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Processo Saúde-Doença

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Processo Saúde Doença
Dra Vanessa de Brito Belline
Médica de Família e Comunidade
Faculdade de Medicina de Itajubá
Internato – Estágio de Atenção Primária à Saúde
Saúde Pública
“Ciência e arte de evitar doenças, prolongar a vida e desenvolver a 
saúde física, mental e a eficiência, através de esforços organizados da 
comunidade, para o saneamento do meio ambiente, controle de 
infecções na comunidade, organização de serviços médicos e 
paramédicos para o diagnóstico precoce e o tratamento preventivo de 
doenças e aperfeiçoamento da máquina social que irá assegurar a cada 
indivíduo dentro da comunidade um padrão de vida adequado para a 
manutenção da saúde.”
Problema de Saúde Pública
Quando é causa frequente de morbidade e mortalidade
Quando existem métodos eficientes para a sua prevenção e controle, 
mas esses métodos não são adequadamente empregados pela 
sociedade
Quando ao ser objeto de campanha destinada ao controle, ocorre sua 
persistência com pouca ou nenhuma alteração.
Epidemiologia
Ciência que estuda o processo saúde-doença na comunidade, analisando a 
distribuição e os fatores determinantes das enfermidades e os agravos à saúde 
coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, de controle ou 
erradicação.
Rouquayrol, 2003
Processo saúde-doença
• expressão usada para fazer referência a todas as variáveis que 
envolvem a saúde e a doença de um indivíduo ou população e 
considera que ambas estão interligadas e são consequências dos 
mesmos fatores. 
• de acordo com esse conceito, a determinação do estado de saúde de 
uma pessoa é um processo complexo que envolve diversos fatores.
Importância
Conhecimento importante para instruir ações que visem modificar o 
curso natural das doenças
Para detectar as doenças em fase mais inicial de sua história e tornar o 
tratamento mais eficaz
Conhecer a gravidade da doença para estabelecer prioridades para 
programas de saúde pública
Saúde x Doença
Saúde
• OMS (1946): “um estado de completo bem-estar físico, mental e 
social, e não apenas como a ausência de doença ou enfermidade”.
• Constituição Federal Brasileira (1988): “resultante das condições de 
alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, 
lazer, acesso e posse da terra e dos serviços de saúde”.
Doença x Adoecimento
• Doença:construção teórica com base em observações objetivas que 
tentam explicar o problema, é um conjunto de sinais e sintomas 
específicos que afetam um ser vivo, alterando o seu estado normal de 
saúde.
• Adoecimento: é a experiência pessoal e subjetiva de quem está 
doente, e é diferente para cada indivíduo
Saúde Doença
Modelo mágico-religioso
• Doença como ação de forças alheias, por causa de desagrado aos 
deuses, um maldição
• Antigos hebreus: doença como sinal da cólera divina diante do 
pecado humano
• Outras culturas: maus espíritos, necessidade de rituais para expulsar 
o mal, ações de xamãs, feiticeiros
• Observações empíricas sobre a utilização de ervas medicinais 
passada de geração a geração
Modelo holístico
- Proporção justa ou adequada entre saúde e doença
- Alcmeon (século V a.C.): equilíbrio implicava duas forças ou fatores na 
etiologia da doença. A causa do desequilíbrio estava relacionada ao 
ambiente físico, tais como: os astros, o clima, os insetos etc. 
Modelo holístico
- Medicina hindu: 
➢ originou-se há mais de 4000 anos e baseia-se na teoria de que a doença resulta 
de um desequilíbrio da força da vida do corpo (prana)
➢ o objetivo é restabelecer o equilibrio no interior do corpo
➢ o equilibrio do prana é determinado pelo equilibrio de 3 qualidades corporais 
(doshas): vata, pitta e kapha.
Modelo holístico
- Medicina chinesa: 
➢ originou-se há mais de 2000 anos e baseia-se na filosofia de que a doença 
resulta de fluxo impróprio da força vital (qi)
➢ o que é restabelecido pelo equilíbrio de forças opostas, yin e yang, que se 
manifestam no corpo como frio e calor, interno e externo, deficiência e excesso
➢ várias práticas são usadas para preservas e restaurar o qi, sendo as mais comuns 
o uso de ervas medicinais e a acupuntura
Modelo empírico-racional
Grécia antiga
- Pré-Hipócrates: ar, terra, água e fogo
- Hipócrates (século VI a.C.) estabeleceu a relação homem-meio com o 
desenvolvimento de sua Teoria dos Humores (quatro fluidos): sangue, 
fleuma, bile amarela e bile negra
- Saúde como equilíbrio dos humores e doença como resultante do 
desequilíbrio deles, sendo o cuidado dependente de uma 
compreensão desses desequilíbrios para buscar atingir o equilíbrio
- Visão epidemiológica do problema saúde-doença
- Hipócrates: três etapas nas doenças 
agudas: apepsia, pepsia e crisis. 
- A crisis teria tendência a ocorrer em 
dias certos, o que levou Hipócrates a 
estudar os dias críticos de várias 
enfermidades .
- Desequilíbrio dos humores: expressões 
como “mau-humor”, bem-humorado
Galeno, século II dC
Psicanálise nos dias atuais
Idade Média: Idade das Trevas, retrocesso 
- Cristianismo: doença como resultado do pecado e a cura como 
questão de fé
- Ordens religiosas assumindo o cuidado dos doentes
- Ideias sobre contágio: Peste Negra 
Renascimento: transição práticas esotéricas –
pensamento científico
- Leonardo da Vinci – conhecimento da anatomia
- Descartes: evidência, análise, ordem e enumeração
• não se deve aceitar como verdade nada que não possa ser identificado como tal; 
• separar cada dificuldade a ser examinada em tantas partes quanto sejam possíveis e que sejam 
requeridas para solucioná-la; 
• condução do pensamento de forma ordenada, partindo do simples ao mais complexo; 
• necessidade de efetuar uma revisão exaustiva dos diversos componentes de um argumento. 
Modelo Biomédico
Foco na explicação das doenças
Relação doença x situações ambientais: 
- a causa das doenças num fator externo ao organismo, tendo o homem 
como receptáculo da doença. 
Corpo fragmentado em partes cada vez menores
Saúde reduzida a um funcionamento mecânico
Capra (1982): modelo biomédico: concepção fragmentária teoria 
mecanicista: homem como corpo-máquina; o médico, como mecânico; e a 
doença, o defeito da máquina. 
Capitalismo
Modelo Unicausal
Durante o século XVIII, os estudos se voltam para a compreensão do 
corpo humano e das alterações anatômicas decorrentes da doença, 
centrando-se no desvelamento de seus sinais e sintomas
Fim do século XIX: revolução pausteriana com o microscópio e os 
descobrimento de microorganismos causadores de doenças
Bactéria = causa, intervenção = eliminação da bactéria
Modelo Multicausal
Início do século XX o Modelo Unicausal passa a ser insuficiente para 
explicar as novas questões de saúde que surgem com o 
desenvolvimento científico e econômico, abrindo espaço para o 
modelo multicausal
Modelo Multicausal
Tríade ecológica (ou epidemiológica)
Modelo processual
Leavell e Clark (1976): as interrelações entre o agente, a pessoa 
suscetível e o meio ambiente que afetam o processo global e o 
desenvolvimento da doença deste as primeiras forças que criam o 
estímulo para o processo patológico no meio ambiente, passando pela 
resposta do homem a esse estímulo, até às alterações que levam a um 
defeito, invalidez, recuperação ou morte
Modelo Sistêmico
Década 70: processo saúde doença como processo sistêmico
O sistema sendo um conjunto de elementos, de tal forma relacionados, 
que uma mudança no estado de qualquer elemento provoca mudança 
no estado dos demais elementos
Sistema epidemiológico em equilíbrio dinâmico
Ideia de todo, de contribuição de diferentes elementos do ecossistema 
no processo saúde-doença
Modelo Sistêmico
Almeida Filho e Rouquayrol, 2002
Modelo Sistêmico
Fonte: Ceballos, Modelos conceituais de saúde, determinação social do processo saúde doença, promoção da saúde, 2015
Determinação Social da Saúde
Na década 70: primeiros estudos de epidemiologia social
Origem do conceito de Determinação Social da Saúde, construído apartir da apropriação das ciências sociais em saúde e relacionando os 
conceitos de saúde aos modos de produção capitalista e a formação 
socioeconômica
Breilh e Laurell: propõem no lugar da história natural da doença, a 
história social da doença, abordando o processo saúde-doença em seu 
duplo caráter, o biológico e o social
Modelo processual
Leavell e Clark (1976): as interrelações entre o agente, a pessoa 
suscetível e o meio ambiente que afetam o processo global e o 
desenvolvimento da doença deste as primeiras forças que criam o 
estímulo para o processo patológico no meio ambiente, passando pela 
resposta do homem a esse estímulo, até às alterações que levam a um 
defeito, invalidez, recuperação ou morte
Modelo processual
Visa o acompanhamento do processo saúde-doença em sua 
regularidade, compreendendo as interrelações do agente causador da 
doença, do hospedeiro da doença e do meio ambiente e o processo de 
desenvolvimento de uma doença. 
Esta forma de sistematização ajuda a compreender os diferentes 
métodos de prevenção e controle das doenças.
Modelo processual
Apresenta uma dimensão qualitativa de todo o ciclo
Pode ser aplicado a qualquer tipo de doença ou agravo à saúde, 
permitindo ordenar o conhecimento existente e promover novas 
descobertas através de pesquisa.
Processo tem início com a exposição a fatores capazes de causar a 
doença e seu desenvolvimento se não houver intervenção médica, e 
culminará com a recuperação, incapacidade ou morte
Tríade epidemiológica
Físico
Biológico
Social
Status imune
Idade
Sexo
Raça
Genética
Resistência 
Nutrição
Físicos
Químicos
Biológicos
História Natural das Doenças
Desenvolvimento do processo saúde-doença é dividido em dois 
momentos sequenciais: pré-patogênico e patogênico
PERÍODO 
PRÉ-PATOGÊNICO
PERÍODO 
PATOGÊNICO
FASE
PRÉ-CLÍNICA
FASE 
CLÍNICA
História Natural das Doenças
• 1ª fase período epidemiológico: interesse dirigido para as relações 
hospedeiro-ambiente e interesse na transmissibilidade
• 2ª fase período patogênico: interesse no ser vivo acometido por 
determinada doença e suas modificações
História Natural das Doenças
PERÍODO 
PRÉ-PATOGÊNICO
PERÍODO 
PATOGÊNICO
FASE
PRÉ-CLÍNICA
FASE 
CLÍNICA
Início 
biológico 
da doença
TratamentoDiagnósticoEvidências 
patológicas
da doença
Sinais e 
sintomas
Procura por 
cuidados 
médicos
Agente
Hospedeiro
Ambiente
Inter-relação
História Natural das Doenças
PERÍODO 
PRÉ-PATOGÊNICO
PERÍODO 
PATOGÊNICO
FASE
PRÉ-CLÍNICA
FASE 
CLÍNICA
Início 
biológico 
da doença
TratamentoDiagnósticoEvidências 
patológicas
da doença
Sinais e 
sintomas
Procura por 
cuidados 
médicos
Horizonte
clínico
História Natural das Doenças
FASE DE 
SUSCETIBILIDADE
FASE 
PRÉ-CLÍNICA
CONVALESCÊNCIA
DOENÇA
AVANÇADA
ALTERAÇÕES 
PRECOCES
DOENÇA 
PRECOCEMENTE 
DISCERNÍVEL
Agente
Hospedeiro
Ambiente
Inter-relação
FASE 
CLÍNICA
FASE 
RESIDUAL
ESTÍMULO A DOENÇA
Períodos da História Natural das Doenças
• Período de latência: desde exposição até se tornar infeccioso
• Período de incubação: desde exposição até desenvolver sintomas
• Período de transmissibilidade: aquele em que o indivíduo é capaz de 
transmitir a doença, esteja ou não com sintomas
• Período de manifestações clínicas
Períodos da História Natural das Doenças
PERÍODO 
PRÉ-PATOGÊNICO
PERÍODO 
PATOGÊNICO
FASE
PRÉ-CLÍNICA
FASE 
CLÍNICA
Início 
biológico 
da doença
PERÍODO DE MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Sinais e sintomas
Horizonte
clínico
PERÍODO DE LATÊNCIA PERÍODO DE INCUBAÇÃO
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
História Natural das Doenças
A sistematização sugerida no modelo da HND orientou a organização 
do cuidado por diferentes níveis de complexidade, em termos de 
recursos e ações. 
Ao considerar a possibilidade de evitar a morte, são trazidas com este 
modelo diferentes possibilidades de prevenção e promoção da saúde. 
Prevenção
Ação antecipada, tendo por objetivo interceptar ou anular a evolução 
de uma doença na comunidade ou no indivíduo.
Identifica riscos, atua sobre eles, mas não considera de alçada a gênese 
desses riscos.
HND e Níveis de Prevenção
HND e Níveis de Prevenção
Prevenção primária
Promoção da saúde
- População como um todo
- Dirigida a ação sobre determinantes
- Casualidade: social, econômica, cultural, política, ambientes
- Exemplos: moradia adequada, escolas, áreas de lazer, acesso a 
alimentação adequada, educação em todos os níveis
Prevenção primária
Proteção específica
- Imunizações
- Saúde ocupacional
- Higiene pessoal e do lar
- Proteção contra acidentes
- Aconselhamento genético
- Controle de vetores
HND e Níveis de Prevenção
Prevenção secundária
Diagnóstico precoce
- Inquérito para descoberta de casos na comunidade
- Exames periódicos, individuais, para detecção precoce de casos
- Isolamento para evitar propagação de doenças
- Tratamento para evitar a progressão da doença
HND e Níveis de Prevenção
Prevenção terciária
Reabilitação – impedir a incapacidade total
- Fisioterapia
- Terapia ocupacional
Emprego para o reabilitado - CAPS
Prevenção quaternária
1995, Jamoulle e Roland
Não relacionada ao risco de doenças mas ao risco por excesso de 
intervenções, de medicalização desnecessária
Conjunto de medidas para evitar intervenções desnecessárias e 
diminuir efeitos adversos dos tratamentos
Prevenção quinquenária
2014: José Agostinho Santos
Compreende o profissional de saúde como um elemento dinâmico ao 
longo dos níveis de prevenção.
Trata-se da prevenção de burnout do profissional de saúde: estado de 
completa exaustão física e/ou emocional causado pelas exigências do 
trabalho
Prevenção Primordial
• Vai além dos fatores físicos da doença
• Procura evitar a instalação de fatores de risco, os quais ainda não 
fariam parte da população, como medidas de higiene, espaços verdes 
nas cidades, redução da poluição
Determinação Social da Saúde
Na década 70: primeiros estudos de epidemiologia social
Origem do conceito de Determinação Social da Saúde, construído a 
partir da apropriação das ciências sociais em saúde e relacionando os 
conceitos de saúde aos modos de produção capitalista e a formação 
socioeconômica
Breilh e Laurell: propõem no lugar da história natural da doença, a 
história social da doença, abordando o processo saúde-doença em seu 
duplo caráter, o biológico e o social
Determinante Social de Saúde - DSS
Para a Comissão Nacional de Determinantes Sociais de Saúde, os 
determinantes são fatores sociais, econômicos, culturais, étnico-raciais, 
psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de 
problemas de saúde e seus fatores de risco na população.
SUS: Lei Orgânica da Saúde 8.080/90 define como determinantes, em 
seu artigo 3º, dentre outros: “ a alimentação, a moradia, o saneamento 
básico, o meio-ambiente, o trabalho, a renda, a atividade física, o 
transporte, o lazer, o acesso aos bens e serviços essenciais”
DSS: modelo de Dahlgren e Whitehead
Camada 1: determinantes individuais
Camada 2: comportamento e estilo de vida
Camada 3: impacto das redes sociais e comunitárias
Camada 4: relacionados às condições de vida e de 
trabalho
Camada 5: influenciada pelas demais camas e 
processos maiores, como a globalização, 
determinantes sociais distais
DSS: modelo de Dahlgren e Whitehead
• Determinantes proximais: os 
indivíduos, com suas 
características individuais que 
exercem influência sobre o seu 
potência e suas condições de 
saúde estão na base do 
modelo
• Em seguida estão o 
comportamento e estilo de 
vida
DSS: modelo de Dahlgren e Whitehead
• Determinantes intermediários: 
relacionados a condição de vida 
e trabalho
• Disponibilidade de alimentos, 
ambientes saudáveis, serviços 
essenciais como saúde e 
educação
DSS: modelo de Dahlgren e Whitehead
• Macrodeterminantes: possuem 
grande influência sobre os 
demais determinantes
• Relacionados a condições 
socioeconômicas, culturais e 
ambientais da sociedade
DSS: Wilkinson e Marmot,2003
• examina o gradiente social na saúde e explica como as 
influências psicológicas e sociais afetam a saúde física e a 
longevidade
• analisa os determinantes sociais mais importantes da saúde e o 
papel que as políticas públicas desempenham na formação de 
ambiente social mais propício a uma saúde melhor. 
• as principais fontes de pesquisa são fornecidas para cada um: 
estresse, início da vida, exclusão social, condições de trabalho, 
desemprego, apoio social, dependência, alimentação saudável e 
políticas de transporte
DSS: Wilkinson e Marmot, 2003
DSS: modelo de Solar e Irwin
• apenas dois determinantes: intermediários (sociais) e estruturais
• determinantes intermediários: circunstâncias materiais, fatores 
comportamentais e biológicos, fatores psicossociais e do próprio 
sistema de saúde
• determinantes estruturais: expressam o modo como os fatores 
contextuais dão origem às posições socioeconômicas, essas que, por 
sua vez, são determinadas de acordo com os fatores de renda, 
educação, ocupação, classe social, etnia e gênero
• capital social e coesão social são elos de ligação dos determinantes
DSS: modelo de Solar e Irwin
	Slide 1: Processo Saúde Doença
	Slide 2: Saúde Pública
	Slide 3: Problema de Saúde Pública
	Slide 4: Epidemiologia
	Slide 5: Processo saúde-doença
	Slide 6: Importância
	Slide 7: Saúde x Doença
	Slide 8: Saúde
	Slide 9: Doença x Adoecimento
	Slide 10
	Slide 11: Saúde Doença
	Slide 12: Modelo mágico-religioso
	Slide 13
	Slide 14: Modelo holístico
	Slide 15: Modelo holístico
	Slide 16: Modelo holístico
	Slide 17: Modelo empírico-racional
	Slide 18
	Slide 19
	Slide 20: Idade Média: Idade das Trevas, retrocesso 
	Slide 21: Renascimento: transição práticas esotéricas – pensamento científico
	Slide 22: Modelo Biomédico
	Slide 23: Modelo Unicausal
	Slide 24: Modelo Multicausal
	Slide 25: Modelo Multicausal
	Slide 26: Modelo processual 
	Slide 27: Modelo Sistêmico
	Slide 28: Modelo Sistêmico
	Slide 29: Modelo Sistêmico
	Slide 30: Determinação Social da Saúde
	Slide 31: Modelo processual 
	Slide 32: Modelo processual
	Slide 33: Modelo processual
	Slide 34: Tríade epidemiológica
	Slide 35: História Natural das Doenças
	Slide 36: História Natural das Doenças
	Slide 37: História Natural das Doenças
	Slide 38: História Natural das Doenças
	Slide 39: História Natural das Doenças
	Slide 40: Períodos da História Natural das Doenças
	Slide 41: Períodos da História Natural das Doenças
	Slide 42: História Natural das Doenças
	Slide 43: Prevenção
	Slide 44: HND e Níveis de Prevenção
	Slide 45: HND e Níveis de Prevenção
	Slide 46: Prevenção primária
	Slide 47: Prevenção primária
	Slide 48: HND e Níveis de Prevenção
	Slide 49: Prevenção secundária
	Slide 50: HND e Níveis de Prevenção
	Slide 51: Prevenção terciária
	Slide 52: Prevenção quaternária
	Slide 53: Prevenção quinquenária
	Slide 54: Prevenção Primordial
	Slide 55: Determinação Social da Saúde
	Slide 56: Determinante Social de Saúde - DSS
	Slide 57: DSS: modelo de Dahlgren e Whitehead
	Slide 58: DSS: modelo de Dahlgren e Whitehead
	Slide 59: DSS: modelo de Dahlgren e Whitehead
	Slide 60: DSS: modelo de Dahlgren e Whitehead
	Slide 61: DSS: Wilkinson e Marmot, 2003
	Slide 62: DSS: Wilkinson e Marmot, 2003
	Slide 63: DSS: modelo de Solar e Irwin
	Slide 64: DSS: modelo de Solar e Irwin

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