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Doenças do tomateiro

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DOENÇAS DO TOMATEIRO
1. Vira-cabeça – Tospovirus
2. Mosaico dourado – Geminivirus
3. Mosaico comum – Tomato mosaic virus – ToMV
4. Risca ou mosaic Y – Potato virus Y – PVY
5. Amarelos – Tomato yellow top virus - ToYTV e 
Tomato bottom yellow leaf virus – TBYLV
1 - VIRA-CABEÇA
• Importância
– Gama de hospedeiros 
ampla
– Dificuldade de controle
– Prejuízos
• Sintomas
– Curvatura do ponteiro 
p/ lados – vira cabeça
• Clorose nas folhas jovens de 
cor bronzeada
•Folhas distorcidas c/ lesões 
necróticas no limbo e pecíolos, 
formando anéis concêntricos
•Necrose do ponteiro curvando-
se para os lados – vira cabeça
– Frutos Verdes – Maduros
•Manchas anelares necróticas 
ou mosqueadas
•Vermelho-pálidos, com áreas amareladas, 
manchas com anéis concêntricos
• Etiologia
• Tosporvirus
• Gênero Tospovirus, partículas isométricas
• Família Bunyaviridae
• Espécies para o gênero
– Tomato chlorotic spot virus – TCSV,
– Groundnut ring spot virus - GRSV
• Tospovírus ampla gama de hospedeiros
– Batata, pimentão, berinjela, ervilha, cebola, alface
– Maria-pretinha, caruru, picão, beldroega
• Disseminação
– Trips Frankliniella shultzei
• Maneira persistente
• Controle
- Rotação com espécies não suscetíveis
- Eliminação do hospedeiro alternativo do vetor
- Evitar plantio na época quente e úmida / favorável ao vetor
- Uso de mudas livres de vírus
- Variedades comerciais consideradas resistentes não 
apresentam resultados satistafórios
- Stevens – mostrado resistente
- Pulverizações inseticidas
2 - MOSAICO DOURADO
• Importância
– Dificuldade de controle
– Prejuízos
• Sintomas
– Mosaico amarelo brilhante
– Clorose marginal das folhas
e das nervuras
– Enrolamento foliar
•Etiologia
•Espécies de Geminivirus no Brasil
•Tomato golden mosaic virus – TGMV
•Tomato chlorotic vein virus – TClVV
•Tomato yellow vein streak virus – TYVSV
•Tomato rugose mosaic virus – ToRMV
•Tomato chlorotic mottle virus - ToCMV
•Gênero Begomovirus
•Família Geminiviridae, partículas icosaédricas
•Etiologia
•Transmissão
•Mosca branca Bemisia tabaci
• maneira persistente
•Plantas hospedeiras da mosca branca
•Berinjela, pimentão, fumo, soja, feijão, 
repolho, couve-flor, algodão, pepino...
•Plantas infestantes – joá-de-capote...
•Não há relatos da transmissão por sementes
• Controle
– Mudas certificadas – viveiros telados
– Eliminar restos de cultura
– Eliminar plantas daninhas
– Usar quebra ventos
– Variedades tolerantes
– Inseticidas recomendados para vira-cabeça
• Granulados e Pulverizações
3 - MOSAICO COMUM
• Importância
– Final ciclo da cultura
– Transmitido por contato, desbrota
– Produção reduzida se a infecção 
ocorre no início da cultura 
– Cv. Santa Clara > incidência
• Sintomas
– Redução de crescimento
– Amarelecimento, mosaico
– Enrugamento e curvatura do bordo foliar p/ 
cima
– Frutos manchas amareladas
• Etiologia
• Tomato mosaic virus – ToMV
• Gênero Tobamovirus, bastonetes rígidos
• Transmissão
– Semente, pólen
– Pulgões
– Contato entre as plantas
– Ferramentas ou instrumentos usados durante 
as operações culturais
– Fumo
– Mãos do operador
• ToMV permanece viável em restos 
culturais
• Controle
- Difícil controle, evitar a introdução do patógeno na área de 
plantio
- Sementes sadias
- Tratamento de sementes
- 1% fosfato trisódio (Na3PO4) / 15min
- Ar quente 2 a 4 dias a 70ºC
- Semeadura em bandejas – diminui o manuseio
- Operadores lavar as mãos com sabão e água durante operações 
culturais (transplante, amarrio, desbrota)
- Não fumar cigarro de palha ou cachimbo – fumo contem vírus
- Variedades resistentes
- Angela e Carmen
4- MOSAICO Y ou RISCA
Importância 
•Ocorre em épocas frias e secas do 
ano
•Reduz 20-70% da produção
Sintomas
•Folíolos terminais arqueados para baixo, com 
mosaico internerval
•Página inferior – riscas e anéis necróticos 
ao longo das nervuras terciárias
Etiologia
• Agente causal – Potato virus Y – PVY
• Gênero Potyvirus
• Família Potyviridae, partículas filamentosos flexíveis
• Transmissão afídeos Myzus persicae
– Tipo não-persistente, transmitido durante a picada de prova no hospedeiro
• Não é transmitido por sementes e dificilmente por contato mecânico
• Fontes de inóculo
– Culturas de solanáceas abandonadas (batata, pimentão, beinjela, jiló)
– Plantas daninha (juá, maria-pretinha) e fumo
Controle
• Difícil controle
• Produção de mudas em viveiros telados
• Sementeiras devem ser isoladas das plantações de pimentão, pimenta...
• Pulverizações com óleo mineral e granulados de solo
• Variedades resistentes
– Angela
5- Topo Amarelo e Amarelo Baixeiro
(Enrolamento da Folha)
• Importância 
– Causa maior prejuízo à produção
– Nos períodos mais secos e frescos do ano
• Sintomas
• Amarelecimento dos 
ponteiros e 
enrolamento das folhas
•Amarelo baixeiro 
amarelecimento e 
enrolamento das folhas 
baixeiras
•Enrolamento das folhas
•Clorose marginal -
•Sintomas durante inverno 
pode ser confundidos com 
injúrias causadas por 
inseticidas e deficiência 
Mg.
Deficiência Mg
Etiologia
• Tomato yellow top virus – ToYTV
• Tomato bottom yellow leaf virus – TBYLV
• Gênero Polerovirus, partículas isométricas
• Família Luteoviridae
• Transmissão
– Afídeos Myzus perscicae
• Maneira circulativa, não-propagativa
– Não é conhecida transmissão por sementes
Controle
• Destruição de plantas daninhas hospedeiras do vírus –
maria-pretinha
• Produção de mudas em viveiros telados
• Inseticidas sistêmico – afídeos vetores
Nome
científico
Tospovirus Tomato
golden mosaic
virus...
Tomato
mosaic virus
PVY Tomato
yellow top 
virus
Nome
comum
Vira-cabeça Mosaico 
dourado
Mosaico 
comum
Mosaico Y 
ou risca
Topo 
amarelo, 
enrolamento
da folha
Família/
Gênero
Bunyavirdae/
Tospovirus
Gemiviridae
Begomovirus
Tobamovirus
Potyviridae/
Potyvirus
Lutoviridae/
Polerovirus
Estrutura Partículas
rígidas
Vetor Frankliniella
occidentalis
Bemisia tabaci Pulgões Myzus persicae Myzus persicae
Relação 
Vírus/Vetor
Persistente
propagativo
Persistente (Transmitido/ 
sementes/me
cânica/fumo)
Não
persistente
Circulativa
1. Cancro bacteriano – Clavibacter michiganensis 
subsp. michiganensis
2. Mancha bacteriana – Xanthomonas spp.
3. Pinta bacteriana – Pseudomonas syringae pv.
tomato
4. Talo oco – Pectobacterium carotovorum subsp. 
carotovorum
5. Murcha bacteriana – Ralstonia solanacearum
6. Necrose da medula – Pseudomonas corrugata
Importância
• Tomateiro estaqueado devido as desbrotas e tutoramento das 
plantas, podendo destruir grande parte da plantação
Sintomas
1 - CANCRO BACTERIANO
•Queima do bordos 
dos folíolos –
penetração 
hidatódios
•Cancros no caule e 
descoloração 
vascular
•Queda dos frutos, murcha de um só lado ou total da planta ou folíolos 
– colonização sistêmica
•Frutos – manchas circulares claras com centro marrom – “olho-de-
perdiz”.
Etiologia
• Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis
• Gram+, baciliforme, colônia amarelo-clara
• Penetração
– Estômatos, hidatódios e ferimentos (desbrota)
– Sistema radicular – coloniza sistema radicular de maneira ascendente
• Alta umidade, 24-28ºC
• Sobrevivência
– Sementes
– Restos culturais em plantas da famílias Solanáceas
Controle
- Evitar plantio em local anteriormente cultivado com o tomateiro
- Rotação de cultura
- Desinfecção de material (estacas, mourões, arames, bandejas)
 Cúprico 5%
- Cuidado com água de irrigação
- Tratamento químico-térmico de sementes
- Variedades resistentes 
- Príncipe Gigante e Jumbo – tipo Santa Cruz
- MR-4, H-2990, Rotam-4 – tipo caqui
- Pulverizações preventivas com cúpricos
2 - MANCHA BACTERIANA
Importância
• Ocorrência freqüente e destrutiva em condições de elevada 
umidade, pp. e temperatura.
•Pequenas áreas do tecido encharcado, circular ou 
irregular, tornando-se necróticas
•Necrose dos bordos
•Ráquis florais- necrose circular
•Frutos – áreasencharcadas, tornando-se necrótica originando 
lesões deprimidas ou levemente salientes de aspecto corticoso
Etiologia
• Xanthomonas vesicatoria
• Xanthomonas euvesicatoria
• Xanthomonas gardneri
• Xanthomonas perforans
• Gram-, baciliforme, móvel flagelo polar
• Disseminação
– Ventos fortes
– Respingos de água da chuva ou irrigação por aspersão
– Implementos agrícolas
– Sementes
• Penetração
– Estômatos, hidatódios e ferimentos
• Sobrevivência
– Restos culturais
– Plantas hospedeiras – pimentão, berinjela, batata...
• Alta umidade (chuvas), 20-30ºC
Variabilidade genética
Grupo 
fenotípico
Raças Hidrólise 
amido
Hidrólise 
pectato
X. euvesicatoria* A T1 - -
X. vesicatoria B T2 + +
X. perforans C T3, 4, 5 + +
X. gardneri D T2 - -
(Jones et al., 2004)
*(sin. X. axonopodis pv. vesicatoria (Valterin et al., 2000))
(Quezado-Duval & Camargo, 2004)
• 5 raças T - tomateiro
• 11 raças P – pimentão
• Ocorrência de raças em tomateiro no Brasil
– T1P2, T1P8, T2, T2P7, T2P8 e T3 (Quezado-
Duval & Camargo, 2004)
Controle
- Medidas gerais p/ controle do cancro bacteriano 
também controlam a mancha bacteriana
- Tratamento térmico de sementes
 52 a 52,5 ºC
- Variedade resistente
 Conhecida só para rasteiro 
Híbridos Roma VF, Agrocina 7 e 8 e IPA-5
- Pulverizações
 Cúpricos
3 – PINTA BACTERIANA ou 
MANCHA BACTERIANA PEQUENA
Importância
• Ocorre em condições de alta umidade e 
temperaturas amenas abaixo de 24ºC
Sintomas 
• Não diferem muito da
mancha bacteriana.
•Lesões necróticas nas folhas, 
circulares ou irregulares, face 
inferior dos folíolos – cor pardo-
escura a preta
•Lesões circundadas por halo 
amarelo
•Frutos – pontos necróticos que 
variam de tamanho de cor pardo-
escura a preta.
Pseudomonas syringae pv. tomato
http://img0.bloggum.com/upload/lib/img/13230/o/r_n70jjvkgli252kl57y50.jpg
Etiologia
• Pseudomonas syringae pv. tomato
• Gram-, baciliforme, móvel flagelos polares, 
• Colônias esbranquiçadas, pigmento fluorescente em meio King B
• Disseminação
– Ventos fortes
– Respingos de água da chuva ou irrigação por aspersão
– Implementos agrícolas
– Sementes
• Penetração
– Estômatos, hidatódios e ferimentos
• Sobrevivência
– Restos culturais
– Plantas hospedeiras – pimentão, berinjela, batata...
• Alta umidade temperatura amena abaixo de 24ºC
Controle
- As mesmas medidas recomendadas para a mancha 
bacteriana
- Variedades resistentes
- Agrocica Botu 13, Condor e Ontário 7710
- Híbridos: H-7155N2, H-1300,H-9992, Zenith, Spectrum 151, 
Spectrum 579, Spectrum 385, XPH-5976, XPH-5978 e Elios
3 – TALO OCO e PODRIDÃO MOLE
Importância
• Sua ocorrência depende das 
condições ambientais e estado 
nutricional das plantas
Sintomas 
• Murcha das plantas
•Caule – externamente encharcado e enegrecido, com fendas 
longitudinais
•Apodrecimento da região da medula, fazendo com que o talo rompa-se 
levemente – talo oco
• Bactéria penetra por 
ferimentos
• Fruto apodrece, 
ficando pendurado na 
planta 
Etiologia
• Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum
• Pectobacterium atrosepticum
• Dickeya chrysanthemi
• Gram-, baciliforme, flagelos peritrícos, 
• Colônias branca
• Penetração
– Ferimentos (desbrota)
• UR 100%, 25-30ºC
Controle
• Adubação nitrogenada equilibrada,
• Controlar a irrigação, não encharcar o solo
• Solos bem drenados
• Eliminar plantas doentes, evitando seu contato durante a desbrota
• Rotação de culturas
5 – MURCHA BACTERIANA
Importância
– Regiões de clima tropical e subtropical
– Ocorrência – meses mais quentes do ano
Sintomas
• Murchas das folhas mais velhas, em 
seguida dos ponteiros – murcha geral
•Exsudação de pus 
bacteriano, na 
extremidade do 
caule cortado
Etiologia
• Rasltonia solanaceraum
• Gram-, baciliforme, tufo de flagelos polares
• Sobrevivência 
– Solos úmidos e pesados, temperatura 24-35ºC,
• Disseminação
– Água, solo, tratos culturais, implementos agrícolas, homem, 
insetos, mudas e esterco contaminados...
• Penetração
– Ferimentos ou aberturas naturais
– Coloniza os vasos lenhosos, dificultando o fluxo de água, 
descolorando-os.
• “Campo biô” – ocorrência da murcha em áreas do cerrado 
recém desmatadas
– Bactéria faz parte da microflora da vegetação do cerrado
Controle
- Rotação de culturas com gramíneas
- Plantio em terras novas
- Evitar água de superfície
- Isolar focos iniciais e eliminar plantas
- Evitar trânsito no foco
- Cuidados com água de irrigação
- Semente sadia
- Variedades resistentes
- Vênus, Saturno,Hawaii 7996 e7998, CRA-66, Caribe, PT-
3027, Tainan nº2, Saladette, L65S2, L666S52
- Rodade – fruto tipo caqui
6. Necrose da medula -
Pseudomonas corrugata
Pseudomonas corrugata
Necrose da medula
• Ocorrência no Brasil
– 1989 SP (Rodrigues Neto et al., 1989),
– 1990 RS (Martins et al., 1990),
– 2006 GO (Quezado-Duval et al., 2007)
• Possibilidade de transmissão por 
sementes foi comprovada em Israel 
(Zutra, 1989)
Foto: Agristar do Brasil
Sintomas
• clorose nas folhas mais novas, 
• Murcha da planta em razão de necroses na parte inferior 
• coloração amarela mais generalizada da folhagem, que lembra cor de “gema-
de-ovo” 
•formação profusa de raízes adventícias
•formação de cavidades nas hastes deixadas pela destruição da medula
http://visualsunlimited.photoshelter.com/gallery-image/Agriculture-Stock-Photography/G0000owzWB5Kpa_w/I0000Z09iVFNXAc8
(Pseudomonas corrugata)
Pseudomonas corrugata
• Pseudomonas corrugata
• Gram negativa
• Inóculo inicial - sementes ou mudas infectadas, solo e água de 
irrigação 
• Sobrevivência
– Solo, água de irrigação 
• Infecções secundárias
– Operações de desbrota
• Ocorrência da necrose da medula está condicionada a fatores 
ambientais
– Alta umidade e temperaturas noturnas (mais frias) e diurnas (mais 
quentes)
– Elevado teor de nitrogênio.
Etiologia
Controle
• Cuidados nas operações de desbrota, amarração 
– evitar desbrotas tardias que podem provocar ferimentos 
maiores; 
– evitar direcionar-se de plantas doentes para plantas 
sadias durante a realização dos tratos culturais,
– e realizar desinfestação de implementos, ferramentas e 
mãos. 
• tratamento de sementes,
• o controle biológico 
1. Requeima – Phytophthora infestans
2. Pinta preta ou mancha de alternaria – Alternaria 
solani
3. Septoriose ou mancha de Septoria – Septoria 
lycopersici
4. Oídios – Leveillula taurica e Oidium lycopersici
5. Podridão de Sclerotinia ou mofo branco – Sclerotinia 
sclerotiorum e S. minor
6. Murcha de Fusarium – Fusarium oxysporum f.sp.
lycopersici
7. Murcha de Verticillium – Verticillium dahliae
8. Mancha de Stemphylium – Stemphylium solani
1 - REQUEIMA
Importância
• Ocorre em todas as regiões do globo
• Doença altamente destrutiva
– Rapidez de colonização e disseminação
•Manchas irregulares de tecido 
encharcado verde-escuro, 
aumentando de tamanho tomando 
grandes áreas dos folíolos
Sintomas
•Pode haver coalescência das 
manchas , destruindo a maioria das 
folhas – aspecto de injúria por geada
•Fruto - podridão dura, de cor pardo-
escura, profundas e de superfície 
irregular
• Etiologia
– Phytophthora infestans
– Esporângio e esporangióforo
– Zoósporos biflagelados
• Nadam num filme de água
– Disseminação
• Vento, chuva e insetos
– Baixa temperatura 18-22 ºC e alta 
umidade 91-100%
– Patógeno – grande variabilidade 
genética
Esporângio
Esporangióforo
Controle
- Evitar plantio em baixadas úmidas, locais mal ventilado, 
sujeito a neblina
- Maior espaçamento
- Sementes sadias
- Fungicidas protetores - preventivo
 Mancozebe, clorotalonil, cúpricos
- Fungicidas sistêmicos, somente quando as condições forem 
favoráveis a doença (12-20ºC, chuvas e neblina) 
- Metalaxil, cimoxanil, dimethomorph e propamocarb
2 - PINTA PRETA
• Importância
– Incidência em condições de alta umidade e temperatura 
entre 25-30ºC
• Sintomas
•Lesões necróticas pardo-escuras,zonas concêntricas
•Halo clorótico envolvendo as lesões
Frutos - lesões marrom ou preta, a partir das 
sépalas, causando podridão de aspecto 
zonado – crescimento aveludado -
frutificação do fungo 
Etiologia
- Alternaria solani
- Conidióforos septados, conídios terminais 
muticelulares
- Disseminação dos conídios
- Vento
- Insetos,
- Sementes,
- Trabalhadores
- Implementos agrícolas
- Penetração
- Através da cutícula
Controle
- Medidas gerais
 Rotação 
 Espaçamento
 Escolha do local p/ produção de mudas
 Escolha da época
- Variedade resistente
- Tratamento de semente
 Thiram, Captan, etc
- Pulverizações
 Tebuconazole (Folicur), Iprodione (Rovral), 
Clorotalonil (Bravonil), Mancozebe (Manzate), etc.
3 - SEPTORIOSE
Importância
• Severa em áreas de 
umidade elevada e 
temperatura amena
Sintomas
•Folhas mais velhas –
manchas circulares ou 
elípticas
•Margem marrom escura, centro cinza, com halo clorótico
•No centro – sinais –pontos negros - picnídios
Etiologia
• Septoria lycopersici
• Picnídios globosos, subepidérmicos
• Conídios multi-septados
• Disseminação
– Respingos de água,
– Trabalhadores
– Implementos agrícolas
– Insetos
• Movendo-se entre plantas úmidas
• Penetração
– Estômatos
• Fontes de inóculo
– Sementes, restos de cultura,estacas usadas, maria-pretinha
• Chuvas abundantes, 20-25ºC
Controle
- As medidas de controle recomendadas para a requeima 
e a pinta preta são suficientes para o controle da 
doença
- Acrescidas de fungicidas sistêmicos
Tiofanato metílico (Cercobin, Cerconil), 
carbendazim, 
tiabendazol,
tebuconazole(Folicur),
clorotalonil 
4. Oídios
• Maior ocorrência em 
regiões de clima 
quente e árido
– Petrolina PE
– Juazeiro BA
• Ocorre em inverno 
seco,
• Incremento da 
plasticultura torna 
patógeno importante
Oidiopsis sicula Oidium lycopersici
4. Oídios
Oidiopsis sicula Oidium lycopersici
Frutificações de aspecto 
pulverulento – conídios e 
conidióforos
Áreas amareladas na face 
superior dos folíolos, que 
podem coalescem
4. Oídios – Leveillula taurica (Oidiopsis 
sicula) e Oidium lycopersici
• Leveillula taurica – fase sexuada
• Oidiopsis sicula - assexuada
• Oidium lycopersici - assexuada
Etiologia
Controle
• Fungicidas – cobre e benomyl
5 - MOFO BRANCO ou PODRIDÃO DE SCLEROTINIA
Sclerotinia sclerotiorum
Apotécios
6 - MURCHA DE FUSARIUM
Importância
• Ocorre em todas as regiões onde o 
tomateiro é cultivado
Sintomas
• Vasos lenhosos – coloração parda e 
aparência seca
•Amarelecimento forte –
“gema de ovo” nas folhas
•Pode ocorrer em um 
lado da planta ou metade 
da folha
•Murcha e secam
Etiologia
• Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici
• Macroconídios hialinos, 2 a 4 septos
• Clamidósporos – permanecer viáveis no solo por mais de 10 anos
• Esporodóquios – aglomeração de conidióforos
• Disseminação
– sementes
– água, vento, implementos agrícolas
• Penetração
– Raiz – pêlos absorventes ou ferimentos
– Coloniza o sistema vascular no sentido ascendente
• 21-33ºC, 
• Solos pobres, com pouca água
Controle
- Variedades resistentes
- Rotação de cultura – 3 a 5 anos gramíneas
- Tratamento de sementes
- Tiofanato metílico e tiabendazole
- Plantio em áreas indenes
7 – MURCHA DE VERTICILLIUM
Importância
• Ocorre em todas regiões onde se cultiva o 
tomateiro
Sintomas
•Manchas no ápice ou 
lateralmente aos folíolos, 
em forma de V e vértice 
voltado p/ a nervura 
principal
•Sistema vascular 
descoloração leve – pardo-
claro
Etiologia
• Verticillium dahliae
• Conidíóforos, conídios hialinos
• Clamidósporos – microescleródios
– Sobrevivência no solo
• Penetração
– Raiz –Coloniza o sistema vascular de forma 
ascendente
• 22-25ºC, umidade 
• Solos ácidos
Controle
• Rotação de cultura
• Evitar solo onde já tenha sido constatada a doença
• Solarização do solo
• Controle
- Rotação
- Plantio em terras novas
- Evitar água de superfície
- Isolar focos iniciais e eliminar plantas
- Cuidados com água de irrigação
- Semente sadia
- Tratamento de sementes
Thiram, Captan, Etc.
- Variedades resistentes 
8 - MANCHA DE STEMPHYLIUM
• Stemphylium solani
1 – TOMBAMENTO
Rhizoctonia solani
Phytium spp.
Fusarium spp.
2 - RIZOCTONIOSE
3 - ANTRACNOSE
4 - MURCHA DE ESCLERÓTIUM
Sclerotium rolfsii
1 - Planta Cega
Causa: Semente Velha
2 - Podridão Apical
3 - Deficiência de Boro
4 - Deficiência de 
Fósforo
5 - Deficiência de 
Magnésio
6 - Desbalanço Hídrico 
7 - Queima pelo Sol
8 - Fitotoxicidade
2,4 D Acúmulo de fungicidas
Bibliografia
• AGRIOS, G.N. Plant Pathology. 5th ed. 2005. 922p. 
• AMORIM, L., REZENDE, J.A.M., BERGAMIN FILHO, A. Manual de 
Fitopatologia: princípios e controle. Vol 1. Ed. Ed. Agronômica Ceres, 
São Paulo, 2011. 704 p.
• BERGAMIN FILHO, A., KIMATI, H. & AMORIM, L. (Eds.). Manual de 
Fitopatologia. Vol.1. Ed. Agronômica Ceres, São Paulo, 1995. 919 p.
• KIMATI, H., AMORIM, L., REZENDE, J.A.M.,BERGAMIN FILHO, A.; 
CAMARGO, L.E.A.. Manual de Fitopatologia, Vol. II - Doenças das 
Plantas Cultivadas. 4. Edição. Editora Agronômica Ceres Ltda, São Paulo. 
2005. 663p.
• QUEZADO-DUVAL, A.M., MARTINS, O. Necrose da medula: uma 
ameaça para o tomate estaqueado no Brasil. Circular Técnica 50, Brasília 
DF, 11p. 2007
• SEM of leaf surface of tomato plant
• Caption: False colour scanning electron micrograph (SEM) of the leaf surface of a tomato plant, showing elongated 
leaf hairs (top and right) and trichomes (stalks with four nodules on top surface). Magnification: X75 at 35mm size. 
original is bw print b745/102.
• Release details: Model and property releases are not available 
Trichomes occur in the epidermis of many plants. 
Trichomes are abundant in tomato plants. Here 
we see two types of trichomes found in tomato, 
multicellular hairs and glandular trichomes. The 
glandular trichomes are responsible for secreting 
a yellow substance that gives off that 
characteristic "tomato plant" smell. 
http://www.sciencephoto.com/image/30012/large/B7450116-SEM_of_leaf_surface_of_tomato_plant-SPL.jpg

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