da língua 
Quando esses dentes erupcionam a língua 
sai da posição ANTERIOR e assume uma 
posição mais POSTERIOR. 
 
- sobremordida acentuada 
 
@resumosodontologia 
 
Mordida mais profunda, quase não consegue 
ver os incisivos inferiores nessa fase é 
considerado NORMAL. 
CARACTERÍSTICAS DA 2ª 
FASE 
- Oclusão da cúspide mesio-palatina do 1º 
molar superior na fossa oclusocentral do 1º 
molar inferior. 
- 1º levantamento de mordida 
 
 
 
- Diminuiçãoda sobremordida 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS DA 3ª 
FASE 
- Determinação da guia canina 
Quando se faz lateralidade e desoclui pelo 
canino. 
 
- Maior estabilidade das arcadas 
 
- Refinamento dos movimentos de 
lateralidade 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS DA 4ª 
FASE 
- Estabilização do 1º levantamento de 
mordida 
Com a erupção do 2º molar terá mais 
estabilidade na mordida. 
A ponta da língua é mantida na região de 
papila incisiva. 
 
- Determinação do plano guia 
Plano, degrau mesial ou distal 
 
Oclusão normal na 
dentição decídua 
20 DENTES (10 superiores e 10 inferiore) 
- Raízes paralelas 
Com a erupção dos 1º molares o seu 
toque faz com que tenha 
levantamento de mordida (ganha 
DVO) 
No momento que erupcionam os 
1º molares, reduz a sobremordida. 
O canino por ser um dente mais 
pontudo o movimento de 
lateralidade é mais preciso e a 
mandíbula fica mais contida. 
 
@resumosodontologia 
 
Na dentição permanente as raízes não são 
paralelas, tem um certo grau de angulação e 
inclinação 
 
- Ausência de inclinação axial 
Ausência da curva de Wilson 
 
- Plano oclusal horizontal 
Ausência de curva de Spee 
 
- Presença de espaços fisiológicos 
Espaços interdentais generalizados 
Espaços primatas 
 
 
Paralelismo entre o longo eixo dos dentes 
decíduos superiores e inferiores. 
Ausência de curva de WILSON. 
 
 
 
 
 
Planos terminais da 
dentição decídua 
PLANO TERMINAL RETO 
 
 
DEGRAU MESIAL 
 
 
DEGRAU DISTAL 
 
 
SUPERIOR: lateral e canino 
INFERIOR: canino e 1º 
molar 
A face distal do 2º 
molar estão 
terminando RETA 
O 2º molar 
inferior está mais 
para mesial em 
relação ao 
superior. 
O 2º molar inferior 
está mais distal em 
relação ao superior. 
 
@resumosodontologia 
 
Ortodontia na dentição 
decídua 
ORTODONTIA PREVENTIVA: orientações, 
remoção de hábitos. 
ORTODONTIA INTERCEPTADORS: 
mordida cruzada anterior e posterior, 
assimetria facial. 
 
Dentição mista 
- Presença de dentes permanentes e 
decíduos. 
- Fase do ser humano que apresenta maior 
quantidade de dente. 
- Início aos 6 ou 7 anos de idade até os 12 
anos. 
 
Calcificação dos dentes 
permanentes 
Estágio 6 de Nolla – coroa completa 
 
Estágio 8 de Nolla – 2 ∕ 3 da raiz completa 
 
Cronologia da dentição 
mista 
1º PERÍODO TRANSITÓRIO – irrupção dos 
1º molares e incisivos permanentes. 
PERÍODO INTER-TRANSITÓRIO – 
estagnação. 
2º PERÍODO TRANSITÓRIO – irrupção dos 
pré-molares e caninos permanentes. 
 
 
Começa o movimento eruptivo 
Irrompe na cavidade 
 
@resumosodontologia 
 
 
1º molares 
Incisivos centrais inferiores e superiores 
Incisivos laterais inferiores e superiores 
Canino inferior 
1º pré-molar superior 
1º pré-molar inferior 
2º pré-molar superior 
2º pré-molar inferior 
Canino superior 
2º molares inferiores e superiores 
 
Fatores que afetam a 
erupção 
Gênero – feminino mais precoce 
Raça – negros mais precoce 
Lesão periapical ou pulpar – acelera 
Extração de decíduo 
 
 
 
Características da dentição 
mista 
- Presença de curva de Spee e de Wilson. 
- OVERBITE e OVERJET podem estar 
aumentados (fase do patinho feio). 
 
 
- Na dentição mista é normal que essas 
distâncias sejam maiores que 3 mm. 
- Estabelecimento da chave de oclusão. 
- Espaço livre de Nance. 
 
Fase do patinho feio 
8-14 ANOS 
- Inclinação axial labial e distal da coroa dos 
incisivos superiores. 
- Diastemas entre os incisivos superiores. 
 
 
- Sobremordida exagerada 
 
 
 
Estágio 6 (atrasa) 
Estágio 8 (acelera) 
OVERBITE: sobremordida (sentido vertical) 
OVERJET: sobre saliência (sentido horizontal) 
Devido ao posicionamento mais 
vestibular. 
 
@resumosodontologia 
 
Chave de oclusão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plano terminal reto: 76% - classe II ou 
classe I 
Plano terminal mesial: 14% - classe I ou 
classe III 
Plano terminal distal: 10% - classe II 
 
Espaço livre de nance 
Quando se perde meio-distalmente os 
molares decíduos e compara com a distância 
do pré-molar permanente. 
SUPERIOR: 
 
INFERIOR: 
 
 
 
 
Ectopias: dentes que erupcionam fora do 
arco. 
Pré-eruptivo: genéticos, traumáticos 
A cúspide mesio-
vestibular do 1º molar 
superior oclui no sulco 
vestibular do 1º molar 
inferior. 
A cúspide mésio-
vestibular do 1º molar 
superior ocluindo a 
FRENTE do sulco 
vestibular do 1º molar 
inferior. 
A cúspide mésio-
vestibular do 1º 
molar superior 
oclui mais ATRÁS 
do sulco 
vestibular do 1º 
molar inferior. 
0,9mm lado direito 
0.9 mm lado esquerdo 
Total: 1,8 mm 
1,7 mm lado direito 
1,7 mm lado esquerdo 
Total: 3,4 mm 
 
@resumosodontologia 
 
Intra-alveolar: perda precoce, retenção 
prolongada, processo patológico. 
Intrabucal: ausência do antagonista, 
equilíbrio muscular, forças mastigatórias, 
hábitos. 
 
Apinhamento primária 
TEMPORÁRIO: incisivos apresentam 
irregularidades na posição, mas irrompem na 
linha do rebordo alveolar. 
DEFINITIVO: irrupção dos incisivos fora do 
rebordo alveolar, geralmente por lingual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
Oclusão normal X 
Maloclusão 
OCLUSÃO NORMAL: é o relacionamento ou 
encaixe correto entre os dentes da arcada 
superior e os dentes da inferior. 
 
 
MALOCLUSÃO: é qualquer desvio do 
relacionamento normal do encaixe correto 
entre os arcos. 
 
 
Pode-se definir oclusão normal um indivíduo 
com 28 dentes corretamente ordenados no 
arco e em harmonia com todas as forças 
estáticas e dinâmicas. 
 
 
 
 
Os dentes se relacionam através de suas 
faces de contato formando arcos, um 
superior e outro inferior, de concavidade 
posterior. 
Formas dos arcos 
 
 
 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
Quando se finaliza um tratamento 
ortodôntico, o arco dental fica parabólico pois 
é o formato do fio ortodôntico. 
Equilíbrio dos arcos dentais 
Existe um complexo sistema de forças que 
mantém a forma dos arcos dentais em 
equilíbrio, em 3 planos espaciais. 
EQUILÍBRIO VESTIBULOLINGUAL 
Contraposição de dois sistemas musculares. 
 
 
 
EQUILÍBRIO MESIODISTAL 
Tendência de migração mesial dos dentes. 
 
 
A perda de um único dente pode alterar o 
seu equilíbrio. 
 
EQUILÍBRIO OCLUSOCERVICAL 
Forças de erupção contínua, que tende a 
extruir o dente no seu longo eixo. 
 
 
 
 
Oclusão 
Todos os dentes de um arco individualmente, 
devem ocluir com dois dentes do arco 
oposto, um dente será antagonista 
principalmente (dente homônimo ) e o outro é 
o antagonista acessório ( dente 
imediatamente mesial na maxila e distal na 
mandíbula). 
 
 ! EXCEÇÕES ! 
Incisivos centrais inferiores 
3º molares superiores 
 
 
1 dente SUPERIOR oclui com 2 dentes 
INFERIORES 
- os lábios e bochechas empurram os 
dentes para lingual. 
- A língua empurra os dentes para 
vestibular. 
Esta tendência é anulada pela 
presença de todos os pontos de 
contato (presença de todos os 
dentes). 
Esta força de erupção contínua é 
importante para compensar o desgaste 
sofrido pelas faces oclusais – incisais ao 
longo dos anos. 
Só tem 
antagonista 
principal 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
 
Os incisivos centrais só oclue com o central 
superior 
Os 3º molares superiores só tocam nos 3º 
molares inferiores. 
 
Curvas de oclusão 
CURVA DE SPEE 
Curva ascendente do canino ao 3º molar 
determinada pelas faces oclusais dos dentes 
devido a posição que eles ocupam no 
alvéolo. 
- Se a curva de seep ultrapassar 3 mm está 
fora da oclusão normal. 
 
CURVA DE WILSON 
Curva transversal de concavidade superior, 
ligando os planos oclusais dos molares por 
uma vista posterior. 
 
Direção geral dos dentes 
VESTIBULOLINGUAL 
No arco superior todos os dentes tem seu 
longo eixo inclinado para lingualRAÍZ PARA 
LINGUAL E COROA PARA VESTIBULAR. 
No arco inferior os dentes anteriores tem seu 
longo eixo inclinado para lingual RAÍZ 
VOLTADAPARA LINGUAL E COROA PARA 
VESTIBULAR. 
 ! EXCEÇÃO ! 
- POSTERIORES coroas para 
 lingual e raiz para vestibular 
 
 
13 
43 44 Antagonista principal 
Antagonista acessório 
 
@resumosodontologia 
 
MESIODISTAL 
No arco superior TODOS os dentes tem seu 
longo eixo inclinado para distal RAÍZ PARA 
DISTAL E COROA PARA MESIAL. 
No arco inferior os dentes ANTERIORES tem 
seu longo eixo verticalizados. 
Nos dentes POSTERIORES tem seu longo 
eixo inclinado para distal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OCLUSÃO – região anterior 
As bordas incisais dos incisivos e caninos 
inferiores tocam as faces linguais dos 
homólogos superiores. 
 
TRESPASSE VERTICAL (overbite) 
Distância entre as bordas incisais dos dentes 
anteriores superiores e dos dentes anteriores 
inferiores no sentido vertical. 
 
Até 3 mm é NORMAL 
 
 
TRESPASSE HORIZONTAL (overjet) 
Distância entre as coroas dos dentes 
anteriores superiores e dos dentes anteriores 
inferiores no sentido horizontal. 
Ant = vestibular ∕ lingual 
Post = vestibular ∕ lingual 
 
Ant= vestibular ∕ lingual 
Post = lingual ∕ vestibular 
COROA RAÍZ 
V-L 
SUPERIOR 
INFERIOR 
 
Ant = mesial ∕ distal 
Post = mesial ∕ distal 
 
Ant= verticalizado 
Post = mesial ∕ distal 
 
 M-D 
COROA RAÍZ 
 
SUPERIOR 
INFERIOR 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
 
 
NORMAL é de 1 a 3mm 
 
OCLUSÃO – Região posterior 
As pontas das cúspides V dos dentes 
inferiores devem ocluir nas fossetas 
principais centrais dos dentes superiores. 
As pontas das cúspides L dos superiores 
devem ocluir nas fossetas principais centrais 
dos dentes inferiores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse contato ponta de cúspide-fosseta 
central direciona as forças mastigatórias para 
longo eixo dos dentes MESA OCLUSAL. 
A ponta das cúspides não oclui nas cristas 
marginais. 
Oclusão normal na 
dentição permanente 
Andrews, iniciou uma pesquisa em 1964, 
avaliou 120 pacientes com uma oclusão 
perfeita sem ter usado aparelho ortodôntico. 
Então começou a observar características 
comuns nesses pacientes. 
Então ele criou 6 chaves de oclusão: 
 
Chave 1 – relação 
interarcadas 
- A cúspide mesio-vestibular do 1º molar 
superior oclui no sulco mesio-vestibular do 1º 
molar inferior. 
- A crista marginal distal do 1º molar superior 
oclui na crista marginal mesial do 2º molar 
superior. 
- A cúspide mesiopalatina do 1º molar 
superior na fossa central do 1º molar inferior. 
- As cúspides V dos pré-molares superiores 
ocluem nas ameias entre os pré-molares 
inferior. 
Cúspide guia 
Cúspide guia 
Cúspide de carga 
Cúspide de carga 
 
 
@resumosodontologia 
 
- As cúspides palatinas dos pré-molares 
superiores ocluem nas fossas distais dos pré-
molares inferiores. 
- O canino superior oclui na ameia entre 
canino e o 1º pré-molar inferior. 
- Os incisivos superiores sobre-põe os 
incisivos inferiores, e as linhas médias se 
coincidem. 
 
Chave 2 – angulação da 
coroa 
- Todas as coroas possuem uma angulação 
positiva (angulação de coroa para o sentido 
mesial). 
 
Chave 3 – inclinação da 
coroa 
- Os incisivos e caninos superiores e 
inferiores apresentam inclinação positiva, 
sendo menor nos incisivos inferiores. 
- Os pré-molares e molares superiores 
apresentam inclinação positiva, diminuindo 
positivamente de anterior para posterior. 
- Os pré-molares e molares inferiores 
apresentam inclinação negativa. 
 
Chave 4 – rotações 
- Ausência de rotações dentárias 
 
Chave 5 – contatos 
interproximais justos 
- Não deve haver espaços interproximais. 
 
Chave 6 – curva de spee 
- A profundidade da curva de spee varia de 
plana a levemente côncava. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
Classificação de angle 
O primeiro molar superior permanente está 
invariavelmente na posição correta. 
 
 
ESTE PENSAMENTO ESTÁ EM DESUSO 
 
CLASSE I 
(CHAVE MOLAR) 
 
 
● A cúspide mésio vestibular do 1º molar 
superior, oclui no sulco mesio vestibular do 1º 
molar inferior. 
 
 
 
 
MÁ OCLUSÃO DE CLASSE I 
- Associada a apinhamento 
- Associada a diastemas 
- Associada a mordida aberta 
- Associada a sobremordida 
- Associada a mordida cruzada 
- Associada a biprotrusão 
 
- Se o paciente não tem o 1º molar irei 
classificar pelo CANINO. 
 
CLASSE II 
A cúspide mésio vestibular do 1º molar 
superior, oclui na FRENTE do sulco mesio 
vestibular inferior. 
 
 
 
 
E o que estaria errado era a mandíbula. 
A classe I se torna uma má oclusão quando 
está associada a outros problemas. 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
CLASSE II – divisão 1 
Incisivos superiores centrais estão 
VESTIBULARIZADOS. 
 
CLASSE II – divisão 2 
Incisivos centrais superiores estão 
LINGUALIZADOS 
 
SUBDIVISÃO – direita ∕ esquerda 
Apenas no lado direito, ou apenas no lado 
esquerdo. 
 
CLASSE III 
A cúspide mesio vestibular do 1º molar 
superior, oclui ATRÁS do sulco mesio 
vestibular do 1º molar inferior. 
 
SUBDIVISÃO - direita ∕ esquerda 
 
 
NÃO tem divisão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
 
Estudo das causas, das anomalias da 
oclusão dental. 
Granber, 1966, estudou os fatores das más 
oclusões 
 
 
FATORES EXTRÍNSECOS ou 
GERAIS 
São fatores agindo a distância, muitas vezes 
durante a formação do indivíduo e que são 
dificilmente controláveis pelo ortodontista, 
com exceção dos hábitos bucais. 
 
 
 
 
 ORIGEM 
 
Os fatores hereditários não se consegue 
remover a causa, apenas CONTROLAR o 
problema. 
 
 
 
 
HEREDITARIEDADE 
- Padrão de crescimento 
Padrão I - más oclusões de classe I 
 
 
Padrão II – más oclusões de classe II 
 
* Maxila protruída, mandíbula retruída 
* Mandíbula retruída 
* Mandíbula normal, maxila protruída 
EXTRÍNSECOS ou GERAIS 
INTRÍNSECOS ou LOCAIS 
Hereditária 
Hereditária e ou 
ambientais 
 Ambientais 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
Padrão III – más oclusões de classe III 
 
* Protrusão de mandíbula. 
* Retrusão de maxila 
* Ambos 
 
- Tipo facial 
MESOCEFÁLICO – DV normal 
 (classe I) 
 
BRAQUICEFÁLICO – terço inferior diminuído 
 (classe III) 
 
DOLICOCEFÁLICO- terço inferior aumentado 
 (classeII) 
- Raça 
BRANCA: probabilidade CLASSE II 
NEGRA: probabilidade CLASSE I com 
biprotrusão 
ASIÁTICA: probabilidade CLASSE III 
 
- Doenças genéticas 
DISPLASIA ECTODÉRMICA HEREDITÁRIA 
SÍNFROME DE DOWN 
* Agenesia e microdontias = diastemas * 
 
SÍNDROME DE GARDNER 
DISOSTOSE CLEIDOCRANIANA 
* Supranumerários = apinhamentos * 
 
HIPERPITUITARISMO (gigantismo) 
HIPOPITUITARISMO (nanismo) 
*gigantismo = macrodontias, prognatismo 
* nanismo = microdontias, diastemas 
 
- Hereditariedade ∕ meio ambiente 
LÁBIO LEPORINO 
PARALISIA CEREBRAL 
* lábio leporino = agenesia, mordida cruzada 
* paralisia cerebral = overjet, mordida aberta 
 
- Meio ambiente 
INFLUÊNCIA PRÉ-NATAL 
 
@resumosodontologia 
 
●Sífilis congênita 
O bebê vai apresentar os dentes de 
Hutchinson. 
● Febres exantematosas 
- Rubéola 
- Sarampo 
- Catapora 
- Escarlatina 
 
 
● Uso de drogas 
O bebê pode ter hiperplasia gengival e 
mobilidade 
 
● Traumatismos 
Modificações nas posições dentárias e 
esqueléticas 
 
INFLUÊNCIA PÓS-NATAL 
● Lesão traumatismo ao nascer 
- Fratura do côndilo 
- Anquilose condilar 
- Acidentes que provocam 
●INJESTÃO DE ANTIBIÓTICO 
- Se o bebê no 1º ano de vida faz o uso de 
TETRACICLINA o permanentepode vir 
pigmentado ou com hipoplasias. 
● ACIDENTES E TRAUMATISMOS 
- Descoloração do esmalte 
- Hipoplasia do esmalte 
- Dilaceração coronária 
- Má formação (odontoma) 
- Duplicação das raízes 
- Interrupção da formação radicular 
- Impactação do dente permanente 
- Erupção ectópica, prematura ou retardada 
 
● Postura 
 
 
 
 
 
 
Se o paciente tem uma postura corporal 
inadequada, irá posicionar a cabeça de uma 
maneira anteriorizada em relação a coluna, 
influenciando no crescimento das bases 
ósseas. O fato da cabeça está mais 
anteriorizada faz com que exista um 
crescimento maior de MAXILA. 
 
● Hábitos deletérios 
HÁBITOS DEE SUCÇÃO NUTRITIVOS 
Amamentação natural x artificial 
O bebê irá apresentar 
HIPOPLASIAS DENTÁRIAS 
Postura corporal 
inadequada 
Posicionamento 
anormal da cabeça 
Crescimento anormal das bases 
ósseas 
 
@resumosodontologia 
 
* Amamentação natural* 
Exige que o bebê faça força, exercitando 
toda musculatura perioral. 
Lábios língua adquirem posturas corretas. 
*Lábios veda o seio* 
* Língua se movimenta para pressionar o 
mamilo. 
A respiração ocorre de forma adequada, sem 
ingestão de ar favorecendo o 
estabelecimento da respiração nasal . 
Durante a amamentação o bebê faz 
movimentos ântero-posterior da mandíbula 
estimulando seu crescimento. 
 
Amamentação artificial 
Não exercita a musculatura, pois o leite 
passa com facilidade sem que haja esforço 
mandibular e sem movimento da língua para 
extrair o leite. 
A mandíbula não precisa se movimentar para 
frente e para trás, podendo levar as más-
oclusões de CLASSE II. 
 
 
 
 
 Errado Certo 
 
HÁBITOS DE SUCÇÃO NÃO NUTRITIVOS 
Sucção da chupeta ou digital 
Acontece principalmente quando a criança 
se alimenta com mamadeira, para suprir a 
necessidade de sucção. 
Pode levar a : 
- Mordida aberta anterior 
- Interposição de língua 
- Atresia da maxila 
- Mordida cruzada posterior 
 
 
 
Na sucção digital pode ser observado: 
- Inclinação lingual dos incisivos inferiores 
- Apinhamento dos inferiores 
- Inclinação vestibular dos incisivos 
superiores 
Gerando: overjet e diastemas 
Caso a amamentação natural não for 
possível, optar pelo bicos ORTODÔNTICOS 
Deve-se ser removido até os 2 anos de 
idade. 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
Sucção ou interposição de lábios 
Lábio superior fica HIPOTÔNICO 
Lábio inferior fica HIPERTÔNICO 
 
Muitas vezes os lábios ficam marcados com 
as bordas incisais dos incisivos. 
Observar: 
- Inclinação lingual dos incisivos inferiores. 
- Inclinação vestibular dos incisivos 
superiores. 
Gerando: overjet e diastemas 
 
Onicofagia 
Hábito de roer unhas. 
Ocorre: 
- Pequenas fraturas nas bordas dos incisivos 
- Giroversões 
- Mordida topo a topo 
 
Bruxismo 
Hábito de ranger os dentes, durante o sono. 
Está associado a situações de estresse, 
ansiedade e problemas emocionais. 
 
Na dentição decídua e mista é considerado 
um fenômeno fisiológico, pois a criança está 
em desenvolvimento, com várias 
interferências oclusais. 
 
 
 
Deglutição Atípica 
Deglutição normal: 
O dorso da língua encosta no palato, e a 
ponta toca na papila incisiva. Lábios selam e 
os dentes se tocam. 
 
Deglutição atípica: 
Forças musculares (lábios e língua) se 
interpõem entre os dentes. 
Interposição labial: 
- Má oclusão de classe II 
- Apinhamento dentário inferior. 
Dependendo da intensidade e da 
perda de estrutura dentária pode 
levar à perda de DV. 
 
@resumosodontologia 
 
- Vestibularização dos incisivos superiores. 
- Overjet 
- Diastemas superiores 
- Sobremordida 
 
Interposição de língua 
- Pode ser conseqüência de uma mordida 
aberta anterior, amigdalite, faringite, 
persistência da deglutição infantil. 
 
 
 
 
 
- Frequentemente está associada a 
respiração: 
 
 
Respiração bucal 
Causada por um hábito vicioso ou por 
obstrução da cavidade nasal. 
 
 
 
Características faciais: 
- Lábios hipertônicos 
- Ausência do selamento labial 
- Lábio superior curto e inferior volumoso e 
evertido. 
- Aparência de cansaço com presença de 
olheiras. 
- Altura facial anterior aumentada 
- Narinas pequenas 
 
 
 
 
 
 
 
Características oclusais: 
- Atresia da maxila 
- Mordida cruzada posterior 
- Mordida aberta anterior 
- Diastemas superiores 
- Projeções V dos incisivos superiores 
 
FATORES INTRÍNSECOS OU LOCAIS 
-Hereditariedade 
Paciente que tem amigdalite ou 
faringite está com constante 
inflamação, então no momento que 
toca a língua atrás, dói, então irá 
sempre projetar a língua para frente 
para desviar da dor. 
Circular 
SUCÇÃO NÃO 
NUTRITIVA 
Retangular 
INTERPOSIÇÃO 
DE LÍNGUA 
Desvio do septo, inflamação crônica da 
mucosa nasal, alergias, presença de 
pólipo nos tecidos nasais, adenóides 
hipertróficas. 
FACE 
adenoideana 
 
@resumosodontologia 
 
ANOMALIAS DE NÚMEROS 
Agenesia 
Supranumerarios 
 
ANOMALIAS DE TAMANHO 
Microdentes 
Macrodentes 
 
ANOMALIAS DE FORMA 
Dentes conóide 
Cúspide de garra 
Dentes de hutchison 
Molares em amora 
Geminação 
Fusão 
 
- Hereditariedade ∕ meio ambiente 
FATORES CAUSADORES DE DIASTEMAS 
INTERINCISAIS: 
Mesiodente 
Cisto nasopalatino 
Baixa inserção do freio 
Retenção prolongada de decíduos 
Via de erupção anormal 
Anquilose 
 
- Meio ambiente 
Perda precoce dos dentes. 
Cárie dental 
Restaurações dentárias inadequadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
sífilis 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
A documentação ortodôntica é composta por: 
● Ficha clínica com dados do paciente e 
anamnese. 
● Fotografia extrabucais e intrabucais. 
● Radiografia panorâmica e laudo. 
● Telerradiografia perfil 
● Traçados cefalométricos 
●Modelos de gesso 
É uma técnica para se resumir as 
complexidades anatômicas da cabeça do ser 
humano, dentro de um esquema geográfico. 
OJETIVOS: 
- Permitir a avaliação do crescimento de 
desenvolvimento dos ossos maxilares faciais. 
- Fornece meios eficientes para diagnosticar 
as anomalias e alterações encontradas nas 
várias regiões do crânio. 
- Observação das alterações que estão se 
processando tanto pelo crescimento como 
pela mecânica empregada. 
- Avaliar os resultados obtidos ao final do 
tratamento e verificar se as metas propostas 
foram atingidas. 
- Documento legal. 
 
 
 
 
 
Teleradiografia de perfil 
Radiografia da cabeça obtido a distância, 
com o feixe central do raio x incidindo 
perpendicularmente ao plano sargital 
mediano. 
 
 
 
 
CEFALOMETRIA 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
Traçado cefalométrico 
Diagrama contendo determinadas estruturas 
anatômicas do crânio e da face, onde estão 
traçados algumas linhas e planos, com o 
objetivo de originar grandezas lineares e 
angulares. 
Análise cefalométrica 
Interpretação dos valores obtidos nos 
traçados cefalométricos. 
- USP 
- MCNAMARA 
- RICKETTS 
- ROTH JARABAK 
- UNICAMP 
- LVV-FOR 
- ROCABADO 
- PROFIS 
- STEINER 
- TWEED 
- BIMLER 
 
Análise USP 
(TWEED + STEINER + INTERLANDI) 
 
Base do crânio Maxila 
 
Base do crânio Mandíbula 
 
Maxila Mandíbula 
 
Dente Dente 
 
Dente Maxila 
 
Dente Mandíbula 
 
Desenho anatômico 
Para o desenho anatômico, um bom 
conhecimento de anatomia do crânio e da 
face é indispensável. 
 
 
 
 
O desenho anatômico exigirá apenas o 
contorno das estruturas anatômicas 
essenciais. 
 
CEFALOGRAMA 
Pontos cefalométricos 
SELA (S): centro geométrico da selatúrcica. 
NÁSIO (N): localizado na sutura frontonasal. 
Esse desenho deve ser construído de 
um mínimo de estruturas edetalhes 
que permitam o traçado de orientação 
e uma visualização clara do padrão 
cefalométrico a ser estudado. 
 
@resumosodontologia 
 
CONDILAR (CO): localizado mais posterior e 
superior no côndilo. 
PÓRIO (PO): localizado mais superior do 
meato acústico externo. 
ORBITAL (Or): localizado mais inferior no 
assoalho da órbita. 
BÁSIO (Ba): ponto mais anterior e inferior do 
forame magno. 
PTERIGOMAXILAR (PTM): ponto mais 
superior e posterior da fissura PTM. 
ESPINHA NASAL ANTERIOR (ENA): ponto 
mais anterior das fossas nasais 
ESPINHA NASAL POSTERIOR (ENP): ponto 
mais posterior do assoalho das fossas 
nasais. 
PRÓSTIO (Pr): ponto mais inferior do 
rebordo alveolar superior. 
PONTO (A): ponto mais interno 
da concavidade do perfil alveolar 
da maxila. 
PONTO (B): ponto mais interno 
da concavidade do perfil alveolar 
da mandíbula. 
POGÔNIO (Pg): ponto mais 
saliente do mento ósseo. 
MENTONIANO (M): ponto mais 
inferior as sínfise mentoniano. 
GÔNIO (Go): ponto mais posterior e inferior 
da mandíbula. 
GNÁTIO (Gn): ponto mais inferior anterior do 
contorno do mento. 
POGÔNIO MOLE (Pg’): ponto mais anterior 
do pogônio do tecido mole. 
LÁBIO SUPERIOR (Ls): ponto mais 
proeminente do lábio superior. 
LÁBIO INFERIOR (Li): ponto mais 
proeminente do lábio inferior. 
 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
Planos e linhas cefalométricaS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE FRANKFURT: passa pelos 
pontos (Po e Or) 
PLANO OCLUSAL: passa pela borda incisal 
do II e o ponto médio da oclusão entre os 1º 
molares S. 
SN 
Linha NA 
Linha NB 
Linha ENA-ENP 
Plano de frankfurt 
Plano oclusal 
Plano mandibular 
 
@resumosodontologia 
 
PLANO MANDÍBULAR: passa pelos pontos 
(Go e Me). 
LINHA SN: base anterior do crânio, passa 
pelos pontos (S e N) 
Linha ENA e ANP: também chamado de 
plano palatino. 
LINHA NA: posicionamento da mandíbula 
em relação à base do crânio 
LINHA NB: posicionamento da mandíbula 
em relação à base do crânio 
 
Posição da maxila e da 
mandíbula 
SNA: posicionamento ântero-posterior da 
maxila em relação à base do crânio. 
 
 
< 80º = retrusão maxilar 
˃ 84º = protrusão maxilar 
 
SNB: posicionamento Antero-posterior da 
mandíbula em relação à base do crânio. 
 
 
< 78º = retrusão mandibular 
˃ 82º = protrusão mandibular 
 
ANB: relacionamento entre maxila e 
mandíbula. 
 
 
< 0º = classe III esquelética 
˃ 4º = classe II esquelética 
 
EIXO Y: tendência ao crescimento. 
 
 
< 67º = crescimento horizontal 
˃ 67º = crescimento vertical 
 
SN.GoMe: rotação mandibular 
 
 
< 28º = rotação da mandíbula para cima 
˃ 36º = rotação da mandíbula para baixo 
 
SNPlOcl: relacionamento do plano oclusal 
com base do crânio. 
 
80◦ ± 2◦ 
82◦ ± 2◦ 
2◦ ± 2◦ 
67◦ 
32◦ ± 4◦ 
14◦ 
 
@resumosodontologia 
 
< 14º = braquifacial 
˃ 14º = dolicofacial 
FMA: inclinação do plano mandibular em 
relação a face média. 
 
 
< 20º = Braquifacial 
˃ 30º = dolicofacial 
 
Análise do padrão dentário 
1.NA: inclinação do incisivo superior. 
 
 
< 22º = incisivos superiores lingualizados 
˃ 22º = incisivos superiores 
vestibularizados 
 
1.NA: posicionamento do incisivo 
superior. 
 
 
< 4mm = incisivo superior retruído 
˃ 4mm = incisivo superior protruído 
 
1.SN: inclinação do incisivo superior em 
relação a base do crânio. 
 
< 103º = incisivo superior lingualizado 
˃ 103º = incisivo superior vestibularizado 
 
1.NB: inclinação do incisivo inferior. 
 
 
< 25º = incisivo inferior lingualizado 
˃25º = incisivo inferior vestibularizado 
 
IMPA: inclinação do incisivo inferior em 
relação a mandíbula. 
 
 
< 87º = incisivos inferiores lingualizados 
˃ 87º = incisivo inferior vestibularizado 
 
 
 
25◦ ± 5◦ 
22◦ 
4mm 
103 ◦ 
25◦ 
87◦ ± 5◦ 
 
@resumosodontologia 
 
Análise do perfil 
tegumentar 
H.NB: perfil mole 
<9º = perfil tegumentar côncavo 
˃ 11º = perfil tegumentar convexo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
Modelos de estudo são excelentes 
coadjuvantes no processo de diagnóstico e 
planejamento ortodôntico. 
 
Devem ser minuciosamente estudados, para 
obter-se até os seus mínimos detalhes. 
 
Podem ser confeccionado de 3 maneira: 
 
● Moldagem + confecção de modelos 
● Moldagem + confecção de modelos + 
escaneamento dos modelos 
● Escaneamento intraoral 
 
OBJETIVOS: 
A analise dos modelos nos permite visualizar: 
● Estruturas anatômicas 
● Face oclusal dos dentes 
● Forma e simetria dos arcos 
 
 
 
 
 
● Giroversão 
● Diastemas 
● Anomalias de forma e tamanho 
● Formato do palato 
● Discrepância 
 
Os modelos devem reproduzir, além de todos 
os dentes, as bases apiacais, a sutura 
palatina e as inserções. 
 
Plano sagital 
DISCREPÂNCIAS TRANSVERSAIS: 
analisando o modelo frontal 
*mordida cruzada* 
 
Plano oclusal (frankfurt) 
DISCREPÂNCIA VERTICAIS 
*mordida aberta* 
* sobremordida* 
 
 
 
Faz parte da documentação ortodôntica 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
Planos da tuberosidade 
DISCREPÂNCIA ÂNTERO-POSTERIOR: 
visão lateral 
* overjet* 
* mordida cruzada* 
 
A análise de modelos permite: 
- ANÁLISE TRANSVERSAL DA MANDÍBULA 
- ANÁLISE TRANSVERSAL DA MAXILA 
- ANÁLISE DA DISCREPÂNCIA DE 
MODELOS 
 
Análise da discrepância de 
modelos 
Relação tamanho dentário com o tamanho 
das estruturas de suporte. 
 
 
Relação do tamanho dentário e o espaço 
disponível durante a dentição mista. 
Relação do tamanho das estruturas dentárias 
entre si. 
 
 
 
A análise de modelos permite fazer medições 
que determinam a quantidade de espaço 
presente no arco e a quantidade de espaços 
exigidos para que os dentes se alinham. 
Essa diferença recebe o nome de 
DISCREPÂNCIA . 
 
A discrepância de modelos (DM) é a relação 
entre o espaço presente (EP) na arcada 
dentária e o espaço requirido (ER) para o 
posicionamento correto dos dentes na 
dentição permanente. 
 
DM = EP – ER 
 
Espaço presente (EP) 
É o valor da medida do espaço ósseo em 
milímetros sobre a crista óssea alveolar a 
partir da MESIAL do 1º MOLAR DIREITO até 
a MESIAL do 1º MOLAR ESQUERDO. 
 
Mede-se : 
- Mesial do 1º molar e a mesial do canino. 
Comparativo matematicamente das 
estruturas de suporte com os dentes. 
Se o paciente tem tamanho dentário maior 
ou menor para o arcabouço ósseo. 
 
@resumosodontologia 
 
- Mesial do canino e a mesial do incisivo 
central. 
- Mesial do incisivo central até a mesial do 
canino. 
- Mesial do canino até a mesial do 1º molar. 
 
Espaço requirido 
É o espaço necessário para alinhar os dentes 
no arco. 
Medes-se: 
- Mede a mesiodistal de todos os dentes. 
 
Para dentes ausentes ou inclusos, mede-se o 
homólogo e considera seu tamanho. 
 
Discrepância de modelos 
DISCREPÂNCIA POSITIVA = quando o 
espaço presente é maior que o requerido. 
(dentes ausentes e diastemas) 
* A sobra de espaços para o alinhamento e 
nivelamento* 
 
DISCREPÂNCIAA NEGATIVA = quando o 
espaço presente é menor que o requerido. 
(apinhamento, giroversão) 
*Não há espaços para alinhamento e 
nivelamento* 
 
 
 
DISCREPÂNCIA NULA = quando o espaço 
presente é igual ao requerido. 
* dentes alinhados e nivelados com contatos 
interproximais justos* 
 
Analise de modelos na 
dentição mista 
A partir dos 6 anos de idade sabe-se, através 
de teorias do crescimento, que pouquíssimo 
crescimento da arcada dentária é esperado 
na região anterior aos 1º molares. 
 
Pode-se estender até 8 anos. 
 
 
Leve -4 
Moderado -5 a -7 
Severo -8 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
Mordida cruzada 
Em uma oclusão normal, o arco superior 
apresenta dimensões transversas maiores do 
que o arco inferior. Encaixetampa-caixa 
 
 
 
 
 
De início deve-se descruzar mordida para 
iniciar os outros tratamentos, pois será a 
mordida cruzada que irá gerar disfunções. 
Podem ser classificadas em: 
- ETIOLOGIA 
- LOCALIZAÇÃO 
 
ETIOLOGIA 
● Dentária 
● Esquelética 
● Funcional 
 
 
 
 
 
LOCALIZAÇÃO 
● Anterior 
● Posterior 
● Combinada 
 
MORDIDA CRUZADA BUCAL 
(BRODIE) 
 
A mordida cruzada bucal é localizada na 
região POSTERIOR, ela acontece devido ao 
excesso de vestibularização dos superiores 
ou lingualização dos inferiores. 
 
 
 
 
Na presença de uma mordida cruzada 
todo sistema de forças são rompidos 
(vertical, horizontal) podendo ocorrer: 
sobrecarga . 
- recessões 
- perda óssea 
Completamente 
vestibularizado 
Completamente 
lingualizado 
 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
Mordida Cruzada Dentária 
Conseguimos diferenciar a mordida cruzada 
dentária da esquelética, observando os 
números de dentes envolvidos. 
 
É comum o cruzamento do menor número 
de dentes – UNITÁRIO 
 
* 1 ou 2 dentes cruzados no máximo 3 * 
 
Quando acontece: 
- Erupção anormal do elemento 
 
- Trauma 
- Desvio de linha média 
 
Mordida cruzada 
esquelética 
Observa-se que ocorre em VÁRIOS 
DENTES. 
Desproporção óssea entre a maxila e 
mandíbula. 
Associado: 
- Desvio de linha média 
- Assimetria facial 
 
REGIÃO ANTERIOR: 
● Por retrusão de MAXILA 
 
 
 
●Por protrusão da MANDÍBULA 
 
 
 
● Associação 
 
REGIÃO POSTERIOR: 
● Atresia de maxila 
● Crescimento assimétrico mandibular 
● Assimetria de face 
 
* NORMAL* 
A maxila no seu sentido transversal deve ser 
maior que a mandíbula. 
Quando a maxila é atresica terá uma mordida 
cruzada posterior. 
 
Atresia 
Erupcionou por uma via anoma. 
 
SNB está normal 
SNA está menor que o normal 
SNA está normal 
SNB está exacerbado 
Respiração bucal 
Hábitos parafuncionais 
 
@resumosodontologia 
 
 
A mordida cruzada posterior pode ser 
UNILATERAL ou BILATERAL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na dúvida sempre olhar SNA e SNB. 
 
Mordida cruzada bucal 
Pode acontecer: 
- Excesso de crescimento transversal da 
maxila. 
- Hipodesenvolvimento transversal da 
mandíbula. 
 
 
Mordida cruzada funcional 
Envolve vários elementos dentários, pode 
está associada a desvio de linha média e 
assimetria facial. 
Causa: 
- Deslocamento mandibular frente a um 
contato prematuro ou a um hábito. 
Diagnóstico: 
- Manipulação no articulador. 
- Observar a linha média no momento de 
abertura e fechamento. 
 
No momento que o paciente abre a boca a 
sua linha média se alto corrige 
MORDIDA CRUZADA FUNCIONAL 
 
Quando tem contato prematura dentário 
acaba desviando do contato para poder fazer 
o encaixe dos dentes. 
 
- Mal posicionamento dentário 
- Restauração alta 
 
Diagnóstico da mordida cruzada: 
- Clinicamente 
- Fotografia 
Na atresia de MAXILA a língua não se 
acomoda no palato, então o palato 
ficará profundo e rugosidades salientes. 
MORDIDA CRUZADA 
DENTÁRIA 
Acomete 1, 2 ou 3 
dentes 
MORDIDA CRUZADA 
ESQUELÉTICA 
Acomete vários 
dentes 
 
@resumosodontologia 
 
- Modelo de gesso anatômico 
- Análise facial de hirtz 
- Montagem em articulador semi-ajustável 
 
Tratar: 
- Imediatamente após fazer o diagnóstico 
 
 
 
Diagnóstico de mordida cruzada 
posterior: 
- Observar se tem algum obstáculo 
impedindo que o dente esteja na posição 
correta. 
 
Tratamento das mordidas 
cruzadas – dentária e funcionais 
 
TALA DE MADEIRA 
 
É colocada na lingual do dente e o paciente 
fica abrindo e fechando a boca. (3meses) 
15 min 3x ao dia 
PISTA DIRETAS PLANAS 
 
Aumento em resina composta os dentes que 
estão cruzados (6meses) 
 
PLANO INCLINADO 
Aparelho de resina acrílica em formato de 
pista. 
É REMOVÍVEL 
 
MOLA DIGITAL 
 
Muito utilizada para casos de cruzamento de 
um único dente. 
É feito uma placa de hawley e associada a 
placa faz a mola. 
É REMOVÍVEL 
MORDIDA CRUZADA NÃO 
SE AUTO-CORRIGE 
 
@resumosodontologia 
 
ARCO PALATINO ATIVO 
Quando se tem mais dentes cruzados. 
É FIXO 
 
APARELHO MIOFUNCIONAL 
Compra-se pronto (P,M,G) 
Mede-se a distância dos caninos do paciente 
para escolher o tamanho para utilizar. 
 
 
Tratamento para mordida 
cruzada anterior 
PLACA EXPANSORA 
Parecido com a placa de HAWLEY só que 
terá o expansor no meio. 
Para mordida cruzada na região posterior- 
dentária . 
 
BIHÉLICE ∕ QUADRIHÉLICE 
Duas bandas nos molares e nessas bandas é 
colocado o fio 0,8. 
Vou conseguir decidir qual irei usar de 
acordo com a quantidade de dentes decíduos 
que o paciente tem. 
Quanto mais helicóide tem o aparelho, mais 
flexível ele será. 
Pois não posso colocar forças demasiada em 
dentes decíduos. 
 
Quando a dentição é mista diminui-se a 
quantidade de HELICOIDE. 
 
Tratamento das mordidas 
cruzadas - esquelética 
 
MÁSCARA FACIAL DE PETIT 
 
Aparelho ortopédico, usado para casos de 
mordida cruzada ANTERIOR em paciente 
que estão em fase de crescimento. (8 a 12 
meses) 
 
@resumosodontologia 
 
PROGÊNES 
 
Utilizado em mordida cruzada ANTERIOR 
É REMOVÍVEL 
 
MENTONEIRA 
 
Não é tão usada, pois após a remoção a 
mandíbula crescia novamente. 
 
HAAS 
Usado para mordida cruzada posterior. 
 
APARELHO DENTOMUCOSUPORTADO 
 
DENTIÇÃO – mista e decídua 
- Deve-se permanecer com aparelho por 6 
meses. 
 
HYRAX 
 
Usado na dentição PERMANENTE. 
 
DENTOSUPORTADO 
 
Sinal que rompeu a sutura frontomaxilar 
 
 DIASTEMA 
Dependendo da idade do paciente pode ter 4 
ativações. 
 
@resumosodontologia 
 
Quanto mais velho for o paciente, mais terá 
ativação – máximo de 4 ativações por dia. 
 
Mordida aberta 
 
É a ausência de contato e trespasse 
VERTICAL entre os dentes superiores e 
inferiores. 
Consequências: 
- Dificulta a apreensão e corte dos alimentos. 
- Prejudica determinados fonemas. 
- Interposição lingual. 
- Fator de riscos para DTM. 
- Piora da estética 
- Sobrecarga nos dentes que estão em 
contato, podendo levar a um recessão 
gengival 
 
PREVALÊNCIA 
Aos 6 anos = 42% 
Aos 14 anos = 2,5 % 
 
Classificada quanto a localização : 
- Anterior 
- Posterior 
 - Combinada 
 
Classificada quanto a quantidade: 
- SUAVE = 1 a 2 mm 
- MODERADO = 2 a 5 mm 
- SEVERA = ˃ 5 mm 
 
Classificada quanto a etiologia: 
- DENTÁRIA 
- ESQUELÉTICA 
 
 
 
MORDIDA ABERTA DENTÁRIA 
* Hábitos parafuncionais provocando 
arqueamento dental na região anterior. 
 
- Projeção e intrusão de incisivos superiores. 
- Inclinação lingual dos incisivos inferiores. 
 
Tudo depende da tríade: 
 
 
Até canino 
Além do canino 
Para saber se é dentária ou esquelética é só 
observar a quantidade de dentes envolvidos 
Interposição de língua 
Podendo gerar uma ANQUILOSE 
TRÍADA DE 
GRABER 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
 
 
Um mesmo hábito, com ás mesmas 
características, em uma criança com 
tendência a apresentar os planos horizontais 
da face divergentes, pode acarretar uma 
grande mordida aberta,enquanto uma criança 
com tendência a apresentar convergência 
desses planos, o efeito pode nem mesmo 
estar presente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MORDIDA ABERTA ESQUELÉTICA 
- Genética 
 
 
- Atresia maxilar 
 
 
 
 
Se o arco superior estiver atrésico, ou seja, 
na maxila os dentes posterior estão para 
dentro, palato profundo. Esse contato 
prematuro posterior gera a mordida aberta 
anterior. 
 
Tratamento da mordida 
aberta – dentária 
 
Dentição decídua e mista inicial = ortodontia 
preventiva. 
- Conscientização 
- Interrupção do hábito 
- Cirurgia das amígadalas e adenóides 
- Estabelecimento de uma deglutição 
madura. 
 
Dentição mista avançada = ortodontia 
interceptadora 
 
DURAÇÃO 
INTENSIDADE 
FREQUÊNCIA 
Se o paciente tema tendência a serdolicofacial (crescimento vertical), só por 
isso ele já tem tendência a ter mordida 
aberta, se ele já é dólico e faz hábito 
parafuncionais – a mordida aberta será 
acentuada. 
Se uma criança tem o mesmo hábito 
parafuncional, mas tem tendência a 
crescimento horizontal, possa ser que não 
apresente mordida aberta. 
Direção do crescimento ósseo 
maxilomandibular (VERTICAL) 
Hipertrofia de tonsilas 
palatinas e ou adenóide. 
Respiração bucal 
Interposição lingual 
 
@resumosodontologia 
 
GRADE PALATINA 
 
Barreira física, onde o paciente não 
consegue colocar nem o dedo nem a língua. 
Fixa ou móvel 
 
 
PLACA GENIANA 
Quando o paciente não tem os molares 
superiores totalmente irrompidos. 
Será fixa nos molares permanente inferiores. 
 
 
APARELHO EDUCADOR LINGUAL 
* Para interposição de língua * 
Furo na palatina dos incisivos 
 
 
T4K 
Aparelho pré-fabricado 
REMOVÍVEL 
ESPORÕES 
 
Colado nos 4 incisivos na palatina 
* Interposição de língua* 
 
 
Tratamento de mordida 
aberta – esquelética 
- Evitar o crescimento VERTICAL 
 
BITE BLOCK 
 
Escudo de resina acrílica, fica na região 
posterior bilateral. 
Irá fazer uma intrusão dos posteriores, 
causando a extrusão dos anteriores. 
 
@resumosodontologia 
 
APARELHO THUROW MODIFICADO 
 
Fixo na plaquinha de Hawley, irá intruir a 
parte posterior. 
Na dentição permanente = ortodontia 
corretiva 
MA dentária = técnica ortodôntica 
MA esquelética = técnicas ortodônticas + 
cirurgia ortognática 
 
Sobremordida 
Trespasse excessivo no sentido VERTICAL 
entre os incisivos superiores e inferiores. 
 
LEVE 
 
 
MODERADO 
 
SEVERO 
 
 
 
A sobremordida exagerada é considerada 
NORMAL em algumas fases do 
desenvolvimento da oclusão: 
 
 
 
 
Quando a sobremordidada ultrapassa esses 
períodos as possíveis causas: 
DENTÁRIA : 
Grau de erupção dos dentes posteriores. 
Angulação interincisiva. 
 
ESQUELÉTICA: 
Mordida cruzada bucal 
Altura do ramo da mandíbula 
Direção de crescimento mandibular 
 
 
 
Os incisivos superiores recobrem até 
1 ∕ 3 dos inferiores. 
Os incisivos superiores recobrem 
de 1 ∕ 3 à 2 ∕ 3 dos inferiores. 
Os incisivos superiores recobrem 
mais de 2 ∕ 3 dos incisivos. 
Até 2 anos, até erupção dos 2º 
molares decíduos. 
De 6 à 12 anos, até erupção dos 2º 
molares permanentes. 
 
@resumosodontologia 
 
Tratamento 
BITE BLOCK 
- Colocado nos anteriores 
 
APARELHO EXTRABUCAL + TRAÇÃO 
BAIXA 
- Vetor será para baixo irá extruir os dentes. 
 
EXPANSANSOR SHWARZ 
- Coloca na mandíbula (expansão dento 
alveolar) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
Ortodontia preventiva 
Visa evitar as más oclusões. Busca 
diagnosticas com antecedência os problemas 
ortodônticos que a criança possa ter. 
(fase de dentição decídua e mista) 
- Orientações 
- Remoções de hábitos 
- Manutenção de espaço 
 
Ortodontia interceptadora 
Objetiva interceptar um problema já 
existente, restabelecendo o desenvolvimento 
da oclusão. 
- Interceptação de apinhamento leve a 
moderado: recuperação do espaço. 
- Interceptação de apinhamento severo: 
extrações seriadas. 
- Interceptação de mordidas cruzadas, 
mordidas abertas e sobremordidas: 
aparelhos fixos e removíveis. 
Diagnóstico: 
- Clínico 
 
 
 
- Radiográfico 
- Análise de modelos da dentição mista 
● Análise de Moyers 
● Análise de Nance 
● Análise de Tanaka e Johnston 
● Análise de Hixon e Oldfather 
 
Verificar a discrepância de modelos, se 
apresenta apinhamento LEVE, MODERADO 
OU SEVERO. 
 
Apinhamento leve = até – 4 
 
 
 
LEVE = - 4 
MODERADO = - 5 a – 7 
SEVERO = - 8 
 
 
 
 
Trabalhar de forma preventiva, mantendo 
o espaço, para quando troque os dentes 
haja espaço apara eles. 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
Manutenção de espaço 
Em casos de leve apinhamento dentário 
Antero-posterior, na fase de troca de molares 
decíduos. 
 
 
 
Em casos de perda 
precoce de decíduos 
 
Objetiva impedir a migração mesial dos 1º 
molares permanentes, diminuindo o 
apinhamento de incisivos e erupção ectópica 
de canino e pré-molares. 
Estágio 6 – ATRASA 
Estágio 8 – ACELERA 
 
Matenedores de espaço 
 
ARCO LINGUAL 
 
Visa, manter o molar parado para quando o 
pré erupcionar ter espaço. 
 
BANDA ALÇA 
 
Só funciona se o dente perdido for o 2º molar 
decíduo. 
PLACA DE HAWLEY 
 
No local que o dente foi extraído coloca-se 
um dente de estoque ou preenche com 
resina acrílica. 
 
PLACA DE SILICONE 
No local que perdeu o dente, preencher com 
resina acrílica. 
Fase de maior redução do perímetro 
do arco, devido ao espaço livre de 
NANCE. 
 
@resumosodontologia 
 
Recuperação de espaço 
Já houve a migração mesial do 1º molares 
permanentes. 
 
 
 
Objetiva abrir espaço mesiodistal, distalizar 
1º molares que sofreram mesialização, 
vestibularizar incisivos e expandir 
transversalmente o arco. 
 
 
 
Recuperadores de espaço 
PLACA DE HAWLEY COM MOLAS 
DIGITAIS 
Coloca-se um mola no local do dente 
perdido. Mensalmente ativa a helicóide. 
 
PLACA LABIOATIVA 
 
Coloca-se no lábio inferior. Compra-se pronta 
e encaixa no tudo das bandas ortodônticas. 
Deve-se ficar afastada dos dentes de modo 
que jogue toda mucosa para frente 
 
PÊNDULO ∕ PENDEX 
 Fixo nos molares. 
Ativação dos helicóides mensalmente 
*levante de mordida* 
 
AEB 
Não é uma opção boa para distalizar 
molares. 
 
SISTEMA TRAINEER 
Aparelhos prontos P,M,G 
 
Estrações seriadas 
Procedimento terapêutico destinado a 
harmonizar o volume dos dentes com o dos 
maxilares. 
 
 
 
 
Perda precoce dos molares decíduos 
Lesões cariosas nas faces interproximais 
de molares decíduos. 
Distalizar molares 
Vestibularizar incisivos 
Expandir o arco 
Tem que ser na idade certa e na ordem 
correta. 
 
@resumosodontologia 
 
OBJETIVO: 
- Conciliar as diferenças entre a quantidade 
de material dental e a deficiência do osso de 
suporte . 
 
 
 
 
- A técnica de extrações seriadas é indicadas 
para JOVENS no início da dentadura mista, 
evitando que as anomalias desenvolvam-se. 
- Os dentes remanescentes em erupção 
assumem posições naturais no arco. 
 
 
 
EVITANDO futuros movimentos dentais 
exagerados 
- Reduzindo o tempo de uso do aparelho fixo, 
podendo esta ser desnecessária, devido à 
possibilidade de autocorreção das anomalias 
de posição dos dentes e consequentemente 
da oclusão. 
 
 
 
 
Para realizar o diagnóstico o ortodontista 
deve ter um profundo conhecimento da 
dentição mista. 
 
 
 
Sistema esquelético 
Avaliar o tratamento dos maxilares e suas 
relações entre si. 
- Crescimento e desenvolvimento 
- Tendência de crescimento facial 
( CEFALOMETRIA) 
 
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO 
O tamanho dos arcos aumenta ligeiramente 
entre 4 e 8 anos. 
O principal acréscimo do arco se faz pelo 
crescimento posterior, a medida que os 
dentes erupcionam. 
A distância intercaninos na dentição 
permanente não sofre alteração, apenas os 
dentes anteriores se posicionam 
vestibularmente em relação aos decíduos . 
 
 
 
Prevenir que o paciente desenvolva 
apinhamento severo. 
Verificar o comprimento do arco. 
(discrepância de modelos) 
No momento que extraio os dentes vão 
assumir a posição natural. 
Saber distinguir as crianças com 
deficiência insuperáveis no 
comprimento do arco, das quais há uma 
esperança de se obter um tratamento 
sem extrações. 
Sistema esquelético 
Sistema muscular 
Sistema dentário 
A distância intercanina tende a diminuir 
com o passar dos anos. 
 
@resumosodontologia 
 
Más oclusões de CLASSE I 
 
 
 
 
 
EXTRAÇÕES SERIADAS 
 
! IMPORTANTE ! 
Avaliar a radiografia de mão e punho 
 
 
TENDÊNCIA DE CRESCIMENTO FACIAL 
Análise de Tweed: 
Sobreposição de duas telerradiografiascom 
intervalos de 12 a 18 meses. 
 
TIPO A – maxila e a mandíbula crescendo 
juntos 
(indicado) 
 
 
TIPO B – desarmonia no crescimento, o 
crescimento será no sentido HORÁRIO. 
(contra-indicado) 
 
TIPO C – crescimento HORIZONTAL anti-
horário. 
(indicado) 
 
Sistema muscular 
Verificar o equilíbrio muscular entre lábios, 
língua, bochechas. 
Desvio da atividade muscular provocam más 
posições dentárias. 
 
 
Em más oclusões de classe I é possível 
eliminar os apinhamentos sem realizar 
extrações, porém os dentes assumem 
posições instáveis, onde atuam forças 
musculares que ocasionam um desequilíbrio 
entre MÚSCULOS e DENTES, fazendo com 
que a correção seja temporária. 
 
Sistema dental 
AVALIAR: 
- Diastemas fisiológicas da dentição decídua. 
- Relação distal dos 2º molares decíduos. 
- Sequência de erupção dos permanentes. 
- Distância intercaninos. 
- Perímetro do arco dental. 
Relação normal Antero-posterior da 
maxila e da mandíbula. 
Atividade muscular harmoniosa 
Quantidade desproporcional de material 
dentário 
Uma interposição de lábio pode causar 
apinhamento Antero-inferior e overjet. 
 
@resumosodontologia 
 
- Material dentário. 
 
Diastemas fisiológicos da dentição decídua = 
compensam as diferenças de diâmetro 
médio-distal existentes entre os decíduos e 
permanentes. 
 
Relação distal dos 2º molares decíduos: 
 
 
 
 
Plano terminal reto: 
● Presença de espaço primata inferior 
 
Classe I 
 
● Ausência de espaço primata inferior 
 
Topo a topo 
(classe I ou classe II) 
 
Erupção do molar superior antes do inferior 
 
Fechamento do espaço primata superior 
 
Classe II 
Associada ou não há retenção prolongada 
dos laterais superiores ou erupção dos 
laterais superiores por lingual. 
Degrau mesial: 
Ausência de espaço primata inferior. 
 
Classe I 
 
Erupção do molar superior antes do inferior 
 
Classe I 
 
Presença do espaço primata inferior 
 
Classe I classe III 
Plano terminal reto 
- Classe II 
-Classe I 
Degrau mesial 
- Classe I 
- Classe III 
Degrau distal 
- Classe II 
 
@resumosodontologia 
 
Degrau distal: 
Classe III 
Presença de espaço primata superior e ou 
ausência do inferior 
Erupção do molar superior antes do molar 
inferior 
 
Fatores que podem alterar a sequência de 
erupção: 
- Lesões periapicais e pulpotomia do molar 
decíduo. 
- Dentes decíduos extraídos antes do estágio 
6 nolla. 
- Se houver esfoliação precoce do canino 
inferior, ou quando o pré-molar erupciona 
antes. 
- Se houver esfoliação precoce do canino 
superior. 
 
Distância intercanino 
Entre 5 a 9 anos há um aumento dessa 
distância. 
4mm – maxila 
 
3 mm – mandíbula 
 
Perímetro do arco 
Redução do perímetro do arco inferior com o 
passar dos anos, de aproximadamente 5mm. 
- Tendência ao deslocamento mesial dos 
posteriores. 
- Posicionamento lingual dos incisivos 
inferiores. 
- Desgastes interproximais. 
 
Material dentário 
Os incisivos permanentes são maiores que 
os decíduos. 
A diferença entre material dentáio dos 
incisivos superiores permanentes e decíduos 
7,6 mm 
- Aumento da distância intercanina 4 mm 
- Espaço interdentários 3mm 
- Posição mais anterior dos permanentes 
3mm 
 
A diferença entre material dentário dos 
incisivos inferiores permanentes e decíduos 
6mm 
- Aumento da distância intercanina 3mm 
- Espaços interdentários 2mm 
Inclinação V dos permanentes 
Posicionamento mais distal do canino 
 
@resumosodontologia 
 
- Posição mais anterior dos permanentes 
2mm 
 
Posterior: 
Os pré-molares permanentes são menores 
que molares decíduos. 
Ocasiona o ESPAÇO LIVRE DE NANCE 
Inferior = 1,7 mm 
Superior = 0,9 mm 
 
REGRAS PARA INDICAR EXTRAÇÕES 
SERIADA 
- Relação classe I bilateral. 
- O esqueleto facial deve estar equilibrado 
nos sentidos Antero-posterior, vertical e 
latero-lateral. 
- A discrepância deve ser de pelo menos 
10mm em cada arcada. 
- As linhas médias devem coincidir. 
- Não pode haver mordida aberta nem 
sobremordida. 
- O paciente deve ter crescimento tipo A ou B 
- Deve haver ausência de diastemas 
fisiológicos na dentição decídua. 
- Perfil não deve ser côncavo 
- O FMA deve ser menor que 30º 
Técnica da extração seriada 
1. Remoção de caninos decíduos 
 
 
2. Remoção dos 1º molares decíduos 
 
 
3. Remoção dos 1º pré permanentes 
 
 
 
 
* 8 e 9 anos* 
Permite a erupção e 
alinhamento dos 
laterais e prevenir a 
migração mesial dos 
caninos permanente 
* 9 a 10 anos * 
Acelera a erupção dos 
1º pré-molares 
Os 1º pré deve ter 
ultrapassados o estágio 
6 de NOLLA. 
Só deverá ser realizada 
após confirmação da 
deficiência do arco. 
Permite que o canino 
irrompa distalmente no 
espaço criado pela 
extração. 
 
@resumosodontologia 
 
 
3.1 Remoção dos 2º molares decíduos 
 
 
 
 
Técnica de tweed 
1. Remoção dos 1º molares decíduos 
2. Remoção dos 1º pré e caninos 
 
Vantagens: 
Não ocorre uma inclinação exagerada dos 
incisivos para lingual e com isso diminui a 
tendência a sobremordida e a concavidade 
do perfil decorrente das extrações seriada. 
Limitações: 
Nem sempre pode-se optar por essa técnica, 
uma vez que o paciente vai ao ortodontista 
após a esfoliação natural do canino. 
 
TRATAMENTO ORTODÔNTICO APÓS AS 
EXTRAÇÕES SERIADAS 
Normalmente se faz necessário para corrigir 
pequenas imperfeições: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando os caninos erupcionam antes dos pré. 
Usar o mantenedor de espaço para prevenir 
inclinação mesial do 1º molar. 
Diastemas 
Giroversões 
sobremordidas 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
O tratamento ortodôntico limita-se à 
movimentação dentária no osso alveolar. 
O tratamento ortopédico objetiva influenciar o 
crescimento das bases esquelética. 
Sempre que existir discrepância 
maxilomandibular, a solução ideal é corrigi-la 
pelo direcionamento do crescimento facial da 
criança dessa forma, o problema é corrigido 
pelo crescimento maior e menor das bases 
ósseas. 
O direcionamento do crescimento deve ser 
feito ANTES que acabe o surto de 
crescimento puberal. 
 
 
 
Os fatores relacionados à discrepâncias 
maxilomandibulares encontram-se sob 
influência 
 
Discrepâncias maxilomandibulares: classe II 
ou classe III esquelética 
Se todos eles estivessem somente sobe 
influência genética, não ocorreria o 
mecanismo natural de compensação e 
 
 
 
tratamento ortopédico não teria a 
possibilidade de sucesso. 
 
 
 
 
Se todos os eles estivessem somente sob 
influência do meio ambiente e tratamento 
ortopédico seria fácil e apresentaria os 
mesmos prognósticos do tratamento 
ortodôntico. 
 
Indicações dos aparelhos 
ortopédicos 
- Correção de maloclusão de classe II 
esquelética. 
- Correção de maloclusão de classe III 
esquelética 
- Correção de sobremordida em pacientes 
braquifaciais severos 
- Correção de mordida aberta em pacientes 
dolicofaciais severos . 
- Correção de atresia de maxila. 
Em adultos que não tem mais 
potencial de crescimento, só irá 
conseguir com cirurgia ortognática 
Genéticas 
Ambientais 
Quando o paciente chega com classe II ou III 
esquelética, a gente só consegue resolver o 
problema com ortopedia, por que a causa não é 
apenas de origem genética. 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
CONTRAINDICAÇÕES: 
- Quando a discrepância esquelética 
- Quando o paciente não apresenta máxima 
cooperação. 
- Quando o crescimento está terminado. 
 
 
 
Tipos de aparelho 
EXTRABUCAIS 
 
 
 
 
 
 
 
INTRABUCAIS 
 
 
 
 
 
 
AEB 
 
 
COMPONENTES: 
- Arco facial (interno e externo) 
- Apoio 
- Elástico 
 
Princípios biomecânicos da 
força extra bucal: 
- Força : é o fator que altera a posição do 
dente. 
- Ponto de aplicação da força : gancho do 
braço externo 
- Linhade ação da força: posição que o 
elástico se encontra (oblíquo, horizontal) 
- Centro de resistência: ponto localizado 
próximo a trifurcação das raízes do molar 
superior . 
- Fulcro: centro de rotação do movimento 
dental. 
Mulher = 1 ano após a menarca 
Homem = quando a diáfise fusiona 
● AEB 
 Tração cervical 
 Tração occipital 
 Tração parietal 
 Conjugado (splint) 
● Máscara facial 
● Mentoneira 
● Propulsores mandibulares – CLASSE II 
● Progenese - CLASSE III 
 
● Bionator de Balters 
● Frankel 
● Bimler 
● Sistema Traineer 
 
● Haas ∕ Hyrax - Atresia 
de maxila 
CLASSE II 
CLASSE III 
 
@resumosodontologia 
 
 - Intensidade ou magnitude da força: é a 
quantidade de força aplicada, através da 
tração exercida pelos elásticos, medida com 
o TENSIÔMETRO. 
- Resultante: soma dos vetores componentes 
da força. 
- Duração da força: intermitente (alternada 
com períodos de descanso) ou contínua. 
 
ATUAÇÃO DO AEB: 
- No sentido Antero-posterior 
 
 
- No sentido cérvico-oclusal 
 
- No sentido látero-lateral 
 
 
A ação ortopédica do AEB baseia-se na 
restrição do crescimento maxilar, para que o 
crescimento mandibular seja superior. 
 
TRAÇÃO CERVICAL 
●Tração baixa 
● Linha de ação de forças passa 25 º a 30º 
abaixo do plano oclusal. 
 
Vetores de força 
● O apoio é posicionado no pescoço 
INDICAÇÕES: 
- Braquifaciais 
- Classe II 
- Sobremordida 
 
 
TRAÇÃO OCCIPITAL 
● Tração média ou horizontal 
● A linha de ação de forças está localizada 5º 
a 10º acima do plano oclusal, a altura do 
centro de resistência do molar superior. 
Vetor de força distalização 
Distalizar molares 
Restringir crescimento de maxila 
Intrusão ou extrusão de molares 
Expansão ou contração de molares 
Distalização 
Extrusão 
 
@resumosodontologia 
 
● O apoio extrabucal se localiza na região 
posterior da cabeça, na região occipital 
 
 
 
 
 
 
 
Indicações: 
- Mesofaciais 
- Dolicofaciais leves 
- Classe II 
 
TRAÇÃO PARIETAL 
● Tração alta 
● A linha de ação de força está acima do 
plano oclusal 30º a 35º 
 
Vetor de força 
 
● O apoio está localizado na parte superior 
da cabeça na região dos parietais 
 
Indicações: 
- Dolicosfaciais severos 
- Classe II 
- Mordida aberta 
 
CONJUGADO SPLINT AO THUROW 
O arco é inserido numa placa de resina 
acrílica com recobrimento oclusal. 
● Associado a tração ALTA 
 
Vetores de força 
 
Indicações: 
- Dolicofaciais 
- Dentição decídua e mista 
- Classe II 
- Mordida aberta 
Intrusão 
distalização 
Intrusão 
distalização 
 
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- Mordida cruzada posterior 
 
PROTOCOLO DE UDO DO AEB 
● Intensidade de força 
Ação ortodôntica: 100 - 450 gramas 
Ação ortopédica : 500 – 1500 gramas 
 
● Duração da força 
Classe II dentária : 12 -14 horas 
Classe II esquelética: 8 a 10 meses 
 
● Duração do tratamento 
8 a 10 meses 
IDADE IDEAL 
Os efeitos ortopédicos do AEB são eficazes 
na fase de crescimento puberal. 
Mulher: 11 e 12 anos 
Homem: 14 e 15 anos 
 
CONTENÇÃO – AEB 
O protocolo é de uso noturno, durante a 
metade fase atida 
 
 
 
MÁSCARA FACIAL 
A protrusão mandibular verdadeira ou isolada 
não é o aspecto predominante das classes III 
esquelética. 
Indicações: 
● Classe III esquelética 
● Tipos 
PETIT 
DELAIRE 
SKY HOOK 
 
O uso da máscara facial deve ser precedido 
da expansão rápida da maxila. 
● Intensidade de força 
- ação ortodôntica: 100 - 450 g 
- ação ortopédica: 500 – 1600 g 
 
● Duração da força 
- classe III dentária : 12 – 14 h 
- classe III esquelética: 18h 
● Duração do tratamento 
8 a 10 meses 
 
A literatura recomenda que a máscara facial 
seja aplicada 2 vezes: 
 
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1ª etapa: 6 – 7 anos 
2ª etapa: 9 – 10 anos 
 
MENTONEIRA 
● Tração alta 
●Redireciona o crescimento mandibular 
● Não restringe crescimento de mandíbula 
Indicações: 
- Classe III (CONTENÇÃO) 
- Mordida aberta 
 
12 a 14 horas (uso noturno) 
400 g a 450g de cada lado. 
 
Ortopedia funcional 
● Avanço mandibular 
O crescimento adicional ocorre em resposta 
ao movimento do côndilo para fora da 
cavidade glenoide mediante a redução da 
pressão nos tecidos condilares ou por 
alterações na tensão muscular do côndilo. 
O descolamento condilar com aparelho 
propulsor mandibular provoca alterações 
viscoelásticas nos tecidos moles retrodiscais, 
provocando transdução e neoformação. 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
- Remodelação condilar 
- Redirecionamento do crescimento maxilar. 
- Rotação para baixo da porção anterior da 
maxila. 
- Rotação horária mandibular 
- Alteração Antero-posterior dos arcos 
dentais 
- Alteração de erupção dentária dos 
posteriores. 
- Inclinação dos incisivos 
- Remodelação da fossa mandibular 
 
BIONATOR 
- Classe II associado a retrognatismo 
mandibular 
- Arcos dentais desalinhados 
- Sobremordida profunda 
- AFAI reduzida ou normal 
 
FRANKEL 
● Tem seu funcionamento similar aos demais 
aparelhos 
●Se distingue dos demais tipos por promover 
o estiramento do periósteo V do sulco dos 
 
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processos alveolares, atuando primariamente 
sobre a musculatura peribucal. 
 
BIMLER 
● Desenvolvido por Hans Bimler. 
● Sistema de molas 
● Indicado para arco superior 
Bimler A – classe III 
Bimler B – classe II 
Bimler C – classe III 
 
PROPULSORES MANDIBULARES 
HERBST 
PROGENES 
SISTEMA TRAINEER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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É realizada quando há necessidade de 
correção do posicionamento dentário na fase 
de dentição permanente ou no fim da fase de 
dentição mista, com intuito de promover uma 
oclusão satisfatória ao paciente, além de 
devolver estética. 
● Aparelhos ortodônticos fixos 
● Aparelhos ortodônticos removíveis 
● A paratologia ortodôntica + cirurgia 
ortognática 
 
Movimentação dentária 
O tratamento ortodôntico é baseado no 
princípio da movimentação dentária, ou seja, 
se uma pressão prolongada for aplicada em 
um dente, fatalmente ocorrerá seu 
deslocamento. 
Tecidos que sofrem mudanças: 
- gengiva 
- ligamento periodontal 
- osso alveolar 
 
 
 
 
 
 
Causa nas fibras gengivais: 
ESTIRAMENTO – COMPRESSÃO – 
RETRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
Quando as fibras periodontais tencionam de 
um lado e comprime do outro, gera uma 
recuperação no osso alveolar. 
REABSORÇÃO 
APOSIÇÃO 
1º SEGUNDOS: 
Força tenta deslocar a raiz 
 
Impedida pelas fibras periodontais e pelos 
fluídos (função hidráulica ) 
 
Transferência de carga para o osso alveolar. 
(efeito pizoelétrico) 
 
 
 
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1º SEGUNDOS ATÉ O 2º DIA p 
Drenagem dos fluídos intersticial devido a 
porosidade osso. 
 
A raiz se aproxima da parede alveolar, 
distendendo o ligamento periodontal do lado 
em que a força foi aplicada e comprimento do 
lado oposto. 
 
Processo inflamatório 
 
Aumento da atividade metabólica 
 
Resposta imediata 
Aplica uma força nesse dente, o mastócitos 
vão liberar as histaminas – que libera 
vasodilatação. 
As cininas, protaglandinas vão trabalhar na 
manutenção da vasodilatação durante 2 a 4 
h. 
Depois de 2 a 4 horas terá a movimentação 
dentária devido a vasodilatação que terá 
liberação de monócitos que ativa 
OSTEOBLASTOS e OSTEOCLASTOS. 
Osteoclasto – reabsorve 
Osteoblasto – aposição 
* Após 4 h terá DOR.* 
 
APÓS 2º DIA 
Início do processo de remodelação óssea 
(aposição do lado onde há tensão da fibras e 
reabsorção na face óssea comprimida). 
 
Deslocamento do alvéolo no sentido da força. 
 
Movimentação dentária 
 
 
21 DIAS APÓS 
Finalização do processo de reabsorção – 
aposição. 
 
FATORES QUE INTERFEREM NA 
RESPOSTA ORTODÔNTICA : 
MAGNITUDE DA FORÇA 
Temos que trabalhar com forças ótimas 
ortodônticassão forças LEVES. 
 
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Forças inócuas: forças de magnitude 
pequena que são capazes de deflagrar a 
movimentação. 
Forças leves: Forças ótimas capazes de 
realizar o movimento dental (reabsorção 
frontal) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na hialinização a remodelação óssea ocorre 
por células derivadas de áreas adjacentes 
não danificada, que invadem a área 
necrótica. 
Quanto maior o número de áreas 
hialinizadas, mais lento será o movimento 
ortodôntico. 
 
Forças pesadas: 
Grande quantidade de áreas de hialinização. 
Troca da reabsorção frontal pela reabsorção 
SOLAPANTE (degraus). 
 
Aumentar a magnitude da força não aumenta 
a porcentagem do movimento dentário. 
 
As forças pesadas podem causar: 
- Dor 
- Mobilidade dental 
- Reações pulpares 
- Alterações radiculares 
- Alterações na crista óssea radicular 
 
Forças pesadas – favoráveis nas 
movimentações ortopédicas. 
 
CONDIÇÕES ANATÔMICAS 
- Volume radicular 
- Implantação óssea 
- Idade do paciente 
- Compleição óssea 
 
CONDIÇÕES METABÓLICAS 
- Fatores hormonais 
- Fatores nutricionais 
Continuação ou aumento 
da carga 
Pressionamento excessivo 
dos tecidos periodontais 
Diminuição ou 
suspensão da circulação 
sanguínea 
Necrose das fibras 
periodontais 
HIALINIZAÇÃO 
 
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- Fatores vitamínicos 
USO DE MEDICAÇÕES 
O tratamento com anti-inflamatório prejudica 
o tratamento ortodôntico, visto que irão inibir 
a inflamação local ocasionada pela ativação 
do aparelho, impossibilitando a 
movimentação dentária. 
 
Tipos de movimento dental 
INCLINAÇÃO 
Forma mais comum de movimento 
- Dente gira em torno do seu centro de 
resistência. 
Força ótima = 35 a 60 g 
 
TRANSLAÇÃO 
Movimento de corpo 
- Ápice radicular e coroa se movem na 
mesma direção e na mesma quantidade. 
Força ótima = 70 a 120 g 
 
TORQUE 
Movimento de raiz 
Força ótima = 50 a 100 g 
 
ROTAÇÃO 
Quando o dente gire no seu longo eixo. 
Força ótima = 35 a 60 g 
INTRUSÃO 
Levam o dente para dentro do alvéolo no 
sentido vertical. 
Alta concentração de força no ápice 
radicular. 
Força ótima = 10 a 20 g 
 
EXTRUSÃO 
Levam o dente para fora do alvéolo no 
sentido vertical. 
Produzem áreas de tensão 
Força ótima = 35 a 60 g 
 
ANCORAGEM EM 
ORTODONTIA 
Resistência ao movimento oferecida por 
diferentes dispositivos ou pelos próprios 
dentes. 
A ancoragem faz com que mantenha os 
dentes que não precisam parados, para que 
só seja lançada nos dentes que precisam ser 
movimentados. 
 
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TIPOS DE ANCORAGEM: 
● Ancoragem extrabucal 
São geradas forças fora da cavidade bucal 
que são aplicada para estabilizar, 
movimentar elementos dentais ou direcionar 
o crescimento ósseo. 
● AEB 
 
● Ancoragem intrabucal 
É o meio pelo qual damos a um determinado 
dente, a um grupo de dentes ou ao osso a 
capacidade de resistir a movimentos 
indesejáveis. 
 
SIMPLES 
Quando o elemento dental não se movimenta 
de corpo, apenas se inclina. 
ESTACIONÁRIA 
Quando os dentes de apoio não devem ser 
movimentados. 
RECÍPROCA 
Quando 2 dentes ou mais, sob ação de uma 
força, se movimentam em direção oposta, 
isto é, um encontro ao outro. 
ABSOLUTA 
É aquela proporcionada por dispositivos 
temporários de fixação óssea, instalados 
durante a mecânica ortodôntica e removidos 
ao final. 
 
Dispositivos auxiliares para ancoragem 
intrabucal: 
- Dentes 
Preparo de ancoragem 
Barra transpalatina 
Arco lingual 
 
- Tecidos moles 
Arcos vestibular 
PLA 
- Osso 
Mini implante 
Mini placas 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
Livro: Ortodontia diagnóstico e planejamento 
clínico - Vellini 
Livro: Ortodontia Contemporânea - Proffit

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