DIR PENAL MILITAR - DO CRIME

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DIREITO PENAL MILITAR 
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2.0 A superveniência de causa relativamente independente
exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado.
Os fatos anteriores, imputam-se, entretanto, a quem os
praticou.
1.0 RELAÇÃO DE CAUSALIDADE>>> O resultado de que
depende a existência do crime somente é imputável (PUNIR)
a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou
omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
3.0 A omissão (DEIXAR DE PRATICAR CERTA CONDUTA) é
relevante como causa quando o omitente devia e podia agir
para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem
tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; a
quem, de outra forma, assumiu a responsabilidade de
impedir o resultado; e a quem, com seu comportamento
anterior, criou o risco de sua superveniência.
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4.0 CRIME CONSUMADO: quando NELE (CRIME) se reúnem
todos os elementos de sua definição legal;
5.0 CRIME TENTADO: Quando iniciada a execução, não se
consuma por: circunstâncias alheias à vontade do agente.
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7.0 DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA: O agente que,
voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou
impede que o resultado se produza, só responde pelos atos
já praticados.
6.0 ATENÇÃO!!! A TENTATIVA SERÁ PUNIDA!!!
COMO? R: Pune-se a tentativa com a pena correspondente
ao crime, diminuída de um a dois terços, podendo o juiz, no
caso de excepcional gravidade, aplicar a pena do crime
consumado.
8.0 DES.VOLUNTÁRIA x ARREPENDIMENTO EFICAZ
>>NA DES. VOLUNTÁRIA O AGENTE (NÃO CESSA TODOS
OS MEIOS DE EXECUÇÃO)!
>>NO ARREPENDIMENTO EFICAZ O AGENTE (CESSA
TODOS OS MEIOS DE EXECUÇÃO)!
>>> EM AMBAS AS CONDUTAS: O AGENTE RESPONDE
APENAS PELOS ATOS JÁ PRATICADOS.
OBS: NÃO EXISTE NO CPM, A FIGURA DO
ARREPENDIMENTO POSTERIOR!
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9.0 CRIME IMPOSSÍVEL: Quando, por ineficácia absoluta do
meio empregado ou por absoluta impropriedade do objeto, é
impossível consumar-se o crime, nenhuma pena é
aplicável!
10. CRIME DOLOSO: QUANDO O AGENTE QUER (DOLO
DIRETO), OU QUANDO O AGENTE ASSUME O RISCO DE
PRODUZIR O RESULTADO (DOLO EVENTUAL).
11. EXCEPCIONALIDADE CRIME CULPOSO: Salvo os casos
expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto
como crime, senão quando o pratica dolosamente.
A REGRA: É COMETER O CRIME COM DOLO!
ENTRETANTO, EXISTE A EXCEPCIONALIDADE DO CRIME
CULPOSO!
12. Pelos resultados que agravam especialmente as penas só
responde o agente quando os houver causado, pelo menos,
culposamente.
13. TIPOS DE ERROS EM PALAVRAS CHAVES: 
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13. O QUE VOCÊ PRECISA SABER?
>>>ERRO DE DIREITO: SERÁ APLICADA UMA PENA AO AGENTE,
PORÉM ESSA PENA PODERÁ SER ATENUADA OU SUBSTITUÍDA
POR OUTRA MENOS GRAVE.
PALAVRA CHAVE: IGNORÂNCIA OU ERRO E INTERPRETAÇÃO DA
LEI.
>>> ERRO DE FATO: O AGENTE FICA ISENTO DE PENA, ERRO
PLENAMENTE ESCUSÁVEL!
PALAVRA CHAVE: ISENTO DE PENA.
>>> ERRO CULPOSO: SE O ERRO DERIVA DE CULPA, O AGENTE
RESPONDE PELO FATO A TÍTULO DE CRIME CULPOSO.
PALAVRA CHAVE: CRIME CULPOSO.
>>> ERRO PROVOCADO: AQUI SURGE A FIGURA DE UM
TERCEIRO, E ESTE RESPONDE PELO CRIME A TÍTULO DE (DOLO
OU CULPA).
PALAVRA CHAVE: TERCEIRO (CULPA OU DOLO).
>>> ERRO SOBRE A PESSOA: AQUI, O QUE VOCÊ PRECISA SABER
É QUE: MESMO QUE O AGENTE TENHA ATINGIDO (A) PENSANDO
QUE ERA (B), A VÍTIMA, QUE ELE QUERIA ATINGIR, ELE (AGENTE)
RESPONDE PELO CRIME COMO SE TIVESSE PRATICADO CONTRA
(B) A PESSOA QUE QUERIA ATINGIR!
PALAVRA CHAVE: PESSOA.
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14. NÃO SERÁ CULPADO QUEM COMETE O CRIME:
1- OBEDIÊNCIA HIERÁQUICA (EM MATÉRIA DE SERVIÇO).
OBS: Responde pelo crime o autor da coação ou da ordem.
>>> Se a ordem do superior tem por objeto a prática de ato
manifestamente criminoso, ou há excesso nos atos ou na forma da
execução, é punível também o inferior.
2- ESTADO DE NECESSIDADE:
OBSERVAÇÕES DE PROVA SOBRE O (E.N):
2.1 QUAL TEORIA O CPM ADOTOU NO ESTADO DE NECESSIDADE?
R: A TEORIA DIFERENCIADORA.
2.2 QUAIS SÃO OS TIPOS DE ESTADO DE NECESSIDADE NO CPM?
R: O ESTADO DE NECESSIDADE EXCULPANTE E O JUSTIFICANTE.
2.3 O ESTADO DE NECESSIDADE EXCULPANTE EXCLUI A
CULPABILIDADE.
2.4 O ESTADO DE NECESSIDADE JUSTIFICANTE EXCLUI O CRIME.
13. >>> ERRO QUANTO AO BEM JURÍDICO: Se, por erro ou
outro acidente na execução, é atingido bem jurídico diverso
do visado pelo agente, responde o AGENTE por culpa, se o
fato é previsto como crime culposo.
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15. CAMPEÃO DE PROVA>>> Nos crimes em que há
violação do dever militar, o agente não pode invocar coação
irresistível, SALVO>>> senão quando física ou material.
16. NÃO HÁ CRIME QUANDO O AGENTE PRATICA O FATO
EM>>> ESTADO DE NECESSIDADE, LEGÍTIMA DEFESA,
ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL, E EM
EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO.
17. O QUE SERIA A LEGÍTIMA DEFESA?
R: USANDO MODERADAMENTE DOS MEIOS
NECESSÁRIOS, REPELE INJUSTA AGRESSÃO, ATUAL OU
IMINENTE, A DIREITO SEU OU DE OUTREM.
18. Não há igualmente crime quando o comandante de navio,
aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou
grave calamidade, compele os subalternos, por meios
violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para
salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a
desordem, a rendição, a revolta ou o saque.
19. EXCESSO CULPOSO: O agente que, em qualquer dos
casos de exclusão de crime, excede culposamente os
limites da necessidade, responde pelo fato, se este é punível,
a título de culpa.
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ESTE GUIA FOI FEITO, EM CIMA DOS PRINCIPAIS TÓPICOS
DA LEI PENAL MILITAR, DO CONTEÚDO (DO CRIME).
FORAM FEITAS 100 QUESTÕES, PARA EXTRAIR O QUE
SERIA MAIS IMPORTANTE PARA VOCÊ, ALUNO!
PROFESSOR: RÍVERTON JÚNIOR @RÍVERTON_JUNIOR031
20. EXCESSO ESCUSÁVEL: Não é punível o excesso quando
resulta de escusável surpresa ou perturbação de ânimo, em
face da situação.
21. DEIXAM DE SER ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO
CRIME:
I - a qualidade de superior ou a de inferior, quando não
conhecida do agente;
II - a qualidade de superior ou a de inferior, a de oficial de
dia, de serviço ou de quarto, ou a de sentinela, vigia, ou
plantão, quando a ação é praticada em repulsa a agressão.
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