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01/04/2024, 11:31 wlldd_222_u2_psi_apl_sau https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931440&ativid… 1/18 Imprimir INTRODUÇÃO Nesta aula, falaremos sobre o ambiente de trabalho em saúde. Você já pensou que um ambiente de trabalho pode ou não ser saudável? Hoje, abordaremos o que compõe um ambiente de trabalho saudável e o que o diferencia em relação a um ambiente não saudável. Para isso, precisaremos introduzir conceitos de cultura organizacional, ética, motivação e qualidade de vida. Esses conceitos são fundamentais para entendermos como funcionam e quais são os processos necessários para um ambiente de trabalho saudável. Com certeza, você já ouviu falar a respeito deles, não é mesmo? Porém, será que você conhece e compreende todos eles de fato? E sabe como aplicá-los na prática? Vamos lá aprender um pouco sobre isso? AMBIENTE DE TRABALHO SAUDÁVEL Acredito que você já saiba o que é um ambiente de trabalho. Mas, caso nunca tenha pensado nisso, vamos lá? Ambiente de trabalho é o lugar onde estamos quando estamos trabalhando, seja em algum hospital, escritório, em casa (o que tem ocorrido muito ultimamente, o chamado home o�ce). Você saberia dizer o que é um ambiente de trabalho saudável? Você consegue imaginar como isso poderia ser reconhecido? Se pensou na qualidade desse ambiente, acertou. Entretanto, você sabe dizer a que se refere esta qualidade? Um ambiente saudável de trabalho tem a ver com a condição desse espaço, como um todo, para o trabalho, por exemplo: Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. Aula 1 AMBIENTE DO TRABALHO Nesta aula, falaremos sobre o ambiente de trabalho em saúde. 30 minutos PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO Aula 1 - Ambiente do trabalho Aula 2 - Relações interpessoais Aula 3 - O trabalho em equipe Aula 4 - Estresse e trabalho Referências 131 minutos 01/04/2024, 11:31 wlldd_222_u2_psi_apl_sau https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931440&ativid… 2/18 Espaço físico: • Iluminação. • Ruídos. • Temperatura. • Ferramentas necessárias (mobiliário, material de escritório etc.). Recursos Humanos: • Benefícios (alimentação, saúde, transporte). • Salário. • Carga horária. Espaço relacional (colegas, che�a, usuário): • Bons relacionamentos interpessoais. • Boa comunicação. • Sensação de pertencimento. • Regras das relações. Aqui, focaremos mais na questão dos relacionamentos para compreender esta qualidade do ambiente de trabalho e ampliar os conceitos que interferirão nesses aspectos. Para isso, utilizaremos os conceitos de cultura organizacional, ética, motivação e qualidade de vida. Acredito que nesse momento você deve estar se perguntando o que é a cultura organizacional. Ela pode ser chamada de cultura organizacional, empresarial ou corporativa e diz respeito aos termos que de�nirão o conjunto de hábitos e crenças, por meio de normas, valores, expectativas e atitudes compartilhadas entre todos os integrantes de uma empresa. Com isso, estamos pensando também no conceito de ética. Você já deve ter ouvido diversas vezes esta palavra, mas você sabe de�ni-la? A ética tem origem no grego ethos, que signi�ca, “morada”, “habitat”, “refúgio”, ou seja, o ambiente das pessoas. Segundo o dicionário, ética é um “conjunto de princípios, valores e normas morais e de conduta de um indivíduo ou de grupo social ou de uma sociedade” (ÉTICA, 2022, [s. p.]). Logo, entendemos que a ética tem a ver com os valores regidos pelas normas do ambiente no qual estamos inseridos, por exemplo, a sociedade. São as regras de relação estabelecidas por meio das normas sociais, o que é considerado correto e o que não é, e o que se deve ou não fazer dentro de determinado espaço. Até o momento entendemos sobre ambiente de trabalho, cultura organizacional e ética, mas será que entendemos como mantê-lo saudável? Para isso, precisamos pensar na motivação dos funcionários. Motivação é o ato ou efeito de motivar, de despertar o interesse por algo (MOTIVAÇÃO, 2022), ou seja, os funcionários precisam se sentir interessados, motivados, para responderem bem ao ambiente de trabalho. E você consegue compreender o que isso gerará? Se pensou em qualidade de vida, acertou! Portanto, quando pensamos em um ambiente saudável de trabalho, estamos imaginando um espaço pautado pelos princípios da ética, sempre visando a maior motivação dos funcionários e, por tabela, uma melhor qualidade de vida. O QUE É NECESSÁRIO SABER PARA UM AMBIENTE DE TRABALHO SAUDÁVEL? Para compreendermos mais a fundo o que seria um ambiente de trabalho saudável, precisamos entender melhor sobre cultura organizacional, ética, motivação e qualidade de vida. A cultura organizacional deriva do comportamento organizacional, já que as organizações são compostas por pessoas, e o modo como essas pessoas se comportam pode afetar diretamente as organizações. Para uma relação saudável, precisamos que esses comportamentos e a organização estejam em sintonia, assim, ambas as partes se bene�ciam (CHIAVENATO, 2010). Como essa cultura é constituída? 01/04/2024, 11:31 wlldd_222_u2_psi_apl_sau https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931440&ativid… 3/18 Quem começa uma organização (os fundadores dela, por exemplo) traz para a empresa seus valores e o tipo de trabalho em que acredita. Por conta desses valores, começa a escolher qual tipo de pro�ssional contratará e, ainda, como enxerga a relação da organização com o mundo externo. Logo, essas escolhas de novos pro�ssionais trazem mais crenças e valores que serão somados à organização inicial. E assim começa a construção da rede de escolhas e interações dentro da organização, formando uma cultura singular daquela organização, que será o retrato dessa empresa. Portanto, pessoas fazem a organização, e pessoas mudam a organização (FREITAS, 1991). E onde entra a ética nesse processo? A ética é peça central no processo da composição e manutenção da cultura organizacional, uma vez que é o comportamento pautado na ética que construirá princípios e valores institucionais. Quando os valores, as crenças e os modelos �cam claros em uma organização, isso faz com que os pro�ssionais que trabalham nela sintam-se melhor, pois sabem o que é esperado para que possam conduzir seu trabalho. Esse fato tende a gerar maior motivação por conta da segurança, porém a motivação do trabalhador vai além disso. Você consegue imaginar quais fatores geram maior nível de motivação? Em um ambiente organizacional, uma equipe motivada re�ete dedicação, criatividade e engajamento. Abraham Harold Maslow foi um psicólogo norte-americano muito conhecido por sua proposta de hierarquizar as necessidades humanas. Com essa teoria, ele percebe que a necessidade de satisfazer as necessidades é o que de fato motiva as pessoas. Figura 1 | Pirâmide de Maslow Fonte: acervo dos autores. Ele elencou na pirâmide as seguintes necessidades (MASLOW, 1943): • Fisiologia: respiração, comida, água, sono, sexo, homeostase, excreção. • Segurança: do corpo, do emprego, de recursos, da moralidade, da saúde, da família, da prosperidade. • Social: amizade, família, intimidade relacional e sexual. • Estima: autoestima, con�ança, conquista, respeito dos outros, respeito aos outros. • Autorrealização: moralidade, criatividade, espontaneidade, solução de problemas, ausência de preconceitos, aceitação dos fatos. Para ele, as necessidades que estão na base precisam ser saciadas para que se possa saciar as próximas necessidades. Se uma destas necessidades não está saciada, ocorre uma incongruência, que tende a desequilibrar o indivíduo. Quando todasas necessidades estiverem de acordo, acontece a autorregulação, que é um aspecto de felicidade do indivíduo (MASLOW, 1943), que poderia ser compreendida também como qualidade de vida. Mas, a�nal, o que é qualidade de vida? Esse termo se tornou conhecido na década de 1990, momento em que as pessoas começam a entender que suas vidas vão além do trabalho e que tem que haver um equilíbrio entre todas suas necessidades. Com isso, começam a aparecer os programas de reconhecimento e valorização da qualidade da organização, por conta não somente de resultados �nanceiros mas também da satisfação e motivação dos funcionários de determinada organização. Embora fazendo parte do cotidiano, os parâmetros para a de�nição do que é viver com qualidade são múltiplos e resultam das características, das expectativas e dos interesses individuais. COMO PODEMOS TORNAR UM AMBIENTE DE TRABALHO SAUDÁVEL? QUAL NOSSO PAPEL NISSO TUDO? 01/04/2024, 11:31 wlldd_222_u2_psi_apl_sau https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931440&ativid… 4/18 A partir do momento que conseguimos aceitar as possibilidades e os limites de cada um dentro de um grupo, podemos compreender melhor o que esperar em relação aos outros e a nós mesmos. Condutas saudáveis dentro de um ambiente de trabalho: • Gestão compartilhada: comprometer as pessoas aos seus objetivos no trabalho é fundamental. • Respeito ao ritmo de cada um. • Não constranger ninguém, pois isso fere a autoestima e pode gerar mágoas. • O discurso da empresa tem que condizer com a prática dela. • Solidariedade. • Empatia. Ter prazer no que fazemos é o que gera maior motivação, e isso re�etirá em equipes mais dedicadas, espontâneas e criativas, gerando maior comprometimento com a organização e tornando o ambiente mais saudável. Como podemos fazer isso? Para isso, precisamos entender melhor o que é qualidade de vida no trabalho. Seguem alguns fatores (ALBUQUERQUE; FRANÇA, 1998): • Satisfação com o trabalho realizado. • Possibilidades de crescimento dentro da organização. • Validação e reconhecimento por resultados alcançados. • Salário percebido como adequado. • Benefícios. • Relacionamento humano saudável dentro do grupo e da organização. • Boas condições psicológicas do trabalho. • Ambiente físico do trabalho agradável. • Liberdade de poder discutir e se posicionar. • Vida emocional satisfatória. • Autoestima. • Imagem da empresa junto à opinião pública. • Equilíbrio entre trabalho e lazer. • Horários e condições de trabalho sensatos. • Respeito aos direitos. • Justiça nas recompensas. Quando juntamos as questões motivacionais e de qualidade de vida no trabalho, podemos perceber se elas estão acontecendo e se o ambiente organizacional está saudável ou não. Com isso, conseguimos compreender também sinais de que um ambiente de trabalho não está saudável: • Ruídos de comunicação (as pessoas não se escutam e não conseguem falar). • Con�itos. • Procrastinação. • Apatia. Quando nos deparamos com algo que não vai bem no ambiente de trabalho, devemos prestar atenção se essa sensação é individual ou coletiva. Se for individual, é necessário procurar um supervisor ou alguém em quem se con�a para orientação de como cuidar dessas sensações, além de buscar apoio psicoterápico, se necessário, fora do ambiente de trabalho. Se for coletiva, é uma questão do grupo e dos seus membros. Nesse caso, cabe pensar qual o seu papel nesse grupo e como é possível mudar esse ambiente. 01/04/2024, 11:31 wlldd_222_u2_psi_apl_sau https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931440&ativid… 5/18 Você já deve ter percebido que em uma equipe nem todos estão ou se mantêm motivados da mesma forma, não é mesmo? Esse fato ocorre porque temos necessidades individuais, diferentes, pautadas em nossos valores, desejos, interesses e percepções. Nossas histórias de vida são distintas, e todos esses aspectos podem in�uenciar nossa motivação. O principal motivador é o sentido que o trabalho tem para este pro�ssional em um dado momento da sua vida, e esse sentido, sem dúvida alguma, variará de indivíduo para indivíduo e de momento para momento, criando motivações diferentes. Então, como motivar? Buscando o signi�cado no trabalho. Sabemos que as pessoas que têm paixão por aquilo que fazem são pessoas mais felizes. Porém, para encontrar esse signi�cado, é necessário que o indivíduo conheça a si mesmo e saiba quais são suas necessidades e seus desejos e de que forma ele pode satisfazê-los em seu trabalho. Além de lembrar que necessidades e desejos podem mudar ao longo de nossas vidas. A liderança tem um papel fundamental em relação à questão da motivação. O líder deve facilitar essa busca pelo signi�cado no trabalho, por meio do desenvolvimento da sua equipe. Os líderes precisam ter uma postura motivadora e identi�car as ferramentas necessárias que os auxiliem nesse processo. Para isso, os valores e as crenças predominantes na cultura organizacional devem estar alinhadas às pessoas que trabalham nessa organização, e vice-versa. Isso gerará maior motivação por parte dos funcionários e, consequentemente, melhor qualidade de vida. VÍDEO RESUMO Estudante, no vídeo de hoje, você conseguirá compreender o que é um ambiente saudável de trabalho e o que o diferencia de um ambiente não saudável. Para isso, utilizaremos os conceitos de cultura organizacional, ética, motivação e qualidade de vida. Entenderemos também como cada um, dentro do contexto do grupo, pode contribuir para a construção de um ambiente de trabalho mais saudável. Saiba mais Deixamos aqui duas dicas de livros da biblioteca virtual, caso você queira aprofundar mais sobre o tema. 1. Cultura organizacional (Seção 1, Cultura, p. 52): 2. Psicologia e qualidade de vida no trabalho (Seção 3, A motivação, p. 143): Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. INTRODUÇÃO Hoje, abordaremos temas importantes sobre as relações interpessoais. Falaremos sobre a competência interpessoal de cada pro�ssional e como ela pode ser avaliada. Além disso, trataremos do relacionamento interpessoal no trabalho e como ele é construído, para isso, precisamos entender mais sobre qual tipo de comportamento é esperado no ambiente de trabalho e, ainda, como funciona nossa percepção sobre este comportamento. Aprofundaremos dois pontos fundamentais – empatia e feedback –, para compreender melhor esse ambiente de trabalho permeado pelas relações interpessoais. Esperamos que esse tema seja interessante e útil para você. Aula 2 RELAÇÕES INTERPESSOAIS Falaremos sobre a competência interpessoal de cada pro�ssional e como ela pode ser avaliada. 25 minutos https://biblioteca-virtual-cms-serverless-prd.s3.us-east-1.amazonaws.com/ebook/1268-cultura-organizacional.pdf https://biblioteca-virtual-cms-serverless-prd.s3.us-east-1.amazonaws.com/ebook/154-psicologia-e-qualidade-de-vida-no-trabalho.pdf 01/04/2024, 11:31 wlldd_222_u2_psi_apl_sau https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931440&ativid… 6/18 INTERPESSOALIDADE: CONCEITOS Hoje, começaremos pela de�nição de interpessoalidade. Você consegue imaginar do que se trata? Inter + pessoal, por de�nição, refere-se ao que ocorre entre duas ou mais pessoas: relação interpessoal, comunicação interpessoal (INTERPESSOAL, 2022). E competência, você sabe o que é? Essa palavra pode ter vários sentidos, seja no âmbito pessoal ou pro�ssional, mas, aqui, iremos usá-la com o sentido de: aptidão; capacidade de fazer alguma coisa (COMPETÊNCIA, 2022). Logo, conseguimos compreender que a competência interpessoal é a aptidão ou a capacidade que temosde nos relacionarmos com uma ou mais pessoas, correto? Correto, porém podemos ampliar ainda mais o conceito e dizer que competência interpessoal é a habilidade de tratar de forma e�caz (que gera resultados, benefícios) as nossas relações interpessoais, ou seja, conseguir lidar de forma adequada às necessidades de cada indivíduo dentro do que é demandado em determinado contexto, aqui, no caso, no ambiente de trabalho. De forma geral, as pessoas passam boa parte do seu tempo no ambiente de trabalho e, por conta disso, necessitam conviver com outras pessoas e rotinas que fazem parte desse ambiente. Portanto, pensar sobre o relacionamento interpessoal no trabalho é de suma importância. Se compreendemos que a convivência humana é difícil e desa�ante todos os dias, podemos entender que são esperados alguns padrões de comportamento nos relacionamentos interpessoais, e que esses comportamentos podem, ou não, gerar con�itos. Por outro lado, o ambiente de trabalho também favorece a construção de relações, o contato com pessoas diferentes, a aprendizagem e a troca afetiva (DANTAS; HENRIQUES, 2020). Você consegue perceber que no ambiente pro�ssional o bom relacionamento é de extrema importância? Dessa forma, teremos mais colaboração e trocas, e com isso melhores resultados de produtividade e qualidade de vida no trabalho. Talvez, esse seja o comportamento esperado no trabalho, não? Para conseguirmos ter essa percepção de um comportamento esperado, precisamos de duas ferramentas básicas: a empatia e o feedback. Empatia é de�nida como a habilidade de se colocar no lugar de outra pessoa, compreender e buscar agir ou pensar da forma como ela pensaria ou agiria, o famoso "se colocar no lugar" (EMPATIA, 2022). Feedback tem algumas variações de de�nição. Aqui, podemos compreender o termo como qualquer tipo de resposta, comentário, retorno ou ponto de vista de alguém sobre os aspectos do seu desempenho, funcionamento ou atitude no trabalho (FEEDBACK, 2022). Por exemplo: no trabalho, seu gestor deu um feedback sobre seus relacionamentos com os colegas. Ele pode ter feito elogios, críticas construtivas, levantando alguns pontos importantes, portanto ele trouxe seu ponto de vista de frente a uma habilidade necessária do trabalhador. Você consegue imaginar como esses conceitos de empatia e feedback podem bene�ciar seu ambiente de trabalho? O QUE AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS PODEM GERAR NO AMBIENTE DE TRABALHO? Você já deve ter percebido a importância dos relacionamentos interpessoais no ambiente de trabalho. Todo ambiente de trabalho é composto por seres humanos, e esses, por sua vez, são seres que se relacionam com outros, certo? Daí já é possível imaginar o papel central do relacionamento interpessoal no trabalho. No ambiente de trabalho, existe um olhar diferenciado para as mais variadas formas de comunicação, e isso se deve ao dinamismo que existe no ambiente em que as pessoas estão inseridas e os motivos que as levam a interagir. Sabemos, hoje em dia, que esses relacionamentos, quando harmoniosos, apresentam resultados efetivos e satisfatórios. Porém, será que é fácil conseguir essa harmonia? Pensar em muitas pessoas ao mesmo tempo nos traz questões individuais e diversas, suas crenças, tradições, hábitos, atitudes etc. No entanto, se pensarmos em cultura organizacional, podemos compreender que cabe à empresa saber acolher e administrar essas diferenças e extrair o melhor de cada colaborador. As relações interpessoais e a valorização do indivíduo são tendências que vêm ganhando cada vez mais espaço dentro das empresas, apontando para a importância de olhar para as questões de qualidade de vida no trabalho. 01/04/2024, 11:31 wlldd_222_u2_psi_apl_sau https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931440&ativid… 7/18 Atualmente, existem métodos que podem ser analisados e aplicados pela área de Gestão de Pessoas ou de Recursos Humanos de cada organização, os quais permitirão avaliar se o ambiente de trabalho é satisfatório ou não e o que está acontecendo para gerar tal resultado. Saber como são estabelecidas as relações entre os colaboradores, gestores e a empresa como um todo é central nesse processo. As diferenças são comuns entre as pessoas e devem ser aceitas e tratadas de forma aberta. Quando a comunicação se torna mais fácil, as pessoas começam a enxergar melhor as outras, quebrando eventuais bloqueios e barreiras que possam existir entre elas (DANTAS; HENRIQUES, 2020). A escuta, a empatia e a consideração geram experiências pessoais e pro�ssionais positivas que resultam em maior motivação e aumento da qualidade produtiva. E esse é um objetivo desejado por qualquer organização e seus colaboradores, pois assim o trabalho pode gerar melhores resultados. Você sabia que o relacionamento interpessoal tem fases? Saberia nomeá-las? Como já dissemos, todo relacionamento é dinâmico e passa por constantes mudanças, mas ele também ocorre dentro de um determinado intervalo de tempo, ou seja, tem começo, meio e �m. O tempo de cada relação variará de acordo com a importância, a relevância e o tempo de contato que essa pessoa terá em nossas vidas. No ambiente de trabalho, essa linha do tempo �ca ainda mais clara. Um paciente, por exemplo, tende a ter uma relação interpessoal mais curta com um determinado agente de saúde, enquanto um gestor terá um tempo mais longo de convivência com seu colaborador. Aqui, é importante frisar que, independentemente do tempo de cada relação, sejam minutos ou anos, quando ela é relevante, terá a mesma estrutura de continuidade, ou seja, começo, meio e �m. Temos, de forma geral, cinco etapas nas relações: 1. Conhecimento: primeiro contato. 2. Construção: laços de con�ança. 3. Continuação: compromisso mútuo. 4. Deterioração: diminuição da comunicação, afastamento (pode acontecer ou não). 5. Finalização: término, morte ou distanciamento. Nossa competência em relacionamentos interpessoais no trabalho depende de aprendermos a lidar com essas etapas da melhor maneira possível, para que a gente consiga estabelecer vínculos saudáveis e, com isso, melhorar as trocas e os ganhos de todos ao redor. COMO APLICAR OS CONCEITOS DE COMPORTAMENTOS INTERPESSOAIS NO AMBIENTE DE TRABALHO? Você já vivenciou, de alguma forma, um erro causado em algum projeto, trabalho, tarefa, jogo ou brincadeira, primeiramente por conta de uma falha na comunicação entre os participantes? Imagino que sim! Você consegue compreender se esse "erro" foi seu ou de alguém com quem você estava se relacionando? Inicialmente, precisamos ter clareza do nosso papel nesses erros. Em uma inter-relação, não existe um só lado, já que ela é resultado da soma das pessoas que a constroem. Portanto, no mínimo, também somos corresponsáveis, não é mesmo? Por conta disso, precisamos nos preocupar em desenvolver nossa habilidade de comunicação. Uma boa comunicação é uma comunicação efetiva. Não é apenas trocar informações. É ser empático e compreender as emoções e intenções por trás de uma informação. É, também, ser capaz de transmitir uma mensagem com clareza, compreender os sentidos explícitos e implícitos, mostrar interesse e escutar o outro. Ou seja, um processo de troca efetiva. Para isso, é preciso estar atento a alguns pontos importantes que são fundamentais para uma boa comunicação e, consequentemente, para um bom relacionamento interpessoal no trabalho: • Exercitar a con�ança: ter clareza sobre suas habilidades de comunicação e desenvolvê-las quando não as tiver. • Praticar a escuta ativa: escuta focada, interpretando com atenção as informações recebidas. • Atitude positiva: empatia, comunicação efetiva, cooperação e respeito. • Respeito mútuo: respeitar-se e respeitar qualquer pessoa, mesmo em suas diferenças e divergências de valores – ser tolerante. 01/04/2024, 11:31 wlldd_222_u2_psi_apl_sau https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931440&ativid…8/18 • Compreender as críticas e os feedbacks: conseguir receber outras perspectivas do modo como te enxergam e buscar melhorar as oportunidades, entendendo os pontos fortes e fracos – autoconhecimento e autodesenvolvimento. • Estabelecer limites: entender as diferenças entre o que é pessoal e pro�ssional, isso garante melhor foco e produtividade nas relações pro�ssionais. • Reconhecer seus colegas de trabalho, gestores e colaboradores. Com esses pontos conseguimos desenvolver nossa competência de comunicação e o relacionamento interpessoal no trabalho. Quando falamos sobre comportamento esperado no ambiente de trabalho, podemos ir ainda mais além. Precisamos pensar em nossas atitudes e devemos respeitar as normas da organização em que estamos. Normalmente, essas normas aplacarão questões de pontualidade, disciplina, linguagem adequada na comunicação interpessoal e nas mensagens escritas, aparência adequada ao ambiente, respeito aos demais colegas da organização, responsabilidade no desenvolvimento e cumprimento das tarefas e funções, proatividade etc. Devemos estar atentos aos feedbacks de nossos gestores, colegas e outros colaboradores para compreender o que ainda podemos desenvolver e melhorar em nós mesmos e no ambiente como um todo. Percebeu a importância desse assunto? Bons estudos! VÍDEO RESUMO Você já deve ter percebido como é importante a comunicação dentro de um ambiente de trabalho, não é mesmo? E essa comunicação diz respeito às nossas competências interpessoais e a como nos relacionaremos no ambiente de trabalho. Na aula de hoje, abordaremos esse tema e ilustraremos quais os comportamentos esperados no ambiente de trabalho, além de explicar duas ferramentas fundamentais para todo esse processo: empatia e feedback. Saiba mais Trouxemos a dica de um livro interessante, disponível na Biblioteca Virtual, Construindo relacionamentos no contexto organizacional, para que você possa aprender mais a como melhorar a sua forma de relacionar em ambiente de trabalho Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. INTRODUÇÃO Estudante, bem-vindo à nossa aula! Hoje, falaremos do conceito e das características de uma equipe. Você sabe o que compõe uma equipe? Como uma equipe de saúde pode ser compreendida e con�gurada? Falaremos também dos modelos de equipe. Com certeza, você já ouviu esses termos: interdisciplinar, multipro�ssional e transdisciplinar. Vamos aprofundar esse conhecimento? Esses conteúdos são muito importantes quando pensamos em trabalho na saúde e em como podemos fazer para atuar da melhor forma possível em nossas equipes. CONCEITO DE EQUIPE E SUAS VARIÁVEIS Aula 3 O TRABALHO EM EQUIPE Falaremos do conceito e das características de uma equipe. 29 minutos https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Loader/177825/pdf https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Loader/177825/pdf 01/04/2024, 11:31 wlldd_222_u2_psi_apl_sau https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931440&ativid… 9/18 Com certeza, você já ouviu falar do termo equipe, não é mesmo? Mas, você sabe explicar o que é uma equipe? Muitos falarão que é um grupo ou agrupamento de pessoas. E você, como de�ne equipe? Quando buscamos no dicionário, achamos a seguinte de�nição: "Grupo de pessoas organizado para um serviço determinado" (EQUIPE, 2022, [s. p.]). Então, será que equipe e grupo são a mesma coisa? Não, grupo é um conjunto de indivíduos que coordenam os seus esforços, enquanto equipe é um grupo de pessoas que compartilham um propósito em comum. O conceito de equipe é mais amplo que o de agrupamento de pessoas. Equipe se refere a um objetivo comum, um propósito reconhecido por todos e que exige o envolvimento dos seus membros. Será que você consegue imaginar quais características tem uma equipe? É um grupo de pessoas com quali�cação técnica para executar determinados serviços, ou seja, com habilidades especí�cas adequadas ao propósito do trabalho e, evidentemente, comprometidas em alcançá-los. Isso, em teoria, faz com que uma equipe possa funcionar bem. A relação de con�ança entre os membros deve ser boa, pois todos estão assumindo riscos em relação ao todo. Deve haver respeito, compreensão das diferenças e limites dos outros (e de si próprio) e, obviamente, cooperação entre todos. Para isso, as informações e a comunicação devem ser claras, ou seja, todos os membros da equipe sabem exatamente o que o outro está fazendo e todos são responsáveis pelas atividades, tanto aquelas que dão certo quanto as que não dão (SOARES, 2015). Será que agora você consegue imaginar a de�nição de equipe de saúde? Uma equipe de saúde é um conjunto de pessoas com habilidades técnicas na área da saúde e que têm um propósito em comum dentro do espaço onde atuam. A atuação dos pro�ssionais de saúde em equipe garante melhora na qualidade da assistência, pois ela �ca mais integrada, e o paciente pode ser cuidado em sua totalidade. Sem contar que se diminui a necessidade de refazer trabalhos, já que a equipe tem acesso às habilidades técnicas de cada um dos seus membros. Somam- se olhares que multiplicam os resultados. Você sabia que essa equipe pode ser composta de diferentes formas? Pensaremos em cada uma delas: interdisciplinar, multipro�ssional e transdisciplinar. Uma equipe interdisciplinar pode ser de�nida pela intersecção de disciplinas, que gerará uma troca de saberes diversos entre seus membros e que sai enriquecida desse momento. Uma equipe multipro�ssional pode ser compreendida como aquela em que há múltiplas áreas, múltiplos pro�ssionais, com pouca ou nenhuma comunicação entre todos os participantes, mas, sim, com o responsável pelo caso. O foco é em uma mesma demanda, uma construção comum, porém com coordenação e decisão de um responsável. Uma equipe transdisciplinar pode ser entendida como um coletivo de pessoas de diferentes áreas/especialidades/disciplinas, que atuam e desenvolvem atividades diferentes e que agem com igualdade em seus saberes, sem hierarquia de especialidades ou áreas. PENSANDO EM EQUIPE DE FORMA AMPLIADA Como você viu, uma equipe é um grupo de pessoas que tem um objetivo ou propósito comum e que trabalham em harmonia. Aprofundaremos esse conceito dentro do ponto de vista de uma equipe de saúde, já que esse é nosso enfoque principal aqui. "Uma equipe de trabalho gera uma sinergia positiva por meio do esforço coordenado.” (ROBBINS, 2005, p. 213). Isso quer dizer que os esforços individuais geram melhor desempenho em uma equipe do que de forma individualizada. "As equipes permitem que as organizações potencializem seus resultados, porque as pessoas atuam com responsabilidade mútua e têm habilidades complementares." (ESCORSIN; WALGER, 2017, p. 135). Devemos compreender que uma equipe não é permanente, é uma estrutura dinâmica, já que pessoas mudam de cargos e funções, ou até mesmo de instituições. Com isso, as equipes necessitam de constante reestruturação, ou seja, organizar, iniciar o trabalho, de�nir e rede�nir o foco e se desfazer (ROBBINS, 2005). Para melhor atenção, cuidado e continuidade de atendimento em saúde de pessoas e comunidades, nada mais importante do que uma equipe. Para esse objetivo, é importante pensar nos processos de trabalho, como o acompanhamento e o tratamento, a partir de uma visão mais ampla, em que o paciente é visto de forma integral pela equipe, lembrando sempre da importância da sua participação nesse processo. Para pensar melhor nessas equipes, é preciso aprofundar o modo como funcionam as equipes que conhecemos hoje em saúde. 01/04/2024, 11:31 wlldd_222_u2_psi_apl_sau https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931440&ativi… 10/18 Equipe interdisciplinar Busca transformar as práticas corriqueiras em novas formas de saber, o quepode trazer criatividade para as equipes. Utilizam muito o diálogo, pois é nele que as decisões são tomadas em conjunto. O objetivo da equipe interdisciplinar é criar uma visão mais abrangente, a �m de superar a visão biomédica fragmentada do indivíduo, que pode ser reducionista. Objetiva uma visão mais estratégica do ambiente e do contexto em que vive o indivíduo e busca suprir as necessidades de saúde a partir dessa visão, buscando a integração biopsicossocial. É a ampliação do modelo centrado na doença para o modelo centrado na saúde, por meio de articulação dos diferentes saberes e campos de conhecimento técnico em saúde. Foco na promoção, na prevenção, no tratamento e na reabilitação na saúde, visando às necessidades individuais e sociais ou coletivas. Equipe multipro�ssional Busca fazer a avaliação do paciente de forma independente. É como se fosse uma avaliação com camadas adicionais, por exemplo: o médico avalia e solicita avaliações complementares, como psicologia, enfermagem, fonoaudiologia etc. Portanto, o trabalho não é coordenado, e com isso não tem uma identidade grupal. O médico, ou o responsável pelo caso, é também aquele que toma a decisão �nal sobre o tratamento, e os outros pro�ssionais se encaixarão sob a demanda do paciente e as orientações desse responsável (BRUSCATO et al., 2004). É fundamental que cada pro�ssional contribua e que esteja interessado na função do colega, o que pode gerar algum nível de interação. Equipe transdisciplinar Busca atuação em conjunto, sem divisão de conhecimento, nem mesmo de hierarquia entre os pro�ssionais. Logo, todos os saberes e conhecimentos técnicos fazem parte do todo, e nenhum deles é superior ao outro. O objetivo é a transformação, de fato, de integração do sujeito frente às possibilidades, a �m de encontrar melhores possibilidades para o prognóstico dos pacientes. COMO FAZER PARTE DE UMA EQUIPE? Será que você consegue pensar em alguma referência sobre equipe em sua vida pessoal e pro�ssional? E como seria trabalhar em uma equipe de saúde na prática? Vamos pensar juntos! Para se estruturar uma equipe, precisamos focar em um desenvolvimento integrativo, ou seja: • Vivências que possibilitem o desenvolvimento de autoavaliação e autopercepção. • Experiências que permitam a avaliação do outro e a oferta de feedback construtivo. • Criar espaços de escuta empática. • Trabalhar a relação de con�ança entre os participantes. • Comunicação clara, sem armadilhas. • Valorização do trabalho individual e em conjunto. • Percepção da integralidade de construção, visando à integração das habilidades (SOARES, 2015). Claro que temos um grande desa�o ao transformar um agrupamento de pessoas em uma equipe. Existe uma resistência natural das pessoas em transformar algo já estabelecido em algo "desconhecido". Sim, seres humanos são resistentes a mudanças, e isso pode ser um obstáculo inicial. Além disso, para apresentar bom desempenho como membro de uma equipe, é necessário que a pessoa seja capaz de se comunicar de forma clara, direta e honesta, confrontando diferenças e revendo con�itos. Em saúde, podemos entender que este desa�o �ca ainda maior, uma vez que muitos grupos são estabelecidos na base de autoridade e com cultura individualista. Para avançar, precisamos, primeiro, desenvolver a capacidade dos indivíduos para transformar um grupo em uma equipe. Existem ferramentas que podem ser aplicadas. Já que esse não é um processo fácil, é preciso cautela da gestão e disponibilidade de todos. Em serviços de saúde, algumas atividades mais lúdicas, ou seja, fora da esfera da racionalização, podem ajudar nessa construção. Para isso, precisamos de alguém habilitado para questões de vivências em grupo, como um psicodramatista (terapeuta que trabalha com o referencial do psicodrama). 01/04/2024, 11:31 wlldd_222_u2_psi_apl_sau https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931440&ativid… 11/18 Pensando que uma determinada equipe já está estabelecida, será que você consegue compreender as diferenças entre os modelos de equipes em saúde? Sabemos que, na prática, a diferença entre uma equipe interdisciplinar, multidisciplinar (ou multipro�ssional) e transdisciplinar tem a ver com a maneira como ocorrem as interações entre os diferentes pro�ssionais e as diferentes áreas do saber, durante o processo de construção dessa atuação. Figura 1 | Equipe interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar Fonte: acervo dos autores. Para integrar uma equipe de saúde, é preciso que os pro�ssionais conheçam suas habilidades técnicas e repensem as relações de hierarquia e os padrões já instituídos (e, muitas vezes, viciados) em cada atividade ou em cada grupo pro�ssional. É necessário que o trabalho supere a inércia burocrática de muitos serviços de saúde para deixar de lado a divisão vertical de trabalho e partir para uma divisão mais horizontal e cooperativa, que pode levar a uma melhor resolutividade da equipe. INTERDISCIPLINARIDADE 1. Colaboração entre os pro�ssionais de diferentes áreas. 2. Interação entre esses pro�ssionais. 3. Cada um é responsável por sua função, porém a decisão e a responsabilidade cabem ao especialista da área em questão. MULTIDISCIPLINARIDADE 1. Cooperação dos pro�ssionais de diferentes áreas. 2. Pouca ou nenhuma interação entre esses pro�ssionais. 3. Cada um é responsável apenas por sua função, sob demanda do responsável pelo caso. TRANSDISCIPLINARIDADE 1. Interdependência dos pro�ssionais de diferentes áreas. 2. Interação entre os pro�ssionais de forma sistematizada. 3. Todos são responsáveis pelo processo, inclusive, partilhando decisões e responsabilidades. 01/04/2024, 11:31 wlldd_222_u2_psi_apl_sau https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931440&ativi… 12/18 VÍDEO RESUMO Estudante, no vídeo de hoje, falaremos sobre equipes. Explicaremos como elas são constituídas e de�nidas e como podemos transformar um agrupamento de pessoas em uma equipe. Como isso funciona dentro de um serviço de saúde? Ainda, como elas podem ser divididas em função da sua forma de atuação? Espero que você goste, porque essa compreensão é fundamental para todo pro�ssional de saúde. Vem com a gente! Saiba mais Estudante, temos o livro Liderança e desenvolvimento de equipes, de Ana Paula Escorsin e Carolina Walger (2017), no acervo da biblioteca que traz mais informações para quem quer se aprofundar nas questões da formação de equipes. Sugestão extra: Pensamos em dois �lmes para você compreender de forma lúdica como funcionam as equipes. 1. A fuga das galinhas – Animação, 2000, Comédia/Infantil, 1h35m: no galinheiro de uma fazenda inglesa dos anos 1950, galinhas cumprem sua função e vivem pacatamente, sonhando com uma vida melhor. Uma delas, Ginger, sonha com a liberdade e planeja sair voando dali junto com suas companheiras. A animação traz a organização das galinhas como forma de protesto ao sistema no qual vive. (Disponível no Net�ix). 2. Top Gun: Maverick – 2022, Ação, 2h11min: depois de mais de 30 anos de serviço como um dos principais aviadores da Marinha, Pete "Maverick" Mitchell está de volta, rompendo os limites como um piloto de testes corajoso. No mundo contemporâneo das guerras tecnológicas, Maverick enfrenta drones e prova que o fator humano ainda é essencial. O �lme traz situações importantes das interações humanas. Maverick tem a necessidade de formar uma equipe, isso ilustra parte do que mostramos aqui. Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. INTRODUÇÃO Estudante, bem-vindo! Nesta aula, falaremos mais sobre o comportamento humano nas organizações de trabalho. Você consegue imaginar como �cam as questões de ansiedade do trabalhador e quais seriam as estratégias de enfrentamento para essesintoma? Será que isso gera estresse? E será esta a única fonte de estresse, ou temos outros fatores que funcionam como estressores em um ambiente de trabalho de saúde? Você sabia que pro�ssionais de saúde têm maior probabilidade de adoecimento mental? Agora você consegue entender a importância de estudar o estresse dos pro�ssionais de saúde e, ainda mais importante, quais seriam as principais fontes desse estresse no ambiente de trabalho? Isso tudo nos ajuda a pensar em prevenção! ANSIEDADE, ESTRESSE E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO Você sabe o que é ansiedade? Pelo senso comum, ansiedade é uma a�ição, angústia ou perturbação causada por uma relação com qualquer contexto de perigo. Mas, você se lembra que aqui evitamos o senso comum, não é mesmo? Aula 4 ESTRESSE E TRABALHO Nesta aula, falaremos mais sobre o comportamento humano nas organizações de trabalho. 32 minutos https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/49425 01/04/2024, 11:31 wlldd_222_u2_psi_apl_sau https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931440&ativi… 13/18 Para a psicologia, a de�nição de ansiedade tem a ver com uma resposta natural do nosso corpo (uma emoção) frente a uma determinada situação interpretada como ameaça ou perigo. Ela funciona como um mecanismo de adaptação ou ajuste para lidarmos com situações em que reconhecemos algum tipo de risco ou mudança, por exemplo, a expectativa criada frente a um grande evento que está para acontecer e pode virar nossa vida de ponta-cabeça (VIANA, 2010). Então, será que podemos entender a ansiedade como algo positivo também? Sim, a ansiedade em um "tamanho" ou intensidade manejável é o que nos faz ir atrás do que queremos, o que nos movimenta. O problema é quando ela vem em excesso e desregula todo o organismo a ponto, inclusive, dele �car sem reação nenhuma (DALGALARRONDO, 2008). Quando a ansiedade atinge um nível que pode ser prejudicial, temos que pensar em estratégias de enfrentamento. Estratégia nos remete a um método, um plano, e enfrentamento, por sua vez, ao ato de lidar com algum obstáculo. Portanto, para lidar com questões de ansiedade, por exemplo, devemos pensar em formas de lidar com tal di�culdade. Um anglicismo (termo que vem do inglês para descrever algo) que se refere à estratégia de enfrentamento muito utilizada hoje em dia por psicólogos e psiquiatras é "coping strategies", que também pode ser usado para descrever táticas e ferramentas mentais e de comportamento para lidar com a ansiedade (técnicas cognitivo-comportamentais) (RAMOS et al., 2015). Mas, será que estratégias de enfrentamento podem ser usadas em outras situações além da ansiedade? Sim, elas podem ser empregadas em qualquer situação que gera desgaste e impossibilita a ação, como em momentos de estresse. Esta aí uma palavra que você também já ouviu muito, não é? Você sabe de�nir estresse? Por de�nição, estresse é uma resposta do nosso organismo ao acúmulo de tensões e sentimentos quando vivenciamos situações que exigem muito de nós. É também o resultado de experiências e vivências acumuladas que nos deixam em estado de alerta, o que pode levar a alterações físicas e emocionais (ESTRESSE, 2022). Temos dois tipos de estresse: o agudo e o crônico. O estresse agudo é mais intenso e curto, causado por situações passageiras, como perda do emprego ou de um ente querido. Já o estresse crônico, que hoje afeta a maioria das pessoas, ocorre de uma forma mais suave e constante, como em atividades que exigem desempenho e avaliação periódicos, por exemplo, trabalho, estudos, maternidade etc. (DALGALARRONDO, 2008). O estresse em pro�ssionais de saúde é muito comum. Isso porque o ambiente de trabalho em saúde costuma ser mais suscetível e vulnerável a mudanças que impactam a equipe e sobrecarregam os pro�ssionais, tanto de forma objetiva, como falta de material ou de condições de trabalho, quanto de forma mais subjetiva, como uma situação difícil com algum colega ou paciente (SANTOS et al., 2019). Quando o estresse está associado ao local de trabalho, tratamos da vulnerabilidade ao estresse no trabalho, e precisamos compreender melhor quais as fontes desse processo. Isso tudo para pensarmos em estratégias de prevenção do estresse e da ansiedade do pro�ssional de saúde no seu ambiente de trabalho (SILVA; MOREIRA, 2019). Vale lembrar aqui a de�nição de prevenção para conseguirmos aprofundar, não é mesmo? Ela é um "conjunto de medidas ou preparação antecipada de (algo) que visa prevenir (um mal)" (PREVENÇÃO, 2022, [s. p.]). COMO SE CARACTERIZA A ANSIEDADE E O ESTRESSE NO TRABALHO? Agora que já temos as de�nições de ansiedade, estresse e estratégias de enfrentamento, vamos aprofundar um pouco mais para compreender melhor esses pontos? Você saberia dizer o que diferencia ansiedade normal de um transtorno, de um adoecimento? Quando a ansiedade transborda o sentimento, apresentando outros impactos para quem é afetado, e isso passa a trazer algum tipo de prejuízo para a vida da pessoa. Remete, em geral, a quando a intensidade da ansiedade e a ocorrência dela estão muito maiores do que estamos acostumados, sem uma possibilidade de controle ou manejo, por um período prolongado. Ou seja, quando a situação que gera ansiedade já passou e, mesmo assim, o estado de estresse continua. O alerta �ca "ligado". Este é o tipo de ansiedade que pode levar ao adoecimento, e é ele que nos preocupa. As estratégias de enfrentamento devem ser encaradas não apenas para essas situações em que o adoecimento já se instalou mas também para prevenir esse processo e para podermos pensar em promover saúde. Quanto mais essas estratégias estão incorporadas na prática das pessoas e das organizações, melhor, 01/04/2024, 11:31 wlldd_222_u2_psi_apl_sau https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931440&ativi… 14/18 pois em momentos de crise, além do sofrimento, os indivíduos, muitas vezes, não conseguem responder de uma maneira que já não tenha sido aprendida antes. Quais sintomas podemos observar quando uma pessoa está tendo uma crise de ansiedade ou um pico de estresse? Em ambos, podemos destacar sintomas físicos, como: • Taquicardia. • Falta de ar. • Sudorese. • Dores. • Alterações intestinais. • Náuseas. Além de sintomas psíquicos, como: • Cognitivos (di�culdade de concentração ou para tomar decisões). • Culpa. • Catastro�zação (achar que tudo dará errado). • Sintomas neurovegetativos (como insônia). • Alterações de pensamento (principalmente acelerado). • Prejuízo da memória. Quando esses sintomas acontecem por tempo prolongado, podemos pensar em adoecimento, como um transtorno de ansiedade. Os transtornos de ansiedade têm sintomas muito mais intensos do que aquela ansiedade normal do dia a dia. Eles aparecem como: • Medo extremo de algum objeto ou situação particular. • Sensação contínua de que um desastre ou algo muito ruim acontecerá. • Preocupações, tensões ou medos exagerados: a pessoa não consegue relaxar. • Preocupações excessivas com saúde, dinheiro, família ou trabalho. • Medo de ser humilhado ou desmoralizado publicamente. • Falta de controle sobre pensamentos, imagens ou atitudes, que se repetem independentemente da vontade. • Pavor depois de uma situação muito difícil (DALGALARRONDO, 2008). Aqui, devemos pensar em estratégias rápidas para lidar com essa ansiedade, mas elas podem não ser su�cientes para cuidar da questão no longo prazo. Para isso, precisamos de tratamentos com técnicas especializadas em ansiedade, com psicólogos e psiquiatras. Além disso, essas estratégias apagam o "fogo", porém não endereçam a razão do problema, e o incêndio pode recomeçar. Então, precisamos compreender a origem para poder pensar na prevenção desses sintomas, não é mesmo? Quandofocamos nos pro�ssionais de saúde, observamos que eles estão muito mais expostos a inúmeras situações que favorecem o surgimento do estresse. Pensando nas fontes desse estresse, encontramos diversos fatores das condições de trabalho que não são favoráveis à saúde mental. Sabemos que esse é um setor sobrecarregado, com alta demanda de trabalho. Há uma questão de acúmulo de responsabilidades associada à precariedade da estrutura dos serviços e às redes que não se comunicam. Além disso, esses pro�ssionais estão mais expostos à perda, à dor e ao sofrimento humano. Trabalham constantemente com a ideia de limite, impotência frente ao adoecimento e à morte de pacientes. E, de base, muitos têm a tendência a tomar para si um dever de tentar evitar qualquer sofrimento dos outros, não dando a devida atenção às suas próprias di�culdades. Esses eventos somados e não cuidados podem gerar ansiedade e estresse. Uma síndrome muito comum em pro�ssionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, entre outros, é o Burnout. Burnout é um estado físico, emocional e mental de exaustão extrema, resultado do acúmulo excessivo de situações de 01/04/2024, 11:31 wlldd_222_u2_psi_apl_sau https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931440&ativi… 15/18 trabalho que são emocionalmente estressantes, que demandam muita competitividade ou desempenho, especialmente nas áreas de educação e saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu essa síndrome na nova Classi�cação Internacional de Doenças (CID-11), em vigor desde o início de 2022 (WHO, 2021). Devemos pensar em métodos preventivos para diminuir o adoecimento das equipes de saúde e de seus pro�ssionais. Lembre-se de que, quando falamos em prevenção, estamos falando daquilo que pode ser feito antes do adoecimento, e isso é tão importante quanto cuidar da doença em si. Se só cuidarmos da doença e não das suas causas, ela continuará acontecendo. O QUE FAZER EM CASOS DE ANSIEDADE E ESTRESSE NO TRABALHO? PREVENÇÃO Imagino que você esteja se perguntando: como podemos cuidar dos pro�ssionais de saúde? Como podemos cuidar de quem cuida? Como cuidar de nós mesmos? Pensando no enfrentamento dos sintomas de ansiedade e estresse, temos algumas estratégias e possibilidades: • Compreender a causa: entender o que está desencadeando esses sintomas, avaliar o que nos deixa ansiosos. Reconhecer as causas nem sempre é tarefa fácil, mas devemos lembrar que são elas que desencadeiam emoções e sensações negativas. • Traçar um plano de ação: entender o que ajuda a relaxar dentro do ambiente de trabalho ou diante de uma situação de estresse. Algumas técnicas de meditação e relaxamento, por exemplo, têm resultados positivos. • Buscar apoio: na percepção de que não está bem, busque ajuda. Seja de familiares, amigos, redes ou pro�ssionais especializados. Falar sobre o que sentimos é o início do processo de melhora. • Desfocar: em momentos de crise, é importante não focar somente nos sintomas. Tente lembrar que as crises são agudas e que elas passam a partir do momento que conseguimos relaxar. • Investir: buscar atividades mais simples, com começo, meio e �m, nos dá a sensação de controle e bem- estar, o que pode diminuir a ansiedade. Por exemplo: atividade física, trabalhos manuais, estudo de línguas ou algum assunto prazeroso etc. • Manter uma rotina: uma rotina minimamente organizada auxilia nessa sensação de controle. • Estabelecer limites: compreender quando algo está ultrapassando seu limite, quando você tem que falar não para alguma tarefa ou solicitação, porque aquilo pode te causar mal. Quando tentamos empregar essas estratégias e elas não geram diminuição de sintomas, é sinal de que precisamos procurar ajuda especializada, para um cuidado especial. Psicólogos e psiquiatras podem auxiliar no tratamento da ansiedade e do estresse, tanto de forma pontual quanto no longo prazo. Para isso, podem ser consideradas três formas de tratamento: medicação, psicoterapia e associação de medicação com psicoterapia. A última forma é a mais e�caz, por diminuir os sintomas (medicação) e nos ajudar a compreender as causas e formas para lidar com situações-limite (psicoterapia). Agora que falamos de possibilidade de cuidado, vamos focar em como podemos fazer para prevenir essas situações? Você já pensou o quão contaminado pode estar seu ambiente de trabalho e como ele pode gerar adoecimento? Falar sobre adoecimento em equipe de saúde é um grande passo para começarmos a lidar com uma realidade preocupante. Esse tema é um tabu. Muita gente tem di�culdade em imaginar um médico doente, um psicólogo estressado, ou uma fonoaudióloga sem voz. Mas, eles estão aí, à nossa volta. Quem cuida também �ca doente. Os índices de adoecimento da equipe de saúde sempre foram acima da média da população em geral, mas isso se agravou ainda mais após a pandemia. Dados mostram que, após a pandemia de Covid-19, os sintomas físicos aparecem nos pro�ssionais de saúde de forma moderada a severa, destacando-se a ansiedade (28,8%), a depressão (16,5%) e o estresse (8,1%), respectivamente (SCHMIDT et al., 2020). "O coronavírus está afetando a saúde mental de muitas pessoas. Estudos recentes mostram um aumento da angústia, ansiedade e depressão, especialmente entre os pro�ssionais de saúde." (OPAS, 2020, [s. p.]). Precisamos falar sobre saúde mental dos pro�ssionais de saúde, sem que isso pareça como uma fraqueza deles. Aliás, saúde mental não tem nada a ver com fraqueza. Agora você consegue compreender como é necessário pensar não somente em cuidados de saúde mas também em prevenção. E como podemos prevenir o adoecimento dos pro�ssionais de saúde? Precisamos fazer uma análise dos estressores no ambiente de trabalho e pensar em como controlá-los, a �m de minimizá- 01/04/2024, 11:31 wlldd_222_u2_psi_apl_sau https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3931440&ativi… 16/18 los. A ideia é ter uma prevenção contínua, para que a melhora seja consistente, buscando sempre reduzir o estresse no ambiente de trabalho. Pensar na qualidade de vida do trabalhador em saúde tem relação direta com o falar e ser ouvido, dividir as angústias em relação a todos os eventos que ocorrem no ambiente de trabalho e ouvir os colegas, para que todos possam compartilhar sensações. Isso gera maior noção de pertencimento. Além disso, é necessário avaliar instalações e ambiente físico para favorecer as condições de trabalho. Focar nas relações dentro da equipe, promover saúde por meio de palestras, o�cinas e recursos oferecidos aos colaboradores, pensar em escalas menos desgastantes e melhorar interações entre che�a e subordinados são algumas possibilidades. VÍDEO RESUMO Olá, pessoal! No vídeo a seguir, você entenderá como podem surgir ansiedade e estresse relacionados ao ambiente de trabalho, em especial, na área da saúde. Compreenderá o que são estratégias de enfrentamento e como prevenir essas situações. Esse é um tema essencial para quem é pro�ssional da saúde. Vem com a gente! Saiba mais Hoje, temos duas dicas de leitura. Ideia para você conseguir entender a questão do estresse em sua vida e como manejar esses sintomas. Isso, com certeza, lhe ajudará a pensar na sua qualidade de vida e, consequentemente, melhorar o ambiente ao seu redor. Sobre isso, a indicação é o livro O estresse está dentro de você, de Marilda Lipp. Esta é uma revisão bibliográ�ca bem interessante, que traz dados relevantes sobre os pro�ssionais de saúde. Caso você queira saber mais sobre isso, leia o artigo: O estresse nos pro�ssionais de saúde: uma revisão de literatura. Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. Aula 1 ALBUQUERQUE, L. G.;FRANÇA, A. C. L. Estratégias de recursos humanos e gestão da qualidade de vida no trabalho: o stress e a expansão do conceito de qualidade total. Revista de Administração, v. 33, n. 2, abr./jun. 1998. Disponível em: https://web.archive.org/web/20141019220904/http://www.rausp.usp.br/busca/artigo.asp?num_artigo=144. Acesso em: 4 jun. 2022. CHIAVENATO, I. Comportamento organizacional: a dinâmica do sucesso das organizações. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2010. ÉTICA. Dicio, 2022. Disponível em: https://www.dicio.com.br/etica/. Acesso em: 4 jun. 2022. FREITAS, M. E. 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