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Cestoides_2011

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Cestóides 
Alda Maria B N Madeira 
BMP0222 – Introdução à Parasitologia Veterinária 
Demais Cestóides de importância Médica Veterinária 
ESPÉCIE HD LOCALIZAÇÃO COMPRIMENTO HI 
Dipylidium Cão, gato Int. delgado Até 50cm Pulgas e piolhos 
Davainea 
 
Raillietina 
Galináceos Int. delgado 
(duodeno) 
Até 4mm 
 
Até 25cm 
Moluscos terrestres 
 
Vários invertrebados 
Anoplocephala 
 Paranoplocephala 
Eqüinos Intestino 0,4 a 1m Ácaros (família Oribatidae) 
Moniezia 
 
Thysanosoma 
 
Ruminantes Int. delgado 
 
duto biliar e 
pancreático, 
intestino delgado 
4m ou mais 
 
15 a 30cm 
Ácaros (família Oribatidae) 
Insetos (ordem 
Psocoptera) e ácaros 
(Família Oribatidae) 
 
Hymenolepis Roedores Int. delgado H. diminuta: 20 a 
60cm 
H.nana: 30mm 
Geralmente não há HI 
Pulgas e besouros 
Cestóides de cães e gatos 
Dipylidium caninum 
•  Pertence à família Dipylidiidae 
•  Hospedeiro definitivo - cão e gato, raramente o homem 
•  Hospedeiro intermediário - pulgas (Ctenocephalides felis e 
C. canis) e piolho (Trichodectes canis) 
•  Forma larval - cisticercóide (vesícula rígida com escólex 
invaginado ) em pulgas (vários meses), piolho (30 dias). 
•  Localização: 
•  Forma adulta - duodeno (intestino delgado) 
•  Forma larval - pulgas e piolhos 
•  Distribuição geográfica: mundial 
•  Mais comumente observado em cães que apresentam 
ectoparasitas 
•  Cestóide mais comum em cães e gatos 
Dipylidium caninum – morfologia 
•  Adu l t o c om a t é 5 0 cm de 
comprimento 
•  Escó lex com roste lo re t rát i l 
contendo 4 ou 5 fileiras de ganchos; 
Dipylidium caninum - escólex 
Dipylidium caninum - morfologia 
•  Proglote em formato de 
grão de arroz com 
aparelho genital duplo, 
c o m u m p o r o s e 
abrindo em cada borda. 
•  As proglotes podem 
sair ativamente pelo 
ânus. 
Ovos - cápsula ovígera contendo grupos de cerca de 20 oncosferas 
Dipylidium caninum - morfologia 
Dipylidium caninum – ciclo biológico 
Ciclo biológico: 
•  Adu l t o s n o i n t e s t i n o 
delgado do cão. Eliminação 
de proglotes grávidas nas 
fezes. 
•  P rog l o t e s e cápsu l a s 
ovígeras no ambiente e 
pelo. Ingestão por larvas de 
pulgas 
Dipylidium caninum – ciclo 
•  Após ingestão pelo HI as oncosferas 
atingem a hemocele da larva da 
p u l g a o u p i o l h o o n d e s e 
desenvolvem em larva cisticercóide. 
•  Todos os estágios do piolho podem 
ingerir oncosferas, em relação às 
p u l g a s , s o m e n t e a s l a r v a s 
conseguem ingerir. Adulto (peças 
bucais adapatadas para perfurar) 
larva cisticercóide 
Dipylidium caninum – ciclo biológico 
Ciclo biológico: 
•  Ingestão do HI pelo HD 
•  Período pré-patente – 14 a 
21 dias 
Dipylidium caninum – sintomas 
•  Sintomatologia geralmente só ocorre em infecções 
maciças, há inflamação da mucosa intestinal, diarréia, 
cólica, alteração do apetite e emagrecimento, podem 
ocorrer manifestações neurológicas e obstrução 
intestinal. 
•  Como as proglotes grávidas saem ativamente pelo ânus, 
esta migração pode provocar prurido, e o cão passa a 
esfregar o ânus no chão. 
Dipylidium caninum - diagnóstico 
•  Clínico: sintomas e avaliação da presença de proglotes 
na região perineal ou nas fezes. 
•  Laboratorial: 
•  Exame parasitológico: identificação das proglotes e 
cápsulas ovígeras (quando há rompimento da 
proglote eliminada). 
Dipylidium caninum 
Tratamento e controle 
•  Anti-helmínticos (nitroscanato, niclosamida, bunamidina, 
praziquantel) associados à inseticidas (para eliminação 
dos ectoparasitas). 
•  Controle de pulgas e piolhos 
Cestóides de aves 
Davainea proglottina 
•  Pertence à família Davaeniidae 
•  Hospedeiro definitivo: galináceos 
•  Hospedeiro intermediário: lesmas e caramujos terrestres 
•  Localização: 
•  Forma adulta no duodeno 
•  Forma larvar: cisticercóide 
•  Distribuição geográfica mundial. 
Davainea proglottina 
•  Forma adulta: Estróbilo 
pequeno (3 a 4 mm) com 
poucas proglotes, rostelo e 
ventosas com ganchos, 
aparelho genital simples, 
poro genital alternado 
la tera lmente, cápsu la 
ovígera com 1 ovo no seu 
interior 
Davainea proglottina 
Ciclo biológico: 
•  Adultos no intestino delgado da 
ave  proglotes grávidas são 
eliminadas com as fezes. 
•  Proglotes são at ivas, se 
movimentam liberando as 
cápsulas ovígeras  ingeridas 
pelo hospedeiro intermediário 
(molusco terrestre). 
•  Desenvolvimento da larva 
cisticercóide no hospedeiro 
intermediário (3 semanas). 
•  Molusco é ingerido: larva  
adulto. 
Davainea proglottina – importância 
•  Cestóide mais patogênico de aves. 
•  Cestóides adultos penetram profundamente na mucosa e 
submucosa intestinal. 
•  Sintomas: enterite hemorrágica grave, diarréia 
sanguinolenta, emagrecimento, aves ficam com asas 
caídas, penas arrepiadas, prostração, caquexia intensa e 
podem vir à óbito. 
•  Queda na produção  prejuízos econômicos 
•  Lesões: mucosa intestinal espessa e com hemorragias 
Davainea proglottina – epidemiologia 
•  Mais comum em aves criadas de forma extensiva 
•  Aves jovens são as mais acometidas 
Raillietina spp. 
•  Espécies: Raillietina tetragona, Raillietina cesticillus e 
Raillietina echinobothrida 
•  Família: Davaineidae 
•  Hospedeiro definitivo: galináceos 
•  Hospedeiro intermediário: besouros, formigas e moscas 
•  Local: forma adulta no duodeno 
•  Forma larval: cisticercóide 
Raillietina spp. 
•  Adultos: Podem atingir até 20 a 25 cm de comprimento. Proglotes em 
formato de trapézio, contém cápsulas ovígeras com 6 a 18 ovos, O 
rostelo pode apresentar uma ou duas fileiras de ganchos 
Raillietina spp 
Ciclo biológico 
•  Patogenia: penetra profundamente na mucosa e submucosa intestinal 
e provoca a formação de nódulos caseosos que podem ser confundidos 
com os de origem tuberculosa. 
•  Importância Médica Veterinária: Há menor produtividade do plantel, 
menor ganho de peso  perdas econômicos. Ocorre mais em criações 
industriais pela dificuldade de controlar moscas. 
Raillietina spp. 
Cestóides de aves 
•  Diagnóstico: 
•  Clínico: sintomas, verificação de proglotes nas fezes 
•  Laboratorial: pesquisa de ovos pelo exame parasitológico 
•  Necrópsia: lesões intestinais, raspado profundo mucosa intestinal 
(Davainea) . 
 
•  Tratamento e controle: 
•  Anti-helmínticos (niclosamida, butinorato). 
•  Combate aos hospedeiros intermediários. 
Ovo de Raillietina spp. 
Cestóides de equinos 
Anoplocephala e Paranoplocephala 
•  Família Anoplocephalidae 
•  Anoplocephala (A. magna e A perfoliata) 
•  Paranoplocephala (P. mamillana). 
•  Hospedeiro definitivo: eqüinos e asininos 
•  Acomete animais de qualquer idade, mais comum 
em animais mais jovens (até 3 a 4 anos de 
idade). 
•  Hospedeiro intermediário: ácaros de vida livre da 
família Oribatidae. 
•  Forma larval: cisticercóide 
Ácaros do solo 
Anoplocephala e Paranoplocephala 
Localização: 
•  Forma adulta no intestino 
•  A. perfoliata: intestino delgado e grosso (íleo e 
ceco). 
•  A. magna e Paranoplocephala mamillana: 
intestino delgado e eventualmente estômago. 
•  Larva: hemocele do ácaros 
Anoplocephala perfoliata 
•  Adultos: Medem 3 a 8 cm de comprimento (podendo 
chegar até 20 cm) por 1 a 2 cm de largura. 
•  Colo é muito curto, o estróbilo se alarga rapidamente , as 
proglotes são espessas, mais largas que longas em toda 
a extensão do estróbilo. 
A. perfoliata 
Anoplocephala perfoliata 
•  Escólex musculoso, desprovido de rostelo e acúleos, de forma quase 
cúbica, apresenta 4 apêndices (ventrais e dorsais) abaixo de cada 
uma das 4 ventosas. 
A. perfoliata em ceco de equino 
Anoplocephala perfoliata 
Anoplocephala magna 
•  Identificação: Semelhante a A. perfoliata, mas muito mais longo, 
podendo atingir 80 cm, não possui apêndices no escólex. 
A. magna 
Paranoplocephala mamillana•  Medem de 1 a 5 cm de comprimento por 
cerca de 5 mm de largura, escólex é 
grande, com as 4 ventosas com aberturas 
em fenda longitudinal, não apresenta 
rostelo ou ganchos 
•  Proglotes se tornam mais largas que o 
escólex gradativamente, conservando-se 
largas até o final do estróbilo. 
•  Considerada como pouco patogênica 
Proglotes 
grávidas 
Proglotes 
prontas para 
Serem 
liberadas 
Escolex 
Útero começa 
a ficar 
preenchido 
de ovos 
Maturação 
da genitália 
•  Ovos: irregularmente esféricos ou triangulares, com diâmetro entre 50 e 
80 µm, contém embrião hexacanto cercado por um aparato quitinoso 
piriforme (projeção do embrióforo consistindo de dois espinhos que 
devem auxiliar no rompimento das membranas do ovo). 
 Anoplocephala perfoliata 
Anoplocephala e Paranoplocephala 
Aparelho piriforme 
Anoplocephala e Paranoplocephala 
Ciclo biológico 
•  Adu l tos presentes no 
intestino delgado 
•  Liberação de proglotes 
grávidas nas fezes 
•  Ácaros (HI) ingerem os 
ovos 
•  Equino se alimenta de 
forragem e acaba ingerindo 
ácaros infestados 
•  Estágio cisticercóide: 2 a 4 
meses 
•  Período pré-patente nos 
eqüinos geralmente é de 1 
a 2 meses. 
Anoplocephala e Paranoplocephala 
Patogenia: 
•  Anoplocephala perfoliata 
•  Adultos geralmente ficam próximos da junção ileo-cecal  
ulceração da mucosa  intussuscepção. 
•  Ventosas  causa intensa congestão local  estrias de sangue 
nas fezes. 
•  Parasitoses maciças  obstrução intestinal e perfuração da 
parede intestinal. 
A. perfoliata em ceco de equino 
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Danos à mucosa por A. 
perfoliata 
Anoplocephala e Paranoplocephala 
Patogenia: 
•  Anoplocephala magna 
•  Semelhante a A. perfoliata, mais comumente encontrado no jejuno, 
causando enterite catarral ou hemorrágica, além de obstrução e 
perfuração intestinal. 
•  Paranoplocephala mamillana 
•  Inaparente 
www.getrotationright.com 
Anoplocephala magna 
Anoplocephala e Paranoplocephala 
Sintomas: 
•  Anoplocephala perfoliata: 
•  Geralmente as infecções são assintomáticas 
•  Casos de infecção maciça  enterite e cólica 
•  Anemia, emagrecimento, apesar de normorexia (apetite normal), 
caquexia e óbito 
•  Perfuração da parede intestinal  peritonite séptica e fatal. 
•  Anoplocephala magna 
•  Semelhante a de A.perfoliata, porém é mais patogênica, pode 
também ocorrer enterites graves. 
•  Paranoplocephala mamillana 
•  Inaparentes 
Diagnóstico: 
•  Clínico: sintomas, presença de proglotes nas 
fezes. 
•  Laboratorial: exame parasitológico (presença de 
proglotes e ovos) 
Tratamento e controle: 
•  Anti-helmínt icos: nic losamida, pirantel , 
mebendazol. 
•  Diminuir a população de ácaros na vegetação: 
aragem e replantio 
•  Controle dos hospedeiros intermediários é difícil 
Anoplocephala e Paranoplocephala 
Cestóides de ruminantes 
Moniezia 
•  Família Anoplocephalidae 
•  Cestóide mais comum de ruminantes 
•  Geralmente associado com outros helmintos, ex. Haemonchus 
ou Ostertagia 
•  Pode ser indicador do status sanitário da criação 
•  Moniezia expansa e Moniezia benedeni 
•  Hospedeiro definitivo: 
•  M expansa: ovinos, caprinos e, ocasionalmente bovinos. 
•  M beneden i : bov inos (bas tante f reqüentes) , 
eventualmente ovinos 
•  Hospedeiro intermediário: oribatídeos (ácaros Cryptostigmata) 
•  Local: forma adulta no intestino delgado 
•  Forma larval: cisticercóide 
Moniezia expansa 
•  Adultos: medem de 1 a 5 metros ou mais por 1,5 cm de largura, 
escólex não possui rostelo e nem acúleos, mas possui ventosas. 
Moniezia expansa 
•  Escólex : sem rostelo e nem acúleos, com ventosas. 
ventosas 
escolex 
Moniezia expansa 
•  Estróbilo possui proglotes mais largas do que longas e contêm dois 
conjuntos de órgãos genitais visíveis ao longo da borda lateral de 
cada segmento. 
•  Apresenta uma fileira de glândulas interproglotidianas na borda 
posterior de cada segmento que se estendem ao longo de toda a 
largura da proglote. 
•  Função das glândulas interproglotidianas: translocação de substratos 
exógenos para a formação dos ovos e destacamento das proglotes 
gravídicas do estróbilo. 
Moniezia expansa 
Genitália 
Glândulas 
Moniezia expansa 
Moniezia benedeni 
•  Muito semelhante à M. expansa, com as seguintes particularidades: 
possui até 2,5 cm de largura (mais largo que M.expansa), glândulas 
interproglotidianas se limitam a uma fileira curta próxima à parte central 
de segmento. 
Moniezia benedeni 
•  Apresenta glândulas interproglotidianas que se limitam a uma fileira 
curta próxima à parte central de segmento. 
•  Ovos: medem 55 a 75 µm de diâmetro, forma irregularmente 
triangular, contendo o embrião, há aparelho piriforme definido 
Moniezia expansa 
•  Ovos: formato quadrangular , contém o embrião no interior do 
aparelho piriforme. 
Moniezia benedeni 
Moniezia – Ciclo biológico 
•  Hospedeiros definitivos 
contém vermes adultos no 
intestino (1) 
•  Eliminação de proglotes 
grávidas pelas fezes (2) 
•  Ingestão dos ovos (3) pelo 
HI (4) 
•  Larvas cisticercóides (5) se 
desenvolvem no HI em 2 a 6 
meses, dependendo das 
condições climáticas. 
•  HI é ingerido pelo HD (6) 
•  HD: cestóides vivem de 2 
a 6 semanas quando são 
eliminados pelas fezes. 
Patogenia e sintomatologia clínica: 
•  De pouca importância patogênica e clínica. 
•  Infecções maciças: 
•  In f lamação da mucosa in tes t ina l e 
degeneração das vilosidades, anemia, diarréia 
e esteatose hepática. 
•  Animais apresentam constipação alternada 
com diarréia, proglotes nas fezes, pode 
ocorrer obstrução intestinal. 
•  Ovinos: a lã torna-se falha e até escassa. 
•  Quadro final: caquexia, diarréia persistente, 
dificuldades de locomoção, anemia intensa e 
óbito. 
Moniezia 
mdsheepgoat.blogspot.com 
•  Epidemiologia: mais comum em animais durante o primeiro ano de 
vida do animal, maior ocorrência quando há aumento da população de 
ácaros (ocorrência sazonal). 
•  Diagnóstico: 
•  Clínico: sintomas, presença de proglotes nas fezes. 
•  Laboratorial: exame parasitológico (presença de proglotes e ovos) 
Moniezia 
mdsheepgoat.blogspot.com 
•  Ant i -he lmínt icos: n ic losamida, praz iquante l , 
bunamidina, benzimidazóis. 
•  Diminuir a população de ácaros na vegetação: aragem 
e replantio 
•  Evitar o uso de mesmo pasto utilizado para animais 
jovens em anos consecutivos. 
•  O controle dos hospedeiros intermediários é difícil 
Moniezia – tratamento e controle 
Thysanosoma actinoides 
•  Família Thysanosomidae 
•  Hospedeiro definitivo: ruminantes, exceto bovinos 
•  Hospedeiro intermediário: insetos da ordem Psocoptera (piolhos de 
cascas de árvores) e ácaros da Família Oribatidae 
•  Local: forma adulta no duto biliar e pancreático, intestino delgado 
•  Forma larvar: cisticercóide 
•  Distribuição: Américas do Norte e do Sul. 
•  Adultos: medem 15 a 30 cm de 
comprimento 
•  Escólex esférico com as 4 ventosas 
globulosas. 
•  Estróbilo: proglotes mais largas do 
que longas iguais em toda a 
extensão, apresentando bordas 
posteriores franjadas (aspecto devido 
às grandes papilas em fileira de 
cada segmento). 
•  Órgãos genitais duplos 
•  Poros genitais bilaterais. 
Thysanosoma actinoides 
•  Ovos: desprovidos de aparelho piriforme; permanecem nos órgãos 
para-uterinos (bolsas de parede densa ou dilatações do útero). 
•  Importância 
•  Obstrução dos canais biliar e pancreático, levando à estase biliar e 
do suco pancreático 
•  Normalmente só se verifica emagrecimento acentuado. Pode 
ocorrer obstrução do ducto biliar  icterícia e até colangite 
(inflamação dos canais biliares) 
•  Abatedouro: condenação do fígado (inspeção) 
Thysanosoma actinoides 
Ciclo biológico: 
•  O HD se contamina ingerindo acidentalmenteos ácaros nas 
pastagens. As formas adultas colonizam os dutos biliar e 
pancreático, onde ocorre maturação e fecundação das 
proglotes. 
•  A larva cisticercóide pode sobreviver no HI por cerca de 2 
anos. 
Thysanosoma actinoides 
Diagnóstico: 
•  Clínico: sintomas e verificação de proglotes nas fezes. 
•  Laboratorial: pesquisa de ovos desprovidos de 
aparelho piriforme por métodos de flutuação. 
Tratamento e controle 
•  Semelhante ao empregado para o gênero Moniezia. 
Thysanosoma actinoides 
Cestóides de roedores 
•  Família Hymenolepididae 
•  Hospedeiro definitivo - roedores silvestres e de laboratório, 
eventualmente o homem 
•  Hospedeiro intermediário - geralmente não há HI - ciclo direto ou 
monoxênico. Pulgas e besouros de cereais (Tenebrio) poderão servir 
como HI. 
•  Localização: 
•  Adultos: no intestino delgado do hospedeiro. 
•  Larvas cisticercóides: nas vilosidades intestinais do HD ou na 
cavidade celomática do HI. 
Hymenolepis nana 
•  Identificação: 
•  Adultos têm cerca de 2,5 a 4 cm de comprimento e apresentam o 
estróbilo fino. 
•  O escólex possui quatro ventosas, tem um rostelo retrátil contendo 
de 20 a 30 ganchos 
Hymenolepis nana 
Hymenolepis nana 
o 
•  Identificação: 
•  Ovos: pequenos, tem forma redonda ou oval, o embrióforo é em 
forma de limão e no interior contém um embrião hexacanto. 
Hymenolepis nana 
Hymenolepis nana – ciclo biológico 
Hymenolepis nana 
e 
•  Patogenia: geralmente são assintomáticas, infecções maciças podem 
provocar perda de peso, vômito e ocasionalmente obstrução do 
intestino, Em humanos infecções intensas podem causar enterite, 
anorexia e prurido anal 
•  Diagnóstico: presença de ovos nas fezes ou adultos no intestino 
delgado 
•  Tratamento: anti-helmínticos (niclosamida, mebendazol). 
•  Controle em biotérios: medidas rigorosas de higiene. 
Hymenolepis nana 
Hymenolepis diminuta 
Demais Cestóides de importância Médica Veterinária 
ESPÉCIE HD LOCALIZAÇÃO COMPRIMENTO HI 
Dipylidium Cão, gato Int. delgado Até 50cm Pulgas e piolhos 
Davainea 
 
Raillietina 
Galináceos Int. delgado 
(duodeno) 
Até 4mm 
 
Até 25cm 
Moluscos terrestres 
 
Vários invertrebados 
Anoplocephala 
 Paranoplocephala 
Eqüinos Intestino 0,4 a 1m Ácaros (família Oribatidae) 
Moniezia 
 
Thysanosoma 
 
Ruminantes Int. delgado 
 
duto biliar e 
pancreático, 
intestino delgado 
4m ou mais 
 
15 a 30cm 
Ácaros (família Oribatidae) 
Insetos (ordem 
Psocoptera) e ácaros 
(Família Oribatidae) 
 
Hymenolepis Roedores Int. delgado H. diminuta: 20 a 
60cm 
H.nana: 30mm 
Geralmente não há HI 
Pulgas e besouros 
Bibliografia 
•  Bush, A.O.; Fernández, J.C.; Esch, G.W & Seed, J.R. (2001). 
Parasitism: The Diversity and Ecology of Animal Parasites. 
Cambridge University Press, Cambridge, UK. 
•  Freitas, M.G. (1976). Helmintologia Veterinária. Editora Nobel. 
•  Roberts, L.S.; Janovy Jr, J. & Schmidt, P. (2004). Foundations of 
Parasitology. Seventh Edition. McGraw-Hill Science/Engineering/
Math, USA. 
•  Soulsby, E.J.L. (1982). Helminths, Arthropods and Protozoa of 
Domesticated Animals. 7th Edition. Lea & Febiger, Philadelphia, USA.

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