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RESENHA DO DOCUMENTÁRIO EGITO EM BUSCA DA ETERNIDADE

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RESENHA DO DOCUMENTÁRIO “EGITO: EM BUSCA DA ETERNIDADE” 
 
 O documentário da National Geographic “Egito: em busca da eternidade” 
foi lançado em 1983, com intuito de explicar a civilização egípcia e os esforços 
do século para manter e recuperar a preservação dos monumentos. A obra foi 
escrita e dirigida por Miriam Birch e tem duração de aproximadamente 50 
minutos no total, mas dividida em quatro partes no YouTube. 
 Na primeira parte do documentário a produção explica que os 
monumentos feitos de pedra foram tributos dos faraós aos seus deuses e aos 
seus reis. Eles acreditavam que o homem, como o sol, podia morrer e renascer. 
Construíram também, tumbas elaboradas para proteger o corpo e abrigar a alma 
por toda a eternidade. Na época da cheia do Nilo, quando os fazendeiros não 
podiam cultivar suas terras, construíam as pirâmides e tumulo para os seus 
faraós. As pirâmides eram consideradas as escadas para o céu, pois 
acreditavam na vida após na morte. A grande pirâmide contem mais de 2000000 
de blocos de pedra de calcário, cada um pesando mais de 2ton. Para cria-la 100 
000 homens trabalharam duramente durante 20 anos, sem rodas, cavalos ou 
ferramentas. 
 Já na segunda parte da obra, uma senhora americana, a qual adquiriu o 
nome de Omseti quando se mudou para o Egito, foi para representar o 
departamento de antiguidade quando um dos templos estava em ruinas; sua 
reconstrução se tornou sua paixão. As pinturas das paredes estavam muito bem 
conservadas e contavam a história de ressurreição. Os egípcios acreditavam 
que, como Osiris havia morrido e voltado dos mortos, eles também poderiam 
adquirir a imortalidade, venerando Osiris, Seti asseguraria seu lugar na vida após 
a morte. 
 Na terceira parte do vídeo, o narrador explica que a necrópole de Thebas, 
uma cidade do Egito, próxima ao rio Nilo, era um vasto labirinto de tumbas, onde 
nas pinturas dos túmulos, as pessoas representavam a vida após a morte. Além 
disso, os falecidos levavam com eles os livros dos mortos para instruir os que 
partiam para evitar que os deuses e demônios impedissem sua passagem. Em 
uma das pinturas, explicava o julgamento na vida após a morte, onde o escriba 
divino anotava os feitos dos mortos que eram pesados na balança da justiça. 
Dirigindo para os deuses, os mortos asseguravam a sua inocência. Aqueles que 
eram julgados sem pecados podiam se juntar a Osiris para residir na feliz terra 
do sol poente. Era preciso haver um corpo para a alma do morto poder retornar. 
Anubis, deus do embalsamamento preparava o corpo para a vida vindoura. 
Então, a múmia de Ramses teria ido para a sua tumba após um sacerdote ter 
dito “você viverá de novo para sempre”. 
 Enfim na quarta e última parte, explica que, em decorrência da cheia do 
Nilo, alguns monumentos podiam ir por água abaixo, então com o capital do 
Egito, Estados Unidos e Unesco, uma equipe internacional se pôs em ação, 
correndo contra a cheia do rio para o templo de Ramses ser desmontado. 
Codificado para armazenagem, as partes montavam um quebra-cabeça 
gigantesco; transportado para 200 pés além do alcance do Nilo, o templo foi 
reconstruído com exatidão milimétrica. Os trabalhos nos templos são expressões 
da própria busca pelo significado da vida, um desejo de ligação com os deuses, 
uma esperança de imortalidade. É necessário conserva-los, pois o registro do 
passado nos diz algo sobre nós mesmos e acena com o futuro. 
 O documentário “Egito: em busca da eternidade” explica a civilização 
egípcia em uma linguagem acessível, a qual adultos e crianças podem aprender 
sobre o Antigo Egito sem dificuldades e com explicações nos mínimos detalhes. 
A produção do vídeo é impecável em paralelo a época em que a obra foi gravada, 
com filmagens panorâmicas e representações de cidades em mapas. 
 Miriam Birch, produtora do documentário, poderia ter entrevistado mais 
pessoas, além de especialistas, para complementar a obra, como por exemplo, 
habitantes de cidades próximas, os quais tem a oportunidade de visitar esses 
belíssimos monumentos que foram apresentados, para mostrar ao público a 
visão de uma pessoa que não é especialista no assunto, ou até mesmo, 
entrevistar turistas que viajam para o outro lado do mundo apenas para observar 
as obras e ter a oportunidade de aprender um pouco mais sobre as civilizações 
egípcias. Ademais a obra está impecável em todos os aspectos, desde o começo 
até o final do vídeo.

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