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Idealizado para ser utilizado como um teste de personalidade, o teste palográfico é uma avaliação psicológica planejada com uma série de questões para identificar o comportamento mais expressivo dos participantes. Ao interpretar os palos realizados ao longo da avaliação psicológica, é possível observar uma série de características dos candidatos, como: • Produtividade; • Ritmo de trabalho; • Graus distintos de agressividade; • Organização; • Características emocionais; • Distúrbios psicológicos; • Adaptação; • Segurança; • Relacionamento interpessoal; • Concentração; • Inteligência emocional. Holográfico → idade 16-60 anos A BPA tem como objetivo realizar uma avaliação da capacidade geral de atenção, assim como uma avaliação individualizada de tipos de atenção específicos, quais sejam, Atenção Concentrada (AC), Atenção Dividida (AD) e Atenção Alternada (AA). PÚBLICO ALVO Pessoas com idades variando entre 6 e 82 anos, de ambos os sexos e com diferentes níveis de escolaridade. TIPOS DE ATENÇÃO ESPECÍFICOS Atenção Concentrada Indica a capacidade de uma pessoa em selecionar apenas uma fonte de informação diante de vários estímulos distratores em um tempo pré-determinado; Atenção Dividida Indica a capacidade de uma pessoa para procurar dois ou mais estímulos simultaneamente em um tempo pré-determinado, sendo que os mesmos estão distribuídos aleatoriamente entre vários distratores; Atenção Alternada Indica a capacidade de uma pessoa em focar sua atenção e selecionar ora em um estímulo, ora outro, diante de vários estímulos distratores por um determinado período de tempo. APLICAÇÃO Individual ou coletiva. Há um tempo específico para cada teste que compõe a BPA, mas no geral, o tempo total de aplicação da bateria não excede os 20 minutos, sendo 2 minutos para responder o teste de Atenção Concentrada, 4 minutos para o de Atenção Dividida e 2 minutos e 30 segundos para o Atenção Alternada. A sequência de aplicação deve seguir a ordem utilizada para a construção da BPA, ou seja, primeiro deve ser aplicado o Atenção Concentrada, depois o Atenção Dividida e, por fim, o Atenção Alternada. BPA Escala de Vulnerabilidade ao Estresse no Trabalho A escala é composta por situações de trabalho, em que o sujeito deve marcar o quanto cada uma delas o incomoda, registrando suas respostas na folha apropriada. A correção é realizada pelo total de pontos, pela avaliação quantitativa e qualitativa. Existem estudos de precisão, validade e tabelas em percentis para o público-alvo de acordo com seu grupo profissional e sua escolaridade. OBJETIVO Avaliar o quanto as circunstâncias do cotidiano do trabalho influem a conduta da pessoa, a ponto de caracterizar certa fragilidade. PÚBLICO-ALVO Adolescentes e adultos com idade entre 17 e 54 anos. APLICAÇÃO Individual ou coletiva, com um tempo total determinado. A aplicação coletiva deve ser realizada com grupos de no máximo 60 pessoas. Grant . A necessidade de criar um instrumento adequado par a medir quantitativamente o stress na adolescência motivou a construção deste material, para avaliação de stress na faixa etária de 14 a 18 anos, facilitando o diagnóstico para os clínicos e pesquisadores da realidade. A Escala de Stress para Adolescentes – ESA, visa identificar a frequência em que os sintomas aparecem, evidenciando assim, os estágios ou fases de stress, subdivididas em: alerta, resistência, quase-exaustão e exaustão. A resposta de stress deve ser entendida como um processo e não uma reação isolada, devendo ser visto como um desgaste total do organismo, gerado por estímulos que quebrem seu equilíbrio interno, os quais podem ser agradáveis ou desagradáveis, podendo provocar medo, irritação ou mesmo felicidade e prazer. A maneira como a pessoa aprendeu a lidar com as situações de conflito e a vulnerabilidade ao stress, além da aprendizagem de maneiras de lidar com situações de stress, determinam a reação de cada um diante dos estressores que poderão ser mais ou menos adequados e eficientes. O stress está presente na vida de grande parte dos adolescentes. É comum a presença de problemas de ordem psicossomática, sendo que o stress está frequentemente presente no desencadeamento e manutenção deles. Os desconfortos abdominais, as dores de cabeça, fadiga crônica, dores musculares e no peito são os sintomas mais comuns. Há uma interligação muito grande entre a parte física e emocional, pois, há uma reação hormonal envolvida que, por sua vez, desencadeia uma série de alterações no organismo que estão interligadas. Assim, as reações ligadas à parte psicológica manifestam-se na física e vice-versa. A Escala ESA está composta de 44 itens relacionados às seguintes reações do stress: psicológicas, cognitivas, fisiológicas e interpessoais. Os estudos demonstram que estas reações estão relacionadas ao stress, pois a correlação encontrada entre as reações faz supor que exista entre elas o stress como um construto subjacente. A resposta ao item é feita por uma Escala Likert de cinco pontos e é registrada com numerais, conforme a frequência e a intensidade com que os adolescentes experimentam as reações apontadas pelos itens. Com base no atendimento clínico a adolescentes e da padronização desta escala, critérios quantitativos para o diagnóstico de stress em adolescentes poderão ser encontrados no ESA, o que poderá servir de parâmetro para a avaliação e diagnóstico de stress em clínicas, escolas, bem como para pesquisas nessa área. O manual apresenta um exemplo de correção e interpretação de resultados do ESA Esa ATESTADO PSICOLÓGICO - Conceito e finalidade Art. 10 Atestado psicólogo consiste em um documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a finalidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita. § 1º O atestado presta-se também a comunicar o diagnóstico de condições mentais que incapacitem a pes- soa atendida, com fins de: I - Justificar faltas e impedimentos; II - Justificar estar apto ou não para atividades específicas (manusear arma de fogo, dirigir veículo motorizado no trânsito, assumir cargo público ou privado, entre outros), após realização de um processo de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscrevem a Resolução CFP nº 09/2018 e a presente, ou outras que venham a alterá-las ou substituí-las; III - Solicitar afastamento e/ou dispensa, subsidiada na afirmação atestada do fato. § 2º Diferentemente da declaração, o atestado psicológico resulta de uma avaliação psicológica. É responsa- bilidade da(o) psicóloga(o) atestar somente o que foi verificado no processo de avaliação e que esteja dentro do âmbito de sua competência profissional. § 3º A emissão de atestado deve estar fundamentada no registro documental, conforme dispõe a Resolução CFP nº 01/2009 ou aquelas que venham a alterá-la ou substituí-la, não isentando a(o) psicóloga(o) de guardar os registros em seus arquivos profissionais, pelo prazo estipulado nesta resolução. § 4º Os Conselhos Regionais podem, no prazo de até cinco anos, solicitar à(ao) psicóloga(o) a apresentação da fundamentação técnico-científica do atestado. Estrutura § 5º A formulação desse documento deve restringir-se à informação solicitada, contendo expressamente o fato constatado. I - As informações deverão estar registradas em texto corrido, separadas apenas pela pontuação, sem pará- grafos, evitando, com isso, riscos de adulteração. II - No caso em que seja necessária a utilização de parágrafos, a(o) psicóloga(o) deverá preencher esses espaços com traços. § 6º O atestado psicológico deve apresentar as informações da estrutura detalhada abaixo: I - Título: “Atestado Psicológico”; II - Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo ou nome social completo e, quando necessário, outras informações sócio-demográficas; III - Nome do solicitante: identificação de quem solicitouo documento, especificando se a solicitação foi rea- lizada pelo Poder Judiciário, por empresas, instituições públicas ou privadas, pelo próprio usuário do processo de trabalho prestado ou por outros interessados; IV - Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido; V - Descrição das condições psicológicas do beneficiário do serviço psicológico advindas do raciocínio psicológico ou processo de avaliação psicológica realizado, respondendo a finalidade deste. Quando justificadamente neces- sário, fica facultado à(ao) psicóloga(o) o uso da Classificação Internacional de Doenças (CID) ou outras Classifi- cações de diagnóstico, científica e socialmente reconhecidas, como fonte para enquadramento de diagnóstico; VI - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo, em que conste nome completo ou nome social completo da(do) psicóloga(o), acrescido de sua inscrição profissional, com todas as lau- das numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página. § 7º É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do atestado psicológico, que este não poderá ser utili- zado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que possui caráter sigiloso e que se trata de documento extrajudicial. RELATÓRIO PSICOLÓGICO - Conceito e finalidade Art. 11 O relatório psicológico consiste em um documento que, por meio de uma exposição escrita, descritiva e circunstanciada, considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição aten- dida, podendo também ter caráter informativo. Visa a comunicar a atuação profissional da(o) psicóloga(o) em diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes à situação descrita no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico psicológico. I - O relatório psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico, devendo conter narrativa de- talhada e didática, com precisão e harmonia. A linguagem utilizada deve ser acessível e compreensível ao destinatário, respeitando os preceitos do Código de Ética Profissional do Psicólogo. II - Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o) psicóloga(o), em conformidade com a Resolução CFP nº 01/2009 ou resoluções que venham a alterá-la ou substituí-la. III - O relatório psicológico não corresponde à descrição literal das sessões, atendimento ou acolhimento realizado, salvo quando tal descrição se justifique tecnicamente. Este deve explicitar a demanda, os procedi- mentos e o raciocínio técnico-científico da(o) profissional, bem como suas conclusões e/ou recomendações. Estrutura § 1º O relatório psicológico deve apresentar as informações da estrutura detalhada abaixo, em forma de itens ou texto corrido. I - O relatório psicológico é composto de 5 (cinco) itens: a) Identificação; b) Descrição da demanda; c) Procedimento; d) Análise; e) Conclusão. Identificação § 2º Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento: I - Título: “Relatório Psicológico”; II - Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo ou nome social completo e, quando necessário, outras informações sócio-demográficas; III - Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento, especificando se a solicitação foi rea- lizada pelo Poder Judiciário, por empresas, instituições públicas ou privadas, pelo próprio usuário do processo de trabalho prestado ou por outros interessados; IV - Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido; V - Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome social completo da(o) psicóloga(o) res- ponsável pela construção do documento, com a respectiva inscrição no Conselho Regional de Psicologia. Descrição da demanda § 3º Neste item, a(o) psicóloga(o), autora(or) do documento, deve descrever as informações sobre o que mo- não cai na prova I - O relatório multiprofissional não isenta a(o) psicóloga(o) de realizar o registro documental, conforme Reso- lução CFP nº 01/2009 ou outras que venham a alterá-la ou substituí-la. Conclusão § 8º A conclusão do relatório multiprofissional pode ser realizada em conjunto, principalmente nos casos em que se trate de um processo de trabalho interdisciplinar. § 9º A(o) psicóloga(o) deve elaborar a conclusão a partir do relatado na análise, considerando a natureza dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo, podendo constar encaminhamento, orientação e suges- tão de continuidade do atendimento ou acolhimento. I - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo, em que conste nome completo ou nome social completo dos profissionais, e os números de inscrição na sua categoria profis- sional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página. II - É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do relatório multiprofissional, que este não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que possui caráter sigiloso, que se trata de documento extrajudicial e que não se responsabiliza pelo uso dado ao relatório multiprofissional por parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega em entrevista devolutiva. LAUDO PSICOLÓGICO - Conceito e finalidade Art. 13 O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de subsi- diar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. Apresenta informações técnicas e cientí- ficas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida. I - O laudo psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico. Deve conter narrativa detalhada e didática, com precisão e harmonia, tornando-se acessível e compreensível ao destinatário, em conformidade com os preceitos do Código de Ética Profissional do Psicólogo. II - Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o) psicóloga(o), em conformidade com a Resolução CFP nº 01/2009, ou outras que venham a alterá-la ou substituí-la, e na interpretação e análise dos dados obtidos por meio de métodos, técnicas e procedimentos reconhecidos cientificamente para uso na prá- tica profissional, conforme Resolução CFP nº 09/2018 ou outras que venham a alterá-la ou substituí-la. III - Deve considerar a demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-científico da profissional, funda- mentado teórica e tecnicamente, bem como suas conclusões e recomendações, considerando a natureza dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo. IV - O laudo psicológico deve apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo de avalia- ção psicológica, limitando-se a fornecer as informações necessárias e relacionadas à demanda e relatar: o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico, a hipótese diagnóstica, a evolução do caso, orientação e/ou sugestão de projeto terapêutico. V - Nos casos em que a(o) psicóloga(o) atue em equipes multiprofissionais, e havendo solicitação de um do- cumento decorrente da avaliação, o laudo psicológico ou informações decorrentes da avaliação psicológica poderão compor um documento único. VI - Na hipótese do inciso anterior, é indispensável que a(o) psicóloga(o) registre informações necessárias ao cumprimento dos objetivos da atuação multiprofissional, resguardando o caráter do documento como regis- tro e a forma de avaliação em equipe. VII - Deve-se considerar o sigilo profissional na elaboração do laudo psicológico em conjunto com equipe multiprofissional, conforme estabelece o Código de Ética Profissional do Psicólogo. Estrutura § 1º O laudo psicológico deve apresentar as informações da estrutura detalhada abaixo, em forma de itens. I - O Laudo Psicológico é composto de 6 (seis) itens: a) Identificação; b) Descrição da demanda;c) Procedimento; d) Análise; e) Conclusão; f) Referências. Identificação § 2º Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento: I - Título: “Laudo Psicológico”; II - Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo ou nome social completo e, quando necessário, outras informações sócio-demográficas; III - Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento, especificando se a solicitação foi rea- lizada pelo Poder Judiciário, por empresas, instituições públicas ou privadas, pelo próprio usuário do processo de trabalho prestado ou por outros interessados; IV - Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido; V - Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome social completo da(do) psicóloga(o) res- ponsável pela construção do documento, com a respectiva inscrição no Conselho Regional de Psicologia. Descrição da demanda § 3º Neste item, a(o) psicóloga(o), autora(or) do documento, deve descrever as informações sobre o que mo- tivou a busca pelo processo de trabalho prestado, indicando quem forneceu as informações e as demandas que levaram à solicitação do documento. I - A descrição da demanda constitui requisito indispensável e deverá apresentar o raciocínio técnico-cientí- fico que justificará procedimentos utilizados, conforme o parágrafo 4º deste artigo. Procedimento § 4º Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do laudo deve apresentar o raciocínio técnico-científico que justifica o processo de trabalho realizado pela(o) psicóloga(o) e os recursos técnico-científicos utilizados no processo de avaliação psicológica, especificando o referencial teórico metodológico que fundamentou suas análises, interpretações e conclusões. I - Cumpre, à(ao) autora(or) do laudo, citar as pessoas ouvidas no processo de trabalho desenvolvido, as in- formações objetivas, o número de encontros e o tempo de duração do processo realizado. II - Os procedimentos adotados devem ser pertinentes à complexidade do que esta´ sendo demandado e a(o) psicóloga(o) deve atender à Resolução CFP nº 09/2018, ou outras que venham a alterá-la ou substituí-la. Análise § 5º Nessa parte do documento, a(o) psicóloga(o) deve fazer uma exposição descritiva, metódica, objetiva e coerente com os dados colhidos e situações relacionadas à demanda em sua complexidade considerando a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do seu objeto de estudo. I - A análise não deve apresentar descrições literais das sessões ou atendimentos realizados, salvo quando tais descrições se justifiquem tecnicamente. II - Nessa exposição, deve-se respeitar a fundamentação teórica que sustenta o instrumental técnico utili- zado, bem como os princi´pios éticos e as questões relativas ao sigilo das informações. Somente deve ser relatado o que for necessário para responder a demanda, tal qual disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo. III - A(o) psicóloga(o) não deve fazer afirmações sem sustentação em fatos ou teorias, devendo ter linguagem objetiva e precisa, especialmente quando se referir a dados de natureza subjetiva. Conclusão § 6º Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do laudo deve descrever suas conclusões a partir do que foi re- latado na análise, considerando a natureza dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo. I - Na conclusão indicam-se os encaminhamentos e intervenções, diagnóstico, prognóstico e hipótese diag- nóstica, evolução do caso, orientação ou sugestão de projeto terapêutico. II - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo, em que conste nome completo ou nome social completo da(o) psicóloga(o), acrescido de sua inscrição profissional, com todas as lau- das numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página. III - É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do laudo, que este não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que possui caráter sigiloso, que se trata de documento extrajudicial e que não se responsabiliza pelo uso dado ao laudo por parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega em entrevista devolutiva. Referências § 7º Na elaboração de laudos, é obrigatória a informação das fontes científicas ou referências bibliográficas utilizadas, em nota de rodapé, preferencialmente. PARECER PSICOLÓGICO - Conceito e finalidade Art. 14 O parecer psicológico é um pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresentar uma análise técnica, respondendo a uma questão-problema do campo psicológico ou a documentos psicológicos questionados. I - O parecer psicológico visa a dirimir dúvidas de uma questão-problema ou documento psicológico que es- tão interferindo na decisão do solicitante, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta. II - A elaboração de parecer psicológico exige, da(o) psicóloga(o), conhecimento específico e competência no assunto. III - O resultado do parecer psicológico pode ser indicativo ou conclusivo. IV - O parecer psicológico não é um documento resultante do processo de avaliação psicológica ou de inter- venção psicológica. Estrutura § 1º O parecer psicológico deve apresentar as informações da estrutura detalhada abaixo, em forma de itens. I - O Parecer é composto de 5 (cinco) itens: a) Identificação; b) Descrição da demanda; c) Análise; d) Conclusão; e) Referências. Definição de inteligência para David Wechsler: capacidade conjunta ou global do indivíduo para agir com finalidade, pensar racionalmente e lidar efetivamente com seu meio ambiente; ● Global: caracteriza o comportamento individual como um todo e não apenas em habilidades específicas. Será evidenciada pela maneira como o indivíduo, particularmente, associa as habilidades e as aplica na situação prática ● Conjunta: composta de habilidades qualitativamente diferenciáveis ● Constituição genética, esforço, interesse, motivação, tendências da personalidade e experiências socioeducacionais do indivíduo A teoria CHC (Cattell-Horn-Carroll) de McGrew e Flanagan (1998) passou a identificar o fator g como sendo mais próximo à inteligência fluida (Gf), referindo-se à habilidade de raciocinar em situações novas, diferentemente da inteligência cristalizada (Gc), que é a habilidade de aplicar definições, métodos e procedimentos de solução de problemas, aprendidos previamente, para lidar com situações-problema HISTÓRIA DOS INSTRUMENTOS NO BRASIL o As primeiras edições das escalas WECHSLER de inteligência tinham versões brasileiras somente traduzidas (inglês para o português); o WISC-III, WAIS-III, WASI, contemplaram além da tradução, a adaptação, o levantamento de evidências psicométricas e o estabelecimento de normas brasileiras; o Atualmente no Brasil, pode-se utilizar WISC-IV, WAIS-III, WASI; o As questões das provas pretendem ser semelhantes àquelas que o indivíduo enfrenta em seu ambiente. Inteligência Fator geral da inteligência e o efeito Flynn •Fator geral (Fator g, Sperman): associado às habilidades gerais do indivíduo para inferir e aplicar relações (raciocínio indutivo e dedutivo/estabelece relações e aprende); •Enquanto capacidade geral, a inteligência seria mais bem avaliada em testes psicológicos com menor recurso à aprendizagem e à linguagem, em particular os testes cujos itens recorrem a conteúdos figurativo-abstratos e pautados pela novidade das tarefas propostas; •Efeito Flynn: os ganhos verificados nas medidas de inteligência ao longo do tempo. Causas: os anos de escolaridade, a nutrição, a complexidade dos ambientes mais atuais, Objetivo Avaliar o fator G de inteligência. Público Alvo Indivíduos de 18 a 68 anos e com escolaridade a partir do ensino médio. Aplicação Individual ou coletiva, 30 minutos ou tempo livre dependendo da finalidade. Descrição Apresenta itens em ordem crescente de dificuldade, envolvendo os seguintes raciocínios: compreensão de relação de identidade e raciocínio por analogia,analogia do tipo numérica com adição e subtração e mudança de posição, analogia espacial com mudança de posição. O sujeito escolhe a alternativa correta e a registra na folha apropriada. A correção é feita com crivos de acertos e erros, por meio dos quais poderemos obter quantitativamente o total de acertos e qualitativamente os tipos de erros cometidos pelo sujeito, considerando os diversos raciocínios exigidos para responder a cada item do teste. Há atualmente uma versão informatizada com a correção automática do teste. Existem estudos de precisão, validade e tabelas em percentis para o público-alvo de acordo com sua escolaridade. G-36 - Teste Não Verbal de Inteligência A psicologia do trânsito, é uma área do conhecimento que estuda o comportamento humano no contexto do trânsito, investigando fatores internos e externos, conscientes e inconscientes que promovem, influenciam e transformam esses comportamentos Psicologia do trânsito
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