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Exercício sobre neoplasias - Patologia animal

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA 
CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL 
UNIDADE ACADÊMICA DE MEDICINA VETERINÁRIA 
PATOLOGIA ANIMAL 
 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO DE CONTEÚDOS 
 
Neoplasias 
 
1 - “Nem todo tumor é um a neoplasia e nem toda neoplasia é um tumor!” Explique essa 
afirmação. 
2 - Cite as características das neoplasias malignas e das benignas. 
3 - Conceitue anaplasia. 
4 - É verdade que quanto mais diferenciado é um tumor, menos agressivo ele é? 
Justifique sua resposta. 
5 - O que é metástase? Com o ela ocorre? Cite as vias de disseminação de um a 
neoplasia? 
6 - Explique o que é o estadiamento TMN e o que significa essa sigla. 
7 - Caracterize as neoplasias benignas de malignas considerando: 
a. Velocidade de crescimento e presença de cápsula 
b. Diferenciação celular 
c. Invasão e Metástase 
8 - Quais os vírus que provocam tumores em animais. Relacionem com os tipos de 
tumores e com as espécies animais. 
9 - Em relação a base molecular dos tumores cite os quatro fatores que podem 
desenvolver as neoplasias. 
10 - Comente as características do TVT canino. 
 
Respostas 
 
1. O termo “tumor” pode ser aplicado para qualquer lesão expansiva ou aumento de 
volume localizado, que pode ser provocado por diferentes processos patológicos (Ex: 
inflamação) além de uma neoplasia, por isso nem todo tumor é uma neoplasia. E nem 
toda neoplasia causa tumor, como por exemplo a leucemia, por isso nem toda neoplasia 
é um tumor. 
 
2. No geral as neoplasias benignas não representam grande perigo quando comparadas 
as malignas, entretanto a depender do local e do volume do tumor formado, pode haver 
transtornos para o paciente, como por exemplo: obstruções. Nos tumores benignos, as 
células crescem unidas e não se infiltram os tecidos vizinhos e formam uma massa geral 
mente esférica. Algumas células de neoplasias malignas são tão diferentes do tecido de 
origem que é quase impossível reconhecer sua origem. As neoplasias malignas possuem 
capacidade de invadir os tecidos vizinhos e apresentam metástases a distância, ao 
contrario das benignas. Sua capacidade de invasão e destruição de tecidos é a maior 
causa de morte. 
 
3. O conceito de anaplasia é a reversão das células para um estado mais primitivo e 
menos diferenciado, sendo sinônimo de “desdiferenciação”, pois significa que as células 
perderam a diferenciação. Ela se reflete por atipicidade celular, as células não são 
típicas do tecido onde se originaram. 
 
4. Não, quanto mais diferenciado um tumor, mais agressivo ele é. A diferenciação de 
um tumor se refere ao grau de semelhança morfológica e funcional entre as células 
tumorais e as células normais da mesma origem. Quando um tumor é diferenciado, ele é 
facilmente reconhecível, já quando é indiferenciado, ele apresenta células 
irreconhecíveis ou com identidade de difícil estabelecimento. 
 
5. Metástases são implantes tumorais distantes e não conectados do tumor primário, 
característico de tumores malignos. Ela ocorre devido a capacidade da neoplasia de 
possuir uma maior mobilidade, maior produção de proteases e menor coesão de suas 
células, podendo ocorrer de três maneiras: por implantação (típica de carcinomas 
quando invadem cavidades como a peritoneal, pleural, etc.), por via linfática (quando há 
invasão dos vasos linfáticos da periferia da massa neoplásica e disseminação) e por via 
hematógena (utilização do sistema circulatório, em especial as veias, para sua 
disseminação). 
 
6. O estádio de uma neoplasia é uma indicação clínica do tamanho da doença no 
organismo do paciente, ele utiliza o sistema TNM. O “T” da sigla se refere ao tamanho 
do tumor primário, o “N” se refere ao envolvimento ou não de linfonodos regionais e o 
“M” se refere a presença ou não de metástase a distância. 
 
7. a) Em neoplasias benignas com frequência, forma-se uma cápsula fibrosa em torno 
do tumor, que é constituída pela compressão do estroma adjacente e ela apresenta um 
crescimento lento, que permite até mesmo o desenvolvimento de vasos sanguíneos. Em 
neoplasias malignas a capsula fibrose geralmente está ausente devido ao crescimento 
infiltrativo e a taxa de crescimento é alta, o que impulsiona o fato deles possuírem maior 
mortalidade, haver ocorrências de hemorragias e necrose. 
 
b) Neoplasias benignas são bem diferenciadas, pois suas células são mais semelhantes 
as células de origem, sendo mais facilmente reconhecidos. Neoplasias malignas são 
indiferenciados, pois suas células são irreconhecíveis ou de difícil estabelecimento. 
 
c) As neoplasias benignas são caracterizadas pela não invasão de outros tecidos, se 
estabelecendo em apenas um tumor primário, com ausência de metástase. Os tumores 
malignos possuem como característica a invasão de tecidos adjacentes, seja por 
implantação, via linfática ou via hematógena, consequentemente com metástase 
presente. 
 
8. Os vírus oncogênicos são os responsáveis por empregar uma variedade de 
mecanismos diretos e indiretos para induzir o câncer. Os vírus de ARN denominam-se 
oncornavírus, sendo integrantes da subfamília Oncovirinae, causadores de leucemia em 
mamíferos e aves, sarcomas de mamíferos, aves e serpentes e pelo carcinoma mamário 
da camundonga. Vírus de ADN, integrantes dos grupos adenovírus (não se conhecem 
adenovírus que produzem neoplasias naturalmente, porem em condições experimentais 
eles desenvolveram tumores em hamsters e camundongos), poxvírus (vírus variólicos 
que determinam neoplasias em macacos (vírus Yaba e Tanapox), esquilos e lebres), 
papovavírus (nele está incluso os vírus causadores de papilomas em mamíferos, do 
polioma e do vírus vacuolizante do macaco, responsáveis por neoplasias em bovinos, 
coelhos, cavalos, carneiros, cabras, cães e mamíferos selvagens) e herpesvírus (são 
consideradas duas herpesviroses tumorais, a doença de Marek, que afeta galinhas, e o 
adenocarcinoma renal da rã-leopardo; e a adenomatose pulmonar ovina, que afeta 
ovinos, e os linfomas dos macacos), são oncogênicos. 
 
9. Fator genético, onde as lesões genéticas hereditárias sofrem transmissão da linhagem 
germinativa de uma geração para outra, e o indivíduo afetado nasce com um cópia 
defeituosa de um gene em casa célula; radiação, onde o dano direto ao DNA provado 
pela radiação ionizante é constituído primariamente por quebras de fitas simples ou 
duplas e pela eliminação de bases, e a interação dessas moléculas altamente reativas 
resultam em muitas formas de dano ao DNA, incluindo alterações de bases e as ligações 
cruzadas das proteínas de DNA; vírus, onde os vírus oncogênicos empregam uma 
grande variedade notável de mecanismos diretos e indiretos para induzir o câncer; e 
fatores químicos, onde os carcinógenos químicos são disseminados no ambiente e todos 
os animais são expostos a baixos níveis de carcinógenos no ar, água, alimento e 
medicamentos, e a exposição acidental a níveis muito altos de carcinógenos ocorre 
ocasionalmente. 
 
10. O tumor venero transmissível canino é transmitido pelo coito e pela transferência de 
células neoplásticas, ele é maligno. Ambos os sexos podem ser acometidos por essa 
doença. O neoplasma se inicia como um nódulo abaixo da mucosa vaginal ou 
vestibular, que quando cresce, rompe a mucosa sobrejacente. Ela se prolifera para 
dentro do lúmen da vagina e projeta pela vulva como uma massa friável e ulcerada. Esse 
neoplasma pode desenvolver necrose multifocal e regressão espontânea. Em países com 
uma grande quantidade de cães de rua, a metástase para outros locais, especialmente a 
pele, é muito comum.

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