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DOENÇAS DO TOMATEIRO 1. Vira-cabeça – Tospovirus 2. Mosaico dourado – Geminivirus 3. Mosaico comum – Tomato mosaic virus – ToMV 4. Risca ou mosaic Y – Potato virus Y – PVY 5. Amarelos – Tomato yellow top virus - ToYTV e Tomato bottom yellow leaf virus – TBYLV 1 - VIRA-CABEÇA • Importância – Gama de hospedeiros ampla – Dificuldade de controle – Prejuízos • Sintomas – Curvatura do ponteiro p/ lados – vira cabeça • Clorose nas folhas jovens de cor bronzeada •Folhas distorcidas c/ lesões necróticas no limbo e pecíolos, formando anéis concêntricos •Necrose do ponteiro curvando- se para os lados – vira cabeça – Frutos Verdes – Maduros •Manchas anelares necróticas ou mosqueadas •Vermelho-pálidos, com áreas amareladas, manchas com anéis concêntricos • Etiologia • Tosporvirus • Gênero Tospovirus, partículas isométricas • Família Bunyaviridae • Espécies para o gênero – Tomato chlorotic spot virus – TCSV, – Groundnut ring spot virus - GRSV • Tospovírus ampla gama de hospedeiros – Batata, pimentão, berinjela, ervilha, cebola, alface – Maria-pretinha, caruru, picão, beldroega • Disseminação – Trips Frankliniella shultzei • Maneira persistente • Controle - Rotação com espécies não suscetíveis - Eliminação do hospedeiro alternativo do vetor - Evitar plantio na época quente e úmida / favorável ao vetor - Uso de mudas livres de vírus - Variedades comerciais consideradas resistentes não apresentam resultados satistafórios - Stevens – mostrado resistente - Pulverizações inseticidas 2 - MOSAICO DOURADO • Importância – Dificuldade de controle – Prejuízos • Sintomas – Mosaico amarelo brilhante – Clorose marginal das folhas e das nervuras – Enrolamento foliar •Etiologia •Espécies de Geminivirus no Brasil •Tomato golden mosaic virus – TGMV •Tomato chlorotic vein virus – TClVV •Tomato yellow vein streak virus – TYVSV •Tomato rugose mosaic virus – ToRMV •Tomato chlorotic mottle virus - ToCMV •Gênero Begomovirus •Família Geminiviridae, partículas icosaédricas •Etiologia •Transmissão •Mosca branca Bemisia tabaci • maneira persistente •Plantas hospedeiras da mosca branca •Berinjela, pimentão, fumo, soja, feijão, repolho, couve-flor, algodão, pepino... •Plantas infestantes – joá-de-capote... •Não há relatos da transmissão por sementes • Controle – Mudas certificadas – viveiros telados – Eliminar restos de cultura – Eliminar plantas daninhas – Usar quebra ventos – Variedades tolerantes – Inseticidas recomendados para vira-cabeça • Granulados e Pulverizações 3 - MOSAICO COMUM • Importância – Final ciclo da cultura – Transmitido por contato, desbrota – Produção reduzida se a infecção ocorre no início da cultura – Cv. Santa Clara > incidência • Sintomas – Redução de crescimento – Amarelecimento, mosaico – Enrugamento e curvatura do bordo foliar p/ cima – Frutos manchas amareladas • Etiologia • Tomato mosaic virus – ToMV • Gênero Tobamovirus, bastonetes rígidos • Transmissão – Semente, pólen – Pulgões – Contato entre as plantas – Ferramentas ou instrumentos usados durante as operações culturais – Fumo – Mãos do operador • ToMV permanece viável em restos culturais • Controle - Difícil controle, evitar a introdução do patógeno na área de plantio - Sementes sadias - Tratamento de sementes - 1% fosfato trisódio (Na3PO4) / 15min - Ar quente 2 a 4 dias a 70ºC - Semeadura em bandejas – diminui o manuseio - Operadores lavar as mãos com sabão e água durante operações culturais (transplante, amarrio, desbrota) - Não fumar cigarro de palha ou cachimbo – fumo contem vírus - Variedades resistentes - Angela e Carmen 4- MOSAICO Y ou RISCA Importância •Ocorre em épocas frias e secas do ano •Reduz 20-70% da produção Sintomas •Folíolos terminais arqueados para baixo, com mosaico internerval •Página inferior – riscas e anéis necróticos ao longo das nervuras terciárias Etiologia • Agente causal – Potato virus Y – PVY • Gênero Potyvirus • Família Potyviridae, partículas filamentosos flexíveis • Transmissão afídeos Myzus persicae – Tipo não-persistente, transmitido durante a picada de prova no hospedeiro • Não é transmitido por sementes e dificilmente por contato mecânico • Fontes de inóculo – Culturas de solanáceas abandonadas (batata, pimentão, beinjela, jiló) – Plantas daninha (juá, maria-pretinha) e fumo Controle • Difícil controle • Produção de mudas em viveiros telados • Sementeiras devem ser isoladas das plantações de pimentão, pimenta... • Pulverizações com óleo mineral e granulados de solo • Variedades resistentes – Angela 5- Topo Amarelo e Amarelo Baixeiro (Enrolamento da Folha) • Importância – Causa maior prejuízo à produção – Nos períodos mais secos e frescos do ano • Sintomas • Amarelecimento dos ponteiros e enrolamento das folhas •Amarelo baixeiro amarelecimento e enrolamento das folhas baixeiras •Enrolamento das folhas •Clorose marginal - •Sintomas durante inverno pode ser confundidos com injúrias causadas por inseticidas e deficiência Mg. Deficiência Mg Etiologia • Tomato yellow top virus – ToYTV • Tomato bottom yellow leaf virus – TBYLV • Gênero Polerovirus, partículas isométricas • Família Luteoviridae • Transmissão – Afídeos Myzus perscicae • Maneira circulativa, não-propagativa – Não é conhecida transmissão por sementes Controle • Destruição de plantas daninhas hospedeiras do vírus – maria-pretinha • Produção de mudas em viveiros telados • Inseticidas sistêmico – afídeos vetores Nome científico Tospovirus Tomato golden mosaic virus... Tomato mosaic virus PVY Tomato yellow top virus Nome comum Vira-cabeça Mosaico dourado Mosaico comum Mosaico Y ou risca Topo amarelo, enrolamento da folha Família/ Gênero Bunyavirdae/ Tospovirus Gemiviridae Begomovirus Tobamovirus Potyviridae/ Potyvirus Lutoviridae/ Polerovirus Estrutura Partículas rígidas Vetor Frankliniella occidentalis Bemisia tabaci Pulgões Myzus persicae Myzus persicae Relação Vírus/Vetor Persistente propagativo Persistente (Transmitido/ sementes/me cânica/fumo) Não persistente Circulativa 1. Cancro bacteriano – Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis 2. Mancha bacteriana – Xanthomonas spp. 3. Pinta bacteriana – Pseudomonas syringae pv. tomato 4. Talo oco – Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum 5. Murcha bacteriana – Ralstonia solanacearum 6. Necrose da medula – Pseudomonas corrugata Importância • Tomateiro estaqueado devido as desbrotas e tutoramento das plantas, podendo destruir grande parte da plantação Sintomas 1 - CANCRO BACTERIANO •Queima do bordos dos folíolos – penetração hidatódios •Cancros no caule e descoloração vascular •Queda dos frutos, murcha de um só lado ou total da planta ou folíolos – colonização sistêmica •Frutos – manchas circulares claras com centro marrom – “olho-de- perdiz”. Etiologia • Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis • Gram+, baciliforme, colônia amarelo-clara • Penetração – Estômatos, hidatódios e ferimentos (desbrota) – Sistema radicular – coloniza sistema radicular de maneira ascendente • Alta umidade, 24-28ºC • Sobrevivência – Sementes – Restos culturais em plantas da famílias Solanáceas Controle - Evitar plantio em local anteriormente cultivado com o tomateiro - Rotação de cultura - Desinfecção de material (estacas, mourões, arames, bandejas) Cúprico 5% - Cuidado com água de irrigação - Tratamento químico-térmico de sementes - Variedades resistentes - Príncipe Gigante e Jumbo – tipo Santa Cruz - MR-4, H-2990, Rotam-4 – tipo caqui - Pulverizações preventivas com cúpricos 2 - MANCHA BACTERIANA Importância • Ocorrência freqüente e destrutiva em condições de elevada umidade, pp. e temperatura. •Pequenas áreas do tecido encharcado, circular ou irregular, tornando-se necróticas •Necrose dos bordos •Ráquis florais- necrose circular •Frutos – áreasencharcadas, tornando-se necrótica originando lesões deprimidas ou levemente salientes de aspecto corticoso Etiologia • Xanthomonas vesicatoria • Xanthomonas euvesicatoria • Xanthomonas gardneri • Xanthomonas perforans • Gram-, baciliforme, móvel flagelo polar • Disseminação – Ventos fortes – Respingos de água da chuva ou irrigação por aspersão – Implementos agrícolas – Sementes • Penetração – Estômatos, hidatódios e ferimentos • Sobrevivência – Restos culturais – Plantas hospedeiras – pimentão, berinjela, batata... • Alta umidade (chuvas), 20-30ºC Variabilidade genética Grupo fenotípico Raças Hidrólise amido Hidrólise pectato X. euvesicatoria* A T1 - - X. vesicatoria B T2 + + X. perforans C T3, 4, 5 + + X. gardneri D T2 - - (Jones et al., 2004) *(sin. X. axonopodis pv. vesicatoria (Valterin et al., 2000)) (Quezado-Duval & Camargo, 2004) • 5 raças T - tomateiro • 11 raças P – pimentão • Ocorrência de raças em tomateiro no Brasil – T1P2, T1P8, T2, T2P7, T2P8 e T3 (Quezado- Duval & Camargo, 2004) Controle - Medidas gerais p/ controle do cancro bacteriano também controlam a mancha bacteriana - Tratamento térmico de sementes 52 a 52,5 ºC - Variedade resistente Conhecida só para rasteiro Híbridos Roma VF, Agrocina 7 e 8 e IPA-5 - Pulverizações Cúpricos 3 – PINTA BACTERIANA ou MANCHA BACTERIANA PEQUENA Importância • Ocorre em condições de alta umidade e temperaturas amenas abaixo de 24ºC Sintomas • Não diferem muito da mancha bacteriana. •Lesões necróticas nas folhas, circulares ou irregulares, face inferior dos folíolos – cor pardo- escura a preta •Lesões circundadas por halo amarelo •Frutos – pontos necróticos que variam de tamanho de cor pardo- escura a preta. Pseudomonas syringae pv. tomato http://img0.bloggum.com/upload/lib/img/13230/o/r_n70jjvkgli252kl57y50.jpg Etiologia • Pseudomonas syringae pv. tomato • Gram-, baciliforme, móvel flagelos polares, • Colônias esbranquiçadas, pigmento fluorescente em meio King B • Disseminação – Ventos fortes – Respingos de água da chuva ou irrigação por aspersão – Implementos agrícolas – Sementes • Penetração – Estômatos, hidatódios e ferimentos • Sobrevivência – Restos culturais – Plantas hospedeiras – pimentão, berinjela, batata... • Alta umidade temperatura amena abaixo de 24ºC Controle - As mesmas medidas recomendadas para a mancha bacteriana - Variedades resistentes - Agrocica Botu 13, Condor e Ontário 7710 - Híbridos: H-7155N2, H-1300,H-9992, Zenith, Spectrum 151, Spectrum 579, Spectrum 385, XPH-5976, XPH-5978 e Elios 3 – TALO OCO e PODRIDÃO MOLE Importância • Sua ocorrência depende das condições ambientais e estado nutricional das plantas Sintomas • Murcha das plantas •Caule – externamente encharcado e enegrecido, com fendas longitudinais •Apodrecimento da região da medula, fazendo com que o talo rompa-se levemente – talo oco • Bactéria penetra por ferimentos • Fruto apodrece, ficando pendurado na planta Etiologia • Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum • Pectobacterium atrosepticum • Dickeya chrysanthemi • Gram-, baciliforme, flagelos peritrícos, • Colônias branca • Penetração – Ferimentos (desbrota) • UR 100%, 25-30ºC Controle • Adubação nitrogenada equilibrada, • Controlar a irrigação, não encharcar o solo • Solos bem drenados • Eliminar plantas doentes, evitando seu contato durante a desbrota • Rotação de culturas 5 – MURCHA BACTERIANA Importância – Regiões de clima tropical e subtropical – Ocorrência – meses mais quentes do ano Sintomas • Murchas das folhas mais velhas, em seguida dos ponteiros – murcha geral •Exsudação de pus bacteriano, na extremidade do caule cortado Etiologia • Rasltonia solanaceraum • Gram-, baciliforme, tufo de flagelos polares • Sobrevivência – Solos úmidos e pesados, temperatura 24-35ºC, • Disseminação – Água, solo, tratos culturais, implementos agrícolas, homem, insetos, mudas e esterco contaminados... • Penetração – Ferimentos ou aberturas naturais – Coloniza os vasos lenhosos, dificultando o fluxo de água, descolorando-os. • “Campo biô” – ocorrência da murcha em áreas do cerrado recém desmatadas – Bactéria faz parte da microflora da vegetação do cerrado Controle - Rotação de culturas com gramíneas - Plantio em terras novas - Evitar água de superfície - Isolar focos iniciais e eliminar plantas - Evitar trânsito no foco - Cuidados com água de irrigação - Semente sadia - Variedades resistentes - Vênus, Saturno,Hawaii 7996 e7998, CRA-66, Caribe, PT- 3027, Tainan nº2, Saladette, L65S2, L666S52 - Rodade – fruto tipo caqui 6. Necrose da medula - Pseudomonas corrugata Pseudomonas corrugata Necrose da medula • Ocorrência no Brasil – 1989 SP (Rodrigues Neto et al., 1989), – 1990 RS (Martins et al., 1990), – 2006 GO (Quezado-Duval et al., 2007) • Possibilidade de transmissão por sementes foi comprovada em Israel (Zutra, 1989) Foto: Agristar do Brasil Sintomas • clorose nas folhas mais novas, • Murcha da planta em razão de necroses na parte inferior • coloração amarela mais generalizada da folhagem, que lembra cor de “gema- de-ovo” •formação profusa de raízes adventícias •formação de cavidades nas hastes deixadas pela destruição da medula http://visualsunlimited.photoshelter.com/gallery-image/Agriculture-Stock-Photography/G0000owzWB5Kpa_w/I0000Z09iVFNXAc8 (Pseudomonas corrugata) Pseudomonas corrugata • Pseudomonas corrugata • Gram negativa • Inóculo inicial - sementes ou mudas infectadas, solo e água de irrigação • Sobrevivência – Solo, água de irrigação • Infecções secundárias – Operações de desbrota • Ocorrência da necrose da medula está condicionada a fatores ambientais – Alta umidade e temperaturas noturnas (mais frias) e diurnas (mais quentes) – Elevado teor de nitrogênio. Etiologia Controle • Cuidados nas operações de desbrota, amarração – evitar desbrotas tardias que podem provocar ferimentos maiores; – evitar direcionar-se de plantas doentes para plantas sadias durante a realização dos tratos culturais, – e realizar desinfestação de implementos, ferramentas e mãos. • tratamento de sementes, • o controle biológico 1. Requeima – Phytophthora infestans 2. Pinta preta ou mancha de alternaria – Alternaria solani 3. Septoriose ou mancha de Septoria – Septoria lycopersici 4. Oídios – Leveillula taurica e Oidium lycopersici 5. Podridão de Sclerotinia ou mofo branco – Sclerotinia sclerotiorum e S. minor 6. Murcha de Fusarium – Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici 7. Murcha de Verticillium – Verticillium dahliae 8. Mancha de Stemphylium – Stemphylium solani 1 - REQUEIMA Importância • Ocorre em todas as regiões do globo • Doença altamente destrutiva – Rapidez de colonização e disseminação •Manchas irregulares de tecido encharcado verde-escuro, aumentando de tamanho tomando grandes áreas dos folíolos Sintomas •Pode haver coalescência das manchas , destruindo a maioria das folhas – aspecto de injúria por geada •Fruto - podridão dura, de cor pardo- escura, profundas e de superfície irregular • Etiologia – Phytophthora infestans – Esporângio e esporangióforo – Zoósporos biflagelados • Nadam num filme de água – Disseminação • Vento, chuva e insetos – Baixa temperatura 18-22 ºC e alta umidade 91-100% – Patógeno – grande variabilidade genética Esporângio Esporangióforo Controle - Evitar plantio em baixadas úmidas, locais mal ventilado, sujeito a neblina - Maior espaçamento - Sementes sadias - Fungicidas protetores - preventivo Mancozebe, clorotalonil, cúpricos - Fungicidas sistêmicos, somente quando as condições forem favoráveis a doença (12-20ºC, chuvas e neblina) - Metalaxil, cimoxanil, dimethomorph e propamocarb 2 - PINTA PRETA • Importância – Incidência em condições de alta umidade e temperatura entre 25-30ºC • Sintomas •Lesões necróticas pardo-escuras,zonas concêntricas •Halo clorótico envolvendo as lesões Frutos - lesões marrom ou preta, a partir das sépalas, causando podridão de aspecto zonado – crescimento aveludado - frutificação do fungo Etiologia - Alternaria solani - Conidióforos septados, conídios terminais muticelulares - Disseminação dos conídios - Vento - Insetos, - Sementes, - Trabalhadores - Implementos agrícolas - Penetração - Através da cutícula Controle - Medidas gerais Rotação Espaçamento Escolha do local p/ produção de mudas Escolha da época - Variedade resistente - Tratamento de semente Thiram, Captan, etc - Pulverizações Tebuconazole (Folicur), Iprodione (Rovral), Clorotalonil (Bravonil), Mancozebe (Manzate), etc. 3 - SEPTORIOSE Importância • Severa em áreas de umidade elevada e temperatura amena Sintomas •Folhas mais velhas – manchas circulares ou elípticas •Margem marrom escura, centro cinza, com halo clorótico •No centro – sinais –pontos negros - picnídios Etiologia • Septoria lycopersici • Picnídios globosos, subepidérmicos • Conídios multi-septados • Disseminação – Respingos de água, – Trabalhadores – Implementos agrícolas – Insetos • Movendo-se entre plantas úmidas • Penetração – Estômatos • Fontes de inóculo – Sementes, restos de cultura,estacas usadas, maria-pretinha • Chuvas abundantes, 20-25ºC Controle - As medidas de controle recomendadas para a requeima e a pinta preta são suficientes para o controle da doença - Acrescidas de fungicidas sistêmicos Tiofanato metílico (Cercobin, Cerconil), carbendazim, tiabendazol, tebuconazole(Folicur), clorotalonil 4. Oídios • Maior ocorrência em regiões de clima quente e árido – Petrolina PE – Juazeiro BA • Ocorre em inverno seco, • Incremento da plasticultura torna patógeno importante Oidiopsis sicula Oidium lycopersici 4. Oídios Oidiopsis sicula Oidium lycopersici Frutificações de aspecto pulverulento – conídios e conidióforos Áreas amareladas na face superior dos folíolos, que podem coalescem 4. Oídios – Leveillula taurica (Oidiopsis sicula) e Oidium lycopersici • Leveillula taurica – fase sexuada • Oidiopsis sicula - assexuada • Oidium lycopersici - assexuada Etiologia Controle • Fungicidas – cobre e benomyl 5 - MOFO BRANCO ou PODRIDÃO DE SCLEROTINIA Sclerotinia sclerotiorum Apotécios 6 - MURCHA DE FUSARIUM Importância • Ocorre em todas as regiões onde o tomateiro é cultivado Sintomas • Vasos lenhosos – coloração parda e aparência seca •Amarelecimento forte – “gema de ovo” nas folhas •Pode ocorrer em um lado da planta ou metade da folha •Murcha e secam Etiologia • Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici • Macroconídios hialinos, 2 a 4 septos • Clamidósporos – permanecer viáveis no solo por mais de 10 anos • Esporodóquios – aglomeração de conidióforos • Disseminação – sementes – água, vento, implementos agrícolas • Penetração – Raiz – pêlos absorventes ou ferimentos – Coloniza o sistema vascular no sentido ascendente • 21-33ºC, • Solos pobres, com pouca água Controle - Variedades resistentes - Rotação de cultura – 3 a 5 anos gramíneas - Tratamento de sementes - Tiofanato metílico e tiabendazole - Plantio em áreas indenes 7 – MURCHA DE VERTICILLIUM Importância • Ocorre em todas regiões onde se cultiva o tomateiro Sintomas •Manchas no ápice ou lateralmente aos folíolos, em forma de V e vértice voltado p/ a nervura principal •Sistema vascular descoloração leve – pardo- claro Etiologia • Verticillium dahliae • Conidíóforos, conídios hialinos • Clamidósporos – microescleródios – Sobrevivência no solo • Penetração – Raiz –Coloniza o sistema vascular de forma ascendente • 22-25ºC, umidade • Solos ácidos Controle • Rotação de cultura • Evitar solo onde já tenha sido constatada a doença • Solarização do solo • Controle - Rotação - Plantio em terras novas - Evitar água de superfície - Isolar focos iniciais e eliminar plantas - Cuidados com água de irrigação - Semente sadia - Tratamento de sementes Thiram, Captan, Etc. - Variedades resistentes 8 - MANCHA DE STEMPHYLIUM • Stemphylium solani 1 – TOMBAMENTO Rhizoctonia solani Phytium spp. Fusarium spp. 2 - RIZOCTONIOSE 3 - ANTRACNOSE 4 - MURCHA DE ESCLERÓTIUM Sclerotium rolfsii 1 - Planta Cega Causa: Semente Velha 2 - Podridão Apical 3 - Deficiência de Boro 4 - Deficiência de Fósforo 5 - Deficiência de Magnésio 6 - Desbalanço Hídrico 7 - Queima pelo Sol 8 - Fitotoxicidade 2,4 D Acúmulo de fungicidas Bibliografia • AGRIOS, G.N. Plant Pathology. 5th ed. 2005. 922p. • AMORIM, L., REZENDE, J.A.M., BERGAMIN FILHO, A. Manual de Fitopatologia: princípios e controle. Vol 1. Ed. Ed. Agronômica Ceres, São Paulo, 2011. 704 p. • BERGAMIN FILHO, A., KIMATI, H. & AMORIM, L. (Eds.). Manual de Fitopatologia. Vol.1. Ed. Agronômica Ceres, São Paulo, 1995. 919 p. • KIMATI, H., AMORIM, L., REZENDE, J.A.M.,BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L.E.A.. Manual de Fitopatologia, Vol. II - Doenças das Plantas Cultivadas. 4. Edição. Editora Agronômica Ceres Ltda, São Paulo. 2005. 663p. • QUEZADO-DUVAL, A.M., MARTINS, O. Necrose da medula: uma ameaça para o tomate estaqueado no Brasil. Circular Técnica 50, Brasília DF, 11p. 2007 • SEM of leaf surface of tomato plant • Caption: False colour scanning electron micrograph (SEM) of the leaf surface of a tomato plant, showing elongated leaf hairs (top and right) and trichomes (stalks with four nodules on top surface). Magnification: X75 at 35mm size. original is bw print b745/102. • Release details: Model and property releases are not available Trichomes occur in the epidermis of many plants. Trichomes are abundant in tomato plants. Here we see two types of trichomes found in tomato, multicellular hairs and glandular trichomes. The glandular trichomes are responsible for secreting a yellow substance that gives off that characteristic "tomato plant" smell. http://www.sciencephoto.com/image/30012/large/B7450116-SEM_of_leaf_surface_of_tomato_plant-SPL.jpg
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