Buscar

3 OS SOFISTAS E Socrates CEPI 2024

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 58 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 58 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 58 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ent
OS SOFISTAS E SÓCRATES
Ronald Honório de Santana
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
Professores profissionais que atuavam e Atenas no século V a.C.
Eram pagos por famílias ricas para ensinar algum oficio aos jovens ou para prepara-los na careira politica.
Cada sofista dominava certo conjunto de saberes e, em geral, tinha a habilidade de Falar Bem e Persuadir.
Entendia a Retórica como a arte humana de convencer os outros por meio da palavra e da argumentação. A retórica tinha função política nas assembleias atenienses.
Quem eram os Sofistas?
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
Os Sofistas não eram só aperfeiçoaram e ensinaram a retórica, mas também mudaram o foco da reflexão filosofia, que antes se concentravam na natureza e agora direcionava ao Ser Humano.
Os filósofos naturalistas buscavam explicar os princípios gerais da Physis. Já os Sofistas refletiam sobre nossas vidas, criações e tipos de sociedades.
Os principais assuntos de que tratavam os Sofistas eram : Política, arte, Retórica, Religião, Educação e linguagem.
Observaram que as leis, normas, crenças, costumes e valores mudavam de acordo com os diferentes grupos humanos.
OS SOFISTAS E A REFLEXÃO SOBRE O SER HUMANO.
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
Os Sofistas observaram que as sociedades humanas apresentam diferentes valores.
As Sociedades humanas funcionariam por NÓMOS, ou seja, por meio de normas estabelecidas por Convenção Social.
Os indivíduos criam as normas sociais, que podem ser transformadas.
Os Sofistas defendiam ser possível questionar e alterar pela razão as normas estabelecidas.
AS SOCIEDADES HUMANAS SÃO MUTAVEIS.
Celebração do Dia dos Mortos em Taxco (México). No México, essa data é comemorada com festa e alegria, para celebrar a memória das pessoas queridas que já morreram. Cada sociedade tem sua forma de pensar.
OS FILÓSOFOS PRÉ-SOCRÁTICOS.
Principais Sofistas.
Protágoras
(c. 490-420 a.C.) Abdera.
Górgias
(c. 483-376 a.C.) Leontinos.
Ideias dos principais sofistas:
Afirmava que “O homem é a medida de todas as coisas”.
Foi professor de retorica em Atenas, onde ganhou fama.
Para ele, o ser humano julga o que é certo e errado, útil ou inútil, verdadeiro ou falso.
Defendia que em nenhuma situação as pessoas poderiam alcançar uma verdade absoluta ou única.
Não existe verdade absoluta nas coisas humamas.
Por não existir nada de único ou verdadeiro, o mais importante seria ter a capacidade de persuadir pelo discurso.
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
1.(Enem 2023) Não tinha outra filosofia. Nem eu. Não digo que a Universidade me não tivesse ensinado alguma; mas eu decorei-lhe só as fórmulas, o vocabulário, o esqueleto. Tratei-a como tratei o latim; embolsei três versos de Virgílio, dois de Horácio, uma dúzia de locuções morais e políticas, para as despesas da conversação. Tratei-os como tratei a história e a jurisprudência. Colhi de todas as cousas a fraseologia, a casca, a ornamentação.
ASSIS, M. Memórias póstumas de Brás Cubas. Belo Horizonte: Autêntica, 1995
A descrição crítica do personagem de Machado de Assis assemelha-se às características dos sofistas, contestados pelos filósofos gregos da Antiguidade, porque se mostra alinhada à 
a) laboração conceitual de entendimentos. 
b) utilização persuasiva do discurso. 
c) narração alegórica dos rapsodos. 
d) investigação empírica da physis. 
e) expressão pictográfica da pólis. 
A descrição crítica do personagem de Machado de Assis assemelha-se às características dos sofistas, contestados pelos filósofos gregos da Antiguidade, porque se mostra alinhada à utilização persuasiva do discurso. Os sofistas eram conhecidos por seu foco na retórica e na persuasão, muitas vezes em detrimento da busca pela verdade ou da filosofia mais abstrata. O personagem descrito por Machado de Assis parece enfatizar a aprendizagem de fórmulas e a utilização da retórica de maneira superficial.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
1.(Enem 2023) Não tinha outra filosofia. Nem eu. Não digo que a Universidade me não tivesse ensinado alguma; mas eu decorei-lhe só as fórmulas, o vocabulário, o esqueleto. Tratei-a como tratei o latim; embolsei três versos de Virgílio, dois de Horácio, uma dúzia de locuções morais e políticas, para as despesas da conversação. Tratei-os como tratei a história e a jurisprudência. Colhi de todas as cousas a fraseologia, a casca, a ornamentação.
ASSIS, M. Memórias póstumas de Brás Cubas. Belo Horizonte: Autêntica, 1995
A descrição crítica do personagem de Machado de Assis assemelha-se às características dos sofistas, contestados pelos filósofos gregos da Antiguidade, porque se mostra alinhada à 
a) laboração conceitual de entendimentos. 
b) utilização persuasiva do discurso. 
c) narração alegórica dos rapsodos. 
d) investigação empírica da physis. 
e) expressão pictográfica da pólis. 
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
2.(Enem 2022) Advento da Polis, nascimento da filosofia: entre as duas ordens de fenômenos, os vínculos são demasiado estreitos para que o pensamento racional não apareça, em suas origens, solidário das estruturas sociais e mentais próprias da cidade grega. Assim recolocada na história, a filosofia despoja-se desse caráter de revelação absoluta que às vezes lhe foi atribuído, saudando, na jovem ciência dos jônios, a razão intemporal que veio encarnar-se no Tempo. A escola de Mileto não viu nascer a Razão; ela construiu uma Razão, uma primeira forma de racionalidade. Essa razão grega não é a razão experimental da ciência contemporânea.
VERNANT, J. P. Origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Difel, 2002.
Os vínculos entre os fenômenos indicados no trecho foram fortalecidos pelo surgimento de uma categoria de pensadores, a saber: 
a) Os epicuristas, envolvidos com o ideal de vida feliz. 
b) Os estoicos, dedicados à superação dos infortúnios. 
c) Os sofistas, comprometidos com o ensino da retórica. 
d) Os peripatéticos, empenhados na dinâmica do ensino. 
e) Os poetas rapsodos, responsáveis pela narrativa do mito. 
pois o vínculo entre os fenômenos indicados no texto, a saber, o surgimento da Pólis e o nascimento da filosofia, foram fortalecidos por uma categoria de pensadores, essa categoria era a dos sofistas, que estavam comprometidos com o ensino da retórica. Os sofistas acreditavam não existir verdade, de modo que, para eles, a verdade surgia através do consenso entre os homens. Um dos objetivos dos sofistas era iniciar o cidadão na política, o que corrobora a tese dos vínculos entre o surgimento da Pólis e o nascimento da filosofia. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
2.(Enem 2022) Advento da Polis, nascimento da filosofia: entre as duas ordens de fenômenos, os vínculos são demasiado estreitos para que o pensamento racional não apareça, em suas origens, solidário das estruturas sociais e mentais próprias da cidade grega. Assim recolocada na história, a filosofia despoja-se desse caráter de revelação absoluta que às vezes lhe foi atribuído, saudando, na jovem ciência dos jônios, a razão intemporal que veio encarnar-se no Tempo. A escola de Mileto não viu nascer a Razão; ela construiu uma Razão, uma primeira forma de racionalidade. Essa razão grega não é a razão experimental da ciência contemporânea.
VERNANT, J. P. Origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Difel, 2002.
Os vínculos entre os fenômenos indicados no trecho foram fortalecidos pelo surgimento de uma categoria de pensadores, a saber: 
a) Os epicuristas, envolvidos com o ideal de vida feliz. 
b) Os estoicos, dedicados à superação dos infortúnios. 
c) Os sofistas, comprometidos com o ensino da retórica. 
d) Os peripatéticos, empenhados na dinâmica do ensino. 
e) Os poetas rapsodos, responsáveis pela narrativa do mito. 
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
3.(Enem digital 2020) Os sofistas inventam a educação em ambiente artificial, o que se tornará uma das características de nossa civilização. Eles são os profissionais do ensino, antes de tudo pedagogos, ainda que seja necessário reconhecer a notável originalidade de um Protágoras, de um Górgias ou de umAntifonte, por exemplo. Por um salário, eles ensinavam a seus alunos receitas que lhes permitiam persuadir os ouvintes, defender, com a mesma habilidade, o pró e o contra, conforme o entendimento de cada um.
HADOT, P. O que é a filosofia antiga? São Paulo: Loyola, 2010 (adaptado).
O texto apresenta uma característica dos sofistas, mestres da oratória que defendiam a(o) 
a) ideia do bem, demonstrado na mente com base na teoria da reminiscência. 
b) relativismo, evidenciado na convencionalidade das instituições políticas. 
c) ética, aprimorada pela educação de cada indivíduo com base na virtude. 
d) ciência, comprovada empiricamente por meio de conceitos universais. 
e) religião, revelada pelos mandamentos das leis divinas. 
Os filósofos sofistas rompem com a reflexão filosófica que se voltava para a natureza, na busca por um princípio ou arché. A filosofia sofista coloca no centro de suas reflexões questões relacionadas aos cidadãos da pólis. O exercício da cidadania, nesse contexto, implicava o domínio da arte da retórica e da deliberação, de modo que os sofistas se voltam para uma educação centrada no preparo para esse exercício, buscando ensinar, sobretudo, a persuasão nas discussões.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
3.(Enem digital 2020) Os sofistas inventam a educação em ambiente artificial, o que se tornará uma das características de nossa civilização. Eles são os profissionais do ensino, antes de tudo pedagogos, ainda que seja necessário reconhecer a notável originalidade de um Protágoras, de um Górgias ou de um Antifonte, por exemplo. Por um salário, eles ensinavam a seus alunos receitas que lhes permitiam persuadir os ouvintes, defender, com a mesma habilidade, o pró e o contra, conforme o entendimento de cada um.
HADOT, P. O que é a filosofia antiga? São Paulo: Loyola, 2010 (adaptado).
O texto apresenta uma característica dos sofistas, mestres da oratória que defendiam a(o) 
a) ideia do bem, demonstrado na mente com base na teoria da reminiscência. 
b) relativismo, evidenciado na convencionalidade das instituições políticas. 
c) ética, aprimorada pela educação de cada indivíduo com base na virtude. 
d) ciência, comprovada empiricamente por meio de conceitos universais. 
e) religião, revelada pelos mandamentos das leis divinas. 
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
4. (Enem 2015) Trasímaco estava impaciente porque Sócrates e os seus amigos presumiam que a justiça era algo real e importante. Trasímaco negava isso. Em seu entender, as pessoas acreditavam no certo e no errado apenas por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua sociedade. No entanto, essas regras não passavam de invenções humanas.
RACHELS. J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.
O sofista Trasímaco, personagem imortalizado no diálogo A República, de Platão, sustentava que a correlação entre justiça e ética é resultado de 
a) determinações biológicas impregnadas na natureza humana. 
b) verdades objetivas com fundamento anterior aos interesses sociais. 
c) mandamentos divinos inquestionáveis legados das tradições antigas. 
d) convenções sociais resultantes de interesses humanos contingentes. 
e) sentimentos experimentados diante de determinadas atitudes humanas. 
O sofista Trasímaco defendia a ideia de que não haveria uma concepção ideal de justiça nos homens. Para ele, a justiça não seria, portanto, algo universal, mas resultado de regras aprendidas socialmente pelos homens. Tal visão é diametralmente diferente da concepção platônica de justiça. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
4. (Enem 2015) Trasímaco estava impaciente porque Sócrates e os seus amigos presumiam que a justiça era algo real e importante. Trasímaco negava isso. Em seu entender, as pessoas acreditavam no certo e no errado apenas por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua sociedade. No entanto, essas regras não passavam de invenções humanas.
RACHELS. J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.
O sofista Trasímaco, personagem imortalizado no diálogo A República, de Platão, sustentava que a correlação entre justiça e ética é resultado de 
a) determinações biológicas impregnadas na natureza humana. 
b) verdades objetivas com fundamento anterior aos interesses sociais. 
c) mandamentos divinos inquestionáveis legados das tradições antigas. 
d) convenções sociais resultantes de interesses humanos contingentes. 
e) sentimentos experimentados diante de determinadas atitudes humanas. 
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
5. (Upe-ssa 1 2022) Observe a tirinha de Mafalda:
Com os Sofistas e com Sócrates, a filosofia passa também a se perguntar sobre as ações humanas. Além de problematizar os modos de vida, a filosofia também propunha, e ainda hoje propõe, modelos ou formas de agir no mundo e nas relações com os outros. Assinale a alternativa que corresponde à área da filosofia responsável em discutir as ações humanas. 
a) Estética 
b) Ontologia 
c) Ética 
d) Religião 
e) Epistemologia 
A ética é a área da filosofia que se preocupa com o comportamento humano e seus princípios norteadores, além de, reflete sobre a essência das normas presente na realidade de qualquer sociedade. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
5. (Upe-ssa 1 2022) Observe a tirinha de Mafalda:
Com os Sofistas e com Sócrates, a filosofia passa também a se perguntar sobre as ações humanas. Além de problematizar os modos de vida, a filosofia também propunha, e ainda hoje propõe, modelos ou formas de agir no mundo e nas relações com os outros. Assinale a alternativa que corresponde à área da filosofia responsável em discutir as ações humanas. 
a) Estética 
b) Ontologia 
c) Ética 
d) Religião 
e) Epistemologia 
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
6. (Unesp 2021) A crítica de Sócrates aos sofistas consiste em mostrar que o ensinamento sofístico limita-se a uma mera técnica ou habilidade argumentativa que visa a convencer o oponente daquilo que se diz, mas não leva ao verdadeiro conhecimento. A consequência disso era que, devido à influência dos sofistas, as decisões políticas na Assembleia estavam sendo tomadas não com base em um saber, ou na posição dos mais sábios, mas na dos mais hábeis em retórica, que poderiam não ser os mais sábios ou virtuosos.
(Danilo Marcondes. Iniciação à história da filosofia, 2010.)
De acordo com o texto, a crítica socrática aos sofistas dizia respeito 
a) ao entendimento de que o verdadeiro conhecimento baseava-se no exercício da retórica. 
b) à desvalorização da pluralidade de opiniões e de posicionamentos político-ideológicos. 
c) ao prevalecimento das técnicas discursivas nas decisões da Assembleia acerca dos rumos das cidades-Estado. 
d) ao predomínio de líderes pouco sábios e com poucas virtudes na composição da Assembleia. 
e) à defesa de formas tirânicas de exercício do poder desenvolvida pela retórica convincente. 
Na concepção acerca das atividades humanas no mundo clássico, o uso da técnica corresponde à uma forma inferior de atividade, própria dos homens menos virtuosos e sábios. Dessa forma, o ensino da retórica pelos sofistas, por meio de técnicas para argumentar de maneira persuasiva, era visto por Sócrates como um ensino inferior e ilusório, prejudicial, portanto, à gestão da pólis. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
6. (Unesp 2021) A crítica de Sócrates aos sofistas consiste em mostrar que o ensinamento sofístico limita-se a uma mera técnica ou habilidade argumentativa que visa a convencer o oponente daquilo que se diz, mas não leva ao verdadeiro conhecimento. A consequência disso era que, devido à influência dos sofistas, as decisões políticas na Assembleia estavam sendo tomadas não com base em um saber, ou na posição dos mais sábios, mas na dos mais hábeis em retórica, que poderiam não ser os mais sábios ou virtuosos.
(Danilo Marcondes. Iniciação à história da filosofia, 2010.)
De acordo com o texto, a crítica socrática aos sofistas dizia respeito 
a) ao entendimento de que o verdadeiro conhecimento baseava-se no exercício da retórica.b) à desvalorização da pluralidade de opiniões e de posicionamentos político-ideológicos. 
c) ao prevalecimento das técnicas discursivas nas decisões da Assembleia acerca dos rumos das cidades-Estado. 
d) ao predomínio de líderes pouco sábios e com poucas virtudes na composição da Assembleia. 
e) à defesa de formas tirânicas de exercício do poder desenvolvida pela retórica convincente. 
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
7.(Uel 2021) Leia o texto a seguir
Não devemos admitir que também o discurso permite uma técnica por meio da qual se poderá levar aos ouvidos de jovens ainda separados por uma longa distância da verdade das coisas, palavras mágicas, e apresentar, a propósito de todas as coisas, ficções verbais, dando-lhes assim a ilusão de ser verdadeiro tudo o que ouvem e de que, quem assim lhes fala, tudo conhece melhor que ninguém?
PLATÃO. Sofista. 234c. Trad. Jorge Paleikat e João Cruz Costa. São Paulo: Abril Cultural, 1972. p. 160. Coleção Os Pensadores
Com base no texto e nos conhecimentos da análise de Platão sobre a técnica retórica dos sofistas, assinale a alternativa correta. 
a) Ensinavam uma técnica argumentativa na qual os jovens facilmente percebiam a verdade e a mentira nos discursos dos oradores. 
b) Eram professores de oratória apreciados por Platão porque argumentavam com rigor lógico e preocupação ética. 
c) Ensinavam a validar com coerência lógica qualquer argumento válido e, por isso, sua técnica discursiva habilitava a distinguir o falso do verdadeiro. 
d) Tornavam qualquer opinião convincente com sua técnica discursiva, sem se preocupar com a distinção do verdadeiro ou ético de seus contrários. 
e) Eram sábios e mestres de uma técnica retórica que apresentava opiniões persuasivas e, por isso, verdadeiras e éticas. 
O filósofo Platão criticou a retórica sofista por utilizar técnicas discursivas para tornar ideias e opiniões convincentes, sem uma preocupação ética ou racional com a verdade. Para o pensamento platônico, caracterizado pela busca de ideais, os sofistas eram considerados imitadores que induzem ao erro e à ignorância. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
7.(Uel 2021) Leia o texto a seguir
Não devemos admitir que também o discurso permite uma técnica por meio da qual se poderá levar aos ouvidos de jovens ainda separados por uma longa distância da verdade das coisas, palavras mágicas, e apresentar, a propósito de todas as coisas, ficções verbais, dando-lhes assim a ilusão de ser verdadeiro tudo o que ouvem e de que, quem assim lhes fala, tudo conhece melhor que ninguém?
PLATÃO. Sofista. 234c. Trad. Jorge Paleikat e João Cruz Costa. São Paulo: Abril Cultural, 1972. p. 160. Coleção Os Pensadores
Com base no texto e nos conhecimentos da análise de Platão sobre a técnica retórica dos sofistas, assinale a alternativa correta. 
a) Ensinavam uma técnica argumentativa na qual os jovens facilmente percebiam a verdade e a mentira nos discursos dos oradores. 
b) Eram professores de oratória apreciados por Platão porque argumentavam com rigor lógico e preocupação ética. 
c) Ensinavam a validar com coerência lógica qualquer argumento válido e, por isso, sua técnica discursiva habilitava a distinguir o falso do verdadeiro. 
d) Tornavam qualquer opinião convincente com sua técnica discursiva, sem se preocupar com a distinção do verdadeiro ou ético de seus contrários. 
e) Eram sábios e mestres de uma técnica retórica que apresentava opiniões persuasivas e, por isso, verdadeiras e éticas. 
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
8.(Upe-ssa 1 2018) Leia o texto a seguir sobre o conhecimento filosófico:
No período socrático ou antropológico, no âmbito da filosofia grega, surgem os sofistas. A palavra era antigamente sinônimo de sábio. Porém, no século V a.C., toma um matiz pejorativo e se aplica a um grupo de mestres ambulantes, que recorrem aos cidadãos gregos, ensinando o que eles chamam de sabedoria.
(COLOMER, Klimke. Historia de la filosofia. Madrid: Labor, 1961, p.39) Adaptado.
No âmbito do conhecimento filosófico, o texto retrata que, no período socrático ou antropológico, os sofistas representam algo totalmente novo nesse cenário com relação ao estudo do homem. Sobre isso, assinale a alternativa CORRETA. 
a) Os sofistas foram, na verdade, reputados como grandes mestres de cultura; inicia-se a fase antropológica. 
b) Os sofistas foram sábios nos estudos da natureza cosmológica e deram pouca importância ao problema antropológico. 
c) Com a sofística, inicia-se uma nova fase no período filosófico, o estudo de Deus. 
d) Os sofistas não reconheceram o valor formativo do saber e elaboraram o conceito de natureza, excluindo o homem da sua consideração. 
e) Os sofistas influenciaram parcialmente 
O período destacado pelo texto é caracterizado por uma prática filosófica voltada para a reflexão das questões relacionadas ao indivíduo, cujos primeiros expoentes são Sócrates e os filósofos sofistas. Nesse contexto, atribui-se aos sofistas a introdução da retórica, que possibilitou o desenvolvimento da habilidade de convencimento através do discurso, de modo que se aponta os sofistas como mestres da oratória. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
8.(Upe-ssa 1 2018) Leia o texto a seguir sobre o conhecimento filosófico:
No período socrático ou antropológico, no âmbito da filosofia grega, surgem os sofistas. A palavra era antigamente sinônimo de sábio. Porém, no século V a.C., toma um matiz pejorativo e se aplica a um grupo de mestres ambulantes, que recorrem aos cidadãos gregos, ensinando o que eles chamam de sabedoria.
(COLOMER, Klimke. Historia de la filosofia. Madrid: Labor, 1961, p.39) Adaptado.
No âmbito do conhecimento filosófico, o texto retrata que, no período socrático ou antropológico, os sofistas representam algo totalmente novo nesse cenário com relação ao estudo do homem. Sobre isso, assinale a alternativa CORRETA. 
a) Os sofistas foram, na verdade, reputados como grandes mestres de cultura; inicia-se a fase antropológica. 
b) Os sofistas foram sábios nos estudos da natureza cosmológica e deram pouca importância ao problema antropológico. 
c) Com a sofística, inicia-se uma nova fase no período filosófico, o estudo de Deus. 
d) Os sofistas não reconheceram o valor formativo do saber e elaboraram o conceito de natureza, excluindo o homem da sua consideração. 
e) Os sofistas influenciaram parcialmente 
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
Sócrates (c.470-399 a.C.) nasceu em Atenas.
Diferente do relativismo dos sofistas, ele acreditava na verdade universal: o bem, a justiça e o belo.
É necessário conhecer essas verdades universais para alcançar a virtude. Só quem conhece o bem pode praticá-lo.
A principal tarefa do filósofo é buscar a verdade, o que se faz por meio do diálogo.
Defendia que os seres humanos deveriam se dedicar ao conhecimento e ao aperfeiçoamento da alma, o que os levaria à felicidade.
A Filosofia de Sócrates.
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
Sócrates acreditava que o único modo de filosofar seria dialogando.
O diálogo socrático era um meio de conhecer a verdade.
Ironia: leva o interlocutor ao questionamento e à revisão de suas ideias preconcebidas, alcançando a percepção de que não se sabe aquilo que se julgava saber. O interlocutor então abandono seus preconceitos.
Maiêutica: significa “arte de realizar partos”. Nessa etapa, Sócrates ajuda seu interlocutor a descobrir (ou “dar à luz”) ideias verdadeiras.
O diálogo socrático.
Etapas do diálogo.
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
“Só sei que nada sei”: Sócrates dizia que não era sábio e que nada ensinava aos outros.
O diálogo socrático colabora com o nascimento das ideias no outro, que descobre a verdade por si mesmo.
“Conhece-te a ti mesmo”: a verdade será encontrada por meio da investigação em nosso interior, durante o processo de autoconhecimento.
Devemos questionar nossa vida e conduta, pois o autoconhecimento é mais importante que o conhecimento a respeito da natureza.
O autoconhecimento.
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
Os naturalistas, primeiros filósofos, tinham na investigaçãoda PHYSIS o centro de suas preocupações.
Já os sofistas preocupavam-se com os assuntos humanos, mas não apresentavam um método específico para isso.
Sócrates mudou o rumo da filosofia ao propor o exame dos valores e da consciência humana por meio do Diálogo e da reflexão conceitual.
Sócrates e a transformação da Filosofia.
A morte de Sócrates (1787), pintura de Jacques-Louis David. Na tela, Sócrates dialoga com vigor pouco antes de ingerir o veneno que o levaria à morte. O filósofo foi acusado de corromper a juventude de Atenas.
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
9. (Enem 2021) Sócrates: “Quem não sabe o que uma coisa é, como poderia saber de que tipo de coisa ela é? Ou te parece ser possível alguém que não conhece absolutamente quem é Mênon, esse alguém saber se ele é belo, se é rico e ainda se é nobre? Parece-te ser isso possível? Assim, Mênon, que coisa afirmas ser a virtude?”.
PLATÃO. Mênon. Rio de Janeiro: PUC-Rio; São Paulo: Loyola, 2001 (adaptado).
A atitude apresentada na interlocução do filósofo com Mênon é um exemplo da utilização do(a) 
a) escrita epistolar. 
b) método dialético. 
c) linguagem trágica. 
d) explicação fisicalista. 
e) suspensão judicativa. 
A atitude representa na interlocução aplica o método dialético, isto é, um método fundado sobre o diálogo em que os argumentos são analisados, questionados e colocados à prova ao longo das discussões racionais. O foco do método dialético, como pode ser visto claramente ao longo do trecho, não está na apresentação de respostas, mas na exposição de questionamentos capazes de provocar as certezas estabelecidas. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
9. (Enem 2021) Sócrates: “Quem não sabe o que uma coisa é, como poderia saber de que tipo de coisa ela é? Ou te parece ser possível alguém que não conhece absolutamente quem é Mênon, esse alguém saber se ele é belo, se é rico e ainda se é nobre? Parece-te ser isso possível? Assim, Mênon, que coisa afirmas ser a virtude?”.
PLATÃO. Mênon. Rio de Janeiro: PUC-Rio; São Paulo: Loyola, 2001 (adaptado).
A atitude apresentada na interlocução do filósofo com Mênon é um exemplo da utilização do(a) 
a) escrita epistolar. 
b) método dialético. 
c) linguagem trágica. 
d) explicação fisicalista. 
e) suspensão judicativa. 
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
10.(Enem digital 2020) Há um tempo, belas e boas são todas as ações justas e virtuosas. Os que as conhecem nada podem preferir-lhes. Os que não as conhecem, não somente não podem praticá-las como, se o tentam, só cometem erros. Assim praticam os sábios atos belos e bons, enquanto os que não o são só podem descambar em faltas. E se nada se faz justo, belo e bom que não pela virtude, claro é que na sabedoria se resumem a justiça e todas as mais virtudes.
XENOFONTE. Ditos e feitos memoráveis de Sócrates. Apud CHALITA, G. Vivendo a filosofia. São Paulo: Ática, 2005.
Ao fazer referência ao conteúdo moral da filosofia socrática narrada por Xenofonte, o texto indica que a vida virtuosa está associada à 
a) aceitação do sofrimento como gênese da felicidade suprema. 
b) moderação dos prazeres com vistas à serenidade da alma. 
c) contemplação da physis como fonte de conhecimento. 
d) satisfação dos desejos com o objetivo de evitar a melancolia. 
e) persecução da verdade como forma de agir corretamente. 
A partir do texto, percebe-se que Xenofonte associa às ações virtuosas, justas e boas à sabedoria. No pensamento socrático, como evidenciado pelo texto da questão, as ações virtuosas são aquelas que só podem estar voltadas para o bem, de modo que buscar a verdade se confunde com buscar agir corretamente. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
10.(Enem digital 2020) Há um tempo, belas e boas são todas as ações justas e virtuosas. Os que as conhecem nada podem preferir-lhes. Os que não as conhecem, não somente não podem praticá-las como, se o tentam, só cometem erros. Assim praticam os sábios atos belos e bons, enquanto os que não o são só podem descambar em faltas. E se nada se faz justo, belo e bom que não pela virtude, claro é que na sabedoria se resumem a justiça e todas as mais virtudes.
XENOFONTE. Ditos e feitos memoráveis de Sócrates. Apud CHALITA, G. Vivendo a filosofia. São Paulo: Ática, 2005.
Ao fazer referência ao conteúdo moral da filosofia socrática narrada por Xenofonte, o texto indica que a vida virtuosa está associada à 
a) aceitação do sofrimento como gênese da felicidade suprema. 
b) moderação dos prazeres com vistas à serenidade da alma. 
c) contemplação da physis como fonte de conhecimento. 
d) satisfação dos desejos com o objetivo de evitar a melancolia. 
e) persecução da verdade como forma de agir corretamente. 
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
11.(Enem PPL 2019) Tomemos o exemplo de Sócrates: é precisamente ele quem interpela as pessoas na rua, os jovens no ginásio, perguntando: “Tu te ocupas de ti?” O deus o encarregou disso, é sua missão, e ele não a abandonará, mesmo no momento em que for ameaçado de morte. Ele é certamente o homem que cuida do cuidado dos outros: esta é a posição particular do filósofo.
FOUCAULT, M. Ditos e escritos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.
O fragmento evoca o seguinte princípio moral da filosofia socrática, presente em sua ação dialógica: 
a) Examinar a própria vida. 
b) Ironizar o seu oponente. 
c) Sofismar com a verdade. 
d) Debater visando a aporia. 
e) Desprezar a virtude alheia. 
O cuidado de si está vinculado ao princípio da moral socrática de exame da própria vida. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
11.(Enem PPL 2019) Tomemos o exemplo de Sócrates: é precisamente ele quem interpela as pessoas na rua, os jovens no ginásio, perguntando: “Tu te ocupas de ti?” O deus o encarregou disso, é sua missão, e ele não a abandonará, mesmo no momento em que for ameaçado de morte. Ele é certamente o homem que cuida do cuidado dos outros: esta é a posição particular do filósofo.
FOUCAULT, M. Ditos e escritos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.
O fragmento evoca o seguinte princípio moral da filosofia socrática, presente em sua ação dialógica: 
a) Examinar a própria vida. 
b) Ironizar o seu oponente. 
c) Sofismar com a verdade. 
d) Debater visando a aporia. 
e) Desprezar a virtude alheia. 
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
12. (Enem 2017) Uma conversação de tal natureza transforma o ouvinte; o contato de Sócrates paralisa e embaraça; leva a refletir sobre si mesmo, a imprimir à atenção uma direção incomum: os temperamentais, como Alcibíades, sabem que encontrarão junto dele todo o bem de que são capazes, mas fogem porque receiam essa influência poderosa, que os leva a se censurarem. E sobretudo a esses jovens, muitos quase crianças, que ele tenta imprimir sua orientação.
BRÉHIER, E. História da filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1977.
O texto evidencia características do modo de vida socrático, que se baseava na 
a) contemplação da tradição mítica. 
b) sustentação do método dialético. 
c) relativização do saber verdadeiro. 
d) valorização da argumentação retórica. 
e) investigação dos fundamentos da natureza.
O método socrático é também conhecido como método dialético. Fazendo perguntas a seu interlocutor, Sócrates tinha a intenção que de que este chegasse a um estado de aporia, para depois poder gerar às suas próprias ideias das coisas. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
12. (Enem 2017) Uma conversação de tal natureza transforma o ouvinte; o contato de Sócrates paralisa e embaraça; leva a refletir sobre si mesmo, a imprimir à atenção uma direção incomum: os temperamentais, como Alcibíades, sabem que encontrarão junto dele todo o bem de que são capazes, mas fogem porque receiam essa influência poderosa, que os leva a se censurarem. E sobretudo a esses jovens, muitos quase crianças, que ele tenta imprimir sua orientação.
BRÉHIER, E. História da filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1977.
O texto evidencia características do modo de vida socrático, que se baseava na 
a) contemplação da tradição mítica. 
b) sustentaçãodo método dialético. 
c) relativização do saber verdadeiro. 
d) valorização da argumentação retórica. 
e) investigação dos fundamentos da natureza.
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
13.(Provão Paulista 3 2023) O filósofo Sócrates, considerado o patrono da Filosofia, rebelou-se contra os sofistas, dizendo que não eram filósofos, pois não tinham amor pela sabedoria nem respeito pela verdade, já que defendiam qualquer ideia, se isso fosse vantajoso. Corrompiam o espírito dos jovens, pois faziam o erro e a mentira valer tanto quanto a verdade.
(Marilena Chaui. Convite à Filosofia, 2008)
De acordo com o excerto, Sócrates afirma que os sofistas 
a) fundaram uma corrente filosófica. 
b) faziam apologia à injustiça. 
c) relativizavam o conhecimento. 
d) eram criteriosos com o saber. 
e) dominavam pouco a retórica. 
Sócrates critica os sofistas por não terem amor pela sabedoria nem respeito pela verdade, e por corromperem os jovens ao valorizarem o erro e a mentira tanto quanto a verdade. Isso sugere que os sofistas adotavam uma postura relativista em relação ao conhecimento, ao não valorizarem a verdade objetiva. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
13.(Provão Paulista 3 2023) O filósofo Sócrates, considerado o patrono da Filosofia, rebelou-se contra os sofistas, dizendo que não eram filósofos, pois não tinham amor pela sabedoria nem respeito pela verdade, já que defendiam qualquer ideia, se isso fosse vantajoso. Corrompiam o espírito dos jovens, pois faziam o erro e a mentira valer tanto quanto a verdade.
(Marilena Chaui. Convite à Filosofia, 2008)
De acordo com o excerto, Sócrates afirma que os sofistas 
a) fundaram uma corrente filosófica. 
b) faziam apologia à injustiça. 
c) relativizavam o conhecimento. 
d) eram criteriosos com o saber. 
e) dominavam pouco a retórica. 
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
14. (Unifor - Medicina 2022) Sócrates, filósofo grego que viveu entre 470 e 399 a.C., é mundialmente conhecido não só por suas ideias, mas também pelo seu método de ensinar a pensar: a maiêutica. Em linhas gerais, a parturição das ideias propunha relacionar o nascimento do saber com o nascimento de uma criança. Ou seja, assim como é preciso trazer a vida ao mundo, se faz necessário trazer à luz o saber que está dentro da alma dos homens, superando, então, desejos e caprichos.
Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/biografia/socrates-biografia.htm>. Acesso em 28 Out 2021. 
Sobre Sócrates, assim como seu método de ensinar a pensar, assinale a opção correta. 
a) O discípulo de Aristóteles nos prova que mentiras e verdades são sinônimas. Todavia, o homem justo jamais deveria seguir este caminho. 
b) O pai da Filosofia ensina que é preciso pensar antes de agir. Logo, faz-se necessário ter um olhar organizacional sobre todas as nossas atitudes. 
c) O filósofo ateniense tinha por meta ensinar por meio da dúvida. Ou seja, seria preciso questionar nossas opiniões para encontrar a verdade. 
d) Sócrates importunava as pessoas fazendo insistentes perguntas. Desta maneira, jovens e adultos atenienses se mantiveram afastados dele. 
e) O mestre de Platão ensina que é preciso ironizar para ensinar algo para alguém. Com isso, passou a vida rindo e debochando de todos ao seu redor. 
o método socrático era caracterizado pela maiêutica. Para isso, se utilizava da dúvida para ir questionando as verdades estabelecidas dos indivíduos até chegar a um conhecimento considerado seguro. Esse método, tinha por objetivo levar até a consciência dos indivíduos aquilo que sabem implicitamente, por meio de perguntas e respostas consideradas simples, mas que possibilitavam o questionamento de verdades consideradas assentadas e evidentes. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
14. (Unifor - Medicina 2022) Sócrates, filósofo grego que viveu entre 470 e 399 a.C., é mundialmente conhecido não só por suas ideias, mas também pelo seu método de ensinar a pensar: a maiêutica. Em linhas gerais, a parturição das ideias propunha relacionar o nascimento do saber com o nascimento de uma criança. Ou seja, assim como é preciso trazer a vida ao mundo, se faz necessário trazer à luz o saber que está dentro da alma dos homens, superando, então, desejos e caprichos.
Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/biografia/socrates-biografia.htm>. Acesso em 28 Out 2021. 
Sobre Sócrates, assim como seu método de ensinar a pensar, assinale a opção correta. 
a) O discípulo de Aristóteles nos prova que mentiras e verdades são sinônimas. Todavia, o homem justo jamais deveria seguir este caminho. 
b) O pai da Filosofia ensina que é preciso pensar antes de agir. Logo, faz-se necessário ter um olhar organizacional sobre todas as nossas atitudes. 
c) O filósofo ateniense tinha por meta ensinar por meio da dúvida. Ou seja, seria preciso questionar nossas opiniões para encontrar a verdade. 
d) Sócrates importunava as pessoas fazendo insistentes perguntas. Desta maneira, jovens e adultos atenienses se mantiveram afastados dele. 
e) O mestre de Platão ensina que é preciso ironizar para ensinar algo para alguém. Com isso, passou a vida rindo e debochando de todos ao seu redor. 
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
15. (Uece 2022) “Diferentemente dos sofistas, Sócrates mantém a separação entre opinião e verdade, entre aparência e realidade, entre percepção sensorial e pensamento. Por isso, sua busca visa alcançar algo muito precioso: passar da multiplicidade de opiniões contrárias, da multiplicidade de aparências opostas, dá multiplicidade de percepções divergentes à unidade da ideia (que é a definição universal e necessária da coisa procurada).”
CHAUÍ, M. Introdução à história da filosofia, 1: Dos pré-socráticos a Aristóteles. São Paulo: Companhia das Letras: 2002.
Com base na lição de Marilena Chauí, acima citada, é correto afirmar que, para Sócrates, as virtudes são 
a) resultados dos acordos e convenções entre os homens sobre suas opiniões contrárias. 
b) aqueles valores repassados de geração a geração, constituindo uma tradição unitária. 
c) definições que cada um tem para si, indo além das discordâncias que há entre todos. 
d) fundadas apenas no próprio pensamento, que é capaz de determinar o que são em si e por si. 
Pois, em Sócrates, as virtudes são fundadas no próprio pensamento, que, dotado de capacidade de pensar, é capaz de determinar o que são as coisas em si e por si. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
15. (Uece 2022) “Diferentemente dos sofistas, Sócrates mantém a separação entre opinião e verdade, entre aparência e realidade, entre percepção sensorial e pensamento. Por isso, sua busca visa alcançar algo muito precioso: passar da multiplicidade de opiniões contrárias, da multiplicidade de aparências opostas, dá multiplicidade de percepções divergentes à unidade da ideia (que é a definição universal e necessária da coisa procurada).”
CHAUÍ, M. Introdução à história da filosofia, 1: Dos pré-socráticos a Aristóteles. São Paulo: Companhia das Letras: 2002.
Com base na lição de Marilena Chauí, acima citada, é correto afirmar que, para Sócrates, as virtudes são 
a) resultados dos acordos e convenções entre os homens sobre suas opiniões contrárias. 
b) aqueles valores repassados de geração a geração, constituindo uma tradição unitária. 
c) definições que cada um tem para si, indo além das discordâncias que há entre todos. 
d) fundadas apenas no próprio pensamento, que é capaz de determinar o que são em si e por si. 
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
16. (Unioeste 2022) No diálogo Fédon, no qual Sócrates dialoga com Cebes, tratando do problema da física, Platão faz Sócrates dizer o seguinte a respeito da busca da causalidade:
Em minha mocidade senti-me apaixonado por esse gênero de estudos a que dão o nome de “exame da natureza”; parecia-me admirável, com efeito, conhecer as causas de tudo, saber por que tudo vem à existência, por que perece e por que existe (...) Ora, certo dia ouvi alguém que lia um livro de Anaxágoras. Dizia este que “o espírito é o ordenador e a causa de todas as coisas”.(...) Grandes eram as minhas esperanças! Pus-me logo a ler, com muita atenção e entusiasmo os seus livros. Lia o mais depressa que podia a fim de conhecer o que era o melhor e o pior. Mas, meu grande amigo, bem depressa essa maravilhosa esperança se afastava de mim! À medida que avançava e ia estudando mais e mais, notava que esse homem não fazia nenhum uso do espírito nem lhe atribuía papel algum como causa na ordem do universo (...) Não me foi possível, porém, adquirir esse conhecimento então, pois nem mesmo eu o encontrei, nem o recebi de pessoa alguma. Mas, quererias, estimado Cebes, que descrevesse a segunda excursão que realizei em busca dessa causalidade? (PLATÃO. Fédon)
Com base neste texto e em seu conhecimento filosófico, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Sócrates discorda dos pré-socráticos quanto à ideia de que causas materiais sejam a origem das coisas que existem; julga que elas não são as verdadeiras causas. 
b) Sócrates está tratando do início da chamada segunda navegação platônica, que encontra a nova rota quando conduz à descoberta do suprassensível. 
c) Sócrates afirma que é necessário haver uma causa ulterior, a qual, para constituir-se como verdadeira causa, deve pertencer à ordem do sensível. 
d) Para Sócrates, o bom e o conveniente indicam o caráter de não relatividade e de estabilidade, ou seja, o caráter absoluto das Ideias. 
e) Conforme Sócrates, o espírito permanece sempre na mesma condição e o visível não permanece jamais na mesma condição. 
Com base no texto supracitado, Sócrates não afirma que é necessário haver uma causa ulterior, a qual, para constituir-se como verdadeira causa, deve pertencer à ordem do sensível. É importante salientar que o texto aponta a recusa socrática dos preceitos dos filósofos da natureza. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
OS SOFISTAS E SÓCRATES.
16. (Unioeste 2022) No diálogo Fédon, no qual Sócrates dialoga com Cebes, tratando do problema da física, Platão faz Sócrates dizer o seguinte a respeito da busca da causalidade:
Em minha mocidade senti-me apaixonado por esse gênero de estudos a que dão o nome de “exame da natureza”; parecia-me admirável, com efeito, conhecer as causas de tudo, saber por que tudo vem à existência, por que perece e por que existe (...) Ora, certo dia ouvi alguém que lia um livro de Anaxágoras. Dizia este que “o espírito é o ordenador e a causa de todas as coisas”. (...) Grandes eram as minhas esperanças! Pus-me logo a ler, com muita atenção e entusiasmo os seus livros. Lia o mais depressa que podia a fim de conhecer o que era o melhor e o pior. Mas, meu grande amigo, bem depressa essa maravilhosa esperança se afastava de mim! À medida que avançava e ia estudando mais e mais, notava que esse homem não fazia nenhum uso do espírito nem lhe atribuía papel algum como causa na ordem do universo (...) Não me foi possível, porém, adquirir esse conhecimento então, pois nem mesmo eu o encontrei, nem o recebi de pessoa alguma. Mas, quererias, estimado Cebes, que descrevesse a segunda excursão que realizei em busca dessa causalidade? (PLATÃO. Fédon)
Com base neste texto e em seu conhecimento filosófico, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Sócrates discorda dos pré-socráticos quanto à ideia de que causas materiais sejam a origem das coisas que existem; julga que elas não são as verdadeiras causas. 
b) Sócrates está tratando do início da chamada segunda navegação platônica, que encontra a nova rota quando conduz à descoberta do suprassensível. 
c) Sócrates afirma que é necessário haver uma causa ulterior, a qual, para constituir-se como verdadeira causa, deve pertencer à ordem do sensível. 
d) Para Sócrates, o bom e o conveniente indicam o caráter de não relatividade e de estabilidade, ou seja, o caráter absoluto das Ideias. 
e) Conforme Sócrates, o espírito permanece sempre na mesma condição e o visível não permanece jamais na mesma condição. 
BONS ESTUDOS

Continue navegando