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1 TRABALHO DE PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL Matriz Disciplina: Métodos Quantitativos aplicados a Corporate Finance Turma: ONL023Z1-POGFI0607 Nome: Antonia Souto Maior Cursino de Moura ROL escolhida: ROL 1 (Módulo 1) Resenha crítica sobre a reunião On-line Para fazer este Trabalho de Participação Individual, você deverá escolher uma das três primeiras reuniões on-line realizadas na disciplina e elaborar uma resenha crítica de até duas páginas, contemplando: ü o entendimento do conteúdo abordado na ROL, fazendo uma análise crítica e apresentando exemplos, relatos ou experiências, e conhecimentos próprios relacionados à temática da reunião. Atenção: uma resenha crítica é um trabalho que possui característica analítica e interpretativa, ou seja, é muito mais do que um resumo e, por isso, deve trazer ideias e referências complementares. Para a elaboração do Trabalho de Participação Individual da disciplina – Métodos Quantitativos aplicados a Corporate Finance, foi escolhida a Reunião Online 1 – ROL 1 – onde fomos apresentados os conteúdos que iremos estudar nesta disciplina e como utilizar e acessar corretamente os materiais disponíveis na plataforma institucional E-Class. O módulo de estudo que serviu de base para esta ROL foi o módulo 1 – Conceitos básicos aplicados a corporate finance – onde pudemos aprender (ou relembrar) algumas definições importantes à respeito das finanças corporativas como por exemplo o valor do dinheiro no tempo, que pode se modificar por diversos motivos, dentre eles a inflação (onde o preço dos bens e serviços oferecidos aumenta, diminuindo o poder de compra do consumidor) ou ainda pelo custo de oportunidade (o quanto se deixa de ganhar ao escolher uma alternativa de investimento ao invés da outra). Vimos também a definição da Taxa Mínima de Atratividade (TMA), que seria o rendimento mínimo aceito e esperado pelo investidor considerando o risco financeiro do investimento que se pretende realizar, em outras palavras, “TMA corresponde ao mínimo que um investidor se propõe a ganhar, ou ao máximo que alguém propõe-se a pagar ao realizar um financiamento” (CAMARGO, 2017). Podemos entender então por Corporate Finance, ou Finanças Corporativas, como sendo uma ferramenta utilizada pelas organizações que permite sua movimentação eficiente e estratégica quando principalmente das decisões financeiras e de investimentos de curto e longo prazo. Segundo Feuser (2023) “ São os estudos dos Métodos Quantitativos Aplicados a Corporate 2 Finance que permitirão ao investidor adquirir o conhecimento necessário para saber calcular, projetar e analisar a viabilidade de uma decisão de investimento, seja no mundo corporativo, seja na busca pela formação do patrimônio pessoal.” O autor completa que independente da sua área de atuação profissional, entender sobre finanças corporativas e saber utiliza-la a seu favor será sempre vantajoso, “ Uma boa decisão de investimento só poderá ser tomada por aquele que dominar os conceitos de finanças e suas aplicabilidades, pois são eles que permitem ao investidor saber quando, como e onde investir, bem como calcular, projetar e analisar a viabilidade e o risco financeiro de um investimento.” Outro aspecto igualmente importante e complementar desta disciplina que fomos apresentados durante a ROL foi a utilização da matemática financeira para a realização dos cálculos matemáticos, cujos resultados subsidiarão a tomada de decisão a respeito dos investimentos que a organização deverá ou não realizar. Tais cálculos podem ser realizasos basicamente de três formas: através de fórmulas, de softwares de planilhas eletrônicas como o Excel ou de calculadoras financeiras como por exemplo a HP-12C. Dependento do cálculo que se deseja realizar, um método pode ser preferível ao outro, contudo, com a utllização das planilhas e ferramentas eletrônicas o processo dos cálculos tende a ser mais rápido e acurado. Como profissional da área contábil e atuando no setor público, na Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, dentro da área de análise financeira, posso compreender a importância desta disciplina nas decisões de investimentos tomadas pelas Organizações Sociais as quais fiscalizamos, mesmo sendo instituições do 3º setor e que não possuam fins lucrativos. O Decreto nº 33.010 de 3 de novembro de 2010, Art. 1º, diz que: “Os saldos dos contratos de gestão, enquanto não utilizados, serão obrigatoriamente aplicados em: I – em cadernetas de poupança de instituição financeira oficial se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês; II – em fundos de curto prazo; e III – em operações com títulos públicos federais. Parágrafo único. As aplicações financeiras nos produtos dos incisos deste artigo serão feitas sempre na mais vantajosa remuneração do capital, em conformidade com a aadequação do prazo disponibilizado à aplicação, cotejada com sua taxa de retorno.” Sendo assim, parte do nosso trabalho como analista é verificar e estudar as aplicações financeiras realizadas por estas instituições, para que possamos avaliar, ou até sugerir, aquelas mais vantajosas, que trarão maiores e melhores retornos financeiros no curto e longo prazo, de acordo com o solicitado pela legislação. Ao final da ROL foram propostos a realização de alguns exercícios de matemática financeira, para que pudéssemos colocar em prática um pouco do conhecimento adquirido durante a reunião. O foco principal da atividade foram os conceitos de JUROS (Simples e Compostos) e como são calculados através de fórmulas matemáticas. De forma resumida, podemos dizer que JUROS são o retorno recebido ou pago pela utilização dos recursos de outra pessoa e/ou instituição. Ou seja, pode-se tanto emprestar uma quantia financeira para alguém ou ser aquele 3 que pega emprestado. Em ambos os casos, existe a aplicação de juros em cima do valor inicialmente contratado, sendo também considerado o tempo de retorno deste capital para sua origem. Como mencionado anteriormente, os juros podem ser simples ou compostos e a escolha do regime de capitalização (incorporação dos juros em cima do capital inicial) irá influenciar diretamente quantia final paga ou recebida. A principal diferença entre as duas modalidades está na base de cálculo utilizada para sua execução. Enquanto que os juros simples aplicam a taxa percentual sempre em cima do valor inicial do investimento, sem se modificar independente do prazo estipulado, os juros compostos utilizam o conceito que conhecemos como “juros sobre juros”, ou seja, a base de cálculo se modifica a cada mês, sendo sempre superior ao anterior, pois os juros acumulados são acrescidos ao valor inicial, sempre então apresentando uma nova base de cálculo para o período em questão. Sendo assim, por exemplo, para quem pretende investir, seja em um novo projeto, ou para contruir seu patrimônio, recomemdam-se aplicações com bases nos juros compostos, onde os ganhos tendem a ser bem maiores, principalmente no longo prazo. Podemos ver então, de forma bastante resumida, a diversidade de assuntos que foram abordados nesta reunião inicial e a importância dos conhecimentos das Finanças Corporativas para qualquer profissional que atue nas áreas de finanças e investimentos e principalmente para aqueles resonsáveis pelas tomadas de decisão dentro das organizações. Vimos também como a matemática financeira e seus cálculos são a base desta ciência, que através de seus resultados apresenta os indicadores necessários para a análise de diversas situações como pro exemplo ao fazermos projeções futuras de curto e longo prazo ou também avaliar os possíveis riscos envolvidos de um novo investimento. É uma disciplina completa que agrega conhecimento, permitindo a capacidade de resolução e o alcance das metas e objetivos da empresa de forma eficaz e eficiente. Referências CAMARGO, Renata Freitas de. Entendasobre a Taxa Mínima de Atratividade: o que é, quando usar e por que pensar em TMA na hora de investir. Treasy, 2017. Disponível em: <https://www.treasy.com.br/blog/>. Acesso em 28 fev 2024. Juros Simples e Compostos: o que é e qual a diferença entre eles. Exame Invest. 2013. Disponível em: < https://exame.com/invest/guia/juros-simples-e-compostos-red04/>. Acesso em 2 mar 2024. FEUSER, Carlos Eduardo Prado. Métodos Quantitativos Aplicados a Corporate Finance. Rio de Janeiro: FGV, 2023. Módulo 1 – Conceitos básicos aplicados a corporate finance. Material da Disciplina fornecido na Plataforma Virtual E-class da FGV. RIO DE JANEIRO. Decreto Municipal Nº 33.010, de 3 de novembro de 2010. Dispões sobre os critérios para aplicação financeira dos saldos de recursos transferidos a Organizações Sociais, por conta de Contratos de Gestão firmados com a municipalidade. Disponível em: <https://leismunicipais.com.br/a1/rj/r/rio-de-janeiro/decreto/2010>. Acesso em 1 mar 2024.
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