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Profa. Sueli Barberio UNIDADE I Orientação em Supervisão Escolar e Orientação Educacional Unidade I – Conhecendo a Escola Unidade II – Ações da Orientação e da Supervisão Organização da disciplina: 2 unidades (4 blocos) Bloco 1 – A escola como organização de trabalho e lugar de ensino aprendizagem. Bloco 2 – Sistemas de ensino e escolas particulares. Bloco 3 – A escola e sua função social. Bloco 4 – Planejamento educacional. Unidade I – Conhecendo a unidade escolar Escolas: Centradas nos alunos, segundo uma abordagem individual, ou seja, como máquinas de aprendizagem. Preocupadas com a racionalização e a eficácia do ensino. Hoje em dia, lugares de interação social, dotadas de cultura e caracterizadas por valores, crenças e ideologias. (Libâneo, 2004) Bloco 1 – A escola como organização de trabalho e lugar de ensino e aprendizagem – Trajetória das ideias Na perspectiva do ideário neoliberal: liberar boa parte das responsabilidades do Estado. comunidades e escolas – iniciativa de planejar, organizar e avaliar os serviços. Na perspectiva sociocrítica: a escola é vista como espaço educativo – a gestão e a organização – construída por seus atores. A escola como organização de trabalho e lugar de ensino e aprendizagem – Formas de gestão centradas na escola, Libâneo (2004) A escola, organização social, é o lugar em que se concretiza o objetivo do sistema escolar, ou seja, o atendimento dos alunos nas relações de ensino e aprendizagem. Segundo Militão Silva (2001), há três modos de encarar a escola que poderão produzir formas diferenciadas para a abordagem das questões concretas e que levarão a soluções também diferentes. A escola como organização de trabalho e lugar de ensino e aprendizagem – Formas de gestão, Militão Silva (2001) Centrado na sala de aula: ponto central da realidade escolar, local em que se dá a chave para mudanças, a relação professor-aluno. Pautado nas formas de organização da sociedade: as ações de professores e alunos são reflexos do contexto social em que a escola está inserida. Nível intermediário: para que se entenda o funcionamento da escola, é necessária a compreensão da unidade escolar como uma organização social. A escola como organização de trabalho e lugar de ensino e aprendizagem – Formas de gestão, Militão Silva (2001) – abordagens Em que concepção de mundo acreditamos? Que homem queremos formar? Quem é o aluno de hoje? Em que realidade o aluno com quem trabalhamos está inserido? Que currículo poderá contribuir para a formação do aluno de hoje? Que metodologia utilizar? Que tipo de avaliação realizar? Unidade escolar: dimensões Dimensão filosófica: concepção de mundo, visão de homem, valores e conhecimento à formação integral do indivíduo. Dimensão política: protagonismo – promoção de situações e atividades que permitam a tomada de decisões e vivência da consequência dos atos praticados. Dimensão social: conhecer e interpretar a realidade socioeconômica e psicológica do aluno e da comunidade. Dimensão pedagógica: currículo, metodologia, modo de avaliação. Dimensões filosófica, social, política e pedagógica A cultura organizacional é o conjunto de pressupostos e relações que um grupo estabelece enquanto sistema social. De acordo com Nóvoa (1995), as organizações escolares, mesmo integradas em um contexto cultural mais amplo, produzem uma cultura interna que lhes é própria e que é válida na expressão dos valores e crenças de que o grupo partilha. Unidades escolares como organizações aprendentes: aspectos culturais e organizacionais Cultura da escola ativamente construída pelos atores, mesmo que inconscientemente. um processo dinâmico, evolutivo. soma das soluções que funcionaram suficientemente bem. formas corretas de captar, de pensar, de sentir e de agir (Schein apud Thurler, 1998, p. 183). Unidades escolares como organizações aprendentes: aspectos culturais e organizacionais Cultura organizacional: conjunto de fatores sociais, culturais e psicológicos que influenciam os modos de agir da organização como um todo e o comportamento das pessoas em particular. Cultura instituída: normas legais, estrutura definida pelos órgãos oficiais, rotinas, grade curricular, horários etc. Cultura instituinte: aquela em que os membros da escola criam e recriam em relações e vivência cotidiana. Unidades escolares como organizações aprendentes: aspectos culturais e organizacionais O funcionamento de uma escola é fruto de um compromisso entre: a estrutura formal; as interações entre grupos com interesses distintos. Abrange três grandes áreas: a) a estrutura física da escola; b) a estrutura administrativa da escola; c) a estrutura social da escola. Unidades escolares como organizações aprendentes: aspectos culturais e organizacionais A cultura organizacional é o conjunto de pressupostos e relações que um grupo estabelece como sistema social. A cultura em que os membros da escola criam e recriam relações e vivência cotidiana é chamada de: a) Cultura instituída. b) Cultura de valores. c) Cultura instituinte. d) Cultura filosófica. e) Cultura pedagógica. Interatividade A cultura organizacional é o conjunto de pressupostos e relações que um grupo estabelece como sistema social. A cultura em que os membros da escola criam e recriam relações e vivência cotidiana é chamada de: a) Cultura instituída. b) Cultura de valores. c) Cultura instituinte. d) Cultura filosófica. e) Cultura pedagógica. Resposta LDBEN 9.394/1996, art. 8º. Organiza, em regime de colaboração, seus respectivos sistemas de ensino. Define competências e responsabilidades para cada ente federado (União, estados, Distrito Federal e municípios) em relação à oferta da educação em seus diferentes níveis e modalidades. Bloco 2 – Sistemas de ensino público e escolas particulares Competência dos municípios: atuar prioritariamente na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. Cabe aos estados: assegurar o Ensino Fundamental e oferecer, prioritariamente, o Ensino Médio. Distrito Federal: deverá desenvolver as competências referentes aos estados e aos municípios. União: cabe a organização do sistema de educação superior e o apoio técnico e financeiro aos demais entes federados. Sistemas de ensino público O sistema de ensino é um sistema aberto, que tem por objetivo proporcionar educação, especialmente do aspecto escolarização. Compreende uma rede de escolas e sua estrutura de sustentação. O sistema de ensino é composto de três partes: instituições de ensino; órgão de administração (ministério, secretaria, departamento ou órgão equivalente); conselho de educação. Sistema de ensino O sistema de ensino compreende: Uma rede de escolas (subsistema que se dedica à atividade-fim do sistema) e tem duas dimensões: a) Dimensão vertical – níveis de ensino. b) Dimensão horizontal – modalidades de ensino. Estrutura de sustentação – estrutura administrativa do sistema de ensino. Sistema de ensino (Dias, 2004) A estrutura de sustentação apresenta: Elementos não materiais: normas, metodologias de ensino, conteúdo (currículos e programas). Entidades mantenedoras: escolas mantidas pelo Poder Público; escolas particulares – leigas ou confessionais; entidades mistas – autarquias; administração – organismos que têm por finalidade a gestão do sistema de ensino. Sistema de ensino Esse sistema diz respeito às instituições, aos órgãos, às leis e às normas que são de responsabilidade da União. Tem a responsabilidade pela manutenção das instituições federais, por meio do Ministério da Educação. Supervisiona e inspeciona as diversas instituições de ensino superior particulares. A normatização do sistema é realizada pelo Conselho Nacional de Educação, que é um órgão colegiado. Sistema federal de ensino Escolas estaduais e particulares de educação básica e escolas técnicas. Tem a função de disciplinar e controlar a educação particular (fundamental e média, educação de jovens e adultos e cursos livres, fora do âmbito escolar). Essa função é exercida pela Secretaria Estadual de Educação. O Conselho Estadual de Educação tem função normativa, deliberativa, consultiva e fiscalizadora da rede oficial e particular. Sistema estadual de ensino Unidades Escolares Municipais. Órgão administrativo da Secretaria Municipal de Educação. Instituições de ensino particulares de Educação Infantil. Conselho Municipal de Educação que, em conformidade com a legislação educacional estadual e federal, exerce função normativa, deliberativa, consultiva e fiscalizadora da rede municipal de ensino e das escolas particulares de Educação Infantil. Sistema municipal de ensino O Artigo 20 da LDBEN 9.394/1996 estabelece que as instituições privadas de ensino e sistemas de ensino público e escolas particulares enquadrar-se-ão nas seguintes categorias: I. Particulares: instituídas e mantidas por uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas de direito privado que não apresentem as características das demais categorias; II. Comunitárias: instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas, inclusive cooperativas de pais, professores e alunos, que incluam em sua entidade mantenedora representantes da comunidade; Sistema de ensino e escolas particulares III. Confessionais: instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas que atendem à orientação confessional e ideologia específicas; IV. Filantrópicas: na forma da lei. Sistema de ensino e escolas particulares As transformações que ocorrem mundialmente em nível tecnológico, informacional, mudanças nos processos de produção e organização do trabalho, atingem o sistema educacional, exigindo adequações. A escola de hoje não pode limitar-se a passar informação sobre as matérias, a transmitir o conhecimento do livro didático. Torna-se necessário que a unidade escolar, seja ela pública ou privada, considere o aluno como sujeito de seu próprio conhecimento. Sistema educacional Libâneo (2004) propõe cinco objetivos: promover o desenvolvimento de capacidades cognitivas, operativas e sociais dos alunos; promover as condições para o desenvolvimento da criatividade e da sensibilidade; preparar para o trabalho e para a sociedade tecnológica e comunicacional; formar para a cidadania crítica; desenvolver a formação de valores éticos. Escola e construção da democracia social e política O art. 8º da LDBEN 9.394/1996 organiza, em regime de colaboração, seus respectivos sistemas de ensino e define competências e responsabilidades para cada ente federado em relação à oferta da educação em seus diferentes níveis e modalidades. É competência dos municípios: a) Atuar prioritariamente na Educação Infantil. b) Atuar prioritariamente na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. c) Atuar obrigatoriamente na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. d) Atuar obrigatoriamente no Ensino Fundamental. e) Atuar necessariamente na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Interatividade O art. 8º da LDBEN 9.394/1996 organiza, em regime de colaboração, seus respectivos sistemas de ensino e define competências e responsabilidades para cada ente federado em relação à oferta da educação em seus diferentes níveis e modalidades. É competência dos municípios: a) Atuar prioritariamente na Educação Infantil. b) Atuar prioritariamente na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. c) Atuar obrigatoriamente na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. d) Atuar obrigatoriamente no Ensino Fundamental. e) Atuar necessariamente na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Resposta Escola – instituição social. Objetivo – propiciar o desenvolvimento das potencialidades físicas, cognitivas e afetivas dos alunos. Como? – por meio da aprendizagem dos conteúdos (conhecimentos, habilidades, procedimentos, atitudes e valores), de maneira contextualizada. Para quê? – tornar seus alunos cidadãos participativos na sociedade em que vivem. Bloco 3 – A escola e sua função social A escola: ensina; promove a identidade cultural do aluno, inserindo-o no mundo em que vive; oferece instrumentos para compreensão da realidade local; garante a aprendizagem de certas habilidades e conteúdos necessários para a vida em sociedade; possibilita a vivência em diferentes papéis, facilitando a integração dos alunos no contexto maior. A escola e sua função social A educação de qualidade é aquela mediante a qual a escola promove, para todos, o domínio dos conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades cognitivas e afetivas indispensáveis ao atendimento de necessidades individuais e sociais dos alunos (Libâneo, 2004). De acordo com Penin e Vieira (2002), faz-se necessário que a escola repense sua organização, sua gestão, seus processos formadores. Por isso, ter clara a função social da escola é imprescindível para a realização de uma prática pedagógica competente e socialmente comprometida. A escola e sua função social: perspectivas de ação pedagógica Ideias para o desenvolvimento da escola como organização aprendente e perspectivas de ação pedagógica: o desenvolvimento da escola acontece na interação ativa da instituição com o meio envolvente; a escola é constituída por pessoas, profissionais, também em desenvolvimento pessoal e profissional; as escolas organizadas estruturam-se em subsistemas articulados; A escola e sua função social: ação pedagógica e planejamento o desenvolvimento humano, individual e coletivo é a mola propulsora para o desenvolvimento organizacional; a liderança estratégica deve ser pautada em uma visão de partilha, sistêmica e dialógica; a resolução coletiva dos problemas é a aprendizagem e implica coesão organizacional. A escola e sua função social: ação pedagógica e planejamento A escola, ao assumir a qualidade social, está atenta ao desenvolvimento do ser social em todas as suas dimensões: na econômica (inserção no mundo do trabalho), na cultural (apropriação, desenvolvimento e sistematização da cultura popular e cultura universal), na política (emancipação do cidadão) (Gracindo, 2007). A escola e sua função social: ação pedagógica e planejamento Para cumprir sua função social, a escola precisa levar em conta as práticas existentes em nossa sociedade, considerando também as relações diretas e indiretas dessas práticas com a realidade específica da comunidade local a que presta seus serviços. Há necessidade de uma ação racional, estruturada e coordenada, com objetivos e estratégias, formas de controle e de avaliação. A escola e sua função social: ação pedagógica e planejamento Não se pode pensar em função social da escola pensando-se educação inclusiva com políticas educacionais excludentes. É de grande importância o estabelecimento, pelo poder público, de uma política educacional clara, com objetivos definidos e que garanta o atendimento escolar de qualidade a toda a população, bem como serem abertos canais de participação das escolas e da população na definição ou reorientação dessa política. A escola e sua função social: ação pedagógica e planejamento “A escola é uma comunidade pensante. Ao pensar a escola, os seus membros enriquecem-se e qualificam-se a si próprios. Nessa medida, a escola é uma organização simultaneamente aprendente e qualificante.” (Alarcão, 2004, p. 85) Reflexão Segundo Libâneo (2004), a educação de qualidade é aquela mediante a qual a escola promove, _____________, o domínio dos conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades ______________________ indispensáveis ao atendimento de necessidades individuais e sociais dos alunos. Assinalea alternativa que complete corretamente as lacunas do texto. a) para alguns – cognitivas e afetivas b) para todos – físicas e biológicas c) para todos – cognitivas e afetivas d) para muitos – morais e políticas e) para um grupo – sociais e emocionais Interatividade Segundo Libâneo (2004), a educação de qualidade é aquela mediante a qual a escola promove, _____________, o domínio dos conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades ______________________ indispensáveis ao atendimento de necessidades individuais e sociais dos alunos. Assinale a alternativa que complete corretamente as lacunas do texto. a) para alguns – cognitivas e afetivas b) para todos – físicas e biológicas c) para todos – cognitivas e afetivas d) para muitos – morais e políticas e) para um grupo – sociais e emocionais Resposta Planejar – o que é? Planejar é: levantar a situação atual; estabelecer o que se deseja mudar; organizar a ação futura. Para se obter: maior eficiência; maior exatidão e determinação; maiores e melhores resultados; maximização dos esforços e dos gastos. Bloco 4 – Planejamento Educacional Global ou de conjunto Para todo o sistema. Setorial Graus do sistema escolar. Regional Por divisões geográficas. Local Por escola. Planejamento educacional: tipos e níveis (Padilha, 2002) Técnico Utiliza metodologia de análise, previsão, programação e avaliação. Político Permite a tomada de decisão. Administrativo Coordena as atividades administrativas. Sistêmico ou estratégico Tem visão total do sistema (recursos e oportunidades). Tático (ligado ao estratégico) Abrange todos os projetos. Planejamento educacional como processo Planejamento é um processo contínuo e sistematizado de previsão de necessidades, de reflexão e análise crítica para tomada de decisão. Como processo, é permanente. Visa dar respostas a um problema, estabelecendo fins e meios para sua superação, levando em conta os contextos e os pressupostos filosóficos, culturais, econômicos e políticos de quem planeja e com quem se planeja. Já o produto desse planejamento, o plano, é provisório. Planejamento: tipos, níveis e suas relações Planejamento de sistema de educação Aquele que se refere às políticas educacionais em níveis nacional, estadual e municipal. (Vasconcellos, 1995) Planejamento escolar ou projeto educativo Aquele que pode ser concebido como processo que envolve a prática docente no cotidiano escolar, fruto do exercício contínuo da ação-reflexão-ação. (Fusari apud Padilha, 2002, p. 34) Planejamento Planejamento curricular: aquele que define e expressa a filosofia de ação da escola, seus objetivos e toda a dinâmica escolar, os quais estão fundamentados na filosofia da educação nacional, sendo a partir dele planejada e elaborada toda a ação escolar de modo sistemático e global. (Menegolla e Sant’Anna apud Padilha, 2002) Planejamento de ensino-aprendizagem: processo que envolve a atuação concreta da prática do professor no cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo todas as suas ações e situações (Fusari apud Padilha, 2002). Aquele que diz respeito ao aspecto didático e é subdividido em: Planejamento Plano de Curso – É a organização do conjunto de matérias que vão ser ensinadas e desenvolvidas durante o período de duração de um curso/ano/série. Plano de Ensino – É o plano de disciplinas, unidades e experiências propostas pela escola, professores, alunos ou pela comunidade, é específico e concreto. Plano de Aula – É a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou conjunto de aulas e tem um caráter bastante específico. Planejamento O planejamento escolar deve ser pautado na legislação que rege a educação nacional vigente, destacando-se: a garantia da função social da escola, a gestão democrática e a construção participativa da proposta pedagógica. A proposta pedagógica é o documento guia para a elaboração de todos os outros documentos escolares, tais como: regimento escolar, plano escolar, plano de gestão, plano de curso, plano de ensino, plano de aula, entre outros. Projeto político-pedagógico / Proposta pedagógica O que é o projeto político-pedagógico (PPP)? É um documento teórico-prático que pressupõe relações de interdependência e reciprocidade entre os dois polos, elaborado coletivamente pelos sujeitos da escola e que aglutina os fundamentos políticos e filosóficos em que a comunidade acredita e os quais deseja praticar; que define os valores humanitários, princípios e comportamentos. (Gracindo, 2007, p. 55). Projeto político-pedagógico / Proposta pedagógica É um processo gerencial de planejamento estratégico de trabalho para definição de diretrizes, objetivos e metas estabelecidas pela unidade escolar. Instituído pela Portaria Normativa MEC 27/2007. Objetivos: Responder ao desafio de reduzir desigualdades sociais e regionais na educação. Fortalecer a autonomia da gestão escolar. Definir um plano de gestão para melhoria dos resultados. Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) Princípios de fundamentação: Liderança efetiva do diretor. Trabalho em equipe. Decisões com base em fatos e dados. Capacitação da equipe para trabalhar com a metodologia. Suporte técnico da secretaria. Transferência de recursos financeiros para as escolas. Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) Finalidade: Diagnosticar problemas, metas e planos de ação para as escolas das redes públicas de educação básica. Execução: por meio de processos gerenciais de: autoavaliação da escola; definição de sua visão estratégica; elaboração de plano de ação. Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) Ensino e aprendizagem: principal processo da escola, diz respeito à aquisição de conhecimentos e habilidades por parte dos alunos, por meio da proposta pedagógica, planejamento, metodologia utilizada, estratégias de ensino, práticas educacionais, avaliação da aprendizagem, material didático e pedagógico em quantidade e qualidade suficientes. Esse processo envolve: clima escolar, pais e comunidade, gestão de pessoas, gestão de processos, infraestrutura, resultados. Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) Critérios para a eficácia escolar O planejamento que pode ser concebido como processo que envolve a prática docente no cotidiano escolar, fruto do exercício contínuo da ação-reflexão-ação, é o planejamento: a) de sistema de educação. b) escolar ou projeto educativo. c) curricular. d) de ensino-aprendizagem. e) de curso. Interatividade O planejamento que pode ser concebido como processo que envolve a prática docente no cotidiano escolar, fruto do exercício contínuo da ação-reflexão-ação, é o planejamento: a) de sistema de educação. b) escolar ou projeto educativo. c) curricular. d) de ensino-aprendizagem. e) de curso. Resposta ALARCÃO, I. Professores reflexivos numa escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2004. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996). Disponível em: https://tinyurl.com/2nyh3e4k. Acesso em: 2 dez. 2011. DIAS, J. A. Sistema escolar brasileiro. In: MENESES, J. G. et al. Educação básica: políticas, legislação e gestão – leituras. São Paulo: Thomson, 2004. GRACINDO, R. V. Gestão democrática nos sistemas e na escola. Brasília: Universidade de Brasília, 2007. LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004. MILITÃO DA SILVA, J. A autonomia da escola pública: a re- humanização da escola. Campinas: Papirus, 2001. NÓVOA, A. (coord.). Os professores e a sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1995. Referências PADILHA, R. P. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola. São Paulo: Cortez/Instituto Paulo Freire, 2002. PENIN, S. T. S.; VIEIRA, S. L. (org.). Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP&A,2002. THURLER, M. A eficácia das escolas não se mede: ela se constrói, negocia-se, pratica-se e se vive. In: Ideias. Sistemas de avaliação educacional. São Paulo, Brasil. 1998, n. 30. Disponível em: https://tinyurl.com/w4x25btb. Acesso em: 2 dez. 2011. VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1995. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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