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1 SEMIOLOGIA E TRATAMENTO DAS AFECÇÕES DO TECIDO MOLE LESÕES FUNDAMENTAIS LESÕES PLANAS: COR LESÕES EM DEPRESSÃO: PERDA TECIDUAL LESÕES ELEVADAS Mancha Úlcera Pápula Mácula Erosão Nódulo Fissura Placa Sulco Vesícula Bolha Lesões em depressão: perda tecidual Úlcera: Perda da camada epitelial com exposição do conjuntivo, lesões de bordas distantes. Processo de cicatrização de 2 inserção Erosão: Perda superficial da camada epitelial sem atingir o conjuntivo, não sente dor. Fissura: Exposição do conjuntivo, paciente sente dor. Lesão retilínea. Processo de cicatrização de 1 inserção. Sulco: Perda superficial da camada epitelial sem atingir o conjuntivo, paciente não sente dor. 2 Paciente não sente dor quando não a exposição de tecido conjuntivo Lesões elevadas: lesões com conteúdo solido (Pápula, nódulo e placa) Pápula: Elevações sólidas até 5 mm superficiais ❖ Única ou múltiplas; ❖ Consistência fibrosa; ❖ Superfície: lisa/rugosa; redonda/oval; ❖ Pontiaguda/achatada; Nódulo: Elevação sólida acima de 5 mm a 3 cm ❖ Superficial ou profunda ❖ Consistência: fibroso, branda ou endurecida, elástica ou pétrea; Placa: Lesões elevadas em relação ao tecido normal ❖ Consistente à palpação ❖ Superfície: Ondulada, lisa ou ambas Lesões elevadas: lesões com conteúdo liquido (vesícula e bolha) Vesícula: até 3mm ❖ Ex: Pústula, vesícula com pus Bolha: acima de 3mm 3 Lesões planas: alteração de coloração ❖ Hipocrômicas: são claras, da cor rosa pálida ao branco; ❖ Hipercrômicas: das mais variadas cores, por pigmentação endógena (melanina) e exógena; Ex: pigmentação de amálgama pigmentação de amálgama Tamanho: ❖ Mácula (até 15 mm) ❖ Mancha (mais que 15 mm) Manobra de semiotécnica em vidro pressão / diascopia: Semiologia que consiste na pressão de uma lâmina de vidro, contra alguma lesão cutânea. O intuito de tal manobra é de verificar se a lesão é vascular (telangiectasia) ou lesão de pigmentação (ex: tatuagem de amálgama). JÁ CAIU EM PROVA DE CONCURSO. Telangiectasia: lesões vasculares permanentes causadas por dilatação permanente do calibre de pequenos vasos. 4 PATOLOGIA BUCAL (Distúrbios de desenvolvimento e tumores de tecido mole) Grânulos de fordyce ❖ Pápulas amarelas múltiplas; ❖ Bilateral ❖ + 80% população ❖ Mucosa jugal e vermelhão do lábio superior ❖ Múltiplas pápulas juntas: Placa papulosa Leucoedema: aspecto esbranquiçado da mucosa jugal (parte interna das bochechas). ❖ Comum de causa desconhecida; ❖ Comum em Negros; ❖ Mucosa jugal bilateral; ❖ Diminui com distensão (ele volta a coloração normal quando estica a mucosa); 5 Tórus palatino: exostose (crescimento para fora) na linha mediana do palato duro. Um ou mais crescimentos ósseos. ❖ Assintomático ❖ Diagnostico clinico ❖ Nódulo de característica endurecida (pois é osso); ❖ Cirurgia se houver dificuldade para PT ou PPR; Tórus mandibular ❖ Exostose na região de pré-molares inferiores bilateral; ❖ Diagnostico clinico; ❖ Relação com Bruxismo; ❖ Menos comum que o palatina; ❖ Cirurgia se houver dificuldade para PT ou PPR; Língua fissurada: caracteriza pela presença de sulcos ou fissuras ❖ Língua sulcada ou escrotal; ❖ Língua geográfica; ❖ Síndrome de Melkersson-Rosenthal (paralisia facial e granulomatose orofacial); 6 Língua geográfica: Ligada a erosão Língua Pilosa: caracterizada pelo alongamento das papilas filiformes do dorso lingual. Causa: ❖ Descamação defeituosa das papilas ou ao aumento da produção de queratina; ❖ Antibióticos por longo período; ❖ Quadros de desidratação, debilitação geral, má higiene oral, consumo de álcool, tabaco, café e chá, infecções, nevralgia trigeminal, terapia de radiação de cabeça e pescoço; Clinicamente: ❖ Apresenta o aspecto de pelos linguais; ❖ Diferentes colorações, desde o branco ao castanho, verde ou negro; ❖ Início na porção posterior do dorso lingual próximo ao forame cego estendendo-se lateral e anteriormente; ❖ Podem chegar a 2 cm de comprimento; Defeito de Stafne: presença de glândula submandibular ❖ Lesão radiolucida perto do ângulo mandibular; ❖ Glândula submandibular; ❖ Unilateral; ❖ Abaixo do canal mandibular; ❖ Comum em homens; 7 TUMORES BENIGNOS DE TECIDO MOLE Fibroma Sinônimos: Fibroma de irritação, fibroma traumático, hiperplasia fibrosa focal ou nódulo fibroso. Causa: traumática (mordida); ❖ Tumor mais comum da boca; ❖ Mucosa jugal ao longo da linha de oclusão; ❖ Histopalogia (HP): atrofia epitelial e massa de tecido conjuntivo fibroso; ❖ Tratamento: cirúrgica Epúlide fissurada: decorrentes de traumas crônicos, geralmente de uma prótese mal adaptada. Sinônimos: Hiperplasia fibrosa inflamatória, tumor por lesão de dentadura ou Epúlide por dentária; ❖ Tumor de gengiva ou mucosa alveolar; ❖ Causa: Bordas de uma prótese total ou parcial mal adaptada, traumas, mordeduras, aparelho ortodôntico; ❖ HP: hiperplasia do tecido conjuntivo, infiltrada inflamatória crônica variável; ❖ Tratamento: remoção do fator traumático e cirúrgico; 8 ❖ Pólipo fibroepitelial ou fibroma por dentadura semelhante a folha: massa aplainada, pediculada, palato duro abaixo da prótese; Hiperplasia gengival medicamentosa: hiperplasia cauda por medicamentos. ❖ Fenitoína (anticonvulsivantes); ❖ Bloqueadores dos canais de cálcio (nifedipina); ❖ Ciclosporina (imunossupressoras); Granuloma piogênico ❖ Comum, não neoplásico; ❖ Nódulo de superfície ulcerada, vermelho, roxo ou róseo, com aparência altamente vascular, com sangramento fácil; ❖ Não é causada por microrganismo piogênicos; ❖ Não é granuloma verdadeiro; ❖ Não exclusiva de gengiva, pode ter em gengiva, lábios, língua e mucosa jugal; HP: proliferação de tecido vascular organizados em agregados lobulares; Tratamento: Cirurgia perióstica (na gengiva); 9 Lesão periférica (fora do osso) de células gigantes ❖ Sinônimo: Epúlide de células gigantes ❖ Osteclastos; ❖ Exclusivo de gengiva ou rebordo edêntulo; ❖ Nódulo vermelho ou roxo-avermelhada, séssil ou pedicula; ❖ Radiografia: Reabsorção em forma de taça; ❖ HP: proliferação de células gigante multinucleadas dentro de uma formação de células mesenquimais ovóides fusiformes; ❖ Tratamento: cirurgia abaixo do osso subjacente; Fibromas cemento-ossificante periférico Sinônimo: Fibroma ossificante periférico; ❖ Pode-se desenvolver de uma granuloma piogênico; ❖ Tem menos sinais inflamatório; ❖ Exclusiva de gengiva; ❖ Acomete mais me adolescentes e adultos jovens e mulheres; ❖ Radiografia: tem a presença de imagem radiopaca do fibroma ossificante periférico, pois tem tecido mineralizado; ❖ Tratamento: excisão cirúrgica subperióstica; 10 CISTOS Cisto é uma cavidade patológica revestida por epitélio com conteúdo liquido e com conteúdo pastoso ou semi-pastoso. Enucleação A enucleação é uma cirurgia que remove uma massa sem dissecar a região. O procedimento é bastante utilizado para retirar cistos na cavidade bucal. Os cistos são acúmulos de líquidos que podem servir de abrigo para bactérias e células mortas. Tipos: ❖ Cisto odontogênico inflamatório; ❖ Cisto odontogênicos de desenvolvimento; ❖ Cistos não odontogênicos; ❖ Pseudocistos; CISTOS ODONTOGÊNICOS INFLAMATÓRIOS ❖ Cisto radicular; ❖ Cisto residual; ❖ Cisto paradentário; ❖ Cisto da bifurcação vestibular; Cisto radicular ou cisto periapical ❖ Dente não vital; ❖ O mais comum de os cistos odontogênico; ❖ Restos de malassez; (dente necroso libera processo inflamatório na região periapical, estimulando os restos de malessez e formando assim o revestimento epitelial do cisto); Tratamento: cirúrgico de curetagem; 11CISTOS ODONTOGÊNICOS DE DESENVOLVIMENTO ❖ Cisto dentígero; ❖ Cisto de erupção; ❖ Queratocisto odontogênico; ❖ Cisto periodontal lateral; ❖ Cisto gengival; ❖ Cisto odontogênico epitelial calcificante; ❖ Cisto odontogênico glandular; ❖ Cisto odontogênico ortoqueratinizado; Cisto dentígero Sinônimo: cisto folicular; ❖ Cisto odontogênico de desenvolvimento é o mais comum; ❖ Jovens; ❖ Unido a junção amelo-cementaria; ❖ Coroas de dentes dente incluso ou dentes irrompidos; ❖ 3° molar inferior, canino superior e 2° pré molar inferior; ❖ Reabsorção de raízes; ❖ Tratamento: curetagem 12 Cisto de erupção ❖ Sinônimo: Hematoma de erupção; ❖ Pode ter aspecto sanguinolento; ❖ Tumefação flutuante na crista alveolar; ❖ Tratamento: Exérese dos tecidos gengivais para exposição da coroa dentaria. ulectomia: remove os tecidos que estão revestindo a porção oclusal/incisal (parte de cima) de um dente (imagem a baixo). Ulotomia: um corte reto na incisal ulectomia Ulotomia 13 Queratocisto odontogênico ❖ Sinônimo: cisto primordial; ❖ Agressivo; ❖ Não expande corticais ósseas; ❖ Mandíbula posterior; CISTOS NÃO ODONTOGÊNICOS ❖ Cisto do ducto nasopalatino (canal incisivo); ❖ Cisto nasolabial; ❖ Cisto palatino do recém-nascido; Cisto do ducto nasopalatino ❖ Sinônimo: Cisto do canal incisivo ❖ Cisto não odontogênico mais comum; ❖ Adulto homens; ❖ Tumefação região anterior da maxila; ❖ Dentes com vitalidade; ❖ Lesão radiolucida (escura) entre os incisivos centrais superiores; ❖ Formato de pera invertida ou coração; ❖ Proliferações epiteliais do ducto nasopalatino; ❖ Tratamento: enucleação cirúrgica; 14 Cisto nasolabial Sinônimo: Cisto de klestadt ❖ Lábio superior lateralmente a linha média (elevação da asa do nariz); ❖ Apagamento do fundo de vestíbulo (interferência no uso de prótese; ❖ Adultos mulheres; ❖ Cisto de tecido mole; ❖ HP: epitélio colunar pseudoestratificado, células caliciformes e ciliadas; ❖ Tratamento: excisão cirúrgica com acesso intraoral; Cistos palatinos de recém-nascido Pérolas de Epstein: são cistos localizados no rafe palatina mediana ❖ Origem: epitélio aprisionado ao longo da linha de fusão; ❖ De 1 a 3mm; ❖ Pápulas brancas ou branco-amareladas; Nódulos de Bohn ❖ Vão estar espalhadas pelo palato duro; ❖ Glândulas salivares; ❖ De 1 a 3 mm; ❖ Pápulas brancas ou branco-amareladas; 15 Tratamento de ambas lesões: lesão inócuas e nenhum tratamento é necessário; PSEUDOCISTOS ❖ Cisto ósseo traumático; ❖ Cisto ósseo aneurismático; ❖ Cisto ósseo estático (defeito de stafne); Defeito de stafne ❖ Lesão radiolucida (escura) perto ângulo mandibular; ❖ Glândula submandibular; ❖ Unilateral; ❖ Abaixo do canal mandibular; ❖ Comum em homens; PATOLOGIA DENTARIA Dentes Natais: presentes desde o nascimento; dentes de serie normal; Dentes neonatais: primeiros 30 dias; dente de serie normal; Doença de Riga-Fede: ulcerações traumáticas da base da língua pelos dentes inferiores; acontece em bebes na fase de amamentação; 16 Hipodontia: ausência de 1 a 6 dentes excluindo os 3° molares; Oligodontia: ausência de mais de 6 dentes; Anodontia: ausência de todos os dentes; LESÕES NÃO CARIOSAS Atrição: contato dente-dente Abrasão: agente externo Erosão: reação química, perimólise (suco gástrico) Abfração Atrição: é definida como um desgaste patológico de tecido duro quando existe o contato entre os dentes naturais e/ou artificiais envolvendo as superfícies oclusal e incisal durante a mastigação ou a parafunção, ou seja, desgaste pelo contato oclusal e Interproximal entre dente e dente. ❖ Ocorre em pessoas mais velhas, ou com pacientes com bruxismo. ❖ Ocorrer tanto na dentição decídua como na permanente; ❖ Desgaste fisiológico Abração: ação mecânica de agente externo; ❖ Escovação dentaria com pasta abrasiva; ❖ Escovação horizontal intensa; ❖ Lápis, palito, cachimbo, roer a unha, mascar fumo; 17 Erosão: Processo químico, interno (suco gástrico/vomito) ou externos (refrigerante, bebidas acidas). ❖ Pode ser chamado de corrosão; ❖ Contornos arredondados ❖ Sem pigmentação; ❖ Circundada por halo translucido; ❖ Restauração em ilhas; ❖ Depressões em dentina com margens em esmalte; Dentes Natais: presentes desde o nascimento; Dentes neonatais: primeiros 30 dias; Doença de Riga-Fede: ulcerações traumáticas da base da língua pelos dentes inferiores; Hipodontia: ausência de 1 a 6 dentes excluindo os 3° molares; Oligodontia: ausência de mais de 6 dentes; Anodontia: ausência de todos os dentes; Microdontia ❖ Incisivo lateral superior (coroa conoide); ❖ Terceiros molares; ❖ São dentes que mais frequentemente estão ausentes; 18 ALTERAÇÕES DE DESENVOLVIMENTO EM RELAÇÃO A FORMA DOS DENTES ❖ Geminação; ❖ Fusão; ❖ Concrescência; ❖ Dens in dente; ❖ Dentes de Turner; ❖ Taurodontia; ❖ Hipercementose; Fusão ❖ Contagem revela a falta de um dente quando o dente anômalo é contado como um. ❖ Imagem radiográfica de um dente com uma coroa grande, duas câmaras pulpares; ❖ Dois canais radiculares e duas raizes; ❖ Tendencia familiar; ❖ Dentição decídua e permanente; Geminação ❖ Contagem normal quando o dente anômalo é contado com um; ❖ Dente com uma grande coroa, duas câmaras pulpares; ❖ Um único canal radicular, uma raiz; 19 Concrescência União pelo cemento de dois dentes formatos; Região superior posterior; 2° e 3° molar (impactado); Dentes cariados com grande perda coronária; Dens in dente ❖ Profunda invaginação (dentro do dente) da superfície da coroa ou da raiz que é limitada pelo esmalte; ❖ Presença de forame cego e possibilidade de comunicação entre a invaginação e a câmara pulpar; ❖ Incisivos laterais, centrais, pré-molares, caninos e molares; ❖ Dente superiores; 20 Dentes de Turner ❖ Infecção ou trauma do dente decíduo. Afeta a camada ameloblástica; ❖ Incisivos permanentes superiores e pré-molares superiores e inferiores; ❖ Graus: leve descoloração amarela ou acastanhada do esmalte are uma forma grave com depressões e irregulares na coroa dental; Taurodontia ❖ Aumento do corpo e da câmara pulpar de um dente multirradicular com deslocamento apical do soalha pulpar e da bifurcação das raízes; ❖ Forma lembra dentes molares dos animas ruminantes; ❖ Bifurcação próxima a raiz; 21 DOENÇAS BACTERIANAS ❖ Sífilis; ❖ Actinomicose; ❖ Gonorreia; ❖ Tuberculose; ❖ Noma; ❖ Sinusite; SÍFILIS ❖ 3, a 4 milhões de novos casos no Brasil; ❖ Também chamado de Lues; ❖ A bactéria que causa: treponema pallidum; ❖ IST: infecção sexualmente transmissível; ❖ Teste rapido (30 minutos); ❖ Exames (teste de sífilis): FTA-abs e TPHA para a detecção de anticorpos do Treponema pallidum; ❖ Tratamento: depende da fase que o paciente se encontra, medicamento penicilina. Sífilis primaria ❖ Sinônimo: cancro (lesões parecidas com câncer), area de inoculação; ❖ Podem aparecer de 3 a 90 dias após contagio; ❖ Lesões ricas em bactérias; ❖ Assintomática, sem prurido, sem ardência; ❖ São lesões únicas; ❖ Acomete em lábio, língua, palato e gengiva; 22 Sífilis secundárias: evolução da sífilis primaria ❖ Disseminação linfática; ❖ Placa mucosa (necrose-acinzentada); ❖ Múltiplas placas; ❖ Ocorre em língua, lábios, mucosa jugal e palato; ❖ Aparece de 4 a 10 semanas após cancro; ❖ Manchas no corpo, incluído palmas das mãos e planta nos pés; ❖ Lesão ricas em baterias; ❖ Lesões papilares podem lembrar papilomas virais: condiloma lata ❖ Resolução espontânea: de 3 a 12 semanas ❖ Lues maligna: imunossuprimidos (AIDS). Febre, cefaleia e mialgia. ❖ Ulcerações necrótica em face e couro cabeludo; Sífilis terciaria: acometimentovascular e SNC (sistema nervo central) ❖ Goma (granulomas destrutivos): lesão nodular com inflamação granulomatosa, endurecida ou ulcera; ❖ Acomete o palato ou língua (glossite intersticial: padrão lobular; glossite luética: perda das papilas e atrofia); 23 Sífilis congênita: tríade de Hutchinson (dentes de Hutchinson, queratite intersticial, VIII par craniana – surdez). ❖ Dentes de Hutchinson: incisivos em chave de fenda e molares em amora (de Fournier ou de Moon); (incisivos em chave de fenda) (molares em amora/ Fournier ou de Moon); Actinomicose ❖ Causada pela bactéria: actinomyces israelli ❖ Reação supurativa: grânulos de enxofre (botriomicose); ❖ Tratamento: penicilina DOENÇAS FUNGICAS ❖ Candidíase; ❖ Histoplasmose; ❖ Blastomicose; ❖ Paracoccidioidomicose; Candidíase ❖ Manifestação oral mais comum (no paciente HIV positivo) ❖ Candida albicans; ❖ Dimorfismo: levedura e hifas; ❖ Crianças e idosos; ❖ Uso prolongado de antibióticos; ❖ Imunossupressão; ❖ Tratamento: (antifúngico) Nistatina 5 ml a 4 vezes ao dia. Tipos: ❖ Pseudomembrana: sapinho; 24 ❖ Eritematosa; ❖ Glossite rombóide mediana; ❖ Lesão beijada; ❖ Queilite angular; ❖ Estomatite por dentadura; ❖ Crônica hiperplásica; ❖ Mucocutânea; Paracoccidioidomicose/ blastomicose sul-americana; ❖ Causada pelo fungo: paracoccidioides brasiliensis; ❖ Dimorfismo: esporos e leveduras; ❖ Homens agricultores; ❖ Mulheres: prótese hormonal; ❖ Primário: pulmão; ❖ Envolvimento da adrenal; ❖ Boca: secundário. Estomatite moriforme; ❖ Microqueilite: aumento volumétrico do lábio; (Estomatite moriforme) 25 DOENÇAS ASSOCIADAS AO HIV (causador da AIDS) O HIV é o vírus da imunodeficiência humana, que, se não for tratado, pode causar AIDS. Sexualmente transmissível. Lesões mais comuns: menos linfócitos TCD4/mm3 e carga viral elevada; ❖ Candidíase (manifestação intraoral mais comum do HIV); ❖ Leucoplasia pilosa; ❖ Eritema gengival linear; ❖ Sarcoma de Kaposi; ❖ Linfoma não Hodgkin; Candidíase: ❖ Manifestação oral mais comum (no paciente HIV positivo); ❖ Pseudomembrana: sapinho (-200 linfócitos TCD4/mm3); ❖ Eritematosa (-400 linfócitos TCD4/mm3); ❖ Queilite angular (na comissura labial); ❖ Crônica hiperplásica; Tratamento: ❖ Mais difícil; ❖ Nistatina não é eficaz; ❖ Clotrimazol tópico; ❖ Fluconazol, cetoconazol e itraconazol; Leucoplasia pilosa (altamente indicativa do desenvolvimento de AIDS) ❖ Fator etiológico: EBV ou HHV-4; ❖ Acomete o bordo lingual; ❖ Paciente transplantados: coração, rim, fígado, medula óssea; 26 ❖ Sinal de supressão imune grave e doença mais avançada; ❖ Tratamento: terapia HAART (terapia anti-retroviral altamente eficaz); Sarcoma de Kaposi: neoplasia mais comum do HIV ❖ Neoplasia multifocal de células endoteliais; ❖ Fator etiológico: HHV – 8 ❖ Saliva: importante via de transmissão; ❖ Palato duro (mais comum), gengiva e língua; ❖ Biópsia; ❖ Diagnostico diferencial: angiomatose bacilar, linfoma; ❖ Tratamento: Terapia HAART Linfoma não Hodgkin ❖ Segunda neoplasia mais comum; ❖ Linfoma de células B: EBV ou HHV – 8 ❖ Gengiva, palato, língua, amigdala; ❖ Terapia HAART: diminui muitos as infecções e SK, porém não teve efeito sob os linfomas; 27 DOENÇAS PERIODONTAIS ASSOCIADAS AO HIV ❖ Eritema gengival: faixa linear de eritema que envolve a gengiva marginal live e se estende 2 a 3 mm apical. Candidíase incomum. ❖ Gengivite ulcerativa necrosante; ❖ Periodontite ulcerativa necrosante; DOENÇAS VIRAIS (vírus) ❖ Virus do herpes simples; ❖ Varicela; ❖ Herpes zoster; ❖ Mononucleose infeciosa; ❖ Sarampo; ❖ Papiloma; ❖ AIDS; Herpes simples ❖ Causa (vírus): HHV – 1 ou HHV – 2; ❖ Múltiplas vesículas; ❖ Latência: Gânglios nervosos; ❖ Eritema multiforme: 15% procedimento por recorrência sintomática do herpes; ❖ Infecção primaria: apenas 12% apresentam sinais e sintomas intensos para serem lembradas pelas crianças ou pais; ❖ Maioria: resfriado comum entre 6 meses a 5 anos; ❖ Sintomas iniciais: dor de garganta, febre, mal estar, linfadenopatia e cefaleia; ❖ Herpes recorrente: ou herpes secundário ou herpes labial, borda do vermelhão e pele adjacente aos lábios; 28 ❖ Recidivas: luz UV, traumático; ❖ Sinais e sintomas prodrômicos: dor, ardência, prurido, formigamento, calor localizado, eritema. ❖ Boca (infecção primária): mucosa queratinizada (palato e gengiva inserida) ❖ Citologia esfoliativa ❖ HP: acantólise (células de Tzanck), degeneração balonizante; ❖ Migra para o gânglio trigeminal e permanece latente; ❖ Tratamento: aciclovir 5% creme, 5 vezes ao dia; Varicela ❖ Também chamada de catapora, infecção primaria; ❖ Virus: VZV ou HHV – 3 ❖ Herpes zoster: reativação; ❖ Manifestação clássica: vesículas circundadas por um eritema; Mononucleose Infecciosa ❖ Doença do beijo; ❖ Virus: Epstein-Barr (EBV) ou HHV – 4: Leucoplasia pilosa, linforma de burkitt, carcinoma nasofaríngeo; ❖ Infecções por contato íntimo; ❖ Fadiga, mal estar, dor d garganta, cefaleia, náusea, elevação de temperatura, ❖ Teste de Paul-Bunnell ❖ Boca: tumefação linfoide, petéquias em palato mole e duro; ❖ Habitat: parótida; ❖ Pode afetar odontogênese: hipoplasia do esmalte; 29 HHV HHV1 ou HHV2: Herpes simples HHV3: Varicela HHV4: Epstein Barr Vírus HHV5: Citomegalovírus HHV8: Sarcoma de Kaposi Herpes Vírus Sarampo: manchas de Koplik HPV HPV é o papilomavírus humano, que pode se manifestar como verrugas e, se não for tratado, pode causar alguns tipos de câncer. Sexualmente transmissível. Doenças relacionadas ao HPV: ❖ Papiloma (papiloma escamoso); ❖ Condiloma acuminado; ❖ Verruga vulgar; ❖ Hiperplasia epitelial focal; Papiloma ❖ Tumor benigno de origem epitelial; ❖ Jovens; ❖ Lesão punica; ❖ Acomete a língua, lábios, palato duro e mole; ❖ Esbranquiçados projeções digitiformes, aparência de couve-flor ou verrucosa; 30 ❖ Superfície vegetante; ❖ Tratamento: excisão cirúrgica; Hiperplasia epitelial focal ❖ Múltiplas pápulas, indolores, placas ou arredondadas; ❖ Requente em vários membros da família; ❖ Crianças e jovens; ❖ Mucosa labial, julga e língua; ❖ Coloração da mucosa normal; ❖ Tratamento: regressão espontânea; Condiloma Acuminado ❖ Verruga venérea; ❖ Adolescentes e adultos jovens; ❖ Tende a ser maio que o papiloma. Pode ter mais que uma lesão; ❖ Mucosa labial, palato mole e freio lingual; ❖ Rosa, projeções de superfície curtas e embotadas; ❖ Tratamento: cirurgia conservadora; DOENÇAS AUTO-IMUNES Condições associadas à disfunção imunológica/doenças dermatológicas: ❖ Pênfigo; ❖ Líquen plano; ❖ Penfigóide; ❖ Eretema multiforme; ❖ Lúpus eritematoso; (todas essas doenças podem se manifestar como gengivite descamativa (não induzida por biofilme)) 31 Líquen Plano ❖ Adulto meia idade, mulheres, acima de 50 anos; ❖ Pele: pápulas (vermelhas) eritematosas ou purpúreas entremeadas com estrias de wickhan; ❖ Boca: Reticular: mais frequente e assintomáticos (simétricos e bilaterais); ❖ Erosivos: menos frequentes e doloroso. Áreas atróficas eritematosas. ❖ Podem estar associadas a áreas hiperpigmentadas acastanhadas; Reticular De erosão, com úlceras Pênfigo ❖ Tipos: vulgar (mais cai), vegetante, eritematoso e foliáceo; ❖ Boca: geralmente 1° sinal; ❖ Autoanticorpos dirigidos contra componentes do desmossoma: bolha intra-epitelial; ❖ Clínica: erosões ou ulcerações em palato, mucosa, labial, jugal, ventre lingual e gengiva; ❖ Manobra de Nickolsky positivo, tem relação com o Pênfigo; ❖ HP: acantólise (células da camada basal parecem desabar) e células balonizantes de Tzanck (forma arredondada);❖ Diagnostico: imunofluorescência direta ou indireta; ❖ Tratamento: corticoterapia e/ou imunossupressores; 32
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