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Caderno de estudos criado por uma estudante de Medicina Veterinária Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003) § 1 o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003) Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003). § 2 o Na mesma pena do § 1 o incorre quem, com o intuito de lucro direto ou indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no País, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou fonograma reproduzido com violação do direito de autor, do direito de artista intérprete ou executante ou do direito do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de obra intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares dos direitos ou de quem os represente. (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003) § 3 o Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003) Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003). § 4 o disposto nos §§ 1 o, 2 o e 3 o não se aplica quando se tratar de exceção ou limitação ao direito de autor ou os que lhe são conexos, em conformidade com o previsto na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, nem a cópia de obra intelectual ou fonograma, em um só exemplar, para uso privado do copista, sem intuito de lucro direto ou indireto. (Incluído pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003). 1. Apreensão dos alimentos 2. Mastigação 3. Ingestão 4. Digestão: divisão, degradação 5. Absorção: passagem pelo epitélio intestinal 6. Eliminação dos resíduos recepção e apreensão, redução mecânica, digestão química, absorção e eliminação de resíduos; 1. Cavidade oral (boca, dentes, língua) 2. Orofaringe 3. Esôfago 4. Estômago (monocavitário ou plucavitário) 5. Intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo) 6. Intestino grosso (ceco, cólon e reto) 7. Órgãos acessórios (glândulas salivares, fígado e pâncreas) A cavidade oral possui em seu vestíbulo dois lábios (dorsal e ventral) e comissuras labiais (direita e esquerda). Nos carnívoros, a comissura labial costuma apresentar uma prega. A cavidade oral é dividida em vestíbulo oral e cavidade oral propriamente dita. O vestíbulo oral é o espaço entre os lábios e bochechas com os dentes, dessa forma o vestíbulo oral é dividido em uma região labial (lábio - dente) e uma bucal (bochecha - dente). A cavidade oral propriamente dita fica contida nas arcadas dentárias e é ocupada pela língua. Os pontos de comunicação do vestíbulo oral com a cavidade oral propriamente ditam são chamados diastemas (intervalos entre os dentes). O teto da cavidade oral propriamente dita é formado pelo palato duro, e a mucosa do palato duro é irregular devido às cristas palatinas. As cristas palatinas dos ruminantes apresentam papilas, por isso são mais ásperas, separadas no plano mediano por uma rafe palatina. Na região mais rostral do palato duro, os animais domésticos, exceto ruminantes, possuem uma papila incisiva localizada caudalmente aos dentes incisivos médios e consiste na abertura do ducto incisivo que leva ao órgão vômero nasal. Como ruminantes não possuem dentes incisivos superiores, o palato duro sofre um espessamento queratinizado chamado coxim dentário, que apresenta um plexo venoso no seu interior. A continuação do palato duro é o palato mole e divide a orofaringe da nasofaringe. A prega de mucosa que se estende do palato mole até a faringe é chamada de arco palatofaríngeo. O palato mole se move através de três músculos – m. elevador do véu palatino, m. tensor do véu palatino e m. palatino. O palato mole se movimenta para a passagem de ar ou de alimento. Nos lábios superiores dos carnívoros existe um sulco, que se inicia no filtro nasal e prossegue até a mucosa labial, chamado sulco nasolabial. Função de preensão dos alimentos, comunicação e sucção. Os lábios dos bovinos têm poucas terminações nervosas, por isso é pouco sensível, diferentemente dos equinos. Bovinos plano nasolabial Suíno: plano nasal Função de captação de alimentos/água, gustação, higiene e termorregulação. É a maior parte da cavidade oral e se estende até a orofaringe. A língua possui papilas gustativas, na mucosa das bochechas dos bovinos existem papilas cônicas que aumentam o contato com o alimento, gatos possuem muito essas papilas. a língua é dividida em ápice (parte solta), corpo e base ou raiz, esta última é fixada ao assoalho da cavidade oral pelo frênulo lingual. nos carnívoros, o dorso da língua apresenta um sulco mediano. Em contraste, em ruminantes, há uma elevação circunscrita denominada toro lingual, localizada caudalmente à fossa lingual. Já em equinos, a língua é mais espessa dorsalmente devido à presença de tecido cartilaginoso. a superfície dorsal da língua é ricamente revestida por papilas linguais, que podem ser de dois tipos principais: mecânicas e gustativas. As papilas mecânicas incluem as filiformes, cônicas e marginais, enquanto as gustativas consistem nas circunvaladas, fungiformes e foliáceas. a língua possui tanto musculatura intrínseca quanto extrínseca. A musculatura intrínseca é responsável pela maioria dos movimentos linguais e é suprida pelo nervo hipoglosso, enquanto a extrínseca tem origem e inserção fora da língua e inclui músculos como o estiloglosso, hioglosso e genioglosso. a irrigação sanguínea da língua é garantida pela artéria sublingual e a artéria lingual, ramos do tronco linguofacial, enquanto o retorno venoso é feito pela veia sublingual. Este sistema vascular é especialmente proeminente nos carnívoros. os dentes têm uma função crucial na captura de presas e na defesa contra predadores. Além de cortar o alimento, os dentes também reduzem o tamanho das partículas mecanicamente durante a mastigação. os dentes são classificados quanto à forma e função em incisivos (prende o alimento), caninos (corta o alimento), pré-molares (rasga o alimento) e molar (tritura o alimento). os animais domésticos são heterodontes, o que significa que possuem diferentes tipos de dentes na mesma arcada, incluindo incisivos, caninos, molares e pré-molares. E o termo homodontes é a morfologia dentária igual, como os golfinhos. é uma representação numérica dos diferentes tipos de dentes presentes em cada arcada dentária de uma espécie, os cães por exemplo possuem uma dentição completa de 42 dentes e os bovinos possuem o pulvino dentar, não apresentam dentição na parte dorsal (maxila), eles possuem um espaço. na dentição de leite, não existem dentes molares. As fórmulas dentárias definitivas e decíduas variam entre os estágios de dentição. Difiodontes que ocorre uma troca ao longo da vida, decídua (leite) e permanentes. Polifiodontes ocorrendo mais de uma troca ao longo da vida, sua dentição sempre sendo de leite. quanto mais carnívoro é o hábito alimentar,mais caudais ficam os caninos e mais curta é a arcada dentária, apresentando menos dentes molares. Em contrapartida, quanto mais herbívoro é o hábito alimentar, mais molariformes são os dentes presentes. Faces dos dentes: cada dente na arcada dentária possui cinco faces distintas - vestibular, lingual, mesial, distal e oclusal. A face oclusal é responsável pela mastigação, sendo mais plana em dentes herbívoros e mais pontiaguda em carnívoros. Estruturas mineralizadas: possuem três principais esmalte, cemento e dentina. Regiões dos dentes: cada dente possui três regiões distintas: coroa, colo e raiz, que desempenham funções específicas na fixação e mastigação. podem ter uma, duas ou três raízes, sendo unirradiculados, birradiculados ou trirradiculados, respectivamente. Geralmente, incisivos e caninos são unirradiculados, enquanto pré- molares costumam possuir mais de uma raiz. em equinos, por exemplo, a coroa apresenta o infundíbulo recebido por cimento. Nos carnívoros, os dentes são pontiagudos e podem apresentar um número variado de cúspides, nos equinos, o dente canino é pouco desenvolvido e mais presente em machos. O primeiro pré- molar superior em equinos é um dente inconstante e pode ser uni ou bilateral, sendo chamado de dente de lobo quando aparece. Porção mais cranial do trato digestório. Recebe o alimento e reduz o tamanho das partículas alimentares. Forma um composto com a saliva, facilitando a deglutição. A faringe começa na boca e vai até o esôfago, sua função é direcionar o alimento até o esôfago Dividida em orofaringe (digestão), nasofaringe (respiração) e laringofaringe O esôfago é um órgão tubular que começa dorsalmente à cartilagem cricoide e caudalmente à cavidade da orofaringe. Possui pregas na mucosa orientadas longitudinalmente. Seu trajeto passa dorsalmente à traqueia quando atinge a abertura torácica e alcança a esquerda do plano mediano. Em seguida, chega ao mediastino cranial novamente dorsal à traqueia, passa para o mediastino médio e segue para o mediastino caudal atravessando o hiato esofágico (furo no diafragma para chegar ao estômago), entra no abdômen onde termina no esfíncter cárdico/cárdia na junção com o estômago. O esôfago é dividido em três porções: cervical (revestida por uma camada de adventícia), torácica (revestida pela pleura visceral e mediastínica) e abdominal (revestida pelo peritônio parietal). A cárdia dos equinos é bastante forte e estreito, razão pela qual os cavalos não vomitam. Nos carnívoros, a cárdia é mais solta, permitindo vômitos um pouco mais frequentes. transportar o alimento da faringe para o estômago. O alimento percorre pelo esôfago pelo peristaltismo (movimentos involuntários). o esôfago, em um corte transversal apresenta as seguintes camadas: mucosa, submucosa, muscular e adventícia. receber o alimento e quebrá-lo através do suco gástrico, começo da digestão química (quebra de moléculas – suco gástrico), o armazenamento é temporário. Os animais domésticos têm o estômago classificado em monogástricos (carnívoros, equinos e suínos) que seria apenas UM estômago e poli gástricos (ruminantes) que seria 4 estômagos. O estômago monogástrico tem início no esfíncter cárdia e término no esfíncter pilórico. Entre esses dois esfíncteres verifica-se uma grande curvatura voltada ventralmente e uma pequena curvatura voltada dorsalmente. Na curvatura menor existe uma incisura angular que é mais estreita nos felinos e equinos. A curvatura maior se fixa no omento maior que forma o ligamento gastroesplênico. Na curvatura menor encontramos o omento menor que forma o ligamento hepatogástrico. O sistema monocavitário possui duas faces: Face parietal, que fica em contato com o fígado causando uma impressão gástrica no mesmo Face visceral que fica voltada para o pâncreas e intestino delgado. Externamente, o estômago monocavitário possui quatro regiões: Fundo gástrico (região mais dilatada localizada à esquerda no plano mediano) Corpo gástrico (atravessa da esquerda para a direita o plano mediano) Antro pilórico e canal pilórico (estreitamento do antro pilórico). No canal pilórico forma-se o esfíncter pilórico, à direita do plano mediano. Em suínos existe uma saculação, na região do fundo gástrico, chamada divertículo gástrico. Internamente o estômago pode ter uma mucosa simples ou composta. A mucosa simples (carnívoros) é totalmente glandular e a mucosa composta (equinos) possui parte aglandular e parte glandular. Na mucosa composta, a área de transição entre as zonas aglandular e glandular chama-se "margo plicatus". O estômago poligástrico se divide em quatro câmaras: retículo, rúmen, omaso e abomaso. As três primeiras fazem papel de uma mucosa aglandular servindo como câmara de fermentação, principalmente para a celulose. O abomaso corresponde ao estômago glandular verdadeiro. Durante os primeiros dias de vida o abomaso é proporcionalmente mais desenvolvido do que durante a fase adulta, uma vez que a digestão do leite materno ocorre no abomaso. A partir do momento em que a alimentação vai se tornando sólida, as outras três câmaras vão se desenvolvendo e chegam ao formato de tamanho definitivo por volta de um ano de idade. O retículo é a câmara mais cranial que fica em contato direto com o diafragma. O rúmen é maior, entre as quatro câmaras, e ocupa todo o lado esquerdo e uma pequena parte do lado direito da cavidade abdominal. O omaso e o abomaso se localizam à direita do plano mediano, sendo o omaso cranial ao abomaso. Cada uma das câmaras possui uma mucosa peculiar, no retículo existem as cristas reticulares que formam células ou unidades com formato hexagonal, e no interior de cada unidade se localizam as papilas reticulares. O lúmen possui a sua mucosa repleta de papilas ruminais ásperas, sendo que apenas os seus pilares não contêm papilas. No omaso, as pregas da mucosa estão dispostas em várias lâminas que contêm um segmento muscular que favorece o atrito contra o alimento, essas lâminas lembram o aspecto de folhas, por isso o omaso é referido como folhoso. O abomaso, internamente, tem o aspecto de uma mucosa tipicamente glandular. O rúmen é dividido pelos sulcos longitudinais em dois grandes sacos: Saco dorsa e Saco ventral. Cada sulco longitudinal continua através dos sulcos cranial e caudal. Na região caudal do rúmen surgem os sulcos coronários dorsal e ventral, estes dois sulcos são perpendiculares ao sulco longitudinal e ao sulco caudal, e determinam a formação de dois sacos cegos (Saco cego caudal dorsal, e saco cego caudal ventral). Entre o rúmen e o retículo existe o sulco ruminoreticular. Entre o sulco cranial e o sulco ruminoreticular forma-se o átrio do rúmen, que é o local onde o alimento é devolvido para o esôfago durante a ruminação. De cada lado do rúmen surge um sulco acessório na direção dorsal, o espaço entre o sulco acessório direito e o sulco longitudinal direito chama- se ínsular ruminal. O baço fica ligado ao rúmen através do ligamento gastroesplênico fixo na região dorsal do sulco ruminoreticular. Internamente, cada sulco da origem a um pilar e os pilares são desprovidos de papilas. O omaso tem um aspecto circular ou arredondado, se comunica internamente com o retículo através do óstio ruminoreticular, e se comunica com o abomaso através do óstio omaso abomasal. O abomaso tem formato de estômago monocavitário, inclusive com uma curvatura maior e outra menor que termina igualmente no piloro. O sistema digestivo dos ruminantes é composto por boca, faringe, esôfago e os pré-estômagos (rúmen, retículo e omaso), além do abomaso, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus. Os órgãos acessórios incluem dentes, língua, glândulas salivares, fígado e pâncreas. Além das câmaras do estômago,o sistema digestivo dos ruminantes inclui boca, faringe, esôfago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus. Os órgãos acessórios, como dentes, língua, glândulas salivares, fígado e pâncreas, desempenham papéis importantes na digestão e metabolismo dos nutrientes. A capacidade de "ruminar" é uma característica dos ruminantes, que consiste na regurgitação do alimento para uma nova mastigação e deglutição, permitindo uma melhor digestão e aproveitamento dos nutrientes. O estômago dos ruminantes é dividido em quatro compartimentos: rúmen, omaso, abomaso e retículo. O rúmen é o maior de todos e funciona como um reservatório e uma câmara fermentativa. O retículo é responsável pela contração que leva à regurgitação e retém corpos estranhos, como pregos e arames. O omaso é responsável pela absorção de água e minerais. E por fim o abomaso é o estômago verdadeiro, onde ocorre atividade enzimática 1. Ingestão: o animal consome uma quantidade significativa de alimento em uma rápida ingestão, muitas vezes sem mastigação completa. 2. Armazenamento no rúmen: o alimento ingerido é inicialmente armazenado no rúmen, a maior câmara do estômago. Aqui, ocorre uma fermentação inicial por meio de microrganismos anaeróbicos, que começam a quebrar as fibras vegetais. 3. Regurgitação: após um período de repouso, o animal regurgita uma porção do alimento ruminal, que retorna à cavidade bucal em forma de "bolo ruminal". 4. Remastigação: o animal remastiga o bolo ruminal de maneira mais completa, utilizando movimentos de mastigação vigorosos para triturar o alimento e liberar mais nutrientes e microrganismos para facilitar a digestão. 5. Reinsalivação: durante a remastigação, ocorre uma produção adicional de saliva, que é misturada ao alimento e ajuda na neutralização de ácidos no estômago, além de facilitar a formação de uma pasta mais suave para a deglutição. 6. Redeglutição: após a remastigação e reinsalivação, o alimento é deglutido novamente e enviado de volta ao rúmen para continuar o processo de fermentação e digestão. Este ciclo de regurgitação, remastigação e deglutição pode ocorrer várias vezes, dependendo do tipo e da quantidade de alimento consumido. O intestino delgado é composto pelo duodeno, jejuno e íleo. O jejuno é o maior dos três, enquanto o íleo é o mais curto. Carnívoros têm um intestino mais curto (4-6 vezes o comprimento corporal), enquanto herbívoros têm intestinos muito mais longos (até 20 vezes o comprimento do animal). O duodeno começa à direita do plano mediano na flexura duodenal cranial e segue caudalmente como duodeno descendente até o nível das vértebras lombares, onde sofre uma nova flexura chamada duodenal caudal, e a partir desta, segue cranialmente até próximo à curvatura maior do estômago onde sofre uma nova flexura chamada duodenojejunal. Neste ponto termina o duodeno e começa o jejuno. O duodeno descendente é maior do que o ascendente e fica ligado ao lobo direito do pâncreas. O jejuno é o trecho mais longo do intestino delgado e fica localizado predominantemente à esquerda do plano mediano e suas alças mantêm um contorno relativamente paralelo entre si. O jejuno termina à direita do plano mediano de maneira quase indistinta com o íleo. O íleo é um curto trecho com parede mais espessa e possui como principal diferença o recebimento de vasos sanguíneos tanto pela borda mesentérica, quanto pela borda antimesentérica. O íleo fica no lado direito do plano mediano e marca o final do intestino delgado. O intestino grosso é a principal região de diferenças anatômicas do tubo digestório de animais domésticos. É composto pelo ceco, cólon e reto. O ceco é um saco cego muito pequeno nos carnívoros, especialmente nos felinos, pouco desenvolvido nos ruminantes e suínos e muito desenvolvido nos equinos. Localiza-se sempre à direita do plano mediano, com exceção dos suínos, onde fica à esquerda. Nos equinos, o ceco possui uma base dorsal, um corpo e um ápice voltado ventral e cranialmente. Nos equinos e suínos, o ceco apresenta pregas longitudinais denominadas tênias. O ceco dos equinos possui quatro tênias e dos suínos apenas três. Entre as tênias, o ceco sofre dilatações chamadas haustras. Na base do ceco existe um orifício ileal protegido pela papila ileal que impede o refluxo do bolo alimentar de volta para o intestino delgado. O ceco dos cavalos desempenha o papel de câmara de fermentação. A comunicação do ceco com o cólon ocorre pelo orifício cecocólico. Em pequenos animais a área de junção entre o íleo, ceco, cólon é estreita tornando propensa a retenção de corpos estranhos. O cólon é dividido em três regiões: cólon ascendente, que fica à direita do plano mediano; cólon transverso, o trecho mais curto que atravessa da direita para a esquerda; cólon descendente, localizado à esquerda do plano mediano. O cólon tem como principal função a absorção de líquido e a formação do bolo fecal. O cólon ascendente dos carnívoros é curto, enquanto o cólon ascendente dos ruminantes é longo e sofre três giros centrípetos e três giros centrifugos, tendo um aspecto espiralar. O cólon ascendente dos suínos também possui três giros centrípetos e centrifugos, porém tem formato cônico. No cavalo, o cólon ascendente tem formato de ferradura dupla, sendo o primeiro trecho chamado de polo ventral direito, que sofre uma flexura próxima ao diafragma chamada de flexura diafragmática ventral, a partir daí o cólon ascendente continua como cólon ventral esquerdo que atinge o nível do osso coxal e sofre uma flexura pélvica, que inicia o cólon dorsal esquerdo que prossegue cranialmente até próximo do diafragma originando a flexura diafragmática dorsal. A partir desta, o cólon ascendente prossegue como cólon dorsal direito, que é a região mais dilatada, origina o cólon transverso e finalmente o cólon descendente à esquerda do plano mediano. O reto se localiza dentro da cavidade pélvica sendo retroperitoneal e termina nos dois esfíncteres anais. O esfíncter anal interno possui musculatura lisa e está submetido ao sistema nervoso autônomo. O esfíncter anal externo possui musculatura estriada e está submetido a controle voluntário. ocorre durante a mastigação, auxiliando no processo digestivo e no controle do pH bucal. Além disso, a saliva dissolve substâncias que provocam estímulos gustativos. Pequenas glândulas: distribuídas difusamente pelas mucosas da bochecha, lábios e língua. Grandes glândulas: incluem a glândula parótida, mandibular e sublingual. As pequenas glândulas estão dispersas difusamente pelas mucosas e têm pequenos ductos de abertura local. As grandes glândulas estão localizadas fora da cavidade oral e despejam saliva através de ductos maiores. Parótida: localizada próximo à base da orelha, sendo pequena em carnívoros e mais desenvolvida em herbívoros. Ducto parotídeo: passa sobre o músculo masseter em carnívoros e pequenos ruminantes, abrindo no vestíbulo oral, próximo ao 3º e 4º dentes pré-molares superiores. Glândula mandibular: localizada ventralmente à parótida, sendo compacta em carnívoros e mais difusa em herbívoros. Seu ducto transita no assoalho da cavidade oral e se abre na carúncula sublingual. Glândula sublingual: dividida em porções monostomática (um único ducto) e polistomática (vários pequenos ductos). O ducto da porção monostomática também transita no assoalho da cavidade oral e se abre na carúncula sublingual. A porção polistomática se abre localmente no recesso sublingual lateral. o acúmulo de pequenas glândulas salivares próximo ao arco zigomático origina uma glândula zigomática, que se abre localmente através de vários pequenos ductos (polistomática). rica em minerais, a saliva é essencial para a saúde bucal. O quarto molaré o dente que mais recebe saliva, acumulando mais tártaro. produção de BILE. É como se fosse um detergente, quebra as moléculas de gordura, aparecendo na êmese na cor amarelada e quando mais concentrado aparece verde. A bile é armazenada na vesícula biliar (equinos, roedores e papagaios não a possuem). O fígado é o órgão mais cranial da cavidade abdominal e se relaciona cranialmente com o diafragma e caudalmente com as demais vísceras. Ocupa de 2% a 3% da massa corporal em indivíduos adultos, sendo que no feto e em indivíduos jovens o fígado é proporcionalmente maior. No entanto, nos jovens, o fígado tem função hematopoiética. À medida que a medula óssea vai se tornando competente, o fígado diminui de tamanho. Apresenta uma face convexa cranialmente, chamada face parietal, e uma face côncava voltada caudalmente, chamada face visceral. Também apresenta duas bordas, uma dorsal espessa e uma ventral fina. O fígado é separado em lobos pelas fissuras lobares, sendo mais desenvolvidas e a lobação maior nas espécies que têm maior mobilidade do tronco, como os carnívoros. Todas as espécies possuem um lobo esquerdo, um lobo direito, um lobo quadrado e um lobo caudado. Nos carnívoros, o lobo esquerdo e o lobo direito são subdivididos em lateral e medial; e o lobo caudado possui dois processos - processo papilar e processo caudado do lobo caudado. Nos suínos, a lobação é semelhante à dos carnívoros, porém não existe processo papilar. Nos equinos, não existe processo papilar nem lobo medial direito. Nos ruminantes, os lobos esquerdos e direito não são divididos em lateral e medial. A vesícula biliar se localiza entre os lobos quadrado e medial direito do fígado, em um espaço chamado Fossa da vesícula biliar. O fígado é marcado pela impressão de outros órgãos, no lobo lateral esquerdo existe a impressão gástrica, no lobo lateral direito e no processo caudado existe a impressão renal. Nos cavalos, observamos uma impressão duodenal no lobo direito. Na face parietal, observamos as impressões costais. Para se manter na posição, o fígado depende de ligamentos: Ligamento falciforme, entre os lobos quadrado e medial esquerdo, é rico em gordura e fixa o fígado à parede abdominal ventral; Ligamento redondo, resquício dos vasos umbilicais; Dorsalmente, o fígado apresenta os Ligamentos triangulares direito e esquerdo, que fixam os lobos direito e esquerdo aos pilares diafragmáticos correspondentes; Na face parietal, envolvendo a veia cava caudal, existe o ligamento coronário; Ligamento hepatogástrico, é um espessamento do omento menor; Ligamentos hepatorrenais, ligam os rins ao fígado. é o local de armazenamento da bile, que é produzida no fígado. A vesícula biliar se abre no ducto cístico, que recebe os ductos hepáticos provenientes de cada lobo e, a partir do momento em que o último ducto hepático entra no ducto cístico, passa a se chamar ducto biliar comum. O ducto biliar comum despeja a bile no duodeno descendente próximo à flexura duodenal cranial na papila duodenal maior. A bile é jogada no duodeno para emulsificar a gordura, facilitando a absorção, e é eliminada juntamente com as fezes. O ducto pancreático é pequeno e infrequente. Em pequenos ruminantes, o ducto pancreático acessório pode não existir. As enzimas pancreáticas são lançadas no duodeno para facilitar a digestão. Em caso de interrupção das papilas duodenais, a bile volta para o fígado e consequentemente, corrente sanguínea – A bile apresenta cor amarelo esverdeada, sua circulação na corrente sanguínea ocasiona icterícia. O pâncreas apresenta uma função exócrina e uma endócrina. Do ponto de vista anatômico, é dividido em lobo direito, lobo esquerdo e um corpo. O lobo direito acompanha a borda mesentérica do duodeno descendente dos carnívoros e o lobo esquerdo acompanha a curvatura maior do estômago. O corpo do pâncreas fica localizado junto à flexura duodenal cranial, sendo que o lobo direito está mais relacionado à função exócrina e o lobo esquerdo à função endócrina. O pâncreas se esvazia no duodeno através de dois ductos – O ducto pancreático se abre na papila duodenal maior e o ducto pancreático acessório se abre na papila duodenal menor. https://miauau.com/web/formula-dentaria-felinos/ https://www.peritoanimal.com.br/porque-os-gatos-tem-a-lingua- aspera-22289.html https://veterinandoufpa.wixsite.com/anatomia/single- post/2016/03/24/anatomia-veterin%C3%A1ria- l%C3%ADngua-faringe-e-es%C3%B4fago https://socratic.org/questions/58d9163a7c01495b3445b28a http://sistemas.ufape.edu.br/lapa/ https://www.vetprofissional.com.br/artigos/aparelho- mastigatorio-vamos-conhecer-a-arcada-dentaria-canina https://blogpapodedentista.blogspot.com/2016/07/voce- conhece-as-partes-de-um-dente.html http://www.rb.org.br/detalhe_aop.asp?id=3335&idioma=Portugu es https://veterinandoufpa.wixsite.com/anatomia/single- post/2016/04/23/sistema-respirat%C3%B3rio https://www.passeidireto.com/arquivo/30390028/esofago- abdominal-5 https://www.passeidireto.com/arquivo/30389985/esofago- do-cao-3 https://www.passeidireto.com/arquivo/56757820/esofago-2 https://www.researchgate.net/figure/Figura-122-Padrao- mural-do-esofago-Fotomicrografia-do-esofago-ao-nivel- cervical_fig2_310792371 https://www.infoescola.com/animais/ruminantes/ https://brasilescola.uol.com.br/biologia/digestao-dos- ruminantes.htm https://www.animalnaturalstore.com/boca https://pt.wikipedia.org/wiki/Ves%C3%ADcula_biliar#/media/Fi cheiro:GallbladderAnatomy-pt.svg https://www.vetprofissional.com.br/artigos/o-pancreas-e-uma- glandula-voce-sabia https://miauau.com/web/formula-dentaria-felinos/ https://www.peritoanimal.com.br/porque-os-gatos-tem-a-lingua-aspera-22289.html https://www.peritoanimal.com.br/porque-os-gatos-tem-a-lingua-aspera-22289.html https://veterinandoufpa.wixsite.com/anatomia/single-post/2016/03/24/anatomia-veterin%C3%A1ria-l%C3%ADngua-faringe-e-es%C3%B4fago https://veterinandoufpa.wixsite.com/anatomia/single-post/2016/03/24/anatomia-veterin%C3%A1ria-l%C3%ADngua-faringe-e-es%C3%B4fago https://veterinandoufpa.wixsite.com/anatomia/single-post/2016/03/24/anatomia-veterin%C3%A1ria-l%C3%ADngua-faringe-e-es%C3%B4fago https://socratic.org/questions/58d9163a7c01495b3445b28a http://sistemas.ufape.edu.br/lapa/ https://www.vetprofissional.com.br/artigos/aparelho-mastigatorio-vamos-conhecer-a-arcada-dentaria-canina https://www.vetprofissional.com.br/artigos/aparelho-mastigatorio-vamos-conhecer-a-arcada-dentaria-canina https://blogpapodedentista.blogspot.com/2016/07/voce-conhece-as-partes-de-um-dente.html https://blogpapodedentista.blogspot.com/2016/07/voce-conhece-as-partes-de-um-dente.html http://www.rb.org.br/detalhe_aop.asp?id=3335&idioma=Portugues http://www.rb.org.br/detalhe_aop.asp?id=3335&idioma=Portugues https://veterinandoufpa.wixsite.com/anatomia/single-post/2016/04/23/sistema-respirat%C3%B3rio https://veterinandoufpa.wixsite.com/anatomia/single-post/2016/04/23/sistema-respirat%C3%B3rio https://www.passeidireto.com/arquivo/30390028/esofago-abdominal-5 https://www.passeidireto.com/arquivo/30390028/esofago-abdominal-5 https://www.passeidireto.com/arquivo/30389985/esofago-do-cao-3 https://www.passeidireto.com/arquivo/30389985/esofago-do-cao-3 https://www.passeidireto.com/arquivo/56757820/esofago-2 https://www.researchgate.net/figure/Figura-122-Padrao-mural-do-esofago-Fotomicrografia-do-esofago-ao-nivel-cervical_fig2_310792371 https://www.researchgate.net/figure/Figura-122-Padrao-mural-do-esofago-Fotomicrografia-do-esofago-ao-nivel-cervical_fig2_310792371 https://www.researchgate.net/figure/Figura-122-Padrao-mural-do-esofago-Fotomicrografia-do-esofago-ao-nivel-cervical_fig2_310792371 https://www.infoescola.com/animais/ruminantes/ https://brasilescola.uol.com.br/biologia/digestao-dos-ruminantes.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/digestao-dos-ruminantes.htm https://www.animalnaturalstore.com/bocahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Ves%C3%ADcula_biliar#/media/Ficheiro:GallbladderAnatomy-pt.svg https://pt.wikipedia.org/wiki/Ves%C3%ADcula_biliar#/media/Ficheiro:GallbladderAnatomy-pt.svg https://www.vetprofissional.com.br/artigos/o-pancreas-e-uma-glandula-voce-sabia https://www.vetprofissional.com.br/artigos/o-pancreas-e-uma-glandula-voce-sabia
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