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M1_D2_T12_ Terminologia de descontinuidades

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Este texto apresenta os termos mais usuais relacionados com descontinuidades em juntas 
soldadas, com base na norma PETROBRAS N-1738 - Descontinuidades em Juntas 
Soldadas, fundidos, forjados e laminados (Terminologia). 
 
Abertura de arco - Imperfeição local na superfície do metal de base resultante da 
abertura do arco elétrico. 
 
 
Figura 1: Abertura de Arco. 
 
 
Ângulo excessivo de reforço - Ângulo excessivo entre o plano da superfície do metal de 
base e o plano tangente ao reforço de solda, traçado a partir da margem da solda. (Figura 
2). 
 
Figura 2: Ângulo excessivo de reforço. 
 
 
 
 
Abertura de Arco 
Abertura de Arco 
Abertura de Arco 
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Concavidade - Reentrância na raiz da solda, podendo ser: 
a) central, situada ao longo do centro do cordão (Figura 3a); 
b) lateral, situada nas laterais do cordão (Figura 3b). 
 
 
 
 
Figura 3: Concavidade. 
 
 
Cavidade alongada: Vazio não arredondado com a maior dimensão paralela ao eixo da 
solda, podendo estar localizado: (a) na solda (Figura 4a); (b) na raiz da solda (Figura 4b). 
 
 
Figura 4: Cavidade alongada. 
 
 
 
 
Concavidade Concavidade 
Concavidade 
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Concavidade excessiva: Solda em ângulo com a face excessivamente côncava (Figura 
5a). 
 
Figura 5a: Concavidade excessiva. 
 
 
Convexidade excessiva: Solda em ângulo com a face excessivamente convexa (Figura 
5b). 
 
Figura 5b: Convexidade excessiva. 
 
 
Deformação angular: Distorção angular da junta soldada em relação à configuração de 
projeto (Figura 6), exceto para junta soldada de topo (ver embicamento). 
 
 
Figura 6: Deformação angular 
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Deposição insuficiente: Insuficiência de metal na face da solda (Figura 7). 
 
 
 
 
Figura 7: Deposição insuficiente. 
 
 
Desalinhamento: Junta soldada de topo, cujas superfícies das peças, embora paralelas, 
apresentam-se desalinhadas, excedendo à configuração de projeto (Figura 8). 
 
 
Figura 8: Desalinhamento. 
 
 
Embicamento: Deformação angular da junta soldada de topo (Figura 9). 
 
 
Figura 9: Embicamento. 
 
 
 
Deposição Insuficiente 
Deposição Insuficiente 
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Falta de Fusão: Fusão incompleta entre a zona fundida e o metal de base, ou entre 
passes da zona fundida, podendo estar localizada, (Figura 10a,b,c,d). (a) na zona de 
ligação (Figura 10a); (b) entre os passes (Figura 10b); (c) na raiz da solda (Figura 10c e 
10d). 
 
 
Figura 10: Falta de fusão. 
 
 
Figura 10a: Falta de fusão (entre passes). 
Falta de Fusão 
Falta de Fusão 
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Figura 10b: Falta de fusão. 
 
 
Falta de Penetração: Insuficiência de metal na raiz da solda (Figura 11 e 11a). 
 
 
 
 
Figura 11: Falta de penetração. 
 
Falta de Penetração 
Falta de Penetração 
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Figura 11a: Falta de penetração. 
 
Fissura: Ver termo preferencial: trinca. 
 
Inclusão de escória: Material sólido não metálico retido no metal de solda ou entre o 
metal de solda e o metal de base podendo ser, (Figura 12a,b,c,d,e): (a) alinhada (Figura 
12a e 12b); (c) isolada (Figura 12c); agrupada (Figura 12d) 
 
 
Figura 12: Inclusão de escória. 
 
 
Figura 12e: Inclusão de escória. 
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Inclusão metálica: Metal estranho retido na zona fundida (Figura 13). 
 
 
Figura 13: Inclusão de tungstênio. 
 
Mordedura: Depressão sob a forma de entalhe, no metal de base acompanhando a 
margem da solda (Figura 14). 
 
 
 
Figura 14: Mordedura. 
 
 
 
 
 
 
 
Mordedura Mordedura 
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Mordedura na raiz: Mordedura localizada na margem da raiz da solda (Figura 14a). 
 
 
 
 
Figura 14a: Mordedura na raiz. 
 
Penetração excessiva: Metal da zona fundida em excesso na raiz da solda (Figura 15). 
 
 
Figura 15 – Penetração excessiva 
Penetração Excessiva 
Mordedura na 
Raiz 
Mordedura na 
Raiz 
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Perfuração: Furo na solda (Figura 16a) ou penetração excessiva localizada (Figura 16b) 
resultante da perfuração do banho de fusão durante a soldagem. 
 
 
Figura 16: Perfuração. 
 
Poro: Vazio arredondado, isolado e interno à solda. Poro superficial: Poro que emerge à 
superfície da solda. 
 
Porosidade: Conjunto de poros distribuídos de maneira uniforme, entretanto não alinhado 
(Figura 17), (Figura 17a) e (Figura 17b). 
 
 
 
Figura 17: Poro / Porosidade. 
Perfuração 
Porosidade 
Porosidade 
Poro 
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Figura 17a: Porosidade. 
 
 
Figura 17b: Porosidade. 
 
 
 
Porosidade agrupada: Conjunto de poros agrupados (Figura 18). 
 
 
Figura 18: Porosidade agrupada. 
 
 
 
 
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Porosidade alinhada: Conjunto de poros dispostos em linha, segundo uma direção 
paralela ao eixo longitudinal da solda (Figura 19). 
 
 
Figura 19: Porosidade alinhada. 
 
 
Porosidade vermiforme: Conjunto de poros alongados ou em forma de espinha de peixe 
situados na zona fundida (Figura 20). 
 
 
Figura 20: Porosidade vermiforme. 
 
 
 
Rachadura: Ver termo preferencial: trinca. 
 
 
Rechupe de cratera: Falta de metal resultante da contração da zona fundida, localizada 
na cratera do cordão de solda. (Figura 21). 
 
 
Figura 21: Rechupe de cratera. 
 
Rechupe interdendrítico: Vazio alongado situado entre dendritas da zona fundida. 
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Reforço excessivo: Excesso de metal da zona fundida, localizado na face da solda (Figura 
22 e 22a). 
 
 
Figura 22: Reforço excessivo. 
 
 
 
Figura 22a: Reforço excessivo– medição com calibre de solda. 
 
 
Respingos: Glóbulos de metal de adição transferidos durante a soldagem e aderidos à 
superfície do metal de base ou à zona fundida já solidificada (Figura 23). 
 
 
Figura 23: Respingos. 
Valor encontrado superior 
ao permitido no critério de 
aceitação. 
Respingo 
Respingos 
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Sobreposição: Excesso de metal da zona fundida sobreposto ao metal de base na 
margem da solda, sem estar fundido ao metal de base (Figura 24). 
 
Figura 24: Sobreposição. 
 
 
Solda em ângulo assimétrica: Solda em ângulo, cujas pernas são significativamente 
desiguais em desacordo com a configuração de projeto (Figura 25). 
 
Figura 25: Solda em ângulo assimétrica. 
 
 
Trinca: Tipo de descontinuidade planar caracterizada por uma ponta aguda e uma alta 
razão comprimento e largura. 
 
Trinca de cratera: Trinca localizada na cratera do cordão de solda, podendo ser, (Figura 
26a, b, c). 
a. longitudinal (Figura 26a); 
b. transversal (Figura 26b); 
c. em estrela (Figura 26c). 
 
 
Figura 26 a, b e c: Trinca de cratera. 
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Trinca em estrela: Trinca irradiante de tamanho inferior à largura de um passe da solda 
considerada (ver trinca irradiante). 
 
Trinca interlamelar: Trinca em forma de degraus, situados em planos paralelos à direção 
de laminação, localizada no metal de base, próxima à zona fundida (Figura 27 e 27a). 
 
 
 
Figura 27: Trinca interlamelar. 
 
 
 
Figura 27a: Trinca interlamelar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Trinca irradiante: Conjunto de trincas que partem de um mesmo ponto, podendo estar 
localizada: (a) na zona fundida (Figura 28a); (b) na zona afetada termicamente (Figura 
28b); (c) no metal de base (Figura 28c). 
 
 
Figura 28: Trinca irradiante. 
 
 
Trinca longitudinal: Trinca com direção aproximadamente paralela ao eixo longitudinal 
do cordão de solda, podendo estar localizada: (a) na zona fundida (Figura 29a); (b) na 
zona de ligação (Figura 29b); (c) na zona afetada termicamente (Figura 29c); (d) no metal 
de base (Figura 29d). 
 
 
Figura 29: Trinca longitudinal. 
 
 
 
 
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Figura 29b: Trinca longitudinal (zona de ligação). 
 
 
Trinca na margem: Trinca que se inicia na margem da solda, localizada geralmente na 
zona afetada termicamente (Figura 30 e 30a). 
 
 
Figura 30: Trinca na margem. 
 
 
Figura 30a: Trinca na margem. 
 
 
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Trinca na raiz: Trinca que se inicia na raiz da solda, podendo estar localizada: (a) na 
zona fundida (Figuras 31 e 32); (b) na zona afetada termicamente (Figura 31). 
 
 
Figura 31: Trinca na raiz. 
 
 
Figura 32: Trinca na raiz. 
 
Trinca ramificada: Conjunto de trincas que partem de uma trinca, podendo estar 
localizada: (a) na zona fundida (Figura 33a); (b) na zona afetada termicamente (Figura 
33b); (c) no metal de base (Figura 33c). 
 
Figura 33: Trinca ramificada. 
Trinca Ramificada 
Trinca Ramificada 
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Trinca sob cordão: Também conhecida como trinca a frio, é uma trinca localizada na 
zona afetada termicamente não se estendendo à superfície da peça (Figura 34 e 34a). 
 
 
Figura 34: Trinca sob cordão. 
 
 
 
Figura 34a: Trinca sob o cordão. 
 
 
Trinca transversal: Trinca com direção aproximadamente perpendicular ao eixo 
longitudinal do cordão de solda, podendo estar localizada: 
a) na zona fundida (Figura 35a); 
b) na zona afetada termicamente (Figura 35b); 
c) no metal de base (Figura 35c). 
 
 
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Figura 35: Trinca transversal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você estudou neste texto a nomenclatura referente às descontinuidades 
que ocorrem na estrutura típica de juntas soldadas. A classificação e a 
definição desses termos segue o parâmetro da Norma N-1738 (07/97) 
que mostra os tipos de falhas que ocorrem em juntas soldadas. 
 
Caso seja necessário releia o texto e/ou recorra aos tutores para resolver 
suas dúvidas. 
Trinca Transversal

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