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Aula 05 - Introdução à Avaliação de Impactos Ambientais - Conceitos

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Prévia do material em texto

Introdução à Avaliação de Impactos 
Ambientais - Conceitos
Apresentação
Ao se deparar com uma nova área de conhecimento, é normal encontrar uma série de palavras 
novas. Como futuros profissionais, é fundamental ter pleno conhecimento sobre alguns conceitos 
relacionados à Avaliação de Impactos Ambientais, assunto a ser abordado nesta Unidade de 
Aprendizagem. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Definir os principais conceitos adotados em processos de Avaliação de Impactos Ambientais.•
Relacionar os conceitos pertencentes à Avaliação de Impactos Ambientais aos seus 
significados.
•
Selecionar corretamente os conceitos técnicos que devem ser utilizados em processos de 
Avaliação de Impactos Ambientais.
•
Desafio
Suponha que você é gestor ambiental em uma empresa de consultoria responsável pela elaboração 
de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) necessário para o licenciamento de uma grande planta 
industrial.
Uma das preocupações que o acompanha neste trabalho é a necessidade de que todas as pessoas 
que venham a ter contato com o EIA consigam entender todos os conceitos presentes no capítulo 
de Avaliação de Impactos Ambientais.
Para ter certeza que este entendimento será possível, você inicia a produção de um glossário, o 
qual deverá apresentar, no mínimo, os significados relacionados aos seguintes conceitos:
- Área de Influência
- Aspecto Ambiental
- Avaliação de Impacto Ambiental
- Impacto Ambiental
- Poluição
- Matriz de impacto
- Medidas Mitigadoras
- Medidas Compensatórias
Infográfico
O infográfico a seguir apresenta uma compilação de conceitos relacionados à Avaliação de 
Impactos Ambientais.
 
Conteúdo do livro
O capítulo Introdução à Avaliação de Impactos Ambientais - Conceitos, do livro Avaliação de 
impactos ambientais, aborda alguns conceitos relacionados à Avaliação de Impactos Ambientais.
Boa leitura!
AVALIAÇÃO DE 
IMPACTOS 
AMBIENTAIS
Ronei Stein
Revisão técnica:
Vanessa de Souza Machado
Bióloga 
Mestre e Doutora em Ciências
Ronei Stein
Engenheiro Ambiental 
Mestre em Engenharia Civil e Preservação Ambiental
Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB-10/2147
A945 Avaliação de impactos ambientais / Ronei Stein... [et al.] ;
[revisão técnica: Vanessa de Souza Machado, Ronei T. 
Stein]. – Porto Alegre: SAGAH, 2018.
428 p. : il. ; 22,5 cm
ISBN 978-85-9502-344-4
1. Engenharia ambiental. I. Stein, Ronei.
CDU 502.13
Avaliacao_de_Impactos_Ambientais_Book.indb 2 26/02/2018 16:48:10
Introdução à Avaliação 
de Impactos Ambientais 
(AIA): conceitos
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Defi nir os principais conceitos adotados em processos de Avaliação 
de Impactos Ambientais.
  Relacionar os conceitos pertencentes à Avaliação de Impactos Am-
bientais aos seus signifi cados.
  Selecionar corretamente os conceitos técnicos que devem ser utiliza-
dos em processos de Avaliação de Impactos Ambientais.
Introdução
Quando você se depara com uma nova área de conhecimento, é normal en-
contrar uma série de palavras novas. Como futuro profissional, é fundamental 
ter pleno conhecimento sobre alguns conceitos relacionados à Avaliação de 
Impactos Ambientais, assunto que você vai estudar neste capítulo.
Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) – 
definições gerais
Sánchez (2013) ressalta que a compreensão dos objetivos e propósitos da AIA é 
essencial para aprender seus papéis e funções, bem como para apreciar seu alcance 
e seus limites. A AIA consiste apenas em um instrumento de política pública 
ambiental e, por isso, não é a solução para todas as defi ciências de planejamento 
ou brechas legais que permitem, consentem e facilitam a continuidade da degra-
U N I D A D E 1
Avaliacao_de_Impactos_Ambientais_Book.indb 15 26/02/2018 16:48:12
dação ambiental. Em relação à AIA, é de suma importância compreender alguns 
conceitos e defi nições que regem a sua respectiva área, como os conceitos de 
poluição, degradação ambiental, impacto ambiental e aspecto ambiental. 
Muitas pessoas imaginam que poluição e contaminação ambiental são a 
mesma coisa, mas isso é um equívoco. No que se refere à poluição, sua ocorrên-
cia pode dar-se de forma natural ou pelas diferentes ações humanas (de forma 
antrópica). A poluição natural ocorre, por exemplo, quando há uma grande 
erupção vulcânica emitindo grande quantidade de particulados e substâncias 
tóxicas no ar (Figura 1). Logo, ocorre modificação nas características físicas, 
químicas e até biológicas do meio ambiente, levando, assim, à degradação da 
qualidade do ambiente. No entanto, a poluição antrópica supera, e muito, a 
poluição natural, sendo produto, principalmente, dos processos de industrializa-
ção e do crescimento urbano e tendo como consequência a degradação do solo, 
da água e do ar, recursos indispensáveis aos organismos biológicos da Terra. 
Figura 1. Fonte de poluição ambiental natural (a) e fonte de 
poluição antrópica (b).
Fonte: Romolo Tavani/Shutterstock.com, LALS STOCK/Shutterstock.com.
Introdução à Avaliação de Impactos Ambientais (AIA): conceitos16
Avaliacao_de_Impactos_Ambientais_Book.indb 16 26/02/2018 16:48:12
O processo de poluição data do surgimento das primeiras cidades, mas 
se intensificou a partir da Revolução Industrial. A poluição pode ser com-
preendida como a inserção de algum poluente no meio ambiente, enquanto a 
degradação se refere à degeneração da qualidade ambiental (fatores químicos, 
físicos e biológicos). Na verdade, o próprio meio ambiente tem capacidade de 
assimilação de poluentes; no entanto, a quantidade de poluentes emitidos no 
ambiente é tão grande que essa capacidade é ultrapassada e, então, ocorre a 
modificação das estruturas dos recursos naturais, o que provoca desequilíbrio 
no ambiente, inclusive na biota. 
Segundo a Lei 6.938/81 (Política Nacional de Meio Ambiente), a degra-
dação da qualidade ambiental é a alteração adversa das características do 
meio ambiente; a poluição, por outra parte, constitui-se como a degradação 
da qualidade ambiental resultante de atividades que, direta ou indiretamente 
(BRASIL, 1981):
  prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; 
  criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; 
  afetem desfavoravelmente a biota; 
  afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; 
  lancem matérias ou energias em desacordo com os padrões ambientais 
estabelecidos.
Segundo Tavares (2008), o termo degradação ambiental está relacionado aos 
efeitos negativos ou adversos causados ao ambiente, devido, principalmente, à 
intervenção do homem, sendo raramente empregado para alterações oriundas 
de processos naturais. Entre os exemplos de degradação ambiental, pode-se 
citar os desmatamentos, as queimadas e os incêndios, a degradação e a erosão 
do solo, o descarte incorreto de resíduos sólidos, os modelos de agricultura 
não sustentável, a mineração, entre vários outros.
Diferença entre impacto e aspecto ambiental
Barsano, Barbosa e Viana (2014) descrevem que o desenvolvimento tecno-
lógico industrial, a busca desenfreada de riquezas naturais e a falta de um 
planejamento de recuperação do meio ambiente são as principais origens de 
um apanhado de consequências negativas ao meio ambiente, como é o caso 
das grandes catástrofes naturais, as terríveis enchentes e um aquecimento 
global como nunca visto antes. Com isso, originam-se grandes impactos 
17Introdução à Avaliação de Impactos Ambientais (AIA): conceitos
Avaliacao_de_Impactos_Ambientais_Book.indb 17 26/02/2018 16:48:12
ambientais, que colocam em risco e ameaçam a qualidade do ar, do solo, das 
águas, a vida dos animais, da fl ora e até mesmo do homem.
Todas as atividades exercidas pelo homem ocasionam impactos ambientais, 
que podem ser positivos e/ou negativos. Por exemplo, supondo que uma in-
dústria pretenda se instalar em determinado município, os seguintesimpactos 
podem ocorrer:
  Impactos positivos: geração de empregos, aumento da economia local, 
estímulo de novos mercados, entre outros.
  Impactos negativos: geração de resíduos sólidos, emissões atmosféricas, 
impactos na fauna e na flora, lançamento de efluentes industriais em 
recursos hídricos, aumento/alteração no trânsito local, entre outros.
Segundo o artigo 1º da Resolução CONAMA (Conselho Nacional do Meio 
Ambiente) nº 001 de 1986, considera-se impacto ambiental qualquer alteração 
das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente causada por 
qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, 
direta ou indiretamente, afetam:
a) a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) as atividades sociais e econômicas;
c) a biota;
d) as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
e) a qualidade dos recursos ambientais.
Os impactos ambientais estão vinculados com a degradação do meio am-
biente, que ocorre, segundo o IBAMA (1990), quando se tem uma ou mais 
das seguintes situações:
  a vegetação nativa e a fauna nativa foram destruídas, removidas ou 
expulsas;
  ocorre remoção da camada fértil do solo;
  tem-se alterações na qualidade e no regime de vazão do sistema hídrico.
Já o aspecto ambiental é definido como o mecanismo pelo qual uma ação 
humana causa um impacto ambiental, ou seja, as ações humanas causam 
efeitos ambientais que, por sua vez, produzem impactos ambientais. Para 
compreender de forma mais clara, observe alguns exemplos no Quadro 1 
a seguir.
Introdução à Avaliação de Impactos Ambientais (AIA): conceitos18
Avaliacao_de_Impactos_Ambientais_Book.indb 18 26/02/2018 16:48:12
Fonte: Adaptado de Sánchez (2013).
Atividade Aspecto ambiental Impacto ambiental
Lavagem de roupa Consumo de água Redução da 
disponibilidade hídrica
Lavagem de louça Lançamento de água 
com detergentes
Contaminação e eutrofização 
de mananciais
Transporte de carga Emissão de ruídos e 
aumento do tráfego
Incômodo aos vizinhos, 
maior frequência de 
congestionamentos e aumento 
da poluição atmosférica
Armazenamento 
de combustível
Risco de vazamento Contaminação do solo e água 
(superficial ou subterrânea)
Quadro 1. Exemplos de relações atividade-aspecto-impacto ambiental.
Principais estudos ambientais
Entre os principais estudos ambientais que objetivam analisar os prováveis impac-
tos ambientais que determinada atividade/empreendimento possa causar, pode-se 
citar o EIA/RIMA. O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é um procedimento 
administrativo que, apoiado em uma avaliação de impacto sobre as incidências 
ambientais de um determinado projeto e em um processo de participação pública 
sobre tais incidências, subsidia o órgão ambiental, em termos de aprovação, 
modifi cação ou recusa de um projeto. De acordo com a Resolução CONAMA 
001/86, em seu artigo 2º: “dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental 
e respectivo Relatório de Impacto Ambiental – RIMA, a serem submetidas à 
aprovação do órgão estadual competente, e do IBAMA em caráter supletivo, o 
licenciamento de atividades modifi cadoras do meio ambiente”.
O EIA/RIMA deve ser realizado por uma equipe técnica multidisciplinar, que contará 
com profissionais das mais diferentes áreas, como, por exemplo, geólogos, físicos, 
biólogos, psicólogos, sociólogos, advogados, engenheiros (das mais diferentes áreas), 
arqueólogos, entre outros, que avaliarão os impactos ambientais positivos e negativos 
do empreendimento pretendido, conforme ressalta Fiorillo (2014).
19Introdução à Avaliação de Impactos Ambientais (AIA): conceitos
Avaliacao_de_Impactos_Ambientais_Book.indb 19 26/02/2018 16:48:12
A maior parcela das bibliografias apresenta o conceito de Estudo de Impacto 
Ambiental (EIA) e de Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) de forma inter-
ligada. Dessa forma, EIA/RIMA consiste em um estudo prévio que serve de 
instrumento de planejamento e subsídio à tomada de decisões na implantação 
da obra referente a um projeto específico a ser implementado em determinada 
área ou meio. O EIA/RIMA tem como objetivo antecipar e apoiar a decisão, 
fornecendo ao órgão público informações sobre as implantações ambientais 
significativas de determinadas ações propostas, sugerindo modificações da 
ação, visando à eliminação dos potenciais impactos adversos e à potenciação 
dos impactos positivos e, ainda, sugerindo os meios de minimização dos 
potenciais impactos inevitáveis.
O EIA deve seguir um roteiro que aborde, pelo menos, as seguintes etapas, 
conforme o Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 2009):
  Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto: a primeira 
atividade em um estudo de impacto ambiental é o diagnóstico ambien-
tal da área a ser estudada, que é uma atividade extremamente impor-
tante, pois serve de base para as atividades posteriores. O diagnóstico 
deve conter a descrição dos recursos ambientais e suas interações, 
caracterizando as condições ambientais antes da implantação do 
projeto. Esse diagnóstico deverá contemplar os meios físico, biótico 
e socioeconômico. 
  Avaliação de impacto Ambiental (AIA): análise dos impactos am-
bientais do projeto e de suas alternativas, por meio de identificação, 
previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis 
impactos relevantes (diretos e indiretos; imediatos e a médio e longo 
prazo; temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; a dis-
tribuição dos ônus e benefícios sociais). Essa etapa, de maneira geral, 
é mais complexa devido à variedade de impactos sobre os sistemas 
ambientais que podem ocorrer na área de estudo.
  Medidas mitigadoras: são aquelas destinadas a corrigir impactos 
negativos ou a reduzir sua magnitude. Identificados os impactos, deve-se 
pesquisar os mecanismos capazes de reduzi-los ou anulá-los.
  Programa de monitoramento dos impactos: estabelecidos ainda 
durante o EIA, de modo que se possam comparar, durante a implan-
tação e operação da atividade, os impactos previstos com os que 
efetivamente ocorreram. Esse programa deve permitir o acompanha-
mento da implantação e operação de todas as medidas mitigadoras e 
Introdução à Avaliação de Impactos Ambientais (AIA): conceitos20
Avaliacao_de_Impactos_Ambientais_Book.indb 20 26/02/2018 16:48:13
compensatórias previstas, dentro do cronograma proposto, ficando 
automaticamente vinculado à licença prévia, de forma que a continui-
dade do processo de licenciamento permita a verificação da efetiva 
implementação das medidas propostas.
A existência de um relatório de impacto ambiental tem for finalidade tornar 
compreensível para o público o conteúdo do EIA, tendo em vista que ele é 
elaborado segundo critérios técnicos. Dessa forma, em respeito ao princípio 
da informação ambiental, o RIMA deve ser claro e acessível, retratando 
fielmente o conteúdo do estudo, de modo compreensível e menos técnico. 
O Relatório de Impacto Ambiental e seu correspondente estudo deverão ser 
encaminhados para o órgão ambiental competente para que se proceda à 
análise sobre o licenciamento, ou não, da atividade, segundo Fiorillo (2014).
Para facilitar o entendimento a respeito da diferença entre o EIA e o RIMA, 
observe o Quadro 2.
Aspectos EIA RIMA
Linguagem Mais técnica Mais acessível
Disponibilidade Apenas ao órgão 
ambiental
Público/sociedade 
Necessidade de apresentação 
em audiência pública
Não Sim
Quadro 2. Principais diferenças entre EIA e RIMA.
O Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) reflete as conclusões do Estudo de Impacto 
Ambiental (EIA) conforme definido no artigo 9º da Resolução 001/86 do CONAMA. 
Esse relatório deve apresentar uma linguagem simples e objetiva, tornando-o formal 
perante o poder público e a sociedade.
21Introdução à Avaliação de Impactos Ambientais (AIA): conceitos
Avaliacao_de_Impactos_Ambientais_Book.indb 21 26/02/2018 16:48:13
Além do EIA e do RIMA, existem outros estudos ambientais, como, por 
exemplo, segundo MMA (BRASIL, 2009): 
  Projeto básico ambiental(PBA): deverá apresentar um detalhamento 
de todos os programas e projetos ambientais previstos, ou seja, aqueles 
provenientes do EIA/RIMA, bem como os considerados pertinentes 
pelo órgão licenciador. Constitui-se em um dos documentos-base para 
a obtenção da Licença de Instalação (LI).
  Plano de controle ambiental (PCA): é exigido para a concessão da 
Licença de Instalação de atividade de extração mineral de todas as 
classes. O PCA é uma exigência adicional ao EIA/RIMA, apresentado 
na fase anterior à concessão da Licença Prévia. No entanto, o Plano de 
Controle Ambiental tem sido exigido, também, para o licenciamento 
de outros tipos de atividades. 
  Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD): concebido para 
a recomposição de áreas degradadas pela atividade de exploração de 
recursos minerais. No entanto, tem sido utilizado para os diversos 
tipos de empreendimentos e, geralmente, é previsto no escopo dos 
Estudos Ambientais.
  Relatório de Controle Ambiental (RCA): é exigido na hipótese de dis-
pensa do EIA/RIMA para a obtenção da Licença Prévia de atividades 
de extração mineral da classe II. Deve ser elaborado de acordo com 
as diretrizes estabelecidas pelo órgão ambiental competente. O RCA 
tem sido exigido por alguns órgãos de meio ambiente também para o 
licenciamento de outros tipos de atividade.
  Relatório Ambiental Simplificado (RAS): estudos relativos aos as-
pectos ambientais relacionados à localização, instalação e operação 
de novos empreendimentos habitacionais, incluindo as atividades de 
infraestrutura de saneamento básico, viária e energia, apresentados 
como subsídio para a concessão da licença requerida, que conterá, 
entre outras, as informações relativas ao diagnóstico ambiental da 
região de inserção do empreendimento, sua caracterização, a iden-
tificação dos impactos ambientais e das medidas de controle, de 
mitigação e de compensação.
Introdução à Avaliação de Impactos Ambientais (AIA): conceitos22
Avaliacao_de_Impactos_Ambientais_Book.indb 22 26/02/2018 16:48:13
Formas de reduzir os impactos ambientais
Visando diminuir principalmente os impactos ambientais negativos, devem ser 
adotadas medidas de prevenção (controle), mitigação, compensação, recupera-
ção e monitoramento dos impactos que a implantação de um empreendimento 
ou de atividades possa ocasionar. 
A ordem de prioridade no controle dos impactos ambientais negativos deve ser: 
1. Prevenção; 
2. Mitigação; 
3. Recuperação e/ou compensação. 
Portanto, encontrar formas de evitar impactos e prevenir riscos deve ser a primeira 
coisa a ser acatada, sendo de extrema importância compreender a diferença entre 
esses termos ambientais.
As medidas de prevenção devem ser as primeiras a serem implantadas, 
tendo como objetivo evitar que as atividades relacionadas ao empreendi-
mento resultem em impactos ambientais negativos antes que eles aconteçam. 
Tomando como exemplo a construção de uma hidrelétrica, as principais 
medidas de prevenção dos impactos negativos dessa obra estão relacionadas 
com alternativas locacionais do empreendimento, que deve levar em conta 
a área de alagamento do reservatório, a capacidade de geração, as faixas 
e áreas propícias à preservação e a possibilidade de aproveitamento das 
estruturas e dos acessos já existentes no local. A escolha adequada do local 
pode evitar diversas consequências negativas, como a perda de espécies 
ameaçadas da fauna e da flora e a necessidade de realocação de famílias, 
além de economia financeira.
Porém, é impossível que uma atividade ocorra sem que haja impactos 
ambientais negativos, por menor que eles sejam. Para esses impactos, são 
propostas as medidas de mitigação, que visam reduzir os efeitos adversos 
23Introdução à Avaliação de Impactos Ambientais (AIA): conceitos
Avaliacao_de_Impactos_Ambientais_Book.indb 23 26/02/2018 16:48:13
decorrentes da instalação e operação dos empreendimentos. Os planos 
de mitigação, segundo Gestão Ambiental (2017), buscam reverter danos 
parciais e minimizar situações de risco e de impactos ambientais por meio 
da intervenção em áreas vulneráveis e da implementação de programas 
operacionais que permitam, em curto prazo, mitigar situações críticas com 
base na definição de prioridades. Eles devem ser implantados com base 
em gestão adaptativa, fundamentada em mecanismos que levem em conta 
a dinâmica de determinadas zonas naturais. Entre os principais planos de 
mitigação, estão:
  manter, em estado próximo do natural, a maior parte das zonas 
degradadas;
  condicionar as explorações agrícola e pecuária;
  impedir a ocupação com habitação nas áreas delimitadas de proteção;
  condicionar as instalações industriais;
  desviar vias e transferir construções em zonas de risco;
  limitar a construção de estradas marginais e a intensidade de tráfego;
  controlar a ocupação de terras e extrações;
  investir em tecnologias que visam ao reuso da água.
Mitigação se refere ao ato de diminuir a intensidade de algo, fazendo com que fique 
mais brando, calmo ou relaxado. Ou seja, os responsáveis pelo licenciamento ambiental 
e o empreendedor, conjuntamente, devem traçar uma estratégia buscando tecnologias 
e ações para reduzir os impactos significativos, de forma a diminuir sua magnitude 
e sua importância.
Por fim, as medidas de compensação ocorrem quando o impacto continua 
significativo mesmo com a mitigação, quando não é possível realizá-la por 
falta de tecnologia disponível ou então quando não é possível a recuperação. 
Em outros casos, a compensação pode ocorrer por meio de investimentos em 
Introdução à Avaliação de Impactos Ambientais (AIA): conceitos24
Avaliacao_de_Impactos_Ambientais_Book.indb 24 26/02/2018 16:48:13
meio ambiente com a instalação de equipamentos de controle de poluição para 
os órgãos ambientais, por exemplo.
Segundo Struchel (2016), a Compensação Ambiental é um instrumento 
que visa garantir à sociedade um ressarcimento pelos danos causados à 
biodiversidade por empreendimentos de significativo impacto ambien-
tal. Nesse contexto, pode ser considerado como uma forma de atenuar 
a socialização das externalidades negativas desses empreendimentos. O 
objetivo principal desse termo é promover um benefício ambiental em 
prol do impacto gerado, de modo que não deve ser visto como uma multa 
ou indenização.
Em alguns casos, não é possível prevenir ou mitigar os impactos ambientais, assim, 
deve-se buscar alternativas em outras áreas ou pontos. Por exemplo, indústrias que 
tenham chaminés acabam emitindo poluentes atmosféricos e, como ainda não há 
tecnologias disponíveis no mercado que as tirem de linha, é preciso realizar a Com-
pensação Ambiental. As indústrias podem realizar o plantio ou doar mudas de árvores 
ou, então, realizar o pagamento para órgãos ambientais, que investem na proteção 
de unidades de conservação (UC).
As medidas de recuperação ambiental são uma obrigação civil que 
podem, ou não, vir acompanhadas de pena. Trata-se de fazer com que a 
área degradada seja recuperada e retorne na forma que estava antes da 
atividade ser iniciada ou, pelo menos, o mais próximo possível. A recu-
peração ambiental é definida como a restituição de uma área degradada e 
seu respectivo ecossistema a uma condição mais próxima possível de sua 
condição original, mas que pode ser diferente da mesma. Existem vários 
modelos e técnicas para a recuperação de uma área degradada e sua escolha 
depende da situação de degradação da área e das condições de regeneração 
do ecossistema afetado. É por isso que há a necessidade, para cada caso, de 
um Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD) específico, conforme 
ressalta o ICMBIO (BRASIL, 2013).
25Introdução à Avaliação de Impactos Ambientais (AIA): conceitos
Avaliacao_de_Impactos_Ambientais_Book.indb 25 26/02/2018 16:48:13
De nada adianta buscar soluções de controle, mitigação, compensação ou recuperação 
se não há um monitoramento dos mesmos. O monitoramento ambiental é um processo 
de coleta de dados,estudo e acompanhamento contínuo e sistemático das variáveis 
ambientais, com o objetivo de identificar e avaliar (qualitativa e quantitativamente) 
as condições dos recursos naturais em um determinado momento, assim como as 
tendências ao longo do tempo. As variáveis sociais, econômicas e institucionais também 
são incluídas nesse tipo de estudo, já que exercem influências sobre o meio ambiente 
(RAMOS; LUCHIARI JUNIOR, 2017). Esse monitoramento pode tanto ocorrer pelo órgão 
ambiental quanto pelo próprio empreendedor.
O programa de monitoramento deve permitir o acompanhamento da implantação 
e operação de todas as medidas mitigadoras e compensatórias previstas, dentro do 
cronograma proposto, ficando automaticamente vinculado à licença prévia, de forma 
que a continuidade do processo de licenciamento permita a verificação da efetiva 
implementação das medidas propostas.
Matriz de interação para AIA
A matriz de interação, também conhecida como matriz de Leopold, é uma 
técnica que relaciona ações com fatores ambientais. Embora possa incorporar 
parâmetros de avaliação, é um método basicamente de identifi cação. O princípio 
básico da matriz de interação consiste em, primeiramente, assinalar todas as 
possíveis interações entre as ações e os fatores para, em seguida, estabele-
cer, em uma escala variável, a magnitude e a importância de cada impacto, 
identifi cando, posteriormente, se o mesmo é positivo ou negativo. A seguir, 
calcula-se o índice global de impacto ambiental resultante do somatório de 
todos os fatores que compõem uma célula.
Na prática, considera-se o conjunto de etapas que envolvem a implantação 
ou operação do empreendimento e todos os fatores que podem gerar mudanças 
ambientais, que são identificados e analisados. Na matriz de interação, faz-se, 
então, o cruzamento das ações do empreendimento com as variáveis do meio 
ambiente, gerando um conjunto de retículos que representam as possibilidades 
de ocorrência de impactos. O Quadro 3 apresenta os fatores considerados na 
Avaliação dos Impactos Ambientais na Matriz de Interação.
Introdução à Avaliação de Impactos Ambientais (AIA): conceitos26
Avaliacao_de_Impactos_Ambientais_Book.indb 26 26/02/2018 16:48:13
Fonte: Adaptado de Sánchez (2013).
M - Magnitude Pequeno (P) – 1
Médio (M) – 2
Grande (G) - 3
A - Amplitude Local (L) – 1
Regional (R) – 2
Estratégico (E) - 3
P – Prazo de efeito Curto Prazo (CP) – 1
Médio Prazo (MP) – 2
Longo Prazo (LP) - 3
T – Horizonte de tempo Temporário (T) – 1
Cíclico (C) – 2
Permanente (P) - 3
Quadro 3. Fatores para avaliação dos impactos ambientais.
O somatório de todos os fatores compõe uma célula e, assim, determina-se 
o valor dessa célula.
Para compreender melhor como ocorre a montagem da matriz de interação, 
apresenta-se um exemplo da matriz preenchida no Quadro 4.
27Introdução à Avaliação de Impactos Ambientais (AIA): conceitos
Avaliacao_de_Impactos_Ambientais_Book.indb 27 26/02/2018 16:48:13
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Introdução à Avaliação de Impactos Ambientais (AIA): conceitos28
Avaliacao_de_Impactos_Ambientais_Book.indb 28 26/02/2018 16:48:13
1. Ao finalizar uma Avaliação de 
Impactos Ambientais, você identifica 
a necessidade de proposição de 
medidas mitigadoras. Como essas 
medidas podem ser caracterizadas?
a) Medidas que compensam a 
perda de um bem (ou função) 
que será perdido em decorrência 
do projeto em análise.
b) Medidas que têm a finalidade 
de realçar a magnitude 
ou a importância dos 
impactos benéficos.
c) Medidas que reduzem a 
magnitude de impactos adversos.
d) Medidas que têm a finalidade 
de ampliar os efeitos de 
um impacto negativo.
e) Medidas que reduzem apenas 
a abrangência de um impacto.
2. O que uma Avaliação de Impactos 
Ambientais compreende?
a) Exame das consequências 
futuras de uma ação 
presente ou proposta.
b) Exame das medidas mitigadoras 
relacionadas a um determinado 
empreendimento.
c) Exame das consequências já 
concretizadas relacionadas 
à implantação de um 
empreendimento.
d) Avaliação de consequências 
negativas relacionadas 
à implantação de um 
empreendimento.
e) Avaliação de consequências 
positivas relacionadas 
à implantação de um 
empreendimento.
3. O Relatório de Impacto 
Ambiental (RIMA) é:
a) um relatório que não precisa 
ser elaborado caso o Estudo 
de Impacto Ambiental tenha 
sido disponibilizado.
b) um relatório que adota uma 
linguagem extremamente técnica.
c) um relatório que adota uma 
linguagem mais acessível.
d) uma versão resumida do Estudo 
de Impacto Ambiental.
e) um relatório que, caso entregue, 
desobriga o empreendedor 
a produzir um Estudo de 
Impacto Ambiental.
4. Um impacto ambiental é:
a) um elemento das atividades, 
dos produtos ou serviços de 
uma organização que pode 
interagir com o meio ambiente.
b) a introdução, no meio ambiente, 
de qualquer forma de matéria 
ou energia que possa afetar 
negativamente os seres vivos.
c) algo que compensa a perda 
de um bem (ou função) que 
será perdido em decorrência 
do projeto em análise.
d) uma alteração da qualidade 
ambiental que resulta da 
modificação de processos 
naturais ou sociais provocada 
por ação humana.
e) um processo de exame das 
consequências futuras de uma 
29Introdução à Avaliação de Impactos Ambientais (AIA): conceitos
Avaliacao_de_Impactos_Ambientais_Book.indb 29 26/02/2018 16:48:17
ação presente ou proposta.
5. Uma matriz compreende 
um importante instrumento 
para a Avaliação de Impactos 
Ambientais. Nesse caso, uma 
matriz não correlacionará 
qual dos seguintes itens?
a) Ações ou atividades do 
empreendimento.
b) Componentes ou 
elementos ambientais.
c) Aspectos ambientais.
d) Impactos ambientais.
e) Medidas compensatórias.
BARSANO, P. R.; BARBOSA, R. P.; VIANA, V. J. Poluição ambiental e saúde pública. São 
Paulo: Érica, 2014.
BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio 
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. 
Brasília, DF, 1981. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.
htm>. Acesso em: 20 dez. 2017.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Caderno de licenciamento ambiental. Brasília, DF: 
MMA, 2009. (Programa Nacional de Capacitação de Gestores Ambientais).
BRASIL. Roteiro de apresentação para Plano de Recuperação de área Degradada (PRAD) 
Terrestre. Brasília, DF: ICMBio, 2013. Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/parna-
serradabocaina/images/stories/o_que_fazemos/gestao_e_manejo/Roteiro_PRAD_
versao_3.pdf>. Acesso em: 06 dez. 2017.
CONAMA. Resolução CONAMA nº 001, de 23 de janeiro de 1986. Diário Oficial da 
União, Brasília, DF, sec. 1, p. 2548-2549, 17 fev. 1986.
FIORILLO, C. A. P. Curso de direito ambiental. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
GESTÃO AMBIENTAL. Conheça as medidas de prevenção, mitigação e remediação 
ambiental. Mercado em Foco, Tubarão, 2017. Disponível em: <http://mercadoemfoco.
unisul.br/conheca-as-medidas-de-prevencao-mitigacao-e-remediacao-ambiental/>. 
Acesso em: 08 dez. 2017.
IBAMA. Manual de Recuperação de áreas degradadas pela mineração. Brasília, DF: IBAMA, 
1990. 96p.
Introdução à Avaliação de Impactos Ambientais (AIA): conceitos30
Cap_1_Avaliacao_de_Impactos_Ambientais.indd 30 28/02/2018 13:31:31
RAMOS, N. P.; LUCHIARI JUNIOR, A. Monitoramento ambiental. Ageitec - Agência Em-
brapa de Informação Tecnológica, 2017. Disponível em: <http://www.agencia.cnptia.
embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_73_711200516719.html>.Acesso em: 06 dez. 2017.
SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. 2. ed. São Paulo: 
Oficina de Textos, 2013. 
STRUCHEL, A. C. O. Licenciamento ambiental municipal. São Paulo: Oficina de 
Textos, 2016. 
TAVARES, S. R. L. Áreas degradadas: conceitos e caracterização do problema. In: TAVA-
RES, S. R. L. et al. Curso de recuperação de áreas degradadas: a visão da ciência do solo 
no contexto do diagnóstico, manejo, indicadores de monitoramento e estratégias 
de recuperação. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2008. 228p.
31Introdução à Avaliação de Impactos Ambientais (AIA): conceitos
Cap_1_Avaliacao_de_Impactos_Ambientais.indd 31 28/02/2018 13:31:31
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Avaliacao_de_Impactos_Ambientais_Book.indb 32 26/02/2018 16:48:19
 
Dica do professor
No vídeo a seguir, faz-se uma contextualização relacionada aos principais conceitos presentes em 
processos de Avaliação de Impactos Ambientais.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/b126092093f696987d0938192d89ec64
Exercícios
1) Ao finalizar uma Avaliação de Impactos Ambientais, você identifica a necessidade de 
proposição de medidas mitigadoras. Como essas medidas podem ser caracterizadas?
A) Medidas que compensam a perda de um bem (ou função) que será perdido em decorrência do 
projeto em análise.
B) Medidas que possuem a finalidade de realçar a magnitude ou a importância dos impactos 
benéficos.
C) Medidas que reduzem a magnitude de impactos adversos.
D) Medidas que possuem a finalidade de ampliar os efeitos de um impacto negativo.
E) Medidas que reduzem apenas a abrangência de um impacto.
2) O que Avaliação de Impactos Ambientais compreende? 
A) Exame das consequências futuras de uma ação presente ou proposta.
B) Exame das medidas mitigadoras relacionadas a um determinado empreendimento.
C) Exame das consequências já concretizadas relacionadas à implantação de um 
empreendimento.
D) Avaliação de consequências negativas relacionadas à implantação de um empreendimento.
E) Avaliação de consequências positivas relacionadas à implantação de um empreendimento.
3) O Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) é:
A) um relatório que não precisa ser elaborado caso o Estudo de Impacto Ambiental tenha sido 
disponibilizado.
B) um relatório que adota uma linguagem extremamente técnica.
C) um relatório que adota uma linguagem mais acessível.
D) uma versão resumida do Estudo de Impacto Ambiental.
E) um relatório que, caso entregue, desobriga o empreendedor a produzir um Estudo de Impacto 
Ambiental.
4) Um impacto ambiental é:
A) elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o 
meio ambiente.
B) introdução no meio ambiente de qualquer forma de matéria ou energia que possa afetar 
negativamente os seres vivos.
C) algo que compensa a perda de um bem (ou função) que será perdido em decorrência do 
projeto em análise.
D) uma alteração da qualidade ambiental que resulta da modificação de processos naturais ou 
sociais provocada por ação humana.
E) processo de exame das consequências futuras de uma ação presente ou proposta.
5) Uma matriz compreende um importante instrumento para a Avaliação de Impactos 
Ambientais. Neste caso, uma matriz não correlacionará qual dos seguintes itens?
A) Ações ou atividades do empreendimento.
B) Componentes ou elementos ambientais.
C) Aspectos ambientais.
D) Impactos ambientais.
E) Medidas compensatórias.
Na prática
Imagine-se atuando como gestor ambiental de uma empresa que pretende implantar uma nova 
fábrica. Neste momento, você deve iniciar um processo preliminar de avaliação de impactos 
ambientais, o qual gerará um relatório com informações que poderão subsidiar a decisão da 
diretoria em avançar com essa implantação.
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
MMA - Ministério do Meio Ambiente. Resolução Conama 
01/86.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
ROSA, André Henrique; FRACETO, Leonardo F.; MOSCHINI-
CARLOS, Viviane. Meio ambiente e sustentabilidade. Porto 
Alegre: Bookman, 2012.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
SOUZA, Carlo Leite de.; AWAD, Juliana di C. M. Cidades 
sustentáveis, cidades inteligentes: desenvolvimento sustentável 
num planeta urbano. Porto Alegre: Bookman, 2012.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
http://www2.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res0186.html

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