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Sistema gênito urinário- ruminantes

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Sistema gênito urinário- ruminantes
Doença renal leva a
anemia, devido a ausência
ou a diminuição da
produção de eritropoetina.
Pequeno ruminante tem
rim feijão, é possível
palpa-los: 
Equinos possuem rim no
formato de “coração”:
Bovinos são os mais
diferentes, seus rins tem
estrutura globulosa:
São pouco palpáveis, só sente
a porção caudal do rim
esquerdo, se sentir mais que
isso, tem alteração.
Ruminantes não possuem rim
do lado esquerdo, devido ao
tamanho do rúmen, sendo
assim:
Pequeno ruminante tem o rim
direito mais cranial do lado
direito, e rim esquerdo mais
caudal, tambem do lado
direito.
Bovinos possuem o rim
esquerdo no meio, por isso da
pra sentir a porção caudal dele
na palpação retal.
Anatomia do pequeno rumi.
Anatomia do bovino.
Avaliar o ato físico da
micção (qual o
posicionamento do animal?
Aspecto da urina).
Avaliar: Pênis e orifício
uretral externo, vagina e
abertura uretral. 
Exame físico geral muito
importante.
 Postura de micção correta de
uma vaca.
 
 Postura de micção correta de
uma cabra.
A micção normal não é
forçada e indolor.
Avaliar a cor da urina.
Normal: Âmbar a amarelada
de transparência clara ou
turva (apenas em equinos).
 
 Urina normal, lado esuquerdo, e
com hemtaúria ou
hemoglobinúria, lado direito.
A presença de mioglubinúria
deixa a urina amarronzada.
Exudato inflamatório: urina
turva e com filamentos.
Avalia-se, tambem, a cor,
odor e densidade da urina,
em herbívoros o odor é mais
suave.
Densidade normal: 1015-
1045.
Urina muito clara pode ser
sinônimo de hiperhidratação,
ou problemas endócrinos
(Diabetes insipidus, HAC). 
Para a urinálise há um teste
rápido, o Combur test: É um
tste de fita que pode analisar
o pH da urina, proteínas, 
 
O que avaliar?
glicose, cetona, bilirrubina,
sangue, ubilinogênio.
Importante para detectar
cetose: Vê hiperglicemia, o
teste dosa os corpos
cetônicos presentes na urina.
 
 
 
 
Tabela utilizada no combur test.
Urinálise (lab):
É normal: Até 5 hemácias por
campo, células epiteliais
(poucas), 
Deve-se atentar: Presença de
cristais, microorganismos e
cilindros.
Coleta feita via micção
espontânea (não estéril), ou
sondagem (o mais limpa
possível). Cistocentese
possível em pequeno
ruminantes, porém há perigo
devido a espessura do
catéter. Dificil a sondagem do
bode, por causa do processo
uretral, dá trabalho para
expor, e se o pênis for
infantilizado não vai ser
possível expor.
Bioquímica sérica: Vê ureia e
creatinina, (alteradas quando
já tem lesão renal),
eletrólitos, sódio, potássio,
minerais, cálcio, fósforo,
proteína total e albumina,
eletroforese das proteínas
séricas. 
Relaçao proteína X creatinina
Divide a proteína pela creatinina,
o resultado deve ser menor que 1 
PROTEÍNA URINÁRIA
CREATININA URINÁRIA 
Enzimúria (lab):
Analisa as enzimas presentes na
urina, especificamente o
aumento delas, O aumento na
atividade de enzimas urinárias
(GGT), tem sido dectectados em
nefropatias induzidas pela
gentamicina, mesmo quando os
testes de função renal estão
normais, sugerindo que as
enzimas urinárias podem ser
úteis na detecção de lesões
renais precoces.
GGT URINÁRIA 
CREATININA URINÁRIA
Normal entre 6-14.
 
 Palpação retal (grandes
rumi.):
 Palpa bexiga, se estiver repleta,
vazia não sente, ureter só sente
se tiver problema (em casos de
dilatação, por exemplo), porção
caudal do rim esquerdo, uretra
intra-pélvica (machos),
glândulas em machos (exceto a
próstata).
Volume e frequencia da
micção: Varia com ingestão
de água, atividade física,
temperatura ambiente (no
frio urinam com maior
frequência).
A quantidade de urina é
avaliada por colheita a cada 24h,
ideal que seja 1-2ml/kg/hr.
Coleta por micção espontânea,
sondagem e cistocentese
(pequenos rumis e bezerros). 
 
 Exames complementares: 
 Raio x
USG
Pielografia
Endoscopia (pela uretra)
Citoscopia (vê a bexiga).
A clínica sempre é soberana, a
maioria das alterações dá pra
ver na palpação e inspeção do
animal!
Principais manifestações
clínicas (geral):
Disúria (dificuldade em
urinar), estrangúria (dor ao
urinar), hematúria, piúria,
uremia (leva a úlceras no
TGI, hálito urêmico), IRA,
IRC, polúria (aumento do
volume de urina), cristalúria.
 
 
 
 
Urolitíase
Consiste na presença de
cálculo ou concreções na
bexiga e vias urinárias,
ocorre por descamação no
epitelio, alimentação (mais
comum), ou genética, a dor
causada por eles vem da
movimentação dos cálculos,
então os menores causam
mais dor,
O formato dos cálculos vão
variar, podendo ser
irregulares, pedriscos únicos
ou múltiplos, e o tamanho
também, a cor depende da
substância de base que o
forma (claro ou escuro). 
O cálculo sempre terá núcleo,
e este sempre é orgânico
(célula epitelial, bactéria,
proteína, leucócito), essa
parte orgânica já está na
bexiga, e com a mudança de
pH, a alteração dos íos,
gerada pela mudança, as
substâncias presentes na
urina (sal, íons) começam a
“grudar” envolta deste
material orgânico, devido a
diferença de osmolaridade,
formando o cálculo. 
Fatores Predisponentes:
Machos castrados cedo tem
maior predisposição (uretra
infantil). A alimentação
também influencia, dietas
com muito magnésio/fósforo
vão aumentar a
predisposição aos cálculos.
Deficiência de vitamina A
(causa metaplasia por
descamação), dietas com
muito grão.
Infecções bacterianas
(formação de colônias,
descamação do epitelio e
células inflamatórias);
As alterações na dieta vão
levar a alteração no pH. 
 Manifestações clínicas: 
Dor, gotejamento de urina
(disúria, estrangúria), dor
abdominal aguda e contração
da musculatura do abdomen.
Acúmulo de grande
quantidade de urina ao longo
do escroto e do prepúcio-
alto risco de ruptura de
uretra, ocorre muito em
pacientes com uretra infantil.
Hematúria, vocalização, 
inquietação, prostração (uremia),
dificuldade de movimentação.
Caprino com aumento
acentuado da uretra ao longo do
escroto e prepúcio
Diagnóstico: 
Anamnese: Saber sobre o
manejo alimentar! O que
come? Quando? Quantas
vezes ao dia?
Observação da micção,
colheita da urina.
Avaliação dos pelos
prepuciais (machos), e
perineais (fêmeas), pois os
cristais grudam neles.
USG, sondagem, palpação
retal para ver o ureter (com
cuidado, pois pode romper).
Paracentese, avalia o líquido
ascítico, vê a creatinina e
potássio presente nele, se a
creat estiver muito alta
(dobro da sérica)
provavelmente tem urina, a
bexiga esta rompendo. 
O potássio está alterado nessas
quantidades: >10mEq/L.
O cálcio normalmente é o dobro
do fósforo.
Importante lembrar que os
cálculos são formados em pH
alcalino, e o ruminante já tem a
urina mais alcalina (pH: 7,5-8,0),
depende da alimentação.
Tratamento:
Correção da dieta, corrigir
relação Cálcio:Fósforo 2:1,
manter o cálcio na dieta ajuda
na prevenção.
Uso de cloreto de amônio no
concentrado para acidificar o
pH da urina.
Adicionar sal (2 a 5%) no
concentrado, para aumentar a
ingestão de água (ajuda a
previnir a formação dos
cálculos também).
Água a vontade
Analgésicos, anti-
inflamatóriosm, diuréticos,
miorrelaxantes (de musc. lisa) e
fluidoterapia (quando tiver
certeza que desobstruiu!!!).
Tratamento cirúrgico
uretrostomia e amputação do
apêndice vermiforme 
A acidificação do pH não deixa
 
possui propriedades
carcinogênicas, mutagênicas e
imunossupressoras, por isso
causa tumores (lesões
neoplásicas), se for associada
ao papiloma vírus com certeza
vai causar tumor. Além disso
ela pode causar aplasia de
medula, o que vai causar queda
no número de plaquetas.
Manifestações clínicas: 
Quadro agudo: Petéquias,
hemorragia, epistaxe, febre (41-
42ºC) 
 Epistaxe no quadro agudo
Quadro crônico: Hematúria,
carcinoma de células
escamosas, emagrecimento
progressivo, palidez acentuada
das mucosas. 
Hematúria em 
bovino.
 
 
 
formar mais cálculos, porém os
que estão lá continuam lá.
Imagem de um rim (bovino)
repleto de cálculos.
Hematúria enzoótica
bovina
Doença de caráter
crônico, marcada, por
episódios intermitentes
de hematúria,
relacionados com o
desenvolvimento de
lesões inflamatórias e
neoplásicas na superfície
interna da bexigaem
bovinos com +2 anos de
idade.
É causada pela ingestão
da samambaia do campo
(P. aquilinum), a planta 
Patologia clínica: 
Hemograma: anemia,
hipoproteinemia
 
Amostra de urina com hematúria
acenturada.
Tratamento: 
Não há tratamento para a
doença, apenas suporte para
prolongar a vida do animal.
Fluidoterapia, antibioticoterapia
(infecções secundárias), tirar o
animal do pasto com
samambaia.
Vitaminas para melhorar
imunidade
Transfusão.
 
 
 
 
Neoplasias
Maioria localizada na
bexiga, mas pode estar em
vulva ou prepúcio também
(+ pequeno rumi).
Papilomas: Bovino com
hematúria;
Fibropapilomas: Prepúcio de
bovinos.
Carcinomas (bovino tem
muito): Em epitélio de
transição (céls neoplásicas
se infiltram pela parede da
bexiga e fazem metástase
pro pulmão. 
Hemangiomas: Bovino com
hematúria.
Leimiomas/
leiomiossarcoma: Camada
muscular, circunscriito,
firme e pálido.

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