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#interna EMERGÊNCIA PROF. ENF. ESP. VALLTER JR. XABCDE é um mnemônico que padroniza o atendimento inicial ao paciente politraumatizado. #interna ATENDIMENTO A VÍTIMA DE TRAUMA X – Controle de hemorragia externa grave (exsanguinante); A – Gerenciamento das vias aéreas (Airwaye), estabilização da coluna cervical; B – Respiração (breathing) e ventilação C - Circulação (circulation) D - Disfunção Neurológica (Disability) E - Exposição (Exposure) e Ambiente #interna (X) – Exsanguinação Contenção de hemorragia externa grave, a abordagem a esta, deve ser antes mesmo do manejo das vias aérea uma vez que, epidemiologicamente, apesar da obstrução de vias aéreas ser responsável pelos óbitos em um curto período de tempo, o que mais mata no trauma são as hemorragias graves. #interna (A) – Vias aéreas e proteção da coluna vertebral No A, deve-se realizar a avaliação das vias aéreas. No atendimento pré-hospitalar, 66- 85% das mortes evitáveis ocorrem por obstrução de vias aéreas. Para manutenção das vias aéreas utiliza-se das técnicas: “chin lift”: elevação do queixo, uso de aspirador de ponta rígida. Já o “jaw thrust”: anteriorização da mandíbula, cânula orofaríngea (Guedel). #interna Observação importante! Nunca realize a manobra de Chin Lift em vítima com suspeita de trauma. #interna (B) – Boa Ventilação e Respiração No B, o socorrista deve analisar se a respiração está adequada. A frequência respiratória, inspeção dos movimentos torácicos, cianose, desvio de traqueia e observação da musculatura acessória são parâmetros analisados nessa fase. Para tal, é necessário expor o tórax do paciente, realizar inspeção, palpação, ausculta e percussão. Verificar se a respiração é eficaz e se o paciente está bem oxigenado. #interna (C) – Circulação com Controle de Hemorragias No C, a circulação e a pesquisa por hemorragia são os principais parâmetros de análise. A maioria das hemorragias é estancada pela compressão direta do foco. A Hemorragia é a principal causa de morte no trauma. A diferença entre o “X” e o “C” é que o X se refere a hemorragias externas, grandes hemorragias. Já o “C” refere-se a hemorragias internas, onde deve-se investigar perdas de volume sanguíneo não visível, analisando os principais pontos de hemorragia interna no trauma (pelve, abdomem e membros inferiores), avaliando sinais clínicos de hemorragia como tempo de enchimento capilar lentificado, pele fria e pegajosa e comprometimento do nível e qualidade de consciência. QUAIS SOLUÇÕES EMPREGAR NA REPOSIÇÃO VOLÊMICA? O Soro Ringer com Lactato é a solução isotônica de escolha, contudo, soluções cristaloides não repõem hemácias, portanto, não recupera a capacidade de carrear O2 ou as plaquetas necessárias no processo de coagulação e controle de hemorragias. #interna (D) – Disfunção Neurológica No D, a análise do nível de consciência, tamanho e reatividade das pupilas, presença de hérnia cerebral, sinais de lateralização e o nível de lesão medular são medidas realizadas. Nessa fase, o objetivo principal é minimizar as chances de lesão secundária pela manutenção da perfusão adequada do tecido cerebral. Importante aplicar a escala de goma de Glasgow atualizada. Por fim. #interna (E) – Exposição Total do Paciente No E, a análise da extensão das lesões e o controle do ambiente com prevenção da hipotermia são as principais medidas realizadas. O socorrista deve analisar sinais de trauma, sangramento, manchas na pele etc. A parte do corpo que não está exposta pode esconder a lesão mais grave que acomete o paciente. Durante o exame primário, remova completamente as roupas do paciente para facilitar uma avaliação minuciosa. Após a avaliação, cubra o paciente com cobertores quentes ou utilize um aquecedor externo para evitar que ele desenvolva hipotermia. Aqueça os fluidos intravenosos antes de infundi-los e mantenha o ambiente aquecido. A hipotermia pode estar presente quando o paciente chega ou pode se desenvolver rapidamente no atendimento, caso ele esteja descoberto e seja submetido à administração rápida de fluidos em temperatura ambiente ou sangue refrigerado. Como a hipotermia é uma complicação potencialmente letal em pacientes de trauma, implemente medidas agressivas para evitar a perda de calor corporal. A temperatura corporal do paciente é uma prioridade mais alta do que o conforto dos profissionais de saúde, e a temperatura da área de ressuscitação deve ser aumentada para minimizar a perda de calor. O uso de um aquecedor de fluidos de alto fluxo para elevar a temperatura dos cristalóides a 39°C é recomendado. Se não estiver disponível, um microondas pode ser usado (para cristalóides, mas nunca para hemoderivados). #interna Quais as vantagens da implementação do protocolo XABCDE do trauma? Sistematização do atendimento em todos os locais; Esforços coordenados e treinados; Rapidez e eficácia; Hierarquização de prioridades; Redução drástica da mortalidade no atendimento ao politraumatizado. #interna Carro de emergência 1. CONCEITO O carro de emergência é uma estrutura móvel constituída por gavetas providas com materiais, medicamentos e equipamentos necessários para o atendimento do cliente em situações de urgências ou emergências médicas #interna Carro de emergência 2. FINALIDADE Estabelecer e normatizar os procedimentos para as rotinas de organização de medicamentos, materiais e equipamentos constituintes do carro de emergência. #interna Carro de emergência 3. OBJETIVOS • Padronizar os medicamentos, materiais e equipamentos constituintes do carro de emergência; • Padronizar rotinas de organização, checagem, testagem e limpeza do carro de emergência e de seus componentes acessórios (desfibrilador, laringoscópios, prancha); • Definir responsabilidades; • Oferecer assistência segura, eficiente e de qualidade aos clientes atendidos. #interna Carro de emergência 4. PÚBLICO ALVO Clientes hospitalizados ou ambulatoriais que necessitem de atendimento emergencial para ocorrências, tais como: parada cardiorrespiratória; comprometimento nas vias aéreas/ventilação; instabilidade hemodinâmica progressiva; choque; hemorragia intensa, erupções cutâneas com comprometimento de vias aéreas, perda súbita do nível de consciência; convulsões; entre outras. #interna Carro de emergência 4. RESPONSABILIDADES: Técnico/Auxiliar de Enfermagem: • Realizar a limpeza do carro de emergência e do desfibrilador (monitor, cabos e acessórios), conforme escala de serviço e/ou após o atendimento emergencial; • Auxiliar o enfermeiro na organização do carro de emergência. #interna ENVENENAMENTO O envenenamento ou intoxicação aguda ocorre quando uma pessoa inala, entra em contato direto com a pele ou ingere alguma substância tóxica. A maior parte dos casos de envenenamento ocorre dentro de casa, envolvendo crianças. O mais seguro é guardar inseticidas, remédios, produtos de limpeza e outros produtos tóxicos dentro de armários trancados. #interna Como suspeitar de que alguém está envenenado: – vestígios de substâncias tóxicas, químicas ou naturais na boca ou na pele da vítima, indicando que ela tenha mastigado, engolido, aspirado ou entrado em contato com tais substâncias; – hálito diferente; – coloração dos lábios e do interior da boca alteradas; – respiração fraca; – temperatura baixa; – dor ou queimação na boca, garganta ou estômago; – confusão mental, sonolência ou mesmo inconsciência; – estado de coma, alucinações e delírios; – diminuição ou retenção do fluxo urinário; – hemorragias (sangramentos); – lesões na pele, vermelhidão ou queimaduras; – enjôos, vômitos, muito suor, salivação e convulsões. #interna Afogamento é a entrada de líquido nas vias aéreas (traqueia, brônquios ou pulmões), causada por afundamento ou mergulho. Provoca falta de oxigênio no sangue afetando todos osórgãos e tecidos. Afogamento #interna Afogamento #interna CONVULSÃO Convulsão é a contratura involuntária da musculatura, que provoca movimentos desordenados. Geralmente é acompanhada pela perda da consciência. As convulsões acontecem quando há a excitação da camada externa do cérebro. #interna #interna #interna #interna #interna #interna #interna Como se comportar frente a um acidente de trânsito? - Comunicar a ocorrência – Antes de qualquer outra medida, para que não haja atrasos. ... - Garantir a segurança na cena – Mantendo sempre a segurança pessoal, para evitar o aumento do número de vítimas, dificultando o socorro. Slide 1 Slide 2: XABCDE Slide 3: ATENDIMENTO A VÍTIMA DE TRAUMA Slide 4: (X) – Exsanguinação Slide 5: (A) – Vias aéreas e proteção da coluna vertebral Slide 6: Observação importante! Slide 7: (B) – Boa Ventilação e Respiração Slide 8: (C) – Circulação com Controle de Hemorragias Slide 9: (D) – Disfunção Neurológica Slide 10: (E) – Exposição Total do Paciente Slide 11: Quais as vantagens da implementação do protocolo XABCDE do trauma? Slide 12: Carro de emergência Slide 13: Carro de emergência Slide 14: Carro de emergência Slide 15: Carro de emergência Slide 16: Carro de emergência Slide 17: ENVENENAMENTO Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28: Como se comportar frente a um acidente de trânsito? - Comunicar a ocorrência – Antes de qualquer outra medida, para que não haja atrasos. ... - Garantir a segurança na cena – Mantendo sempre a segurança pessoal, para evitar o aumento do número