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Semiologia - Sistema digestório de pequenos animais

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Semiologia 
 
 O sistema digestório tem como funções: 
- Apreensão, mastigação, digestão, absorção de água e 
nutrientes. 
E exige uma complexa interação pincipalmente com as glândulas 
anexas, como fígado, pâncreas e vesícula biliar. É também 
relacionado com o sistema musculoesquelético, no ato da 
deglutição e mastigação, e ainda relacionado com o sistema 
neuroendócrino na inervação de todo o trato digestivo. 
 
 
 
Anomalias: disfagia, vomito, regurgitação, alteração das fezes, 
disquezia, halitose, eructação, flatulencias, borborigmos, dor 
abdominal etc... 
A maioria é inespecifica!!! 
Uma boa execução dos métodos semiológicos e uma abordagem 
clínica correta + exames complementares adequados irão nos 
levar a um bom diagnóstico. 
Plano do exame clínico geral 
• Sempre pensar na situação socioeconômica do tutor – 
possivelmente pedir apenas exames necessários ou essenciais. 
• Identificar e tratar situações emergenciais 
• Forma sistemática: 5 a 20 minutos – juntando informações 
para ter um diagnóstico mais preciso. 
• Nunca diagnosticar apenas com exames complementares - A 
clínica é soberana. 
Cães: onívoros – possuem amilase salivar (digestão começa na 
boca). 
Gatos: carnívoros estritos – não possuem amilase salivar. 
 
 
• Ficha individual – deve ser arquivada
Ficha: data da consulta, nome do animal, nome do tutor, raça, 
idade, sexo... 
• Raça do animal – Importância clínica 
Raças grandes e gigantes → dilatação/torção gástrica ou 
vólvulo (raro em cães pequenos e gatos). 
Algumas raças possuem características próprias e uma 
predisposição natural a determinadas enfermidades. Um bom 
conhecimento das raças é importante. 
Ex: Problemas esofágicos (megaesôfago) e insuficiência 
pancreática → Pastor alemão. 
Doenças inflamatórias intestinais (enterites) → Siameses. 
Raça Fenótipo Possível base genética 
Setter irlandês Enteropatia 
sensível ao glúten 
Traço autossômico 
recessivo 
Pastor alemão Enteropatia 
responsiva a 
antibióticos 
Deficiência de IgA; 
polimorfismos de 
nucleotide único; TLR5, 
NOD2 
Basenji Doença 
imunoproliferativa 
do intestino 
delgado 
 
Lundehund Enteropatia 
perdedora de 
proteína; 
linfangiectasia; 
gastrite atrófica; 
carcinoma gástrico 
 
Yorkshire terrier Enteropatia 
perdedora de 
proteína; 
linfangiectasia; 
lesões das criptas 
 
Resenha 
• Nome, idade 
• Sexo, peso 
• Raça, espécie 
Anamnese 
• Entrevista 
• Queixa principal 
• Perguntas e respostas 
Exame físico 
• inspeção, palpação 
• olfação, 
auscultação 
 
Exame físico específico 
• Realizar de acordo 
com o sistema afetado 
Exames complementares 
• Eco, eletro, 
hemograma, pcr, rifi.... 
Lesões em algum desses sistemas podem 
levar a disfunção no sistema digestório 
(secundárias) 
Wheaten terrier de 
pelo macio 
Enteropatia e 
nefropatia 
perdedoras de 
proteínas 
Ancestral macho 
comum 
Shar-pei Deficiência de 
cobalamina 
Traço autossômico 
recessivo, 
cromossomo 13 
Boxer e buldogue 
francês 
Colite granulomatosa 
 
• Idade 
Filhotes → ingestão de corpo estranho e gastroenterites virais. 
Adultos → gastroenterites. 
Idosos → neoplasias. 
Processos que ocorrem mais frequentemente. 
- Queixa principal 
- Histórico clínico 
- Principais alterações no sistema digestório 
- Êmese/vomito e/ou diarreia. 
- Frequência, volume 
- Consistência: fezes líquidas, amolecidas e mal-formadas, 
formadas e moles, formadas e secas, secas e duras. 
- Conteúdo: vermes, corpos estranhos, muco e gordura. 
- Coloração: Presença de sangue vivo (hematoquezia) ou digerido 
(melena), bile (amarelo, verde, marrom escuro). 
- Polifagia (alimentação em excesso). 
- Anorexia, perda de peso, lambedura ou mordedura na região 
perianal. 
- Queixa principal: alteração mais evidente. 
 → O que o proprietário notou? Quando? como? 
 → Forma sistemática, sem criticar ou intimidar. 
- Doença do TGI primária ou secundária? 
- Informações do paciente, ambiente, dieta, manifestações 
clínicas. 
- Evolução e progressão da queixa principal. 
 → Agudo ou crônico (>2 semanas). 
 → Histórico mais detalhado (as vezes o tutor não relata 
voluntariamente). 
- Evolução: Gradativo ou súbita, sazonal. 
- Gravidade, intensidade: exames complementares X diagnostico 
terapêutico ou tratamento sintomático. 
 
 
- Dieta 
 → Comercial X Caseira. 
 → Marca, armazenamento. 
 → Alteração na quantidade oferecida em refeição ad libitum 
(disponível o tempo todo). 
 → Mudança recente ou frequente da ração ou ingrediente 
alimentar, quando foi a última troca? 
 → Disponibilidade: petiscos, itens alimentares. 
 → Lactose, glúten. 
- Manejo sanitário 
 → Acesso a rua, lixo, animais. 
 → Contactantes. 
 → Vacina, vermifugação, produtos contra ectoparasitas, 
shampoos etc. 
- História pregressa. 
- Doenças ou cirurgias prévias. 
- Medicamentos usados. 
• Hiporexia/anorexia 
- Redução ou ausência do apetite 
- É inespecífico – primário ou secundário a outros sistemas 
acometidos. 
• Polifagia 
- Aumento da ingestão de alimentos. 
- Mais comum em doenças endócrinas. 
• Parorexia 
- Apetite anormal ou inapropriado 
- Alotriofagia (síndrome pica): ingestão de substâncias sem valor 
nutritivo, plástico, papel, tecido, cabelo etc. 
- Coprofagia: Ingestão de fezes. 
- Geofagia: Ingestão de substâncias terrestres. 
 • Odinofagia 
- Deglutição dolorosa 
- Inflamações orais, faringe, traumas. 
• Disfagia 
- Dificuldade da deglutição em uma das 3 fases: bucal, faríngea, 
esofágica. 
- Obstruções 
• Halitose 
- Odor desagradável da boca. 
- Doença periodontal, uremia, cetoacidose, neoplasia oral, lesões 
por CE. 
• Êmese 
- Ejeção forçada de conteúdo do estomago ou do intestino, 
processo coordenado pelo SNC, envolvendo atividade dos músculos 
abdominais e respiratórios. 
- Sinais prodrômicos: Mímica do vomito 
- Alteração do padrão respiratório, inquietação, sialorreia, sons 
etc. 
- Vomito biliar: Estomago vazio – Espumoso (enterite, pancreatite, 
hipomotildade). 
- Hematêmese: Sangue no vomito (úlceras, neoplasias, CE) ≠ 
Sangue no trato respiratório. 
- Agudo: CE, pancreatite. 
- Crônico: Doenças metabólicas, ulcerações. 
• Regurgitação 
- Retorno do alimento de forma espontânea. Sem sinais 
prodrômicos, caracterizado pelo alimento não digerido. 
- Esofagite, megaesôfago, obstruções. 
• Sialorreia 
- Produção excessiva de saliva com escoamento para fora da 
boca. 
- Náusea, intoxicação, CE, raiva. 
• Diarreia 
- Aumento anormal do volume fecal e frequência, alteração da 
consistência (amolecidas, pastosas ou líquidas). 
- Consistência/tipo: Depende da função intestinal – ID e IG. 
- Melena: Sangue digerido – Porção inicial do TI (ID). 
- Hematoquezia: Sangue não digerido – Porção final do TI (IG). 
• Borborigmo 
- Ruido provocado pelo deslocamento de líquidos ou gases (trânsito 
intestinal). 
• Flatulência 
- Excesso de eliminação de gases intestinais. 
• Constipação 
- Passagem das fezes dificultada, infrequente ou ausente. 
• Obstipação 
- Incapacidade total de defecar, fezes ressecadas ou duras. 
• Disquezia 
- Defecação dolorosa. 
• Tenesmo 
- Insucesso na eliminação das fezes. Fezes retidas (duras ou 
ressecadas). 
• Incontinência fecal 
- Incapacidade de controlar a eliminação fecal – Relaxamento do 
esfíncter anal (lesões nervosas, traumas). 
• Dor abdominal 
- Percebida ao palpar o animal na região abdominal – Adota 
posição de cifose ou prece. 
• Distensão abdominal 
- Aumento do tamanho/volume, devido a órgãos, massas, líquidos 
– Prenhez, HEC, ascite, vólvulo gástrico. 
• Icterícia 
- Coloração amarelada em pele e mucosas – Doenças 
hemolíticas e hepatobiliares. 
Exemplos de perguntas utilizando esses termos: 
- Há sinais de vomito ou diarreia? 
- Antes de vomitar o animal dá indícios do que vai fazer? 
Mostra-se inquieto, saliva-se, tem contrações abdominais 
fortes? 
- Qual frequência de vômitos e diarreias por dia? 
- Há quanto tempo vem tendo vômitos/diarreia? 
- Qual o aspecto,cor do vomito/diarreia? Espumoso? Alimento 
digerido/não digerido? 
- Há relação entre o vomito e o consumo de água? Quanto 
tempo depois de comer ele vomita? 
- Apesar dos vômitos o animal quer comer? 
- Quantas vezes defeca por dia? Tem tenesmo? Há muco ou 
sangue nas fezes? 
Esses são apenas alguns exemplos de frases que podem ser 
ditas, e lembre-se de nunca julgar o tutor, pois ele pode se 
sentir desconfortável e omitir informações importantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Histórico vacinal e vermifugação: Principalmente em filhotes. 
- Coabitantes: Mais de um animal acometido ou outras espécies em 
casa? 
- Contactantes: Frequenta outras casas? Acasalamento? 
- Medicamentos: AINEs ou corticoides → cães e gatos são mais 
sensíveis, podem ter úlceras ou perfurações, paracetamol, 
ibuprofeno, diclofenaco. 
- Manejo nutricional., ambiental, sanitário e reprodutivo. 
- Informações sobre doenças pregressas. 
 
 
Vamos coletar informações dos parâmetros vitais (FC, FR, 
temperatura retal, coloração de mucosas, TPC etc.) 
Deve-se realizar um exame físico de todos os sistemas, para 
detecção de provável acometimento concomitante, despercebido 
pelo tutor, indícios de que o distúrbio digestivo possa ser primário 
ou secundário. O último sistema a se avaliar é o sistema da queixa. 
- Os sinais e sintomas costumam sempre estar associados. 
• Inspeção: 
- Avaliar em posição de estação e em locomoção. 
- Atitude e nível de consciência: Alerta (ideal), deprimido, 
prostrado, agressivo (contenção), dócil, calmo. 
- Estado nutricional: Score corporal – 1 a 5. 
- Pelagem: Seca e sem brilho pode significar manejo nutricional 
inadequado (crônico). 
- Ritmo cardiorrespiratório: Sincronia de movimentos abdominais e 
torácicos durante a respiração (precisa ser predominantemente 
torácica). 
- Oferta de alimento: Grau de interesse, preensão, mastigação e 
deglutição – Muito útil quando se tem relato de disfagia, odinofagia, 
regurgitação, vomito ou engasgos, por exemplo. 
- Déficits neurológicos: utilização de atitude e nível de consciência, 
posição de estação e locomoção, são os principais para checar se 
há comprometimento neurológico. 
 
 
A avaliação do score corporal é feita com a visão de cima, pelo 
dorso e com a visão lateral. O ideal é uma boa visibilidade da 
silhueta do animal. 
Porém devemos nos atentar as variações de padrões raciais, 
como por exemplo um galgo inglês, que é um animal magro, com 
uma silhueta abdominal bem fina, mas que é um padrão dessa 
raça e não se encaixa na perda de tecido adiposo ou muscular. 
Ou os bulldogs, que possuem um padrão mais volumoso, que não 
se encaixam em animais com sobrepeso, já que é o padrão racial 
possuir mais tecido adiposo. 
 
• Início na cabeça do animal. 
- Músculos mastigatórios: assimetria, deformações, salivação, 
tumefações. 
- Boca → faringe → esôfago → abdômen → ânus → 
períneo → reto. 
• Boca: avaliação das estruturas 
- Lábios 
- Mucosas 
- Gengivas 
- Dentes 
- Glândulas salivares 
- Língua 
- Palato duro e mole (em felinos sempre obrigatório avaliar). 
- Faringe e laringe. 
O que podemos encontrar mais comumente na avaliação oral vão 
ser alterações nos dentes e gengiva. 
- Locais com gengivite: Manipular para detecção de dor. 
- Doença periodontal: Perda de cobertura gengival, destruição de 
tecido ósseo. 
- Halo de hemólise: caracterizado por um processo de inflamação 
mais intenso, produção e absorção de toxinas bacterianas. 
 
 
Pacientes novos ou encaminhados por outro 
profissional precisam de mais atenção, pois são 
pacientes que não conhecemos o histórico, 
necessitam de investigação mais minuciosa. 
 
 
 
- Fistulas oro nasais: Ao levantar o lábio do animal é possível notar 
um orifício comunicando parte interna e externa do palato duro. 
- Fistula do 4° pré-molar (infraorbitária): normalmente notado 
pela presença de uma lesão logo acima do 4° pré-molar. 
 
- Fenda palatina: mais comum em filhotes, caracterizado pelo não 
fechamento do palato duro. 
 
- Fibrossarcoma felino: Neoplasia do palato, por isso a 
obrigatoriedade da inspeção nos gatos. 
- Hipoplasia de esmalte dentário: Cinomose, uso de tetraciclinas 
etc. 
- Mucocele ou sialocele: Pode ocorrer por uma obstrução na 
saída da saliva 
 
- Corpo estranho em orofaringe 
• Esôfago: 
É uma estrutura difícil de ser palpada, mas é possível identificar 
quando existem alterações nesse órgão. 
- De frente para o animal, posicionar cabeça para cima. 
- Prestar atenção a entrada do tórax, pesquisando por sinais de 
dilatação esofágica. 
- Esôfago dilatado: lado esquerdo aumentado de volume, macio a 
palpação. 
• Abdômen: 
- Examinado como um todo: fígado, pâncreas, estomago e 
intestinos. 
- Palpação para avaliar se há dor abdominal. 
- Divisões: epigástrica, mesogástrica (xifoide) e hipogástrica 
(dorsal, medial e ventral) – direito e esquerdo. 
 
 
- Inspeção, palpação, percussão, auscultação. 
→ Inspeção: atenção ao tamanho e forma – normal, distendido, 
abaulado, fino, caquético. 
→ Palpação: 
- De preferência com o animal em estação. 
- Utilizando uma ou duas mãos, dependendo do tamanho do animal. 
Ponta do dedo nos dois lados do abdômen. 
- Paciente saudável: Alças saudáveis, bexiga repleta, estomago, 
rins (felinos), baço. 
- Paciente enfermo: órgãos aumentados, massas abdominais – 
dores (cuidado). 
- Localização da região da dor: 
epigástrica/mesogastrica/hipogástrica. 
- Forte tensão muscular: resistência do animal, dor em coluna 
vertebral ou abdominal. 
- Pode ser dividida em superficial e profunda. 
Fígado: Não palpável quando normal, completamente localizado na 
região epigástrica (gradil costal). Um aumento pronunciante 
detectado mais no lado direito que no esquerdo. 
Baço: em condições normais não é palpável (região epigástrica, 
gradil costal esquerdo e curvatura maior do estomago). Um 
aumento pode ser palpado na região mesogástrica ventral e 
medial. 
Estomago: vazio não se palpa; alimentação recente – distensão 
em região epigástrica esquerda. 
Situações anormais: parede gástrica espessa, CE parte ventral. 
Intestino delgado: sentir a distensão por palpação superficial. 
Palpação profunda: espessura da parede, conteúdo do lúmen, 
diâmetro, dor e alterações (invaginação, CE, massas, dor) 
Intestino grosso: normal - cólon em região dorsomedial do 
mesogástrico e hipogástrico - rígido com conteúdo fecal 
presente. Constipação: cólon repleto/conteúdo firme. 
→ Percussão: 
- Digito-digital: somente se houver abaulamento abdominal e 
descarte de outras opções, como por exemplo: prenhez. 
- Sentido dorsoventral: 3 pontos. 
- Excesso de gás: som timpânico. 
- Excesso de líquido: som maciço. 
 
 
 
→ Auscultação: 
- Sons de borborigmo (gás, líquido e peristaltismo) – frequência 
avalia o peristaltismo. 
- Som de chacoalhar: gás e grande quantidade de líquido (diarreia 
crônica, diarreia aguda). 
- Capoteio: Movimentação de líquido e gás durante a palpação – 
audível sem o estetoscópio. 
- Ausência de sons: elevar o abdômen rapidamente posicionando 
as duas mãos na porção ventral. 
- Teste de ondulação - determinar o acúmulo de líquido livre na 
cavidade abdominal. Palma da mão de um lado do abdômen e 
percutir com a ponta dos dedos do lado oposto → onda de 
choque → ASCITE 
• Região anal: 
- Inspecionar: hernia perineal (uni ou bilateral), fístulas, tumores, 
prolapsos, diarreias, inflamações. 
- Palpação: músculo elevador do ânus e músculo coccígeo 
(hérnias). 
• Reto: 
- Palpação: indicação específica - quadros de disquezia e 
tenesmo 
- Avaliar tônus do ânus: aumentado - ↑ sensibilidade; diminuído - 
distúrbios da inervação 
- Avaliar quantidade e consistência das fezes 
- Mucosas: inflamações 
- Espessamento ou estreitamento do lúmen 
 
• Ultrassonografia: Exame de escolha (mais informativo). 
- Alterações morfológicas nos órgãos. 
- CE. 
- Hepatopatias. 
- Pancreatite. 
- Linfonodos mesentéricos. 
- Lesões intestinais. 
• Radiografia:(um pouco mais limitado, informações mais 
restritas a certos órgãos). 
- Avaliação da mandíbula, maxila e dentes (fraturas, massas, CE) 
- Avaliação esofágica (dilatações ou obstruções) 
- Avaliação abdominal: em conjunto com US – detecção de CE. 
- Uso de contraste: avaliar presença de CE, 
espessamentos/estreitamentos, tempo de esvaziamento 
gástrico e trânsito intestinal, perfurações, obstruções etc. 
- Sensibilidade e especificidade são limitados. 
• Exames laboratoriais (inespecíficos) 
- Hemograma completo: leucocitose (enterite, pancreatite), 
leucopenia (parvo virose). 
- Bioquímica sérica: função hepática e função renal. 
- Urinálise 
- Coproparasitológico: coletar porção superior, sem contato com o 
chão. 
• Punção abdominal: 
- Quadros ascíticos 
- 2 dedos cranial/caudal e 2 dedos lateral a cicatriz umbilical. 
• Endoscopia 
- Avaliação mucosa esofágica, gástrica e intestinal. 
- Biopsia 
- Retirada de CE 
• Tomografia/ressonância 
- Neoplasias 
- Shunts portossistêmicos 
- Persistência do arco aórtico – megaesôfago. 
- Planejamento cirúrgico. 
• Laparotomia exploratória (cirurgia) 
- Abdômen agudo sem causa definida por outros métodos 
- Hemorragias 
- CE

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