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GRAMATICA MORFOLOFIA ETC

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GRAMÁTICA
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais 
do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de 
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às 
penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
230815116807
 
BRUNO PILASTRE
Doutor em Linguística pela Universidade de Brasília. É autor de obras didáticas 
de Língua Portuguesa (Gramática, Texto, Redação Oficial e Redação Discursiva). 
Pela Editora Gran Cursos, publicou o “Guia Prático de Língua Portuguesa” e o “Guia 
de Redação Discursiva para Concursos”. No Gran Cursos Online, atua na área de 
desenvolvimento de materiais didáticos (educação e popularização de C&T/CNPq: 
http://lattes.cnpq.br/1396654209681297).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ANTONIO MARCO DA SILVA DO ESPIRITO SANTO - 05401788290, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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 PDF SINTÉTICO
Gramática
Bruno Pilastre
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
PDF Sintético de Gramática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Ortografia Oficial e Acentuação Gráfica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. Estrutura e Formação de Palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3. Emprego das Classes de Palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.1. Substantivo, Adjetivo, Artigo, Pronome e Numeral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.2. Emprego de Tempos e Modos Verbais; Advérbios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
3.3. Preposição e Conjunção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.4. Interjeição e Palavras e Locuções Denotativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
4. Domínio da Estrutura Morfossintática do Período . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
5. Relações de Coordenação entre Orações e entre Termos da Oração . . . . . . . . . . 43
6. Relações de Subordinação entre Orações e entre Termos da Oração . . . . . . . . . 45
7. Funções do QUE e do SE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
8. Sintaxe de Concordância, de Regência e de Colocação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
8.1. Concordância Verbal e Nominal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
8.2. Regência Verbal e Nominal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
8.3. Colocação Pronominal – Próclise, Mesóclise e Ênclise . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
9. Emprego do Sinal Indicativo de Crase . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
10. Emprego dos Sinais de Pontuação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Gabarito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
Gabarito Comentado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156
Anexo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
 
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 PDF SINTÉTICO
Gramática
Bruno Pilastre
APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO
Escrever um livro é algo desafiador. Porém, escrever para o público concurseiro torna 
a tarefa ainda mais árdua.
Afinal, há candidatos com diferentes níveis de conhecimento, estudando para seleções 
de áreas variadas.
No entanto, existe algo em comum entre aqueles que se preparam para um concurso 
público: todos querem a aprovação o mais rápido possível e não têm tempo a perder!
Foi pensando nisso que esta obra nasceu.
Você tem em suas mãos um material sintético!
Isso porque ele não é extenso, para não desperdiçar o seu tempo, que é escasso. De 
igual modo, não foge da batalha, trazendo tudo o que é preciso para fazer uma boa prova 
e garantir a aprovação que tanto busca!
Também identificará alguns sinais visuais, para facilitar a assimilação do conteúdo. Por 
exemplo, afirmações importantes aparecerão grifadas em azul. Já exceções, restrições ou 
proibições surgirão em vermelho. Há ainda destaques em marca-texto. Além disso, abusei 
de quadros esquemáticos para organizar melhor os conteúdos.
Tudo foi feito com muita objetividade, por alguém que foi concurseiro durante 
muito tempo.
Para você me conhecer melhor, comecei a estudar para concursos ainda na adolescência, 
e sempre senti falta de ler um material que fosse direto ao ponto, que me ensinasse de um 
jeito mais fácil, mais didático.
Enfrentei concursos de nível médio e superior. Fiz desde provas simples, como recenseador 
do IBGE, até as mais desafiadoras, sendo aprovado para defensor público, promotor de 
justiça e juiz de direito.
Usei toda essa experiência, de 16 anos como concurseiro, e de outros tantos ensinando 
centenas de milhares de alunos de todo o país para entregar um material que possa 
efetivamente te atender.
A Coleção PDF Sintético era o material que faltava para a sua aprovação!
Professor Aragonê Fernandes
APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR
Olá! Sou o professor Bruno Pilastre, autor do PDF Sintético de Gramática. Meu objetivo, 
ao longo desta aula, é simples: ser sintético, relevante e preciso na abordagem do conteúdo 
de Gramática em concursos públicos. Para atingir esse objetivo, utilizarei os meus 15 anos 
de experiência na elaboração obras didáticas preparatórias para processos seletivos e toda 
a minha trajetória acadêmica (Graduação, Mestrado e Doutorado). Espero atender todas 
as suas demandas.
É isso. Feita essa rápida apresentação, podemos iniciar os trabalhos!
 
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 PDF SINTÉTICO
Gramática
Bruno Pilastre
PDF SINTÉTICO DE GRAMÁTICAPDF SINTÉTICO DE GRAMÁTICA
1 . ORTOGRAFIA OFICIAL E ACENTUAÇÃO GRÁFICA1 . ORTOGRAFIAOFICIAL E ACENTUAÇÃO GRÁFICA
A ortografia oficial em Língua Portuguesa é estabelecida pelo Acordo Ortográfico da 
Língua Portuguesa, assinado em dezembro de 1990 pelos países signatários (no Brasil, a 
obrigatoriedade de se adotar o Acordo teve início em 1º de janeiro de 2016). O documento 
apresenta 21 bases, as quais estabelecem normas sobre a grafia correta de vocábulos e 
locuções. Busca-se, então, uma unificação do registro escrito, o qual tem por finalidade 
reproduzir graficamente os sons da fala.
Nem sempre é simples ensinar ortografia. O conhecimento da grafia correta das palavras 
está relacionado ao hábito de leitura e escrita. Para fins de concurso público, alguns padrões 
de cobrança surgem da análise de questões anteriores. Observe os exemplos a seguir 
(questões dos últimos 4 anos):
Banca Enunciado da questão sobre ortografia
FUMARC Ocorre erro de ortografia em:
FUNDATEC
São palavras escritas de acordo com sistema ortográfico oficial vigente na língua 
portuguesa:
VUNESP
Assinale a alternativa em que a frase está em conformidade com a norma-padrão 
de ortografia e acentuação.
FEPESE Assinale a alternativa correta quanto à ortografia e acentuação gráfica.
FGV Assinale a opção ortograficamente correta.
CEBRSPE Assinale a opção em que a palavra apresentada está corretamente grafada.
O primeiro padrão é a necessidade de se identificar a grafia correta. O segundo padrão, 
por oposição, é identificar as grafias incorretas. O terceiro padrão é o do tipo “preenchimento 
de lacuna”, no qual a banca exige que você selecione a alternativa em que todas as palavras 
são adequadas para figurar em determinado contexto.
Consultando a Plataforma Gran Questões, observamos a existência de 1.034 questões 
específicas sobre ortografia oficial. Eu estou seguro de que a maioria dessas questões 
versam sobre grafia correta/grafia incorreta de palavras da Língua Portuguesa.
Sobre o sistema ortográfico da Língua Portuguesa, há 4 padrões para memorizar:
Padrão Descrição Exemplo
Dígrafos
Combinações de letras que 
representam um só fonema.
Chave
Quilo
Diferentes letras representam 
o mesmo som
Letras (e dígrafos) diferentes 
que podem representar o 
mesmo fonema.
Exato/Rezar/Pesar
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Gramática
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Padrão Descrição Exemplo
Uma letra representa 
diferentes sons
A mesma letra pode 
representar fonemas 
distintos.
Xícara
Exame
Letra que não representa som
Uma letra não representa 
nenhum fonema.
Hotel
Hora
Um outro ponto fundamental em ortografia é o fenômeno de paronímia. Quando 
observamos palavras que são quase homônimas, mas que se diferenciam ligeiramente 
na grafia e na pronúncia, estamos diante da paronímia. O “alto”/”auto” pode ilustrar esse 
fenômeno: o termo “alto” caracteriza algo de grande extensão vertical; a palavra “auto”, por 
sua vez, denomina um ato público, um registro escrito de um ato ou uma peça processual.
O que pega mesmo em provas é o danado do hífen. De modo geral, esse sinal é utilizado 
para unir os elementos de palavras compostas, separar sílabas em final de linha e marcar 
ligações enclíticas e mesoclíticas (na colocação pronominal). Em ortografia, o desafio é 
saber se uma palavra é ou não grafada com hífen. Veja quando o hífen é sempre empregado 
(casos de vocábulos compostos):
Sempre se usa o hífen Exemplos
Nas palavras compostas que designam espécies 
botânicas e zoológicas
abóbora-menina
erva-doce
feijão-verde
bem-te-vi
Nos compostos com os elementos
além | aquém | recém | sem
além-mar
aquém-mar
recém-casado
sem-número
Nas combinações históricas ou ocasionais de 
topônimos
Áustria-Hungria
Angola-Brasil
Como regra geral, NÃO se emprega o hífen nos seguintes casos:
NÃO se usa o hífen Exemplos
Nas locuções substantivas
cão de guarda
fim de semana
sala de jantar
Nas locuções adjetivas
cor de açafrão
cor de café com leite
cor de vinho
Nas locuções pronominais
cada um
ele próprio
nós mesmos
quem quer que seja
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 PDF SINTÉTICO
Gramática
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NÃO se usa o hífen Exemplos
Nas locuções adverbiais
à parte
à vontade
de mais
depois de amanhã
em cima
por isso
Nas locuções prepositivas
abaixo de
acima de
a fim de
a par de
à parte de
apesar de
aquando de
debaixo de
quanto a
Nas locuções conjuncionais
a fim de que
ao passo que
contanto que
por conseguinte
Para os prefixos, adoto o quadro proposto por Azeredo (2008):
Na prefixação, USA-SE o hífen quando:
O 1º elemento for: E o 2º elemento:
aero
agro
alfa
ante
anti
arqui
auto
beta
bi
bio
contra
di
entre
extra
foto
gama
geo
giga
hidro
hipo
homo
infra
intra
iso
lacto
lipo
macro
maxi
mega
meso
micro
mini
mono
morfo
multi
nefro
neo
neuro
paleo
peri
pluri
poli
proto
psico
retro
semi
sobre
supra
lete
tetra
tri
ultra
a) for iniciado por vogal igual à vogal final 
do 1º elemento;
b) for iniciado por h.
ab
ob
sob
sub
for iniciado por b, h, r
co (“com”)
for iniciado por h (sugere-se eliminar 
essa letra, passando-se a grafar, assim, 
coerdar, coerdeiro etc.)
ciber
inter
super
nuper
hiper for iniciado por h, r
ad for iniciado por d, h, r
pan
a) for iniciado por vogal;
b) for iniciado por h, m, n (diante de b e 
p passa a pam)
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Gramática
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Na prefixação, USA-SE o hífen quando:
O 1º elemento for: E o 2º elemento:
circum
a) for iniciado por vogal;
b) for iniciado por h, m, n (aceita formas 
aglutinadas como circu e circum).
além
aquém
ex
recém
sem
sota
soto
vice
qualquer (sempre)
pós
pré
pró
sempre que conservem autonomia 
vocabular.
Nos casos em que não ocorre o emprego do hífen na formação de palavras por prefixação, 
proponho a tabela a seguir:
Na prefixação, NÃO se usa hífen quando
O prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por “r” ou “s”
antissemita
infrassom
microssistema
microrradiografia
O prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal 
diferente
antiaéreo
extraescolar
autoaprendizagem
plurianual
Ocorrem formações que contêm em geral os prefixos “des-“ e “in-“ 
e nas quais o segundo elemento perdeu o “h” inicial
Desumano (humano)
Inábil (hábil)
Inumano (humano)
Ótimo, finalizamos esse primeiro tópico. Agora seguiremos com o resumo sobre 
acentuação gráfica.
Apenas uma breve introdução: na fonologia, há dois grupos de sons, as consoantes 
(em que o ar que sai dos pulmões encontra algum obstáculo no aparelho fonador) e as 
vogais (em que o ar que sai dos pulmões não encontra obstáculo no aparelho fonador). Em 
estrutura mais complexa, encontramos as sílabas, as quais sempre possuem uma vogal 
como núcleo. Amparadas pelas vogais, observa-se a existência de semivogais. Vogais e 
semivogais na mesma sílaba dão origem aos ditongos e aos tritongos. Quando duas vogais 
de sílabas diferentes se encontram, observamos um hiato. Em estruturas silábicas, também 
observamos o fenômeno de acento tônico, o qual expressa uma maior força, uma maior 
intensidade na cadeia falada. As regras de acentuação gráfica buscam justamente marcar 
onde ocorrea tonicidade, considerando, é claro, certos parâmetros, organizados no quadro 
esquemático a seguir.
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Posição da sílaba tônica Quando a palavra é acentuada Exemplos
Última sílaba
- oxítona –
Terminada em -a(s) Pará
Terminada em -e(s) Café
Terminada em -o(s) Cipó
Terminada em -em/-ens Armazém/Armazéns
Penúltima sílaba
- paroxítona –
Terminadas em ditongo História
Terminadas em tritongo Águem
Terminadas em -ão(s) e -ã(s) Órgão
Qualquer outra terminação que não 
seja:
-a(s)
-e(s)
-o(s)
-em(ns)
Fácil
Glúten
Quórum
Caráter
Tórax
Júri
Tênis
Vênus
Fórceps
Antepenúltima sílaba
- proparoxítona – TODAS são acentuadas
Cômodo
Econômico
Estávamos
Lâmpada
Músico
Elétrico
Página
No caso da acentuação pela regra dos hiatos, temos o seguinte: as vogais tônicas grafadas 
em i e u das palavras oxítonas e paroxítonas LEVAM ACENTO quando são antecedidas de 
uma vogal com que não formam ditongo (isto é, com a qual formam hiato) e desde que não 
constituam sílaba com a eventual consoante seguinte, excetuando o caso de s. Exemplos: 
país, atraí, saúde, juízes, raízes, saída.
Em relação às mudanças advindas do Acordo de 1990, não se empregam mais os seguintes 
acentos gráficos:
Não se emprega mais o acento circunflexo na primeira vogal das 
terminações -eem nas terceiras pessoas do plural do presente 
do indicativo ou do subjuntivo dos verbos
Crer: creem/descreem
Dar: deem/desdeem
Ler: leem/releem
Ver: veem/anteveem
Não são mais acentuadas as palavras paroxítonas com os ditongos 
abertos -ei e -oi:
Assembleia
Ideia
Heroico
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Há também os acentos diferenciais e os casos de dupla grafia:
R e c e b e m a c e n t o s 
diferenciais
Flexões distintas da forma verbal “poder”: pôde x pode
pôr (verbo) x por (preposição)
Aceitam dupla grafia Forma ou Fôrma
Por fim, e talvez o tópico mais avaliado em concursos públicos, observamos a distinção 
entre “tem” e “têm” (e derivados). Aqui, estamos diante de uma marcação morfológica: 
“tem” marca a concordância com sujeito na terceira pessoa do SINGULAR; “têm” marca a 
concordância com sujeito na terceira pessoa do PLURAL. Aplica-se o mesmo padrão para 
o par “vem”/”vêm” (e derivados). Note que, quando houver forma derivada, o padrão de 
acentuação das oxítonas deve ser aplicado: “ele detém” e “eles detêm”. 
Professor, e nas provas? Como esse assunto é abordado?Professor, e nas provas? Como esse assunto é abordado?
Na Plataforma Gran Questões, encontramos 3.044 questões sobre acentuação gráfica. 
Na maioria das bancas, os enunciados se apresentam da seguinte forma:
Banca Enunciado da questão sobre acentuação gráfica
SELECON A palavra “câncer” é acentuada pela mesma razão da palavra:
INSTITUTO AOCP
Assinale a alternativa em que os termos destacados sejam acentuados pela 
mesma norma gramatical.
FGV
A frase abaixo em que as duas palavras sublinhadas mostram acento gráfico 
devido à mesma regra, é:
IDECAN Assinale a alternativa que contém palavras acentuadas pela mesma regra.
CEBRASPE
O emprego de acento agudo nas palavras “elétricos”, “pálidas” e “móveis” 
justifica-se pela mesma regra de acentuação gráfica.
QUADRIX
Justifica-se, com base na mesma regra de acentuação gráfica, o emprego 
do acento nas palavras
Podemos observar claramente um padrão emergindo: as bancas solicitam em especial 
a identificação de padrões de acentuação. Deve-se encontrar o grupo de palavras que são 
acentuadas pela mesma regra. Outra abordagem é a identificação de desvios ortográficos 
em reescritas.
Finalizamos aqui os tópicos de Ortografia Oficial e Acentuação Gráfica. Passaremos 
direto para um novo nível de análise, o morfológico.
2 . ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS2 . ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS
A morfologia estuda a estrutura e os processos de formação de palavras. O objeto de 
análise é o morfema, a menor unidade portadora de significado. Os morfemas podem ser 
raízes ou afixos. As raízes são elementos morfológicos que tipicamente formam a base 
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de uma palavra quando os afixos são retirados. Os afixos, por sua vez, são elementos não 
autônomos (não ocorrem isoladamente em uma frase) que se unem às raízes. Em uma 
palavra como “desleal”, o morfema “des-“ é um afixo e o morfema “leal” é a raiz. É comum 
que a raiz expresse o significado descritivo de entidades do mundo biossocial (coisas, 
eventos, emoções etc.).
Dois conceitos são centrais na análise mórfica: a flexão e a derivação. A flexão é 
caracterizada por mudanças na forma do vocábulo que expressam noções gramaticais. Já 
a derivação se caracteriza por ser um processo que cria novas palavras. Em “casa” | “casas”, 
há flexão, pois há a inserção de uma noção gramatical (número plural), sem que isso crie 
um novo vocábulo. Em “casa” | “casebre”, observamos uma derivação, pois se cria uma nova 
palavra a partir de um elemento primitivo.
Na flexão, as estruturas mais importantes são as flexões nominais e verbais, como 
esquematizado a seguir (e ilustrado pela forma verbal cantássemos):
RAIZ +
VOGAL 
TEMÁTICA
+
MORFEMA DE 
MODO-TEMPO
+
MORFEMA DE 
NÚMERO-PESSOA
Cant- -á -sse -mos
Para os nomes (substantivos e adjetivos), o padrão é mais simples:
RAIZ + VOGAL TEMÁTICA + MORFEMA DE GÊNERO + MORFEMA DE NÚMERO
Os morfemas que expressam as noções gramaticais da flexão são denominados desinências.
Os padrões de formação de novas palavras estão organizados a seguir. Note que a flexão 
ocorre sempre por sufixação (as desinências são afixadas após a raiz). Na derivação, os 
processos são mais dinâmicos.
Processos de derivação por afixação (adição de afixo(s))
Prefixação União de prefixo + RAIZ infeliz (in- + feliz)
Sufixação União de RAIZ + Sufixo felizmente (feliz + -mente)
Prefixação e sufixação
União não simultânea de
Prefixo + RAIZ + Sufixo
Infelizmente
(in- + feliz + -mente)
Parassíntese
União simultânea de
Prefixo + RAIZ + Sufixo
Emporcalhar
(em- + porco + -alhar)
Para identificar os processos de derivação por afixação, um teste deve ser aplicado: 
observe a palavra e pergunte se é possível retirar o afixo. Esse “retirar o afixo” significa mais 
ou menos o seguinte: a palavra existe na língua sem aquele afixo? Em “infeliz”, podemos 
tirar o “in-” porque sabemos da existência autônoma de “feliz”. Isso também vale para 
“felizmente”. Na parassíntese, há um fato adicional: a palavra só vai existir se os afixos 
forem retirados simultaneamente, já que não existem as formas “emporco” ou “porcalhar”. 
Esse raciocínio é muito exigido em questões sobre morfologia.
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Em concursos, também é exigido o conhecimento sobre quais palavras são criadas a 
partir de outras - por exemplo, você deve saber que “tranquilamente” é uma forma adverbial 
derivada de um adjetivo. Os mapas mentais a seguir sintetizam esses processos:
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Além da derivação por inserção (soma) de afixo(s), ocorre também a formação de palavras 
por supressão de sufixo, a derivação regressiva. É o que ocorre em “abalo”, formado a partir 
do verbo “abalar”. Nesse processo, há a perda da morfologia verbal (o sufixo de infinitivo).
Por fim, pode ocorrer derivação sem a mudança de forma da palavra (sem adição ou 
redução de afixos). Esse é o caso da derivação imprópria (também denominada conversão). 
Nela, ocorre mudança de categoria gramatical a partir da posição sintática ocupada pelo 
vocábulo, como em “O não é uma forma adverbial que denota negação”, em que o advérbio 
“não” passa a substantivo (é núcleo de um sintagma nominal sujeito).
Além dos processos de formação de palavras por afixação, as palavras podem ser 
formadas pela junção de raízes. É o caso de “passatempo”. Quando uma palavra é formada 
a partir da combinação de raízes, temos um processo de composição, o qual pode ocorrer 
de duas formas:
Composição por justaposição Composição por aglutinação
Ocorre quando as raízes se unem e NÃO HÁ perda 
fonológica (e gráfica)
Ocorre quando as raízes se unem e HÁ perda 
fonológica (e gráfica)
Socioeconômicas (sócio+econômica)
Qualquer (qual+quer)
Aguardente (água+ardente)
Pernalta (perna + alta)
Quando as raízes têm origem em outras línguas, como em “sambódromo” (samba (grupo 
linguístico banto) + dromo (língua grega)), estamos diante de um hibridismo.
Outros processos, menos recorrentes em provas de concurso, também merecem uma 
apresentação em nossa síntese. Observe as características do neologismo e do estrangeirismo.
Neologismo
É o emprego de novas palavras, derivadas ou 
formadas de outras já existentes (incluindo 
morfemas), na mesma língua ou não (ou 
seja, podem ocorrer com elementos de 
outras línguas).
Um exemplo ilustrativo 
é o caso de novos nomes 
d e e s t a b e l e c i m e n t o s 
comerciais, como açaiteria 
e esmalteria.
Estrangeirismo
É a incorporação de um termo estrangeiro 
a uma língua receptora.
Um bom exemplo é o verbo 
tuitar, derivado de Twitter.
Na Plataforma Gran Questões, encontramos 1.874 questões sobre estrutura e formação 
de palavras. Na maioria das bancas, os enunciados se apresentam da seguinte forma:
Banca Enunciado da questão sobre estrutura e formação de palavras
CEBRASPE
A palavra “paulatinamente” (segundo período do primeiro parágrafo) é 
formada por derivação parassintética.
SELECON
Do ponto de vista morfológico, o elemento destacado na palavra 
“reestruturação” tem a mesma função verificada em:
FUNDATEC Há o mesmo tipo de sufixo em “tristemente” e “eloquente”.
IDECAN
Assinale a alternativa em que a palavra indicada tenha, em seu processo de 
formação, sofrido parassíntese.
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Banca Enunciado da questão sobre estrutura e formação de palavras
FCC A palavra que possui o mesmo processo de formação de “descuidoso” é:
FUNDEP
A palavra destacada (evapotranspiração) foi criada pela junção de duas palavras, 
sendo que a primeira delas passou por um outro processo, conhecido como:
IDIB
Assinale a alternativa em que a palavra, extraída do texto, tenha sido formada 
por derivação parassintética.
O padrão parece ser o da identificação do tipo de processo de formação da palavra 
em análise.
Finalizamos mais um capítulo. Agora iniciaremos os trabalhos sobre as classes de palavras.
3 . EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS3 . EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS
Em português, há 10 classes gramaticais: substantivo, adjetivo, pronome, artigo, numeral, 
verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição. Para classificar os vocábulos da língua 
em cada uma dessas classes, adotam-se os seguintes critérios:
CRITÉRIO
ESSE CRITÉRIO LEVA EM 
CONSIDERAÇÃO
EXEMPLO
MORFOLÓGICO
A característica dos morfemas e do 
modo como eles se associam em nível 
vocabular.
A palavra cordialmente possui o 
morfema -mente, o qual forma 
advérbios a partir de adjetivos.
SINTÁTICO
A posição (distribuição) do item lexical 
ao longo da sentença.
Na sequência A Maria chegou”, o artigo 
A precede o substantivo Maria.
SEMÂNTICO:
O significado lexical, o qual pode 
corresponder a algo do mundo 
extralinguístico (mundo biossocial) ou 
a noções gramaticais (como número).
A palavra inteligente, em A Maria é 
inteligente, atribui uma qualidade a 
um ser.
Outros critérios, menos cobrados em concursos, estão sintetizados a seguir:
Classes abertas
x
Classes fechadas
Nas classes abertas, os itens lexicais podem ser renovados com relativa facilidade 
(fazem parte de um “clube aberto”, em que novos membros podem ingressar).
Nas classes fechadas, os itens lexicais não são renovados com facilidade (fazem 
parte de um “clube fechado”, em que raramente novos membros podem ingressar).
Classes variáveis
x
Classes invariáveis
Nas classes variáveis, os itens lexicais podem sofrer mudança morfológica (em 
nível de flexão).
Nas classes invariáveis, os itens lexicais não podem sofrer mudança morfológica 
(em nível de flexão).
Classes lexicais
x
Classes gramaticais 
(funcionais)
Na classes lexicais, há palavras que possuem significado descritivo, significado 
esse que denota entidades ou situações exteriores à linguagem.
Nas classes gramaticais (ou funcionais), há itens que têm função estruturadora, 
quase como uma “cola” que une as palavras em sentenças.
Para finalizar esse tópico, indico o comportamento de cada uma das classes a partir dos 
critérios supracitados (renovação lexical, mudança morfológica e significado):
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CRITÉRIO RENOVAÇÃO LEXICAL MUDANÇA MORFOLÓGICA SIGNIFICADO
TIPO ABERTAS FECHADAS VARIÁVEL INVARIÁVEL LEXICAL GRAMATICAL
CLASSES 
INTEGRANTES
substantivos
adjetivos
verbos
numerais
preposições
artigos
pronomes
conjunções
advérbios
substantivos
adjetivos
verbos
artigos
pronomes
preposições
conjunções
advérbios
substantivos
adjetivos
verbos
preposições
advérbios
artigos
pronomes
numerais
conjunções
É a partir dos critérios morfológico, sintático e semântico que apresentaremos as 
principais características de cada classe gramatical. O padrão de nossa síntese será seguido: 
focarei nas propriedades mais abordadas em concursos públicos.
3 .1 . SUBSTANTIVO, ADJETIVO, ARTIGO, PRONOME E NUMERAL3 .1 . SUBSTANTIVO, ADJETIVO, ARTIGO, PRONOME E NUMERAL
Os substantivospodem denotar classes de entidades (coisas), como substâncias, 
qualidades, estados e processos. Na tradição gramatical, adotam-se as seguintes classificações 
(estabelecidas a partir do critério semântico):
Divisão Concretos Abstratos
Propriedade 
semântica
O substantivo designa ser de 
existência independente
O substantivo designa ser de existência 
dependente
Exemplos casa, mar, sol, automóvel prazer, beijo, trabalho
Divisão Próprios Comuns
Propriedade 
semântica
O substantivo denomina um objeto 
ou um conjunto de objetos, sempre 
tomados individualmente
O substantivo tem a propriedade de 
denominar um ou mais objetos particulares 
que reúnem características comuns 
inerentes a dada classe
Exemplos João, Jonas, Açores homem, mesa, livro
Divisão Contáveis Não contáveis
Propriedade 
semântica
Os objetos denominados pelo 
substantivo existem isolados, como 
partes individualmente consideradas
Os objetos denominados pelo 
substantivo não são separados em 
partes individuais
Exemplos homem, mulher, casa oceano, vinho, bondade
Divisão Coletivos Nomes de grupos
Propriedade 
semântica
São substantivos que fazem referência 
a uma coleção ou conjunto de objetos
São substantivos que nomeiam 
conjuntos de objetos contáveis
Exemplos vinhedo, arvoredo bando, rebanho, cardume
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Quando se aplica o critério morfológico, observa-se que substantivos, adjetivos e artigos 
partilham uma estrutura semelhante: todos flexionam em gênero e número:
Substantivo Adjetivo Artigo
Gênero
Masculino Cantor Bonito Um
Feminino Cantora Bonita Uma
Número
Singular Carro Caro O
Plural Carros Caros Os
É claro que existem especificidades na formação do plural. Observe as três 
possibilidades a seguir:
Acréscimo de -s, como em troféu  troféus
Acréscimo de -es, como em mar  mares
Acréscimo de -is, como em papel  papeis
Há também a formação do plural que se manifesta apenas nos determinantes e 
modificadores, como em “lápis”: o lápis (singular); os lápis (plural). Por fim, devem-se observar 
as palavras que terminam com ditongos nasais, como compreensão  compreensões, 
cidadão  cidadãos, pão  pães, capitão  capitães e cristão  cristãos.
Em nomes compostos (aqueles formados por mais de uma raiz, como dissemos há pouco 
na síntese sobre o conteúdo de morfologia), há quatro padrões:
1º padrão
Em compostos cujo primeiro elemento é 
invariável quanto a número:
beija-flor  beija-flores
alto-falante  alto-falantes
2º padrão
Somente o primeiro elemento varia
Em compostos onde haja preposição (clara 
ou oculta):
mula-sem-cabeça  mulas-sem-cabeça
pé de moleque  pés de moleque
Em compostos de dois substantivos, onde o 
segundo exprime a ideia de fim, semelhança, 
ou limita a significação do primeiro:
público-alvo  públicos-alvo
peixe-boi  peixes-boi
3º padrão
Ambos os elementos variam
Nos compostos formados por:
substantivo-substantivo
substantivo-adjetivo
adjetivo-substantivo
carta-bilhete  cartas-bilhetes
amor-perfeito  amores-perfeitos
segunda-feira  segundas-feiras
Nos compostos verbais repetidos corre-corre  corres-corres
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4º padrão
Nenhum elemento varia
(e o plural é indicado por determinantes ou modificadores)
Em frases substantivas o disse-me-disse  os disse-me-disse
Nos compostos
tema verbal + palavra invariável o ganha-pouco  os ganha-pouco
Para a noção de gênero GRAMATICAL, a flexão para o feminino ocorre tipicamente 
pela adição do sufixo -a (cantor + -a = cantora). Há também outras manifestações, como 
bom/boa, leão/leoa, valentão/valentona, órfão/órfã e europeu/europeia. Em português, 
também há os substantivos de gênero único, os substantivos de dois gêneros sem flexão 
e os substantivos de dois gêneros, com flexão redundante, conforme descrito a seguir:
Substantivo de gênero único:
(a) rosa
(a) flor
(a) tribo
(a) juruti
(o) planeta
(o) amor
(o) livro
Substantivo de dois gêneros sem flexão:
(o), (a) artista
(o), (a) intérprete
(o), (a) mártir
Substantivos de dois gêneros, com 
flexão redundante:
(o) lobo; (a) loba
(o) mestre; (a) mestra
(o) autor; (a) autora
Para além dos casos de flexão, observam-se os seguintes casos relacionados à noção 
de gênero:
A mudança de gênero gera 
mudança de significado
a cabeça (parte do corpo) - o cabeça (o chefe)
a rádio (a estação) - o rádio (o aparelho)
O processo de derivação também 
indica gênero (novo item lexical que 
compartilha a mesma raiz)
abade - abadessa
barão - baronesa
conde - condessa
embaixador - embaixatriz
imperador - imperatriz
Heteronímia no gênero (a 
indicação de gênero é determinada 
por substantivos semanticamente 
opositivos)
homem - mulher
cavaleiro - amazona
marido - mulher
genro - nora
boi - vaca
cavalo - égua
A noção de grau também é abordada em concursos. A tabela a seguir sintetiza cada um 
dos tipos de variação de grau:
Sintético (morfológico) Analítico (adjetivação)
Grau aumentativo Homenzarrão Homem grande
Grau diminutivo Homenzinho Homem pequeno
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Na sintaxe, os substantivos são núcleos de sintagmas nominais, os quais podem exercer 
as seguintes funções sintáticas:
Função sintática Exemplo (em destaque, o substantivo)
Sujeito O rapaz comprou o presente da noiva.
Objeto direto Ele viu o futuro.
Aposto Pedro é marcado por um defeito: a preguiça.
Predicativo Ele é um político.
Objeto indireto Eu entreguei o cheque ao gerente.
Agente da passiva O bilhete foi comprado pela irmã.
Adjunto adnominal Ele bateu na velha com a bengala.
Complemento nominal A destruição de Roma pelos Bárbaros
Adjunto adverbial Pedro caminhava com atenção.
Em um sintagma nominal, o núcleo substantivo pode ser modificado por outros termos, 
como numerais, artigos, adjetivos, pronomes etc. Em sintaxe, as funções sintáticas exercidas 
por esses termos podem ser duas: adjunto adnominal ou complemento nominal. Na síntese 
sobre as funções sintáticas do período simples, abordarei essas noções.
Passemos agora à classe dos adjetivos, os quais também se flexionam em gênero e 
número. Essa flexão é condicionada pelo fenômeno de concordância nominal, o qual será 
visto na seção 8.2 de nossa aula.
Há algumas bancas (como a FGV) que avaliam a classificação dos adjetivos conforme 
Cunha & Cintra (2008). Há dois grandes grupos, apresentados a seguir.
No primeiro, temos os adjetivos que caracterizam os seres, objetos ou as noções nomeadas 
pelos substantivos. Esses adjetivos podem indicar:
Qualidade (ou defeito)
inteligência lúcida
homem perverso
Modo de ser
pessoa simples
rapaz delicado
Aspecto ou aparência
céu azul
vidro fosco
Estado
casa arruinada
laranjeira florida
No segundo grupo, há os adjetivos que estabelecem uma relação de tempo, de espaço, 
de finalidade, de propriedade etc. São os chamados adjetivos de relação.
nota mensal nota relativa ao mês
movimento estudantil movimento feito por estudantes
casa paterna casa onde habitam os pais
vinhoportuguês vinho proveniente de Portugal
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Em termos de colocação dos termos, o adjetivo tipicamente fica APÓS o substantivo, como 
em “homem corajoso”. É possível, entretanto, que o adjetivo ocorra antes do substantivo 
(posição mais marcada, em especial para efeitos estilísticos ou literários).
A mudança de posição do adjetivo em relação ao substantivo pode gerar alteração de 
sentido original, como em “O bravo comandante foi entrevistado” e “O comandante bravo 
foi entrevistado.”
Na sintaxe, o adjetivo pode exercer três funções centrais:
Função Exemplo
Adjunto adnominal O vidro fosco acabou.
Predicativo do sujeito O seu jardim é lindo.
Predicativo do objeto Ontem eu vi minha vizinha muito preocupada.
Observe que o adjunto adnominal é uma função interna ao sintagma nominal; o predicativo 
do sujeito ocorre em predicados nominais (com verbos de ligação); e o predicativo do objeto 
ocorre em predicados verbo-nominais (predicação dupla, com núcleo verbal lexical e adjetivo).
O grau dos adjetivos expressa uma espécie de medição escalar, a qual pode ser expressa 
das seguintes formas:
Grau comparativo
(comparação feita em relação a uma mesma entidade)
Comparativo de superioridade Jonas é mais inteligente que estudioso.
Comparativo de igualdade João é tão inteligente quanto estudioso.
Comparativo de inferioridade Ana é menos inteligente do que estudiosa.
Grau comparativo
(comparação feita em relação a entidades distintas)
Comparativo de superioridade Jonas é mais inteligente que Paulo.
Comparativo de igualdade João é tão inteligente como (ou quanto) Maria.
Comparativo de inferioridade Ana é menos inteligente do que Pedro.
Grau superlativo absoluto
(o adjetivo atinge o grau máximo de determinada qualidade)
Sintético (formado morfologicamente) Paulo é inteligentíssimo.
Analítico (formado sintaticamente) Paulo é muito inteligente.
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Grau superlativo relativo
(o adjetivo atinge o grau máximo de determinada qualidade em comparação à totalidade dos 
seres que representam a mesma qualidade)
Superlativo relativo de 
SUPERIORIDADE
Paula é a estudante mais estudiosa do colégio.
Superlativo relativo de 
INFERIORIDADE
 
Carlos é o estudante menos estudioso do colégio.
Pronto, falamos o suficiente sobre as principais características dos adjetivos. Agora é 
o momento de falarmos dos artigos, dos numerais e dos pronomes.
Como os substantivos e os adjetivos, os artigos também podem ser flexionados em 
gênero e número. Nesse caso, a flexão ocorre por concordância nominal (com o núcleo 
substantivo). Em termos sintáticos, os artigos são adjuntos adnominais (em relação ao 
núcleo substantivo).
Uma característica importante dos artigos é a capacidade de substantivar toda e 
qualquer expressão que o suceder (em sintagmas nominais, o núcleo será substantivo). 
Assim, se houver artigo, a possibilidade de o termo ser um substantivo é bem grande. Ah, 
importante também destacar que, afora os casos de substantivação de uma outra classe 
gramatical, os artigos não antecedem verbos ou pronomes retos/pessoais.
Sobre as classes de artigos, há duas: os definidos (quando o artigo denota particularização, 
ou expressa algo de conhecimento prévio entre falante e ouvinte ou refere-se a algo já 
mencionado) e os indefinidos (não particularização, não conhecido previamente, algo não 
mencionado anteriormente). A tabela a seguir expressa claramente a classe dos artigos 
em português.
Artigo definido Artigo indefinido
Singular Plural Singular Plural
Masculino o os um uns
Feminino a as uma umas
Os artigos podem estar combinados com preposições. É importante, então, identificá-
los nesses contextos (basta combinar o item da coluna [PREPOSIÇÃO] ao item da coluna 
[ARTIGO DEFINIDO] ou [ARTIGO INDEFINIDO]:
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ARTIGO DEFINIDO
PREPOSIÇÃO o a os as
a ao à aos às
de do da dos das
em no na nos nas
por (per) pelo pela pelos pelas
ARTIGO INDEFINIDO
PREPOSIÇÃO um uma uns umas
de dum duma duns dumas
em numa numa nuns numas
O destaque à classe dos artigos certamente vai para o fenômeno de crase, destacado na 
penúltima tabela. Para identificar a necessidade ou não de emprego do sinal indicativo de 
crase, é muito importante verificar se o termo precedido pelo [à] é (i) interpretado de forma 
particularizada; (ii) expressa algo de conhecimento prévio entre falante e ouvinte; ou (iii) 
refere-se a algo já mencionado. A explicação é simples: somente haverá a crase se o termo for 
precedido pelo artigo feminino definido a(s) (ou pelo pronome demonstrativo aquele(a)(s)).
Para os numerais, as provas de concursos públicos avaliam em especial ortografia dos 
tipos de numerais. Por isso, listo, a seguir, a grafia de cada um deles:
CARDINAL
(expressam 
quantidades inteiras)
ORDINAL
(expressam ordem, 
posição em uma série)
MULTIPLICATIVO 
(denotam múltiplos)
FRACIONÁRIO
(denotam quantidade 
fracionária)
um primeiro - -
dois segundo dobro, duplo meio
três terceiro triplo, tríplice terço
quatro quarto quádruplo quarto
cinco quinto quíntuplo quinto
seis sexto sêxtuplo sexto
sete sétimo sétuplo sétimo
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CARDINAL
(expressam 
quantidades inteiras)
ORDINAL
(expressam ordem, 
posição em uma série)
MULTIPLICATIVO 
(denotam múltiplos)
FRACIONÁRIO
(denotam quantidade 
fracionária)
oito oitavo óctuplo oitavo
nove nono nônuplo nono
dez décimo décuplo décimo
onze décimo primeiro - onze avos
doze décimo segundo - doze avos
treze décimo terceiro - treze avos
catorze décimo quarto - catorze avos
quinze décimo quinto - quinze avos
dezesseis décimo sexto - dezesseis avos
dezessete décimo sétimo - dezessete avos
dezoito décimo oitavo - dezoito avos
dezenove décimo nono - dezenove avos
vinte vigésimo - vinte avos
trinta trigésimo - trinta avos
quarenta quadragésimo - quarenta avos
cinquenta quinquagésimo - cinquenta avos
sessenta sexagésimo - sessenta avos
setenta septuagésimo - setenta avos
oitenta octogésimo - oitenta avos
noventa nonagésimo - noventa avos
cem centésimo cêntuplo centésimo
duzentos ducentésimo - ducentésimo
trezentos trecentésimo - trecentésimo
quatrocentos quadringentésimo - quadringentésimo
quinhentos quingentésimo - quingentésimo
seiscentos sexcentésimo - sexcentésimo
setecentos septingentésimo - septingentésimo
oitocentos octingentésimo - octingentésimo
novecentos
n o n g e n t é s i m o o u 
noningentésimo
- nongentésimo
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CARDINAL
(expressam 
quantidades inteiras)
ORDINAL
(expressam ordem, 
posição em uma série)
MULTIPLICATIVO 
(denotam múltiplos)
FRACIONÁRIO
(denotam quantidade 
fracionária)
mil milésimo - milésimo
milhão milionésimo - milionésimo
bilhão bilionésimo - bilionésimo
Sintaticamente, os numerais são adjuntos adnominais de núcleos substantivos (duas salas).
Certo, estamos indo bem até agora. Seguiremos nosso PDF Sintético de Gramática com 
a classe dos pronomes.
Os pronomes são formas linguísticas capazes de fazer referência (seja textual, espacial 
ou discursiva). Os pronomes se flexionam em pessoa, gênero e número. Em termos 
de classificação, a tradição gramatical descreve os pronomes pessoais, possessivos, 
demonstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos. Veja, no mapa mental a seguir, a 
esquematização sobre a classificação e a flexão dos pronomes em Língua Portuguesa:
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Como a nossa aula prima pela epítome (palavra chique para “síntese”, “resumo”) do 
conteúdo de gramática, vamos organizar cada tipo de pronome em tabelas. Para todas 
elas, as noções de PESSOA (1º - quem fala; 2º - com quem se fala; 3ª - de quem se fala), de 
NÚMERO (singular; plural) e de GÊNERO (masculino; feminino) estão organizadas conforme 
a tradição gramatical.
Pronomes pessoais
(fazem referência aos participantes dos eventos e a elementos textuais 
prévios (como nomes e eventos))
Retos Oblíquos átonos Oblíquos tônicos
eu
tu
ele/ela
nós
vós
eles/elas
me
te
o, a, lhe, se
nos
vos
os, as, lhes, se
mim
ti
ele/ela/si
nós
vós,
eles/elas/si
Lembrando que o pronome “lhe”, no âmbito nominal, denota posse (é o chamado “genitivo”).
Pronomes possessivos
(denotam posse e exercem função semelhante à dos adjetivos)
meu, minha/meus, minhas
teu, tua/teus, tuas
seu, sua/seus, suas
nosso, nossa/nossos, nossas
vosso, vossa/vossos, vossas
seu, sua/seus, suas
Pronomes demonstrativos
(indicam seres ou coisas referidas no momento da enunciação, seja textual, seja espacial)
Masculino Feminino
Invariável (sempre pronome 
substantivo)
Este Esta Isto
Esse Essa Isso
Aquele Aquela Aquilo
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Pronomes indefinidos
(referem-se à terceira pessoa de modo indeterminado; na sintaxe, ocorrem como núcleos de 
sintagma nominal, desencadeando, na flexão verbal, concordância na 3ª pessoa)
Algum(a)(s)
Alguém
Nenhum(a)(s)
Ninguém
Outro(a)(s)
Outrem
Muito(a)(s)
Pouco(a)(s)
Certo(a)(s)
Vários(as)
Tanto(a)(s)
Quanto(a)(s)
Qualquer
Quaisquer
Nada
Cada
Algo
Pronomes interrogativos
(utilizados em frases interrogativas, diretas ou indiretas)
Que (ou quê, acentuado, quando em final de período)
Qual
Quem
Quanto
Pronomes relativos
(retomam um termo antecedente e, sintaticamente, exercem função sintática na subordinada adjetiva)
Que
Quem
Onde
O(s) qual(is)
A(s) qual(is)
Cujo(a)(s)
Quando
Como
Os pronomes de tratamento, por fim, são formas de referência ao interlocutor. Segundo 
o Manual de Redação da Presidência da República (3ª Edição, 2018), “Tradicionalmente, 
o emprego dos pronomes de tratamento adota a segunda pessoa do plural, de maneira 
indireta, para referenciar atributos da pessoa à qual se dirige. [...] Embora se refiram à 
segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala), levam a concordância para a 
terceira pessoa.”
Na Plataforma Gran Questões, encontramos o seguinte quantitativo de questões sobre 
as classes gramaticais substantivo, adjetivo, artigo, numeral e pronome:
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Classe gramatical
Quantitativo
(últimos 4 anos, todas as bancas)
Adjetivos 1164
Substantivos 1134
Pronome 868
Artigo 317
Numeral 178
Em provas, os enunciados das questões que avaliam essas classes expressam as 
formulações a seguir:
Banca
Enunciado da questão sobre substantivos, adjetivos, artigos, numerais 
e pronomes
IBFC Assinale a alternativa correta, em que o termo “vencedor” é um substantivo.
VUNESP O termo destacado atribui sentido de indefinição ao substantivo em:
IDECAN
Assinale a alternativa em que a palavra indicada, no texto, desempenhe 
papel adjetivo.
FGV
Nesse fragmento estão destacados vários adjetivos que, segundo as 
gramáticas, podem expressar estados, características, qualidades e relações.
Os dois adjetivos abaixo que expressam qualidades são:
CEBRASPE No sétimo período do texto, o pronome “cujas” remete a “mecanismo”.
IADES O pronome “lhe” (linha 17) foi empregado no texto com valor possessivo.
FUNDATEC
No trecho “Agora, mais de cem anos depois, esse tema vem à tona novamente”, 
retirado do texto, qual palavra é um numeral?
Conseguimos! Finalizamos essa seção. Agora vamos seguir para a classe dos verbos 
(e advérbios).
3 .2 . EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS; ADVÉRBIOS3 .2 . EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS; ADVÉRBIOS
Para a classe dos verbos, a tabela a seguir sintetiza a descrição gramatical preconizada 
pela Nomenclatura Gramatical Brasileira (e adotada pela maioria das bancas examinadoras). 
As explicações e as ilustrações, bastante sintetizadas, estão entre parênteses:
VERBOS
Formação
Primitivo
(formas irredutíveis a partir das quais se criam outros verbos)
Derivado
(formas derivadas da primitiva, formadas a partir de afixação, como 
“ler”>”reler”)
Simples (um único radical)
Composto (mais de um radical, como em “tremeluzir”).
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VERBOS
Classificação
Regular (sem alteração no radical ou no paradigma)
Irregular (há modificações no radical ou no paradigma)
Defectivo (conjugação incompleta)
Abundante (apresenta formas variantes)
Anômalo (verbos “ir” e “ser”).
Auxiliar (fica anteposto ao principal; é funcional)
Formas nominais
Infinitivo (comprar)
Particípio (comprado)
Gerúndio (comprando)
Conjugações
1ª (tema em -a) (viajar)
2ª (tema em -e) (perceber)
3ª (tema em -i) (dormir)
Categorias
gramaticais
Modo
Indicativo
Subjuntivo
Imperativo
Tempo
Presente
Pretérito
Perfeito (evento concluso)
Imperfeito (evento não concluso)
Mais-que-perfeito (passado do passado)
Futuro
Do presente
Do pretérito
Número
Singular
Plural
Pessoa
Primeira (quem fala)
Segunda (com quem se fala)
Terceira (de quem se fala)
Voz
Ativa (Eu abracei o Pedro)
Passiva (O Pedro foi abraçado por mim)
Reflexiva (Abraçamo-nos)
A tabela de conjugação de umverbo regular (CANTAR) pode ser conferida a seguir:
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Indicativo
Presente
Pretérito 
perfeito
Pretérito 
imperfeito
Pretérito 
mais-que-
perfeito
Futuro do 
presente
Futuro do 
pretérito
canto
cantas
canta
cantamos
cantais
cantam
cantei
cantaste
cantou
cantamos
cantastes
cantaram
cantava
cantavas
cantava
cantávamos
cantáveis
cantavam
cantara
cantaras
cantara
cantáramos
cantáreis
cantaram
cantarei
cantarás
cantará
cantaremos
cantareis
cantarão
cantaria
cantarias
cantaria
cantaríamos
cantaríeis
cantariam
Subjuntivo
Imperativo 
afirmativo
Formas nominais
Presente
Pretérito 
imperfeito
Futuro
Infinitivo 
flexionado
Gerúndio
cantando
cante
cantes
cante
cantemos
canteis
cantem
cantasse
cantasses
cantasse
cantássemos
cantásseis
cantassem
cantar
cantares
cantar
cantarmos
cantardes
cantarem
-
canta
cante
cantemos
cantai
cantem
cantar
cantares
cantar
cantarmos
cantardes
cantarem
Particípio
cantado
Em termos sintáticos, um verbo pode realizar duas funções centrais: (i) ser centro da 
predicação (núcleo de um predicado verbal ou verbo-nominal) ou ligar um sujeito a um 
predicado nominal (nesse caso, é um verbo de ligação). Na predicação verbal, observamos 
o fenômeno da transitividade, o qual está relacionado ao modo como um núcleo verbal 
seleciona ou não complementos (se seleciona, é transitivo; se não seleciona, é intransitivo). 
Os complementos, quando selecionados, podem ser diretos (sem presença de preposição) 
ou indiretos (com presença de preposição, exigida pelo verbo). Quando se analisa o modo 
como um verbo pode se comportar em termos de transitividade, estamos diante da chamada 
sintaxe de regência. 
Outro fenômeno muito relevante é a relação do verbo com seu sujeito. Se o verbo predica 
algum sujeito, haverá a relação de concordância verbal. Se o predicado não está vinculado 
a um sujeito, a manifestação dessa não vinculação será mais neutra (na terceira pessoa do 
singular, sempre) – como ocorre, por exemplo, com os verbos impessoais.
Em termos semântico-discursivos, a escolha da forma verbal pode expressar distintos 
valores, como estes:
Forma verbal Valor Exemplo
Presente do indicativo 
Continuidade
Recorrência
O Pedro fuma.
Futuro do pretérito 
Hipótese
Conjectura
Incerteza
Eu cantaria na casa da Carla.
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Forma verbal Valor Exemplo
Imperativo 
Ordem
Comando
Desejo
Cantemos o hino!
Auxiliares modais 
Ordem
Urgência
Certeza
Hipótese
Etc.
O Rafael deveria ouvir a Ana.
O Rafael poderia ouvir a Ana.
Para encerrar esta subseção sobre verbos, vamos falar sobre a correlação entre tempos 
e modos verbais. Quando o primeiro verbo da correlação estiver em um tempo-modo 
específico, o outro verbo (de uma subordinada, tipicamente) deve estar em um tempo-
modo que se harmonize com o primeiro. As correlações mais avaliadas são estas:
Correlação verbal
Quando o tempo-modo 1 for: O tempo-modo 2 deve ser: Exemplo
presente do indicativo presente do subjuntivo
Não é adequado que você desrespeite 
seu chefe.
futuro do subjuntivo
futuro do presente do 
indicativo
Quando o governo resolver investir 
em educação, acreditarei em um 
futuro melhor.
pretérito perfeito do indicativo
pretérito imperfeito do 
subjuntivo
Orei durante dias para que você se 
convertesse.
pretérito imperfeito do 
subjuntivo
futuro do pretérito do 
indicativo
Se corrêssemos mais, seríamos mais 
saudáveis.
Ótimo. Agora podemos ir à classe dos advérbios, definida pelo gramático Evanildo Bechara 
(2017) como como a classe que, semanticamente, denota uma circunstância (de lugar, de 
tempo, de modo, de intensidade, de condição etc.). Sintaticamente, um advérbio funciona 
como um termo adjunto. Morfologicamente, os advérbios são invariáveis (não flexionam).
A posição ocupada pela forma advérbio na sentença pode alterar os sentidos da oração, 
como na sequência a seguir:
Provavelmente a coordenadora atendeu um aluno do sétimo ano.
A coordenadora provavelmente atendeu um aluno do sétimo ano.
A coordenadora atendeu provavelmente um aluno do sétimo ano.
A coordenadora atendeu um aluno provavelmente do sétimo ano.
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As tabelas a seguir (de Hauy, 2014) ilustram com clareza os tipos de advérbios em português.
Tipo Lugar Tempo Modo Dúvida Intensidade
Exemplo
abaixo
acima
além
aquém
aqui
ali
dentro
detrás
longe
perto
nunca
agora
ainda hoje
amanhã
cedo
já
jamais
sempre
outrora
antigamente
assim
bem
depressa
devagar
mal
levemente
suavemente
acaso
porventura
possivelmente
provavelmente
quiçá
talvez
assaz
bastante
bem
demais
mais
menos
muito
pouco
quão
tão
meio
Principais locuções adverbiais (introduzidas por preposição)
a cavalo a pé a prazo
à q u e i m a -
roupa
a sangue frio à vista
a esmo à escuta a princípio a reboque a sete chaves à vontade
a granel a postos a propósito à revelia à toa ao vivo
aos poucos às cegas às claras às pressas às vezes de leve
de manhã de propósito de repente de súbito em geral em vão
em verdade por vezes sem dúvida em resumo de noite de improviso
Observe que se emprega o acento indicativo de crase nas locuções com preposição a e 
núcleo substantivo feminino.
Na Plataforma Gran Questões (últimos 4 anos), encontramos 920 questões para a 
classe gramatical verbo e 743 questões que citam a classe gramatical advérbio.
Em provas de concursos, os enunciados das questões que avaliam verbos e advérbios 
possuem tipicamente a seguinte forma:
Banca Enunciado da questão sobre verbos e sobre advérbios
IBFC
Assinale a alternativa que apresenta qual das palavras abaixo representa uma 
ação, um verbo.
VUNESP A alternativa em que os verbos estão corretamente conjugados é:
FCC
Chegara até a pensar, não digo em concertos, mas num brilhante recital de caridade 
em que aparecesse de vestido comprido (teria então uns doze anos) e, num belo 
contralto, cantasse ao violão certo tango argentino da minha preferência.
Consideradas as relações de sentido estabelecidas pelo contexto, substituindo 
“Chegara” por “Cheguei”, os verbos destacados assumirão as seguintes formas:
CEBRASPE
Assinale a opção que contém um trecho do texto em que as formas verbais foram 
empregadas no mesmo tempo verbal.
No primeiro período do último parágrafo, o vocábulo ‘bem’ intensifica o sentido 
do termo ‘provável’.
FGV A frase abaixo que mostra correto emprego do gerúndio é:
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3 .3 . PREPOSIÇÃO E CONJUNÇÃO3 .3 . PREPOSIÇÃO E CONJUNÇÃO
Em concursos, cobram-se os valores semânticos das conjunções e das preposições. No 
caso das conjunções,aborda-se em especial a possibilidade de se substituir uma forma 
por outra equivalente, como em conquanto/embora/apesar de. No caso das preposições, 
a abordagem é referente à semântica (tipicamente posicional/direcional) da preposição.
Sintaticamente, as conjunções estabelecem relações de coordenação entre termos, 
além de também estabelecer subordinação (conjunções subordinativas). As preposições, 
por sua vez, são subordinantes (em nível sintagmático e em nível oracional). Em minha 
exposição para as conjunções e para as preposições, utilizarei basicamente mapas mentais.
Conjunções coordenativas
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Conjunções subordinativas (parte 1)
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Conjunções subordinativas (parte 2)
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Preposições
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Traços semânticos das preposições
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As preposições mais avaliadas em provas de concursos são o “a”, o “para”, o “de” e o “por”. 
As conjunções mais comuns em provas são as adversativas, as explicativas, as conclusivas, 
as integrantes, as concessivas, as causais, as finais e as condicionais.
Na plataforma Gran Questões, encontramos 2.705 questões sobre conjunções e 1.898 
questões sobre as preposições.
Em provas, os enunciados das questões que avaliam as preposições e as conjunções 
possuem comumente estas formulações:
Banca Enunciado da questão sobre preposições e sobre conjunções
CEBRASPE
Seria mantida a correção gramatical do texto caso a conjunção “pois”, no último 
período do primeiro parágrafo, fosse substituída por por que.
No trecho “análise da evolução de experiências alternativas de resolução de 
conflitos” (início do último parágrafo), a preposição de, em suas quatro ocorrências, 
introduz argumentos que assumem o mesmo papel temático: o de paciente.
FGV
Na frase “A natureza faz o homem feliz e bom, mas a sociedade o corrompe e torna-o 
miserável”, a conjunção destacada pode ser adequadamente substituída por:
Indique a frase em que a preposição COM tem o significado de “companhia”.
VUNESP
A conjunção “embora” substitui corretamente a expressão destacada em:
Em relação aos termos destacados em –... sofrendo com a problemática das 
mudanças climáticas que tanto aflige, principalmente, os agricultores e agricultoras 
de base familiar. (1º parágrafo) –, é correto afirmar que a preposição “com” 
expressa sentido de
QUADRIX
A conjunção “portanto” (linha 19) conclusão no período em que aparece.
É correto afirmar que, no título do texto — “Aprenda a chamar a polícia” —, os 
dois vocábulos “a” têm a mesma classificação gramatical.
3 .4 . INTERJEIÇÃO E PALAVRAS E LOCUÇÕES DENOTATIVAS3 .4 . INTERJEIÇÃO E PALAVRAS E LOCUÇÕES DENOTATIVAS
Modernamente, os gramáticos e os linguistas classificam um grupo de palavras e 
expressões muito utilizadas na oralidade e na escrita: as palavras e expressões denotativas 
(expletivas). Para Hauy, essas palavras acrescentam ao discurso a participação crítica ou 
emocional do falante (HAUY, 2014). Essas palavras não exercem função sintática, à semelhança 
das interjeições, formas linguísticas que denotam estados emocionais do falante. A lista a 
seguir é proposta por Hauy (2014):
Palavras e expressões denotativas
Afirmação
Sim
Certamente
Com efeito
Negação Não Qual nada
Exclusão
Só
Apenas
Exclusive
Somente
Unicamente
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Palavras e expressões denotativas
Inclusão
Também
Mesmo
Outrossim
Inclusive
Avaliação
Quase
Mais ou menos
Casualmente
Designação Eis
Explicação
Isto é
A saber
Por exemplo
Como
Retificação
Aliás
Ou melhor
Ou antes
Realce
Que
Se
Lá
Cá
É [...] que
Afetividade Felizmente Ainda bem
Situação
Afinal
Mas
Então
Agora
Fiz um destaque especial às formas que e se.
Sobre as interjeições (manifestam estados emocionais do enunciador), os principais 
exemplares são estes (note a presença de pontuação exclamativa):
VALOR DA INTERJEIÇÃO EXEMPLOS
exclamação Viva!
admiração/susto
Ah!
Oh!
alívio
Ah!
Eh!
animação
Eia!
Coragem!
apelo ou chamamento
Olá!
Alô!
Psiu!
aplauso Bravo!
desejo
Oxalá!
Tomara!
dor física
Ai!
Ui!
impaciência Arre!
Finalizamos aqui o trabalho do capítulo mais extenso de nossa síntese. Na sequência, 
abordarei a estrutura morfossintática do período.
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4 . DOMÍNIO DA ESTRUTURA MORFOSSINTÁTICA DO 4 . DOMÍNIO DA ESTRUTURA MORFOSSINTÁTICA DO 
PERÍODOPERÍODO
Para este capítulo, elaborei esquemas (mapas mentais) que sintetizam com clareza as 
relações morfossintáticas mais importantes do período simples. Para revisar esse conteúdo, 
é importante seguir cada um dos ramos com atenção, em especial nas partes em que há 
contrastes de funções (por exemplo, adjunto adnominal e complemento nominal).
Os tópicos centrais versam sobre: a relação fundamental da oração, com os tipos de 
sujeito e os tipos de predicado; os complementos verbal e nominal, o agente da passiva, as 
funções adjuntas, o aposto e o vocativo. Também abordo a construção passiva.
Começamos com as noções básicas de sintaxe, distinguindo as noções de frase, oração 
e período. Observe também a caracterização do vocativo, bastante exigido em pontuação.
Para os termos essenciais, destaco as funções de sujeito (identificada pela pergunta 
dirigida ao predicado: quem é que [predicado]?) e os tipos de predicado. Em provas, avaliam-
se os tipos de sujeito (você deve identifica-los corretamente) e os tipos de predicado (em 
especial, a transitividade dos verbos na frase em análise).
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 PDF SINTÉTICO
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Para os termos integrantes e acessórios, destaco a distinção entre complemento nominal 
e adjunto adnominal. A identificação dos valores semânticos e da pontuação aplicada aos 
adjuntos adverbiais também é destaque em provas.
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Sobre as vozes verbais, a distinção entre voz reflexiva e voz recíproca pode ser importante 
na interpretação de textos.
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 PDF SINTÉTICO
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Para a voz passiva, as bancas exigem a transformação ativa<>passiva. Também se 
exige a transformação passiva analítica<>passiva sintética. Por fim, a diferença entre o 
SE apassivador e o SE índice de indeterminação do sujeito também é bastante avaliada.
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Encerramos, de forma sintética, a sintaxe do período simples. Passemos agora à sintaxe 
do período composto.
5 . RELAÇÕES DE COORDENAÇÃO ENTRE ORAÇÕES E ENTRE 5 . RELAÇÕES DE COORDENAÇÃO ENTRE ORAÇÕES E ENTRE 
TERMOS DA ORAÇÃOTERMOS DA ORAÇÃO
Há dois tipos de coordenadas: as sindéticas (com conectivo manifesto) e as assindéticas 
(sem conectivo manifesto). É importante, aqui, lembrar que a coordenação pode ocorrer 
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 PDF SINTÉTICO
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dentro de um sintagma, entre sintagmas e entre orações. Em concursos, a coordenação 
entre orações prevalece (e, em especial, prevalecem as coordenadas sindéticas).
As bancas avaliam o seu conhecimento sobre a possibilidade ou não de mudar uma conjunção 
(das orações coordenadas). A expressão típica utilizada pelo examinador é a seguinte: 
“No trecho X é possível, sem prejuízo sintático-semântico, substituir a conjunção y pela 
conjunção z”.
Vejamos as principais orações coordenadas sindéticas (com conectivo):
Sentido Conectivos Exemplo
Aditiva
Denotam soma, acréscimo 
entre o que se apresenta 
nas orações.
e
nem (= e não)
mas (precedido de não só)
bem... como
não só... mas (também)
não só... mas (ainda)
bem... como
não só... como (ainda)
tanto... como
tanto... quanto
O Rafael lê e escreve muito 
bem.
Adversativas
D e n o t a m o p o s i ç ã o , 
contraste, quebra de 
expectativa, compensação, 
restrição, adversidade.
mas
porém
contudo
todavia
entretanto
no entanto
O novo filme do Star Wars 
teve sucesso nas bilheterias, 
mas não agradou os fãs da 
franquia.
Alternativas
Veiculam a ideia de uma 
opcionalidade (escolha) ou 
oposição (dessemelhança) 
entre o que se informa na 
oração 1 e o que se informa 
na oração 2.
ou
ou... ou
quer... quer
já... já
ora... ora
O aluno ora se comportava, 
ora bagunçava.
Conclusivas
Denotam consequência, 
conclusão, ilação (ação de 
inferir).
pois [após o verbo]
portanto
logo
por conseguinte
Ele sempre fo i muito 
mentiroso, por isso ninguém 
acredita nele.
Explicativa
Manifestam a semântica 
de que a oração 2 explica/
justifica o que se afirma na 
oração 1.
pois [antes do verbo]
porque
que
porquanto
Não fume perto de postos 
de combustível, porque é 
perigoso.
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Gramática
Bruno Pilastre
6 . RELAÇÕES DE SUBORDINAÇÃO ENTRE ORAÇÕES E ENTRE 6 . RELAÇÕES DE SUBORDINAÇÃO ENTRE ORAÇÕES E ENTRE 
TERMOS DA ORAÇÃOTERMOS DA ORAÇÃO
Nas subordinadas, as relações entre termos e entre orações é do tipo hierárquica: 
há o termo subordinante e o termo subordinado. Em nível oracional, há três classes de 
subordinadas: as substantivas, as adjetivas e as adverbiais. Vejamos cada uma delas nas 
tabelas a seguir:
Subordinadas substantivas
Subjetiva
Função de sujeito.
É claro que não tenho medo.
Objetiva direta
Função de objeto direto.
O Matias disse que você chegaria um pouco mais tarde.
Objetiva indireta
Função de objeto indireto.
Lembrou-se de que a classe estava atrasada.
Completiva nominal
Função de complemento nominal.
Tenho a sensação de que me furam os tímpanos.
Predicativa
Função de predicativo.
A conclusão é que a vida e a morte são heterogêneas.
Apositiva
Função de aposto.
Ele descobriu a verdade: que escolhera o pior candidato nas eleições.
Nas subordinadas substantivas subjetivas, objetivas diretas e objetivas indiretas, a subordinada 
pode ser substituída pela forma ISSO (ou, se houver preposição, [PREPOSIÇÃO] ISSO).
Subordinadas adjetivas
Adjetiva restritiva
(sem vírgula)
STF pode julgar ação que questiona proibição às piadas na eleição.
Adjetiva explicativa
(com vírgula)
Os professores, que sempre aderem à greve, tiveram o ponto cortado.
Aqui, é importante diferenciar as subordinadas substantivas das subordinadas adjetivas:
Oração subordinada substantiva Oração subordinada adjetiva
Exercem função de substantivo. Exercem função de adjetivo.
A forma “que”, quando presente, é simples 
conector (conjunção integrante), não 
exercendo função sintática.
A forma “que” é pronome relativo (ao (pro)nome a que se 
refere) e exerce função sintática na oração subordinada.
A forma “que” não pode ser substituída por 
formas variantes.
A forma “que”, pronome relativo, pode ser substituída 
por forma equivalente, a qual manifestará os traços de 
gênero e número: o(s) qual(is), a(s) qual(is).
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Gramática
Bruno Pilastre
Subordinadas adverbiais
Condicionais
A subordinada contém uma hipótese ou uma condição 
necessária para que se cumpra a asserção da oração 
principal.
Se o Brasil for campeão da Copa, poderemos 
comemorar o Hexa!
Concessivas
A subordinada exprime uma oposição ao que é dito na 
oração principal, não sendo capaz, porém, de anular ou 
impedir o fato mencionado.
Embora ele corra algum risco, concordo que o 
investimento possa dar retorno.
Conformativas
A subordinada expressa uma noção de acordo, de 
conformidade

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