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23 2 Aula 09 - Psi Social Comportamento Grupal II

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COMPORTAMENTO GRUPAL II
VALBER SAMPAIO.
COMPORTAMENTO PRÓ-SOCIAL – ALTRUÍSMO
• Há um debate muito intenso acerca do que somos enquanto seres 
humanos: cruéis ou generosos?
• Marx e Roussau afirmam que tendemos a uma natureza nascermos 
enquanto “pessoas boas”, enquanto a maldade se insere no corpo social.
• Enquanto Freud afirma que o ser humano é inerentemente mau. E a 
função da sociedade é controlar determinadas tendências.
• Na Psicologia Social enquadramos o rótulo de comportamento pró-social, 
sendo o comportamento altruísta.
• Por altruísmo, entende-se qualquer ato 
executado com o objetivo de beneficiar 
alguém, mas sem trazer qualquer benefício 
para o altruísta, e, que geralmente envolve 
algum custo pessoal para aquele que ajuda.
• Seria o ser humano capaz de total 
desprendimento e renúncia, de esquecer-se de si 
próprio, de suas necessidades e desejos, para se 
centrar nas necessidades dos outros? Em outras 
palavras, há possibilidade da existência do ser 
humano como um ser altruísta?
• Alguns/mas Psicólogos/as sociais preferem preservar a denominação 
comportamento de ajuda para os atos em favor dos outros, que, eventualmente, 
tenham motivações autocentradas (como ganhar algo em troca), deixando de lado 
o termo altruísmo apenas para os atos em que há o desejo de alivio do sofrimento 
das pessoas e a preocupação com seu bem-estar.
• A distinção, então, entre comportamento de ajudar e altruísmo está na motivação 
para realizar o ato, e não no seu resultado (HOROWITZ; BORDENS, 1995).
• O interesse por parte da Psicologia Social está em torno do comportamento pró-
social como ponto de partida para a predisposição (natural?) para ajudar.
TEORIAS TRADICIONAIS DA 
PSICOLOGIA:
• Freud ao postular que existe um processo 
pulsional relativo à violência diante da natureza 
humana concebe a ideia de que o altruísmo é uma 
via de defesa de nossas próprias ansiedades e 
conflitos internos. Essa abordagem nega a 
existência de interesses genuínos no auxílio do/a 
próximo.
• Outras correntes, neofreudianas, afirmam que 
experiências positivas de socialização podem nos 
tornar menos egoístas. Nesse sentido, a 
sociabilidade podem reduzir a força dessas 
pulsões e conduzir à valores positivos.
TEORIAS DA APRENDIZAGEM:
 Do ponto de vista das teorias que consideram a aprendizagem como fonte conteúdos 
humanos, consideram que o comportamento altruísta pode ser considerado a partir de 
dois princípios gerais:
1) Reforçamento: repetimos e fortalecemos nosso comportamento que resultam em 
consequências positivas. Assim as crianças aprendem a ajudar o próximo a medidas em que 
são recompensadas. 
2) Modelagem: aprendem a medida em que têm-se modelos/referências altruístas; o que faz 
pensar que crianças que presenciem mais comportamentos de auxílio são mais propensas a 
auxiliarem.
 Gelfand e Hartmann (1982) argumentam que há recompensas sutis no ato de auxiliar o 
outro, como sentir-se melhor no alívio psíquico. Nesse sentido, essas forças estariam 
ligadas ao egoísmo.
COMPORTAMENTO 
GRUPAL: 
DIÁLOGOS BREVES.
SOBRE OS GRUPOS:
 Gustav Le Bon e a “Psicologia das Massas” (1895): experimentação das multidões 
em prol de sua própria identidade.
 Ocorre por três esferas: sentimento de poder; contágio mental; e sugestão.
 Freud discorda, ao analisar Le Bon, afirmando que não existe um “psiquismo 
coletivo”. Nos fundamos através deste coletivo, mas que isso não seria uma absorção 
completa deste.
 Pichon Rivière associa as relações grupais à dinâmicas únicas, que se articulam 
mutuamente para a realização de tarefas direcionadas à objetos específicos. Este 
denominou a teoria de grupos operativos.
 Ou seja, para o argentino, para que haja um grupo deve haver um nº de pessoas, um 
vinculo entre elas, um direcionamento/objeto e uma tarefa proposta.
 Lewin e o Centro de Pesquisas para Dinâmicas de Grupos: estruturação e organização 
grupal. Segundo o mesmo, o grupo é formado por uma dinâmica específica e, entre elas, 
forças que controlariam tais esferas de mudanças.
• Muito de nossas vidas, em grupos, ocorrem o que se chama de grupo psicológico.
• Grupo Psicológico é um fenômeno que ocorre entre pessoas que se conhecem, 
que possuem objetivos em comum, possuem ideologias semelhantes e interagem 
com frequência. Forma-se pela identidade dos pontos de vista de seus 
constituintes.
• Usaremos o conceito de Grupo coadunado de Paulus (1989), que afirma: “um 
grupo consiste em duas ou mais pessoas que interagem e partilham objetivos em 
comum, possuem uma ‘relação estável’, são mais ou menos independentes e 
percebem que fazem parte de um grupo”.
• Grupo x Agrupamento.
• PARA JENNINGS (1943), HÁ DOIS MODELOS DE PENSARMOS 
EM GRUPOS:
1)SOCIOGRUPOS: As relações entre os membros existem, 
principalmente, em função dos membros trabalharem juntos. 
As demandas são exercidas pela via de uma liderança, como 
exemplo.
2)PSICOGRUPOS: A associação e interação entre os membros 
constituem a finalidade principal de seus membros. Há uma 
“democratização de demandas”.
COESÃO
o É a quantidade de “pressão” que é exercido sobre os membros do grupo a fim de que nele 
permaneçam. É resultante das forças que agem sobre um membro para que ele permaneça 
em um grupo.
o Segundo Congregarh (2018), a coesão grupal é um dos elementos-chave de trabalho em 
equipe. Um líder pode implementar a coesão grupal gerando no seu grupo um sentimento 
de atração entre seus membros, baseado numa relação interna de afeto, confiança e 
pertencimento, de maneira que as pessoas desejem permanecer no grupo e resistam em 
deixá-lo. Logo, o pensamento grupal tende a ser mais homogêneo, quanto maior for a 
coesão.
o Há várias “razões” capazes de levar uma pessoa a permanecer em determinado grupo. 
Atração afetiva por seu grupo ou membros pode ser uma delas ou mesmo a identificação do 
grupo como algum objetivo.
o “Segundo Rodrigues (1999), as diversas bases da atração pelo grupo 
influenciavam no tipo de comunicação prevalente. Quanto maior a 
coesão, maior a necessidade dos membros do grupo se comunicarem 
entre si.
o Segundo Thibaut e Kelley (1959), a tendência de uma pessoa 
permanecer em um grupo está ligado à positividade dos resultados por 
ele obtidos, além da “recompensa”.
o Sentar-se próximo, sinais não verbais de afeto, falar com um membro 
mais do que com os demais, dentre outros são considerados 
comportamentos não verbais.
o Quanto maior a coesão do grupo, maior a 
satisfação experimentada por seus membros 
e quanto mais os membros se sentirem 
atraídos pelos grupo, maior a capacidade de 
influência.
o Quanto maior a coesão grupal, maior a 
capacidade de comunicação entre os 
membros.
o Quanto maior coesão grupal, maior a 
produtividade do grupo.
NORMAS
o Todo grupo social, assim como toda relação, possui normas sem as 
quais não seria possível sobrevivência. 
o Quando o comportamento de alguém foge às regras de “condutas” 
pautadas nas normas, existem consequências diante dessas relações.
o Definimos normas como padrões ou expectativas de comportamentos 
partilhados pelos membros do grupo. É através desses padrões que se 
julga as “inadequações” relacionais diante de nossas percepções, 
sentimentos e comportamentos.
o Por que será, todavia, que os membros do grupo sentem necessidade 
de ter opiniões conforme as normas dominantes do grupo? 
o Quanto maior a coesão grupal, maior tende a ser a referência no âmbito social, 
segundo Festinger (1950), em sua teoria de comparação social.
o O estabelecimento de normais grupais constituem um excelente substituto para 
o uso do poder, o que é fator de tensões no âmbito relacional.
o Ao invés do líder estar constantemente utilizando a capacidade de influenciar 
seus/suas liderados/das, as normas grupais constituem este exercício.
LIDERANÇA
o Kurt Lewin, Lippit e White (1939) foram os 
primeiros teóricos a compor teorias acerca das 
lideranças exercidasno grupos, já que durante 
muito tempo acreditou-se na possibilidade da 
existência de um “líder nato”.
o Na perspectiva da Psicologia Social, não há 
aceitabilidade de uma capacidade inata no 
exercimento de lideranças, mas sim algumas 
características de personalidade que 
influenciam neste papel, como a 
comunicabilidade e o desejo por se colocar 
sempre ao centro de exercimento de atividades, 
nesse sentido o que muitos (comumente) 
chamam de “desejo de poder”. Ninguém nasce 
líder, ocupa-se esse lugar construído!
TIPOS DE LIDERANÇAS:
o O/A líder está diante de um processo interacional, com características emergentistas, sendo 
impossível estabelecer-se a priori, com absoluta certeza/segurança qual a pessoa mais indicada 
para exercer esse “lugar”.
o O/A líder terá que emergir do grupo durante o processo de interação de seus membros: ou seja, 
características desse sujeito emergem para suprir as necessidades de determinado grupo.
1) Autocrático: poder coercitivo, que costuma definir/deliberar o que o grupo deve fazer e como 
fazer.
2) Laissez-Faire: não demonstra ocupação deste “lugar” de fato; as tarefas e objetivos deste 
território estão em torno de “fazer o que quiserem”.
3) Líder democrático: as decisões são tomadas utilizando-se o consenso de todos/as, ou da 
maioria., cabendo ao/à líder apenas orientar a tarefa. 
STATUS
o A palavra Status tem sua etiologia no latim, e significa posição/condição/situação. 
Sociologicamente, a palavra significa a posição de uma pessoa no sistema social.
o Para a Psicologia Social, o sentido da palavra status está relacionado ao prestígio desfrutado por um 
membro do grupo. Ele pode ser identificado de duas formas/tipos:
 1) status subjetivo: o que o próprio individuo percebe sobre si.
 2) status social: o resultado do consenso perceptivo do grupo acerca deste indivíduo.
o Assim como as normas, o status também influencia nos papéis que são assumidos/exercidos pelos 
membros do grupo. Ou seja, se um mesmo número de pessoas exercem o mesmo funcionamento no 
grupo, dizemos que ambas desempenham o mesmo papel neste grupo.
o Os papéis facilitam a interação social, fazendo com que elas saibam esperar mais ou menos o que 
elas saibam o que esperar de nós, segundo Rodrigues (1999).
PAPÉIS, FACILITAÇÃO, IMPACTO SOCIAL E PENSAMENTO GRUPAL.
 Consolidação: a constante relação entre os membros do grupo cria padrões de 
comportamentos específicos que denomina-se como tal.
 Agrupamento das relações grupais: relação ocasionada pelas semelhanças e 
concordâncias dos membros do grupo.
 Correlação: convergências entre os membros dos grupos, que se executa com o passar 
dos tempos.
 Diversidade grupal: é uma formação grupal de uma minoria (subgrupo) dentro do 
macrogrupo, e que essas relações de grupo minoritário não cedem ao macro.
PENSAMENTO GRUPAL:
 Teoria criada pelo grupo de Yale, por Irving Janis, afirmando que em grupo 
tomamos decisões apressadas diante da necessidade de aprovação por parte 
destas relações.
 Diante desses comportamentos, criamos sintomas: crença na moralidade 
inseparável ao grupo; racionalização coletiva, autocensura, etc.
 Norman Triplett criou a teoria da facilitação social, apresentando a 
afirmação de que a presença de determinados sujeitos cooperativos e a 
avaliação destas ações agem como catalisador da facilitação de ações.
REFERÊNCIA:
 Rodrigues, A; Assmar, E. M. L.; Jablonski, B. Psicologia Social. 
Petrópolis: Vozes, 2000.
	Slide 1: Comportamento grupal II
	Slide 2: COMPORTAMENTO PRÓ-SOCIAL – ALTRUÍSMO
	Slide 3
	Slide 4
	Slide 5: TEORIAS TRADICIONAIS DA PSICOLOGIA:
	Slide 6: TEORIAS DA APRENDIZAGEM:
	Slide 7
	Slide 8: Sobre os grupos:
	Slide 9
	Slide 10: Para Jennings (1943), HÁ DOIS MODELOS DE PENSARMOS EM GRUPOS:
	Slide 11: COESÃO
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14: NORMAS
	Slide 15
	Slide 16: liderança
	Slide 17: Tipos de lideranças:
	Slide 18: status
	Slide 19: Papéis, facilitação, impacto social e pensamento grupal.
	Slide 20: Pensamento grupal:
	Slide 21: Referência:

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