Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TEMPO GEOLÓGICO ex. de isótopos: 235U, 238U 87Sr, 86Sr 14C, 12C (Datação Relativa) (Datação Absoluta) como relógios geológicos GEOCRONOLOGIA [geo=Terra; chronos=tempo/idade; logus=estudo/conhecimento] [Conf. escala de tempo geológico; idade absoluta] Estudo do tempo geológico, através da datação absoluta e relativa dos diversos eventos geológicos (e.g. cristalização e re-cristalização de rochas e minerais, deposição de sedimentos, formação de depósitos minerais, etc). Os métodos de datação absoluta de rochas e minerais baseados na desintegração radioativa de isótopos e na determinação das composições isotópicas de materiais naturais constituem as principais ferramentas da geocronologia. O lento acúmulo de isótopos radiogênicos, i.e. resultantes do processo de desintegração, permite a datação absoluta das rochas e minerais se as quantidades dos isótopos radiaotivos e radiogênicos forem medidas precisamente. Vários são os métodos de datação, entre eles: método U- Pb; método K-Ar, método Ar-Ar, método Rb-Sr, método Sm-Nd, método Re- Os, método do 14C, traços de fissão, entre outros. [Ver Geochronology no site do USGS] [Ver matéria da FAPESP - sobre a rocha datada mais antiga} [Autor::Pimentel,M.M.] Home page Glossário Geológico - http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/geocronologia.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/escala_de_tempo_geologico.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/idade_absoluta.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/decaimento_radioativo.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/decaimento_radioativo.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/decaimento_radioativo.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/decaimento_radioativo.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/isotopo.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_U_Pb.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_U_Pb.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_U_Pb.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_U_Pb.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_U_Pb.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_K_Ar.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_K_Ar.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_K_Ar.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_K_Ar.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_K_Ar.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_Rb_Sr.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_Rb_Sr.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_Rb_Sr.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_Rb_Sr.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_Rb_Sr.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_Sm_Nd.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_Sm_Nd.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_Sm_Nd.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_Sm_Nd.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_Sm_Nd.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_14C.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_14C.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_14C.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_14C.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_14C.htm http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/metodo_14C.htm http://geology.cr.usgs.gov/capabilities/gronemtrac/geochron/geochron.html http://www.usgs.gov/ http://sigep.cprm.gov.br/glossario/textos/Rocha_mais_antiga.pdf http://sigep.cprm.gov.br/glossario/textos/Rocha_mais_antiga.pdf http://sigep.cprm.gov.br/glossario/textos/Rocha_mais_antiga.pdf http://sigep.cprm.gov.br/glossario/textos/Rocha_mais_antiga.pdf http://sigep.cprm.gov.br/glossario/textos/Rocha_mais_antiga.pdf http://sigep.cprm.gov.br/glossario/index.html http://sigep.cprm.gov.br/glossario/index.html http://sigep.cprm.gov.br/glossario/index.html Idade da Terra 4,6 b.a. Eon Fanerozóico 570m.a. Atualidade Eon Criptozóico Desde a formação da Terra até 570 m.a. ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO Ma = milhões de anos EON FANEROZÓICO ERA CENOZÓICA (de 65 Ma até a atualidade) CENO=NOVO ERA MESOZÓICA MESO=MEIO ERA PALEOZÓICA PALEO=ANTIGO ZÓICO=ANIMAL FITA DO TEMPO GEOLÓGICO 565 Ma-distribuição mundial de organismos multicelulares desenvolvimento de células com núcleo 1ª evidência de vida “Big-bang” evolutivo Extinção em massa Extinção em massa Extinção em massa Extinção em massa Animais terrestres mais antigos massa 125 Ma Plantas fluo- rescent es mais antigas 1º hominídeos Extinção em massa Primeiro aparecimento de nossa espécie: Homo sapiens sapiens FÓSSEIS • PALEONTOLOGIA • A Ciência que estuda os fósseis é a Paleontologia [nome que deriva do grego palaios (antigo)+ontos (ser)+logos (estudo)]. • Esta ciência estuda os organismos que viveram no passado da Terra sob todos os aspectos. Procura especialmente conhecer as relações entre os seres vivos, entre estes e o meio ambiente, e a sua ordem de surgimento no tempo. • A Paleontologia tem como objetivo conhecer do modo mais completo possível os seres vivos que antecederam os atuais: o seu modo de vida, as condições ambientais e bióticas nas quais se desenvolveram, as causas da sua morte ou da sua extinção, e as possíveis relações evolutivas entre eles. • A Paleontologia está intimamente ligada à História da Vida e da Terra – tanto no âmbito da Biologia e Evolução, como no da Geologia. Esta é uma ciência complexa que recorre a vários outros campos do conhecimento; ocupando uma posição intermediária entre a Biologia e a Geologia, envolve também vastos conhecimentos de Matemática, Física e Química. • Deve-se salientar, por fim, que se trata de uma ciência histórica, pois investiga e interpreta a sucessão dos acontecimentos relacionados com os seres vivos ao longo do tempo geológico. Os principais objetivos da Paleontologia são: • Fornecer dados para o conhecimento da evolução biológica através do tempo; • Auxiliar na reconstituição da história da Terra, através do estudo das sucessões faunísticas e florísticas preservadas nas rochas; • Estimar a datação relativa das camadas de rocha; • Reconstituir o ambiente em que o fóssil viveu, contribuindo para o entendimento dos climas e da dinâmica dos continentes no passado; • Identificar rochas ricas em substâncias minerais e combustíveis, como o carvão mineral e o petróleo. FÓSSIL • Fósseis (do latim fossilis) são os restos materiais de antigos organismos ou as manifestações da sua atividade, que ficaram mais ou menos bem conservados nas rochas ou mesmo em outros fósseis. O conceito de fóssil está intrinsecamente ligado à existência de um tempo geológico e â compreensão de que os seres vivos passam pelo processo de evolução ao longo desse tempo. Os tipos de fósseis são: • 1. Restos materiais: evidências de partes do organismo como ossos, dentes, troncos, conchas, ou o corpo inteiro em casos excepcionais; • 2. Vestígios: manifestações de atividade (icnofósseis): • a) vestígios orgânicos, como estruturas reprodutoras (ovos, sementes, esporos, polens, etc.), excrementos (coprólitos) e restos de construções orgânicas (tocas, moradoias); • b) rastros, como pegadas ou impressões de outras partes do corpo, pistas, galerias abertas em rochas, marcas de predação, etc. • Para que se forme um fóssil é necessário que os materiais sofram uma série de transformações químicas e físicas ao longo de um período de tempo. Assim, em geral, só se consideram fósseis os vestígios orgânicos com mais de 12.000 anos (idade aproximada da última glaciação/ limite Pleistoceno-Holoceno). Entretanto, este limite varia de autor para autor. • Na maioria das vezes, os organismos são completamente destruídos após a morte e num determinado espaço de tempo, processo este que se designa pordecomposição ou necrólise. Os organismos são decompostos pela ação combinada de: • Organismos decompositores (geralmente microorganismos) e necrófagos; • Agentes físicos (erosão, alterações de pressão e temperatura) • Agentes químicos (dissoluções, oxidações, entre outros). • Os fatores que atuam na preservação dos fósseis são: • Fatores antes da fossilização - Modo de vida, tipo de ambiente, ausência de decomposição, composição química do tecido, composição química do meio, soterramento. • Fatores antes e depois da fossilização - águas percolantes, agentes erosivos, vulcanismo, eventos tectônicos e metamorfismo. Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 De acordo com as condições do ser vivo e do meio, podem ocorrer diversos tipos de fossilização. Podemos classificar simplificadamente estes processos em três grupos: Moldes - as partes duras dos organismos acabam por desaparecer deixando nas rochas as suas marcas (impressões); Mineralização - os materiais originais que compõem o ser vivo são substituídos por outros mais estáveis (substituição) ou os espaços são preenchidos por minerais (permineralização). A composição mineralógica do esqueleto dos principais tipos de organismos são a calcita, aragonita, hdroxiapatita, carbonato, sílica e quitina Conservação - o material original do ser vivo conserva-se parcial ou totalmente nas rochas ou em outros materiais. Em alguns casos excepcionais conservam-se organismos completos. Estas situações ocorrem quando os seres ficam incluídos em materiais que os preservam do contacto com o ambiente (em especial dos microorganismos). São exemplos destes materiais a resina (âmbar) e o gelo. FÓSSEIS ESTRUTURAS DE BIOTURBAÇÃO – rastros de Trilobitas Tubos cavados na lama à cerca de 500 milhões de anos. EXEMPLO DE FÓSSEIS ESTROMATÓLITOS = “Tapete de pedra” significado em Grego São formados a partir do desenvolvimento das “cianobactérias” meio ao substrato marinho, formando esteiras. O empilhamento de sucessivas esteiras e a litificação do carbonato de calcio presentes nos mares dá-se origem aos estromatólitos. • Fauna de Ediacara: marcas e impressões de invertebrados nús e de corpo mole semelhantes aos modernos anelídeos e celenterados deixadas em arenitos (representam animais multicelulares, metazoários, mais antigos conhecidos). Ediacara é o nome de uma região no sul da Austrália onde ocorrem (em estratos após a segunda glaciação do proterozóico) os mais antigos fósseis de metazoários, aqueles com células organizadas em tecidos e órgãos. Por isso, esta ocorrência fóssil está entre as mais importantes do mundo. Amostra nº 01 Filo Cnidaria Nome: Cyclomedusa radiata Idade: Pré-Cambriano (aprox. 600 m.a.) Procedência: Morros de Ediacara, Austrália Fauna de Ediacara - exemplos: Amostra nº 02 Nome: Parvancorina minchami Idade: Pré-Cambriano (aprox. 600 m.a.) impressão de um crustáceo? primitivo. Procedência: Morros de Ediacara, Austrália Amostra nº 03 Nome: Spriggina floundersi, Idade: Pré-Cambriano (aprox. 600 m.a.) molde externo de um poliqueta (anelídeo) Procedência: Morros de Ediacara, Austrália BIBLIOGRAFIA TEIXEIRA, W. TOLEDO, M. C. M., FAIRCHILD, T. R., TAIOLI, F. Decifrando a Terra. Oficina de Textos, São Paulo, 2001. PRESS, F., SIEVER, R., GROTZINGER, J., JORDAN, T.H. Tradução MENEGAT, R., FERNANDES, P. C. D., FERNANDES, L. A. D., PORCHER, C. C. Para entender a Terra. Bookman, Porto Alegre, 2006. http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/geocronologia.htm
Compartilhar