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SANIDADE DE SUÍNOS: Aula 01 Biosseguridade: As granjas de suínos independente do tamanho, localização e situação sanitária devem estabelecer medidas de Biosseguridade. Biosseguridade: Saúde Animal, riscos assumidos, prevenção e seguridade, Medicina Veterinária preventiva. Biossegurança: Saúde Animal e humana, normas permanentes, proteção 100%, principio de precaução Todas as pessoas e veículos são potenciais portadores de agentes contaminantes. Vazio sanitário (pessoal) de 48 horas no mínimo (granjas comerciais) É a limpeza e desinfecção das instalações, após a saída de um lote e o intervalo para a entrada de um novo lote Granjas Núcleos e/ou Multiplicadoras – 72 horas do ultimo contato com suínos e outros animais e também 72 para frigoríficos e Granjas comerciais -42hrs Água de fonte conhecida e sejam desinfetado em 6 em 6 meses. A granja deve dispor de um sistema adequado aceito pelo órgão oficial competente, para distino de cadáveres e restos de partos (natimortos, mumificados, placenta) para evitar contaminação no lençol freático. Praticar quarentena semente, a instalação deve ser localizada fora da área interna da granja, recebimento dos animais de reposição. Mycoplasma hypneumoniae: Sorologia (confirmação se necessário) Actinobacillus pleuropneumoniae (APP) – sorologia qualquer sorotipo Pasteurellaceae: Positivo para APP e Mycoplasma – confirmação e abate dos positivos Suspeito segundo teste com PCR, isolamento bacterianos e abate dospositivos; Protocolo de quarentenário: lavar, desinfetar e secar cumprindo o vazio sanitário mínimo 10 dias. Recomenda-se que para o destino de órgãos e caraça seja realizado a compostagem, a mesma deve ficar localizada no lado da zona suja da propriedade protegida com telas para evitar a entrada de parasitas e roedores. https://www.youtube.com/watch?v=xllQ8EvRGJo Aula 02 Calendário de vacinação: Conhecer o status sanitário da granja, acompanhamento de abates, necropsia, enfermidades existentes na região. Não existe receita única para um programa de vacinação, bom senso profissional. Circovirose: Variante, PCV3 e PCV2, presente em várias regiões do Brasil, porcas com falha reprodutiva, abortos, natimortos e fetos mumificados. Ocorre em vários países do mundo. Vírus não envelopado; DNA fita simples. Vírus envelopadas são inativados mais facilmente do que os vírus não envelopados. PCR- diagnóstico Resistência; pH 3,0; clorofórmio; congelamento; temperatura até 70 graus, luz solas, desinfetantes a base de clorexidina, formaldeído, iodo, álcool. Morbidade 70% e mortalidade 80%; proteção anticorpo materno, 8 a 9 semana (não são detectados); pode ser infectado de forma horizontal, focinho e vertical mãe, leitões, sêmen. Manifestação clínica: desidratação, perda de peso, taquipnéia, dispneia, icterícia, diarreia aquosa, distúrbios nervosos (letargia, tremores, desordens locomotora, prostração, convulsão e depressão) Lesões de pele (orelha, membros posteriores e região ventro-caudal; respiração ofegante, tosse, desordens reprodutivas, abortos, natimortos. Morte súbita. Detecção (DNA de PCV-2) por PCR. Circovirose: não é zoonose, sem perigo em contato com o humano e pode consumir a carne de porco. https://www.youtube.com/watch?v=imI9BiMGUxU AULA 03 PARVOVIROSE SUÍNA Parvovirose é muito contagiosa, causa redução no desempenho e aumento dos custos de produção; O parvovírus Suino PVS: importante agente causador de perdas embrionárias (aumenta o mumificado e o natimorto) e fetais na suinocultura, associado a outro patógenos. Porca que não criou é nulipula e premitula é a primeira gestação. Toda granja tem parvovirose. Problema reprodutivo de grande impacto, mais grave em nulíparas; Classe animal que esta sendo atingido. Os mais novos e mais velhos pegam mais fácil por causa da imunidade Perfil sorológico do rebanho essencial. Colocar marrã na quarentena e colocar o objeto para sensibilação. Leitões podem morrer qualquer dia da gestação. O que o perfil sorológico do rebanho pode me fornecer em relação aquela granja? O estatuo sanitário da granja PVS: Família Parvoviridae, gêneros, Erythovirus (gene diferente) PVS – problema reprodutivo de grande impactos mais grave em nulíparas.As porcas faz reposição de 40% por ano. As porcas que estão em quarentena faz os exames pega o natimorto, placenta, leitão mumificado e da pra porca comer na quarentena. Para ficar resistente e passar para colostral do leitãozinho. Tem casos que não vacina ou vacinação ou antibiótico. Nécleo das células infectadas (é 1 virus de DNA), acontece durante a multiplicação celular (mitose) Quando o vírus entra na célula, ele faz a célula trabalhar para ele, ele precisa de células que estão alta durante a mitose; lumen intestinal, vários órgãos, ele será mumificado. Como eu posso distinguir um tipo de vírus de outro vírus do mesmo gênero ou da mesma espécie? PCR investiga por enzimas de incisão, que podem estar alteradas ou PCR fazendo um sequenciamento vai ver pontos de mutação do vírus. A sequência do DNA que foi alterada multada. Ela pode produzir proteínas diferentes Qual técnica pode ser usada para identificar um sorotipo de vírus diferente? PCR. Vacina autógena vai pedir para o laboratório e eles fazem o agente com material colhido Bactéria sofre mutação. Pode escapar da vacina NÃO ENVELOPADO UM VÍRUS FORA DA CÉLULA ELE NÃO TEM METABOLISMO. (guardar) Oq é preciso pra que o vírus tenha a capacidade de multiplicação? Uma célula Tropismo – atração, escolha, Parvovirose É uma doença causada por um vírus, um vírus de RNA ou DNA? DNA, não envelopado (mais resistente no lugar) Envelopado, sabão dissolve o envelope Não envelopado, é mais resistente. DNA de fita simples. Multiplicação rápida para proliferação do vírus. - Diarreia, levando anemia severa (tem que fazer exame de sangue) PARVOVIRUS SUÍNO TEM UMA CARACTERÍSTICA, AS PREMIPULAS SÃO AS MATRIZES MAIS COMETIDAS. QUANTO MAIS SE ESPONHE MAIS FICAM IMUNES. Tratamento para parvovirose canina: acontece mais em filhotes, a mãe passa uma imunidade placenta para o filhote. Uma femea mais idosa passa mais proteção? DNA é no núcleo, RNA é no citoplasma. PROVA: Como diferencio animal vacinado e animal infectado? Se eu faço um teste de pesquisa de anti corpo. Será por exm de sangue. Se eu aplico vacina no animal ele vai produzir anti corpo. Se o animal é infectado a campo, ele tbm produz anti corpo. (assintomático) Com vacina não da pra diferenciar o anticorpo especifico. Família Parvoviridae – subfamílias: Parvovirinae e Densovirinae. Parvovirinae, gêneros: Protoparvovírus, erythrovirus (é um gene diferente), dependovirus, amdovirus e bocavirus. Quando o vírus entra na célula, ele faz a célula a trabalhar pra ele. Ele precisa de células que estão alta durante a mitose (milhares de células). Parvovírus de camundongo, parvovirus de galinha e parvovirus de ganso, perus e cães Lumen Intestinal Vários Orgãos Ele será mumificado. DNA linear de fita simples – Não tem fita dupla Não envelopado: É mais resistente OBS.: Virus envelopado sabão dissolve ele, agora o não envelopado é mais resistente. Viremia: 2 a 4 dias após a infecção e persiste por 2-3 dias. Alguns suínos: excreção viral periódica. Animais imunotolerantes – nascem infectados (sem anticorpos) Casos raros. PROVA: Imunidade passiva: Leitões absorvem grande quantidade de anticorpos anti PVS (colostro) Nulíparas: as que nuncam pariram. PVS: Encontrado mais no pulmão e coração. Animais imunotolerantes – nascem infectados. (sem anti corpos) casos raros – mais estudos * Imunidade passiva: Leitões absorvem grande quantidade de anticorpos anti PVS (Colostro) Infecções pós- natais – sete diasapós nascido. (max. 2 semanas). Persistência 2º mês a mais de um ano – duração da infecção não esta bem estabelecida. (imunidade passiva, infecção prmarias, sucessivas infecções) mais provável (PROVA) * Não interfere a gestação mumificado, natimorto. Nos fetos = PVS é encontrado em vários tecidos: fígado, pulmão, rim, baço, timo, gônadas, cérebro, coração. Encontrado com maior incidência no pulmão e coração. In vitro, principalmente células renais e testiculares de suínos. Veremia 2-4 dias após a infecção e persiste por 2-3 dias. Manejo utilizado – especialmente isolamento dos animais. (PROVA) Imunidade Passiva: Leitões absorve grade quantidade de anticorpos, anti PVS (colostro); infecções pós-natais – sete dias após o nascido (max. 2sem); Persistência: 2º mês a mais de um ano – duração da infecção não esta bem estabelecida. Fêmeas não imunes – infecção em qualquer fase da gestação; transmissão transplacentária; morte embrionária ou fetal; retorno ao estro, nascimento de leitões mumificados s ou natimortos. Os mumificados e o natimorto não interfere na gestação. Nos fetos: PVS é encontrado em vários tecidos: fígado, pulmão, rim,baço, timo, gônodas, cérebro, coração. PVS: é encontrado com maior incidência no pulmão e coração São 114 dias de gestação da leitoa. ELISA – utilizado em vários países. Não existe tratamento para PVS. Bom programa de vacinação. Aula 04 PESTE SUÍNA CLÁSSICA Brasil endêmico; acomete suínos de todas as idades, forma aguda; hemorragias generalizadas; alta morbidade; outras formas clínicas: Infertilidade, aborto, natimortos, crescimento retardado dos leitões. Vírus da família Flaviviridae Gênero Pestivírus RNA – Fita simples, envelopado, alta diversidade antigênica Sobrevive: Em instalações de + de 15 dias (fezes e urina) 24hrs exposto ao sol Carne refrigerada – mais de um mês Carne congelada – mais de quatro anos. 75 dias em salame 17-180 dias defumados em cortes salgados Animais mortos sem refrigeração – 3-4 dias. Não sobrevive ou resiste pouco: calor 60ºC/10m Desinfetantes a base de: hidróxico de sódio 2% de eleição; carbonato de sódio anidro a 4% detergentes iônicos, solventes de gordura Principal fonte de contaminação: Secreções e excreções, saliva, fezes e urina até 48-72hs após infecção. No sangue 5º-8º dias; dentro do criatório: contato direto (animal x animal); agua, alimentos infectados, vetor mecânico: moscas, botas, fomites. Via oral: mais comum (animal x animal). Eventualmente: nasal, conjuntiva, genital, pele lesada. Sintamos: forma aguda, inicio de febre, persistente, animais amontoam, apáticos, prostrados e demonstram cansaço, pode ocorrer convulsões (não comu), morte logo após inicio (convulsão) Forma aguda: animais relutante em andar; andar vacilante e inseguro, diminuição do apetite – sede intensa e constipação, diarreia intermitente ou continua (desidratação); desidratação agravada por vômito, irritação ocular (inicio da doença); aumento secreção lacrimal. PSC: animais se amontoam, apáticos, prostrados e demonstram cansaço, podem ocorrer convulsões (não comum) – morte após o inicio da convulsão Quadro hemorrágico: hemorragia mucosa bucal, conjuntival, palpebral Manchas arroxeadas, orelha, focinho, parte interior dos membros, causa, abdômen, pneumonia e seus sinais. Pele: dermatite, necrose, e queda de causa e orelha Reprodutividade: queda de indicies reprodutivo e produtivo, machos esterilidade, femeas, além de mumificados, natimortos. Aparelho cardiorrespiratório, pulmões. Intestino delgado, fígado, vesícula biliar, aparelho urinário. Febre, conjuntivite, coloração azul avermelhadas nas orelhas. Causa problema tão quanto a africana. Tem que notificar e sacrificar os animais. Causado por um vírus RNA não envelopado. Causa hemorragia O Brasil é divido de área livre e uma área que tao casos. Por causa do mapa é importante para o Brasil (Foi conquistado desde 1990 – 84) Não é zoonose, mas para tudo. Pode comer a carne, mas o resto pode ser contaminado (não é bom comer) O que é teratogenia? Teratomo – relativo a monstro. Gênia de monstro. Peste suína clássica – conjuntivite prova* Peste africana vírus de DNA Forma aguda: animais relutantes em andar; andar vacilante e inseguro; diminuição do apetite e sede imensa e constipação (diarreia intermitente ou contínua, desidratação). Desidratação agravada por vômito (amarelado) e irritação ocular (inicio da doença) Quadro hemorrágico: Hemorragia mucosa bucal, conjuntival, palpebral. Febre 40,5 – 43%C animais jovens e adulto. Peste Suína Clássica, PSC notificação obrigatória Não afeta os seres humanos. https://www.youtube.com/watch?v=LLpJEiqrlgE Qual técnica usaria para peste suína clássica que é um vírus RNA? https://www.youtube.com/watch?v=LLpJEiqrlgE Transcriptase reversa = cópia do RNA em DNA Posso usar PCR para diagnosticar uma patologia causada por um vírus RNA? Sim. PCR direto vírus DNA Femeas multiferas são mais resistentes. AULA 05 PESTE SUINA AFRICANA Precisa de notificação: Causado por um ARBOVÍRUS; virose. Causam infecções clínicas e subclínica; encefalites, febres, benignas de curta duração, febres hemorrágicas, poliartrites e erupção cutânea. Vírus da família ASFARVIRIDAE Vírus: DNA, envelopado. Resistente ao congelamento, acima de 60 dias, nas fezes por até 5 meses, sensível à hidroxido de sódio 2% após 24hrs, luz solar, radiação ultravioleta etc. Penetra no organismo, trato digestivo superior, aparelho respiratório, linfonodos regionais Todos os órgãos e tecido, destruição severa, redução das plaquetas, hemorragia generalizadas. Dependentes virulência, quantdade de vírus, idade, estado imunitário Forma hiperaguda, evolução dos sinais 24-72hrs; coloração veremelho/azulada, região das orelhas, focinho abdôen e membros, morte, prostração, apatia intensa, anorexia, febre, dispineia; Forma aguda: Morte de algumas matrizes geralmente, primeira indicaão da doença; pequena redução do apetite, certa apatia, tempertura retal, após 2-4 dia, animais se agruoam e permanecem deitados, andar vacilante posterior. PSA Exame clínico; conjuntivite com secreçã óculo-nasal (mucosa ou purulenta); Cianose das orelhas, focinho abdômen e membros, taquicardia dispneia e tosse. Possivel ocorrer vômitos, constipação, fezes escurecidas. Fase terminal – hipotermina, comatoso, alguns casos convulsões; Fêmeas gestantes – infecção e, qualquer fase, aborto e fetos com membranas fetais e superfícies cutâneas hemorrágicas Forma sub-aguda: curso lento 3 a 4 semanas; sinais clínicos os mesmos da fase aguda, mas menos intensos. Animais sobreviventes; mantem enfermidade de forma crônica, sinais inespecóficos – pneumonias, artrites e ulcerações cutâneas. Diagnóstico ELISA, PSC Aula 06 – Doença de Aujesky Doença infecto-contagiosa, com maior prevalência entre os suínos, levando a manifestações nervosas, reprodutivas e respiratorias, causada por um herpes vírus, que infecta primariamente o sistema nervoso e, acomete diversas espécies de mamíferos domésticos. Doença de Aujeszky é causada por um vírus envelopado de DNA e é um herpesvírus Queda de imunidade. VIrus de DNA replica onde em qual compartimento celular? Nucleo O vírus já pode ta no organismo O vírus se esconde na célula, não permitido que a célula vai atrás dele. É infeccionsa Não é zoonose O animal começa a coçar que se fere. Outro mamífero morre. Sintomatologia leitões até 3 semanas > severidade: 1-2 dias febre; dispnéia; descarga oral/ nasal; vômito, diarreia; tremores; ataxia; convulsões. Morte em 1-2 dias (mortalidade 100%) Virus da Pseudoraíva Porcina em leitões - Sinaisnervosos observados após infecção intranasal de suínos com 4-6 sem. Apresentando ataxias e convulsões Sintomatologia leitões após 3 semanas e até 5 meses pi: 1-2 dias febre; dispnéia; descarga oral/ nasal; vômito; diarreia; lesões no fígado; tremores; ataxia; convulsões; morte em 3-8 dias (mortalidade 5%) Sintomatologia subclínica: febre; dispneia; descarga oral/ nasal; vômito, diarreia tremores; ataxia; convulsões. Sintomatologia suínos reprodutores abortamentos; natimortos; parição de fetos mumificados; repetição de cio; orquite; degeneração testicular; queda de qualidade de sêmen; esterilidade. Leitões infectados in útero e nascidos vivos mioclonia; convulsões. Morte em 3-5 dias Ruminantes: sintomatologia prúrido (no local da mordedura); anorexia; salivacão; incoordenação; hiperexcitabilidade; agressividade; convulsões; coma; morte. Sintomatologia cães e gatos anorexia; salivação; incoordenação; hiperexcitabilidade; coma; morte. Diagnóstico diferencial ✓ gastroenterite transmissível – diarréia epidêmica dos suínos; ✓ colibacilose; ✓ salmonelose; ✓ raiva; ✓ peste suína clássica; ✓ peste suína africana; ✓ scrapie; Prevenção e controle medidas aplicáveis as fonte de infecção diagnóstico remoção do rebanho comunicação ao órgão de serviço veterinário oficial mais próximo Prevenção e controle medidas aplicaveis aos susceptíveis vacinas • vivas atenuadas • • inativadas • com deleções genéticas ✓ controlada pelo mapa/brasil ✓ só utilizada em programas de erradicação. Proteção contra sinais, não previne infecções excreção viral latentes. Prevenção e controle ações integradas em surtos 1) interdição da area: 2) inquérito epidemiológico; 3) depopulação das granjas - animais com sinais clínicos e isolamento viral; 4) sorologia: coleta e teste do soro de animais de todas as granjas; 5) depopulação das granjas com animais soropositivos; 6) vazio das instalções por 28 dias; 7) desinfecções acompanhadas; 8) vistoria final e liberacão para repovoamento. Aula 07 DOENÇA DO EDEMA e DOENÇA DE GLASSER Definição: • Doença do Edema – DE - toxinfecção • Causa: Disfunção neurológica; Mortes súbitas; Edemas; • Animais afetados: • Leitões 4-15ds pós-desmame (25-48 dias de idade) – pode acometer animais mais velhos; • Sintomas associados à toxina – E. coli. Como a E. coli produz a patogenia? • As bactérias aderem ao epitélio intestinal – (Ex.: F18 adesina); • Produzem VT-2e ou (SLT-IIe), entre outras; • Toxinas são absorvidas - lesões vasculares; • Experimentalmente: ataxia (40 hs. pós a inoculação) - concomitante à hipertensão; Fatores nutricionais e de manejo: • Troca de ração (dieta de difícil digestão); • Separação da porca (estresse social – perda imunidade passiva e troca de ambiente; • Mistura de leitões - leitegadas diferentes - mesma baia; • Lotação excessiva (3,5 leitões/m2 ); • Exposição ao frio intenso; • Exposição a variações térmicas (mais de 6°C diária). Fat. nutricionais e de manejo (cont.): • Excesso de umidade (acima de 72%) ou excesso de ventilação; • Creche usada sem vazio sanitário; • Higiene e desinfecção insuficiente na sala de creche; Mais que 15% de farelo de soja na ração (leitões com menos de 6 sem); • Redução da idade de desmame associado a dieta com 20 - 22% ptna. (creche) – proliferação de cepas patogênicas de E. coli. – transtornos digestivos. • No Brasil é comum ocorrer, sem sazonalidade (criatórios industriais – carne); • Disseminação: • Alimentos e água; • Suínos portadores; • Outros animais; • Fômites • Leitões podem se infectar na amamentação - multiplica e coloniza. Doença ocorre após desmame (4-15ds); • Leitões podem ser encontrados mortos sem sintomas; • Lesões nervosas: • Incoordenação motora – andar incerto; • Cegueira; • Dispneia – edema pulmonar e laringe; • Edemas de pálpebras; • Temp. retal 40°C; • Nem constipação; • Nem diarreia são comuns Fase final da doença: • Paralisia ; Tremores; Convulsões; • Decúbito lateral; • Pedalagem - coma e morte (36hs); • Sobreviventes – recuperação lenta (refugos); • Forma subclínica – afeta muito desempenho; Diferencial: • Deficiência de vitaminas E/Se (Sint. Nervosa); • Meningite estreptocócica; • intoxicação por: NaCl; Arsenicais orgânicos; • Doença Teschen-Talfan - Febre, falta de apetite, cansaço, leve incoordenação. Progressão da doença: irritabilidade, rigidez, tremores, convulsões, bruxismo, estalos dos lábios, “voz” mudar ou sumir Outras medidas: • Retirar a porca e deixar os leitões na maternidade (5-15 ds); • Evitar variações térmicas (6°C) temp. (entre 20 até 26°C); • Sistema de produção com vazio sanitário entre lotes ( min. https://ead.universo.edu.br/mod/resource/view.php?id=633320 5ds no mín.); • Iniciar alimentação seca a partir dos 7 dias de idade; • Evitar medidas de manejo logo após o desmame (vacinação, transporte, novas misturas de lote); DOENÇA DE GLASSER •Doença infecciosa septicêmica - inflamação das serosas •Pleurite, pericardite, meningite, peritonite, artrite em várias combinações •Aumento na morte de leitões; •Refugos; •Condenação de carcaças. Agente: Haemophilus parasuis – H. parasuís HOJE – Glaesserella parasuis ; •Pleomórfico; •Gram negativo – coco a bastonete; • Exigente no cultivo – dependente de NAD; •Meio agar-sangue com estria de Staphylococus aureus; •Crescimento ótimo: 5-7% CO2 ; • Temp. 35-37°C – 24-48 hs; • Afeta suínos de 2 sem. a 16 semanas. • Maior frequência: logo após desmame ou 5-8 sem); • Mortalidade variável – (50%) • Animais sobreviventes - refugam; • Desmame, transporte, presença concomitante de patógenos (doença esporádica); • Sist. Intensivo livre (quando expostos – doença sistêmica na creche e terminação); • Presença de vírus (PRRS, circovírus, influenza, etc) • Infecção por aerossóis; • Patogenia pouco conhecida -isolado em animais sadio; • A cápsula, fímbrias e ptna. de membrana externa - colon. o trto. respir. (G. parasuis - ptnas de ~ 37 kDa) • Tropismos por serosas = sinovial, meningeal e parênquima pulmonar; • Fatores estressante; • Imunidade animal; • Passagem seriada – recupera virulência •Acometimento súbito: • Febre 40-41°C • Tosse, dispneia, cianose, • inflamação e dor nas articulações, claudicação; •tremores, incoordenação motora, decúbito lateral. • Leitões podem morrer ou se tornar doentes crônicos. •Artrite crônica (tarso e carpo); aderência de serosa. • Principais lesões: • Pleurite, pericardite, peritonite, poliartrite e meningite com exsudação serofibrinosa; • Pode ter pneumonia hemorrágica; • Fígado e baço > volume • Hemorragia puntiforme – rins (septcemia); Principais lesões: • Abatedouros – Aderências serosas torácicas e abdominais • Articulações – liq. fibrino-purulento Microscópicamente: • Inflamação fibrino-purulenta com infiltração de neutrófilos e mononucleares nas serosas atingidas; •Características clínico-patológicas e intuição do médico veterinário •Diferencial de: • Streptococus sp; E. rhusiopathiae, Mycoplasma sp. •Isolamento do agente – leitões nos doentes febris (não medicados); • Lesões serofibrinosas (líq. Pericárdico): •Meios seletivos – bacitracina ou cristal violeta • Colônias vistas - 48hs, 37°C Melhor opção: vacina autógena; •Problemas: • Falha de eficiência: •Mais um sorotipo no rebanho; •Mais de um sorotipo patogênico; • Sorotipos 4 e 5 – protegeram em desafios contra: 4,5,13,14,15; •Vacinação leitão – 6 e 8 sem. •Vacinação porcas gestante. • Evitar disseminação – preventivo na ração; •Medicação assim que aparecer sintomas; •Dose elevada ou específica – articulação e cérebro espinhal; • Evitar estresse com medida preventiva; • Tratamento: •Parenteral: •Penicilinas, cefalosporinas, quinolonas, cloranfenicol e sulfatrimetropim. AULA08 MENINGITE ESTREPTOCOCICA E PNEUMONIA ENZOÓTICA DOS SUÍNOS • Definição: • Doença infectocontagiosa (leitões – maternidade; creche; recria e terminação); • Características: sintomas nervosos; febre; meningite; • Pode causar – morte súbita, septicemia, pneumonia, endorcardite e artrite (ocasional – endometrite e aborto) •Agente – Streptococcus suis – S. suis; •Coco; Gram positivo; • 35 sorotipos (variedades capsulares); •Maioria dos isolados de caso clínico 1 ao 8; • Sorotipo 2- apresenta maior frequência; • Sorotipos 9 e 14 alguns surtos - casos clínico; •Na maioria dos suínos pode se isolar S. suis (raramente sorotipo 2); Resistência - S. suis: • Fluido corporal e tecido suíno – 10 dias a 4°C; • Fezes – 104 dias a 0°C; 10 dias a 9°C; 8 dias 25°C; •Poeira – 54 dias a 0°C; 25 dias a 9°C; 24 hs à temperatura ambiente; •Álcool 70% Sensível - S. suis: •Pela maioria dos desinfetantes – hipoclorito de sódio, iodo, chlorhexadine, formaldeído, amônia quaternária e fenóis. • FATORES DE RISCO: •Mistura de suínos de diferentes rebanhos; • Superlotação; • Flutuação de temperatura (6°C no dia); •Alojamento na mesma sala com idades diferentes (2 sem); •U.R. acima de 70%; • Fluxo contínuo de produção – sem vazio sanitário; •Ventilação insuficiente da salas; •Porcas – canal do parto e principalmente via respiratória; •Vetores mecânicos •Botas, veículos, agulhas, mosca doméstica e roedores; •Alguns países – M.E. enzoótica (primavera e verão); •Potencial zoonótico – doença ocupacional (meningite e endocardite), sequelas: surdez •Via mais comum: •Respiratória • Tônsilas – linfonodos mandibulares (pode permanecer) ou: •Provocar septicemia - articulação, meninges e outros tecidos = Morte em poucas horas; •Pode multiplicar em monócitos circulantes - proteção capsular • Lactantes – primeira semana; • Sintomas: apatia, febre, diarreia (curta), pelos arrepiados, vômito (ocasional); artrite com inchaço e sensibilidade ao toque • Pode acometer até 2/3 da leitegada – pode evoluir para septicemia (geralmente fatal). • Faixa etária – 4 - 10 sem: •Após incubação – anorexia, apatia, febre, hiperemia, tremores musculares, incoordenação, perda de equilíbrio, decúbito lateral, pedalagem, artrites, claudicações, ataxia, paralisia; •Morte após 4 hs após inicio dos sintomas nervosos – agudos; •Casos superagudos – morte súbita sem sinais clínicos •Na septicemia: • Carcaça hiperêmica; linfonodos congestos e aumentados, Pneumonia disseminada, exsudação serofibrinosa sobre as serosas (peritônio, pericárdio, pleura, meninges, sinovias); •Coração: • Equimoses, áreas brancacentas (miocárdio), endocardite vegetativa e aderência do pericárdio (evolução do quadro); https://ead.universo.edu.br/mod/resource/view.php?id=634992 • Isolar animais com sintomas e tratá-los – parenteral; • Pode ser associado analgésico e antinflamatório; • Tratar os outros animais da baia - lote; • Antibiograma; • Antibioticoterapia massal – períodos estratégicos Em leitões: •Manejo primeira semana (corte de dente, cauda, castração); • Limpeza e desinfecção instalações; Leitões: • Evitar fatores estressantes; •Manter programa nutricional adequado ao material genético; •Manter fêmeas no plantel maior tempo (produtivas). Reposição 30%\ano – imunidade; • Sistema de manejo em lotes (all in – all out) com vazio sanitário (maternidade, creche, recria e terminação); • Evitar superlotação, ventilação insuficiente, mistura de leitões (saída de creche); •Imunoprofilaxia vacina autógena PNEUMONIA ENZOÓTICA DOS SUÍNOS • Pneumonia micoplasmica ou enzoótica • Doença crônica infecciosa ; • Muito contagiosa • Broncopneumonia – quadro clínico • Tosse seca; • Atraso no ganho de peso; • Alta morbidade; • Baixa mortalidade. • Complicações broncopulmonares purulentas – agentes secundários • Agente Mycoplasma hyopneumoniae • Gram negativa – sem parede celular. • Isolamento laboriosos e em meios especiais; • Complicações: • Infecções secundárias – P. multocida (tipo A); Suíno – hospedeiro do M. hyopneumoniae – pode infectar o homem; • Infecção “restrita” ao aparelho respiratório; • Contato direto – secreções e aerossóis (tosse); • Porca – fonte para seus leitões; • Fômites também podem transmitir o agente; • Suíno – hospedeiro do M. hyopneumoniae: • Afeta qualquer idade • Animais novos mais susceptíveis • Forma clínica – crescimento e terminação • Imunidade do rebanho importante para definição das classes atingidas; Agente infecta células epiteliais da traqueia, brônquios e bronquíolos (cílios); • Destruição dos cílios; • Diminuição da eficiência do sistema mucociliar; • Diminuição de resistência imunológica; • Complicações do quadro pneumônico - bactérias • Pasteurella multocida; • Bordetella bronchiceptica • Actinobacillus pleuropneumoniae • Streptococcus sp; • Glassearella parasuis; • Sintomas mais comum - crescimento e terminação • Tosse seca e crônica – (exercício); • Corrimento nasal mucoso – alguns casos; • Pouco desenvolvimento; • Pelos arrepiados sem brilho; • Desuniformidade do lote. • Quadro clínico – influenciado por infecções respiratórias secundárias. • Sintomas mais comum - crescimento e terminação • Tosse seca e crônica – (exercício); • Corrimento nasal mucoso – alguns casos; • Pouco desenvolvimento; • Pelos arrepiados sem brilho; • Desuniformidade do lote. • Quadro clínico – influenciado por infecções respiratórias secundárias. Medidas indicadas após levantamento: • Correção dos fatores de risco: • All in – All out e vazio sanitário entre lotes – crescimento e terminação; • Boa ventilação – sem corrente de ar frio (30% renovação); • Boa higiene c/ desinfecção das instalações; • 1m2 /animal; • Evitar amplitude térmica (8°C) e umidade acima de 73%; • Controle efetivo de moscas; • Medidas indicadas após levantamento: • Tratamento terapêutico – ração ou água: macrolídeos, lincosamidas, dipterpenos, quinolonas e tetraciclinas; • Tratamento – dose e produto (não deve ser menor que 5 dias); • Medicação estratégica - Pulse medication • Tiamulina (200ppm); clortetraciclina (600ppm); lincomicina (110ppm); • Bons resultados – custo elevado • Medidas indicadas após levantamento: • Uso de vacinas • Várias marcas; • Esquema vacinal duas doses • 1ª dose (7 ou 14d) e 2ª (21 ou 35d); • Primíparas 60 e 90 dias de gestação; • Porcas 90 dias de gestação; • Leitões de porcas vacinadas devem ser vacinados na saída da creche; • Vacina de DNA.
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