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Planejamento Estratégico em Saúde, Saúde Pública e Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho

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28
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
NOME (S): Janete Aparecida Rocha da Silva
 Rebecca Pires de Camargo Laferl
RA (S): 1939166
 1908991
GRUPO SÃO JOSÉ SAÚDE
PIM VIII
JACAREÍ
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA
Janete Aparecida Rocha da Silva
 Rebecca Pires de Camargo Laferl
RA: 1939166
 1908991
GRUPO SÃO JOSÉ SAÚDE
PIM VIII
Projeto Integrado Multidisciplinar VI para 
obtenção do título de Tecnólogo em Gestão
Hospitalar,apresentado a Universidade 
Paulista – UNIP.
Orientadores: Marcelo Mello 
Camila Santos 
Leila Dutra 
JACAREÍ
2020
RESUMO
Este projeto tem como objetivo explanar o aprendizado em relação às Disciplinas estudadas e a aplicação de cada uma delas, sendo: Planejamento Estratégico em Saúde, Saúde Pública e Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. Sendo assim, houve um conhecimento teórico e prático. A empresa pesquisada foi o Grupo São José Saúde, localizada na Cidade de São José dos Campos e com uma filial na cidade de Jacareí, sendo seu ramo Hospitalar de atuação. 
Palavras-chave: Prevenção, Qualidade de vida, Segurança
Sumário
1. INTRODUÇÃO................................................................................................05
2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM SAÚDE...........................................06
2.1. 7 características do planejamento estratégico...................................06
2.2. Importância do planejamento estratégico...........................................08
2.3. Estratégico..............................................................................................10
2.4. Táticos.....................................................................................................11
2.5. Operacional.............................................................................................11
 3. SAÚDE PÚBLICA...........................................................................................13
 3.1.Saúde da Família....................................................................................13
 3.2.Programa de Vacinação.........................................................................14
 3.3. Controle de HIV/Aids.............................................................................14
 3.5. Transplante............................................................................................15
 3.6. Tratamento contra Hepatite C..............................................................16
 3.7. Controle do Tabagismo........................................................................16
 4. HIGIENE, SEGURANÇA E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO............18
 5. CONSIDERAÇÕES GERAIS...........................................................................27
 6. REFERÊNCIAS...............................................................................................28
 
1. INTRODUÇÃO
O objetivo deste projeto foi demonstrar e desenvolver as disciplinas estudadas no Sétimo Bimestre com atual empresa pesquisada, em sua forma teórica e também na prática. A metodologia utilizada foi metodologia científica e as disciplinas desenvolvidas na pesquisa foram Planejamento Estratégico em Saúde, Saúde Pública, Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho.
A empresa selecionada para a investigação foi Grupo São José Saúde, onde seu portfólio de produtos são as vendas de planos de saúde, com hospitais e maternidade próprios, um centro médico e um hospital infantil. Seus principais concorrentes: Unimed, Hospital São Francisco, Atívia. Totalizando até no mês de Março/2020 52.173 clientes, com 6 instalações, 4 em São José dos Campos e 2 em Jacareí. Atualmente com 960 funcionários.
 Missão: Prestar assistência à saúde da comunidade de forma igualitária, humanizada com excelência técnica e espírito inovador, incorporando ações sociais e educativas, garantindo a satisfação dos clientes e funcionários com respeito aos princípios éticos e à qualidade de vida.
Visão: Ser uma instituição hospitalar de excelência no atendimento geral e de alta complexidade com sustentabilidade, promovendo o desenvolvimento do ensino e pesquisa.
Valores: Humanização; Respeito; Integralidade; Eficácia; Transparência; Integridade.
2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM SAÚDE
 Planejamento Estratégico é o processo de elaborar a estratégia de uma organização e definir como ela pode ser alcançada.
 Desde o tempo das guerras, a humanidade já utilizava o planejamento estratégico para vencer batalhas difíceis. Dessa forma, os soldados eram preparados para entender o que deveria ser feito, por que deveria ser feito e como deveria ser feito. Com o tempo, essa mesma lógica passou a ser aplicada também no campo da administração de empresas. A partir desse momento, as organizações começaram a pensar mais profundamente nas suas táticas de jogo.
 Se pararmos um minuto e pensarmos, veremos que existem muitas semelhanças entre um campo de batalha e o mercado. Mas como vencer adversário em um cenário cada vez mais competitivo? Quais as melhores práticas para alcançar o sucesso com agilidade e resiliência? Assim como tudo na vida, a continuidade de uma organização exige algum tipo de preparação.
 O planejamento estratégico funciona como um GPS, que aponta o melhor caminho para alcançar um destino. Em outras palavras, a empresa reconhece a situação atual e faz uma projeção de futuro, isto é, como ela deseja estar daqui a alguns anos. Logo, o planejamento requer, em primeiro lugar, a definição de uma visão de futuro. 
7 CARACTERÍSTICAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
1- Exige esforço organizacional contínuo: O planejamento estratégico é (ou pele menos deveria ser) responsabilidade de todos na organização. Muitas vezes existe a falsa impressão de que planejar a estratégia cabe apenas ao comitê estratégico. Mas isso não passa de uma idéia equivocada sobre o planejamento. Para que os objetivos sejam atingidos é necessário o envolvimento de todos os colaboradores. É claro que uns participarão com mais intensidade do que outros. Mas, ainda assim, trata-se de uma conquista coletiva. Ter essa percepção é muito importante.
2- Requer leitura compartilhada da organização e do ambiente: Já que o planejamento estratégico exige esforço coletivo, é preciso que todos estejam na mesma página. Isso significa ter acesso às mesmas informações e possuir uma visão comum do negócio. Afinal, as pessoas possuem vivências, desejos e opiniões diferentes. Isso não é necessariamente negativo, mas se a discussão não for bem conduzida, pode gerar alguns obstáculos. O segredo para dar certo está em criar pontos de conexão que demonstrem convergência e façam com que diferentes idéias se encaixem. Existe um potencial criativo muito grande ao explorar a divergência de idéias. Basta que saibamos utilizar da forma adequada.
3- Pressupõe uma vantagem competitiva: Para organizações com fins lucrativos, a vantagem competitiva é a relação de benefícios percebidos pelo cliente ao final da sua jornada de compra. Normalmente ela é determinada na hora do cliente escolher por uma empresa X ou Y. A vantagem competitiva é também o coração do planejamento estratégico, já que todo plano vai se estruturar em torno dela. Se um diferencial fica quase impossível competir no mercado. No caso de organizações sem fins lucrativos, a idéia de vantagem competitiva pode ser substituída pelo alcance de um propósito, por exemplo.
4- Traduz a estratégia em iniciativas concretas: A estratégia de uma organização deve ser desdobrada em partes menores para que ela seja factível e alcançável. Na formulação estratégicasão detalhados temas, objetivos e iniciativas estratégicas. As iniciativas estratégicas são os componentes que representam a execução das mudanças da empresa para que os objetivos sejam alcançados. Logo, precisam ser muito bem pensadas dentro do planejamento estratégico. Normalmente essas iniciativas incluem planos de ação, projetos e programas.
5- Integra todas as camadas da organização: As pessoas precisam estar engajadas na construção do planejamento estratégico. Por isso, é fundamental estabelecer um cenário de união e ajuda mútua. A troca de conhecimento e experiência é o motor que mantém a organização funcionando a todo vapor. Além disso, o trabalho em equipe é a única maneira possível de atingir os objetivos de uma empresa. Sem esforços coordenados e sintonizados, a organização provavelmente não alcançará a estratégia.
6- Conduz a uma visão de negócio futuro: O planejamento estratégico deve perseguir um propósito que reflita as mudanças. O futuro precisa ser melhor que o passado. Nesse sentido, o propósito deve ser válido, factível, interessante e difícil. Equilíbrio é a palavra-chave nesse momento. É normal que cada área da organização deseje aparecer no planejamento estratégico, mas é preciso focar naquilo que realmente importa e traz resultados a longo prazo.
7- Demanda monitoramento do percurso: O planejamento estratégico funciona como um GPS e, como tal, também permite ajustes na rota. Mas ainda que seja feito um planejamento muito bem elaborado, existem alguns fatores externos sobre os quais não se tem controle. Esses fatores podem influenciar de formas diferentes na estratégia organizacional e, algumas vezes, podem ser necessárias adaptações. Para isso, é preciso ficar ligado e acompanhar a execução. 
IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
 O planejamento estratégico é importante porque serve como um guia para todas as ações que serão feitas durante um período na empresa. Ele ajuda a administrar a quantidade de tempo, recursos e energia empregada na estratégia. Além disso, também auxilia a reconhecer problemas e identificar melhorias. Mas por que planejar o futuro se ele pode mudar a qualquer momento? O objetivo do planejamento estratégico é garantir que os esforços empregados na conquista dos objetivos estratégicos realmente valham a pena.
 Existe uma série de requisitos que o planejamento estratégico precisa cumprir para realmente fazer a diferença. São eles: 
· Resumir o propósito da organização: o propósito é aquilo que a empresa deseja alcançar ou atingir. O planejamento estratégico proporciona uma análise sobre o presente e reflete sobre como as ações feitas hoje impactam no futuro. Por isso dizemos que o planejamento resume o propósito da organização e possibilita uma leitura comum da empresa. Isso é muito positivo em termos de assertividade e alinhamento entre todos os envolvidos na estratégia.
· Facilitar o entendimento da estratégia: uma boa estratégia precisa ser simples e factível. Com um planejamento estratégico bem estruturado, é possível aumentar a compreensão dos colaboradores sobre a estratégia da empresa. Isso porque o planejamento envolve todo um processo de integração e discussão da estratégia em grupos de trabalho. Dessa forma, as pessoas participam e se engajam mais. Uma boa maneira de facilitar o entendimento da estratégia é dividi-la em grandes temas, como Internacionalização ou Expansão Geográfica, por exemplo. 
· Detalhar a execução da estratégia: o planejamento estratégico divide a estratégia em objetivos, indicadores e iniciativas estratégicas. Esse exercício de detalhamento torna o planejamento executável, pois pega um grande tema abstrato e o transforma em uma ação prática. Um planejamento desdobrado em partes menores deixa de ser um bicho de sete cabeças e traz as ações para o dia a dia da empresa. Tomá-lo abstrato ajuda muito as pessoas na compreensão do futuro da empresa, como persegui-lo, como chegar lá. O plano de execução torna a estratégia mais compreensível. 
· Motivar as pessoas na busca pela visão de futuro: as pessoas fazem parte de todas as etapas de um planejamento estratégico. Por isso, elas precisam estar motivadas e acreditar no potencial da estratégia. Nesse sentido, a contribuição do planejamento estratégico gira em torno em trazer visibilidade para as principais informações acerca da estratégia. Se as pessoas compreenderem o papel delas no futuro da empresa, elas se sentirão mais motivadas a perseguir as metas. 
· Estabelecer governança de execução da estratégia: Também é função do planejamento estratégico definir uma governança de execução para a estratégia. Isso significa criar políticas e regras que garantam que as pessoas ajam em função do interesse coletivo (empresa) em vez de seus próprios interesses. A governança de execução da estratégia estabelece processos e responsabilidades e fornece mais controle sobre o andamento do planejamento.
· Prever um modelo de execução flexível: uma das características de um bom planejamento é a sua flexibilidade. Flexibilidade é a capacidade do planejamento se adaptar às mudanças. É diferente de volatilidade, que caracteriza um planejamento que muda com facilidade, pois não consegue se sustentar. A flexibilidade é essencial para a execução da estratégia, pois existem variáveis que não podem ser previstas. As variáveis de mercado, por exemplo, se enquadram bem nessa definição.
· Separar a estratégia da operação: é claro que a estratégia e a operação estão interligadas. Contudo, existem momentos em que elas precisam ser separadas. Um desses momentos é durante o planejamento estratégico. Sem essa separação pode ser que a operação acabe consumido todo o tempo que deveria ser dedicado à estratégia. O segredo aqui é equilíbrio. Estão, mantenha um olho no peixe e outro no gato!
 Na atualidade, as decisões organizacionais devem ser tomadas com maior rapidez, diligência e economia. Não há muito espaço para erros. Empresas que erram ficam um passo atrás de suas concorrentes, perdendo em competitividade.
 Para esse contexto, uma importante ferramenta é o indicador de planejamento. Consiste em uma ferramenta gerencial com a qual é possível realizar a medição de determinados resultados, avaliando se estão (ou não) de acordo com o esperado.
 Também é possível afirmar que os indicadores de planejamento funcionam como um termômetro, indicando o grau de sucesso de determinada ação da empresa, das equipes ou de funcionários. Assim, é possível ter maior eficiência. 
 Os principais indicadores do Grupo São José são: 
ESTRATÉGICO
 
 O estratégico é o começo de tudo porque é, através deles, que se demarca o futuro da empresa. Sendo assim, eles são baseados em análises prévias sobra a organização interna e externa da empresa.
 Certamente, antes de qualquer coisa, é fundamental ter líderes que sirva, de inspiração para a equipe. Investir no desenvolvimento de liderança estratégica é um recurso poderoso para engajar seus colaboradores. Aliás, um gestor inspirador é aquele que consegue transmitir uma mensagem que motive e desenvolve todos os funcionários da empresa.
 Sobretudo, equipes bem treinadas conseguem atender suas demandas de forma satisfatória e, ainda, produzir grandes resultados. Por isso, investir em treinamento e desenvolvimento garante mais comprometimento com as diretrizes organizacionais e a melhor gestão de tempo e recursos disponíveis.
 Diferentemente do que chamamos de chefes, a liderança estratégica inspira no cumprimento de objetivos e motiva a todos de maneira diferentes. Líderes são muito importantes para as organizações. Em suma, eles são as peças e ferramentas que operam um bom desenvolvimento estratégico. Além disso, uma das principais ferramentas utilizadas na definição desse indicador é análise SWOT. Desse modo, ela identifica o que é necessário melhorar para aumentar o desempenho.
TÁTICOS
 O responsável por criar metas e condições. Por conseguinte, essetipo de indicador é designado para metas de médio prazo. Desse modo, ele ressalta o modo de como cada setor deverá trabalhar para cumprir os objetivos.
 Também é importante destacar que o nível tático bom e alinhado à estratégia aumenta consequentemente a probabilidade de atingir os objetivos. 
OPERACIONAL
 As ações que são aplicadas em curto prazo. Dessa maneira, eles estão relacionados aos processos e à operação da empresa como um todo. Ademais, são atribuídos às pessoas, envolvendo cada funcionário de modo que ele contribua para objetivos estratégicos da organização.
 Reunião constante: certamente, as reuniões para acompanhamento das metas do planejamento estratégico são muitos importantes para o andamento de todas as ações. São feitos encontros semanais e mensais para analisar o que foi feito, que resultado gerou e o que vem pela frente.
 Além disso, as reuniões pré-agendadas com todos os envolvidos são essenciais para o alinhamento e engajamento da equipe de trabalho. Elas podem ser divididas em equipes, conforme abaixo:
· Reunião da Diretoria: tem foco em indicadores do negócio como um todo. Em suma, é uma reunião macro que indica para onde a empresa está indo com os lucros, receita, despesas, vendas e satisfação do cliente.
· Reunião em equipe: é quando toda a força de trabalho se reúne, geralmente me setores, em que é feita uma avaliação de forma micro, com indicadores do mês corrente. Entretanto, são analisadas a produtividade, a evolução dos projetos e a eficiência dos processos.
 Com essas reuniões entendemos o papel de cada um, além de ajustar processos, alinhar expectativas e resenhar que sejam necessárias para o bom andamento do planejamento estratégico.
Missão: Prestar assistência à saúde da comunidade de forma igualitária, humanizada com excelência técnica e espírito inovador, incorporando ações sociais e educativas, garantindo a satisfação dos clientes e funcionários com respeito aos princípios éticos e à qualidade de vida.
Visão: Ser uma instituição hospitalar de excelência no atendimento geral e de alta complexidade com sustentabilidade, promovendo o desenvolvimento do ensino e pesquisa.
Valores: Humanização; Respeito; Integralidade; Eficácia; Transparência; Integridade.
3. SAÚDE PÚBLICA
 Oficialmente implantado pelo Ministério da Saúde em 1991, o então Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) teve inicio no fim da década de 80 como uma iniciativa de algumas áreas do Nordeste (e outros lugares, como o Distrito Federal e São Paulo) em buscar alternativas para melhorar as condições de saúde de suas comunidades. Era uma nova categoria de trabalhadores, formada pela e para a própria comunidade, atuando e fazendo parte da saúde prestada nas localidades.
 Hoje, a profissão de agente comunitário de saúde (ACS) é uma das mais estudadas pelas universidades de todo o País. Isso pelo fato de os ACS transitarem por ambos os espaços – governo e comunidade – e intermediarem essa interlocução. O que não é tarefa fácil. O agente comunitário de saúde tem um papel muito importante no acolhimento, pois é membro da equipe que faz parte da comunidade, o que permite a criação de vínculos mais facilmente, propiciando o contato direto com a equipe. Os programas da saúde pública brasileira considerada referência internacional são eles segundos os especialistas vistos com bons olhos tanto pela ONU (Organização das Nações Unidas) e pela OMS (Organização Mundial da Saúde), além de serem apontados recorrentemente como exemplos em congressos internacionais.
SAÚDE DA FAMILIA
 Com foco na atenção básica, o programa brasileiro foi eleito pela OMS (Organização Mundial da Saúde) um dos 10 melhores do mundo ao lado de iniciativas norte-americanas, inglesas, nórdicas e japonesas. O Saúde da Família se destaca tanto pelo tamanho de sua cobertura, bem como pela sua eficiência no controle da mortalidade infantil e da hospitalização por doenças crônicas (hipertensão e diabetes). Implementado em 1994, o programa atende 123 milhões de pessoas em quase todos os municípios, segundo o Ministério da Saúde. Ao contrário do modelo de atendimento emergencial ao doente, a estratégia valoriza as ações de acompanhamento da saúde. Ligada a uma Unidade Básica de Saúde, a equipe multifuncional (que inclui médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, agentes comunitários e, em alguns casos, dentista e nutricionista) é responsável por conhecer a realidade das famílias locais, identificar os problemas de saúde mais comuns e acompanhar o tratamento. “Ações com impactos diretos e expressivos no controle da mortalidade infantil”, enfatiza Akerman. Em 1990, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), o país registrava 60,8 mortes a cada mil nascidos vivos, contra 16,4 mortes a cada mil nascidos vivos, em 2015. O número representa uma queda de 73%. Diversos estudos também associam o Saúde da Família à redução das taxas à queda das internações por condições sensíveis à atenção primária, tais como a diabetes e hipertensão. O programa, no entanto, não está livre de problemas. Além de não atender a todas a população, o professor da USP aponta que a reformulação da PNAB (Política Nacional de Atenção Básica) ameaçou a estratégia por flexibilização a adesão das cidades. “O que deixou a ESF à mercê da vontade política dos municípios”. Em São Paulo, o Saúde da Família só alcança 35% da população. No Rio, a estratégia que tinha boa cobertura sofre agora com a falta de médicos.
PROGRAMA DE VACINAÇÃO
 Desde 1973, o Programa Nacional de Imunização garante o acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela OMS. “Foi o que garantiu a erradicação de doenças como Varíola e Poliomielite (Paralisia Infantil), bem como o controle de doenças como sarampo e, mas recentemente, febre amarela”, aponta Eugênio Vilaça Mendes, consultor em saúde pública, que já atuou na área de Desenvolvimento de Sistemas e Serviços em Saúde da Organização Pan-Americana da Saúde. Segundo ele, nesse contexto, o Brasil é recorrentemente usado como exemplo em congressos internacionais. Segundo o Ministério da saúde, o último caso de Varíola notificado no Brasil foi em 1971. Já a Poliomielite foi extinta no país em 1989, ano em que o último caso da doença foi registrado. O calendário inclui as vacinas infantis, que vão de BCG (contra tuberculose) até Rotavírus (contra diareéia grave), além das campanhas voltadas aos adolescentes (vacina contra HPV) e aos idosos (vacina contra gripe). “ Ainda que não inclua todas as vacinas disponíveis no sistema privado, essa disparidade não representa um risco à saúde da população”, garante Akerman.
 CONTROLE DE HIV/AIDS
 Para conter a epidemia de Aids, o Brasil, diferentemente de muitos países, preferiu atuar na prevenção e também custear todo o tratamento. Desde 1996, o país garante acesso universal e gratuito aos antirretrovirais, que aumentou significativamente a sobrevida dos pacientes. Nos últimos 21 anos, a mortalidade de pessoas com HIV?Aids no país caiu 46%. Segundo o Ministério da Saúde, a taxa caiu de 9,7 óbitos por 100 mil habitantes, em 1995, para 5,2 óbitos por 100 mil habitantes em 2016.
 "O país conseguiu combinar a abordagem preventiva e curativa para controlar a epidemia que seguia um padrão de crescimento similar ao da África", afirma Gastão Wagner de Sousa Campos, presidente Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), que aponta que cerca de 90% dos brasileiros que convivem com a infecção se tratam gratuitamente pelo SUS. 
 E o Brasil se destaca não só pelo tratamento, mas também pela agilidade no diagnóstico. Em 2014, o paciente iniciava o tratamento com, em média, 101 dias após o diagnóstico. Hoje são, no máximo, 41 dias, de acordo com dados do Ministério da Saúde. O problema, como aponta Akerman, está na distribuição desses remédios nas zonas rurais ou mais afastadas dos grandes centros. "Mas, de uma maneira geral, a distribuição é razoável."TRANSPLANTES
 O Brasil é o país com o maior sistema público de transplantes do mundo, segundo o consultor em saúde pública Eugênio Vilaça Mendes. De acordo com ele, cerca de 90% das cirurgias são feitas com recursos públicos.
 Em 2017, o SUS realizou 26.329 transplantes a um custo de R$ 1 bilhão, como aponta o Ministério da Saúde. O índice é 5,5% maior do que no ano anterior, quando foram registrados 24.958 transplantes.
 "O SUS oferece assistência integral ao paciente transplantado, desde os exames preparatório até os medicamentos pós-transplantes que acompanham o paciente pela vida toda", acrescenta o consultor, que também ressalta o fato de o Brasil adotar a lista de espera única, ordenada por critérios de urgência. "Não havendo diferenças entre ricos e pobres, negros ou brancos."
 A lista de espera, em 2017, era composta por 32.402 adultos e 1.039 crianças. O rim é o órgão mais disputado (21.059 adultos e 418 crianças), seguido da córnea (9.266 adultos e 367 crianças), do fígado (1.101 adultos e 191 crianças) e do coração (255 adultos e 41 crianças). Nos 30.764 pacientes que ingressaram na lista de espera no ano passado, 1.895 morreram antes de receberem o novo órgão.
TRATAMENTO CONTRA HEPATITE C
 Ainda que caro, o Brasil oferece atualmente um dos melhores tratamentos do mundo para os seis genótipos da hepatite C e, desde julho de 2017, os medicamentos Sofosbuvir, Daclatasvir ou Simeprevir, com eficiência de cura de cerca de 90%, estarão disponíveis no SUS. O uso dos remédios por cerca de três meses pode custar até R$ 184 mil por paciente. Com a meta de eliminar a doença até 2030, o Ministério da Saúde ampliou em março deste ano o tratamento gratuito a todos os pacientes, independentemente do dano no fígado. Até então, o atendimento era destinado prioritariamente àquelas pessoas com um nível de comprometimento no fígado F3 e F4 --em uma escala que varia de F0 a F4. "O Brasil é um dos únicos países a garantir à população o acesso a medicamentos de alto custo como esses", ressalta Mendes, que destaca que com os valores desses remédios "até o rico vira pobre". "Uma política de equidade e de grande êxito, já que estudos mostram que a maior causa da falência das famílias americanas, por exemplo, é a doença." A distribuição de medicamentos pelo SUS, incluindo os mais baratos, foi o segundo serviço mais bem avaliado pelos brasileiros em consulta do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) sobre a qualidade da saúde pública em 2013 (ano mais recente da pesquisa). Na ocasião, 69,6% dos entrevistados classificaram a entrega de remédios como "boa" ou "muito boa.
CONTROLE DO TABAGISMO
 "O Brasil desenvolveu o melhor programa de tabagismo do mundo", salienta o consultor Eugênio Vilaça Mendes, que diz que os nossos avanços no tema são bem mais expressivos do que o de países ricos. Redução atribuída por Mendes a uma política de controle concentrada em três principais pontos: a proibição das propagandas de tabaco, às restrições de uso em certos ambientes e ao tratamento gratuito para quem deseja para de fumar.
 Em 2016, segundo o Ministério da Saúde, 10,1% dos brasileiros acima de 18 anos ainda mantinham o hábito de fumar --o índice era maior entre os homens (13,2%) do que entre as mulheres (7,5%). A frequência de fumantes era menor entre os adultos com 65 anos e mais (7,3%). Já as faixas etárias de 18 a 24 anos (8,5%) e 35 a 44 anos (11,7%) apresentaram um pequeno aumento em relação ao ano anterior, quando foram registrados 7,4% e 10%, respectivamente. Os números representam uma queda de 36% no percentual de fumantes no período de 2006 a 2017. Redução que foi destaca inclusive por um estudo financiado pela Bill & Melinda Gates Foundation e pela Bloomberg Philanthropies, que apontou o Brasil como "uma história de sucesso digna de nota."
 As ações promovidas pela empresa estudada são revistas com regularidade, identificando o que funcionou bem e as falhas mais evidentes ou ao menos constatando as atividades que não trouxeram o resultado esperado. Esse trabalho de monitoramento da equipe fatalmente apontará para novas necessidades que tenham surgido, além de orientar rumo a uma readequação do processo, a fim de os profissionais de saúde e os agentes comunitários aumentem sua assertividade e eficácia. Afinal de contas, a eficiência na aplicação dos recursos públicos é um interesse sempre presente na gestão, principalmente na saúde. 
 O Grupo São José Saúde promove a população de seu município encontros para a terceira idade,caminhadas e monitoramentos com Geriatras. Juntamente com o setor de vendas promove diversos sorteios de planos, visita empresas e oferecem palestras mensalmente sobre diversos assuntos de  saúde, relacionados a prevenção de gravidez, doenças sexualmente transmissíveis,prevenção a infartos entre outros temas. O mais importante objetivo nos programas de promoção de saúde é o de tornar as pessoas conscientes de seu potencial de saúde ao longo de sua vida através do conhecimento dos agravos a que, voluntariamente ou não, elas expõem sua saúde, permitindo torná-las responsáveis pela gestão de sua própria saúde. O estilo de vida de cada um é o fator de influência mais controlável da saúde.
4. HIGIENE, SEGURANÇA E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
	
 Atualmente as empresas estão atentas para as condições ambientais que cercam os funcionários, pois influenciam diretamente no rendimento do trabalho. Segundo Rocha (1995), faz-se necessário uma atenção especial na questão da iluminação, da sonorização e da temperatura, porque estes aspectos agem de modo positivo ou negativo no rendimento do trabalho. Abrantes (2004) afirma que a análise ergonômica é importante, pois indica como e em que condições são realizados os trabalhos. Soares; et.al.(2004), destacam a importância da análise ergonômica do trabalho para se ter um ambiente adequado aos empregados, visando o bem estar dos mesmos. Pontes; Xavier; Kovaleski (2004), reiteram a necessidade de se ter informações sobre os riscos à saúde dos funcionários, e como preservá-los para que possam ser produtivos e competitivos. Abrantes (2004) destaca que as condições de trabalho devem ser adaptadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores, e que envolvem análises sobre ruído, temperatura, umidade relativa do ar e iluminação. Iluminação - Conforme Rocha (1995, p. 264), “a utilização racional dos índices de luminosidade nos ambientes de trabalho evita doenças visuais, diminuição da fadiga ocular, aumento da eficiência e a diminuição do número de acidentes”. Abrantes (2004) salienta que uma iluminação inadequada pode interferir no desempenho das pessoas, podendo causar depressão, cansaço e estresse. A iluminação é medida em luxes e segundo Rocha (1995, p. 264), “1 (um) lux ou lúmen é o iluminamento fornecido por uma vela de tamanho padrão colocada a 1 (um) metro da superfície iluminada”. A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), conforme a NBR 5413, recomenda as seguintes iluminâncias para escritórios: Mínimo: 300 (trezentos) luxes; Média: 500 (quinhentos) luxes e Máximo: 750 (setecentos e cinqüenta) luxes. Kroemer; Grandjean (2005) recomendam para trabalhos realizados em escritórios um nível de iluminação entre 500 e 700 luxes. 
 A iluminação, segundo Rocha (1995, p. 265), pode ser de dois tipos: “natural, que é a luz obtida através do sol; e a artificial, obtida através de fontes incandescentes”. Uma das características da boa iluminação, segundo Chinelato Filho (2001) é não provocar ofuscamento, que tem como causa a luz refletida sobre uma área. Para eliminar o ofuscamento, pode-se reduzir a intensidade da luz ou eliminar superfícies polidas, brilhosas ou espelhadas. Ruídos - Os ruídos são um dos principais problemas encontrados nos locais de trabalho e traz transtornos para o ser humano, prejudicando assim o rendimento no trabalho. O ruído é medido em decibéis, através de aparelho denominado “decibelímetro”.A exposição a níveis de ruído superiores a 50 (cinqüenta) decibéis pode causar deficiência auditiva. Para tanto, foram estabelecidos padrões que indicam o quanto de som, em média, uma pessoa pode tolerar sem prejuízo de sua saúde. Os índices de poluição sonora são determinados de acordo com a zona e horário segundo as normas da ABNT através da NBR 10.151. Ao estudar os ruídos não se pode levar em consideração somente às medições em decibéis, pois elas são insuficientes para definir os problemas de ruídos nos escritórios. Abrantes (2004, p. 144) cita que os “níveis sonoros superiores aos estabelecidos são considerados desconfortáveis, sem necessariamente implicar em risco de dano à saúde, porém, não deverão ultrapassar 80 dB(A)”. 
 Ambiente Térmico - Existe uma grande preocupação quando se trata da temperatura e umidade no ambiente de trabalho. Ambos são fatores que influenciam na produtividade dos funcionários. A temperatura é medida pelo aparelho denominado “termômetro” e a umidade relativa do ar é medida pelo aparelho denominado “higrômetro”. A temperatura ideal no escritório deve ficar na faixa de 20° a 22°C (graus centígrados), na visão de Rocha (1995). Já para Abrantes (2004), a temperatura deve se situar entre 20° e 23°C. Quanto à umidade relativa do ar, o ideal é a umidade ficar na faixa de 30% a 70%. Abrantes (2004) recomenda uma umidade entre 40% e 65%. A temperatura acima do normal gera cansaço e sonolência, redução do desempenho e aumento de erros. Kroemer; Grandjean (2005, p. 283), destacam, que “a manutenção de um clima confortável é essencial para o bem-estar e desempenho em eficiência máxima”. Outro fator importante para analisar o ambiente térmico é a ventilação, podendo causar sensação sufocante ou abafada. 
 Em pesquisa ao Grupo São José Saúde podemos verificar que sobre a iluminação seguem o seguintes padrões citados:  As cores das luzes levam em conta a patologia do paciente, uma vez que as tonalidades podem relaxar ou agitar as pessoas; As salas cirúrgicas são sempre muito iluminadas, os ambientes ao seu redor tem 50% de luminância e redução gradativa, para a adaptação do olho; Em locais de deslocamento de pacientes, a luz é baixa e próxima ao nível do piso; Nas cabeceiras dos leitos são colocadas luminárias com diferentes iluminâncias, auxiliando o paciente e a enfermagem; A temperatura de cor mais usada em hospitais está entre 4000 K e 4500 K e o Grupo segue esse padrão. Mais do que isso pode provocar frio e desconforto; abaixo, dá sensação de calor; Em um projeto luminotécnico para centros cirúrgicos, a indicação é usar luminárias que sejam herméticas, para evitar acúmulo de poeira e bactérias que possam causar contaminação. Além disso, o ideal é utilizar lâmpadas de alta eficiência e vida útil longa, minimizando os custos de manutenção e energia elétrica. Outra indicação é que as luminárias auxiliares possuam acabamento em acrílico ou vidro, para facilitar a  limpeza. O mais usual são as lâmpadas fluorescentes tubulares, como as T5 de 28W ou 14W com alto índice de reprodução de cor, como as das séries 90 encontradas no mercado com Índice de Reprodução de Cores (IRC) acima de 90, que reproduzem com muita fidelidade as cores dos ambientes e das pessoas. Já as luzes naturais  estão presentes, pois possuem a capacidade de melhorar as condições emocionais da equipe médica. Porém, nesse caso, não se pode deixar de controlar a emissão de calor gerado por ela, bem como a incidência de altos índices de luminosidade que provocariam ofuscamento e desconforto aos usuários. 
 O nível de ruídos no hospital apresentou valor mínimo de 52,5 dB na UTI neonatal terça e quinta-feira no turno da tarde e máximo de 85 dB na enfermaria feminina, domingo, no turno da manhã. Na Maternidade, o nível mínimo registrado foi no sábado, 53,75 dB, e o máximo foi de 69,50 dB na segunda-feira, ambos no período noturno. No domingo, terça e quarta - feiras houve diferença significante do nível de ruído entre os três turnos, com p valor = 0,00056; 0,03 e 0,0002 respectivamente. Nos demais dias da semana não houve diferença significante entre os turnos. A fonte geradora de ruído neste setor foi a conversação de pacientes e profissionais. Na UTI Neonatal os níveis de ruído oscilaram de 52,5 dB a 72 dB. Houve variação estatisticamente significante entre os três turnos no domingo, segunda, terça, quinta e sexta - feiras. As fontes geradoras de ruído neste setor foram o alto-falante e o maquinário anexo às incubadoras. 
 Na Enfermaria Masculina houve oscilações estatisticamente significantes entre os turnos com p valor ≤ 0,05 na segunda-feira e p ≤ 0,02 nos demais dias da semana. Os níveis de ruído oscilaram de 58 a 82,5 dB. Na Enfermaria Feminina também houve oscilações no nível de ruídos, sendo que, o valor mínimo encontrado foi de 60 dB e o máximo de 85 dB com diferença significante entre os três turnos, nos dias de domingo, segunda e terça - feiras, p valor ≤ 0,02. Tanto na Enfermaria Feminina quanto Masculina as fontes geradoras de ruído foram o alto-falante, a conversa de 1383 funcionários, pacientes e o maquinário para monitorização de sinais vitais. No Pronto Socorro somente na quarta-feira houve diferença significante nos níveis de ruídos entre os três turnos com p valor ≤ 0,05. O nível de ruídos oscilou de 60,5 dB a 85 dB.
 A Pediatria apresentou oscilações no nível de ruídos durante os três turnos dos dias de terça-feira, quarta--feira, quinta-feira e sábado com p valor ≤ 0,03. Os valores mínimos e máximos medidos foram 60 e 81,5 dB, respectivamente (Figura 3). As fontes geradoras de ruído na Pediatria e Pronto Socorro foram o alto-falante e a conversa de funcionários e pacientes. Em três setores do hospital (Enfermaria Feminina, UTI Neonatal e Pronto Socorro) houve diferença significante nos níveis de ruídos entre os diferentes dias da semana durante o mesmo turno. Na Enfermaria Feminina os níveis de ruídos entre os diferentes dias da semana foram estatisticamente significantes, com p valor = 0,006 no período da manhã, 0,016 (tarde) e 0,003 (noite). Na UTI Neonatal P = 0,0004 turno manhã e P= 0,006 turno noite. No Pronto Socorro, somente no turno manhã houve diferença significante entre os diferentes dias da semana (P=0,0001). Nos demais setores, não houve diferença significante no nível de ruídos entre os diferentes dias da semana durante o mesmo turno.
 Temos o acompanhamento da temperatura dos pacientes e de seu ambiente, de suas refeições e também de seus medicamentos. Bem como também dos ambientes de armazenamento, manipulação de medicamentos e alimentos.  Começamos pela recepção dos medicamentos, neste momento é importante ao responsável neste processo se certificar da temperatura dos produtos dos medicamentos termolábeis ou imunobiológicos. As vacinas, por exemplo, necessitam de uma caixa de transporte específica para manter a temperatura entre 2ºC e 8ºC. Para verificar essa temperatura o responsável deverá se utilizar de um termômetro do tipo espeto ou infravermelho. No guia de boas práticas na rede de frio da ANVISA é possível ter mais detalhes sobre esse procedimento.
 Após se certificar que esta temperatura está de acordo, estes medicamentos seguem para um estoque intermediário. É lá onde ficam até o momento de serem despachados para as farmácias satélites. Neste momento, o almoxarifado fica responsável por monitorar e registrar a temperatura desses estoques. Para os medicamentos termolábeis normalmente são utilizados câmaras frias para permitir o estoque de um número maior de medicamentos. Este ambiente é crítico, pois possui grande quantidade de medicamentos de alto custo e uma falha no sistema de refrigeração ou fornecimento de energia coloca em risco estes produtos. Por isso, um sistema de monitoramento se faz necessário como item de segurança.
  “Através do treinamento, o trabalhador aprende a adotar uma cultura prevencionista no dia a dia, refletindo e analisando cada etapaa ser cumprida durante o processo. Por exemplo, ele irá verificar e prever todos os riscos oferecidos pela tarefa; utilizar os equipamentos de segurança individual e coletivo; ponderar se o trabalho é seguro antes de executá-lo e considerar que acidentes podem ocorrer com qualquer um e a qualquer momento”.
 Uso de equipamentos: “Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), descartáveis ou não, deverão estar à disposição em número suficiente nos postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento ou reposição”, enfatiza Santos – técnico de segurança do trabalho. Estão entre eles luvas de procedimento descartáveis, calçados fechados, vestimentas de trabalho adequadas para a atividade, máscaras, óculos de proteção e gorros.
 Cuidados com a equipe: blindar a saúde dos profissionais é uma das principais atitudes, ainda mais considerando que o principal risco é o biológico. Todos devem receber vacinas contra, no mínimo, tétano, difteria e hepatite B. Também é importante oferecer um bom plano de saúde. “Ele pode ser um facilitador no caso da necessidade de atendimento, visto que a rede pública de saúde não tem conseguido oferecer as condições adequadas para o atendimento à saúde da população”, diz Claudia Casasanta, Gerente de Medicina Ocupacional . 
 Boas condições de trabalho: fatores humanos colaboram, e muito, para a ocorrência de acidentes – afinal, profissionais desgastados, cansados e estressados estão mais propensos a causar ocorrências devido ao desgaste físico e mental. Incentive boas relações interpessoais, trabalho em equipe harmonioso e o descanso pós jornada de trabalho. 
 A tarefa da CIPA é zelar por adequadas e seguras condições nos ambientes laborais, observando e relatando condições de risco, solicitando ao empregador medidas para reduzi-los e eliminá-los, bem como para prevenir a ocorrência de acidentes e doenças. Cabe-lhes, ainda, orientar os trabalhadores e empregadores quanto à prevenção de tais eventos. A CIPA deve elaborar um plano de trabalho que possibilite a ação preventiva e corretiva visando a solução de problemas ligados à segurança, saúde e meio ambiente, também deve participar da implantação de programas de controle e medidas necessárias para redução de riscos e impactos ambientais. Deve-se, periodicamente, traçar metas e objetivos para promover a qualidade de vida no ambiente de trabalho em conjunto com a empresa, divulgar os projetos e programas aos trabalhadores, analisar idéias e dar espaço ao colaborador para interagir. É importante que as empresas participem efetivamente na organização da CIPA. O auxílio financeiro é fundamental para que o grupo consiga desempenhar positivamente a implantação de projetos. A identificação de riscos e a elaboração de mapas é uma prática bem usual e possibilita o controle e atitudes preventivas, além de reduzir riscos e impactos ambientais, garante a melhoria na qualidade de vida dos empregados no ambiente de trabalho. É certo que a segurança no trabalho tornou-se vital para qualquer empresa. Não é uma tarefa fácil porque são diversas as variantes, cada tipo de serviço demanda uma preocupação.  A importância da CIPA para os empregados é, portanto, identificar em suas respectivas rotinas do labor os problemas em relação à saúde, segurança e qualidade de vida. Listamos quais as atribuições da CIPA dentro de uma empresa:  Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;  Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho;  Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho; Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;  Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;  Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;  Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores; Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;  Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;  Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho;  Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;  Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores; Requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas; A empresa estudada faz a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT) anualmente, ocorre a realização do SIPAT, onde divulgam informações de saúde e segurança dos trabalhadores. É nesse período que atividades direcionadas à prevenção de acidentes e doenças ocupacionais são expostas. A sua ocorrência é obrigatória para todas as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes. O seu principal objetivo é promover a conscientização dos funcionários sobre a prevenção de acidentes, saúde e segurança no local do trabalho. No tocante ao número de funcionários participantes da SIPAT, a legislação não especifica a quantidade obrigatória de participantes, mas é uma atividade obrigatória em todas as empresas, independentemente do tamanho ou segmento. O conceito de qualidade de vida na empresa diz respeito às condições dentro do ambiente corporativo, levando em consideração as satisfações pessoais dos funcionários. O colaborador deve ser valorizado e visto como um fator importante para a organização, tanto quanto os clientes.
 O Grupo São José Saúde acredita muito que o Desenvolvimento e educação
de um funcionário com possibilidades de crescimento na carreira é um funcionário mais engajado, motivado e criativo. A organização pode (e deve) investir em programas que promovam o desenvolvimento dessas pessoas. Uma das nossas alternativas é oferecer treinamentos internos, levando em consideração as habilidades que esses colaboradores possuem e as que precisam ser desenvolvidas. Outra opção é fechar parcerias com universidades e instituições de ensino, com descontos para que os funcionários possam fazer cursos de extensão ou de especialização. Promove campanhas de promoção à saúde, campanhas contra a obesidade, tabagismo, diabetes, entre outras, são muito bem aceitas pelos colaboradores e podem são realizadas com frequência pela empresa estudada, não apenas durante a SIPAT. Aproveitam datas temáticas, que estimulam a medicina preventiva, como Outubro Rosa e Novembro Azul para promover palestras, discussões e encontros sobre os temas, sendo uma forma eficaz de incentivar o autocuidado e mostrar que a empresa está preocupada com a saúde dos colaboradores. Oferece um ambiente de trabalho seguro e saudável pois os problemas de saúde que mais causam afastamentos do trabalho estão relacionados à má postura e a chamada LER (Lesões por Esforços Repetitivos). Esses problemas podem ser evitados ao dar uma atenção especial à ergonomia no ambiente de trabalho. As condições gerais do posto de trabalho, considerando a iluminação, mobiliário, ruídos, temperatura e postura do trabalhador, devem ser avaliadas, a fim de evitar a diminuição da produtividade e a queda do bem-estar dos trabalhadores.Oferece um bom plano de saúde. A rotina no ambiente de trabalho tende a ser estressante, tendo em vista tantos prazos e cobranças. No entanto, quando a empresa oferece recursos para o colaborador cuidar de sua própria saúde, demonstra comprometimento com o seu bem-estar. Dessa forma, é importante disponibilizar um bom plano de saúde empresarial, que atenda as necessidades do colaborador e a expectativa financeira da empresa. Apesar de não ser um benefício obrigatório em diversos setores, o plano de saúde representa um grande fator motivacional para atrair e reter talentos. Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa, realizada em 2017, pelo IBOPE e encomendada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), 95% dos brasileiros consideram o plano de saúde um fator decisivo para a escolha de um emprego. Isso significa, que a oferta de um bom plano de saúde pode ser um diferencial competitivo para manter seus colaboradores motivados e engajados, o que é essencial para o crescimento do negócio. O Grupo São José Saúde entende a importância de promover a saúde e qualidade de vida no ambiente de trabalho. Por esse motivo, tem o compromisso de promover ações de promoção da saúde, incentivando o autocuidado e disseminando informações que contribuem para a prevenção de doenças. 
CONSIDERAÇÕES GERAIS
É nítida a importância de todos estes estudos, e o mais interessante, de vermos o que estudamos na teoria ser aplicado em cada setor dentro da empresa pesquisada.
Todas as disciplinas até aqui então estudadas são de extrema utilidade, não somente para colaboradores e clientes, mas para com todos num contexto geral.
REFERÊNCIAS
https://blog.imedicina.com.br/principais-programas-vinculados-a-secretaria-de-saude-saiba-como-participar/
https://blog.morhena.com.br/6-dicas-de-seguranca-para-evitar-riscos-biologicos-em-hospitais/
https://okuo.com.br/saiba-como-a-cipa-pode-contribuir-para-a-seguranca-no-trabalho/
https://www.scopi.com.br/blog/controle-do-planejamento-estrategico/
https://www.xerpa.com.br/blog/exemplos-de-programas-de-qualidade-de-vida-nas-empresa/

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