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M1_D2_T5_Terminologia Tecnicas de Soldagem

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Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem | FBTS 
Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem 
Página | 1 
 
 
 
As técnicas de soldagem consistem de um conjunto de variáveis controladas pelo 
soldador. As mesmas referem-se a condições de acesso (por ex: ângulo de deslocamento 
e de trabalho), a deposição dos cordões de solda, a técnica adotada nessas deposições, 
passe estreito ou passe oscilante, ao tipo de ligação em corrente contínua, polaridade 
direta ou polaridade inversa entre outros. 
 
 
 
A seguir, são apresentados os termos usuais relacionados com as técnicas de soldagem. 
 
Técnica de soldagem (welding technique) – detalhes de um procedimento de soldagem 
que são controlados pelo soldador ou operador de soldagem. 
 
Polaridade direta (straight polarity) – tipo de ligação para soldagem com corrente 
contínua, onde os elétrons deslocam-se do eletrodo para a peça (a peça é considerada 
como polo positivo, e o eletrodo como polo negativo (figura 1). 
 
Cada uma dessas variáveis tem uma série de desdobramentos que serão 
abordados no transcorrer do curso. Somente para citar alguns, são eles: 
 
Polaridade:Polaridade:Polaridade:Polaridade: influencia na penetração da solda e na taxa de deposição. 
Passe estreito ou passe oscilante: tem influência na quantidade de calor que 
está sendo transferido à peça, o mesmo pode se dizer da soldagem com passe 
a ré. 
Passe de revenimento:Passe de revenimento:Passe de revenimento:Passe de revenimento: acarreta algumas alterações benéficas a nível da micro-
estrutura. 
MartelaMartelaMartelaMartelamento:mento:mento:mento: ajuda a controlar as deformações da junta soldada em 
decorrência das tensões de contração. 
Highlight
Highlight
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Figura 1: Polaridade direta. 
 
 
Polaridade inversa (reverse polarity) – tipo de ligação para soldagem com corrente 
contínua, onde os elétrons deslocam-se da peça para o eletrodo (a peça é considerada 
como pólo negativo, e o eletrodo como pólo positivo (figura 2)). 
 
 
 
Figura 2: Polaridade inversa. 
 
 
Ângulo de deslocamento ou de inclinação do eletrodo (travel angle) – Ângulo menor 
que 90°, formado entre o eixo do eletrodo e uma lin ha referência perpendicular ao eixo da 
solda, localizado num plano determinado pelo eixo do eletrodo e o eixo da solda (figura 3). 
Highlight
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Ângulo de trabalho (work angle) - Ângulo menor que 90° entre uma linha perpendicul ar 
à superfície do metal de base e um plano determinado pelo eixo do eletrodo e eixo da 
solda (figura 3). 
 
 
Figura 3: Ângulo de deslocamento ou de inclinação do eletrodo e ângulo de trabalho. 
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Este texto complementar é parte integrante do material on line disponibilizado para o Curso de Inspetor de Soldagem 
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Passe estreito (stringer bead) – depósito efetuado seguindo a linha de solda, sem 
movimento lateral apreciável (figuras 4). 
 
Passe oscilante (weave bead) – depósito efetuado com movimento lateral (oscilação 
transversal) em relação à linha de solda (figura 4). 
 
 
 
Figura 4: Escamas de solda, passe estreito e passe oscilante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Passe de revenimento (temper bead) – passe ou camada depositada em condições que 
permitam a modificação estrutural do passe ou camada anterior e de suas zonas 
termicamente afetadas. 
 
Sequência de passes (cross-sectional sequence) – ordem pela qual os passes de uma 
solda multipasses são depositados com relação à seção transversal da junta (figuras 5 e 
6). 
 
 
 
Figura 5: Camada, cordão de solda ou passe e sequência de passes. 
 
 
 
Figura 6: Camada (solda executada com seis passes/seis camadas. 
 
 
Sequência de soldagem (welding sequence) – ordem pela qual são executadas as 
soldas em um equipamento. 
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Soldagem com passe a ré (backstep sequence) – soldagem na qual trechos do cordão 
de solda são executados em sentido oposto ao da progressão da soldagem, de forma que 
cada trecho termine no início do anterior, formando, ao todo, um único cordão (figura 7). 
 
 
Figura 7: Soldagem com passe à ré. 
 
 
Velocidade de avanço – é a velocidade de deslocamento da poça de fusão durante a 
soldagem. 
 
Goivagem (gouging) – variação do processo de corte térmico que remove metal por 
fusão, com o objetivo de fabricar um bisel ou chanfro. 
 
Goivagem a arco (arc gouging) – goivagem térmica que usa uma variação do processo 
de corte a arco para fabricar um bisel ou chanfro. 
 
Goivagem por trás (back gouging) – remoção do metal de solda e do metal de base 
pelo lado oposto de uma junta parcialmente soldada, para assegurar penetração completa 
pela subsequente soldagem pelo lado onde foi efetuada a goivagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Corte com eletrodo de carvão (air carbon arc cuttin g) - processo de corte a arco 
elétrico, durante o qual metais são separados por fusão devido ao calor gerado pelo arco 
formado entre um eletrodo de grafite e o metal de base. Para a retirada do metal líquido 
localizado na região do corte, utiliza-se o ar comprimido (figura 8). 
 
 
Figura 8: Goivagem com eletrodo a carvão. 
 
 
Martelamento (peening) – trabalho mecânico, aplicado à zona fundida da solda por meio 
de impactos, destinado a controlar deformações da junta soldada. 
 
 
 
 
 
 
Você estudou neste texto a nomenclatura referente às Técnicas Técnicas Técnicas Técnicas 
de Soldagemde Soldagemde Soldagemde Soldagem. Aprendeu ainda que as técnicas de soldagem 
consistem de um conjunto de variáveis controladas pelo 
soldador, que apresentam uma série de desdobramentos 
capazes de influenciar na qualidade da solda. 
Caso seja necessário releia o texto e/ou recorra aos tutores 
para resolver suas dúvidas.

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