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Atividade P2_ Revisão da tentativa

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13/11/23, 20:05 Atividade P2: Revisão da tentativa
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Painel / Meus cursos / Direito Eleitoral - 2023/2 Ap DN8 / Atividade de Fixação P2 / Atividade P2
Iniciado em segunda, 13 Nov 2023, 19:42
Estado Finalizada
Concluída em segunda, 13 Nov 2023, 20:05
Tempo
empregado
23 minutos 1 segundo
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13/11/23, 20:05 Atividade P2: Revisão da tentativa
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Questão 1
Completo
Vale 2,00 ponto(s).
“Criado em novembro de 2014 com foco em mobilizar manifestações de rua, o Movimento Brasil Livre (MBL) começa a se organizar para criar
um partido político. Em grupos de aplicativos de troca de mensagens, como o WhatsApp, o grupo dispara chamados para atrair voluntários
para a coleta de assinaturas, prevista para começar em agosto deste ano na cidade de São Paulo”.
Fonte: https://www.metropoles.com/brasil/mbl-comeca-a-se-mobilizar-para-criar-o-proprio-partido
Sobre os partidos políticos no Brasil, responda aos questionamentos a seguir:
a) Quais as etapas para criação de um partido político? (1,0)
b) A partir de quando um partido político poderá participar do processo eleitoral e receber cotas do Fundo Partidário? (Vale 1,0)
a)1-Fundação e elaboração do programa e do estatuto
O ponto de partida para a constituição do partido é o desenvolvimento de programas e cartas dos fundadores, que devem ter pelo menos
101 eleitores que exerçam plenamente os direitos de governo, políticos e domiciliados e participem de eleições em pelo menos um terço dos
estados brasileiros.
O programa descreve essencialmente a linha ideológica e os objetivos políticos que nortearão a atuação do partido, enquanto o estatuto
estipula regulamentos internos relativos ao funcionamento, gestão e legado. Estes documentos não devem sobrepor-se a outros
documentos previamente registados, não devem entrar em conflito com a democracia, o respeito pela soberania nacional, o
multipartidarismo e os direitos humanos básicos.
Os partidos políticos são pessoas colectivas de direito privado. Portanto, deve ser registrado em Cartório e possuir número de inscrição no
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) para poder existir de fato e de acordo com a lei, e assim operar com frequência.
O segundo passo consiste, portanto, no registro da associação no Cartório de Registro Civil de Brasília para conferir personalidade jurídica à
sigla criada.
O requerimento deverá ser assinado pelos fundadores, que deverão gozar de plenos direitos políticos e ter residência eleitoral em pelo
menos nove estados da Federação. Os fundadores dos partidos são eleitos, conforme estipulado no regulamento, dirigentes nacionais
interinos, aos quais compete realizar os trâmites necessários junto ao Cartório de Registro Civil, bem como junto ao Tribunal Superior
Eleitoral e ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). .
Após o registro civil, o estabelecimento tem o prazo máximo de 100 dias para comunicar o estabelecimento ao TSE. Essa prática inclui a
chamada “notificação de constituição”, que deve ser acompanhada dos seguintes documentos: Certidão de estado civil da pessoa jurídica,
número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), cópia da ata de fundação e lista dos membros fundadores, além do
estatuto e programa aprovados na época da criação do , bem como endereço, telefone, fax da sede e família provisória de liderança
internacional.
A Secretaria Judicial do Tribunal emitirá então ao presidente nacional da associação a senha de acesso ao Sistema de Apoio aos Partidos em
Formação (SAPF). Este sistema obrigatório ajuda a gerir o apoio mínimo dos eleitores.
2-Comprovação de apoiamento mínimo
Após obter a legalidade, o partido deverá registrar seu estatuto no TSE. No entanto, o registo de um partido só é permitido se este
demonstrar, no prazo de dois anos, o apoio de eleitores não filiados em outro partido, correspondendo a pelo menos 0,5% dos votos
expressos nas eleições gerais recentemente eleitas para a Câmara dos Representantes. , distribuídos por um terço ou mais dos estados, com
um mínimo de 0,1% do eleitorado votando em cada estado. . Atualmente, com base no número total de votos expressos na eleição para a
Câmara dos Deputados de 2018, os partidos do establishment devem coletar um total de 491.967 assinaturas em pelo menos nove unidades
federais.
Há mais de um ano, o TSE decidiu que assinaturas eletrônicas legalmente válidas em formulários ou listas emitidas pela Justiça Eleitoral
podem ser utilizadas para apoiar a formação de um tratamento político-partidário, desde que o Tribunal tenha previamente estipulado. e o
desenvolvimento de uma ferramenta tecnológica para verificar a autenticidade das assinaturas.
3-Registro junto aos TREs e ao TSE
A última etapa consiste no processo de Registro de Partido Político (RPP), que envolve a inscrição dos órgãos partidários nos Tribunais
Regionais Eleitorais nos estados e o registro do estatuto e do órgão de direção nacional no Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília.
Uma vez constituído definitivamente e designados os órgãos de direção estadual e, se houver, municipal, o presidente nacional ou do
presidente estadual do partido, conforme for, deve requerer o registro em cada um dos respectivos TREs. Isso deve ser feito em, pelo menos,
nove estados.
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Após realizado o registro nos estados, o presidente nacional do partido deverá, então, requerer o registro do estatuto e do órgão de direção
nacional no TSE. Desde dezembro de 2016, todos os pedidos de registro de partido político devem ser feitos via Processo Judicial Eletrônico
(PJe).
Somente após registrar seu estatuto no TSE o partido poderá participar do processo eleitoral, receber recursos do Fundo Partidário e ter
acesso gratuito a horários de rádio e televisão.
4-Análise dos pedidos de registro nos TREs e no TSE
Pedidos de registro distribuídos aleatoriamente aos relatores em até 48 horas, com notificação pública imediata por meio de edital no Diário
da Justiça Eletrônica, portanto, em até cinco dias poderá ser apresentada impugnação mediante solicitação. Em caso de impugnação, o
relator dará às partes sete dias para se defenderem.
Após a fase de defesa e prova, o relator ouvirá o Ministério Público Eleitoral no prazo de 10 dias e, caso não haja mais trâmites, o caso será
encaminhado à escola para julgamento, tudo no prazo de 30 dias. Durante a sessão, os interessados e o Procurador Regional Eleitoral, no
âmbito do TRE, bem como o Procurador-Geral Eleitoral, no âmbito do TSE, poderão apresentar peças processuais com duração máxima de
20 minutos.
5-Apoiamentos e partidos em formação
O TSE disponibiliza uma lista dos partidos em formação bem como a lista de assinaturas que estão em prazo de impugnação.
b) 
Lei dos Partidos Políticos
Art. 7º O partido político, após adquirir personalidade jurídica na forma da lei civil, registra seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral.
CF/1988, art. 17, § 2º.
§ 1º Só é admitido o registro do estatuto de partido político que tenha caráter nacional, considerando-se como tal aquele que comprove,
no período de dois anos, o apoiamento de eleitores não filiados a partido político, correspondente a, pelo menos, 0,5% (cinco décimos por
cento) dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, não computados os votos em branco e os nulos, distribuídos
por um terço, ou mais, dos estados, com um mínimo de 0,1% (um décimo por cento) do eleitorado que haja votado em cada um deles.
Parágrafo 1º com redação dada pelo art. 3º da Lei nº 13.165/2015.
V. art. 13 da Lei nº 13.165/2015:não aplicação desse prazo aos pedidos protocolizados até a data de publicação desta lei.
V. art. 55 desta lei.
Res.-TSE nº 22553/2007: inadmissibilidade de encaminhamento de ficha de apoiamento de eleitores pela Internet, tendo em vista a
exigência contida no art. 9º, § 1º, da Lei nº 9.096/1995; Res.-TSE nº 22510/2007: impossibilidade de utilização de cédula de identidade em
lugar do título eleitoral; Res.-TSE nº 21966/2004: "Partido político em processo de registro na Justiça Eleitoral tem direito de obter lista de
eleitores, com os respectivos número do título e zona eleitoral"; Res.-TSE nº 21853/2004: consulta respondida sobre dados possíveis de
inserção no formulário para coleta de assinaturas de apoiamento para a criação de partido político.
Ac.-TSE, de 9.2.2023, no RPP nº 060087288: “‘[...] não se conhece de pedido de registro de partido político quando não comprovado o
quantitativo mínimo de apoiamento de eleitores dentro do prazo de dois anos contados de sua constituição civil’ [...]”.
Ac.-TSE, de 5.10.2017, no RPP nº 58354: a inovação trazida pela Lei nº 13.165/2015, no que alterou este parágrafo, não afastou o
entendimento quanto à imprescindibilidade de que todos os requisitos legais para o registro do estatuto estejam atendidos na data do
protocolo nesta Corte.
Ac.-TSE, de 11.5.2017, na Cta nº 38580: o prazo para a comprovação do apoiamento mínimo é contado a partir do registro no competente
cartório do registro civil das pessoas jurídicas.
§ 2º Só o partido que tenha registrado seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral pode participar do processo eleitoral, receber recursos
do Fundo Partidário e ter acesso gratuito ao rádio e à televisão, nos termos fixados nesta lei.
Res.-TSE nº 22592/2007: o partido incorporador tem direito à percepção das cotas do Fundo Partidário devidas ao partido incorporado,
anteriores à averbação do registro no TSE.
CF/1988, art. 17, § 3º.
§ 3º Somente o registro do estatuto do partido no Tribunal Superior Eleitoral assegura a exclusividade da sua denominação, sigla e símbolos,
vedada a utilização, por outros partidos, de variações que venham a induzir a erro ou confusão.
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