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Ação pedagógica e transposição didática

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Prévia do material em texto

Ação pedagógica e transposição didática
Prof. Allan Rodrigues
Descrição
A relação entre o conhecimento científico e o conhecimento escolar a
partir da compreensão do conceito de transposição didática e da ação
pedagógica como atuação consciente do professor em sua prática
cotidiana.
Propósito
Os conceitos de transposição didática e de ação pedagógica são
fundamentais para compreender como conseguimos trabalhar com
conhecimentos historicamente constituídos no contexto acadêmico. A
compreensão desses conceitos torna-se, portanto, fundamental para
refletir acerca da atuação do docente em sua prática cotidiana.
Objetivos
Módulo 1
Ação pedagógica
Identificar o conceito de ação pedagógica.
Módulo 2
Transposição didática
Definir o conceito de transposição didática.
1 - Ação pedagógica
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car o conceito de ação pedagógica.
Quando falamos em aprendizagem, logo pensamos na sala de aula.
A figura do aprender ficou marcada por muito tempo em um
modelo tradicional de ensino, no qual o professor era o centro e o
detentor do conhecimento, tendo como objetivo do processo
apenas o ato de instruir. Posteriormente, por meio de estudos e
reflexões sobre este tema, a ação, as práticas do professor e a
concepção de ensino e de educar tiveram novas perspectivas e
abordagens.
Introdução
Vamos começar?
Educar e instruir
Assista ao vídeo do professor Francisco Teixeira e entenda como ocorre
a relação entre o educar e instruir.
Conceito da ação pedagógica
Ação pedagógica
Teorias mais antigas pensavam no aluno como um papel em branco,
prestes a ser preenchido; por isso, sua voz e seus saberes eram
invisibilizados, ou seja, descartados pelos desejos e saberes daqueles
que tinham o saber científico.
O processo de ensino-aprendizagem focava na memorização e
uniformidade de currículos e métodos. Assim, os professores se
detinham em trabalhar todos os saberes que vinham dos livros e da
academia utilizando as mesmas práticas para todas as turmas e todos
os alunos.
Com o passar do tempo, as concepções de ensino e do ensinar
passaram por mudanças, e a ação pedagógica começou a ser
repensada, tendo o aluno como centro do processo de ensino-
aprendizagem.
Foto 1 - Sala de aula tradicional. / Foto 2 - Cartilha.
Para falarmos de ação pedagógica, precisamos antes entender alguns
pontos:


Inicio do conceito
O conceito de ação pedagógica entrou em vigor ao longo do século XX.
Antes disso, o entendimento da didática era filosófico. Assim, perdia seu
sentido diante da necessidade de estruturas mais concretas. Como
exemplo, podemos citar a taxa de analfabetismo do Brasil, que
apresentava como média nacional a ordem de 74,6%.

Ação professor e aluno
A ação pedagógica não é sinônimo de ação docente, mas a efetiva
articulação entre as ações do professor e do aluno. Então, a didática
atua na reflexão da prática que se dá entre professores e alunos.

Todos envolvidos
A educação não acontece apenas pelo docente. Todos os envolvidos no
processo de planejamento - sejam eles professores, coordenadores
pedagógicos e gestores - devem ter como guia dessa ação os alunos e
seus conhecimentos e saberes.
A partir desses pontos, passamos a entender que a educação não
acontece somente na escola. Embora essa afirmação possa ser
considerada óbvia, é necessário que percebamos o quanto ela está
relacionada à educação escolar e, consequentemente, com a prática
docente.
Se por um lado a educação é um processo que não abrange apenas a
escola, mas também a sociedade, por outro a escola é um espaço
privilegiado de ensino-aprendizagem legitimamente estabelecido.
Quando a escola se constitui enquanto espaço social de ensino, aquilo
que será ensinado passa a ter mais legitimidade que outros tipos de
saber que não passam por esse mesmo lugar.
E, se precisamos selecionar, também indicamos que tipo de saberes
receberá ou não tal legitimidade. Estamos entrando no espaço da
intencionalidade e da relação de poder, portanto, começamos a falar de
ação pedagógica.
Re�exão
Como distinguir as diferenças entre as intenções que estão sempre
presentes nos diferentes espaços educativos?
Para responder a essa questão, vamos buscar ajuda na Tragédia Grega,
especificamente na expressão: “Decifra-me ou te devoro!”. Você a
conhece?
Édipo e a ação pedagógica
Veja o vídeo e entenda como a história de Édipo se relaciona com a
ação pedagógica.
Saber X Poder
O espaço escolar é um local historicamente marcado pela
relação entre saber e poder.
Como vimos no vídeo, a Esfinge devorou todos aqueles que não
conseguiam decifrar seu enigma. Considerando sua própria atitude,
após ter o enigma decifrado por Édipo, chegamos à conclusão de que
toda a sua identidade, a condição de sua existência, estava centrada no
fato de apenas ela possuir o saber, o que lhe garantia determinado
poder. Essa relação também está presente no cotidiano escolar.
Michel Foucault levanta em seu livro Microfísica do poder uma
discussão sobre saber e poder. Segundo Foucault, precisamos notar que
o poder não se encontra nos polos ou nas pontas onde é exercido e para
onde ele exerce, ou seja, que a única forma de percebermos relações de
poder é pelas relações.
Em outras palavras, as nossas relações sociais são marcadas por
disputas, e essa teia de relações de poder toca e modifica
constantemente o cotidiano.

Como a ação didática
no ato educacional nos
remete à
intencionalidade, essa
relação é afetada pela
teia de poderes, mas
também se integra em
um conjunto de regras
sociais que o professor
se vale para manter do
seu lado elementos do
poder. A noção de que
ele estabelece uma
vigília constante sobre
os alunos, e que seu
poder de punição de
formas diversas está
presente, faz parte do
cotidiano estrutural do
ensino.
Por outro lado, ocorre o
enfrentamento
constante dos alunos
questionando a
autoridade desses
professores e a
importância dos
saberes presentes no
currículo formal escolar.
A desmotivação, o mau
desempenho e o
confronto atuam como
indicadores dessas
práticas de
questionamento sobre a
detenção do poder.
O professor se encontra em uma conjuntura complexa
e necessita traçar estratégias, construir práticas que
permitam que o processo de ensino-aprendizagem
seja efetivo, apesar das disputas.
As pressões das relações escolares podem tornar a dinâmica da escola
um espaço de tensão e enfrentamento. Por isso, o professor deve
ultrapassar o modelo tradicional de ensino e propor um processo de
ensino-aprendizagem repleto de intencionalidade.
Diante dos enfrentamentos escolares, o aluno tende a tomar uma
posição de resistência. Ele questiona o significado do aprendizado, o
valor do conhecimento curricular e o motivo dos seus saberes de vida
serem depreciados em relação aos saberes escolares. Por isso, as
ações que ocorrem na escola devem estar alinhadas às dinâmicas
sociais e de pensamento. O sujeito que atua na educação precisa se
preparar, desenhar estratégias, perceber objetivos, entender as forças
que influem em seu trabalho.
Considerando todos esses aspectos, a ação pedagógica pode ser
pensada em três passos fundamentais:

Perceber o professor como um agente
educador.
Identi�car as necessidades do educando.
De�nir o processo de ensino-
aprendizagem.
Perceber o professor como um agente educador
É fundamental que aquele que ensina se reconheça como agente
educador, devendo entender que há a necessidade de uma série de
procedimentos, escolhas, preparo e posturas. Esse elemento
fundamental da ação docente é, muitas vezes, mal compreendido, pois o
docente é apresentado como detentor absoluto do conhecimento e,
portanto, não permitiria interferência ou contribuição no ato de ensinar.
Vamos entender na prática:
Em meu primeiro emprego como professor, meus alunos, além de não
prestarem atenção na aula, debochavam e até pareciam ter raiva de
mim. Tentando mudar aquele cenário, levei um encarte de jornal de ummercado do bairro e propus que eles simulassem uma ida às compras.
Ao destacar a importância de se fazer contas corretamente para não
faltar dinheiro, demonstrei a importância da matemática.
Percebi que, para alcançar os meus objetivos com a turma, seria
necessário assumir meu papel de agente educador, planejando a aula
antecipadamente, analisando os interesses dos meus alunos e
aproximando minha realidade da deles.
Identi�car as necessidades do educando
Como terceiro passo, é preciso planejar. Talvez esse pareça ser um
elemento menos importante que os anteriores pelo aparente caráter
meramente técnico. Se por um lado o planejamento e a escolha do
processo de ensino-aprendizagem exigem determinados
conhecimentos didáticos, por outro, o professor não pode acreditar que
essa opção técnica seja totalmente independente das percepções
anteriores.
Se o professor não tiver plena consciência das necessidades de seu
educando, poderá estipular que determinado encadeamento de
conteúdo será apreendido pela turma toda, ao mesmo tempo, sem se
preocupar, assim, com as dificuldades (ou habilidades) específicas de
grupos ou alunos. Por isso, cabe ao docente identificar quais saberes
são fundamentais e farão diferença na vida e no cotidiano deles,
escolhendo estratégias de ensino que tenham significado para as suas
vidas. Vamos entender na prática:
Fui convidado para ministrar um treinamento em uma empresa sobre
um assunto que eu dominava bastante. No primeiro dia, falei por horas e
horas. Tinha a certeza de ter me saído muito bem. Pedi para a turma
fazer uma prova e me assustei com o resultado: ninguém tinha
entendido nada. Ao refletir sobre tal processo, decidi mudar minha
abordagem.
No dia seguinte, perguntei se sabiam por que estavam ali e o que
gostariam de aprender. Eles relataram seus medos e expectativas
quanto à formação.
Em seguida, eu disse como poderia ajudá-los – e todo o processo
mudou. Tentando despertar sua curiosidade, trouxe para a realidade
deles o conhecimento abordado. Ali eu aprendi uma lição: minha ação
como docente não deve estar centrada no que eu preciso passar, mas
na relação entre o meu conhecimento e o que o aluno precisa aprender.
De�nir o processo de ensino-aprendizagem
Para que a proposta educacional faça sentido e tenha utilidade,
devemos adequar as escolhas metodológicas à contextualização da
realidade do aluno. Para isso, precisamos introduzir o aluno no processo
educativo e permitir que ele traga elementos conhecidos e corriqueiros
para a sala de aula, alcançando, a partir desses elementos, novos
saberes e sentidos para conhecimentos anteriormente adquiridos.
Vamos entender na prática:
Oriundo de uma ótima faculdade e com muitas especializações, entrei
na escola desejando revolucionar o ensino; assim, preparei uma aula
que me agradaria se eu fosse aluno. Para minha surpresa, as crianças
mostravam desinteresse e questionavam a necessidade de aprender
aquilo.
Ao observar o trabalho de uma colega extremamente tradicional, vi uma
turma participativa e interessada. Foi uma grande decepção, pois eu
estava preparado, conhecendo as teorias mais modernas.
Quando lhe pedi o seu segredo, ela me questionou se eu conhecia os
interesses e a realidade dos alunos. Entendi que eu deveria levar em
consideração o cotidiano deles, mostrando que me importava com as
suas opiniões e buscando estratégias adequadas à realidade deles – e
não à minha.
Atenção!
As demandas do educando ultrapassam as meramente cognitivas ou
intelectuais. Ele também possui necessidades afetivas, econômicas,
sociais, entre outras. Um docente que é incapaz de perceber a real
situação em que vive seu aluno muito provavelmente não conseguirá
que sua atuação seja efetiva.
Dica
Com base nas informações que vimos até este momento, reflita sobre
como as relações de saber e poder ocorrem entre professores e alunos
– e como superá-las.
Acredito que você já percebeu que não é tão fácil ser professor. Esse
profissional deve pensar no cotidiano, no dia após dia da função e, ao
mesmo tempo, não perder o ímpeto e o ânimo de criar e recriar. Para
que isso seja possível, é importante que o professor nunca se esqueça
de que é um agente educador, que deve sempre levar a sério a sua
responsabilidade em conduzir e dinamizar o processo de ensino-
aprendizagem, respeitando o conhecimento do aluno como forma de
valorizar e redimensionar essa troca.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Podemos determinar três passos (ou três percepções)
fundamentais da ação pedagógica para sua efetivação. Indique a
única alternativa incorreta a respeito desses passos.
A
Reconhecer-se como agente educador, percebendo
a necessidade de uma série de procedimentos,
escolhas, preparo e posturas na ação docente.
B
Perceber as necessidades do educando, não
somente aquelas cognitivas, mas também as
afetivas, econômicas, sociais.
Parabéns! A alternativa C está correta.
Os três passos ou percepções da ação pedagógica, na forma como
apresentados, são: perceber-se como agente educador; identificar
as necessidades do educando; definir o processo de ensino-
aprendizagem (a partir do passo anterior). A postura docente,
também importante e que parte do primeiro passo, não significa
uma rigidez mecânica, mas a preocupação com a responsabilidade
que se encerra sobre o papel social do docente.
Questão 2
Leia a frase a seguir, e a partir do conteúdo estudado, faça o que se
pede.
Sabemos que a Educação é um processo que não se restringe
apenas à escola, mas também à sociedade. No entanto, a educação
escolar possui especificidades. Podemos explicitar essas
caraterísticas nas afirmativas abaixo, exceto:
C
Desenvolver uma postura docente eficaz a partir de
regras didáticas específicas, como saber escrever e
apagar um quadro.
D
Seguir um processo de ensino-aprendizagem a
partir de sólidos planejamentos contextualizados.
E
Em respeito à identidade de cada aluno, o educador
deve renunciar a seu papel social, no sentido de não
interferir na aprendizagem do aluno.
A
Práticas educativas ocorrem dentro e fora da
escolas, mas mantêm alguma forma de diálogo.
B
A escola é um espaço privilegiado e sem
intencionalidade para o processo de ensino-
aprendizagem. Por isso, os seus diversos tipos de
Parabéns! A alternativa B está correta.
O espaço escolar ganha legitimidade social – e legal – para ser o
espaço privilegiado do ensino. Embora outras instituições
historicamente possam ter educado com mais efetividade (força)
que a escola, é ela que assume essa responsabilidade. E,
exatamente por isso, educar passa por uma dimensão de
intencionalidade, levando em consideração não só o currículo
formal disponibilizado pelos órgãos reguladores de educação, mas
também o currículo criado no cotidiano escolar.
currículo são a chave norteadora para a construção
desse processo.
C
A escola constitui-se como espaço social de ensino,
embora o que seja ensinado no espaço escolar não
se restrinja a esse ambiente.
D
O diferencial do ensino escolar para o que ocorre
em outras instituições é o fato de que, na escola,
deve haver intencionalidade naquilo que se ensina e
considerar-se o cotidiano dos sujeitos que transitam
nesses espaços.
E
Muitos ambientes sociais educam assim como a
escola; por isso, essa visão privilegiada de seu papel
essencial na formação do indivíduo dificulta uma
educação cidadã.
2 - Transposição didática
Ao �nal deste módulo, você será capaz de de�nir o conceito de transposição didática.
Conceito da transposição didática
Transposição didática
Você já teve um professor memorável? Aquele que sempre tinha novas
abordagens para sua matéria, trazia materiais diferentes para
exemplificar o aprendizado ou até fazia músicas com o conteúdo das
disciplinas? Apesar da passagem dos anos, você ainda se lembra
daquela aula e dos ensinamentos aprendidos naquele dia.
Quando transformamos os conceitos científicosnecessários para o
aprendizado escolar e trabalhamos de forma que eles passem a ter
significado para o aluno, chamamos esse processo de transposição
didática. Por meio dessa transposição, é possível realizarmos uma
identificação dos conteúdos e conceitos científicos que necessitam ser
trabalhados para que façam sentido na escola. Mas, antes de falarmos
da transposição didática, é importante que conheçamos a diferença
entre os tipos de conhecimento que transitam pelo espaço escolar.
Transposição didática no Brasil

Assista à entrevista com a professora Nilda Alves, referência sobre o
assunto no Brasil.
Agora que você entendeu a diferença entre o saber científico e o saber
escolar, vamos pensar na prática. Imagine a seguinte situação:
É o seu primeiro dia de aula como professor. Você já é um profissional
preparado, com grande bagagem histórica de leitura e de experiências, e
recebe como missão levar uma parte desse conhecimento a pessoas
com vivências e maturidades diferentes. Qual será a melhor abordagem
para iniciar a sua aula?
Apesar de o meu conhecimento ser muito importante, os alunos
não terão capacidade de aprender. Por isso, devo reduzir o
conteúdo ao máximo e deixá-lo bem fácil, a fim de que eles
possam entendê-lo e aprendam apenas o básico.
Eu sei que eles possuem experiência de vida, mas sou eu que
tenho o conhecimento que eles realmente precisam adquirir.
Como meu conhecimento é o mais importante, todos os alunos
devem concentrar o máximo de atenção apenas no conteúdo e
seguir o que eu determinar, pois o que falarei será vital para eles.
Nenhuma das alternativas está correta.
Quando nos referimos aos saberes escolares e científicos, parece que
ambos são isolados, porém, na verdade, são indissociáveis. Não
podemos pensar no saber científico sem levar em consideração o
cotidiano e as experiências que surgem dentro e fora da sala de aula. Ao
mesmo tempo, nossos alunos precisam ter acesso ao conhecimento
Abordagem 1 
Abordagem 2 
acadêmico e ao resultado de suas observações e experimentações, o
que fomenta sempre o interesse e desperta a curiosidade.
Atenção!
Quando apenas a sua voz e o seu conhecimento, enquanto professor,
são os protagonistas no processo de ensino-aprendizagem, a chance de
os alunos perderem o interesse e não entenderem a importância ou
usabilidade desse conhecimento é grande. Além disso, não podemos
julgar que um aluno não está preparado para aprender certo conteúdo.
Pelo contrário, o desafio da complexibilidade do assunto pode aguçar o
desejo de aprender mais, enquanto a falta de profundidade pode gerar
um desestímulo.
Para que haja equilíbrio entre transmissão e aquisição do conhecimento,
o professor deve apresentar o conteúdo não só com qualidade
conceitual e científica, mas também com coerência em relação à
realidade dos alunos, de modo que faça sentido para eles e que
desperte o desejo de aprender.
Para isso, é importante que entendamos que o aluno está no centro do
processo e cabe a você mediar esses conhecimentos de modo que ele
se envolva com o tema e tenha interesse em querer saber cada vez
mais. Para compreender a transposição didática, vamos conhecer
alguns conceitos primeiro:
Informação
A apresentação do conteúdo deve possuir informações de qualidade,
bem organizadas e estruturadas de modo que o aluno possa ter acesso
ao conhecimento facilmente em qualquer lugar e de forma
compreensiva.
Emoção
O aluno precisa ter suas emoções despertadas para que a informação
possa lhe fazer sentido: ele não deve ficar apático diante daquilo que lhe
é apresentado.
Conhecimento
A combinação da informação do conteúdo com o impacto das emoções
do aluno gera o conhecimento, e a ferramenta que auxilia no equilíbrio
dessa combinação é a transposição didática.
Em outras palavras, a junção da informação com a emoção para formar
o conhecimento é chamada de transposição didática.
Então, agora que você aprendeu esses conceitos, vamos repensar o
caso da sala de aula visto anteriormente?
Dica
Imagine que você é um profissional preparado com grande bagagem de
leitura e experiências. Sua missão é transmitir parte desse
conhecimento a pessoas com vivências e níveis de maturidade
diferentes. Qual será a melhor abordagem para iniciar sua aula? Reflita
como deve ser essa abordagem, levando em consideração o que
aprendeu até aqui.
Com a transposição didática, compreendemos a importância de o
professor identificar que o seu trabalho é produzir um novo caminho
para o desenvolvimento do aluno, proporcionando novas formas de
aprender e levando em consideração o cotidiano escolar sem impedir o
acesso dos alunos a essas informações. Vamos, a seguir, entender mais
profundamente esse conceito.
Surgimento da transposição didática
O conceito de transposição didática surgiu em 1975 com Michel Verret e
foi aprofundado por Yves Chevallard em 1985. Chevallard desenvolveu a
ideia de transposição em que o saber científico se modifica quando é
passado para o campo escolar, ou seja: não basta apenas transmitir as
informações aos alunos, desconsiderando o contexto necessário para
sua compreensão. Em nossa sociedade, os conhecimentos geralmente
estão pautados em duas grandes áreas: saber científico e saber escolar.
Em outras palavras, a transposição didática trabalha com a adaptação
do conhecimento científico para transmiti-lo ao aluno com base em
estratégias pedagógicas de ensino.
A transposição didática, em sentido
restrito, pode ser compreendida
como a passagem do saber
científico ao saber ensinado.
(POLIDORO; STIGAR, 2010)
O processo de contextualizar o conhecimento é importante para a
realização de significados para os sujeitos aprendizes, ou seja, é
fundamental que esse processo seja significante para o aluno.
Transposição didática em diferentes
contextos
Assista ao vídeo e entenda na prática como a transposição didática
pode se dar em diferentes contextos.
Como você pôde ver no vídeo, o processo de passagem do saber
científico para o saber escolar ocorre de forma mais eficaz quando o
conteúdo apresentado faz sentido e se adapta à realidade do aluno.
A transposição didática não auxiliará apenas a pensar nos
conhecimentos que os alunos podem trazer a partir das suas
experiências. Mais que isso, ela permite identificar como os
conhecimentos formarão esse sujeito para o futuro.
Talvez você esteja pensando:
Qual o significado do conteúdo para a realidade do aprendiz?
Qual é o objetivo desse conhecimento para o futuro do aluno?
São justamente essas duas questões que vão sustentar e contextualizar
a concepção da transposição didática.
Contextualizando a transposição didática
O processo de contextualização da transposição didática permite que
tornemos o conhecimento científico ou de referências mais próximo à

realidade e às experiências dos alunos. Assim, o conhecimento se torna
mais concreto e menos abstrato.
Esse processo permite a diversificação da metodologia, possibilitando o
aprimoramento da aula com conhecimentos vinculados aos cotidianos
dos alunos. Sob essa perspectiva, elaborar o conhecimento com a
transposição didática faz com que possamos construir um saber com
significado e sentido, refletindo sempre sobre as questões apresentadas
dentro da escola.
O processo de troca de conhecimentos é interligado pela transposição
em três momentos:
Saber sábio
É utilizado pelos autores, livros didáticos e pela ciência.
Saber ensinar
É usado para atingir os objetivos em sala, ou seja, o planejamento
escolar.
Saber ensinado
É produzido efetivamente em sala de aula com os alunos.
Para que o processo de ensino-aprendizagem seja eficaz, estes três
saberes (sábio, ensinar e ensinado) devem estar conectados e
trabalhando simultaneamente como a engrenagem de uma bicicleta:
para que as rodas se movam, é necessário que haja a corrente de
engrenagem ligando-as. Mas de nada adianta ter uma corrente sem as
rodas para locomoção. A mesma lógica ocorre com os saberes.
Entenda:
1.O saber sábio vem do meio acadêmico para a escola através
dos livros e do conhecimento do professor.
2. Através do planejamento, o saber sábio se transforma em
saber ensinar, pensando e refletindo sobre as ações que
ocorrerão dentro da sala de aula.
3. No saber ensinado, a ciência e o planejamento são
colocados em prática e o conhecimento é construído
conjuntamente com o aluno, aquele para quem é pensado
todo esse processo.
Um estudioso da física apresenta um conhecimento “duro”, isto é,
com linguagem e código específicos da física (saber sábio).
Quando passamos esse conhecimento para a escola, ele deve
receber uma outra linguagem e uma nova forma de ser ensinado.
O saber ensinar é o momento em que o professor organiza os
conteúdos e conhecimentos para dialogar com os alunos e
refletir sobre a melhor forma de abordagem e entendimento.
O saber ensinado busca produzir uma nova linguagem para o
educando, ou seja, o docente desenvolve sua aula e a aplica de
uma maneira que o aluno desenvolva o processo de ensino-
aprendizagem.
A intenção não é simplificar ou exemplificar os conteúdos, mas
demonstrar como podemos transformá-los para que o conhecimento
seja mais acessível para quem está aprendendo. É preciso trazer o
conhecimento para uma linguagem cotidiana que afete o aluno, fazendo
com que ele possa estabelecer o conhecimento.
Dica
Considerando que precisamos manter os conceitos acadêmicos na
forma como foram desenvolvidos, mas que, quando estamos dentro das
escolas, em nosso cotidiano de ensino-aprendizagem, é preciso tornar
esse conhecimento mais leve e fácil para o aprendiz, como podemos
transformar conteúdos considerados pelos alunos muito difíceis, como
matemática, física e química, utilizando os três saberes da transposição
didática? Reflita sobre o assunto.
O conceito de transposição didática é fundamental para se pensar sobre
a produção do conhecimento escolar. Sendo assim, quando nos
debruçamos sobre esse conceito, podemos perceber que alguns
professores estão acostumados a pegar o conhecimento de forma bruta
e transmiti-lo da mesma maneira ao aluno e, por isso, algumas matérias
podem ser consideradas incompreensíveis e até desestimulantes.
Quando pegamos o conhecimento científico, planejamos levando em
consideração a realidade e as experiências empíricas e escolares dos
alunos; respeitando os seus saberes e seu cotidiano, o processo de
ensino-aprendizado se torna prazeroso, relevante e dotado de sentido.
Mas não se engane, adaptar o conhecimento acadêmico para fins
didáticos não é um processo simples. Dois movimentos são centrais
para essa transposição didática:
Vamos entender melhor esses conceitos por meio de um exemplo:
A professora Juliana teve dificuldades com a sua turma por realizar
apenas a transposição externa, ou seja, pensou apenas nos materiais
que permitam que o aluno aprenda. O problema ocorre quando a
transposição externa é confrontada com o cotidiano e, por isso, é
fundamental que estejamos atentos aos movimentos que ocorrem na
 Juliana vai dar a sua primeira aula. Empolgada, ao
ver que o primeiro tema da aula era sobre Botânica,
caprichou e levou os manuais clássicos que tinha,
pois imaginou que os alunos iriam querer saber
sobre aquilo.
 Além disso, preparou uma apresentação virtual, na
qual os alunos veriam todos os nomes e formas do
bioma da Mata Atlântica. Seria a melhor aula da
sua vida.
 Chegando à sala de aula, a turma estava uma
confusão. A professora Juliana tentou acalmar a
classe, mas, quando começou a aula, três alunos
dormiam, doze brincavam e quatro, desesperados,
tentando prestar atenção, faziam perguntas que
iam irritando a professora iniciante.
 Eles também foram perdendo o interesse, mas a
professora não conseguia entender, afinal, tinha
feito tudo tão certinho!
transposição interna, ou seja, na instituição escolar, mais
especificamente na sala de aula.
Atenção!
As dimensões de transposição, de transformação, não são neutras. Pelo
contrário, elas são sempre atravessadas pelos interesses e pelas
intenções dos atores sociais (políticos, especialistas, professores etc.).
Além disso, não podemos desconsiderar os contextos em que essas
transposições ocorrem, pois eles também interferem naquilo que é
possível ou não fazer.
Essas questões contextuais postas por Chevallard como esfera
marcada por lutas, disputas e negociações de grupos políticos, sociais e
didáticos na escolha, seleção e transposição dos saberes, são
denominados de noosfera. Ela correspondente à dimensão social que
conduz, permite e indica como a transposição didática ocorre. Por isso,
os professores devem estar atentos aos caminhos tomados na
construção da noosfera, às escolhas curriculares feitas e como entram
nesse jogo. Como Chevallard nos aponta:
Quando consideramos as mudanças didáticas com mais cuidado,
percebemos que muitas vezes elas ocorrem apenas em nível superficial,
alterando pouco as estruturas mais profundas do fazer docente.
Por isso, o ato de refletir nossas práticas, dialogando com a realidade, o
cotidiano do aluno, é fundamental no compartilhamento e na troca do
conhecimento.
Dica
Um professor precisa trabalhar em sala de aula determinado tema
considerado enfadonho pelos alunos. Como eles gostam muito de
música, o docente resolve propor o estudo dessa temática em ritmo
sertanejo. Eles adoram a proposta e, devido à empolgação, criam outras
músicas utilizando os conteúdos de sua matéria. Naquele momento, o
professor pode perceber que seu objetivo não só havia sido alcançado,
como também os alunos sabiam mais do que ele esperava. Reflita sobre
como as transposições externa e interna atuaram eficazmente nessa
situação.
Como podemos ver na situação do professor, quando utilizamos o saber
da transposição externa com a realidade da transposição interna, os
alunos demonstram tanto o aprendizado pontual quanto toda a
bagagem de conhecimento que os formam.
Transposição digital
A transposição didática pode ocorrer não só no ambiente presencial,
mas também a distância. Quando falamos na adequação do
conhecimento em meios digitais, temos a transposição didática digital.
Esse tipo de abordagem busca dialogar sempre com quem está do
outro lado da tela, por meio de computadores, tablets ou até celulares,
valendo-se de recursos e técnicas que estimulam o aluno a interagir
com diversos objetos de aprendizagem.
Atenção!
Devemos lembrar que, devido ao professor não estar disponível no
mesmo tempo e espaço do aluno, o conteúdo digital deve permitir uma
autonomia em relação ao processo de aprendizagem. Assim, a
transposição digital deve se preocupar com atividades nas quais o aluno
tenha liberdade e acessibilidade para acessar esses conteúdos.
Além disso, na transposição digital, devemos ter atenção em relação à
linguagem utilizada para que ela seja acessível a diferentes públicos.
Esse tipo de linguagem é chamada de hipermidiática.
Linguagem hipermidiática
A linguagem hipermidiática na transposição digital exige a integração
de diferentes linguagens (verbais e não verbais) em busca de um
sentido ou objetivo. No nosso caso, fazer com que o aluno adquira
conhecimento de forma autônoma. Essa integração entre várias
linguagens tem como objetivo promover o interesse pelo assunto e
oportunizar o melhor entendimento do conteúdo.
Assim, a linguagem hipermidiática realiza a combinação de diversos
recursos e objetos de aprendizagem em prol do aprendizado. Vamos
entender isso na prática:
Pense que você é um professor-tutor de um curso EAD. O que você vai
escrever será lido por um aluno que deseja aprender. Seu conteúdo é
extenso e com termos específicos do conteúdo. Você precisa de uma
ponte para transpor esse conhecimento, que em um primeiro momento
é inacessível a ele. Mas como fazer isso?
Este é o nosso principal desafio como professor:
Transformar o conteúdo considerado puramente acadêmico de modo
que ele se torne acessível e agradável ao entendimento do aluno.Quando um professor consegue fazer a transposição didática de um
conteúdo é porque ele trouxe aquele assunto complexo para um nível de
fácil compreensão, ou seja, para o inteligível, de modo a democratizar o
conhecimento. É por meio da linguagem hipermidiática que será
possível realizar uma transposição didática digital eficaz, recursos
esses que ilustrarão ou simplificarão os conceitos sem reduzi-los.
Linguagem hipermidiática
Confira a reflexão que a professora Nilda Alves realiza sobre esse
assunto.

Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Indique a alternativa que completa adequadamente a frase a seguir:
A transposição didática auxiliará o docente a identificar
A
os conhecimentos científicos como superiores em
relação ao conhecimento da escola.
B
os conteúdos escolares como desconexos da
realidade do aluno.
C
os conhecimentos científicos que necessitam ser
trabalhados a fim de que tenham sentido para o
educando.
Parabéns! A alternativa C está correta.
A transposição didática é uma ferramenta que auxiliará a identificar
os conteúdos e conceitos científicos que necessitam ser
trabalhados a fim de que tenham sentido na escola. Assim, através
da transposição didática, o saber científico se molda ao cotidiano e
à realidade dos educandos.
Questão 2
A transposição didática pode ser entendida como uma
competência importante, que deve ser mobilizada constantemente
pelo professor na sua prática pedagógica. Sendo assim, podemos
afirmar que:
D a transposição didática como a única alternativa
para organização do trabalho docente.
E
a principal característica da transposição didática,
que é o fato de o cotidiano escolar, inclusa a
realidade dos alunos, moldar-se ao saber científico.
A
O professor é a figura central no processo de passar
o conteúdo científico.
B
O currículo parte do saber científico para ensinar o
aluno.
C
O professor constrói o conhecimento a partir de
suas experiências cotidianas.
D
O professor faz uma reflexão sobre os diferentes
saberes e conhecimentos presentes em sala.
Parabéns! A alternativa D está correta.
A transposição didática permite que o professor reflita sobre a
própria prática docente, tendo assim o objetivo de manter o
equilíbrio entre o que é ensinado e o que é aprendido. Para isso, é
necessário que sua interferência harmonize a informação com a
emoção, combinando o conteúdo relevante e estruturado à emoção
do aluno, sempre fomentando a curiosidade e a experimentação.
Considerações �nais
A ação pedagógica não deve ser confundida com a prática docente.
Embora ambas estejam intimamente ligadas ao cotidiano do professor,
a prática docente está conectada diretamente a uma preocupação
metodológica (portanto, didática), já a ação pedagógica parte de
pressupostos políticos de que toda ação é atravessada por escolhas
que podem ou não ser explícitas e conscientes. E é nesse âmbito que
entra a transposição didática, como ação de transformar o
conhecimento científico em um conteúdo adequado às necessidades e
à potencialidade dos alunos.
Podcast
A transposição didática pode ocorrer não só no ambiente presencial,
mas também por meio de elementos hipermidiáticos que minimizam a
distância entre quem ensina e quem aprende. Agora, com a palavra os
professores Luiz Rafael Silva e Rodrigo Rainha:
E
Na transposição didática, o elemento afetivo deve
ser maior que o conteúdo a ser informado, já que o
valor está no educando.

Explore +
Para complementar os seus conhecimentos no assunto estudado:
Leia o artigo Transposição Didática sobre o ensino de produção
textual na BNCC, de Antonio Nascimento e Denise Araújo,
publicado na Revista Espaço do Currículo.
Leia o artigo A Transposição Didática: a passagem do saber
científico para o saber escolar, de Lurdes Polidoro e Robson Stigar,
publicado Revista Ciberteologia.
Assista ao vídeo “Rubem Alves: a escola ideal”, na Plataforma
YouTube, o qual apresenta uma reflexão inspiradora sobre o
conteúdo estudado.
Assista ao vídeo “Transposição Didático Digital e Avaliação da
Aprendizagem nas Modalidades de Ensino Remoto e Híbrido”,
também na Plataforma YouTube, o qual nos ajuda a ir mais longe
no entendimento desse conceito.
Referências
BARTOLOMÉ MARTÍNEZ, B. La Educación en la Hispania antigua y
medieval. Madrid: Morata, 1992.
CHEVALLARD, Y. La Transposition Didactique: Du Savoir Savant au
Savoir Ensigné. Grenoble: La pensée Sauvage, 1991.
CHEVALLARD, Y. Sobre a teoria da Transposição Didática: algumas
considerações introdutórias. Revista de Educação, Ciências e
Matemática, v.3, n.2, mai-ago, 2013.
MOURA, E.; ZUCCHETTI, D. Educação além da escola: acolhida a outros
saberes. Cadernos de Pesquisa, v.40, n.140, p. 629-648, maio/ago, 2010.
POLIDORO, L.; STIGAR, R. A Transposição Didática: a passagem do
saber científico para o saber escolar. Ciberteologia. Ano VI, n. 27, 2010.
ZASLAVSKY, A. Ação pedagógica, ação comunicativa e didática.
Conjectura: Filos. Educ., v. 22, n. 1, p. 69-81, Caxias do Sul, jan./abr.
2017.
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