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Movimento dentário biológico e mecânica

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Movimento dentario – 
fundamentos biologicos 
Beatriz Maia 
01. Maloclusão -> Dar o diagnostico para saber 
como proceder 
02. Diagnostico -> planejamento -> aplicação 
da força -> estabilização do resultado 
03. Movimento dentário -> como fazer -> 
Princípios mecânicos e biológicos 
(biomecânica) 
04. Movimento dentário fisiológico x movimento 
dentário induzido -> aspectos celulares 
parecidos 
 
➔ Movimento dentário: processo fisiológico (não é 
patológico) que ocorre continuamente ao longo 
da vida do indivíduo, como um mecanismo 
adaptativo, capaz de equilibrar os efeitos das 
forças naturais que atuam nos dentes, através 
da resposta celular no LP 
Ex: erupção dentária, migração passiva para 
oclusal, migração para espaços adjacentes 
 
➔ Movimento dentário ortodôntico: Ocorre sob 
forças externas. Reações teciduais mais 
intensas e movimento mais rápido -> interação 
entre cemento, LP e osso alveolar 
a. Área de tração -> tecido periodontal 
b. Área de pressão: dente comprimindo o LP e 
abrindo espaço pelo osso alveolar 
c. Tendencia de formação óssea. Tecido 
recém-formado colágeno tipo 1 -> ÁREA 
DE TRAÇÃO 
d. Formação de lacunas de reabsorção com 
células osteoclastos reabsorvendo tecido 
ósseo -> ÁREA DE PRESSÃO 
 
Natureza adaptativa do osso – resposta a cargas 
mecânicas 
01. Lei de Wolff: Massa e arquitetura óssea são 
determinadas, primariamente, pelas cargas 
aplicadas. Estas, induzem remodelação 
trabecular e cortical, de acordo com sua 
magnitude e direção 
➔ Demanda mediadas por células: Com a 
demanda mecânica essas células são ativados e 
vão responder a esse estimulo gerando 
remodelação ossea 
a. Osteoblastos 
b. Osteoclastos 
c. Osteócitos 
d. Células de revestimento ósseo 
 
OSTEOBLASTOS 
01. Células de formação óssea 
02. Sintetizam e secretam matriz extracelular do 
osso 
03. Origem mesenquimal pelas células 
osteoprogenitoras 
 
OSTEOCLASTOS 
01. Células de reabsorção óssea (movimento 
dentário) 
02. Digestão enzimática 
03. Origem em células tronco hematopoiéticas, 
inicialmente mononucleadas depois se 
fusionam gerando células gigantes 
multinucleadas. Essas células são capazes 
de selar um ambiente ósseo e produzir a 
digestão enzimática (reabsorção e 
movimentação) 
 
OSTEOCITOS 
01. Diferenciação terminal dos osteoblastos 
02. Função proprioceptiva e responsiva 
03. Células mecanosensitivas 
04. Comunicação com outros osteócitos e 
osteoblastos 
05. Fase terminal de osteoblastos -> não estão 
mortos, tem função de resposta, 
sensibilidade, são mecanosensitivas 
06. São osteoblastos que foram formando 
tecido ósseo e ficaram presos em lacunas. 
Fase terminal de osteoblastos 
07. Mediam a resposta mecânica e 
movimentação dentária pois se comunicam 
entre si 
 
CÉLULAS DE REVESTIMENTO OSSEO 
01. Osteoblastos “inativos” 
02. Proteção óssea e manutenção dos fluidos 
03. Revestem e protegem tecido ósseo e 
respondem a estímulos mecânicos 
04. Sinalização para inicio da remodelação e 
reabsorção 
 
➔ Area de pressão -> osteoclastos ativos -> 
osteoblastos com neoformação óssea no lado 
oposto. Existe uma concentração maior em 
cada período de cada lado, mas isso não 
significa que so tem aquele tipo de célula 
daquele lado 
 
 
Mecanismo de movimentação dentária 
01. TEORIA DA PRESSÃO-TRAÇÃO 
a. Alterações hemodinâmicas 
b. Mecanismo inflamatório, células 
inflamatórias mediando esse processo 
c. Comunicação celular 
d. Mecanismos genéticos 
e. Resumidamente, fala da concentração maior 
de osteoblastos de um lado e osteoclastos 
de outro 
 
02. TEORIA DA CURVATURA OSSEA 
a. Acabamos polarizando áreas positivas e 
negativas dentro do tecido ósseo 
 
b. Piezoeletricidade – mecanismo que cristais 
tem que quando são curvados se polarizam 
em áreas positivas e negativas. O tecido 
ósseo tem cristais de hidroxiapatita que 
quando sofrem carga mecânica acabam se 
polarizando em áreas positivas e negativas. 
A própria entrada de ions dentro da célula 
gera potencial de fluxo. 
 
c. Potenciais de fluxo (correntes iônicas) 
 
O QUE ACONTECE QUANDO 
PRESSIONAMOS O DENTE 
01. Pressão vai ser transmitida pro LP -> 
hipóxia -> modificação no fluxo sanguíneo e 
no aporte de oxigênio da região -> 
desorganização da matriz -> estresse nas 
próprias células que liberam mediadores 
químicos -> recruta osteoclastos que selam 
o ambiente -> reabsorção -> absorção 
frontal -> inicia movimento dentário 
 
FRENTE À FORÇAS LEVES TEREMOS 
01. OCLUSAO PARCIAL DOS VASOS 
SANGUINEOS -> Desorganização de fibras 
e ambiente extracelular -> proliferação 
celular (osteoclastos) -> remodelação feita 
por células da área -> movimento dentário: 
ABSORÇÃO FRONTAL 
 
ABSORÇÃO FRONTAL 
01. Aplicação de forças em um sentido 
especifico -> recrutamento de osteoclastos 
 
FRENTE À FORÇAS PESADAS TEREMOS 
01. O estímulo n vai acontecer exatamente no 
local pois as células vão desaparecer frente 
a necrose estéril 
 
02. A força foi tão pesada que criou-se área de 
hialinização -> células desapareceram 
03. Remodelação óssea feita por células que 
estão a distância pois a que estão naquele 
local não estão mais funcionando 
 
04. Atrasado do movimento: ABSORÇÃO 
SOLAPANTE 
 
05. Estimulo leve: absorção frontal. Estimulo 
pesado: Absorção solapante 
 
06. Absorção solapante: massa sem núcleo 
celular (área hialina). Essa área hialina 
proíbe a movimentação imediata. As células 
que estavam ali sinalizam para células 
vizinhas que vao começar a reabsorver o 
tecido de tras para frente -> reabsorção em 
SALTOS depois que todo essse tecido foi 
reabsorvido 
 
07. Então: reabsorve o tecido hialino -> SALTO 
-> reabsorve nova massa de tecido -> 
SALTO. Não é uma reabsorção gradativa. O 
movimento acontece de qualquer forma!!! 
 
08. A movimentação por saltos é mais atrasada! 
Essa movimentação não é isenta de efeitos 
colaterais: aumento maior da possibilidade 
de ter reabsorção radicular 
 
 
LADO DA TRAÇÃO 
01. Aumento do espaço do LP 
02. Distensão de fibras 
03. Proliferação dos capilares 
04. Ativação de osteoblastos 
05. Deposição de osteoide 
06. Formação de osso fasciculado e lamelar 
➔ Puxa tecido periodontal -> vasos aumentados -
> proliferação de tecido ósseo neoformado 
➔ Há distensão do LP -> alinhamento dos 
osteoblastos e secreção de matriz óssea -> 
mineralização óssea e surgimento dos 
osteócitos 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE FORÇAS 
MAGNITUDE DA FORÇA 
01. Forças inócuas – tão pequenas que são 
absorvidas e não há movimento 
02. Forças leves. O osso as vezes pode não ser 
uniforme então mesmo com forças leves 
pode existir áreas de hialinização. Logo o 
tecido vai ser regularizado e começa a ter 
reabsorção direta 
03. Forças pesadas – hialinização 
 
RITMO DA APLICAÇÃO DE FORÇAS 
01. Forças contínuas: aparelhos fixos 
02. Forças intermitentes: aparelhos removíveis. 
A intensidade varia entre o valor desejado e 
a ausência total de força 
 
Força ótima 
01. Movimento dentário desejado 
02. Rapidamente 
03. Mínimo dano tecidual e desconforto 
04. Absorção óssea direta 
05. Movimento continuo 
06. Muito difícil de conseguir, tentar ao máximo 
se aproximar disso 
 
FATORES QUE INTERFEREM NA RESPOSTA 
ORTODONTICA 
01. Volume radicular 
 
02. Idade – altura da crista 
 
03. Doença periodontal – risco grande de 
perder dente, maior controle de força. Não 
aplicar força em paciente com DP ativa. 
Pacientes com sequelas já tem muita 
dificuldade pela tendencia a inclinar e 
dificuldade de se manter no local 
 
04. Idade: atraso na movimentação inicial 
(Apenas inicial), predisposição a patologias 
sistêmicas que pode interferir 
movimentação, maior incidência de 
problemas periodontais, maior resistência 
ao uso de recursos auxiliares -> 
necessidade de uma mecânica mais 
complexa 
 
05. Densidade e morfologia óssea: quantidade 
de tecido ósseo trabecularmuito maior é 
mais fácil do que paciente que tem so osso 
cortical 
 
 
 
 
Movimento dentario - 
fundamentos mecanicos 
 
01. Toda vez que aplicamos uma força temos 
magnitude de força (Quantidade de força) 
 
02. Temos também o ponto de aplicação de 
força, linha de ação e direção 
 
 
Força e movimento 
01. Pra cada sistema de força, temos 
movimentos diferentes 
 
02. Centro de gravidade ou massa: ponto sobre 
o qual um corpo livre pode ser 
perfeitamente equilibrado -> desloca sem 
nenhuma tendencia de giro 
 
03. Centro de resistência: altura alveolar e 
comprimento radicular. É o conceito que se 
aplica ao dente e não o de cima, pois o 
dente esta preso em um alvéolo. Esse 
centro se transforma em centro de 
resistência e depende do comprimento 
radicular e da altura alveolar!!! 
04. 
05. Dentes unirradiculares: centro de resistência 
entre terço apical e 1/3 da distancia entre 
cirista e ápice do dente 
 
06. Dentes multirradiculares: 1 a 2mm 
apicalmente à região de furca 
 
07. Aplicamos 100g e a força esta passadno 
dentro do centro de resistência: dente se 
movimenta sem tendencia de giro 
 
08. Força aplicada na coroa distante do centro: 
dente se desloca mas com tendencia a 
inclinar -> essa tendência de rotação é 
mensurada como MOMENTO 
 
REPRESENTAÇÃO MECANICA 
01. O braquete ta colado na coroa então 
sempre haverá uma tendencia para rotação 
mas tudo depende do encaixe. No braquete 
tem o slot e podemos controlar o tipo de 
movimento 
 
TIPOS DE MOVIMENTOS 
INCLINAÇÃO DESCONTROLADA – Em aparelhos 
removíveis é muito comum -> a coroa do dente 
tem tendencia a se movimentar na linha de direção 
da força mas o ápice tem tendencia a se 
movimentar em sentido contrario -> nem sempre 
indicada para alguns tipos de movimento 
 
INCLINAÇÃO CONTROLADA – Semelhante a 
descontrolada. Na descontrolada um lado tinha 
tração ou tro pressão mas no ápice tava invertida. 
Aqui so tem pressão de um lado e tração de outro 
mas a pressão é muito intensa na crista alveolar e 
vai diminuindo ate ficar zero no ápice. O movimento 
acontece com a coroa deslocando no sentido do 
movimento e ápice serve de fulcro, movimento mais 
complexo. So conseguimos fazer com aparelhos 
fixos 
 
TRANSLAÇÃO – MOVIMENTO DE CORPO 
01. Tanto a coroa como raiz se movimentem na 
mesma quantidade e mesma direção, mais 
complexo. Maior quantidade de osso a ser 
reabsorvida. 
 
INTRUSÃO 
01. Direção apical 
02. Se preocupar com: a área que sofre pressão 
é muito pequena e a pressão que produz 
reabsorção é resultado da força sobre a 
área. Se temos uma força aplicada em uma 
área grande como movimento de corpo a 
pressão eh pequena. A mesma força 
aplicada em uma área mínima a pressão 
acaba sendo muito intensa. 
03. Pressão muito grande: risco de reabsorção 
radicular. Lembrar da força ser muito menor 
para a pressão ser mais suave 
 
EXTRUSÃO 
01. Tração do dente 
02. Se for unirradicular sem dilacerações, essa 
extrusão provoca so áreas de tração. Não 
pode ser feito com muita força pois se não 
sai do alvéolo, perde fixação 
 
EFEITO DELETERIOS DA FORÇA ORTODONTICA 
01. É comum o arredondamento da região 
apical, estando esta reabsorção entre 1 a 2 
mm 
02. Dentes mais propensos: incisivos centrais e 
laterais superiores e incisivos e molares 
inferiores 
 
Reações pulpares 
01. São mínimas, podendo haver uma leve 
resposta inflamatória no inicio do 
tratamento que é reversível 
02. Forças pesadas contínuas: hemorragia ou 
necrose 
03. Dentes desvitalizados podem ser 
movimentados normalmente 
 
Alterações na crista óssea alveolar 
01. A perda excessiva em altura da crista não é 
vista como complicação da ortodontia 
02. Em geral abaixo de 0,5mm 
03. Pacientes periodontais: a doença precisa 
estar controlada para spaciente ser tratando 
na ortodontia 
 
Dor 
01. Forças leves: ligeiro desconforto para 
mastigar durante 2 ou 3 dias 
02. Forças pesadas: outars consequencias 
Mobilidade dental 
01. Forças pesadas 
02. Trauma oclusal 
03. Processo inflamatório persistente

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