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A H ISTÓR IA DE MOISÉS : Os hebreus estavam no Egito há quase 400 anos e tinham-se tornado muito numerosos. O faraó 
resolveu aniquilá-los: mandou tratá-los severamente e ordenou que se lançassem ao Nilo todos os seus filhos recém-nascidos. Deus inspirou 
à filha do faraó que recolhesse uma destas crianças e ela chamou-lhe de Moisés e o educou. Com cerca de 40anos de idade, Moisés teve que 
fugir porque tomara a defesa dos israelitas. Por ordem de Deus, voltou 40 anos depois e fez os israelitas saírem do Egito. Foi seu chefe no 
deserto durante 40 anos e conduziu-os até a fronteira da Terra Prometida. 
MOISÉS SALVO DA MORTE: Os descendentes de Jacó tornaram-se muito numerosos no Egito. Chamavam-se a si próprios de filhos de Israel 
ou israelitas porque Jacó recebera de Deus o nome de Israel. Os estrangeiros chamavam-lhes de hebreus. 
Passado muito tempo, houve no Egito um novo rei que não conhecia a história de José. Temendo que os filhos de Israel se tornassem 
demasiadamente poderosos, oprimiu-os com penosos trabalhos de construção e cultura. Por fim, prescreveu que se lançassem ao Nilo todos 
os seus filhos recém-nascidos. 
Uma mãe israelita teve um filho. Como era muito lindo, escondeu-o durante três meses. Porém, não podendo conservá-lo oculto por mais 
tempo, tomou um cesto de junco betumado com resina e pez, meteu dentro o menino e foi expô-lo nuns canaviais à margem do rio. A irmã 
do menino conservou-se escondida a alguma distância para ver o que acontecia. 
Chegou a filha do faraó e, vendo um cesto no meio do canavial, mandou uma criada buscá-lo. Abriu-o e viu o menino chorando. Ficou cheia 
de pena e disse: “É filho de hebreus”. A irmã da criança aproximou-se e disse: “Quereis que vá chamar uma mulher israelita para amamentar 
esse menino”. Ela respondeu: “Vai, sim”. A menina foi chamar a própria mãe. Esta levou o menino e o educou. Quando já estava crescido, 
levou-o à filha do faraó, que o adotou e disse: “Chamar-se-á Moisés porque o tirei da água”. 
DEUS ENVIA MOISÉS PARA LIBERTAR O SEU POVO: Chegado aos 40 anos de idade, Moisés viu a aflição dos israelitas e tomou a sua defesa. O 
faraó ficou sabendo e mandou procurá-lo para lhe dar a morte. Então Moisés fugiu para a terra de Madian, onde ficou a guardar ovelhas. 
Em dia, chegou com o seu rebanho ao interior do deserto, perto do monte Horeb e ali o Senhor lhe apareceu no meio das chamas que se 
elevavam de uma sarça de espinhos. Embora toda em chamas, a sarça não se consumia. Moisés se aproximou e então o Senhor gritou-lhe do 
meio da sarça: “Moisés, Moisés!”. Moisés cobriu o rosto para não ver a Deus. 
O Senhor disse-lhe: “Vi a aflição do meu povo. Por isso desci para o libertar e o conduzir a uma terra onde corre o leite e o mel. És tu quem 
fará sair o meu povo do Egito”. Moisés partiu imediatamente para o Egito. Saiu-lhe ao encontro, por ordem de Deus, seu irmão Aarão e 
Moisés contou-lhe tudo. 
Moisés e Aarão foram procurar o faraó e disseram-lhe: “O Deus dos hebreus disse: ‘Deixa partir o meu povo'”. O faraó não consentiu e Deus 
o castigou, mandando-lhe grandes desgraças. Mas o faraó continuou endurecido. O Senhor disse a Moisés: “Ferirei o faraó e a sua gente 
com uma última praga, depois da qual ele vos deixará partir. À meia-noite passarei pelo Egito e todo o filho primogênito dos egípcios 
morrerá. Mas aos filhos de Israel não se sucederá mal algum”. 
MOISÉS MANDA CELEBRAR A PÁSCOA (aproximadamente 1500 a.C.): Por ordem de Deus, Moisés mandou aos filhos de Israel que 
celebrassem a Páscoa, dizendo-lhes: “No dia 14 deste mês, à tarde, cada chefe de família imolará um cordeiro sem defeito, com um ano de 
idade, sem lhe quebrar osso algum. Com um molhinho de hissôpo, aspergirá seu sangue nas umbreiras e na padieira da porta. Comereis a 
sua carne, assada no fogo, com pão sem fermento e ervas amargas. Tereis os rins cingidos, as sandálias nos pés e o bordão na mão. E 
comereis depressa porque é a Páscoa, isto é, a Passagem do Senhor. Nesta mesma noite, ferirei de morte todos os filhos primogênitos do 
Egito. Mas vendo o sangue nas vossas casas, passarei adiante e a praga destruidora não vos atingirá”. 
Os filhos de Israel fizeram o que o Senhor lhes ordenou. Pela meia-noite, o Senhor feriu de morte os primogênitos de todas as famílias do 
Egito. Ouviu-se em todo o país um enorme grito de dor porque não havia casa onde não houvesse um morto. 
OS ISRAELITAS SAEM DO EGITO: O faraó chamou Moisés e disse-lhe: “Leva depressa o teu povo”. Os egípcios também pediam para que os 
israelitas saíssem o quanto antes, “senão morreremos todos”, diziam eles. 
Os filhos de Israel partiram em número de 600 mil, sem contar as mulheres e crianças. Moisés levou também os ossos de José. 
Guiados por Deus, que ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem, de noite numa coluna de fogo, chegaram todos ao Mar vermelho. 
Entretanto, o faraó arrependeu-se de ter deixado partir os israelitas. Perseguiu-os com os seus carros e todo o exército e foi alcançá-los 
junto ao Mar vermelho. Moisés disse ao seu povo: “Não temais, o Senhor combaterá por vós!”. Por ordem de Deus, Moisés estendeu a mão 
sobre o mar; imediatamente as águas se dividiram, erguendo-se como muralha à direita e à esquerda, e os israelitas atravessaram sem 
molharem os pés. Os egípcios avançaram por sua vez até ao meio do mar. Mas o Senhor disse a Moisés: “Estende a mão sobre o mar”. 
Moisés obedeceu e imediatamente as águas se juntaram e cobriram todo o exército do faraó, com os carros e cavaleiros. Ninguém escapou. 
Os filhos de Israel entoaram então um cântico de louvor e ação de graças ao Senhor, dizendo: “Cantemos ao Senhor porque fez brilhar a sua 
glória: precipitou no mar os cavalos e os cavaleiros”. 
Em seguida, os israelitas conduzidos por Moisés dirigiram-se para o deserto. 
DEUS PROTEGE O SEU POVO: No deserto, os israelitas tiveram fome. Deus disse-lhes: “Esta tarde comereis carne e amanhã pela manhã 
tereis pão em abundância. E sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus”. Efetivamente, à tarde, pousaram cordonizes sobre os 
acampamentos e no dia seguinte apareceu a terra coberta de uma coisa miúda, parecida com a geada. Vendo isto, os filhos de Israel 
perguntaram: “Manhu?, que significa ‘o que é isto?’. Moisés disse-lhes: “Este é o pão que o Senhor vos dá para comer”. Daí vem o nome de 
maná. 
O maná tinha sabor de bolos de mel. Os israelitas comeram maná durante 40 anos até chegarem em Canaan. 
Doutra vez, faltou água e o povo queixou-se a Moisés: “Para que nos fizeste sair do Egito? Foi para morrermos de sede?”. Moisés perguntou 
ao Senhor: “O que farei a este povo?”. Deus disse-lhe: “Toma a tua vara e bate com ela no rochedo; jorrará água e o povo terá o que beber”. 
E assim aconteceu. 
DEUS PROMULGA O DECÁLOGO: No terceiro mês depois da saída do Egito, os israelitas chegaram ao pé do Sinai. Armaram as tendas em 
frente do monte e Moisés subiu até junto de Deus. O Senhor disse-lhe: “Manda que lavem as vestes e estejam prontos para o terceiro dia. 
Nesse dia, quando soar a trombeta, que se aproximem do monte”. Moisés obedeceu ao Senhor. 
Na madrugada do terceiro dia, houve trovões e relâmpagos e uma espessa nuvem envolveu o Sinai. Ouviu-se então o som estridente das 
trombetas. Todos se atemorizaram. Moisés levou os israelitas para junto da montanha e o Senhor promulgou o decálogo: 
Eu sou o Senhor, teu Deus: 
I. Não terás outros deuses, nem farás imagens deles para as adorar. 
II. Não pronunciarás em vão o nome do Senhor, teu Deus. 
III. Lembra-te de santificar o dia do sábado. 
IV. Honra teu pai e tua mãe para viveres muito tempo sobre a terra. 
V. Não matarás. 
VI. Não cometerás adultério. 
VII. Não furtarás. 
VIII. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. 
IX. Não cobiçarás a mulher do teu próximo. 
X. Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem o seu campo, nem o seu servo ou serva, nem o seu boi ou jumento, nem coisa alguma que lhe 
pertença. 
O povo tremia de medo. Todos disseram: “Faremos o que o Senhor mandou e seremos fiéis”. Por ordem de Deus, Moiséstornou a subir ao 
Sinai e lá ficou 40 dias e 40 noites. 
Então o Senhor deu-lhe os dez mandamentos, escritos por sua mão, em duas tábuas de pedra. MOISÉS ORGANIZA O CULTO DIVINO: No Sinai 
o Senhor disse a Moisés: “Haveis de fazer-me um santuário. Quero habitar no meio de vós”. Moisés mandou então construir o Tabernáculo. 
Era feito de tábuas, com ricas coberturas. Quando os israelitas se punham em marcha, desmanchavam o Tabernáculo para o levarem com 
eles. O Tabernáculo tinha dois compartimentos: o santo e o santo dos santos. No santo dos santos, encontrava-se a arca da aliança. Na arca, 
guardavam-se as duas tábuas da Lei. 
[No santo, encontravam-se o altar dos perfumes, a mesa dos pães da proposição e o candieiro de sete braços. No átrio, estava o altar dos 
holocaustos. Deus disse também a Moisés: “Aarão e seus filhos exercerão funções sacerdotais”. Moisés estabeleceu seu irmão Aarão como 
sumo-sacerdote e designou para sacerdotes os filhos de Aarão e os seus descendentes. Os sacerdotes deviam oferecer os sacrifícios. 
Geralmente ofereciam animais, que se imolavam, sendo a carne consumida pelo fogo sobre o altar. Havia também sacrifícios incruentos. 
Celebravam-se três grandes festas: a Páscoa, em memória da saída do Egito; o Pentecostes, comemorando a promulgação da Lei ao pé do 
Sinai; e a dos Tabernáculos, para relembrar a peregrinação do povo através do deserto. Em todas as semanas, o sétimo dia ou sábado devia 
ser consagrado unicamente ao culto do Senhor.] EXPLORAÇÃO DA TERRA DE CANAAN: Logo que os israelitas chegaram à fronteira 
meridional de Canaã, Moisés enviou 12 homens, um por cada tribo, a explorar a terra. No regresso, trouxeram eles frutos deliciosos como 
romãs, figos e, numa vara, conduzida por dois homens, um enorme cacho de uvas. E disseram: “É na verdade uma terra onde corre o leite e 
o mel!”. 
Porém, os israelitas já estavam cansados de vaguear através do deserto. E disseram a Moisés: “Por que nos mandaste sair do Egito? Foi para 
nos deixar morrer no deserto? Nós não temos pão, falta-nos a água e já estamos enjoados deste maná!”. 
Para castigo, o Senhor mandou serpentes, cuja picada queimava como fogo. Muitos israelitas foram picados e morreram. Os outros 
reconheceram o seu pecado e arrependeram-se. Então Moisés intercedeu por eles. 
Deus disse-lhe: “Faze uma serpente de bronze e expõe-na num poste. Aqueles que, sendo feridos, olharem para ela, viverão”. Moisés assim 
fez e todos os que, tendo sido picados, olhavam para a serpente de bronze, ficaram sãos. 
[Moisés morreu no topo do monte Nebo, à vista da Terra Prometida, com 120 anos de idade.]

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