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FACULDADE MULTIVIX CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CARIACICA-ES 07/2023 QUÍMICA GERAL Marito Afonso Sousa Costa Silva1 RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA N° 04: LIGAÇÕES QUÍMICAS ELLEN KELLY SILVA2 GABRYELLA MONTEMOR SOUZA² MAITILA WANDEKOKEN PASSOS² ISABELLA BÁRBARA POTON SOUZA² LUCAS DE CASTRO TOMAZ² CRISLEY GOUVEA LIMA² 1Avaliador – Docente Multivix – Cariacica 2Graduandos de Engenharia Civil CARIACICA-ES 07/2023 1 INTRODUÇÃO As substâncias iônicas são compostas por íons (cátions e ânions) que estão ligadas por forças elétricas. Por outro lado, as substâncias moleculares ou covalentes são formadas pelo compartilhamento de elétrons entre os átomos dos elementos envolvidos. Embora não possuíssem íons em sua composição, as ligações podem ter polos elétricos devido à diferença de eletronegatividade entre os elementos, sendo chamadas de polares nesse caso. Quando não há diferença de eletronegatividade ou quando a essas diferenças é nula, a molécula é chamada de apolar. As substâncias moleculares têm suas indicações atraídas por forças intermoleculares. No caso de substâncias cujas emissões são apolares, a força de atração responsável por sua existência nos estados sólidos e líquidos é denominada de dipolo induzido - dipolo induzido. Já no caso de substâncias cujas emissões são polares, a força intermolecular é denominada dipolo permanente - dipolo ou permanente simplesmente dipolo - dipolo. Existe um tipo de interação dipolo - dipolo muito forte que ocorre entre a camada onde o hidrogênio está ligado ao oxigênio. Essa força é conhecida como ponte de hidrogênio (ou ligação de hidrogênio). Em substâncias moleculares, de forma geral, dois fatores influenciam os pontos de fusão e ebulição. OBJETIVOS O objetido principal do experimento e analisar a diferença entre as substancias ionicas e as moleculares. Verificando o comportamento em relações a determinados tipos de solvente como foi usado nos experimentos. CARIACICA-ES 07/2023 2 MATERIAIS E REAGENTES • Pipeta 1 mL • Suporte Universal • Garras Bico de Bunsen • Tubos de ensaio • Estante para tubos • Pinça de Madeira • NaCl • ZnCl2 • Naftaleno sólido • Iodo sólido • Sacarose • Álcool Etílico • Óleo comestível • Querosene CARIACICA-ES 07/2023 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL I. Substâncias Iônicas e Moleculares Frente ao Aquecimento: Adicione uma pequena quantidade de iodo no tubo de ensaio, aqueça o tubo com o auxílio de uma pinça de madeira, até observar alguma mudança no estado físico do iodo. Em três tubos de ensaio, adicionar respectivamente sacarose, cloreto de zinco (ZnCl2) e cloreto de sódio (NaCl) (todos no estado sólido). Aquecer cada um dos tubos com o auxílio de uma pinça de madeira, até observar mudanças no seu estado físico. II. Polaridade e Solubilidade • Em três tubos de ensaio, utilizando pipetas volumétricas, adicionar respectivamente, 1 ml de água, 1 ml de álcool etílico e 1 ml de querosene. A cada um dos tubos adicionar 2 gotas de óleo comestível, agitar intensamente e observar os resultados. • Repetir o procedimento anterior, substituindo o óleo comestível por quantidades pequenas e equivalentes de: Cloreto de sódio; Naftaleno; Iodo. Com isso, foi observado que o primeiro tubo ao esfriar ficou solido, o segundo ficou líquido inicialmente, logo após, ficou solido, o terceiro ficou líquido e solido e o quarto ficou solido. Com os solventes, observamos após a agitação que o querosene e o álcool se diluíram já na água não houve a diluição. Com relação às moléculas polares e apolares, sendo que na polar existe a diferença entre os átomos, apresentando um pólo negativo e outro positivo, entretanto, na apolar não existe diferença de eletronegatividade entre os átomos. Com esse experimento, constatamos que ao misturar água e naftaleno, eles não dissolveram, mas utilizando o álcool e o querosene houve a dissolvição, já com uso do iodo todos dissolveram. CARIACICA-ES 07/2023 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Analisando os experimentos, obtivemos resultados de modo que no primeiro experimento as substancias se quebram facilmente em baixa temperatura, por se tratar de uma ligação covalente. A segunda experiencia comprova que moléculas polares dissolvem somente moléculas apolares e vice e versa. CONCLUSÃO Ao final dos experimentos concluiu-se que as praticas aplicadas corresponde com a teoria descrita nos livro usados como base pra o estudo das ligações quimicas. ANEXOS 1) Considerando o aquecimento das substâncias no item I, explique, levando em conta o tipo de ligação química, o tipo de força intermolecular, etc., a diferença de comportamento observada. R: O naftaleno evapora com facilidade, já a sacarose, por possuir ligação covalente demora um pouco mais no processo de evaporação. Já o cloreto de zinco e o cloreto de sódio evaporam em temperatura mais elevada, alem de possuirem altos pontos de fusão e de ebulição por fomarem uma ligação ionica. 2) Pode-se observar que o iodo é uma substância que sublima. Todas as substâncias moleculares sublimam? Justifique a sua resposta. R: Não, visto que a sublimação ocorre devido ao tipo de atração criada entre as substâncias. CARIACICA-ES 07/2023 5 3) Apesar de termos aquecido o cloreto de sódio, não foi possível observar sua fusão. Todas as substâncias iônicas têm ponto de fusão tão elevado quanto o NaCl? Justifique. R: Sim, observamos na prática que é muito difícil romper esse tipo de ligação. 4) Explicar o comportamento observado no procedimento II da prática, levando em conta o tipo de ligação química, a polaridade ou não das substâncias usadas e, consequentemente, suas forças intermoleculares. R: Constatou-se que moléculas polares dissolvem somente moléculas polares, enquanto as moléculas apolares só dissolvem moléculas apolares. CARIACICA-ES 07/2023 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FONTAN, Ana Paula da Costa Ilhéu. Química Geral I. Teoria 1º Período Ensino Integrado. CEFET-RJ – Unidade de Química. RJ/RJ. PERUZZO, Francisco Miragaia. Química na abordagem do Coditiano. 3 ed. – São Paulo:Moderna, 2003. LEMBO, Antonio. Química I. 5 ed. Vol. I. São Paulo/SP. Ed. Ática, 1978. SANTOS, Wilson Luiz Pereira. Química e Sociedade – Volume único. São Paulo: Nova Geração, 2005.
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