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A Higiene do Trabalho e os agentes físicos_ pressões anormais

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DESCRIÇÃO
Os agentes de riscos ambientais, a Higiene do Trabalho ou Ocupacional e a saúde e o bem-estar dos
trabalhadores e do meio ambiente, o agente de risco físico “pressão anormal”.
PROPÓSITO
A partir do estudo da Higiene do Trabalho, é possível determinar em cada ambiente laboral a presença e
o nível de concentração ou intensidade dos agentes de riscos e, com isso, estabelecer as
recomendações de controle dos riscos.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo, tenha em mãos papel, caneta, uma calculadora científica ou use a
calculadora de seu smartphone/computador para a realização das tarefas em aula.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Reconhecer os conceitos e as fases associadas à Higiene do Trabalho
MÓDULO 2
Reconhecer os agentes de risco físico: pressão hiperbárica e pressão hipobárica
O QUE SIGNIFICA HIGIENE DO TRABALHO?
AVISO: orientações sobre unidades de medida.
Em nosso material, unidades de medida e números são escritos juntos (ex.: 25km) por questões
de tecnologia e didáticas. No entanto, o Inmetro estabelece que deve existir um espaço entre o
número e a unidade (ex.: 25 km). Logo, os relatórios técnicos e demais materiais escritos por você
devem seguir o padrão internacional de separação dos números e das unidades.
MÓDULO 1
 Reconhecer os conceitos e as fases associadas à Higiene do Trabalho.
LIGANDO OS PONTOS
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Foto: Stock.adobe.com
Você sabe o que é levantamento dos riscos ambientais, associados à Higiene do Trabalho? Você
conseguiria identificar e estabelecer a situação de exposição para um determinado agente de risco?
Para entendermos os conceitos envolvidos, tomando por base uma situação prática, vamos analisar o
case da empresa Auto Mecânica do Chicó.
A Auto Mecânica do Chicó está legalmente estabelecida na cidade do Rio de Janeiro, na atividade de
manutenção e reparação de automóveis.
A empresa é constituída de dois pavimentos em alvenaria, com área aproximada de 600m², iluminação
em lâmpadas fluorescentes, ventilação natural (portas e janelas) e piso em concreto.
Dentre os diversos setores na empresa, serão avaliados inicialmente apenas os agentes físicos do setor
de chapeamento e pintura, onde são desenvolvidas as atividades de lanternagem e pintura, que
envolvem serviços como desamassar, lixar, emassar, pintar e polir, bem como a limpeza geral dos
automóveis, após os serviços.
Nesse setor, são utilizados os equipamentos de politriz, esmerilhadeira, pistola de pintura, solda elétrica,
solda oxiacetilênica e ferramentas em geral.
Cabe ainda destacar que, nesses serviços, são empregados os equipamentos de proteção coletiva e,
também, os equipamentos de proteção individual, com certificados de aprovação – CA, a saber: protetor
auricular tipo concha, escudo de proteção, avental e luvas de raspa de couro, óculos de segurança
oxiacetilênica, protetor facial, óculos de segurança e equipamentos de proteção respiratória pertinentes.
Realizados os trabalhos de análise e avaliação dos agentes físicos, segundo os requisitos da NR 9 ‒
Avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos ‒, não foram
detectadas situações insalubres no setor, ou seja, não foram observadas atividades ou operações que,
por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os funcionários a agentes nocivos à
saúde acima dos limites de tolerância fixados.
Segundo o relatório dos engenheiros de segurança responsáveis pela avaliação da exposição
ocupacional, a condição de insalubridade não foi observada na Auto Mecânica do Chicó, haja vista as
considerações sobre as intensidades avaliadas, os períodos de exposição medidos e as utilizações de
proteções eficazes, de caráter individual e coletivo, observadas.
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
1. A HIGIENE OCUPACIONAL CONSIDERA TÃO SOMENTE OS AGENTES DE
RISCO FÍSICO, QUÍMICO E BIOLÓGICO EXISTENTES NOS AMBIENTES DE
TRABALHO QUE, EM FUNÇÃO DE SUA NATUREZA, CONCENTRAÇÃO OU
INTENSIDADE E TEMPO DE EXPOSIÇÃO, SÃO CAPAZES DE CAUSAR DANOS À
SAÚDE DO TRABALHADOR. PARA O CASO DA AUTO MECÂNICA DO CHICÓ,
ORA EM ESTUDO, FORAM TRATADOS APENAS OS AGENTES DE RISCO FÍSICO.
OS AGENTES FÍSICOS SÃO AS DIVERSAS FORMAS DE RISCO A QUE POSSAM
ESTAR EXPOSTOS OS TRABALHADORES. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE
APRESENTA UM AGENTE FÍSICO.
A) Ruído
B) Bactéria
C) Vírus
D) Vapores
E) Poeiras
2. SEGUNDO O RELATÓRIO DOS ENGENHEIROS DE SEGURANÇA
RESPONSÁVEIS PELA AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL, A
CONDIÇÃO DE INSALUBRIDADE NÃO FOI OBSERVADA NA AUTO MECÂNICA DO
CHICÓ, SETOR DE CHAPEAMENTO E PINTURA. DESSA FORMA, A EMPRESA
FICA DISPENSADA DA IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE, ALÉM
DO PAGAMENTO DE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. O EXERCÍCIO DE
TRABALHO EM CONDIÇÕES DE INSALUBRIDADE DE GRAU MÉDIO ASSEGURA
AO TRABALHADOR A PERCEPÇÃO DE ADICIONAL, INCIDENTE SOBRE O
SALÁRIO MÍNIMO DA REGIÃO, EQUIVALENTE AO PERCENTUAL DE:
A) 10%
B) 20%
C) 30%
D) 50%
E) 40%
GABARITO
1. A Higiene Ocupacional considera tão somente os agentes de risco físico, químico e biológico
existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. Para o
caso da Auto Mecânica do Chicó, ora em estudo, foram tratados apenas os agentes de risco
físico. Os agentes físicos são as diversas formas de risco a que possam estar expostos os
trabalhadores. Assinale a alternativa que apresenta um agente físico.
A alternativa "A " está correta.
São agentes físicos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes,
radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
2. Segundo o relatório dos engenheiros de segurança responsáveis pela avaliação da exposição
ocupacional, a condição de insalubridade não foi observada na Auto Mecânica do Chicó, setor de
chapeamento e pintura. Dessa forma, a empresa fica dispensada da implementação de medidas
de controle, além do pagamento de adicional de insalubridade. O exercício de trabalho em
condições de insalubridade de grau médio assegura ao trabalhador a percepção de adicional,
incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente ao percentual de:
A alternativa "B " está correta.
O trabalho em condições de insalubridade acima dos limites de exposição assegura ao empregado um
adicional de 10%, 20% ou 40% sobre o salário-mínimo regional, segundo se classifiquem nos graus
mínimo, médio e máximo, respectivamente.
3. VOCÊ JÁ SABE QUE, NA AUTO MECÂNICA DO CHICÓ,
NÃO FOI OBSERVADA A CONDIÇÃO DE INSALUBRIDADE
PARA OS AGENTES FÍSICOS NO SETOR DE CHAPEAMENTO
E PINTURA. SABE, AINDA, PELO RELATÓRIO DA
AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL, QUE TAL
CONCLUSÃO TOMOU POR BASE CONSIDERAÇÕES
TÉCNICAS SOBRE AS INTENSIDADES AVALIADAS, OS
PERÍODOS DE EXPOSIÇÃO MEDIDOS E AS UTILIZAÇÕES
DE PROTEÇÕES EFICAZES, DE CARÁTER INDIVIDUAL E
COLETIVO, OBSERVADAS. DIANTE DO EXPOSTO,
DESENVOLVA UM PARÁGRAFO ARGUMENTANDO SOBRE O
QUE PREVÊ A CLT, NO QUE DIZ RESPEITO À DEFINIÇÃO DE
INSALUBRIDADE.
RESPOSTA
O artigo 189 da CLT considera atividades ou operações insalubres aquelas que expõem os empregados a
agentes nocivos à saúde, em concentrações quantificadas acima do limite tolerável para o corpo humano.
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AS FASES DA HIGIENE DO TRABALHO
SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Saúde é um completo estado de bem-estar físico, mental e social, e não somente a ausência de
enfermidades.
No sentido de garantir o referido conceito, o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde,
desenvolve a Política Nacional de Saúde do Trabalhador que visa à redução dos acidentes e doenças
relacionadas ao trabalho, mediante a execução de ações de promoção, reabilitação e vigilância na área
de Saúde.
PODEMOS DEFINIR SEGURANÇA DO TRABALHO COMO
SENDO UM CONJUNTO DE METODOLOGIAS CUJA
FINALIDADE É A PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DE
DOENÇAS DO TRABALHO PELA MINIMIZAÇÃO OU ATÉ
ELIMINAÇÃO DOS RISCOS ASSOCIADOS AOS PROCESSOSPRODUTIVOS.
Podemos, ainda, afirmar que a Segurança do Trabalho é uma estrutura desenvolvida pelos empregados,
empresas e governo, objetivando garantir a integridade física e mental de todos.
 ATENÇÃO
A segurança não deve ser tratada como uma atividade à parte, já que faz parte de toda atividade.
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 7º, Capítulo II, dispondo sobre os direitos sociais,
estabelece que:
SÃO DIREITOS DOS TRABALHADORES URBANOS E
RURAIS, ALÉM DE OUTROS QUE VISEM À MELHORIA DE
SUA CONDIÇÃO SOCIAL - ITEM XII: REDUÇÃO DOS RISCOS
INERENTES AO TRABALHO, POR MEIO DE NORMAS DE
SAÚDE, HIGIENE E SEGURANÇA.
(CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, ART. 7º, CAPÍTULO II)
CRONOLOGIA
A evolução das questões de segurança e higiene do trabalho está intimamente relacionada aos riscos
enfrentados pelos trabalhadores, que, por sua vez, são incorporados ao ambiente laboral via tecnologia
empregada. Vamos analisar os riscos ao trabalhador em três distintas fases da história:
HOMEM PRIMITIVO
Riscos associados ao ato de caçar ou de pescar.

PRÉ-REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Riscos associados ao trabalho no campo e na manipulação de metais e das primeiras ferramentas
utilizadas pelos artesões.

PÓS-REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Neste caso, os riscos estão associados ao manuseio e ao controle de máquinas de alta tecnologia,
substâncias perigosas, e também, em alguns casos, substâncias radioativas, tais como os insumos de
usinas nucleares.
Nas cronologias apresentadas a seguir, é possível traçar um paralelo entre a evolução tecnológica e
seus correspondentes riscos, com as ações promovidas pela sociedade no sentido de estabelecer as
salvaguardas para a conservação da saúde e da segurança dos trabalhadores.
NO MUNDO

Imagem: Tspvmo44 / Wikimedia Commons / Licença (CC BY 4.0).
1700 ‒ ITÁLIA
Bernardino Ramazzini publica um estudo pioneiro das doenças associadas ao trabalho envolvendo mais
de 50 profissões, intitulado De Morbis Artificum Diatriba (A Doença dos Trabalhadores).
1802 ‒ REINO UNIDO
“Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes”.
Limita a jornada em 12 horas por dia e estabelece as exigências de: lavagem de paredes das fábricas
periodicamente e ventilação nos ambientes laborais.


1830 ‒ REINO UNIDO
Instalado o primeiro serviço médico industrial somente para a Medicina Curativa.
1833 ‒ REINO UNIDO
Factory Act – Lei das Fábricas.
É estabelecida a obrigatoriedade de prover máquinas com proteção e comunicar os acidentes de
trabalho.


1867 – FRANÇA
Instalada a 1ª Associação para Prevenção de Acidentes por iniciativa de Engel-Dollfus.
1877 ‒ ESTADOS UNIDOS
Promulgada a lei sobre a necessária proteção de correias de transmissão em máquinas.


Imagem: ALagatto / Wikimedia Commons / Licença (CC BY 4.0).
1913 ‒ ESTADOS UNIDOS
Instalado o “National Safety Council” – Conselho Nacional de Segurança.
NO BRASIL

1919
Promulgada a Lei nº 3.724 ‒ 1ª lei sobre os acidentes de trabalho que estabelece uma série de
procedimentos prevencionistas ligados ao setor ferroviário.
1941
Ano de fundação da ABPA ‒ Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes.


1943
Aprovação do Decreto-lei nº 5.452, que trata da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sendo o
Capítulo V dedicado à Segurança e Medicina do Trabalho.
1972
A Portaria 3237, de julho/72, tornou obrigatória a existência de Serviços de Higiene, Segurança e
Medicina do Trabalho nas empresas, de acordo com o tipo de atividade desenvolvida, do grau de risco e
do número de empregados da empresa.


1977
Alteração do Capítulo V do Título II da CLT relativo à Segurança e Medicina do Trabalho, que vai
proporcionar o estabelecimento de novas normas regulamentadoras, de Saúde e Segurança do
Trabalho.
1978
A Portaria 3.214 estabelece o necessário atendimento pelas empresas e empregados das Normas
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho – NR.


1980
Ampliação da inspeção no trabalho em Saúde e Segurança do Trabalho ‒ SST e das avaliações
quantitativas. Foco das ações em SST: equipamentos de proteção individual ‒ EPI, ordens de serviço e
capacitação. Ações preventivas apenas em grandes organizações. Ampliação dos exames médicos
complementares e exigência do Mapa de Riscos.
1990
Publicação de NR com abordagem de programa de prevenção (NR 7 – PCMSO e NR 9 – PPRA), que foi
diretamente influenciado pelos conceitos de gestão de riscos, melhoria contínua e sistemas de gestão.
Primeiro sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional ‒ SSO.


2000
Proibição do trabalho infantil, alertas sobre o emprego de alguns agentes, tais como amianto e mercúrio.
Publicação de NR setoriais com avaliação de todos os riscos, mas sem o necessário programa de
prevenção.
2010
Reformas trabalhistas com revisões abrangentes das Normas Regulamentadoras do Ministério do
Trabalho – NR e publicação da Norma ISO 45001 de Sistema de Gestão de SSO.

NOÇÕES PRELIMINARES DAS RELAÇÕES
JURÍDICAS DO TRABALHO
As principais atribuições dos órgãos do Poder Público nas questões relativas à relação capital-trabalho
são:
MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Responsável pelo estabelecimento de políticas e diretrizes nacionais para a geração de emprego e
renda; pela aplicação de sanções previstas nas normas legais, bem como pela assessoria direta ao
presidente da República para a solução de questões de conflito de interesses.
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Responsável pela fiscalização da legislação previdenciária, notadamente no tocante ao recolhimento de
contribuições previdenciárias; pelo pagamento de benefícios sociais decorrentes de acidentes de
trabalho, bem como pela viabilização da aposentadoria especial.
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
Responsável pela defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais individuais
indisponíveis especificamente no tocante às relações trabalhistas, promovendo, quando necessário, o
inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do meio ambiente do trabalho.
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Por ser o detentor do monopólio da ação penal pública, é o responsável pela viabilização de o
empregador vir a ser responsabilizado criminalmente pela ocorrência de acidente do trabalho.
JUSTIÇA DO TRABALHO
Responsável pela solução dos conflitos decorrentes da relação de trabalho, especialmente entre
empregado e empregador.
COM O ADVENTO DA EMENDA CONSTITUCIONAL NÚMERO
45, DE 08 DE DEZEMBRO DE 2004, A JUSTIÇA DO
TRABALHO TEVE A SUA COMPETÊNCIA MATERIAL
AMPLIADA PARA A TOTALIDADE DOS LITÍGIOS ORIUNDOS
DA RELAÇÃO DE TRABALHO E NÃO MAIS APENAS À
RELAÇÃO DE EMPREGO.
Certamente, a norma jurídica de maior relevância para a Segurança e a Saúde no trabalho é a Lei nº
6514, de 22 de dezembro de 1977, que altera os artigos de: 154 a 201, da Consolidação das Leis do
Trabalho, os quais compõem o Capítulo V, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho.
De acordo com o caput do art. 200 desse diploma legal, o Ministério do Trabalho e do Emprego editou a
Portaria 3214, de 08 de junho de 1978, estabelecendo as 28 primeiras normas regulamentadoras de
Segurança e Saúde no trabalho urbano.
A HIGIENE DO TRABALHO, INDUSTRIAL OU
OCUPACIONAL
Neste primeiro momento, é fundamental estabelecer como objetivos o reconhecimento dos conceitos e
definições associadas à Higiene do Trabalho, assim como a identificação dos procedimentos envolvendo
as fases de antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos nos ambientes laborais.
SEGUNDO A ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE HIGIENISTAS
INDUSTRIAIS (AIHA – AMERICAN INDUSTRIAL HYGIENE
ASSOCIATION, 2012) A HIGIENE É A CIÊNCIA QUE TRATA
DA ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E
CONTROLE DOS RISCOS ORIGINADOS NOS LOCAIS DE
TRABALHO E QUE PODEM PREJUDICAR A SAÚDE E O
BEM-ESTAR DOS TRABALHADORES, TENDO EM VISTA
TAMBÉM O POSSÍVEL IMPACTO NAS COMUNIDADES
VIZINHAS E NO MEIO AMBIENTE.
A Higiene Ocupacional pode ser dividida em duas partes:
HIGIENE DE CAMPO
Realiza o estudo da situação higiênica do ambiente de trabalho, análisedos postos de trabalho,
detecção de contaminantes, estudo e recomendações de medidas de controle.
HIGIENE ANALÍTICA
Realiza as análises químicas das amostras coletadas, cálculo e interpretações dos dados levantados no
campo.
AGENTES DE RISCOS AMBIENTAIS
Sob o ponto de vista da Higiene Ocupacional, são agentes de riscos ambientais os agentes físicos,
químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do
trabalhador.
Foto: Stock.adobe.com
Os agentes físicos são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores,
tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações
não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
Foto: Stock.adobe.com
Os agentes químicos são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo
pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela
natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da
pele ou por ingestão.
Foto: Stock.adobe.com
Os agentes biológicos são as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
 SAIBA MAIS
Os agentes de riscos ergonômicos e de acidentes são tratados em separado das ações da Higiene do
Trabalho ou Ocupacional.
AS ETAPAS DA HIGIENE DO TRABALHO E
AS SUAS RELAÇÕES COM O GERENCIAMENTO
DE
RISCOS OCUPACIONAIS
Cabe neste ponto esclarecer que as diversas definições de higiene podem conter uma ou outra variação
conceitual, mas todas têm por objetivo a proteção e a promoção da saúde e do bem-estar dos
trabalhadores, como também do meio ambiente em geral, por meio de ações preventivas no ambiente
de trabalho, utilizando-se das fases de antecipação, reconhecimento, avaliação e controle descritas a
seguir.
A ANTECIPAÇÃO
A etapa de antecipação prevista no escopo da Higiene Ocupacional visa identificar os riscos que
poderão ocorrer no ambiente de trabalho, ainda na fase de projeto, instalação, ampliação, modificação
ou substituição de equipamentos ou processos, objetivando, já nessa fase, a implementação de medidas
de controle, sempre que necessárias.
Neste ponto, é importante destacar a similaridade existente entre esse conceito e os requerimentos da
NR 01 ‒ Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, que, em seu item 1.5.4.2.1,
preconiza o necessário Levantamento Preliminar de Perigos, a partir das seguintes situações:
Antes do início do funcionamento do estabelecimento ou novas instalações.
Para as atividades existentes.
Nas mudanças e introdução de novos processos ou atividades de trabalho.
Ainda segundo a referida NR, quando na fase de levantamento preliminar de perigos o risco não puder
ser evitado, a organização deve implementar o processo de identificação de perigos e avaliação de
riscos ocupacionais.
O RECONHECIMENTO
Conceitualmente, a fase de reconhecimento dos riscos visa identificar no ambiente de trabalho fatores
ou situações com potencial de dano.
Similarmente, cabe destacar que a NR 01 estabelece em seu item 1.5.4.3.1 a etapa de identificação de
perigos, objetivando a:
Descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde.
Identificação das fontes ou circunstâncias.
Indicação do grupo de trabalhadores sujeitos aos riscos.
Adicionalmente, em seu item 1.5.4.3.2, a referida NR estabelece que a identificação dos perigos deve
abordar os perigos externos previsíveis relacionados ao trabalho que possam afetar a saúde e
segurança no trabalho.
Nesse sentido, a NR 9 ‒ Avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e
biológicos, em seu item 9.3.1, estabelece que a identificação das exposições ocupacionais aos agentes
físicos, químicos e biológicos deverá considerar:
Descrição das atividades.
Identificação do agente e formas de exposição.
Possíveis lesões ou agravos à saúde relacionados às exposições identificadas.
Fatores determinantes da exposição.
Medidas de prevenção já existentes.
Identificação dos grupos de trabalhadores expostos.
A AVALIAÇÃO
Segundo a NR 9, em seu item 9.4.1, inicialmente, deve ser realizada análise preliminar das atividades
de trabalho e dos dados já disponíveis relativos aos agentes físicos, químicos e biológicos, a fim de
determinar a necessidade de adoção direta de medidas de prevenção ou de realização de avaliações
qualitativas ou, quando aplicáveis, de avaliações quantitativas.
Avaliar o risco qualitativamente significa estimar a probabilidade e a gravidade do dano, o grau de risco
e julgar se o grau de risco é tolerável, apontando as opções de controle ou a necessidade de avaliações
aprofundadas para melhor caracterizar o risco.
Segundo a NR 9, a avaliação quantitativa das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e
biológicos, quando necessária, deverá ser realizada para:
Comprovar o controle da exposição ocupacional aos agentes identificados.
Dimensionar a exposição ocupacional dos grupos de trabalhadores.
Subsidiar o equacionamento das medidas de prevenção.
São as seguintes as principais fases de uma avaliação de exposição:
FASE 1
FASE 2
FASE 3
FASE 4
FASE 1
O primeiro passo na avaliação de uma exposição é a identificação do agente (características físico-
químicas do agente químico ou natureza do agente físico) presente no ambiente laboral e as possíveis
consequências dessa exposição.
FASE 2
Definição do tempo real de exposição considerando-se a análise da tarefa desenvolvida que inclui a
definição do tipo de atividade e suas particularidades, movimento do trabalhador ao efetuar o serviço,
jornada de trabalho e descanso.
FASE 3
Identificação de exposição simultânea a mais de um agente.
FASE 4
Avaliação da concentração dos agentes químicos ou da intensidade dos agentes físicos a partir de
amostragens representativas nos ambientes laborais envolvidos.
A avaliação de exposição deve tomar por base as seguintes considerações:
Imagem: Stock.adobe.com
Definição dos métodos de amostragem a partir dos objetivos da avaliação e das fontes de referência
metodológicas, ou seja: Normas de Higiene Ocupacional ‒ NHO, da Fundacentro; Normas
Regulamentadoras – NR, do Ministério da Economia; Recomendações do National Institute for
Occupational Safety and Health – NIOSH; Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT; Normas técnicas da Occupational Safety and Health Administration –OSHA e Recomendações e
Normas da American Conference of Governmental Industrial Hygienists – ACGIH.
Imagem: Stock.adobe.com
Definição do grupo homogêneo de exposição ‒ GHE ou grupo de exposição similar ‒ GES, que
corresponde ao grupo de trabalhadores expostos aos agentes ambientais de forma similar, de tal modo
que a avaliação de qualquer um de seus componentes oferece dados úteis para estimar o risco dos
demais integrantes.
Imagem: Stock.adobe.com
Estabelecimento da duração e do número de amostragens que deve representar o ciclo de trabalho e
permita a representatividade da exposição. Cabe ainda salientar que tais amostragens devem ser
realizadas em condições normais de trabalho.
Finalmente, segundo a NR 9, item 9.4.3, os resultados das avaliações das exposições ocupacionais aos
agentes físicos, químicos e biológicos devem ser incorporados ao inventário de riscos do PGR.
O CONTROLE DOS RISCOS
A etapa de controle dos riscos objetiva minimizar ou eliminar a exposição dos trabalhadores aos riscos
ambientais, por meio da implementação de medidas de controle que atuem na fonte de emissão, meios
de transmissão e receptor.
Quando a técnica adotada atua na fonte de emissão ou na trajetória, é denominada como controle de
engenharia ou controle coletivo. Já quando as medidas de controle envolvem o receptor, são
denominadas de controle individual ou administrativo.
Estudo, desenvolvimento e implantação de medida de proteção coletiva deverãoobedecer à seguinte
hierarquia:
Imagem: Stock.adobe.com
Medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde.
Imagem: Stock.adobe.com
Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho.
Imagem: Stock.adobe.com
Medidas que reduzam o nível ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.
Quando comprovada a inviabilidade técnica ou econômica da adoção de medidas de controle de
proteção coletiva, ou enquanto estiverem em desenvolvimento os estudos relacionados à
implementação dessas ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial, serão adotadas outras
medidas, obedecendo à seguinte hierarquia:
Imagem: Stock.adobe.com
Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho.
Imagem: Stock.adobe.com
Utilização do Equipamento de Proteção Individual EPI, que é um dispositivo ou produto de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
no trabalho.
As medidas de prevenção e controle das exposições ocupacionais integram os controles dos riscos do
Programa de Gerenciamento de Risco PGR e devem ser incorporados ao Plano de Ação, como
determina a NR 01 – Disposições gerais e gerenciamento de riscos ocupacionais.
A DOENÇA PROFISSIONAL E A DOENÇA DO
TRABALHO
Neste ponto, cabe discutir alguns preceitos sobre as classificações das doenças geradas no ambiente
laboral, a saber:
DOENÇAS PROFISSIONAIS
DOENÇA DO TRABALHO
São alterações fisiopsicológicas provocadas inequivocamente ou inerentes a certas atividades
profissionais, existindo sempre uma relação indiscutível entre a causa e o efeito (nexo causal): silicose
por obreiros; cataratas entre os soldadores etc.
Afecção que nem sempre estaria rigorosamente relacionada com o trabalho e provocada por esse:
aparecimento de varizes, de hérnias ou de afecções na coluna.
 SAIBA MAIS
Podem existir fatores predisponentes que nem sempre são detectados nos exames admissionais e nem
sempre são provocados pelo trabalho desenvolvido.
A partir de um olhar sobre a legislação previdenciária, temos (Lei nº 8.213, artigo 20, de 24 de julho de
1991):
DOENÇA PROFISSIONAL
DOENÇA DO TRABALHO
Produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar à determinada atividade e constante da
respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
Produzida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele
se relacione diretamente.
LIMITE DE TOLERÂNCIA E DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
Segundo o texto da NR 15, limite de tolerância é a concentração ou intensidade máxima ou mínima
relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à saúde do
trabalhador, durante a sua vida laboral.
A PARTIR DE UMA VISÃO MAIS ATUALIZADA, LIMITE DE
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL PODE SER ENCARADO COMO
CONCENTRAÇÕES OU INTENSIDADES DOS AGENTES
AMBIENTAIS ÀS QUAIS A MAIORIA DOS TRABALHADORES
POSSA ESTAR EXPOSTA AO LONGO DE SUA VIDA
LABORAL, SEM SOFRER EFEITOS ADVERSOS À SAÚDE.
Tendo em vista que a suscetibilidade individual a um determinado agente pode variar de indivíduo para
indivíduo, os limites de tolerância não devem ser considerados como 100% seguros.
Nesse sentido, cabe aqui esclarecer que a legislação prevê por meio da NR 9 – Avaliação e controle das
exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos a adoção do conceito de nível de
ação, que indica um valor inferior ao limite de tolerância (para os agentes químicos, 50% do limite de
tolerância) a partir do qual devem ser iniciadas ações preventivas, de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição.
 ATENÇÃO
As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição e o controle médico.
INSALUBRIDADE
Neste ponto, vamos introduzir um conceito muito importante para a Saúde e a Segurança do Trabalho, o
conceito de insalubridade.
SEGUNDO O ARTIGO 189 DA CLT, SERÃO CONSIDERADAS
ATIVIDADES OU OPERAÇÕES INSALUBRES AQUELAS QUE,
POR SUA NATUREZA, CONDIÇÕES OU MÉTODOS DE
TRABALHO, EXPONHAM OS EMPREGADOS A AGENTES
NOCIVOS À SAÚDE, ACIMA DOS LIMITES DE TOLERÂNCIA
FIXADOS EM RAZÃO DA NATUREZA E DA INTENSIDADE DO
AGENTE E DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AOS SEUS EFEITOS.
O trabalho em condições de insalubridade, acima dos limites de tolerância, assegura ao empregado um
adicional de 10%, 20% ou 40% sobre o salário-mínimo regional, segundo se classifiquem nos graus
mínimo, médio e máximo, respectivamente.
Cabe esclarecer que o artigo 191 da CLT prevê que o pagamento do adicional de insalubridade será
suprimido com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerância ou com a eliminação ou a neutralização por meio do uso do EPI, desde que este seja capaz
de diminuir o risco a níveis abaixo dos limites de tolerância (nem todos os agentes insalubres são
neutralizados com EPI).
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. CONSIDERAMOS PARA O ESTUDO DA HIGIENE OCUPACIONAL OS AGENTES
DE RISCOS FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS EXISTENTES NOS AMBIENTES
DE TRABALHO QUE, EM FUNÇÃO DE SUA NATUREZA, CONCENTRAÇÃO OU
INTENSIDADE E TEMPO DE EXPOSIÇÃO, SÃO CAPAZES DE CAUSAR DANOS À
SAÚDE DO TRABALHADOR. OS AGENTES FÍSICOS SÃO AS DIVERSAS FORMAS
DE RISCO A QUE POSSAM ESTAR EXPOSTOS OS TRABALHADORES.
ASSINALE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA UM AGENTE FÍSICO.
A) Ruído
B) Bactéria
C) Vírus
D) Vapores
E) Poeiras
2. A HIGIENE DO TRABALHO TEM POR OBJETIVO A PROTEÇÃO E A
PROMOÇÃO DA SAÚDE E DO BEM-ESTAR DOS TRABALHADORES COMO
TAMBÉM DO MEIO AMBIENTE EM GERAL, POR MEIO DE AÇÕES PREVENTIVAS
NO AMBIENTE DE TRABALHO, UTILIZANDO-SE DAS FASES DE ANTECIPAÇÃO,
RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE
APRESENTA O OBJETIVO DA FASE DE CONTROLE.
A) Comprovar o controle da exposição ocupacional aos agentes identificados.
B) Dimensionar a exposição ocupacional dos grupos de trabalhadores.
C) Subsidiar o equacionamento das medidas de prevenção.
D) Identificar os riscos que poderão ocorrer no ambiente de trabalho, ainda na fase de projeto,
instalação, ampliação, modificação ou substituição de equipamentos ou processos.
E) Minimizar ou eliminar a exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais.
GABARITO
1. Consideramos para o estudo da Higiene Ocupacional os agentes de riscos físicos, químicos e
biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração
ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. Os
agentes físicos são as diversas formas de risco a que possam estar expostos os trabalhadores.
Assinale a alternativa que apresenta um agente físico.
A alternativa "A " está correta.
São agentes físicos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes,
radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
2. A Higiene do Trabalho tem por objetivo a proteção e a promoção da saúde e do bem-estar dos
trabalhadores como também do meio ambiente em geral, por meio de ações preventivas no
ambiente de trabalho, utilizando-se das fases de antecipação, reconhecimento, avaliação e
controle. Assinale a alternativa que apresenta o objetivo da fase de controle.
A alternativa "E " está correta.
A promoção da saúde e do bem-estar dos trabalhadores deve ser realizada por meio de um processo de
planejamento que inclui a antecipação, o reconhecimento, a avaliação e o controle dos riscos. É na
etapa de controle dos riscos que se tem como objetivo minimizar ou eliminar a exposição dos
trabalhadores aos riscos ambientais.
MÓDULO 2
 Reconhecer os agentes de risco físico: pressão hiperbárica e pressão hipobárica.
LIGANDO OS PONTOS
Foto: Stock.adobe.com
Você sabe o que é levantamento dos riscos ambientais, associados à higiene do trabalho? Conseguiria
identificar e estabelecer situações de exposição para os agentes de risco físicos: pressão hiperbáricae
pressão hipobárica? Para entendermos os conceitos envolvidos, tomando por base uma situação
prática, vamos analisar o case da empresa: Auto Mecânica do Chicó.
A Auto Mecânica do Chicó está legalmente estabelecida na atividade de manutenção e reparação de
automóveis no Peru, na Cidade de Cusco, em português, ou Qosqo, em quínchua (significa umbigo do
mundo), que está situada a 3 400 metros acima do nível do mar.
A empresa é constituída de dois pavimentos em alvenaria, com área aproximadamente de 600 m²,
iluminação em lâmpadas fluorescente, ventilação natural (portas e janelas), piso em concreto.
Dentre os diversos setores na Empresa aquele que está por ser avaliado é o Setor de Chapeamento e
Pintura, inicialmente, serão avaliados apenas os agentes físicos.
No setor são desenvolvidas as atividades de lanternagem e pintura, envolvendo: desamassar, lixar,
emassar, pintar e polir, assim como, a limpeza geral dos automóveis, após os serviços.
No setor de Chapeamento e pintura são empregados os equipamentos: politriz, esmerilhadeira, Pistola
de pintura, solda elétrica e solda oxiacetilênica, e ferramentas em geral.
Cabe ainda destacar que são empregados os equipamentos de proteção coletiva e, também, os
equipamentos de proteção individual pertinentes, com certificados de aprovação – CA, a saber: protetor
auricular tipo concha, escudo de proteção, avental e luvas de raspa de couro, óculos de segurança
oxiacetilênica, protetor facial, óculos de segurança e equipamentos de proteção respiratória pertinentes.
Realizados os trabalhos de análise e avaliação dos agentes físicos, segundo os requisitos da Norma
brasileira NR 9 - Avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e
biológicos, não foram detectadas situações insalubres no setor, ou seja, não foram observadas
atividades ou operações, que por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os
empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de exposição fixados.
Segundo o Relatório dos Engenheiros de Segurança, responsáveis pela Avaliação da exposição
Ocupacional, a condição de insalubridade não foi observada na Auto Mecânica do Chicó, haja vista, as
considerações sobre as intensidades avaliadas, os períodos de exposição medidos e as utilizações de
proteções eficazes, de caráter individual e coletiva, observadas.
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
1. A HIGIENE OCUPACIONAL CONSIDERA TÃO SOMENTE OS AGENTES DE
RISCO FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS EXISTENTES NOS AMBIENTES DE
TRABALHO QUE, EM FUNÇÃO DE SUA NATUREZA, CONCENTRAÇÃO OU
INTENSIDADE E TEMPO DE EXPOSIÇÃO, SÃO CAPAZES DE CAUSAR DANOS À
SAÚDE DO TRABALHADOR. CONSIDERANDO APENAS O CRITÉRIO
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA AUTO MECÂNICA DO CHICÓ, ASSINALE O
AGENTE FÍSICO QUE TAMBÉM DEVE SER OBSERVADO COM ATENÇÃO, E QUE
NÃO TERIA O MESMO TRATAMENTO TÉCNICO, CASO A AUTO MECÂNICA
ESTIVESSE LOCALIZADA, POR EXEMPLO, NO BRASIL.
A) Pressão hipobárica.
B) Pressão hiperbárica.
C) Ruído.
D) Calor.
E) Umidade.
2. AS SITUAÇÕES QUE APRESENTAM NÍVEIS DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA
ABAIXO DO PADRÃO (1 ATM) SÃO CLASSIFICADAS COMO HIPOBÁRICAS E AS
QUE APRESENTAM NÍVEIS DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA ACIMA DO PADRÃO (1
ATM), SÃO CLASSIFICADAS COMO HIPERBÁRICAS. NA MEDIDA EM QUE O
CORPO É CONSTITUÍDO DE MUITAS CAVIDADES AÉREAS E O SANGUE É UMA
SOLUÇÃO QUE SE PRESTA PARA O TRANSPORTE DE GASES, AS VARIAÇÕES
DE PRESSÃO ALTERAM O VOLUME DOS GASES, BEM COMO, A SOLUBILIDADE
DOS GASES NO SANGUE. ASSINALE A AFIRMATIVA QUE APRESENTA UM DOS
EFEITOS QUE PODERIA SER OBSERVADO EM UM TRABALHADOR,
RECENTEMENTE CONTRATADO, RELACIONADO COM PRESSÃO ATMOSFÉRICA
NO LOCAL.
A) Perda de clareza mental.
B) Dor abdominal.
C) Perda da visão.
D) Perda da audição.
E) Fadiga muscular.
GABARITO
1. A higiene ocupacional considera tão somente os agentes de risco físicos, químicos e
biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração
ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
Considerando apenas o critério localização geográfica da Auto mecânica do Chicó, assinale o
agente físico que também deve ser observado com atenção, e que não teria o mesmo tratamento
técnico, caso a Auto mecânica estivesse localizada, por exemplo, no Brasil.
A alternativa "A " está correta.
São agentes físicos: ruído, vibrações, pressões anormais (hiperbárica e hipóbárica), temperaturas
extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom. No
caso, em função da altitude da cidade de Cusco, em relação ao nível do mar, ações técnicas teriam que
ser tomadas levando em conta a pressão atmosférica reduzida, no local.
2. As situações que apresentam níveis de pressão atmosférica abaixo do padrão (1 ATM) são
classificadas como hipobáricas e as que apresentam níveis de pressão atmosférica acima do
padrão (1 ATM), são classificadas como hiperbáricas. Na medida em que o corpo é constituído de
muitas cavidades aéreas e o sangue é uma solução que se presta para o transporte de gases, as
variações de pressão alteram o volume dos gases, bem como, a solubilidade dos gases no
sangue. Assinale a afirmativa que apresenta um dos efeitos que poderia ser observado em um
trabalhador, recentemente contratado, relacionado com pressão atmosférica no local.
A alternativa "A " está correta.
O trabalho em condições hipobáricas, pode ocasionar os seguintes efeitos: prostação; perda de clareza
mental; problemas de coordenação motora; doença descompressiva; cefaléia; hemorragia (agudo), e
mal das montanhas (crônico).
3. CONSIDERE AGORA QUE A AUTO MECÂNICA DO CHICÓ
ESTÁ CONTRATANDO TRABALHADORES BRASILEIROS
PARA O ATENDIMENTO DE UM GRANDE CONTRATO, EM
CUSCO (LOCALIZADA A 3.399 M ACIMA DO NÍVEL DO MAR).
QUAIS MEDIDAS DE CONTROLE DEVEM SER ADOTADAS,
ESPECIFICAMENTE, COM RELAÇÃO A ESSA FORÇA DE
TRABALHO?
RESPOSTA
Para condições hipobáricas, de forma geral, podemos relacionar as seguintes ações: seleção de pessoal
adequada, exames médicos específicos, período de adaptação e uso de máscaras de oxigênio.
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AS PRESSÕES ANORMAIS E O MUNDO DO TRABALHO
PRESSÕES ANORMAIS
Muitos trabalhadores desempenham suas atividades sob condições de trabalho especiais influenciados
pela pressão atmosférica considerada anormal.
 EXEMPLO
Em atividades de mergulho, na construção civil em tubulações ou túneis pressurizados e em voos a
grandes altitudes.
Imagem: Peixoto e Ferreira, 2012, p. 147.
 Esquema de utilização do tubulão pneumático.
A pressão atmosférica é a pressão que o ar exerce sobre todos os corpos devido ao seu peso. A
superfície corporal, ao nível do mar, recebe uma pressão uniformemente distribuída correspondente a
 ‒ 1 ATM ( ao nível do mar). Cada gás componente do ar exerce uma pressão
proporcional à composição dele. São tipos de pressão:
PRESSÕES HIPOBÁRICAS
Trabalhos realizados a grande altitude. São as pressões que apresentam níveis de pressão atmosférica
abaixo do padrão (1 ATM).
PRESSÕES HIPERBÁRICAS
Trabalhos realizados sob ar comprimido ou submersos. São as pressões que apresentam níveis de
pressão atmosférica acima do padrão (1 ATM).
Na medida em que o corpo é constituído de muitas cavidades aéreas e o sangue é uma solução que se
presta para o transporte de gases, as variações de pressão alteram o volume dos gases, bem como a
solubilidade dos gases no sangue.
São as seguintes as leis dos gases que regem as respostas do nosso organismo:
1,03kg/cm² 760mmHg
LEI DE AVOGADRO
As moléculas dos gases estão em constante movimento, variando o seu número em função da
temperatura e pressão neles exercidos.
LEI DE BOYLE
O volume ocupado por um gás é inversamente proporcional à pressão absoluta a que está sujeito.
LEI DE DALTON
A pressão total exercida por uma mistura de gases é igual à soma das pressões que cada um dos seus
gases componentes da mistura exerceria se ocupasse sozinho o volume total damistura.
Cálculo da pressão parcial:
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Sendo:
 = Pressão parcial do gás "X"
 = pressão total do gás (absoluta)
 = porcentagem do gás "X" por volume na mistura
 EXEMPLO
As pressões parciais do nitrogênio e do oxigênio no ar comprimido, a 0m e a 40m de profundidade, são,
respectivamente:
ppx = P ⋅ X%
ppx  
P
X%
0m (pressão de 1 ATM) – 0,8 ATM de e 0,2 ATM de 
40m (pressão de 5 ATM) – 4 ATM de e 1 ATM de 
Note-se, aqui, que o ar comprimido respirado a uma profundidade de 40m tem uma pressão parcial de
oxigênio igual a 1Atm, o que corresponde à inalação de oxigênio puro, na superfície.
Para mergulhar a grandes profundidades, a mistura respiratória tem que ser preparada de tal sorte que a
pressão parcial de oxigênio não ultrapasse a 0,5 ou 0,6bar, exceto sob condições controladas, e
temporariamente, como nos casos de tratamento. Tal mistura contém uma porcentagem baixíssima de
oxigênio, sendo irrespirável na superfície.
Outra lei dos gases é a Lei de Henry. À temperatura constante, a quantidade de um gás que se dissolve
em um líquido com o qual esteja em contato é diretamente proporcional à pressão deste gás. A absorção
e eliminação de um gás no organismo, segundo esse modelo, é de caráter exponencial. A saturação e a
dessaturação são reguladas por equações do seguinte tipo:
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Onde:
 = pressão do gás inerte
 = pressão do gás inerte no tempo zero
 = constante
 = tempo
 SAIBA MAIS
Em função da resposta de alguns tecidos, surge a necessidade de se aumentar ou diminuir a pressão
vagarosamente e em estágios que são função da pressão e do período de exposição a que o
trabalhador foi submetido.
N2 O2
N2 O2
Pi = Pio  .  e− kt
Pi
Pio
k
t
VEJA AS DEFINIÇÕES E OS CONCEITOS ASSOCIADOS
INDISPENSÁVEIS A ESTA TEMÁTICA, SEGUNDO O ANEXO
6, DA NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES.
QUADRO DE DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Barotrauma
É uma síndrome ocasionada pela dificuldade de equilibrar a pressão no
interior de uma cavidade pneumática do organismo com a pressão do
meio ambiente em variação. Cabe esclarecer que, além dos espaços
aéreos naturais, outros podem ser criados por equipamentos, como, por
exemplo, um capacete ou uma máscara de mergulho.
Câmara de
superfície
Uma câmara hiperbárica especialmente projetada para ser utilizada na
descompressão dos mergulhadores, requerida pela operação ou pelo
tratamento hiperbárico.
Câmara de
trabalho
É o espaço ou o compartimento sob ar comprimido, no interior da qual o
trabalho está sendo realizado.
Câmara de
recompressão
É uma câmara que, independentemente da câmara de trabalho, é
usada para tratamento de indivíduos que adquirem doença
descompressiva ou embolia e é diretamente supervisionada por médico
qualificado.
Câmara
hiperbárica
É um vaso de pressão especialmente projetado para a ocupação
humana, no qual os ocupantes podem ser submetidos a condições
hiperbáricas.
Câmara
submersível de
pressão
atmosférica
É uma câmara resistente à pressão externa, especialmente projetada
para uso submerso, na qual os seus ocupantes permanecem
submetidos à pressão atmosférica.
Câmara É a câmara de superfície destinada exclusivamente ao tratamento
terapêutica hiperbárico.
Campânula
É uma câmara por meio da qual o trabalhador passa do ar livre para a
câmara de trabalho do tubulão e vice-versa.
Descompressão
É o conjunto de procedimentos por meio do qual um mergulhador
elimina do seu organismo o excesso de gases inertes absorvidos
durante determinadas condições hiperbáricas, sendo tais
procedimentos absolutamente necessários, no seu retorno à pressão
atmosférica, para a preservação da sua integridade física.
Eclusa de pessoal
É uma câmara por meio da qual o trabalhador passa do ar livre para a
câmara de trabalho do túnel e vice-versa.
Emergência
É qualquer condição anormal capaz de afetar a saúde do mergulhador
ou a segurança da operação de mergulho.
Encarregado de ar
comprimido
É o profissional treinado e conhecedor das diversas técnicas
empregadas nos trabalhos sob ar comprimido, designado pelo
empregador como o responsável imediato pelos trabalhadores.
Equipamento
autônomo de
mergulho
É aquele em que o suprimento de mistura respiratória é levado pelo
próprio mergulhador e utilizado como sua única fonte.
Médico
hiperbárico
É o médico com curso de Medicina Hiperbárica, responsável pela
realização dos exames psicofísicos admissional, periódico e
demissional.
Mergulhador
É o profissional qualificado e legalmente habilitado para utilização de
equipamentos de mergulho, submersos.
Mergulho de
intervenção
É o mergulho caracterizado pelas seguintes condições: utilização de
misturas respiratórias artificiais, e tempo de trabalho, no fundo, limitado
a valores que não incidam no emprego de técnica de saturação.
Misturas
respiratórias
artificiais
São misturas de oxigênio, hélio ou outros gases, apropriadas à
respiração durante os trabalhos submersos, quando não seja indicado o
uso do ar natural.
Operador de
eclusa ou de
campânula
É o indivíduo previamente treinado nas manobras de compressão e
descompressão das eclusas ou campânulas, responsável pelo controle
da pressão no seu interior.
Período de
observação
É aquele que se inicia no instante em que o mergulhador deixa de estar
submetido a condições hiperbáricas e se estende: até 12 (doze) horas
para os mergulhos com ar, ou até 24 (vinte e quatro) horas para os
mergulhos com misturas respiratórias artificiais.
Período de
trabalho
É o tempo durante o qual o trabalhador fica submetido à pressão maior
que a do ar atmosférico excluindo-se o período de descompressão.
Pressão de
trabalho
É a maior pressão de ar à qual é submetido o trabalhador no tubulão ou
túnel durante o período de trabalho.
Programa médico
É o conjunto de atividades desenvolvidas pelo empregador, na área
médica, necessária à manutenção da saúde e integridade física do
mergulhador.
Sino aberto
É uma campânula com a parte inferior aberta e provida de estrado, de
modo a abrigar e permitir o transporte de, no mínimo, 2 (dois)
mergulhadores, da superfície ao local de trabalho, devendo possuir
sistema próprio de comunicação, suprimento de gases de emergência e
vigias que permitam a observação de seu exterior.
Sino de mergulho
É uma câmara hiperbárica, especialmente projetada para ser utilizada
em trabalhos submersos.
Sistema de
mergulho
É o conjunto de equipamentos necessários à execução de operações
de mergulho, dentro das normas de segurança.
Supervisor de
mergulho
É o mergulhador, qualificado e legalmente habilitado, designado pelo
empregador para supervisionar a operação de mergulho.
Técnicas de
saturação
São os procedimentos pelos quais um mergulhador evita repetidas
descompressões para a pressão atmosférica, permanecendo submetido
à pressão ambiente maior que aquela, de tal forma que seu organismo
se mantenha saturado com os gases inertes das misturas respiratórias.
Técnico de
saturação
É o profissional devidamente qualificado para aplicação das técnicas
adequadas às operações em saturação.
Túnel
pressurizado
É uma escavação, abaixo da superfície do solo, cujo maior eixo faz um
ângulo não superior a 45º (quarenta e cinco graus) com a horizontal,
fechado nas duas extremidades, em cujo interior haja pressão superior
a uma atmosfera.
Tubulão de ar
comprimido
É uma estrutura vertical que se estende abaixo da superfície da água
ou solo, por meio da qual os trabalhadores devem descer, entrando pela
campânula, para uma pressão maior que atmosférica. A atmosfera
pressurizada opõe-se à pressão da água e permite que os homens
trabalhem em seu interior.
Umbilical
é o conjunto de linha de vida, mangueira de suprimento respiratório e
outros componentes que se façam necessários à execução segura do
mergulho, de acordo com a sua complexidade.
 Atenção! Paravisualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
 Elaborado por: Gabriel Bastos.
EFEITOS SOBRE A SAÚDE
CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS
O barotrauma (do ouvido externo; do ouvido médio; do ouvido interno; sinusal; pulmonar; facial; dental;
gastrointestinal; cutâneo; corporal) é o efeito mais comum e está relacionado com a lei da física que
regula o comportamento entre as pressões e os volumes (lei de Boyle).
Efeitos da pressão positiva (mergulho, tubulão pneumático e recompressão terapêutica):
FASE DE COMPRESSÃO
DESCOMPRESSÃO BRUSCA
Com o aumento da pressão, a quantidade de gases dissolvidos nos tecidos do corpo aumenta em
função dessa pressão, e ocasiona intoxicação grave: intoxicação pelos gases que compõem a
atmosfera: intoxicação aguda por oxigênio ou gás carbônico e embriaguez das profundidades, por
nitrogênio.
É a ascensão rápida dos mergulhadores. Ocasiona lesões cerebrais, dores articulares e até a morte
(nitrogênio forma bolhas em várias partes do organismo).
CONDIÇÕES HIPOBÁRICAS
São os seguintes os efeitos mais comuns relacionados às condições hipobáricas:
Prostração
Perda de clareza mental
Problemas de coordenação motora
Doença descompressiva
Cefaleia
Hemorragia (agudo)
Mal das montanhas (crônico)
 SAIBA MAIS
Limites de exposição
O Anexo 6, da NR 15, considera insalubres os trabalhos sob ar comprimido e aqueles que são
submersos, ou seja, em atividades de mergulho.
MEDIDAS DE CONTROLE
Para condições hiperbáricas (de forma geral)
Ações de controle: seleção profissional adequada, exames admissional e periódico, repouso
adequado, exposições controladas, compressão controlada, instalação de câmara terapêutica,
para tratamento de acidentes e doenças hiperbáricas, e descompressão controlada.
Para condições hipobáricas (de forma geral)
Ações de controle: Seleção de pessoal adequada, exames médicos específicos, período de
adaptação, uso de máscaras de oxigênio e controle rigoroso do sistema de pressurização das
aeronaves.
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
TRABALHOS SOB AR COMPRIMIDO
EM TUBULÕES PNEUMÁTICOS E
TÚNEIS PRESSURIZADOS
De acordo com o Anexo 6, da NR 15, temos as seguintes principais recomendações:
Todo trabalho sob ar comprimido será executado de acordo com as prescrições dadas a seguir e
quaisquer modificações deverão ser previamente aprovadas pelo órgão nacional competente em
Segurança e Medicina do Trabalho.
O trabalhador não poderá sofrer mais que uma compressão num período de 24 (vinte e quatro) horas.
Durante o transcorrer dos trabalhos sob ar comprimido, nenhuma pessoa poderá ser exposta à pressão
superior a 3,4kgf/cm², exceto em caso de emergência ou durante tratamento em câmara de
recompressão, sob supervisão direta do médico responsável.
A duração do período de trabalho sob ar comprimido não poderá ser superior a 8 (oito) horas, em
pressões de trabalho de 0 a 1,0kgf/cm²; a 6 (seis) horas em pressões de trabalho de 1,1 a 2,5kgf/cm²; e
a 4 (quatro) horas, em pressão de trabalho de 2,6 a 3,4kgf/cm².
Após a descompressão, os trabalhadores serão obrigados a permanecer, no mínimo, por 2 (duas) horas,
no canteiro de obra, cumprindo um período de observação médica.
O local adequado para o cumprimento do período de observação deverá ser designado pelo médico
responsável.
Para trabalhos sob ar comprimido, os empregados deverão satisfazer os seguintes requisitos: ter mais
de 18 (dezoito) e menos de 45 (quarenta e cinco) anos de idade; ser submetido à exame médico
obrigatório, pré-admissional e periódico, exigido pelas características e peculiaridades próprias do
trabalho, e ser portador de placa de identificação, fornecida no ato da admissão, após a realização do
exame médico.
Antes da jornada de trabalho, os trabalhadores deverão ser inspecionados pelo médico, não sendo
permitida a entrada em serviço daqueles que apresentem sinais de afecções das vias respiratórias ou
outras moléstias.
EXIGÊNCIAS PARA OPERAÇÕES NAS CAMPÂNULAS OU
ECLUSAS
Deverá estar presente no local pelo menos uma pessoa treinada nesse tipo de trabalho e com
autoridade para exigir o cumprimento, por parte dos empregados, de todas as medidas de segurança
preconizadas nesse item.
As manobras de compressão e descompressão deverão ser executadas por meio de dispositivos
localizados no exterior da campânula ou eclusa, pelo operador delas.
 COMENTÁRIO
Tais dispositivos deverão existir também internamente, porém serão utilizados somente em
emergências.
No início de cada jornada de trabalho, os dispositivos de controle deverão ser aferidos.
A comunicação entre o interior dos ambientes sob pressão de ar comprimido e o exterior deverá ser feita
por sistema de telefonia ou similar.
A compressão dos trabalhadores deverá obedecer às seguintes regras:
No primeiro minuto, após o início da compressão, a pressão não poderá ter incremento maior que
0,3kgf/cm².
Atingido o valor 0,3kgf/cm², a pressão somente poderá ser aumentada após decorrido intervalo de
tempo que permita ao encarregado da turma observar se todas as pessoas na campânula estão em
boas condições.
Decorrido o período de observação, recomendado na alínea "b", o aumento da pressão deverá ser feito
a uma velocidade não superior a 0,7kgf/cm², por minuto, para que nenhum trabalhador seja acometido
de mal-estar.
 ATENÇÃO
Se algum dos trabalhadores se queixar de mal-estar, dores no ouvido ou na cabeça, a compressão
deverá ser imediatamente interrompida e o encarregado reduzirá gradualmente a pressão da campânula
até que o trabalhador se recupere e, não ocorrendo a recuperação, a descompressão continuará até a
pressão atmosférica, retirando-se, então, a pessoa e encaminhando-a ao serviço médico.
TRABALHOS SUBMERSOS
De acordo com o Anexo 6, da NR 15, temos as seguintes principais recomendações:
Imagem: Stock.adobe.com
Os mergulhadores serão classificados em duas categorias: MR ‒ mergulhadores habilitados apenas
para operações de mergulho utilizando ar comprimido, e MP ‒ mergulhadores devidamente habilitados
para operações de mergulho que exijam a utilização de mistura respiratória artificial.
Imagem: Stock.adobe.com
A equipe básica para mergulho com “ar comprimido” até a profundidade de 50 (cinquenta metros) e na
ausência das condições perigosas deverá ter a seguinte constituição especificada, desde que esteja
prevista apenas descompressão na água: 1 supervisor; 1 mergulhador para a execução do trabalho; 1
mergulhador de reserva, pronto para intervir em caso de emergência, e 1 auxiliar de superfície.
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Em águas abrigadas, nas condições anteriores, considerada a natureza do trabalho e, desde que a
profundidade não exceda a 12m (doze metros), a equipe básica poderá ser reduzida de seu auxiliar de
superfície.
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Quando, em mergulhos nas condições estipuladas anteriormente, estiver programada descompressão
na câmara de superfície, a equipe básica será acrescida de 1 (um) mergulhador, que atuará como
operador de câmara.
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Na ocorrência de quaisquer das condições perigosas, as equipes serão acrescidas de 1 (um)
mergulhador, passando, respectivamente, a serem constituídas por 5 (cinco) e 6 (seis) homens.
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Em toda operação de mergulho nas quais para a realização do trabalho for previsto o emprego
simultâneo de 2 (dois) ou mais mergulhadores na água, deverá existir, no mínimo, 1 (um) mergulhador
de reserva para cada 2 (dois) submersos.
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Em operação a mais de 50m (cinquenta metros) ou quando for utilizado equipamento autônomo, serão
sempre empregados, no mínimo, 2 (dois) mergulhadores submersos, de modo que um possa, em caso
de necessidade, prestar assistência ao outro.
Nos mergulhos de intervenção, utilizando-se Misturas Respiratórias Artificiais ‒ MRA, as equipes de
mergulho terão a seguinte constituição:
Até a profundidade de 120m (cento e vinte metros): 1 supervisor; 2 mergulhadores; 1 mergulhadorencarregado da operação do sino; 1 mergulhador auxiliar e 1 mergulhador de reserva para atender
a possíveis emergências.
De 120m (cento e vinte metros) a 130m (cento e trinta metros): Todos os elementos acima e mais
1 (um) mergulhador encarregado da operação da câmara hiperbárica.
Foto: Shutterstock.com
 Equipamento básico de mergulho profissional.
Foto: Shutterstock.com
 Adaptação ao ar para mergulhadores.
Os exames médicos dos mergulhadores serão realizados nas seguintes condições:
Por ocasião da admissão.
A cada 6 (seis meses), para todo o pessoal em efetiva atividade de mergulho.
Imediatamente, após acidente ocorrido no desempenho de atividade de mergulho ou moléstia
grave.
Após o término de incapacidade temporária.
Em situações especiais, por solicitação do mergulhador ao empregador.
 ATENÇÃO
É obrigatório o uso de comunicações verbais em todas as operações de mergulho realizadas em
condições perigosas, sendo que, em mergulhos com Misturas Respiratórias Artificiais ‒ MRA, deverão
ser incluídos instrumentos capazes de corrigir as distorções sonoras provocadas pelos gases na
transmissão da voz.
Em todas as operações de mergulho, serão utilizados balizamento e sinalização adequados de acordo
com o código internacional de sinais e outros meios julgados necessários à segurança.
Os mergulhos com descompressão só deverão ser planejados para situações em que uma câmara de
superfície, pronta para operar, possa ser alcançada em menos de 1 (uma) hora, utilizado o meio de
transporte disponível no local.
Foto: Shutterstock.com
 Vista interior de uma câmara de descompressão.
Foto: Shutterstock.com
 Vista externa de uma câmara de descompressão.
Caso a profundidade seja maior que 40m (quarenta metros) ou o tempo de descompressão maior que
20 (vinte) minutos, é obrigatória a presença no local do mergulho de uma câmara de superfície.
Sempre que for necessário pressurizar ou descomprimir um mergulhador, um segundo homem deverá
acompanhá-lo no interior da câmara.
Nas operações de mergulho discriminadas, observar:
Mergulho com equipamento autônomo a ar comprimido: profundidade máxima igual a 40m (quarenta
metros).
Mergulho com equipamento a ar comprimido suprido pela superfície: profundidade máxima igual a 50m
(cinquenta metros).
Mergulho sem apoio de sino aberto: profundidade máxima igual a 50m (cinquenta metros).
Mergulho de intervenção com Mistura Respiratória Artificial (MRA) e apoiado por sino aberto:
profundidade máxima igual a 90m (noventa metros).
Mergulho de intervenção com Mistura Respiratória Artificial (MRA) e apoiado por sino de mergulho:
profundidade máxima igual a 130m (cento e trinta metros).
Nas profundidades de 120 (cento e vinte metros) a 130m (cento e trinta metros) só poderão ser
realizados mergulhos utilizando equipamentos e equipes que permitam a técnica de saturação.
As operações de mergulho, em profundidade superior a 130m (cento e trinta metros), só poderão ser
realizadas quando utilizando técnicas de saturação.
EM PROFUNDIDADE SUPERIOR A 90M (NOVENTA METROS),
QUALQUER OPERAÇÃO DE MERGULHO SÓ DEVERÁ SER
REALIZADA COM SINO DE MERGULHO EM CONJUNTO COM
CÂMARA DE SUPERFÍCIE ADOTADA DE TODOS
ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS AUXILIARES, FICANDO A
PROFUNDIDADE LIMITADA À PRESSÃO MÁXIMA DE
TRABALHO DESSA CÂMARA.
Os sistemas e equipamentos deverão ser instalados em local adequado, de forma a não prejudicar as
condições de segurança das operações.
Os equipamentos de mergulho utilizados nas operações de mergulho deverão possuir certificado de
aprovação fornecido ou homologado pela Diretoria de Portos e Costas (DPC).
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. EM CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS, O BAROTRAUMA É O EFEITO MAIS COMUM
E ESTÁ RELACIONADO COM A LEI DA FÍSICA QUE REGULA O
COMPORTAMENTO ENTRE AS PRESSÕES E OS VOLUMES (LEI DE BOYLE).
ASSINALE A AFIRMATIVA QUE APRESENTA UMA ÁREA OU UM ÓRGÃO DO
CORPO HUMANO DIRETAMENTE ENVOLVIDO POR UM BAROTRAUMA.
A) Coração
B) Fígado
C) Cérebro
D) Pulmão
E) Couro cabeludo
2. UMA VEZ QUE O CORPO É CONSTITUÍDO DE MUITAS CAVIDADES AÉREAS E
QUE O SANGUE É UMA SOLUÇÃO QUE SE PRESTA AO TRANSPORTE DE
GASES, AS VARIAÇÕES DE PRESSÃO ALTERAM O VOLUME DOS GASES, BEM
COMO A SOLUBILIDADE DOS GASES NO SANGUE. DESSA FORMA, SÃO
NECESSÁRIOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DE VÁRIAS LEIS DOS GASES,
QUE REGEM AS RESPOSTAS DO NOSSO ORGANISMO. ASSINALE A
ALTERNATIVA QUE INDICA A LEI ASSOCIADA AO ESTUDO DAS PRESSÕES
PARCIAIS DE CADA UM DOS GASES COMPONENTES DE UMA MISTURA
GASOSA.
A) Lei de Henry
B) Lei de Avogadro
C) Lei de Dalton
D) Lei de Boyle
E) Lei de Sócrates
GABARITO
1. Em condições hiperbáricas, o barotrauma é o efeito mais comum e está relacionado com a lei
da física que regula o comportamento entre as pressões e os volumes (lei de Boyle). Assinale a
afirmativa que apresenta uma área ou um órgão do corpo humano diretamente envolvido por um
barotrauma.
A alternativa "D " está correta.
O barotrauma pode ser: do ouvido externo; do ouvido médio; do ouvido interno; sinusal; pulmonar; facial;
dental; gastrointestinal e cutâneo.
2. Uma vez que o corpo é constituído de muitas cavidades aéreas e que o sangue é uma solução
que se presta ao transporte de gases, as variações de pressão alteram o volume dos gases, bem
como a solubilidade dos gases no sangue. Dessa forma, são necessários conhecimentos
específicos de várias leis dos gases, que regem as respostas do nosso organismo. Assinale a
alternativa que indica a lei associada ao estudo das pressões parciais de cada um dos gases
componentes de uma mistura gasosa.
A alternativa "C " está correta.
A Lei de Dalton indica que a pressão total exercida por uma mistura de gases é igual à soma das
pressões que cada um dos gases, componentes da mistura, exerceria se ocupasse sozinho o volume
total da mistura.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como vimos, muitos são os agentes de riscos presentes nos ambientes laborais que devem ser
tratados, segundo as diversas fases estabelecidas para a Higiene do Trabalho ou Ocupacional,
objetivando garantir condições ambientais adequadas que preservem a saúde e o bem-estar dos
colaboradores, assim como evitem impactos às comunidades vizinhas e ao meio ambiente.
Em particular, no segundo módulo, analisamos as questões relacionadas às situações de trabalho em
pressão atmosférica diferenciada. Essas situações de trabalho foram identificadas, assim como
abordados os procedimentos e proteção de trabalho em pressão e possíveis consequências da não
observação desses procedimentos.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS. ACGIH. Limites de
exposição ocupacional (TLVsR) para substâncias químicas e agentes físicos & índices biológicos
de exposição (BEIsR). Tradução: ABHO (Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais), p. 4-5.
São Paulo: ABHO, 2021.
ARAUJO, G. M. de. Normas regulamentadoras comentadas e ilustradas. 8. ed. Rio de Janeiro: GVC,
2013.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Capítulo II - Dos Direitos Sociais, Art. 7º.
Brasília, 1988.
BRASIL. Ministério da Saúde. MS. Organização Pan-americana da Saúde no Brasil. Doenças
relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde. p. 15, 324, 325, 334 e
337. Brasília, DF: Editora do Ministério da Saúde, 2001.
BRASIL. Portaria n° 3.214, de 08 de junho de 1978. Aprova as normas regulamentadoras que
consolidam as leis do trabalho, relativas à segurança e Medicina do Trabalho. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, 1978a.
BREVIGLIERO, E.; SPINELLI, R.; POSSEBON, J. Higiene ocupacional: agentes biológicos, químicos e
físicos. 10. ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2017. 452p.
INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION. ILO. Enciclopédia da Saúde e Segurança Ocupacional.
Consultado na internet em: 09 jul. 2021.
PEIXOTO, H.; FERREIRA, L. Higiene ocupacional III. Santa Maria: Universidade Federal de Santa
Maria, Colégio Técnico Industrial de Santa Maria,Rede e-Tec Brasil, 2013.
SALIBA, T.; CORREA, M. Insalubridade e periculosidade: aspectos técnicos e práticos. 17. ed. atual.
São Paulo: LTr, 2019.
SALIBA, T.; LANZA, M. Estratégia de avaliação dos riscos ambientais. 2. ed. atual. São Paulo: LTr,
2018.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste conteúdo:
Acesse na internet o link da Secretaria do Trabalho, do Ministério da Economia, para consultar as
Normas Regulamentadoras NR 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais, NR 9 – Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos,
Químicos e Biológicos e NR 15 – Atividades e Operações Perigosas.
CONTEUDISTA
Lucio Vilarinho Rosa

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