Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Metabolismo energético na atividade física Prof. MSc. David Silva dos Reis Energia para a vida Os organismos vivos extraem, transformam e usam a energia que encontram no meio ambiente, habitualmente na forma de nutrientes químicos ou energia radiante da luz solar. 1 2 Produtos: Oxigênio e Amido Consumo de alimentos com fontes de carboidratos, utilização da glicose para produzir ATP, Gás Carbônico e Glicogênio Após digestão, as moléculas de glicose são transportadas para a corrente sanguínea para entrarem na célula. MEMBRANA PLASMÁTICA - Permeável e Seletiva Mecanismos de transporte do meio extracelular para o meio intracelular: - Transporte ativo - Transporte passivo Energia Capacidade de realizar TRABALHO É uma forma de energia, chamada energia mecânica “Corpo humano”: 1. Energia química 2. Energia elétrica 3. Energia calorífica 4. Energia mecânica A moeda mais importante para a realização de trabalho na atividade física e no esporte é o ATP TRIFOSFATO DE ADENOSINA - ATP McARDLE et al., 2011 TRIFOSFATO DE ADENOSINA - ATP Diversas maneiras de produzir ATP O corpo mantém um suprimento contínuo de ATP graças a diferentes vias metabólicas: algumas estão localizadas no citosol da célula enquanto outras operam dentro das mitocôndrias. CITOPLASMA MITOCÔNDRIA Glicólise (Anaeróbica) • Fosfocreatina • Glicose/Glicogênio • Glicerol • Alguns aa. desaminados Ciclo do ácido cítrico/cadeia respiratória (aeróbica) • Ácidos graxos • Piruvato da glicose • Alguns aa. desaminados ATP ATP Trabalho biológico Trabalho biológico McARDLE et al., 2011 ESTÁGIOS DA PRODUÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DA GLICOSE C6H12O6 + 6O2 + 6H2O 6CO2 + 12H2O + 38 ATP FÓRMULA GERAL DA RESPIRAÇÃO 1 ESTÁGIO 1: GLICÓLISE 2 ESTÁGIO 2: CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO ESTÁGIO 3: CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS ATENÇÃO 1. A glicólise acontece no citoplasma. 2. O ciclo do ácido cítrico é realizado na matriz mitocondrial, e. 3. A cadeia transportadora de elétrons está localizado dentro da membrana interna da mitocôndria 3 Por meio desse processo, 38 moléculas de ATP são criadas a partir de 1 molécula de glicose. TAKEMURA et al., 2012. ESTÁGIOS DA PRODUÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DA GLICOSE 1 GLICÓLISE TAKEMURA et al., 2012. Para criar LACTATO, 1 reação adicional é realizada. • 10 reações químicas no processo; • 4 moléculas de ATP são produzidas; • 2 Moléculas de ATP consumidas; • SALDO: 2 ATP; • É o processo mais primitivo de produção de energia; • Não exige oxigênio nesse processo; • Formação de 2 NADH. ESTÁGIOS DA PRODUÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DA GLICOSE 2 CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO (CICLO DE KREBS) TAKEMURA et al., 2012. • O piruvato se torna Acetil-CoA; • O oxalacetato e a Acetil-CoA se condensam para formar o citrato de 6 carbonos; • Depois, 2 moléculas de CO2 são liberadas e 1 de ATP é produzida, junto de 4 moléculas de NADH e 1 molécula de FADH2. MATRIZ MITOCONDRIAL Coenzimas NADH e FADH2 A partir de 1 molécula de glicose, 8 moléculas de NADH e 2 de FADH2 são criadas pelo ciclo de Krebs. ESTÁGIOS DA PRODUÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DA GLICOSE 3 CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS TAKEMURA et al., 2012. • O elétron é transportado por diversos complexos proteicos; • O processo é feito por “bombas” através de gradientes de concentração; • Em condições satisfatórias, quando um próton passa pelo complexo ATPsintase, 1 molécula de ATP é produzida. Dessa forma, 30 moléculas de ATP são criadas a partir de 10 NADH (do qual 2 são produzidas pela glicólise) e 4 ATP são criadas a partir de 2 FADH2. Proteínas e Coenzimas da Cadeia de transporte de elétrons Nutri, estou com muita energia hoje, já tomei meu Whey isolado! O quê? Existe uma via rápida de produção de energia? FOSFOCREATINA OU CREATINA FOSFATO FOSFOCREATINA • As células armazenam uma pequena quantidade de ATP e, portanto, terão que ressintetizá-lo continuamente com o mesmo ritmo de sua utilização; • Qualquer aumento nas necessidades energéticas rompe imediatamente o equilíbrio entre o ATP e o ADP; • Um desequilíbrio estimula imediatamente o fracionamento de outros compostos armazenados que contém energia para ressintetizar o ATP; • O corpo armazena apenas cerca de 80 a 100 g de ATP em qualquer momento – energia intramuscular para vários segundos de um exercício máximo explosivo; • Os ácidos graxos e o glicogênio representam as principais fontes energéticas para manter a ressíntese contínua de ATP; • No entanto, alguma energia para a ressíntese de ATP provém da ruptura anaeróbica de um fosfato de outro composto fosfato intracelular de alta energia – a fosfocreatina. FOSFOCREATINA • As células armazenam 4 a 6 vezes mais fosfocreatina (PCr) que ATP; • O início de um exercício intenso desencadeia a hidrólise de PCr para a obtenção de energia. Esse evento não requer oxigênio e alcança o máximo em cerca de 10 segundos; • Portanto, a PCr funciona como um “reservatório” de ligações fosfato de alta energia. ✓ Glicose – molécula de fácil obtenção de ATP; ✓ Entretanto – concentração no sangue circulante derivada da absorção dos alimentos é mantida a certo limite. E, para que esse suprimento não seja interrompido, o organismo realiza uma reserva de glicogênio. (MARZZOCO; TORRES, 2007); ✓ Jejum prolongado = quantidade de glicogênio reduz-se rapidamente. Desta forma outra via é necessária após períodos maiores nos quais os carboidratos não são ingeridos; ✓ Esta via é chamada de: GLICONEOGÊNESE! ✓ Ocorre no fígado; ✓ Ocorre em animais, vegetais, fungos e microrganismos. Precursores: glicerol, lactato e alguns aminoácidos derivados de proteínas https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1744474/mod_resource/content/1/Aula04_Gliconeog%C3%AAnese.pdf ✓ Gliconeogênse parece inversão da glicólise. Mas existem reações consideradas irreversíveis (termodinamicamente inviáveis. Deste modo são necessários 3 desvios: 1º Na reação do piruvado a fosfoenolpiruvato (PEP); 2º Frutose 1,6 bifosfato para frutose-6- fosfato; 3º Glicose-6-fosfato em glicose. Gliconeogênese a partir de AG https://www.slideshare.net/drashokkumarj/diabetes-mellitus-biochemi METABOLISMO https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/6981363/mod_resource/content/1/aula%201.pdf Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19
Compartilhar