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SEMIOLOGIA E TRATAMENTO DAS AFECÇÕES DO TECIDO MOLE

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1 
 
SEMIOLOGIA E TRATAMENTO DAS AFECÇÕES DO TECIDO MOLE 
 
LESÕES FUNDAMENTAIS 
 
 
LESÕES PLANAS: 
COR 
LESÕES EM DEPRESSÃO: 
PERDA TECIDUAL 
LESÕES ELEVADAS 
Mancha Úlcera Pápula 
Mácula Erosão Nódulo 
 Fissura Placa 
Sulco Vesícula 
Bolha 
 
Lesões em depressão: perda tecidual 
Úlcera: Perda da camada epitelial com exposição do conjuntivo, lesões de 
bordas distantes. Processo de cicatrização de 2 inserção 
Erosão: Perda superficial da camada epitelial sem atingir o conjuntivo, não 
sente dor. 
Fissura: Exposição do conjuntivo, paciente sente dor. Lesão retilínea. 
Processo de cicatrização de 1 inserção. 
Sulco: Perda superficial da camada epitelial sem atingir o conjuntivo, paciente 
não sente dor. 
2 
 
Paciente não sente dor quando não a exposição de tecido conjuntivo 
 
Lesões elevadas: lesões com conteúdo solido (Pápula, nódulo e placa) 
Pápula: Elevações sólidas até 5 mm superficiais 
❖ Única ou múltiplas; 
❖ Consistência fibrosa; 
❖ Superfície: lisa/rugosa; redonda/oval; 
❖ Pontiaguda/achatada; 
Nódulo: Elevação sólida acima de 5 mm a 3 cm 
❖ Superficial ou profunda 
❖ Consistência: fibroso, branda ou endurecida, elástica ou pétrea; 
Placa: Lesões elevadas em relação ao tecido normal 
❖ Consistente à palpação 
❖ Superfície: Ondulada, lisa ou ambas 
 
Lesões elevadas: lesões com conteúdo liquido (vesícula e bolha) 
Vesícula: até 3mm 
❖ Ex: Pústula, vesícula com pus 
Bolha: acima de 3mm 
 
3 
 
Lesões planas: alteração de coloração 
❖ Hipocrômicas: são claras, da cor rosa pálida ao branco; 
❖ Hipercrômicas: das mais variadas cores, por pigmentação endógena 
(melanina) e exógena; Ex: pigmentação de amálgama 
 pigmentação de amálgama 
 
Tamanho: 
❖ Mácula (até 15 mm) 
❖ Mancha (mais que 15 mm) 
 
Manobra de semiotécnica em vidro pressão / diascopia: Semiologia que 
consiste na pressão de uma lâmina de vidro, contra alguma lesão cutânea. O 
intuito de tal manobra é de verificar se a lesão é vascular (telangiectasia) ou 
lesão de pigmentação (ex: tatuagem de amálgama). JÁ CAIU EM PROVA DE 
CONCURSO. 
 
Telangiectasia: lesões vasculares permanentes causadas por dilatação 
permanente do calibre de pequenos vasos. 
 
 
 
 
 
 
4 
 
PATOLOGIA BUCAL 
(Distúrbios de desenvolvimento e tumores de tecido mole) 
Grânulos de fordyce 
❖ Pápulas amarelas múltiplas; 
❖ Bilateral 
❖ + 80% população 
❖ Mucosa jugal e vermelhão do lábio superior 
 
❖ Múltiplas pápulas juntas: Placa papulosa 
 
Leucoedema: aspecto esbranquiçado da mucosa jugal (parte interna das 
bochechas). 
❖ Comum de causa desconhecida; 
❖ Comum em Negros; 
❖ Mucosa jugal bilateral; 
❖ Diminui com distensão (ele volta a coloração normal quando estica a 
mucosa); 
 
5 
 
Tórus palatino: exostose (crescimento para fora) na linha mediana do palato 
duro. Um ou mais crescimentos ósseos. 
❖ Assintomático 
❖ Diagnostico clinico 
❖ Nódulo de característica endurecida (pois é osso); 
❖ Cirurgia se houver dificuldade para PT ou PPR; 
 
 
Tórus mandibular 
❖ Exostose na região de pré-molares inferiores bilateral; 
❖ Diagnostico clinico; 
❖ Relação com Bruxismo; 
❖ Menos comum que o palatina; 
❖ Cirurgia se houver dificuldade para PT ou PPR; 
 
 
Língua fissurada: caracteriza pela presença de sulcos ou fissuras 
❖ Língua sulcada ou escrotal; 
❖ Língua geográfica; 
❖ Síndrome de Melkersson-Rosenthal (paralisia facial e granulomatose 
orofacial); 
 
6 
 
Língua geográfica: Ligada a erosão 
 
 
Língua Pilosa: caracterizada pelo alongamento das papilas filiformes do dorso 
lingual. 
Causa: 
❖ Descamação defeituosa das papilas ou ao aumento da produção de 
queratina; 
❖ Antibióticos por longo período; 
❖ Quadros de desidratação, debilitação geral, má higiene oral, consumo 
de álcool, tabaco, café e chá, infecções, nevralgia trigeminal, terapia de 
radiação de cabeça e pescoço; 
Clinicamente: 
❖ Apresenta o aspecto de pelos linguais; 
❖ Diferentes colorações, desde o branco ao castanho, verde ou negro; 
❖ Início na porção posterior do dorso lingual próximo ao forame cego 
estendendo-se lateral e anteriormente; 
❖ Podem chegar a 2 cm de comprimento; 
 
 
Defeito de Stafne: presença de glândula submandibular 
❖ Lesão radiolucida perto do ângulo mandibular; 
❖ Glândula submandibular; 
❖ Unilateral; 
❖ Abaixo do canal mandibular; 
❖ Comum em homens; 
7 
 
 
 
TUMORES BENIGNOS DE TECIDO MOLE 
Fibroma 
Sinônimos: Fibroma de irritação, fibroma traumático, hiperplasia fibrosa focal 
ou nódulo fibroso. 
Causa: traumática (mordida); 
❖ Tumor mais comum da boca; 
❖ Mucosa jugal ao longo da linha de oclusão; 
❖ Histopalogia (HP): atrofia epitelial e massa de tecido conjuntivo fibroso; 
❖ Tratamento: cirúrgica 
 
 
Epúlide fissurada: decorrentes de traumas crônicos, geralmente de uma 
prótese mal adaptada. 
Sinônimos: Hiperplasia fibrosa inflamatória, tumor por lesão de dentadura ou 
Epúlide por dentária; 
❖ Tumor de gengiva ou mucosa alveolar; 
❖ Causa: Bordas de uma prótese total ou parcial mal adaptada, traumas, 
mordeduras, aparelho ortodôntico; 
❖ HP: hiperplasia do tecido conjuntivo, infiltrada inflamatória crônica 
variável; 
❖ Tratamento: remoção do fator traumático e cirúrgico; 
8 
 
 
 
❖ Pólipo fibroepitelial ou fibroma por dentadura semelhante a folha: 
massa aplainada, pediculada, palato duro abaixo da prótese; 
 
Hiperplasia gengival medicamentosa: hiperplasia cauda por medicamentos. 
❖ Fenitoína (anticonvulsivantes); 
❖ Bloqueadores dos canais de cálcio (nifedipina); 
❖ Ciclosporina (imunossupressoras); 
 
Granuloma piogênico 
❖ Comum, não neoplásico; 
❖ Nódulo de superfície ulcerada, vermelho, roxo ou róseo, com aparência 
altamente vascular, com sangramento fácil; 
❖ Não é causada por microrganismo piogênicos; 
❖ Não é granuloma verdadeiro; 
❖ Não exclusiva de gengiva, pode ter em gengiva, lábios, língua e mucosa 
jugal; 
HP: proliferação de tecido vascular organizados em agregados lobulares; 
Tratamento: Cirurgia perióstica (na gengiva); 
9 
 
 
 
Lesão periférica (fora do osso) de células gigantes 
❖ Sinônimo: Epúlide de células gigantes 
❖ Osteclastos; 
❖ Exclusivo de gengiva ou rebordo edêntulo; 
❖ Nódulo vermelho ou roxo-avermelhada, séssil ou pedicula; 
❖ Radiografia: Reabsorção em forma de taça; 
❖ HP: proliferação de células gigante multinucleadas dentro de uma 
formação de células mesenquimais ovóides fusiformes; 
❖ Tratamento: cirurgia abaixo do osso subjacente; 
 
 
Fibromas cemento-ossificante periférico 
Sinônimo: Fibroma ossificante periférico; 
❖ Pode-se desenvolver de uma granuloma piogênico; 
❖ Tem menos sinais inflamatório; 
❖ Exclusiva de gengiva; 
❖ Acomete mais me adolescentes e adultos jovens e mulheres; 
❖ Radiografia: tem a presença de imagem radiopaca do fibroma 
ossificante periférico, pois tem tecido mineralizado; 
❖ Tratamento: excisão cirúrgica subperióstica; 
10 
 
 
 
CISTOS 
Cisto é uma cavidade patológica revestida por epitélio com conteúdo liquido e 
com conteúdo pastoso ou semi-pastoso. 
Enucleação 
A enucleação é uma cirurgia que remove uma massa sem 
dissecar a região. O procedimento é bastante utilizado para retirar 
cistos na cavidade bucal. Os cistos são acúmulos de líquidos que 
podem servir de abrigo para bactérias e células mortas. 
 
Tipos: 
❖ Cisto odontogênico inflamatório; 
❖ Cisto odontogênicos de desenvolvimento; 
❖ Cistos não odontogênicos; 
❖ Pseudocistos; 
 
CISTOS ODONTOGÊNICOS INFLAMATÓRIOS 
❖ Cisto radicular; 
❖ Cisto residual; 
❖ Cisto paradentário; 
❖ Cisto da bifurcação vestibular; 
 
Cisto radicular ou cisto periapical 
❖ Dente não vital; 
❖ O mais comum de os cistos odontogênico; 
❖ Restos de malassez; (dente necroso libera processo inflamatório na 
região periapical, estimulando os restos de malessez e formando assim 
o revestimento epitelial do cisto); 
Tratamento: cirúrgico de curetagem; 
11CISTOS ODONTOGÊNICOS DE DESENVOLVIMENTO 
❖ Cisto dentígero; 
❖ Cisto de erupção; 
❖ Queratocisto odontogênico; 
❖ Cisto periodontal lateral; 
❖ Cisto gengival; 
❖ Cisto odontogênico epitelial calcificante; 
❖ Cisto odontogênico glandular; 
❖ Cisto odontogênico ortoqueratinizado; 
 
Cisto dentígero 
Sinônimo: cisto folicular; 
❖ Cisto odontogênico de desenvolvimento é o mais comum; 
❖ Jovens; 
❖ Unido a junção amelo-cementaria; 
❖ Coroas de dentes dente incluso ou dentes irrompidos; 
❖ 3° molar inferior, canino superior e 2° pré molar inferior; 
❖ Reabsorção de raízes; 
❖ Tratamento: curetagem 
12 
 
 
 
Cisto de erupção 
❖ Sinônimo: Hematoma de erupção; 
❖ Pode ter aspecto sanguinolento; 
❖ Tumefação flutuante na crista alveolar; 
❖ Tratamento: Exérese dos tecidos gengivais para exposição da coroa 
dentaria. ulectomia: remove os tecidos que estão revestindo a porção 
oclusal/incisal (parte de cima) de um dente (imagem a baixo). 
Ulotomia: um corte reto na incisal 
 ulectomia Ulotomia 
 
13 
 
Queratocisto odontogênico 
❖ Sinônimo: cisto primordial; 
❖ Agressivo; 
❖ Não expande corticais ósseas; 
❖ Mandíbula posterior; 
 
 
CISTOS NÃO ODONTOGÊNICOS 
❖ Cisto do ducto nasopalatino (canal incisivo); 
❖ Cisto nasolabial; 
❖ Cisto palatino do recém-nascido; 
Cisto do ducto nasopalatino 
❖ Sinônimo: Cisto do canal incisivo 
❖ Cisto não odontogênico mais comum; 
❖ Adulto homens; 
❖ Tumefação região anterior da maxila; 
❖ Dentes com vitalidade; 
❖ Lesão radiolucida (escura) entre os incisivos centrais superiores; 
❖ Formato de pera invertida ou coração; 
❖ Proliferações epiteliais do ducto nasopalatino; 
❖ Tratamento: enucleação cirúrgica; 
 
 
14 
 
Cisto nasolabial 
Sinônimo: Cisto de klestadt 
❖ Lábio superior lateralmente a linha média (elevação da asa do nariz); 
❖ Apagamento do fundo de vestíbulo (interferência no uso de prótese; 
❖ Adultos mulheres; 
❖ Cisto de tecido mole; 
❖ HP: epitélio colunar pseudoestratificado, células caliciformes e ciliadas; 
❖ Tratamento: excisão cirúrgica com acesso intraoral; 
 
 
Cistos palatinos de recém-nascido 
Pérolas de Epstein: são cistos localizados no rafe palatina mediana 
❖ Origem: epitélio aprisionado ao longo da linha de fusão; 
❖ De 1 a 3mm; 
❖ Pápulas brancas ou branco-amareladas; 
 
Nódulos de Bohn 
❖ Vão estar espalhadas pelo palato duro; 
❖ Glândulas salivares; 
❖ De 1 a 3 mm; 
❖ Pápulas brancas ou branco-amareladas; 
15 
 
 
Tratamento de ambas lesões: lesão inócuas e nenhum tratamento é 
necessário; 
 
PSEUDOCISTOS 
❖ Cisto ósseo traumático; 
❖ Cisto ósseo aneurismático; 
❖ Cisto ósseo estático (defeito de stafne); 
 
Defeito de stafne 
❖ Lesão radiolucida (escura) perto ângulo mandibular; 
❖ Glândula submandibular; 
❖ Unilateral; 
❖ Abaixo do canal mandibular; 
❖ Comum em homens; 
 
 
PATOLOGIA DENTARIA 
 
Dentes Natais: presentes desde o nascimento; dentes de serie normal; 
Dentes neonatais: primeiros 30 dias; dente de serie normal; 
Doença de Riga-Fede: ulcerações traumáticas da base da língua pelos dentes 
inferiores; acontece em bebes na fase de amamentação; 
16 
 
Hipodontia: ausência de 1 a 6 dentes excluindo os 3° molares; 
Oligodontia: ausência de mais de 6 dentes; 
Anodontia: ausência de todos os dentes; 
 
LESÕES NÃO CARIOSAS 
Atrição: contato dente-dente 
Abrasão: agente externo 
Erosão: reação química, perimólise (suco gástrico) 
Abfração 
 
Atrição: é definida como um desgaste patológico de tecido duro quando existe 
o contato entre os dentes naturais e/ou artificiais envolvendo as superfícies 
oclusal e incisal durante a mastigação ou a parafunção, ou seja, desgaste pelo 
contato oclusal e Interproximal entre dente e dente. 
❖ Ocorre em pessoas mais velhas, ou com pacientes com bruxismo. 
❖ Ocorrer tanto na dentição decídua como na permanente; 
❖ Desgaste fisiológico 
 
Abração: ação mecânica de agente externo; 
❖ Escovação dentaria com pasta abrasiva; 
❖ Escovação horizontal intensa; 
❖ Lápis, palito, cachimbo, roer a unha, mascar fumo; 
 
17 
 
Erosão: Processo químico, interno (suco gástrico/vomito) ou externos 
(refrigerante, bebidas acidas). 
❖ Pode ser chamado de corrosão; 
❖ Contornos arredondados 
❖ Sem pigmentação; 
❖ Circundada por halo translucido; 
❖ Restauração em ilhas; 
❖ Depressões em dentina com margens em esmalte; 
 
Dentes Natais: presentes desde o nascimento; 
Dentes neonatais: primeiros 30 dias; 
Doença de Riga-Fede: ulcerações traumáticas da base da língua pelos dentes 
inferiores; 
Hipodontia: ausência de 1 a 6 dentes excluindo os 3° molares; 
Oligodontia: ausência de mais de 6 dentes; 
Anodontia: ausência de todos os dentes; 
Microdontia 
❖ Incisivo lateral superior (coroa conoide); 
❖ Terceiros molares; 
❖ São dentes que mais frequentemente estão ausentes; 
 
18 
 
ALTERAÇÕES DE DESENVOLVIMENTO EM RELAÇÃO A FORMA DOS 
DENTES 
❖ Geminação; 
❖ Fusão; 
❖ Concrescência; 
❖ Dens in dente; 
❖ Dentes de Turner; 
❖ Taurodontia; 
❖ Hipercementose; 
 
Fusão 
❖ Contagem revela a falta de um dente quando o dente anômalo é 
contado como um. 
❖ Imagem radiográfica de um dente com uma coroa grande, duas câmaras 
pulpares; 
❖ Dois canais radiculares e duas raizes; 
❖ Tendencia familiar; 
❖ Dentição decídua e permanente; 
 
Geminação 
❖ Contagem normal quando o dente anômalo é contado com um; 
❖ Dente com uma grande coroa, duas câmaras pulpares; 
❖ Um único canal radicular, uma raiz; 
 
19 
 
 
Concrescência 
União pelo cemento de dois dentes formatos; 
Região superior posterior; 
2° e 3° molar (impactado); 
Dentes cariados com grande perda coronária; 
 
Dens in dente 
❖ Profunda invaginação (dentro do dente) da superfície da coroa ou da 
raiz que é limitada pelo esmalte; 
❖ Presença de forame cego e possibilidade de comunicação entre a 
invaginação e a câmara pulpar; 
❖ Incisivos laterais, centrais, pré-molares, caninos e molares; 
❖ Dente superiores; 
 
20 
 
Dentes de Turner 
❖ Infecção ou trauma do dente decíduo. Afeta a camada ameloblástica; 
❖ Incisivos permanentes superiores e pré-molares superiores e inferiores; 
❖ Graus: leve descoloração amarela ou acastanhada do esmalte are uma 
forma grave com depressões e irregulares na coroa dental; 
 
Taurodontia 
❖ Aumento do corpo e da câmara pulpar de um dente multirradicular com 
deslocamento apical do soalha pulpar e da bifurcação das raízes; 
❖ Forma lembra dentes molares dos animas ruminantes; 
❖ Bifurcação próxima a raiz; 
 
 
 
21 
 
DOENÇAS BACTERIANAS 
❖ Sífilis; 
❖ Actinomicose; 
❖ Gonorreia; 
❖ Tuberculose; 
❖ Noma; 
❖ Sinusite; 
 
SÍFILIS 
❖ 3, a 4 milhões de novos casos no Brasil; 
❖ Também chamado de Lues; 
❖ A bactéria que causa: treponema pallidum; 
❖ IST: infecção sexualmente transmissível; 
❖ Teste rapido (30 minutos); 
❖ Exames (teste de sífilis): FTA-abs e TPHA para a detecção de 
anticorpos do Treponema pallidum; 
❖ Tratamento: depende da fase que o paciente se encontra, medicamento 
penicilina. 
 
Sífilis primaria 
❖ Sinônimo: cancro (lesões parecidas com câncer), area de inoculação; 
❖ Podem aparecer de 3 a 90 dias após contagio; 
❖ Lesões ricas em bactérias; 
❖ Assintomática, sem prurido, sem ardência; 
❖ São lesões únicas; 
❖ Acomete em lábio, língua, palato e gengiva; 
 
22 
 
Sífilis secundárias: evolução da sífilis primaria 
❖ Disseminação linfática; 
❖ Placa mucosa (necrose-acinzentada); 
❖ Múltiplas placas; 
❖ Ocorre em língua, lábios, mucosa jugal e palato; 
❖ Aparece de 4 a 10 semanas após cancro; 
❖ Manchas no corpo, incluído palmas das mãos e planta nos pés; 
❖ Lesão ricas em baterias; 
❖ Lesões papilares podem lembrar papilomas virais: condiloma lata 
❖ Resolução espontânea: de 3 a 12 semanas 
❖ Lues maligna: imunossuprimidos (AIDS). Febre, cefaleia e mialgia. 
❖ Ulcerações necrótica em face e couro cabeludo; 
 
 
Sífilis terciaria: acometimentovascular e SNC (sistema nervo central) 
❖ Goma (granulomas destrutivos): lesão nodular com inflamação 
granulomatosa, endurecida ou ulcera; 
❖ Acomete o palato ou língua (glossite intersticial: padrão lobular; glossite 
luética: perda das papilas e atrofia); 
 
 
23 
 
Sífilis congênita: tríade de Hutchinson (dentes de Hutchinson, queratite 
intersticial, VIII par craniana – surdez). 
❖ Dentes de Hutchinson: incisivos em chave de fenda e molares em 
amora (de Fournier ou de Moon); 
 
(incisivos em chave de fenda) (molares em amora/ Fournier ou de Moon); 
 
Actinomicose 
❖ Causada pela bactéria: actinomyces israelli 
❖ Reação supurativa: grânulos de enxofre (botriomicose); 
❖ Tratamento: penicilina 
 
DOENÇAS FUNGICAS 
❖ Candidíase; 
❖ Histoplasmose; 
❖ Blastomicose; 
❖ Paracoccidioidomicose; 
 
 
Candidíase 
❖ Manifestação oral mais comum (no paciente HIV positivo) 
❖ Candida albicans; 
❖ Dimorfismo: levedura e hifas; 
❖ Crianças e idosos; 
❖ Uso prolongado de antibióticos; 
❖ Imunossupressão; 
❖ Tratamento: (antifúngico) Nistatina 5 ml a 4 vezes ao dia. 
Tipos: 
❖ Pseudomembrana: sapinho; 
24 
 
❖ Eritematosa; 
❖ Glossite rombóide mediana; 
❖ Lesão beijada; 
❖ Queilite angular; 
❖ Estomatite por dentadura; 
❖ Crônica hiperplásica; 
❖ Mucocutânea; 
 
Paracoccidioidomicose/ blastomicose sul-americana; 
❖ Causada pelo fungo: paracoccidioides brasiliensis; 
❖ Dimorfismo: esporos e leveduras; 
❖ Homens agricultores; 
❖ Mulheres: prótese hormonal; 
❖ Primário: pulmão; 
❖ Envolvimento da adrenal; 
❖ Boca: secundário. Estomatite moriforme; 
❖ Microqueilite: aumento volumétrico do lábio; 
 
(Estomatite moriforme) 
 
 
 
 
 
25 
 
DOENÇAS ASSOCIADAS AO HIV (causador da AIDS) 
 
O HIV é o vírus da imunodeficiência humana, 
que, se não for tratado, pode causar AIDS. 
Sexualmente transmissível. 
Lesões mais comuns: menos linfócitos TCD4/mm3 e carga viral elevada; 
❖ Candidíase (manifestação intraoral mais comum do HIV); 
❖ Leucoplasia pilosa; 
❖ Eritema gengival linear; 
❖ Sarcoma de Kaposi; 
❖ Linfoma não Hodgkin; 
 
Candidíase: 
❖ Manifestação oral mais comum (no paciente HIV positivo); 
❖ Pseudomembrana: sapinho (-200 linfócitos TCD4/mm3); 
❖ Eritematosa (-400 linfócitos TCD4/mm3); 
❖ Queilite angular (na comissura labial); 
❖ Crônica hiperplásica; 
Tratamento: 
❖ Mais difícil; 
❖ Nistatina não é eficaz; 
❖ Clotrimazol tópico; 
❖ Fluconazol, cetoconazol e itraconazol; 
 
 
Leucoplasia pilosa (altamente indicativa do desenvolvimento de AIDS) 
❖ Fator etiológico: EBV ou HHV-4; 
❖ Acomete o bordo lingual; 
❖ Paciente transplantados: coração, rim, fígado, medula óssea; 
26 
 
❖ Sinal de supressão imune grave e doença mais avançada; 
❖ Tratamento: terapia HAART (terapia anti-retroviral altamente eficaz); 
 
 
Sarcoma de Kaposi: neoplasia mais comum do HIV 
❖ Neoplasia multifocal de células endoteliais; 
❖ Fator etiológico: HHV – 8 
❖ Saliva: importante via de transmissão; 
❖ Palato duro (mais comum), gengiva e língua; 
❖ Biópsia; 
❖ Diagnostico diferencial: angiomatose bacilar, linfoma; 
❖ Tratamento: Terapia HAART 
 
 
Linfoma não Hodgkin 
❖ Segunda neoplasia mais comum; 
❖ Linfoma de células B: EBV ou HHV – 8 
❖ Gengiva, palato, língua, amigdala; 
❖ Terapia HAART: diminui muitos as infecções e SK, porém não teve 
efeito sob os linfomas; 
 
27 
 
DOENÇAS PERIODONTAIS ASSOCIADAS AO HIV 
❖ Eritema gengival: faixa linear de eritema que envolve a gengiva 
marginal live e se estende 2 a 3 mm apical. Candidíase incomum. 
❖ Gengivite ulcerativa necrosante; 
❖ Periodontite ulcerativa necrosante; 
 
DOENÇAS VIRAIS (vírus) 
❖ Virus do herpes simples; 
❖ Varicela; 
❖ Herpes zoster; 
❖ Mononucleose infeciosa; 
❖ Sarampo; 
❖ Papiloma; 
❖ AIDS; 
 
Herpes simples 
❖ Causa (vírus): HHV – 1 ou HHV – 2; 
❖ Múltiplas vesículas; 
❖ Latência: Gânglios nervosos; 
❖ Eritema multiforme: 15% procedimento por recorrência sintomática do 
herpes; 
❖ Infecção primaria: apenas 12% apresentam sinais e sintomas intensos 
para serem lembradas pelas crianças ou pais; 
❖ Maioria: resfriado comum entre 6 meses a 5 anos; 
❖ Sintomas iniciais: dor de garganta, febre, mal estar, linfadenopatia e 
cefaleia; 
❖ Herpes recorrente: ou herpes secundário ou herpes labial, borda do 
vermelhão e pele adjacente aos lábios; 
 
28 
 
❖ Recidivas: luz UV, traumático; 
❖ Sinais e sintomas prodrômicos: dor, ardência, prurido, formigamento, 
calor localizado, eritema. 
❖ Boca (infecção primária): mucosa queratinizada (palato e gengiva 
inserida) 
❖ Citologia esfoliativa 
❖ HP: acantólise (células de Tzanck), degeneração balonizante; 
❖ Migra para o gânglio trigeminal e permanece latente; 
❖ Tratamento: aciclovir 5% creme, 5 vezes ao dia; 
 
Varicela 
❖ Também chamada de catapora, infecção primaria; 
❖ Virus: VZV ou HHV – 3 
❖ Herpes zoster: reativação; 
❖ Manifestação clássica: vesículas circundadas por um eritema; 
 
Mononucleose Infecciosa 
❖ Doença do beijo; 
❖ Virus: Epstein-Barr (EBV) ou HHV – 4: Leucoplasia pilosa, linforma de 
burkitt, carcinoma nasofaríngeo; 
❖ Infecções por contato íntimo; 
❖ Fadiga, mal estar, dor d garganta, cefaleia, náusea, elevação de 
temperatura, 
❖ Teste de Paul-Bunnell 
❖ Boca: tumefação linfoide, petéquias em palato mole e duro; 
❖ Habitat: parótida; 
❖ Pode afetar odontogênese: hipoplasia do esmalte; 
 
 
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HHV 
HHV1 ou HHV2: Herpes simples 
HHV3: Varicela 
HHV4: Epstein Barr Vírus 
HHV5: Citomegalovírus 
HHV8: Sarcoma de Kaposi Herpes Vírus 
 
Sarampo: manchas de Koplik 
 
 
HPV 
 
HPV é o papilomavírus humano, que pode se manifestar como verrugas e, se 
não for tratado, pode causar alguns tipos de câncer. Sexualmente transmissível. 
 
Doenças relacionadas ao HPV: 
❖ Papiloma (papiloma escamoso); 
❖ Condiloma acuminado; 
❖ Verruga vulgar; 
❖ Hiperplasia epitelial focal; 
 
Papiloma 
❖ Tumor benigno de origem epitelial; 
❖ Jovens; 
❖ Lesão punica; 
❖ Acomete a língua, lábios, palato duro e mole; 
❖ Esbranquiçados projeções digitiformes, aparência de couve-flor ou 
verrucosa; 
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❖ Superfície vegetante; 
❖ Tratamento: excisão cirúrgica; 
 
 
Hiperplasia epitelial focal 
❖ Múltiplas pápulas, indolores, placas ou arredondadas; 
❖ Requente em vários membros da família; 
❖ Crianças e jovens; 
❖ Mucosa labial, julga e língua; 
❖ Coloração da mucosa normal; 
❖ Tratamento: regressão espontânea; 
 
Condiloma Acuminado 
❖ Verruga venérea; 
❖ Adolescentes e adultos jovens; 
❖ Tende a ser maio que o papiloma. Pode ter mais que uma lesão; 
❖ Mucosa labial, palato mole e freio lingual; 
❖ Rosa, projeções de superfície curtas e embotadas; 
❖ Tratamento: cirurgia conservadora; 
 
DOENÇAS AUTO-IMUNES 
Condições associadas à disfunção imunológica/doenças dermatológicas: 
❖ Pênfigo; 
❖ Líquen plano; 
❖ Penfigóide; 
❖ Eretema multiforme; 
❖ Lúpus eritematoso; 
(todas essas doenças podem se manifestar como gengivite descamativa 
(não induzida por biofilme)) 
 
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Líquen Plano 
❖ Adulto meia idade, mulheres, acima de 50 anos; 
❖ Pele: pápulas (vermelhas) eritematosas ou purpúreas entremeadas com 
estrias de wickhan; 
❖ Boca: Reticular: mais frequente e assintomáticos (simétricos e 
bilaterais); 
❖ Erosivos: menos frequentes e doloroso. Áreas atróficas 
eritematosas. 
❖ Podem estar associadas a áreas hiperpigmentadas acastanhadas; 
Reticular 
 De erosão, com úlceras 
 
Pênfigo 
❖ Tipos: vulgar (mais cai), vegetante, eritematoso e foliáceo; 
❖ Boca: geralmente 1° sinal; 
❖ Autoanticorpos dirigidos contra componentes do desmossoma: 
bolha intra-epitelial; 
❖ Clínica: erosões ou ulcerações em palato, mucosa, labial, jugal, ventre 
lingual e gengiva; 
❖ Manobra de Nickolsky positivo, tem relação com o Pênfigo; 
❖ HP: acantólise (células da camada basal parecem desabar) e células 
balonizantes de Tzanck (forma arredondada);❖ Diagnostico: imunofluorescência direta ou indireta; 
❖ Tratamento: corticoterapia e/ou imunossupressores; 
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