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ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO E FOSSÉIS

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TEMPO 
GEOLÓGICO 
ex. de isótopos: 235U, 238U 87Sr, 86Sr 14C, 12C 
(Datação Relativa) 
(Datação Absoluta) 
como relógios geológicos 
GEOCRONOLOGIA 
 
[geo=Terra; chronos=tempo/idade; logus=estudo/conhecimento] 
[Conf. escala de tempo geológico; idade absoluta] 
 
Estudo do tempo geológico, através da datação absoluta e relativa dos diversos 
eventos geológicos (e.g. cristalização e re-cristalização de rochas e minerais, 
deposição de sedimentos, formação de depósitos minerais, etc). 
Os métodos de datação absoluta de rochas e minerais baseados 
na desintegração radioativa de isótopos e na determinação das composições 
isotópicas de materiais naturais constituem as principais ferramentas da 
geocronologia. O lento acúmulo de isótopos radiogênicos, i.e. resultantes do 
processo de desintegração, permite a datação absoluta das rochas e minerais se 
as quantidades dos isótopos radiaotivos e radiogênicos forem medidas 
precisamente. Vários são os métodos de datação, entre eles: método U-
Pb; método K-Ar, método Ar-Ar, método Rb-Sr, método Sm-Nd, método Re-
Os, método do 14C, traços de fissão, entre outros. 
[Ver Geochronology no site do USGS] 
[Ver matéria da FAPESP - sobre a rocha datada mais antiga} 
 
[Autor::Pimentel,M.M.] 
Home page Glossário Geológico - 
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http://geology.cr.usgs.gov/capabilities/gronemtrac/geochron/geochron.html
http://www.usgs.gov/
http://sigep.cprm.gov.br/glossario/textos/Rocha_mais_antiga.pdf
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Idade da Terra 4,6 b.a. 
 
Eon Fanerozóico 
 570m.a. Atualidade 
 
 
Eon Criptozóico 
 Desde a formação da Terra até 
570 m.a. 
ESCALA DO 
TEMPO 
GEOLÓGICO 
 
 
 
Ma = milhões de anos 
EON FANEROZÓICO 
 
ERA CENOZÓICA (de 65 Ma até a atualidade) 
CENO=NOVO 
 
ERA MESOZÓICA 
MESO=MEIO 
 
ERA PALEOZÓICA 
PALEO=ANTIGO 
ZÓICO=ANIMAL 
FITA DO TEMPO GEOLÓGICO 
565 Ma-distribuição mundial 
de organismos multicelulares 
desenvolvimento de células com núcleo 
1ª evidência de vida 
“Big-bang” 
evolutivo 
Extinção em 
massa 
Extinção em massa Extinção em 
massa 
Extinção 
em massa 
Animais terrestres mais 
antigos massa 
125 Ma 
Plantas 
fluo-
rescent
es mais 
antigas 
1º hominídeos 
Extinção 
em massa 
Primeiro aparecimento de 
nossa espécie: 
Homo sapiens sapiens 
FÓSSEIS 
• PALEONTOLOGIA 
• A Ciência que estuda os fósseis é a Paleontologia [nome que deriva do 
grego palaios (antigo)+ontos (ser)+logos (estudo)]. 
• Esta ciência estuda os organismos que viveram no passado da Terra sob 
todos os aspectos. Procura especialmente conhecer as relações entre os 
seres vivos, entre estes e o meio ambiente, e a sua ordem de surgimento 
no tempo. 
• A Paleontologia tem como objetivo conhecer do modo mais completo 
possível os seres vivos que antecederam os atuais: o seu modo de vida, as 
condições ambientais e bióticas nas quais se desenvolveram, as causas da 
sua morte ou da sua extinção, e as possíveis relações evolutivas entre 
eles. 
• A Paleontologia está intimamente ligada à História da Vida e da Terra – 
tanto no âmbito da Biologia e Evolução, como no da Geologia. Esta é uma 
ciência complexa que recorre a vários outros campos do conhecimento; 
ocupando uma posição intermediária entre a Biologia e a Geologia, envolve 
também vastos conhecimentos de Matemática, Física e Química. 
• Deve-se salientar, por fim, que se trata de uma ciência histórica, 
pois investiga e interpreta a sucessão dos acontecimentos 
relacionados com os seres vivos ao longo do tempo geológico. 
 
Os principais objetivos da Paleontologia são: 
• Fornecer dados para o conhecimento da evolução biológica 
através do tempo; 
• Auxiliar na reconstituição da história da Terra, através do estudo 
das sucessões faunísticas e florísticas preservadas nas rochas; 
• Estimar a datação relativa das camadas de rocha; 
• Reconstituir o ambiente em que o fóssil viveu, contribuindo para o 
entendimento dos climas e da dinâmica dos continentes no 
passado; 
• Identificar rochas ricas em substâncias minerais e combustíveis, 
como o carvão mineral e o petróleo. 
 
 
FÓSSIL 
• Fósseis (do latim fossilis) são os restos materiais de antigos organismos 
ou as manifestações da sua atividade, que ficaram mais ou menos bem 
conservados nas rochas ou mesmo em outros fósseis. O conceito de 
fóssil está intrinsecamente ligado à existência de um tempo geológico e 
â compreensão de que os seres vivos passam pelo processo de 
evolução ao longo desse tempo. Os tipos de fósseis são: 
• 1. Restos materiais: evidências de partes do organismo como ossos, 
dentes, troncos, conchas, ou o corpo inteiro em casos excepcionais; 
• 2. Vestígios: manifestações de atividade (icnofósseis): 
• a) vestígios orgânicos, como estruturas reprodutoras (ovos, sementes, 
esporos, polens, etc.), excrementos (coprólitos) e restos de construções 
orgânicas (tocas, moradoias); 
• b) rastros, como pegadas ou impressões de outras partes do corpo, 
pistas, galerias abertas em rochas, marcas de predação, etc. 
• Para que se forme um fóssil é necessário que os materiais sofram uma série de 
transformações químicas e físicas ao longo de um período de tempo. Assim, em 
geral, só se consideram fósseis os vestígios orgânicos com mais de 12.000 anos 
(idade aproximada da última glaciação/ limite Pleistoceno-Holoceno). Entretanto, 
este limite varia de autor para autor. 
• Na maioria das vezes, os organismos são completamente destruídos após a 
morte e num determinado espaço de tempo, processo este que se designa pordecomposição ou necrólise. Os organismos são decompostos pela ação 
combinada de: 
• Organismos decompositores (geralmente microorganismos) e necrófagos; 
• Agentes físicos (erosão, alterações de pressão e temperatura) 
• Agentes químicos (dissoluções, oxidações, entre outros). 
• Os fatores que atuam na preservação dos fósseis são: 
• Fatores antes da fossilização - Modo de vida, tipo de ambiente, ausência de 
decomposição, composição química do tecido, composição química do meio, 
soterramento. 
• Fatores antes e depois da fossilização - águas percolantes, agentes erosivos, 
vulcanismo, eventos tectônicos e metamorfismo. 
Etapa 1 Etapa 2
Etapa 3 Etapa 4
Etapa 5
De acordo com as condições do ser vivo e do meio, podem ocorrer 
diversos tipos de fossilização. Podemos classificar 
simplificadamente estes processos em três grupos: 
 
Moldes - as partes duras dos organismos acabam por desaparecer 
deixando nas rochas as suas marcas (impressões); 
 
Mineralização - os materiais originais que compõem o ser vivo são 
substituídos por outros mais estáveis (substituição) ou os espaços 
são preenchidos por minerais (permineralização). A composição 
mineralógica do esqueleto dos principais tipos de organismos são a 
calcita, aragonita, hdroxiapatita, carbonato, sílica e quitina 
 
 
 
 
 Conservação - o material original do ser vivo conserva-se parcial 
ou totalmente nas rochas ou em outros materiais. 
Em alguns casos excepcionais conservam-se organismos completos. 
Estas situações ocorrem quando os seres ficam incluídos em 
materiais que os preservam do contacto com o ambiente (em 
especial dos microorganismos). São exemplos destes materiais a 
resina (âmbar) e o gelo. 
 
FÓSSEIS 
ESTRUTURAS DE BIOTURBAÇÃO – rastros de Trilobitas 
Tubos cavados na lama à cerca de 500 milhões de anos. 
EXEMPLO DE FÓSSEIS 
 
ESTROMATÓLITOS = “Tapete de pedra” significado em Grego 
São formados a partir do desenvolvimento das “cianobactérias” meio ao 
substrato marinho, formando esteiras. O empilhamento de sucessivas 
esteiras e a litificação do carbonato de calcio presentes nos mares dá-se 
origem aos estromatólitos. 
• Fauna de Ediacara: marcas e impressões de 
invertebrados nús e de corpo mole semelhantes aos 
modernos anelídeos e celenterados deixadas em 
arenitos (representam animais multicelulares, 
metazoários, mais antigos conhecidos). 
Ediacara é o nome de uma região no sul da Austrália 
onde ocorrem (em estratos após a segunda glaciação 
do proterozóico) os mais antigos fósseis de 
metazoários, aqueles com células organizadas em 
tecidos e órgãos. Por isso, esta ocorrência fóssil está 
entre as mais importantes do mundo. 
Amostra nº 01 
Filo Cnidaria 
Nome: Cyclomedusa radiata 
Idade: Pré-Cambriano (aprox. 600 m.a.) 
Procedência: Morros de Ediacara, 
Austrália 
Fauna de Ediacara - exemplos: 
Amostra nº 02 
Nome: Parvancorina minchami 
Idade: Pré-Cambriano (aprox. 600 m.a.) 
impressão de um crustáceo? primitivo. 
Procedência: Morros de Ediacara, 
Austrália 
Amostra nº 03 
Nome: Spriggina floundersi, 
Idade: Pré-Cambriano (aprox. 600 m.a.) 
molde externo de um poliqueta (anelídeo) 
Procedência: Morros de Ediacara, 
Austrália 
 
BIBLIOGRAFIA 
TEIXEIRA, W. TOLEDO, M. C. M., FAIRCHILD, T. R., TAIOLI, F. 
Decifrando a Terra. Oficina de Textos, São Paulo, 2001. 
PRESS, F., SIEVER, R., GROTZINGER, J., JORDAN, T.H. Tradução 
MENEGAT, R., FERNANDES, P. C. D., FERNANDES, L. A. D., 
PORCHER, C. C. Para entender a Terra. Bookman, Porto Alegre, 
2006. 
http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/geocronologia.htm

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