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Apostila Caixa Econômica Federal - Principal

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Caixa Econômica Federal
CAIXA
Técnico Bancário Novo
NV-002FV-24-CAIXA-TECNICO-BANC
Cód.: 7908428807528
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maicon Salustiano dos Santos - 713.140.572-86, vedada, por quaisquer meios e a qualquer
título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos 
pela Lei nº 9.610/1998. É proibida a reprodução parcial ou total, 
por qualquer meio, sem autorização prévia expressa por escrito da 
editora Nova Concursos.
Esta obra é vendida sem a garantia de atualização futura. No caso 
de atualizações voluntárias e erratas, serão disponibilizadas no site 
www.novaconcursos.com.br. Para acessar, clique em “Erratas e 
Retificações”, no rodapé da página, e siga as orientações.
Dúvidas
www.novaconcursos.com.br/contato
sac@novaconcursos.com.br
Obra
CAIXA – Caixa Econômica Federal
Técnico Bancário Novo
Autores
LÍNGUA PORTUGUESA • Ana Cátia Collares, Giselli Neves, Isabella Ramiro, Melissa Fernandes e 
Monalisa Costa
REDAÇÃO DISCURSIVA E OFICIAL (ON-LINE) • Nelson Sartori e Renato Philippini
LÍNGUA INGLESA • Rebecca Soares
MATEMÁTICA FINANCEIRA • Kairton Batista (Prof. Kaká) e Luís Resende
NOÇÕES DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA • Kairton Batista (Prof. Kaká) e Sérgio Mendes
COMPORTAMENTOS ÉTICOS E COMPLIANCE (ON-LINE) • Ana Philippini, Caroline Matos, Fabiane Delpino, 
Felipe Pacheco, Leandro Campos, Renato Philippini e Sirlo Oliveira
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS • Juliana Ataídes, Kairton Batista, Leandro Campos, Márcio Ferreira 
Neves, Sirlo Oliveira e Thiago Kunert
CONHECIMENTOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (ON-LINE) • Advair Carvalho, 
Fernando Nishimura, Fernando Paternostro Zantedeschi, Gabriel Borges, Gabriel Pacheco, Herbet 
Ferreira e Sirlo Oliveira
LEGISLAÇÕES (ON-LINE) 
CONHECIMENTOS E COMPORTAMENTOS DIGITAIS • Gabriel Pacheco, Leonardo Vasconcelos, Márcio 
Ferreira Neves, Nágila Vilela, Renata Gonçalves, Ricardo Reis e Vinícius Bernardo
ATENDIMENTO BANCÁRIO • Ana Philippini, Luiz Rezende, Márcio Ferreira Neves e Ricardo Reis
Edição: Fevereiro/2024
ISBN: 978-65-5451-303-6
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PIRATARIA 
É CRIME!
Todos os direitos autorais deste material são reservados e 
protegidos pela Lei nº 9.610/1998. É proibida a reprodução parcial 
ou total, por qualquer meio, sem autorização prévia expressa por 
escrito da Nova Concursos.
Pirataria é crime e está previsto no art. 184 do Código Penal, 
com pena de até quatro anos de prisão, além do pagamento 
de multa. Já para aquele que compra o produto pirateado 
sabendo desta qualidade, pratica o delito de receptação, punido 
com pena de até um ano de prisão, além de multa (art. 180 do CP).
Não seja prejudicado com essa prática. 
Denuncie aqui: sac@novaconcursos.com.br
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APRESENTAÇÃO
Um bom planejamento é determinante para a sua preparação 
de sucesso na busca pela tão almejada aprovação. Por isso, pen-
sando no máximo aproveitamento de seus estudos, este livro foi 
organizado de acordo com o Edital nº 01/2024/NM para o cargo 
de Técnico Bancário Novo da Caixa Econômica Federal - CAIXA.
O conteúdo programático foi sistematizado em um sumário, 
facilitando a busca pelos temas do edital, no entanto, nem sem-
pre a banca organizadora do concurso dispõe os assuntos em 
uma sequência lógica. Por isso, elaboramos este livro abor-
dando os principais itens do edital e reorganizando-os quando 
necessário, de uma maneira didática para que você realmente 
consiga aprender e otimizar os seus estudos. 
Ao longo da teoria, você encontrará boxes – Importante e Dica – 
com orientações, macetes e conceitos fundamentais cobrados nas 
provas, e seção Hora de Praticar, trazendo exercícios gabaritados 
da banca CESGRANRIO, organizadora do certame. 
A obra que você tem em suas mãos é resultado da competência 
de nosso time editorial e da vasta experiência de nossos profes-
sores e autores parceiros – muitos também responsáveis pelas 
aulas que você encontra em nossos Cursos Online – o que será 
um diferencial na sua preparação. Nosso time faz tudo pensan-
do no seu sonho de ser aprovado em um concurso público. 
Intensifique ainda mais a sua preparação acessando os con-
teúdos complementares disponíveis on-line para este livro em 
nossa plataforma: Conteúdo de Redação Discursiva e Oficial, 
Conhecimentos de Tecnologia da Informação e Comunicação, 
Legislações e Comportamentos Éticos e Compliance disponíveis 
em PDF para download. 
Agora é com você! 
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•	 Redação Discursiva e Oficial – disponível em PDF para download.
•	 Conhecimentos de Tecnologia da Informação e Comunicação – disponível em PDF para download.
•	 Legislações – disponível em PDF para download.
•	 Comportamentos Éticos e Compliance – disponível em PDF para download.
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SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA....................................................................................................15
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS .......................................................................... 15
ARGUMENTAÇÃO E PERSUASÃO..................................................................................................... 18
COMUNICAÇÃO ASSERTIVA ............................................................................................................ 19
LINGUAGEM SIMPLES, CONCISA, OBJETIVA ................................................................................................19
ORGANIZAÇÃO TEXTUAL ................................................................................................................. 19
COESÃO E COERÊNCIA ...................................................................................................................... 22
TIPOLOGIA TEXTUAL ........................................................................................................................ 28
ORTOGRAFIA OFICIAL ....................................................................................................................... 32
ACENTUAÇÃO GRÁFICA ................................................................................................................... 33
EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE ................................................................................. 35
SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO ..............................................................................................37
REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL ......................................................................................................................49
CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL ...........................................................................................................51
PONTUAÇÃO....................................................................................................................................... 60
SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS ....................................................................................................... 63
COLOCAÇÃO DO PRONOME ÁTONO ................................................................................................ 66
NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO ........................................................................................................ 67
LÍNGUA INGLESA ...............................................................................................................79
CONHECIMENTO DE UM VOCABULÁRIO FUNDAMENTAL E DOS ASPECTOS 
GRAMATICAIS BÁSICOS PARA A COMPREENSÃO DE TEXTOS ................................................... 79
MATEMÁTICA FINANCEIRA ......................................................................................141
CONCEITOS GERAIS ........................................................................................................................141
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO ..................................................................................................................141
VALOR PRESENTE ..........................................................................................................................................142
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VALOR FUTURO ..............................................................................................................................................142
JURO ................................................................................................................................................................142
TAXA DE JURO ................................................................................................................................................143
JUROS SIMPLES ..............................................................................................................................144
JUROS COMPOSTOS .......................................................................................................................145
SÉRIES UNIFORMES ........................................................................................................................148
EQUIVALÊNCIA DE CAPITAIS EM FLUXOS REGULARES OU IRREGULARES .............................149
VP E VF ............................................................................................................................................................149
PRAZOS E TAXAS DE RETORNO ....................................................................................................................150
SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO DE QUALQUER TIPO, INCLUINDO OS SISTEMAS COM 
AMORTIZAÇÕES CONSTANTES (SAC) E COM PRESTAÇÕES CONSTANTES (FRANCÊS 
OU PRICE) .........................................................................................................................................152
PRAZO DA OPERAÇÃO ...................................................................................................................................152
DESCONTOS .....................................................................................................................................157
Desconto Comercial Simples ........................................................................................................................159
Desconto Racional Composto ......................................................................................................................163
SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS .............................................................................................................166
LEIS DE FORMAÇÃO EXPRESSAS DE FORMA GERAL (EM FUNÇÃO DA POSIÇÃO DO TERMO) OU 
DE FORMA RECURSIVA (EM FUNÇÃO DE UM OU MAIS TERMOS ANTERIORES) ......................................166
PROGRESSÕES ARITMÉTICAS ......................................................................................................................166
PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS ....................................................................................................................170
NOÇÕES DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA ................................................. 179
CONCEITOS GERAIS ........................................................................................................................179
VARIÁVEL E TIPOS DE VARIÁVEIS ................................................................................................................179
POPULAÇÃO E AMOSTRA .............................................................................................................................180
FREQUÊNCIAS: ABSOLUTA E RELATIVA, FREQUÊNCIAS ACUMULADAS, REPRESENTAÇÕES EM 
GRÁFICOS E TABELAS (LINHAS, COLUNAS, SETORES E HISTOGRAMAS) ...............................................180
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL (EM DADOS BRUTOS OU AGRUPADOS EM CLASSES) ..182
MÉDIA ARITMÉTICA .......................................................................................................................................182
MÉDIA PONDERADA .......................................................................................................................................184
MÉDIA GEOMÉTRICA .....................................................................................................................................186
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MODA ...............................................................................................................................................................189
MEDIANA .........................................................................................................................................................190
MEDIDAS DE POSIÇÃO ....................................................................................................................191
QUARTIS ..........................................................................................................................................................191
PERCENTIS .....................................................................................................................................................191
MEDIDAS DE DISPERSÃO (EM DADOS BRUTOS OU AGRUPADOS EM CLASSES) ....................192
AMPLITUDE .....................................................................................................................................................192
VARIÂNCIA ......................................................................................................................................................192
DESVIO PADRÃO .............................................................................................................................................193
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO .........................................................................................................................193
PROBABILIDADE ..............................................................................................................................193
EXPERIMENTO ALEATÓRIO ...........................................................................................................................193ESPAÇO AMOSTRAL E EVENTO ....................................................................................................................194
ESPAÇOS EQUIPROVÁVEIS ............................................................................................................................194
PROBABILIDADE DE LAPLACE ......................................................................................................................195
ESPAÇOS NÃO EQUIPROVÁVEIS ...................................................................................................................195
PROBABILIDADE CONDICIONAL E INDEPENDÊNCIA ..................................................................................196
TEOREMA DOS PRODUTOS ...........................................................................................................................196
TEOREMA DO PRODUTO ................................................................................................................................196
DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL .............................................................................................................................197
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS ..............................................................................203
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL: ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ......203
ÓRGÃOS NORMATIVOS E INSTITUIÇÕES SUPERVISORAS, EXECUTORAS E OPERADORAS ..................205
MERCADO FINANCEIRO E SEUS DESDOBRAMENTOS ................................................................215
MERCADO MONETÁRIO, DE CRÉDITO, DE CAPITAIS E CAMBIAL ...............................................................215
OS BANCOS NA ERA DIGITAL: ATUALIDADE, TENDÊNCIAS E DESAFIOS .................................217
INTERNET BANKING .......................................................................................................................................217
STARTUPS .......................................................................................................................................................217
FINTECHS ........................................................................................................................................................219
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MOBILE BANKING ...........................................................................................................................................220
OPEN BANKING ..............................................................................................................................................220
OPEN FINANCE ...............................................................................................................................................221
SISTEMA DE BANCOS-SOMBRA (SHADOW BANKING) ...............................................................................222
MOEDAS E ATIVOS DIGITAIS: BLOCKCHAIN, BITCOIN E DEMAIS CRIPTOMOEDAS ................224
MOEDAS DIGITAIS DOS BANCOS CENTRAIS: O REAL DIGITAL (DREX) .....................................................226
SISTEMA DE PAGAMENTOS INSTANTÂNEOS - PIX ....................................................................................226
BIG TECHS .......................................................................................................................................................229
NOVOS MODELOS DE NEGÓCIOS ...................................................................................................230
CORRESPONDENTES BANCÁRIOS ................................................................................................231
TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NO SISTEMA FINANCEIRO ............................................................232
MOEDA E POLÍTICA MONETÁRIA: POLÍTICAS MONETÁRIAS CONVENCIONAIS E NÃO 
CONVENCIONAIS (QUANTITATIVE EASING) ................................................................................233
TAXA SELIC E OPERAÇÕES COMPROMISSADAS ........................................................................................234
O DEBATE SOBRE OS DEPÓSITOS REMUNERADOS DOS BANCOS COMERCIAIS NO 
BANCO CENTRAL DO BRASIL .........................................................................................................235
ORÇAMENTO PÚBLICO, TÍTULOS DO TESOURO NACIONAL E DÍVIDA PÚBLICA .....................235
NOÇÕES DE MERCADO DE CAPITAIS ............................................................................................237
NOÇÕES DE MERCADO DE CÂMBIO: INSTITUIÇÕES AUTORIZADAS A OPERAR E 
OPERAÇÕES BÁSICAS.....................................................................................................................251
TAXAS DE CÂMBIO NOMINAIS E REAIS .......................................................................................................254
REGIMES DE TAXAS DE CÂMBIO FIXAS, FLUTUANTES E REGIMES INTERMEDIÁRIOS ...........................258
IMPACTOS DAS TAXAS DE CÂMBIO SOBRE AS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES ..................................260
FLUXO DE CAPITAIS E SEUS IMPACTOS SOBRE AS TAXAS DE CÂMBIO ..................................................261
DIFERENCIAL DE JUROS INTERNO E EXTERNO ...........................................................................261
PRÊMIOS DE RISCO .........................................................................................................................262
DINÂMICA DO MERCADO: OPERAÇÕES NO MERCADO INTERBANCÁRIO ................................................262
PRODUTOS BANCÁRIOS E MERCADO BANCÁRIO .......................................................................264
OPERAÇÕES DE TESOURARIA, VAREJO BANCÁRIO E RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO ...............................264
CONSÓRCIO ....................................................................................................................................................264
SEGUROS .........................................................................................................................................................265
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CAPITALIZAÇÃO .............................................................................................................................................265
PREVIDÊNCIA .................................................................................................................................................267
CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR .............................................................................................................269
NOÇÕES DE CARTÕES DE CRÉDITO E DÉBITO .............................................................................................272
CRÉDITO RURAL .............................................................................................................................................276
INVESTIMENTOS ............................................................................................................................................280
POUPANÇA ......................................................................................................................................................287
PROGRAMAS SOCIAIS E BENEFÍCIOS DO TRABALHADOR ........................................................287
TAXAS DE JUROS DE CURTO PRAZO E A CURVA DE JUROS ......................................................289
TAXAS DE JUROS NOMINAIS E REAIS ..........................................................................................290
GARANTIAS DOSISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ....................................................................291
FIANÇA ............................................................................................................................................................292
AVAL ................................................................................................................................................................293
HIPOTECA .......................................................................................................................................................294
PENHOR MERCANTIL .....................................................................................................................................294
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA................................................................................................................................295
FIANÇAS BANCÁRIAS ....................................................................................................................................296
AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA .....................................................................................................296
LEI COMPLEMENTAR N° 7, DE 1970 (PIS) .....................................................................................297
LEI N° 8.036, DE 1990 (FGTS): POSSIBILIDADES E CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO/SAQUE ......299
CERTIFICADO DE REGULARIDADE DO FGTS .................................................................................307
GUIA DE RECOLHIMENTO (GRF) .....................................................................................................309
LEI N° 14.601, DE 2023 (BOLSA FAMÍLIA) .....................................................................................309
PRODUTOS........................................................................................................................................317
ABERTURA E MOVIMENTAÇÃO DE CONTAS: DOCUMENTOS BÁSICOS ....................................................317
PESSOA FÍSICA E PESSOA JURÍDICA: CAPACIDADE E INCAPACIDADE CIVIL, 
REPRESENTAÇÃO E DOMICÍLIO .....................................................................................................320
SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO .....................................................................................322
LEI N° 7.998, DE 1990 (PROGRAMA DESEMPREGO E ABONO SALARIAL — 
BENEFICIÁRIOS E CRITÉRIOS PARA SAQUE) ................................................................................327
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SAÚDE E BEM-ESTAR, ERGONOMIA ..............................................................................................334
NEGOCIAÇÃO, ESCUTA EMPÁTICA ................................................................................................337
NOÇÕES DE ESTRATÉGIA EMPRESARIAL ....................................................................................339
FORÇAS COMPETITIVAS ...............................................................................................................................339
ANÁLISE DE MERCADO ..................................................................................................................................342
IMAGEM INSTITUCIONAL ..............................................................................................................................344
IDENTIDADE E POSICIONAMENTO ...............................................................................................................344
SEGMENTAÇÃO DE MERCADO .......................................................................................................345
CRM ..................................................................................................................................................346
CARACTERÍSTICAS DOS SERVIÇOS ..............................................................................................347
INTANGIBILIDADE ..........................................................................................................................................347
INSEPARABILIDADE .......................................................................................................................................347
VARIABILIDADE ..............................................................................................................................................347
PERECIBILIDADE ............................................................................................................................................347
GESTÃO DA QUALIDADE EM SERVIÇOS ........................................................................................347
ESTATUTO SOCIAL DA CAIXA ........................................................................................................349
CONHECIMENTOS E COMPORTAMENTOS DIGITAIS .................................... 361
MINDSET DE CRESCIMENTO .........................................................................................................361
PARADIGMA DA ABUNDÂNCIA .....................................................................................................361
INTRAEMPREENDEDORISMO ........................................................................................................361
DESIGN THINKING E DESIGN DE SERVIÇO ...................................................................................362
METODOLOGIAS ÁGEIS, LEAN MANUFACTURING, SCRUM .......................................................363
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COMPLEXOS, VISÃO SISTÊMICA E ESTRATÉGICA .................371
CIÊNCIA DE DADOS ..........................................................................................................................372
SENSO COLABORATIVO E DISPOSIÇÃO PARA SOMAR PONTOS DE VISTA 
DIVERGENTES .................................................................................................................................375
PENSAMENTO COMPUTACIONAL ...............................................................................................................377
ANÁLISE DE NEGÓCIOS ..................................................................................................................377
LIDERANÇA, AUTOLIDERANÇA E LIDERANÇA DE EQUIPES .......................................................382
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AUTODESENVOLVIMENTO .............................................................................................................385
EXPERIÊNCIA DO CONSUMIDOR (CUSTOMER EXPERIENCE) ....................................................386
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL ..........................................................................................................386
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (PACTO GLOBAL E OBJETIVOS DE 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL — ODS) ...............................................................................389
OBJETIVOS-CHAVES PARA RESULTADOS (OKR) ........................................................................397
GESTÃO DO TEMPO E PRODUTIVIDADE .......................................................................................398
TÉCNICAS E BOAS PRÁTICAS PARA O TRABALHO À DISTÂNCIA ............................................404
APRENDER A APRENDER E APRENDIZAGEM CONTÍNUA (LIFE LONG LEARNING) ..................405
ATENDIMENTO BANCÁRIO ........................................................................................411
AÇÕES PARAAUMENTAR O VALOR PERCEBIDO PELO CLIENTE ...............................................411
CLIENTECENTRISMO .....................................................................................................................................411
GESTÃO DA EXPERIÊNCIA DO CLIENTE ........................................................................................412
TÉCNICAS DE VENDAS: DA PRÉ-ABORDAGEM AO PÓS-VENDAS .............................................413
NOÇÕES DE MARKETING DIGITAL .................................................................................................415
GERAÇÃO DE LEADS, TÉCNICA DE COPYWRITING, GATILHOS MENTAIS, INBOUND MARKETING ........415
ÉTICA E CONDUTA PROFISSIONAL EM VENDAS .........................................................................418
PADRÕES DE QUALIDADE NO ATENDIMENTO AOS CLIENTES, ESCUTA ATIVA E 
EMPÁTICA, CLAREZA, OBJETIVIDADE E CORTESIA NA COMUNICAÇÃO .................................418
ATENDIMENTO QUALIFICADO POR CANAIS REMOTOS .............................................................420
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR E SUA RELAÇÃO COM VENDAS E 
NEGOCIAÇÃO ...................................................................................................................................421
POLÍTICA DE RELACIONAMENTO COM O CLIENTE: RESOLUÇÃO N° 4.949, DE 2021 .............422
RESOLUÇÃO CMN Nº 4.860, DE 23 DE OUTUBRO DE 2020 .........................................................426
DISPÕE SOBRE A CONSTITUIÇÃO E O FUNCIONAMENTO DE COMPONENTE ORGANIZACIONAL 
DE OUVIDORIA PELAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E DEMAIS INSTITUIÇÕES AUTORIZADAS A 
FUNCIONAR PELO BANCO CENTRAL DO BRASIL ........................................................................................426
DIVERSIDADE E INCLUSÃO: LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO DA PESSOA COM 
DEFICIÊNCIA ....................................................................................................................................431
ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA: LEI Nº 13.146, DE 06 DE JULHO DE 2015 ............................431
CÓDIGO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR: LEI Nº 8.078, DE 1990 .........................450
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AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA .....................................................................................................483
SARB Nº 004, DE 2009 – NORMATIVO DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR NA REDE DE 
AGÊNCIAS BANCÁRIAS .................................................................................................................................483
SARB 023, DE 2020 – NORMATIVO DE RELACIONAMENTO COM O CONSUMIDOR IDOSO .....................486
SARB 024, DE 2021 — NORMATIVO DE RELACIONAMENTO COM CONSUMIDORES 
POTENCIALMENTE VULNERÁVEIS ...............................................................................................................488
LEI N° 10.741, DE 2003 — ESTATUTO DA PESSOA IDOSA — E LEI N° 13.466, DE 2017 
(ACIMA DE 80 ANOS) ......................................................................................................................490
LEI Nº 14.364, DE 2022 (ACOMPANHANTES DE IDOSOS) ...........................................................................507
LEI N° 12.764, DE 2012 — SOBRE ATENDIMENTO PRIORITÁRIO A PESSOAS COM 
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA .......................................................................................509
DECRETO Nº 8.727, DE 2016 — DISPÕE SOBRE O USO DO NOME SOCIAL E O 
RECONHECIMENTO DA IDENTIDADE DE GÊNERO DE PESSOAS TRAVESTIS E 
TRANSEXUAIS ..................................................................................................................................514
DECRETO Nº 5.296, DE 2004 — RELACIONADO À PRIORIDADE DE ATENDIMENTO ÀS 
PESSOAS QUE ESPECIFICA E PROMOVE A ACESSIBILIDADE DAS PESSOAS 
PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA OU COM MOBILIDADE REDUZIDA ...........................................516
DECRETO Nº 5.904, DE 2006 — SOBRE O DIREITO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA 
VISUAL DE INGRESSAR E PERMANECER EM AMBIENTES DE USO COLETIVO 
ACOMPANHADA DE CÃO-GUIA ......................................................................................................529
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LÍNGUA PORTUGUESA
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
A interpretação e a compreensão textual são aspectos essenciais a serem dominados por aqueles candidatos que 
buscam a aprovação em seleções e concursos públicos. Trata-se de um assunto que abrange questões específicas e 
de conteúdo geral nas provas; conhecer e dominar estratégias que facilitem a apreensão desse assunto pode ser o 
grande diferencial entre o quase e a aprovação.
Além disso, seja a compreensão textual, seja a interpretação textual, ambas guardam uma relação de proximi-
dade com um assunto pouco explorado pelos cursos de português: a semântica, que incide suas relações de estudo 
sobre as relações de sentido que a forma linguística pode assumir.
Portanto, neste material você encontrará recursos para solidificar seus conhecimentos em interpretação e 
compreensão textual, associando a essas temáticas as relações semânticas que permeiam o sentido de todo amon-
toado de palavras, tendo em vista que qualquer aglomeração textual é, atualmente, considerada texto e, dessa 
forma, deve ter um sentido que precisa ser reconhecido por quem o lê.
Assim, vamos começar nosso estudo fazendo uma breve diferença entre os termos compreensão e interpre-
tação textual. 
Para muitos, essas palavras expressam o mesmo sentido, mas, como pretendemos deixar claro neste material, 
ainda que existam relações de sinonímia entre palavras do nosso vocabulário, a opção do autor por um termo ao 
invés de outro reflete um sentido que deve ser interpretado no texto, uma vez que a interpretação realiza liga-
ções com o texto a partir das ideias que o leitor pode concluir com a leitura.
Já a compreensão busca a análise de algo exposto no texto, e, geralmente, é marcada por uma palavra ou uma 
expressão, e apresenta mais relações semânticas e sintáticas. A compreensão textual estipula aspectos linguísticos 
essencialmente relacionados à significação das palavras e, por isso, envolve uma forte ligação com a semântica.
Sabendo disso, é importante separarmos os conteúdos que tenham mais apelo interpretativo ou compreensivo. 
Esses assuntos completam o estudo basilar de semântica com foco em provas e concursos, sempre de olho na 
sua aprovação. Por isso, convidamos você a estudar com afinco e dedicação, sem esquecer de praticar seus conhe-
cimentos realizando a seleção de exercícios finais, selecionados especialmente para que este material cumpra o 
propósito de alcançar sua aprovação.
INFERÊNCIA — ESTRATÉGIAS DE INTERPRETAÇÃO
A inferência é uma relação de sentido conhecida desde a Grécia Antiga e que embasa as teorias sobre inter-
pretação de texto.
Dica
Interpretar é buscar ideias e pistas do autor do texto nas linhas apresentadas. 
Apesar de parecer algo subjetivo, existem “regras” para se buscar essas pistas. 
A primeira e mais importante delas é identificar a orientação do pensamento do autor do texto, que fica percep-
tível quando identificamos como o raciocínio dele foi exposto, se de maneira mais racional, a partir da análise de 
dados, informações com fontes confiáveis ou se de maneira mais empirista, partindo dos efeitos, das consequências, 
a fim de se identificar as causas.
Por isso, é preciso compreender como podemos interpretar um texto mediante estratégias deleitura. Muitos 
pesquisadores já se debruçaram sobre o tema, que é intrigante e de grande profundidade acadêmica; neste mate-
rial, selecionamos as estratégias mais eficazes que podem contribuir para sua aprovação em seleções que avaliam a 
competência leitora dos candidatos.
A partir disso, apresentamos estratégias de leitura que focam nas formas de inferência sobre um texto. Dessa 
forma, é fundamental identificar como ocorre o processo de inferência, que se dá por dedução ou por indução. 
Para entender melhor, veja este exemplo:
O marido da minha chefe parou de beber. 
Observe que é possível inferir várias informações a partir dessa frase. A primeira é que a chefe do enunciador 
é casada (informação comprovada pela expressão “marido”), a segunda é que o enunciador está trabalhando 
(informação comprovada pela expressão “minha chefe”) e a terceira é que o marido da chefe do enunciador bebia 
(expressão comprovada pela expressão “parou de beber”). Note que há pistas contextuais do próprio texto que 
induzem o leitor a interpretar essas informações. 
Tratando-se de interpretação textual, os processos de inferência, sejam por dedução ou por indução, partem 
de uma certeza prévia para a concepção de uma interpretação, construída pelas pistas oferecidas no texto junto 
da articulação com as informações acessadas pelo leitor do texto.
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A seguir, apresentamos um fluxograma que representa como ocorre a relação desses processos:
INFERÊNCIA
DEDUÇÃO → CERTEZA → INTERPRETAR
INDUÇÃO → INTERPRETAR → CERTEZA
A partir desse esquema, conseguimos visualizar melhor como o processo de interpretação ocorre. Agora, iremos 
detalhar esse processo, reconhecendo as estratégias que compõem cada maneira de inferir informações de um 
texto. Por isso, vamos apresentar nos tópicos seguintes como usar estratégias de cunho dedutivo, indutivo e, ainda, 
como articular a isso o nosso conhecimento de mundo na interpretação de textos.
A Indução
As estratégias de interpretação que observam métodos indutivos analisam as “pistas” que o texto oferece e, 
posteriormente, reconhecem alguma certeza na interpretação. Dessa forma, é fundamental buscar uma ordem de 
eventos ou processos ocorridos no texto e que variam conforme o tipo textual.
Sendo assim, no tipo textual narrativo, podemos identificar uma organização cronológica e espacial no desen-
volvimento das ações marcadas, por exemplo, pelo uso do pretérito imperfeito; na descrição, podemos organizar 
as ideias do texto a partir da marcação de adjetivos e demais sintagmas nominais; na argumentação, esse enca-
deamento de ideias fica marcado pelo uso de conjunções e elementos que expõem uma ideia/ponto de vista.
No processo interpretativo indutivo, as ideias são organizadas a partir de uma especificação para uma gene-
ralização. Vejamos um exemplo:
Eu não sou literato, detesto com toda a paixão essa espécie de animal. O que observei neles, no tempo em que estive 
na redação do O Globo, foi o bastante para não os amar, nem os imitar. São em geral de uma lastimável limitação de 
ideias, cheios de fórmulas, de receitas, só capazes de colher fatos detalhados e impotentes para generalizar, 
curvados aos fortes e às ideias vencedoras, e antigas, adstritos a um infantil fetichismo do estilo e guiados por con-
ceitos obsoletos e um pueril e errôneo critério de beleza. (Barreto, 2010, p. 21)
O trecho em destaque na citação do escritor Lima Barreto, em sua obra “Recordações do escrivão Isaías Cami-
nha” (1917), identifica bem como o pensamento indutivo compõe a interpretação e decodificação de um texto. 
Para deixar ainda mais evidentes as estratégias usadas para identificar essa forma de interpretar, deixamos a 
seguir dicas de como buscar a organização cronológica de um texto.
PROCURE 
SINÔNIMOS
A propriedade vocabular leva o cérebro a aproximar as palavras que têm maior associação com 
o tema do texto
ATENÇÃO AOS 
CONECTIVOS
Os conectivos (conjunções, preposições, pronomes) são marcadores claros de opiniões, espaços 
físicos e localizadores textuais
A Dedução
A leitura de um texto envolve a análise de diversos aspectos que o autor pode colocar explicitamente ou de 
maneira implícita no enunciado. 
Em questões de concurso, as bancas costumam procurar nos enunciados implícitos do texto aspectos para 
abordar em suas provas.
No momento de ler um texto, o leitor articula seus conhecimentos prévios a partir de uma informação que 
julga certa, buscando uma interpretação; assim, ocorre o processo de interpretação por dedução. Conforme Klei-
man (2016, p. 47): 
Ao formular hipóteses o leitor estará predizendo temas, e ao testá-las ele estará depreendendo o tema; ele estará 
também postulando uma possível estrutura textual; na predição ele estará ativando seu conhecimento prévio, e na 
testagem ele estará enriquecendo, refinando, checando esse conhecimento.
Fique atento a essa informação, pois é uma das primeiras estratégias de leitura para uma boa interpretação 
textual: formular hipóteses, a partir da macroestrutura textual; ou seja, antes da leitura inicial, o leitor deve 
buscar identificar o gênero textual ao qual o texto pertence, a fonte da leitura, o ano, entre outras informações 
que podem vir como “acessórios” do texto e, então, formular hipóteses sobre a leitura que deverá se seguir. Uma 
outra dica importante é ler as questões da prova antes de ler o texto, pois, assim, suas hipóteses já estarão agindo 
conforme um objetivo mais definido.
O processo de interpretação por estratégias de dedução envolve a articulação de três tipos de conhecimento:
 � conhecimento linguístico;
 � conhecimento textual;
 � conhecimento de mundo.
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O conhecimento de mundo, por tratar-se de um assunto mais abrangente, será abordado mais adiante. Os demais, 
iremos abordar detalhadamente a seguir.
 z Conhecimento Linguístico
Esse é o conhecimento basilar para compreensão e decodificação do texto, envolve o reconhecimento das for-
mas linguísticas estabelecidas socialmente por uma comunidade linguística, ou seja, envolve o reconhecimento 
das regras de uma língua. 
É importante salientar que as regras de reconhecimento sobre o funcionamento da língua não são, necessaria-
mente, as regras gramaticais, mas as regras que estabelecem, por exemplo, no caso da língua portuguesa, que o 
feminino é marcado pela desinência -a, que a ordem de escrita respeita o sistema sujeito-verbo-objeto (SVO) etc.
Ângela Kleiman (2016) afirma que o conhecimento linguístico é aquele que “abrange desde o conhecimento sobre 
como pronunciar português, passando pelo conhecimento de vocabulário e regras da língua, chegando até o conhecimento 
sobre o uso da língua” (2016, p. 15).
Um exemplo em que a interpretação textual é prejudicada pelo conhecimento linguístico é o texto a seguir:
Fonte: https://bit.ly/3kCyWoI. Acesso em: 22 set. 2020.
Como é possível notar, o texto é uma peça publicitária escrita em inglês, portanto, somente os leitores profi-
cientes nessa língua serão capazes de decodificar e entender o que está escrito; assim, o conhecimento linguístico 
torna-se crucial para a interpretação. Essas são algumas estratégias de interpretação em que podemos usar méto-
dos dedutivos.
 z Conhecimento Textual
Esse tipo de conhecimento atrela-se ao conhecimento linguístico e se desenvolve pela experiência leitora. 
Quanto maior exposição a diferentes tipos de textos, melhor se dá a sua compreensão. Nesse conhecimento, o 
leitor desenvolvesua habilidade porque prepara sua leitura de acordo com o tipo de texto que está lendo. Não 
se lê uma bula de remédio como se lê uma receita de bolo ou um romance. Não se lê uma reportagem como se lê 
um poema.
Em outras palavras, esse conhecimento relaciona-se com a habilidade de reconhecer diferentes tipos de dis-
cursos, estruturas, tipos e gêneros textuais.
 z Conhecimento de Mundo
O uso dos conhecimentos prévios é fundamental para a boa interpretação textual, por isso, é sempre impor-
tante que o candidato a cargos públicos reserve um tempo para ampliar sua biblioteca e buscar fontes de infor-
mações fidedignas, para, dessa forma, aumentar seu conhecimento de mundo.
Conforme Kleiman (2016), durante a leitura, nosso conhecimento de mundo que é relevante para a compreen-
são textual é ativado; por isso, é natural ao nosso cérebro associar informações, a fim de compreender o novo 
texto que está em processo de interpretação.
A esse respeito, a autora propõe o seguinte exercício para atestarmos a importância da ativação do conheci-
mento de mundo em um processo de interpretação. Leia o texto a seguir e faça o que se pede:
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Como gemas para financiá-lo, nosso herói desafiou valentemente todos os risos desdenhosos que tentaram dis-
suadi-lo de seu plano. “Os olhos enganam” disse ele, “um ovo e não uma mesa tipificam corretamente esse planeta 
inexplorado.” Então as três irmãs fortes e resolutas saíram à procura de provas, abrindo caminho, às vezes através 
de imensidões tranquilas, mas amiúde através de picos e vales turbulentos. (Kleiman, 2016, p. 24)
Agora tente responder as seguintes perguntas sobre o texto:
Quem é o herói de que trata o texto?
Quem são as três irmãs?
Qual é o planeta inexplorado?
Certamente, você não conseguiu responder nenhuma dessas questões, porém, ao descobrir o título desse texto, 
sua compreensão sobre essas perguntas será afetada. O texto se chama “A descoberta da América por Colom-
bo”. Agora, volte ao texto, releia-o e busque responder às questões; certamente você não terá mais as mesmas 
dificuldades.
Ainda que o texto não tenha sido alterado, ao voltar seus olhos por uma segunda vez a ele, já sabendo do que se 
trata, seu cérebro ativou um conhecimento prévio que é essencial para a interpretação de questões.
ARGUMENTAÇÃO E PERSUASÃO
A argumentação é um recurso importantíssimo em diversos gêneros textuais. É importante que antes de se conhe-
cer os diferentes tipos de argumentos, entendamos a diferença de argumentação e persuasão. 
A argumentação pretende convencer os leitores por meio de argumentos concretos sem recorrer para o lado 
emocional, ao passo que, a persuasão tem como característica principal a linguagem apelativa. 
É muito comum que encontremos textos persuasivos em anúncios publicitários, como no exemplo abaixo: 
A linguagem do anúncio publicitário acima é persuasiva porque não argumenta os motivos pelos quais as 
crianças precisam se vacinar, apenas persuade/convence os pais a levarem seus filhos a se vacinar caso estejam 
inseridos naquela faixa etária.
O texto persuasivo também pode estar presente no nosso dia a dia, como por exemplo nas relações familiares. 
Para convencer um filho de arrumar o quarto, muitos pais usam a persuasão dizendo que caso não faça o que 
pediram, não terá sobremesa, ou que os magoarão etc. 
A persuasão, resumidamente, está ligada à sedução, por isso, para persuadir alguém por diferentes motivos, é 
necessário abrir mão da racionalidade e recorrer à emoção. 
Agora que já entendemos a diferença de argumentação e persuasão, veremos que os argumentos são diversos 
e dividem-se basicamente em 4 tipos, os quais veremos a seguir. 
 z Argumento de autoridade: nesse tipo de argumento, o autor faz uso de opiniões de estudiosos da área a ser 
argumentada. Se, por exemplo, o texto argumentativo tiver como tema qual máscara de proteção da covid-19 
é mais eficaz, certamente deve-se levar em consideração argumentos de infectologistas, médicos e outros pro-
fissionais da área da saúde. O argumento de autoridade, como o nome sugere, transmite segurança e poder de 
convencimento, já que se espera que argumentos científicos de estudiosos tenham embasamento suficiente 
para convencer os leitores; 
 z Argumento de consenso: no argumento de consenso, o autor recorre a informações de senso comum e con-
sentimento geral para convencer o leitor. Por exemplo: “O Brasil carece de investimento nos esportes para 
incentivar os jovens”, essa é uma informação que, certamente, grande parte da população está de acordo, por 
isso não será difícil que a maioria dos leitores concorde com quem escreve. Note que nesse tipo de argumento 
o conhecimento científico, estatísticas e dados em geral não são levados em conta, mas sim os conhecimentos 
gerais;
 z Argumento de exemplificação/histórico: esses argumentos se utilizam de fatos históricos para comprovar um 
fato específico. Imagine que para retomar ideias de industrialização e condições de trabalho, o autor busque argu-
mentos históricos da Revolução Industrial, por exemplo. O argumento de exemplificação é próximo disso, mas ao 
contrário de comprovar teorias por meio de fatos históricos, as comprovações acontecem a partir de fatos coti-
dianos que sejam de conhecimento da maioria das pessoas ou que tenham sido noticiados em algum momento. A 
última hipótese poderia ser exemplificada com o número de casos confirmados de covid-19 em uma cidade, por 
exemplo, para se argumentar que ali o uso de máscaras não é mais necessário;
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 z Argumento lógico: o argumento lógico constrói-se pela construção de causa e efeito. Um ótimo exemplo desse 
argumento seria o seguinte: “No mundo todo, percebe-se que nas regiões onde há saneamento básico e tratamen-
to de água, há menos doenças como a virose.” Aqui, vemos que as informações se constroem de forma lógica, o 
fato de haver saneamento básico e água tratada é a causa de haver menos doenças, o efeito é justamente esse. 
COMUNICAÇÃO ASSERTIVA
LINGUAGEM SIMPLES, CONCISA, OBJETIVA
A comunicação assertiva mostra-se atualmente como uma ferramenta fundamental para a construção de rela-
ções saudáveis e eficazes em diversos âmbitos da vida. Consiste em expressar pensamentos, sentimentos e neces-
sidades de forma clara, direta e respeitosa, sem ser passivo ou agressivo. 
Por meio da assertividade, indivíduos comunicam-se com confiança, defendendo seus pontos de vista e, ao mes-
mo tempo, considerando as perspectivas dos outros. Essa comunicação equilibrada permite a resolução de conflitos 
de forma construtiva, a tomada de decisões assertivas e o estabelecimento de limites saudáveis. 
Pensando especificamente nas relações de trabalho (tanto com os colegas quanto com o público), a comunica-
ção assertiva promove mais efetividade nas tarefas por ir direto ao ponto e ser objetiva, sem abrir margem para 
ambiguidades e mal-entendidos. 
Por exemplo, ao explicar uma situação para o cliente sem rodeios, com clareza e objetividade, o trabalhador 
contribui para uma transação com menos dúvidas e mais confiança, o que traz benefícios a todos os envolvidos.
ORGANIZAÇÃO TEXTUAL
INTENCIONALIDADE 
Todo e qualquer texto é escrito com uma intenção, um objetivo. Não apenas os textos escritos, mas também os 
textos orais apresentam intencionalidade discursiva. Neste tópico, daremos maior enfoque aos textos escritos, já 
que, geralmente, os textos trabalhados em concursos públicos consistem emgêneros escritos.
A intencionalidade é o que o autor do texto deseja alcançar através da sua produção. As intenções de um texto 
podem ser diversas: convencer, educar, informar, contar uma história, levantar uma discussão.
Em suma, pode-se dizer que a intencionalidade é construída ao longo do texto. Para alcançar os objetivos 
pretendidos, os autores utilizam mecanismos de coesão e coerência, bem como estratégias argumentativas que 
facilitem o entendimento do leitor.
 z Recursos da Intencionalidade:
 � “Argumentatividade”: o uso dos argumentos corretos é necessário para, de fato, convencer o leitor ao que 
é proposto pelo autor. Os tipos de argumento mais conhecidos são: citação de autoridade, dados científicos, 
fatos históricos, dentre outros;
 � Verbos/pessoas do discurso: quando o autor do texto pretende se aproximar do leitor, ele, geralmente, 
opta pelo uso do pronome “você”, para que o leitor se sinta parte da situação comunicativa. Já quando sua 
intenção é convencer o leitor sobre algum fato, normalmente, opta pelo uso de verbos no modo imperativo;
 � Vocabulário: a depender do objetivo comunicativo, o autor pode inserir vocabulário específico de um 
determinado grupo social, como as gírias, a fim de provocar o interesse e reter a atenção do leitor, alcan-
çando, assim, sua intenção;
 � Cores: além da linguagem verbal, o uso de cores e imagens (linguagem não verbal) colabora para o alcance 
dos objetivos da comunicação;
 � Figuras de linguagem: são recursos utilizados, propositalmente, pelos autores, para causar determinada 
sensação no leitor.
As figuras de linguagem são divididas em: semânticas, de construção, de pensamento e sonoras. Cumpre des-
tacar que, por trás da escolha entre uma ou outra, para ser utilizada no texto, existe uma intencionalidade por 
parte do emissor/produtor do texto. 
A seguir, vejamos as principais figuras de linguagem:
 z Metáfora: esta é a figura de linguagem mais utilizada no nosso cotidiano. Resumidamente, pode-se afirmar 
que a metáfora é uma comparação implícita, porque não há a presença de um elemento comparativo (uso das 
conjunções “como”, “assim como”, “bem como”, entre outras). Há, na verdade, uma afirmação que compara 
elementos diferentes, mas que apresentam características semelhantes, na visão do autor.
Exemplos: 
Ele ficou uma fera.
Luciana é uma flor.
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 z Símile ou Comparação: consiste na comparação explícita entre elementos por meio do uso de conjunções 
comparativas (“assim como”, “como”, “bem como”, “igual a”). Enquanto a metáfora é mais subjetiva e deixa 
implícita essa comparação, a símile, claramente, a demonstra.
Exemplo: 
A vida vem em ondas como um mar. (Como uma onda — Lulu Santos)
 z Analogia: consiste na comparação estabelecida entre elementos distintos — usa-se um elemento para explicar 
o outro — por meio de uma aproximação, utilizando o sentido figurado das palavras.
Exemplo: 
“Para muitas pessoas, a felicidade é semelhante a uma bola: querem-na de todo jeito e, quando a possuem, 
dão-lhe um chute.” (Mário Glaab)
 z Metonímia: consiste na substituição de uma palavra por outra. Trata-se de um recurso possível devido à relação 
de proximidade existente entre os termos em um determinado contexto de uso. Pode-se, por exemplo, mencionar a 
parte, para falar do todo; a marca, para designar um produto; o nome do autor, para tratar da obra por ele escrita, 
entre outros.
Exemplos: 
Adoro ler Paulo Coelho.
Ele comeu três pratos.
Gosto muito de tomar leite com nescau.
 z Hipérbole: consiste no emprego intencional de expressões exageradas, a fim de causar impacto no interlocu-
tor. Vale dizer que tal exagero pode ocorrer pela intensidade, ou pela quantidade.
Exemplos: 
Ela já gastou rios de dinheiro com o filho. /
Estou morrendo de sede.
 z Eufemismo: recurso usado para minimizar ou suavizar a acepção de uma palavra ou expressão, que, em 
determinado contexto, possa soar desagradável. Ele funciona de modo oposto à hipérbole, já que busca causar 
efeitos mais suaves ou menos pesados.
Exemplo: 
O acusado faltou com a verdade. (mentiu) 
Aquele bom homem foi morar com Deus. (morreu)
 z Pleonasmo: trata-se da repetição das ideias, utilizando palavras ou expressões que significam a mesma coisa. 
Para a gramática normativa, o pleonasmo é um vício de linguagem, porque torna o texto redundante. No 
entanto, em algumas situações, o pleonasmo é usado intencionalmente, ou de forma irônica ou para dar ênfase a 
determinada expressão.
Exemplo: 
Sorriu um sorriso de alívio.
 � Personificação ou Prosopopeia: figura de linguagem na qual o autor atribui características e ações huma-
nas a animais ou objetos inanimados. Pode ser expressa pela atribuição de sentimentos, ações, gestos, entre 
outros.
Exemplo: 
Meu pente perguntou do seu cabelo.
 � Ironia: nesta figura de linguagem, o autor enuncia um fato quando a sua intenção, na verdade, era outra. 
A situacionalidade, fator participante da organização do texto que será estudado mais adiante, é essencial 
para entender a ironia.
Exemplo: 
Imagine que um adolescente tenha tirado nota baixa na escola e sua mãe, ao tomar conhecimento disso, excla-
ma: “Que bonito, hein!”
Diante do exposto, pode-se afirmar que a intencionalidade constitui um fator presente em todos os tipos de texto e 
imprescindível ao processo de organização textual.
Importante!
Não há texto neutro. Sempre existe uma intenção por parte do autor, portanto, tudo o que está sendo citado 
no texto faz parte da argumentação deste, para chegar ao objetivo final da comunicação.
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Geralmente, nas provas de concurso público, trabalha-se bastante o texto publicitário, já que esse gênero pode 
apresentar diferentes intenções comunicativas, as quais são claramente evidenciadas pelo produtor/emissor do 
texto. A seguir, vamos explorar um pouco desse gênero. 
Intencionalidade na Linguagem Publicitária
A natureza do texto publicitário é a persuasão, o convencimento. O interesse em “convencer” pode estar ligado 
à compra de bens e serviços ou ao engajamento do leitor em determinado evento/campanha. A intencionalidade 
presente nesse gênero é, portanto, envolver o leitor. 
Pode-se encontrar muitos exemplos de textos que evidenciam a intencionalidade na linguagem publicitária. 
Os autores desse tipo de texto, geralmente profissionais da publicidade ou do jornalismo, utilizam-se, muitas 
vezes, de recursos estilísticos que não estão corretos, segundo a norma culta, mas que cabem para a intenciona-
lidade desejada.
Vale destacar que outros tipos de textos, como letras de música e textos literários, também utilizam constru-
ções com erros gramaticais para atender à determinada intencionalidade.
A imagem a seguir mostra um anúncio publicitário e iremos analisar sua intencionalidade.
Fonte: https://desperteamentemilionaria.com.br/anuncio-publicitario-o-que-e-e-como-fazer-em-2021/
Além da questão das linguagens verbal e não verbal que, intencionalmente, são usadas para chamar a atenção 
do leitor, podemos citar o uso de palavras que “conversam” com o leitor (“você”, “seu” e “sua”), aproximando-se 
dele. Esse é um recurso claro da intencionalidade. 
ACEITABILIDADE
A aceitabilidade, resumidamente, é a oposição da intencionalidade. Enquanto a intencionalidade trata do objetivo 
comunicativo do autor, a aceitabilidade é o modo como o leitor compreende e entende o enunciado. 
Antes mesmo do início da leitura, o leitor estabelece um juízo de valor e umaexpectativa a respeito do que será 
lido. Muitas vezes, os textos são interpretados de forma diferente do que seria a intenção do autor e, geralmente, isso 
está ligado a uma má construção do texto, comprometendo a coesão e a coerência das ideias.
A aceitabilidade é, portanto, um fator fundamental, para que a intencionalidade seja atingida. No entanto, é 
importante compreender que, ainda que a aceitabilidade seja um “papel” do interlocutor, é o autor do texto o 
responsável por proporcioná-la. 
SITUACIONALIDADE
A situacionalidade diz respeito ao contexto no qual o ato comunicativo se situa. Um texto pode situar-se de 
duas formas: em relação ao próprio texto e onde ele será divulgado e em relação ao momento/contexto histórico 
de publicação. 
Em síntese, o contexto constitui uma condição para que determinado texto possa produzir o sentido e o efeito 
desejados pelo autor. Um texto que apresenta muitas marcas de oralidade e coloquialidade, por exemplo, pode 
ser muito eficiente, se divulgado nas redes sociais com a intenção de informar ou entreter, mas muito ineficiente 
quando utilizado em situações formais. 
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ORGANIZAÇÃO E HIERARQUIA DAS IDEIAS
Ideia Principal e Ideias Secundárias
Em se tratando da organização das ideias em um texto, podemos seguir por duas linhas de pensamento e 
estudo: a primeira refere-se ao produtor de um texto, a como o emissor deve organizar suas ideias, estabelecer 
uma hierarquia e uma conexão entre o que deseja emitir. A segunda diz respeito ao intérprete do texto, como 
interpretar, compreender e responder corretamente às questões de interpretação textual.
Para compreender bem um texto, é necessário conseguir interpretar a articulação entre as ideias dele. Uma 
leitura eficiente compreende a ideia geral que o texto deseja transmitir, e não somente decodifica os signos (letras) 
a fim de formar palavras e frases.
Cada texto apresenta uma intenção e, por trás dela, uma ideia principal — que pode estar implícita ou explícita 
— e algumas ideias secundárias, que dão suporte à ideia principal. Além disso, é necessário identificar a progres-
são das ideias ao longo do texto e como elas se conectam.
 z Ideias principais: apresentam o núcleo do texto, a mensagem primordial que o remetente/emissor deseja 
transmitir. Não há nenhum texto sem uma ideia principal, ou seja, um núcleo que norteia todo o restante da 
mensagem. Sem uma ideia principal, o texto não terá sentido e será incoerente. A ideia principal não precisa 
estar explícita no texto, e necessariamente não é a primeira a ser exposta, mas ela é compreendida ao longo 
da leitura através de recursos linguísticos e dos sinais que o emissor coloca no texto. Ela dá lógica ao texto e 
permite a construção deste;
 z Ideias secundárias: ao longo do discurso, o emissor utiliza recursos e argumentos para apresentar a ideia 
principal; esses recursos são as ideias secundárias. Elas são ligadas por conectores, como advérbios e con-
junções, e seguem uma ideia lógica e sequencial ao longo do texto. Quanto mais ideias secundárias são apre-
sentadas, mais fácil torna-se compreender a ideia principal e a intencionalidade do discurso, pois as ideias 
secundárias levam o leitor à ideia principal.
As ideias secundárias podem ser apresentadas por alguns meios. Entre eles, temos:
 � Apresentação de sinônimos ou ideias sinônimas: por meio de ideias ou palavras correlacionadas, é pos-
sível reforçar a ideia principal;
 � Antônimos: a apresentação de antônimos ou ideias contrárias reforça no entendimento do leitor o que não 
é a ideia principal e no que ela consiste;
 � Exemplificação: por meio de exemplos, casos reais ou dados estatísticos, o leitor pode compreender me-
lhor do que se trata a ideia principal.
COESÃO E COERÊNCIA
Ao elaborarmos um texto, devemos buscar organizar as ideias apresentadas de modo a torná-lo coeso e coe-
rente. Porém, como fazer para que essa organização mantenha esse padrão? Para descobrir, primeiro é preciso 
esclarecer o que é coesão e o que é coerência e por que buscar esse padrão é importante.
Os textos não são somente um aglomerado de palavras e frases escritas. Suas partes devem ser articuladas e 
organizadas harmoniosamente de maneira que o texto faça sentido como um todo. A ligação, a relação, os nexos 
entre essas partes estabelecem o que se chama de coesão textual. Os articuladores responsáveis por essa “costu-
ra” do tecido (tessitura) do texto são conhecidos como recursos coesivos que devem ser articulados de forma que 
garanta uma relação lógica entre as ideias, fazendo com que o texto seja inteligível e faça sentido em determinado 
contexto. A respeito disso, temos a coerência textual, que está ligada diretamente à significação do texto, aos sen-
tidos que ele produz para o leitor. 
COESÃO COERÊNCIA
Utiliza-se de elementos superficiais, dando-se ênfase na 
forma e na articulação entre as ideias
Subjacente ao texto, enfatiza-se o conteúdo e a produção 
de sentido/relação lógica
Podemos usar uma metáfora muito interessante quando se trata de compreender os processos de coesão e 
coerência.
Essa metáfora nos leva a comparar um texto com um prédio. Tal qual uma boa construção precisa de um bom 
alicerce para manter-se em pé, um texto bem construído depende da organização das nossas ideias, da forma 
como elas estão dispostas no texto. Isso significa que precisamos utilizar adequadamente os processos coesivos, a 
fim de defendermos nossas ideias adequadamente.
Por isso, neste capítulo, iremos apresentar as principais formas de marcação, em um texto, de processos que 
buscam organizar as ideias em um texto, principalmente, os processos de coesão que, como dissemos, apresentam 
um apelo mais forte às formas linguísticas que os processos envolvendo a coerência.
Antes, porém, faz-se mister indicar mais algumas características da coerência em um texto e como esse pro-
cesso liga-se não apenas às formas gramaticais, mas, sobretudo, ao forte teor cognitivo. Tendo em vista que a 
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título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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coerência é construída, tal qual o sentido, coletivamente, não por acaso, o grande linguista e estudioso da língua 
portuguesa, Luis Antônio Marcuschi (2007) afirmou que a coerência é “algo dinâmico que se encontra mais na 
mente que no texto”.
Dito isso, usamos as palavras de Cavalcante (2013) para esclarecer ainda mais o conceito de coerência e pas-
sarmos ao estudo detalhado dos processos de coesão. A autora afirma que a coerência:
[...] Não está no texto em si; não nos é possível apontá-la, destacá-la ou sublinhá-la.. Ela se constrói [...] numa dada 
situação comunicativa, na qual o leitor, com base em seus conhecimentos sociocognitivos e interacionais e na mate-
rialidade linguística, confere sentido ao que lê. (Cavalcante, 2013, p. 31)
A seguir iremos nos deter aos processos de coesão importantes para uma boa compreensão e elaboração tex-
tual. É importante destacar que esses processos de coesão não podem ser dissociados da construção de sentidos 
implícita no processo de organização da coerência. No entanto, como nossa finalidade é tornar seu aprendizado 
mais fácil, separamos esses conceitos com fins estritamente didáticos.
COESÃO REFERENCIAL
A coesão é marcada por processos referenciais relacionados a ideias a partir de mecanismos que inserem ou 
retomam uma porção textual. Os processos marcados pela referenciação caracterizam-se pela construção de refe-
rentes em um texto, os quais se relacionam com as ideias defendidasno texto. Esse processo é marcado por vocá-
bulos gramaticais e pode ser reconhecido pelo uso de algumas classes de palavras, das quais falaremos a seguir.
Antes, porém, faz-se mister reconhecer os processos referenciais que envolvem o uso de expressões anafóricas 
e catafóricas. Conforme Cavalcante (2013), “as expressões que retomam referentes já apresentados no texto por 
outras expressões são chamadas de anáforas”. Vejamos o exemplo a seguir:
O Rocky Balboa era um humilde lutador de bairro, que vivia de suas discretas lutas, no início de sua carreira. Segundo 
seu treinador Mickey, Rocky era um jovem promissor, mas nunca se interessou realmente em evoluir, preferiu trabalhar 
para um agiota italiano chamado Tony Gazzo, com quem manteve uma certa amizade. Gazzo gostava de Rocky por ele 
ser descendente de italiano e o ajudou dando US$ 500,00 para o seu treinamento, na primeira luta que fez com Apollo 
Creed.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rocky_Balboa. Acesso em: 30 set. 2020. Adaptado.
A partir da leitura, podemos perceber que todos os termos destacados fazem referência a um mesmo referente: 
Rocky Balboa. O processo de referenciação utilizado foi o uso de anáforas que assumem variadas formas gramaticais 
e buscam conectar as ideias do texto.
Já os processos referenciais catafóricos apontam para porções textuais que ainda não foram mencionadas ante-
riormente no texto, conforme o exemplo a seguir: “Os documentos requeridos para os candidatos são estes: Identi-
dade, CPF, Título de eleitor e reservista”
Dica
Em provas de concursos e seleções, ainda se encontra a terminologia “expressões referenciais catafóricas”, 
remetendo ao uso já indicado no material. No entanto, é importante salientar que, para linguistas e estudio-
sos, as anáforas são os processos referenciais que recuperam e/ou apontam para porções textuais.
Uso de Pronomes ou Pronominalização
Utilizar pronomes para manter a coesão de um texto é essencial, evitando-se repetições desnecessárias que 
tornam o texto cansativo para o leitor. Como a classe de pronomes é vasta, vamos enfatizar neste estudo os prin-
cipais pronomes utilizados em recursos textuais para manter a coesão.
A pronominalização é a base de recursos anafóricos que recuperam porções textuais ou ainda um nome espe-
cífico a que o autor faz referência no texto. Vejamos dois exemplos:
O primeiro debate entre Donald Trump e Joe Biden foi quente, com diversas interrupções e acusações pesadas. […] 
O primeiro ponto discutido foi a indicação de Trump da juíza conservadora Amy Barrett para a Suprema Corte, depois da 
morte de Ruth Bader Ginsburg. O presidente defendeu que tem esse direito, pois os republicanos têm maioria no Senado 
[Casa que ratifica essa escolha] e criticou os democratas, dizendo “que eles ainda não aceitaram que perderam a eleição”. 
[…]. 
O segundo ponto discutido foi a covid-19. Os EUA são o país mais atingido pela pandemia - são 7 milhões de casos 
e mais de 200 mil mortos. O âncora Chris Wallace perguntou aos dois o que eles fariam até que uma vacina apare-
cesse. Biden atacou o republicano dizendo que Trump “não tem um plano para essa tragédia”. Já Trump começou sua 
resposta atacando a China - “deveriam ter fechado suas fronteiras no começo” -, colocou em dúvida as estatísticas 
da Rússia e da própria China e, com pouca modéstia, disse que fez um “excelente trabalho” nesse momento dos EUA.
Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/eleicoes-eua-debate-025314998.html. Acesso em: 30 set. 2020. Adaptado.
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Após a leitura do texto, é possível notar que a recuperação da informação apresentada é feita a partir de 
muitos processos de coesão, porém, o uso dos pronomes destacados recupera o assunto informado e ajuda o 
leitor a construir seu posicionamento. É importante buscar sempre o elemento a que o pronome faz referência; 
por exemplo, o primeiro pronome pessoal destacado no texto refere-se ao termo “democratas”, já o segundo, faz 
referência aos presidenciáveis que participavam do debate. Nota-se, com isso, que esses pronomes apontam para 
uma parcela objetiva do texto, diferente do pronome “essa”, associado ao substantivo “tragédia”, que recupera 
uma parcela textual maior, fazendo referência ao momento de pandemia pelo qual o mundo passa.
O uso de pronomes pode ser um aliado na construção da coesão, porém, o uso inadequado pode gerar ambiguida-
des, ocasionando o efeito oposto e prejudicando a coesão. Ex.: Encontrei Matheus, Pedro e sua mulher.
Não é possível saber qual dos homens estava acompanhado.
Por fim, destacamos que as classes de palavras relacionadas neste capítulo com os processos de coesão não 
podem ser vistas apenas sob a ótica descritiva-normativa, amplamente estudada nas gramáticas escolares. O inte-
resse das principais bancas de concursos públicos é avaliar a capacidade interpretativa e racional dos candidatos, 
dessa feita, a análise de processos coesivos visa analisar a capacidade do candidato de reconhecer a que e qual 
elemento está construindo as referências textuais.
Uso de Numerais
Conforme mencionamos anteriormente, o uso de categorias gramaticais concorre para a progressão textual; 
uma das classes gramaticais que auxilia esse processo é o uso de numerais.
Neste subtópico, iremos focar no valor coesivo que essa classe promove, auxiliando na ligação de ideias em 
um texto. Dessa forma, as expressões quantitativas, em algumas circunstâncias, retomam dados anteriores numa 
relação de coesão. 
Ex.: Foram deixados dois avisos sobre a mesa: o primeiro era para os professores, o segundo para os alunos.
As formas destacadas são numerais ordinais que recuperam informação no texto, evitando a repetição de 
termos e auxiliando no desenvolvimento textual.
Uso de Advérbios
Muitos advérbios auxiliam no processo de recuperação e instauração de ideias no texto, auxiliando o processo 
de coesão. As formas adverbiais que marcam tempo e espaço podem também ser denominadas de marcadores 
dêiticos, caso dos seguintes elementos:
Hoje, aqui, acolá, amanhã, ontem...
Perceba que esses advérbios só podem ser associados a um referente se forem instaurados no discurso, isto 
é, se mantiverem associação com as pessoas que produzem as falas. Assim, uma pessoa que lê “hoje não haverá 
aula” em um cartaz na porta de uma sala compreenderá que a marcação temporal refere-se ao momento em que 
a leitura foi realizada. Por isso, esses elementos são conhecidos como dêiticos.
Independentemente de como são chamados, esses elementos colaboram para a ligação de ideias no texto, 
auxiliando também a construção da coesão textual.
Uso de Nominalização
As expressões que retomam ideias e nomes, já apresentados no texto, mediante outras formas de expres-
são, podem ser analisadas como processos nominalizadores, incluindo substantivos, adjetivos e outras classes 
nominais.
Essas expressões recuperam informações mediante novos nomes inseridos no texto, ou ainda, com o uso de 
pronomes, conforme vimos anteriormente. Vejamos um exemplo:
Antonio Carlos Belchior, mais conhecido como Belchior foi um cantor, compositor, músico, produtor, artista plástico e 
professor brasileiro. Um dos membros do chamado Pessoal do Ceará, que inclui Fagner, Ednardo, Amelinha e outros. Bel foi 
um dos primeiros cantores de MPB do nordeste brasileiro a fazer sucesso internacional, em meados da década de 1970.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Belchior. Acesso em: 30 set. 2020. Adaptado.
Todas as marcações em negrito fazem referência ao nome inicial Antônio Carlos Belchior; os termos que se 
referem a esse nome inicial são expressões nominalizadoras que servem para ligar ideias e construir o texto.
Uso de Adjetivos
Os adjetivos também são considerados expressões nominalizadoras que fazem referência

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