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Artroplastia de Ombro, Quadril e Joelho Prof. Igor dos Reis Bones UC – Disfunções Musculoesqueléticas (Virtual) 2024.1 Conceitos Gerais - Artroplastias Conceitos básicos • Pré-operatório • Pós-Operatório (PO) � 1º (dia) PO � 2º PO � ... Momento Cirúrgico: • Cirurgia Aberta • Cirurgia Fechada Abordagem: • “Osteo” (osso) • “Artro” (articulação) • “Teno” (tendão) • “Menis” (menisco) Estrutura Abordada: (prefixo) • “ectomia” (remoção parcial ou total) • “plastia” (alteração da forma e/ou função) • “rafia” (sutura) • “scopia” (visualização do interior do corpo comumente por meio de aparelhos com lentes especiais) • “tomia” (corte/abertura de um órgão) Sufixo: • “Artro” • (articulação) Estrutura Abordada: (prefixo) • “plastia” (alteração da forma e/ou função) Sufixo: Artroplastia Conceito: Substituição da articulação fisiológica por uma prótese geralmente de metal ou cerâmica. •Total: •Substituição de todos componentes articulares. •Parcial (Hemiartroplastia): •Substituição de um componente articular. • Osteoartrose severa de Ombro, Quadril e Joelho • Artrite reumatóide • Fraturas proximais do úmero e fêmur • Necrose avascular • Tumores • Ruptura complexa do manguito rotador (Ombro) Indicações gerais para Artroplastias (Terry; Chopp, 2000; Kelkar et al., 2001; Magermans, 2004) Artroplastia PARCIAL de Ombro Artroplastia TOTAL de Ombro Artroplastia TOTAL de Quadril Artroplastia PARCIAL de Quadril Artroplastia TOTAL de Joelho Materiais e Fixações das Próteses Material da Prótese de Ombro Componente da colo e diáfise do fêmur Componente do acetábulo Componente da cabeça do fêmur Partes das Próteses Material da Prótese de Quadril • Metal-Metal � Pacientes jovens ativos, � Com boa qualidade óssea do fêmur proximal • Cerâmica-Cerâmica (mais resistente) � Pacientes jovens � menor nível atividade física • Metal/Cerâmica • Metal/polietileno Fixação Óssea da Prótese Prótese CimentadaPrótese Não-Cimentada Indicação: • Idade • Sexo • Atividade • geometria canal Fixação Óssea da Prótese Fixação Biológica Qualidade osso Mecanismo estabilização Transmissão de carga Implante dependente Remodelação osso peri-protético Fixação Não-Cimentada Qualidade cimento � Manto � Mistura � Rolha � Assepsia Espessura ideal � 2,5-3mm Fixação Óssea da Prótese Fixação Cimentada Fixação da Prótese • Usa cimento ósseo (polimetilmetacrilato) para fixar o componente acetabular na bacia e a parte femoral no fêmur • A mais utilizada é a prótese de Charnley. O acetábulo é de polietileno de alta intensidade e a parte do fêmur é de liga metálica. • Usada em pacientes com idade mais avançada • componente acetabular fixado à bacia através de parafusos, e o componente femoral fixado com cimento no fêmur (pessoas ≥ 75 anos) Fixação HíbridaFixação Cimentada • Acetábulo e componente femoral são fixados diretamente na superfície óssea, sem o cimento • Indicado para pessoas jovens, sem osteopenia Fixação Não-Cimentada Artroplastia de Ombro (Magermans, 2004) Artroplastia de Ombro Também podem ser cimentadas ou não cimentadas, mas com menor repercussão na reabilitação como no caso de artroplastias de membros inferiores. Prótese total: substitui cabeça do úmero + cavidade glenóide Prótese parcial: substitui somente a cabeça umeral Prótese Reversa: substitui cabeça do úmero + cavidade Glenóide + reposicionamento muscular do Deltóide Indicada para pessoas com lesões complexas do manguito rotador Artroplastia Total de Ombro Artroplastia Total de Ombro Raio-X PA Raio-X Sagital Artroplastia Total Reversa de Ombro A Artroplastia Total de Ombro Identificando Artroplastia Total Reversa de Ombro (ATRO) Pseudoparalisia: limitação de ADM não ocasionada por lesão de centros e/ou por vias neurais, mas por fatores como lesão musculoesquelética e/ou dor. Ocorre na presença de ruptura extensa do manguito rotador, com 0º de ADM ativa, mas ADM completa de elevação passiva (usualmente, com deslizamento superior da cabeça do úmero) e dor eliminada com a injeção de lidocaína. Os critérios aqui descritos não são absolutos e podem variar de acordo com fatores biopsicossociais e experiência clínica do cirurgião. • Alteração na artrocinemática; • A medialização do centro de rotação recruta mais as fibras do Deltóide para a elevação ou abdução; • O rebaixamento do úmero aumenta a tensão no Deltóide. Essas propriedades biomecânicas levam a um melhor funcionamento do Deltóide, compensando a falta de um manguito rotador funcional! (Boileau et al., 2005) Principais vantagens da Artroplastia Total Reversa de Ombro (ATRO) Intra-operatórias: � Fraturas glenoidais e/ou da haste umeral Pós-operatórias: � Perda glenoidal e/ou do componente umeral � Luxação � Instabilidade da prótese � Infecção � TVP Complicações da Artroplastia de ombro Complicações da ATRO (Boileau et al., 2005) A. Instabilidade – tensão menor do deltóide. B. Fratura do acrômio – supertensionamento do deltóide Sucesso da artroplastia de ombro Depende de diversos fatores: � Condições patológicas prévias da articulação � Qualidade do osso e dos tecidos moles � Condição do deltóide e do manguito rotador � Condição geral do paciente � Procedimento cirúrgico Abordagem Deltopeitoral • Minimiza o trauma cirúrgico ao deltóide anterior. • Sulco deltopeitoral encontramos a veia cefálica. Caso for seccionada, ocorre aumento de edema no membro superior no P.O Artroplastia de Quadril (ATQ) Vantagens: � 80% dos componentes ainda permanecem após 25 anos de implementação. Contra-indicações: � Imaturidade esquelética � Doenças neurológicas progressivas � Déficit da musculatura Abdutora � Artropatia neuropática � Sepse Riscos: � Aumento da fragilidade óssea nas fases iniciais de PO � Perdas sanguíneas consideráveis � Elevada incidência de complicações tromboembólicas � Instabilidades hemodinâmicas e respiratórias durante à inserção do componente femoral da prótese � Processo inflamatório decorrente do cimento � Fragmentos do cimento e deslocamento da prótese Artroplastia Total de Quadril Prótese Cimentada CUIDADO: tecidos moles também lesados Vantagens: � Fixado ao osso sob pressão (pressfit) � A haste apresenta estrias anteriores e posteriores para evitar movimentos rotacionais e favorecer a interdigitação e Osteointegração ao osso � A haste deve preencher completamente o canal femoral e distribuir de maneira homogênea os vetores de força � O componente acetabular apresenta ranhuras e dentes para melhor fixação � Descarga de peso precoce e caminhada apresentam resultados positivos na integração óssea Riscos: � Necessário osteointegração entre a prótese e o osso para o sucesso terapêutico; Desvantagens: � Menor durabilidade da prótese Artroplastia Total de Quadril Prótese Não-Cimentada CUIDADO: tecidos moles também lesados Tratamento Cirúrgico Abordagem Ântero-lateral (Watson-Jones) � A incisão a 2,5 cm da espinha ilíaca Ântero-superior, cruza o trocanter maior e segue pela borda anterior do fêmur. � Entre o glúteo médio e o TFL, com secção do vasto lateral � O quadril pode ser luxado com RL + ADD � Em casos de recessão do glúteo médio devemos ter cuidado com a descarga de peso � Uso de dispositivos de auxílio de marcha por um período maior (Aprox. 6 a 8 semanas). Vantagens � Boa exposição acetabular � Boa exposição do colo e da cabeça femoral Desvantagens � Inadequada exposição do ilíaco � Lesão do mecanismo abdutor � Em alguns casos o glúteo médio é seccionado para melhor visão Músculos abordados: TFL, Glúteo médio, Glúteo mínimo Tratamento Cirúrgico Abordagem Póstero-Lateral: Gibson • Incisão no sentido do trocanter maior até o glúteo médio. • Afastamento do Glúteo Máximo e Médio, chegando aos pequenos rotadores de quadril. Vantagens � Rotadores laterais preservados � Boa recuperação funcional Desvantagens � Alto risco de luxação pós-cirúrgico � Secção do quadrado femoral; � Relatosde sintomas relacionados a lesão do nervo isquiático (neuropraxia) � Uso de dispositivos de auxílio de marcha até 6 semanas. Músculos abordados: Glúteo Médio Glúteo Máximo Rotadores laterais Tratamento Cirúrgico Abordagem Posterior: Kocher-Langenbeck • Via de grande exposição do quadril; • Incisão do glúteo médio na direção das fibras; • Secção da capsula articula de distal para proximal, com luxação em FLX e RM/RI de quadril Desvantagens � Secção dos pequenos rotadores de quadril; � Uso de dispositivos de auxílio de marcha por um maior período. Músculos abordados: glúteo máximo, piriforme, gêmeo superior, obturador interno e gêmeo inferior Abordagem Lateral / transtrocantérica (Charnley) • Incisão pelo TFL indo em direção ao glúteo máximo, com visão do glúteo médio, facilitando a visão da articulação. • Osteotomia do trocanter maior, reinserção total da musculatura abdutora • Risco de lesão do nervo glúteo superior (claudicação) • Sem descarga de peso antes de aprox. 6 semanas. • Maior incidência de trombose venosa profunda Tratamento Cirúrgico Abordagem Anterior (Smith-Petersen) • Incisão da crista ilíaca seguindo o eixo do fêmur • Ressecção profunda do TFL, lateralmente ao sartório e reto femoral • Risco de dano da artéria femoral • Pequena exposição do campo operatório • Maior índice de sangramento transoperatório • Maior instabilidade articular PO Tratamento Cirúrgico Abordagem Posterior (Moore) Incisão paralela ao glúteo máximo, circundando o trocanter maior, seguindo distalmente o eixo do fêmur, até chegar aos rotadores que são afastados. Vantagens Manutenção dos vasos, acelerando o processo de cicatrização Boa recuperação funcional Tratamento Cirúrgico Artroplastia de Joelho (ATJ) Artroplastia de Joelho Prótese Total • Indicação: � Dor articular � Deteriorização articular � Perda articular � Perda de função � Artrite Reumatoide � Gonartrose � Artrose traumática � Falha ostotomia tibial alta • Contra-indicação � Mau estado geral � Osteoporose geral � Infecção � Recurvatum � Fraqueza grave do quadríceps � Artodese estável � Obesidade � < 55 anos Prótese Unicompartimentada Vantagens: � Menor morbidade � Preserva integridade ligamentar Indicação: � ˂ 10° de varo ou 15 ° valgo � ˂ 10° de contratura de flexão do joelho � Pelo menos 90° de FLX joelho Contra-indicação: � Artrose bi ou tricompartimental � Doenças inflamatórias (AR) � ADM ˂ 90° Artroplastia Total de Joelho • FALHAS: � Instabilidade da prótese � Deslocamento da prótese � Infecção � Mal posicionamento � Tamanho da prótese inadequado � Deficiência óssea � Rigidez articular • COMPLICAÇÕES: � Cicatrização tecidual � Hemartrose � Distrofia simpático reflexa � Rigidez articular Artroplastia Total de Joelho • Abordagens cirúrgicas: � Abordagem anterior � Vantagem: ampla exposição � Desvantagem: violação do mecanismo extensor do quadríceps � Abordagem subvasto (subvastus) � Vantagem: preserva o mecanismo extensor - recuperação funcional mais precoce � Desvantagem: exposição limitada (tecnicamente mais difícil) � Abordagem lateral � Menos utilizada � Método indicado quando necessária correções de deformidades em valgo concomitante à substituição da articulação Avaliação Fisioterapêutica em Pacientes com Artroplastia AVALIAÇÃO • Anamnese: Estar atendo as condições clínicas, pré operatórias, peri operatórias e pós operatórias. Como era a deambulação Como era a funcionalidade? Como era para subir e descer escadas? Há possibilidade de manter posturas? • Avaliação de dor: EVA, analisar os aspectos inflamatórios. • Inspeção: Avaliar a condição de fluxo sanguíneo (insuficiência venosa / TVP) Estado de cicatrização tecidual (necrose cutânea) Edema (Perimetria) Presença de hidroartrose (acúmulo de líquido seroso na articulação) As atrofias e hipotrofia muscular, principalmente quadríceps [QUADRIL e JOELHO] (Perimetria) Alterações posturais de ADM no joelho (valgo, varo, flexo) AVALIAÇÃO • Palpação: Verificar a característica do edema (com ou sem cacifo) Avaliar temperatura local Aferir aderência cicatricial • Avaliação de ADM: Cuidar cicatriz; Analisar mobilidade patelar; Analisar ativamente e após-ativo assistido; • Força muscular: análise deve ser feita semanalmente, por conta das restrições cicatriciais e de ADM que podem limitar os resultados de um exame precoce; Usar OXFORD, desejado ao menos grau 3 de força. • Equilíbrio: Escala de BERG AVALIAÇÃO • Avaliações funcionais [ATQ e ATJ]: • Time Up and Go (TUG): O TUG consiste no tempo que o paciente leva para levantar-se de uma cadeira (de 46cm de altura), andar 3m e retornar para sentar-se na mesma cadeira. A indicação é que o paciente ande o mais rápido que puder, de forma segura e confortável. • Teste de caminhada de 6min (TC6): O TC6 mensura a distância percorrida pelo paciente em 6 minutos. O paciente deve caminhar o mais rápido que conseguir, utilizando dispositivos de deambulação e podendo descansar durante o teste, se necessário. O TC6 tem sido, preferencialmente, utilizado como medida de performance, pois apresenta uma forte responsividade às alterações clínicas durante o tempo em pacientes com ATJ. • Teste de subida e descida de escadas: O teste de subida e descida de escada consiste no tempo que o paciente leva para subir e descer um lance de 12 degraus (18cm de altura, 28cm de profundidade). O paciente é encorajado a subir e a descer os degraus o mais rápido que puder, utilizando somente as pernas. O corrimão pode ser utilizado, se necessário. AVALIAÇÕES FUNCIONAIS DEVEM SER UTILIZADAS NO MOMENTO QUE O PACIENTE TIVER CONFIANÇA E PUDER DEAMBULAR (PODENDO UTILIZAR DISPOSITÍVOS DE AUXÍLIO) Assistência Fisioterapêutica em Pacientes com Artroplastia Torna-se evidente a importância da comunicação entre o Médico e o Fisioterapeuta, para que se possa integrar a informação cirúrgica no processo de reabilitação da melhor forma possível. TRABALHO EM EQUIPE! Trabalho multiprofissional e interdisciplinar • Desafios da Reabilitação: � Reestabelecer a ADM � Reestabelecer a estabilidade dinâmica � Reestabelecer a força muscular � Controlar a descarga de peso gradual e progressiva (Membros inferiores) � Recuperar/adaptar a funcionalidade Os objetivos devem ser pautados na avaliação cinética funcional (fisioterapêutica) e individualizado para cada situação Algumas limitações de ADM serão aceitas, devido a complexidade da artroplastia. Importante entender qual o tipo de artroplastia realizada e qual os cuidados específicas Suporte fisioterapêutico na fase de pré- operatório mostram maior força e funcionalidade após a cirurgia, entretanto não é possível afirmar AINDA que há melhoras no resultado do Pós-operatório! PO IMEDIATO Cuidado Fisioterapêutico • OBJETIVOS: • Proteção (1º fase): � Controle da dor e aspectos inflamatórios; � Ganho de mobilidade cutânea e subcutânea (cicatricial) � Aumento de ADM passiva, respeitando os limites de segurança � Manutenção e restauração de ADM ativa de articulações distais e proximais 4 Fases principais no pós-cirúrgico TRANSPASSAM AS 4 FASES: Educação em saúde Incentivo a independência funcional máxima, com adaptações se necessário AS 4 FASES SE MISTURAM! O TEMPO É UM BOM INDICATIVO, MAS DEVE-SE CONSIDERAR O ESTADO CINÉTICO-FUNCIONAL DO INDIVÍDUO PARA PROGRESSÕES, SEMPRE RESPEITANDO OS PERÍODOS DE CICATRICAZAÇÃO TECIDUAL Cuidado Fisioterapêutico • Início da ADM ativa (2º Fase): � Ganho de ADM ativa, respeitando os limites de segurança; � Início do treinamento de força, cargas graduais e progressivas (aprox. 10-40% de 1RM do membro contralateral/não acometido) � Início do treinamento sensório motor/proprioceptivo � Descarga de peso parcial e progressivo (10-40% do peso) [QUADRIL E JOELHO] • Controle Neuromuscular e Fortalecimento (3º Fase): • Nesta fase, espera-se que já tenhamos ADM ativa máxima possível; • Treinamento de força, cargas graduais e progressivas (aprox. 50-80% de 1RM do membro contralateral/nãoacometido) • Treinamento sensório motor/proprioceptivo integrado as atividades funcionais • Descarga de peso parcial para total (50-100% do peso) [QUADRIL E JOELHO] • Programa/acompanhamento domiciliar independente e contínuo (4º Fase): • Continuidade de um programa de exercícios contínuo para preservação e ganhos dentro do limite identificado durante o acompanhamento, • Possível encaminhamento para Educação Física Cuidado Fisioterapêutico • Proteção: � Movimentos “Restritos/Cautelosos”: � Extensão + Adução + Rotação Interna (dorso da mão nas costas); � Excesso de Rotação Externa � Função do Deltóide (especialmente na prótese reversa): � Com a “ausência" do manguito rotador e a biomecânica alterada pós prótese, um enfoque na reeducação da função do ombro é fundamental � ADM e expectativas funcionais: � Conscientização do paciente quanto à limitações na ADM (especialmente na rotação externa) � Estabilização dinâmica e função escapular: � Trabalhar musculatura do manguito rotador (quando preservada) e estabilização dinâmica do membro superior � Analisar discinese escapular e mobilidade da cintura escapular como um todo. Especificidades Artroplastia de Ombro Especificidade: Artroplastia de Ombro Taxa média de retorno ao esporte de 80,7% Indivíduos praticavam esportes ao menos 3 meses antes das cirúrgia ATRO possui taxa de retorno ao esporte menor (76,6%) Sustentação de peso • Próteses cimentadas • Evitar apoio de peso nos primeiros PO • Posição de ortostase sem apoio de peso no membro operado • Próteses não-cimentadas • Crescimento ósseo até ± 6 semanas PO • Apoio parcial gradativo Cuidado Fisioterapêutico Especificidades Artroplastia de Quadril MOVIMENTOS PROIBIDOS ABDUÇÃO+ROTAÇÃO LATERAL+FLEXÃO <90ºPARE EVITAR FLEXÃO <90º NOS PRIMEIROS POs, OU EM QUANTO NÃO TIVERMOS ESTABILIZADORES DINÂMICOS EFICAZES Cuidado Fisioterapêutico Especificidades Artroplastia de Joelho INTERVENÇÃO PRECOCE! PRIMEIROS POs: FASE AONDE RESTRIÇÕES DE ADM E RÍGIDEZ ARTICULAR SE INSTALAM • Mobilização patelar (quando possível); • Órtese noturna em extensão (se necessário) • Manutenção de posturas em extensão e flexão (20 min) • Senta-se no leito (ADM tolerável de flexão - até 90o) NÃO UTILIZAR TRAVESSEIRO EMBAIXO DOS JOELHOS EM DD!! ULTRAPASSAR 90º NOS PRIMEIROS 30 DIAS Caminhada com muletas e bengalas Orientações ao Paciente Pós-Operatório Marcha em três pontos: Membro operado; Membro não operado; Dispositivo de auxílio de marcha 1. Primeiro passo com o membro operado; 2. Aditamento do dispositivo de auxílio de marcha com apoio da carga nos membros superiores + dispositivos 3. Membro não operado DEVE SER ENCORAJADO ASSIM QUE POSSÍVEL DEVE SE UTILIZAR O MENOR TEMPO POSSÍVEL PARA EVITER VÍCIOS POSTURAIS PACIENTE DEVE SER CAPAZ DE DESCARREGAR IGUALMENTE O PESO ENTRE OS MEMBROS PARA PROGRESSÃO DE MARCHA COM UMA MULETA Caminhada com andador Orientações ao Paciente Pós-Operatório Marcha em três pontos: Membro operado; Membro não operado; Dispositivo de auxílio de marcha 1. Primeiro passo com o membro operado; 2. Aditamento do dispositivo de auxílio de marcha com apoio da carga nos membros superiores + dispositivos 3. Membro não operado DEVE SER ENCORAJADO ASSIM QUE POSSÍVEL A PASSAGEM DO ANDADOR PARA AS MULETAS DEVE ACONTECER EM TORNO DE 30 DIAS Orientações ao Paciente Pós-Operatório Sentar � EVITAR sentar em sofás ou poltronas baixas � Não cruzar as pernas � Para levantar deslocar -se para a beira do assento, levar a perna operada à frente e levante-se fazendo força com a perna não operada � Dar preferência a cadeiras firmes e com braços No Banheiro • Assento mas elevado • Ao tomar banho, usar cadeira no box, tapete antiderrapante • Orientar uso de barras apoio Orientações ao Paciente Pós-Operatório SUBIR E DESCER ESCADAS � Subir • A perna não operada sempre subirá primeiro � Descer • A perna operada desce primeiro Orientações ao Paciente Pós-Operatório ATQ e ATJ UTILIZANDO O CARRO � Para entrar no carro, sente-se com as pernas � ainda para fora do carro, e leve as pernas e os joelhos juntos para dentro do carro � Para sair, faça a mesma coisa � Para dirigir, precisará da aprovação do médico Orientações ao Paciente Pós-Operatório
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