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b i b h ü u M issionários levam a Palavra de Deus aos índios Escola Dominical Ncpp paradigma para a administração da’ Comentarista aborda questões sobre os pilares da vida cristã Dinâmicas de grupo Subsídio semanal para Salvação e Justificação Pastor Antonio Gilberto fala sobre regras de estudo da Bíblia BRINDE Calendário de planejamento 2006 * * * * * E Z » f l i Ano 7 - n° 25 - ensinador@cpad.com.br - R$ 6,50 Entrevista com a professora Joane Bentes Potencial, experiência e exemplos a serem seguidos mailto:ensinador@cpad.com.br OS 56 69 3 n i In i,\ i . f B S T l'D O ■ j c u p a o - , j / j jgaH Bíblia de Estudo Pentecostal M a is de 7 00 m il e xe m p la re s ve n d id o s C apa Couro S im ulado Luxo G rande Preta - Form ato: 17 x 23,5cm Luxo M édia - Form ato: 13,5 x 21 cm Preta, V inho e Azul Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal M a is de 180 m il e xe m p la re s ve n d id o s Luxo / Form ato: 17 x 23,5cm Capa Couro Sim ulado: Preta, V inho e Azul Bíblia do Adolescente Aplicação Pessoal A lé m do te x to b íb lico , e la vem com h is tó ria s d iv e rs a s e se ç õ e s q ue fa la m a lin g u a g e m do p ré -a d o le s ce n te e do a d o le sce n te . Bíblia de Estudo Devocional Max Lucado A g ra n d e o b ra e s p e ra d a de M a x L ucad o a c o m p a n h a d a de te x to s d e v o c io n a is e e s tu do s q u e irão a ju d á -lo n ão a p e n a s a e n te n d e r m e lh o r a B íb lia , m as ta m b é m a e x p e r im e n ta r e e n x e rg a r a lib e rd a d e , a g ra ça e a fe lic id a d e q ue C ris to p rovê . C apa Dura Ilustrada C apa Luxo - Preta - Couro Sim ulado Form ato: 17,1 x 23,7 cm Bíblia do Estudante Aplicação Pessoal V em com e s tu d o s e d ic a s p a ra jo v e n s so b re lazer, n am o ro , p ro fis sã o , re la c io n a m e n to fa m ilia r, e vo lu c io n is m o , é tica p e sso a l e m u ito m a is . Luxo - Capa Preta Couro S im ulado P opular - C apa Dura Ilustrada Form ato: 13,5 x 20,5cm Luxo - Preta - C ouro Sim ulado Form ato: 13,5 x 20,5cm NTLH - Nova tradução na L inguagem de Hoje Nas livrarias evangélicas ou pelo 0 3 0 0 -7 8 9 -7 1 7 2 Bíblia de Estudo Pentecostal na versão pequena Todo c o n te ú d o da B íb lia de E s tu d o P e n te co s ta l em fo rm a to m enôr. Luxo - Pequena Preta Form ato: 11,5 x 16,5cm C apa Couro S im ulado Preta Ano 7 - n° 25 - jan-fev-m ar/2005 Presidente da Convenção Geral José Wellington Bezerra da Costa Presidente do Conselho Administrativo José Wellington Costa Júnior Diretor-executivo Ronaldo Rodrigues de Souza Gerente Financeiro Walter Alves de Azevedo “Da, .̂ed<%çâ& ABERTO PARA BAIANÇO 0 INÍCIO DE UM NOVO ANO É SEMPRE 0 MOMENTO PROPÍCIO PARA UM BAIANÇO. ÉA ÉPOCA EM QUÊ COSTUMAMOS TRAÇAR METAS E OBJETIVOS PESSOAIS E TAMBEM OBSERVAMOS 0 QUE CONQUISTAMOÍ NO ANO QUE PASSOU. TODOS NÓS SABEMOS COMO É PRAZEROSO COLOCAR UM OK DO LADO DE CADA m DESTACADO COMO ALVO PARA AQUELE ANO. É GRATIFICANTE VERMOS QUANTAS BÊNÇÃOS ALCANÇAMOS. POR ISSO. ACREDITO SER ESSE TAMBÉM 0 MOMENTO IDEAL PARA QUE VOCÊ FAÇA UM BAIANÇO NÃO SÓ DE \ SUA VIDA, MAS DE SEU OFÍCIO NA OBRA DOSENHOR. PERGUNTE A SI MESMO:"SERÁ QUE TENHO DADO 0 SUFICIENTE DE MIM PARA A OBRA?"; "SERÁ QUE TENHO FEITO, DEFATO, 0 MEU MELHOR PARA DEUS?"; “SERÁ QUE TENHO SIDO USADO COMO UM INSTRUMENTO EFICAZ NAS MÃOS DO MESTRE?". AO RESPONDER ESTAS QUESTÕES, VOCÊ TERÁ DIANTE DE SI DUAS OPÇÕES: CONTINUAR SUA LIDA DA MESMA FORMA OU SE EMPENHAR PARA REALIZAR, NÃO SÓ EM2006, MAS NOS PRÓXIMOS ANOS, UM TRABALHO DE EXCELÊNCIA PARA 0 SENHOR. AFINAL, COMO 0 PRÓPRIO VERSÍCULO-BASEDA ENSINADOR DIZ, “SE É ENSINAR, HAJA DEDICAÇÃO AO ENSINO", RMI2.7. INÍCIO DE ANO TAMBÉM É UM BOM MOMENTO PARA IMPLEMENTAR MUDANÇAS NA ESCOLA DOMINICAL. SE SEU OBJETIVO É MOTIVAR ALUNOS PROFESSORES E FAZER COM QUE ISSO SE REFUTA NO AUMENTO DA FREQÜÊNCIA NAS AULAS, VOCÊ NÃO PODE DEIXAR DE LER O ART/GO DE CAPADESTA EDIÇÃO. 0 AUTOR MOSTRA COMO APLICAR TÉCNICAS DE MARKETING NA ESCOIA DOMINICAL E CONSEGUIR, COM ISSO, RESULTADOS POSITIVOS PARA TODAS AS CIASSES. PARA AQUELES QUE TÊM 0 COSTUME DE RECLAMAR DA ESTRUTURA DA ED EM SUAS IGREJAS, A REPORTAGEM DESTA EDIÇÃO VEIO EM BOM MOMENTO. NELA, VOCÊ CONHECERÁ AS DIFICULDADES ENFRENTADAS POR MISSIONÁRIOS PARA LEVAR 0 ENSINO DA PALA VRA ÀS COMUNIDADES INDÍGENAS. EM ALGUMAS DESSAS COMUNIDADES, AS ÁRVORES. FOLHAS E DEMAIS ELEMENTOS DA NATUREZA SÃO OS j ÚNICOS RECURSOS UTILIZADOS PELOS PROFESSORES PARA A REALIZAÇÃO DAS AUIAS. UMA PROVA DE QUE | CRIATIVIDADE FUNCIONA EM QUALQUER SITUAÇÃO ÉA FREQÜÊNCIA DOS ALUNOS. MESMO COM TODAS AS DIFICULDADES, ELES NÃO PERDEM AS AULAS. NÃO DEIXE DE CONFERIR! QUE2006 SEJA REPLETO DE BÊNÇÃOS PARA VOCÊ E SUA CIASSE! ------- -- EVEUNEVENTUR Gerente de Produção Ruv Bergsten Gerente de Publicações Claudionor Corrêa de Andrade Gerente de Vendas Cícero da Silva Editor-chefe Antônio Pereira de Mesquita Editora Eveline Ventura Pauta Gilda Júlio P ro je to G rá fico Rafael Paixão Design & Editoração A lexan der Diniz Fotos Sol mar Garcia Atendimento a igrejas e livrarias A lian Viana, A lexander Costa, Leise Laina, G lauco Leonardo, Lucim ar Rangel, M arcela Fernandes, O sm an Bernardo, Renata M eirelles e N élio A lves Fones 21-2406.7385 / 2406-7439/2406-7445 Televendas 0300-789.7172 Atendimento para assinaturas Francis Reni Hurtado e Sebastião Peçanha de Souza Fones 21-2406.7416 é 2406-7418 assinaturas@ cpad .com .br SAC - Serviço de atendimento ao consumidor Andréia Célia Dionísio Fone 0800-701.7373 Ouvidoria ou vi dori a@ cpad .com . br Número avulso: R$ 6,50 Assinatura bianual: R$ 46,00 Ensinador Cristão - revista evangélica trimestral, lançada em novembro de 1999, editada pela Casa Publicadora das Assem bléias de Deus. Correspondência para publicação deve ser endereçada ao Departamento de Jornalismo. As remessas de valor (paga mento de assinatura, publicidade etc.) exclusivamente à CPAD. A direção é responsável perante a Lei por toda ma téria publicada. Perante a igreja, os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não representando necessariamente a opinião da revista. Assegura-se a pu blicação, apenas, das colaborações solicitadas. O mesmo princípio vale para anúncios. Casa Publicadora das Assembléias de Deus Av. Brasil, 34.401 - Bangu - CEP 21852-000' Rio de Janeiro - RJ - Fone 21-2406.7403 - Fax 21-2406.7370 en sina dor@cpad.com.br mailto:assinaturas@cpad.com.br mailto:a@cpad.com mailto:dor@cpad.com.br Assinatura R eclam ação, crítica e sugestão ligue 21-2406.7416 2406.7418 S etor de C irculação Artigos 06 Marketing na Escola Dominical l ) 14 Santificação e justificação pela fé Ä %27 Superintendente eficaz 30 O professor-psicólogo 48 O professor de ED na Terceira Idade Seções 05 Espaço do Leitor 10 ED em Foco 11 Conversa Franca 17 Exemplo de Mestre 22 Reportagem 29 Sala de Leitura 33 Boas Idéias 44 Professor em Ação 46 Em evidência Lições Bíblicas A L U N O Lições * Bímieas m Subsídios para Salvação e Justificação - Os pilares da vida cristã Atendimento a todos os nossos periódicos Mensageiro da Paz Obreiro • GeraçãoJC M ulher, Lar & Família Cristã • Resposta Fiel Ensinador Cristão assinaturas@cpad.com.br Divulgue as atividades do Departamento de Ensino de sua igreja Entre em contato com Ensinador Cristão Avenida Brasil, 34.401, Bangu Rio de Janeiro (RJ) CEP 21852-000 Telefone 21-2406.7403 Fax 2406.7370 ensinador@cpad.com .br mailto:assinaturas@cpad.com.br mailto:ensinador@cpad.com.br ------------------------------------------------ w c f o A e C t& i ■ »Fào o . ^ f t ^ s t i * ?aŝ ° ; ã s ú o t r - tls ■• . 11Tiest d}@Cn , - CPdCÍ , Comunique-se com a Ensinador Cristão Por carta: Av.Brasil,34.401,Bangu^l^-OCO.KodtOaneiro/RJ Por fax: 21-2406.7370 Por em aii: ensinador@cpad.com.br.Ssa* o fc ittiã o - é itK fc o n ta ttte fa in a ttõ 4 -! D ev id o às lim ita çõ e s d e esp a ç o , as ca r ta s serão selecionadas e transcritas na íntegra ou em trechos considerados m ais significativos. Serão publicadas as correspondências assinad as e que contenham nom e e endereço com pletos e legíveis. No caso de uso de fax ou e-m ail, só serão publicadas as cartas que inform a rem tam bém a cidad e e o Estado onde o leitor reside. mailto:ensinador@cpad.com.br Novo paradigma para a administração educação cristã J á é por muitos conheci da a urgência de se re pensar em um progra ma de (re)in tegração dos alunos à ED. A primeira percep ção dessa realidade veio da CPAD, quando, após constatar que cerca de 70% da membresia não participava da ED, lançou, em 1996/1997, o Biênio da Escola Dominical, que teve como lema "Achei o Livro da Lei na Casa do Senhor" (2Cr 34.15). Desde então, os avanços experimentados pelo principal departamento da igre ja tem sido de proporções conside ráveis. Entretanto, estamos em um outro momento pendular. Naquele o "Livro da Lei", a Bíblia, livro tex to da ED, estava "perdido". Neste, a metáfora mais adequada é a ana log ia dos alunos com a décim a dracma que foi perdida dentro da própria casa (Lc 15.8-9). Assim, de vemos "ach ar" os alunos "perd i dos" dentro da igreja. Os novos tempos exigem uma postura dife rente. E um novo paradigma que desponta e devemos nos adequar à nova dinâmica. A gestão educacio nal da ED precisa, urgentemente, ser mudada. O que é um paradigma Segundo o Dicionário de Sociologia, o termo paradigma vem da lingüísti ca. Ele aparece a partir dos estudos do lingüista suíço Saussure nos anos 20 e nos demais que se seguiram. Saussure estabeleceu a teoria do sig no lingüístico. O que são signos lingüísticos? São os elementos cons tituintes de uma língua, os quais se relacionam. Segundo o mesmo dicionário, a denominação de paradigma passou da lingüística para a gramática, de signando o modelo de uma classe gramatical. Daí, o termo paradigma passou para a linguagem em geral e entrou nas Ciências Sociais, no qual tem igualmente a acepção de mode lo ou matriz, algo que serve de refe rência. Novo paradigma educacional As mudanças com suas ondas de transformações determinam as no vas dinâmicas organizacionais. Es sas mudanças criam o paradigma. E esse, por seu turno, cristaliza o mo delo que vem com a nova onda. Em tese, a escola laica se adequou aos novos tempos, ao novo paradigma educacional, e a ED não. Ela perma nece sendo aquela instituição cente nária que todos amam, mantida pela força da tradição. Porém, mudou mui to pouco no sentido administrativo, pe dagógico, didático, recepcionai e em outras dimensões que fazem parte do bojo organizacional e estrutural da ED. Estamos cientes de que é inad missível permanecer na postura pas siva e resistente do paradigma de vi são educacional tradicional. Levan do em conta que a nossa tarefa educativa é gigantesca, pois deve mos ensinar "todas as coisas" que Jesus ensinou a "todas as nações" (Mt 28.19-20), é imprescindível pen sar em como realizarmos o nosso tra balho de maneira cristã em moldes contemporâneos. O novo paradigm a educacional em vigência é o do hum anism o, da prevalecência do hom em , do pragmatismo, sendo que a ênfase desse último aspecto, conforme pos tulou John Dewey, recai na tese fun damental de que "a verdade de uma doutrina consiste rio fato de que ela seja útil e propicie alguma espécie de êxito ou satisfação". Excetuando os elementos narcisistas e hedonistas desse pensamento, podemos extrair dele boas coisas. Por exemplo, nes sa nova dinâmica a compreensão da utilidade do que se está apren dendo é fundamental para cativar alunos. Analisando esse paradigma com as "lentes do cristianismo", ou seja, passando a encará-lo do ponto de vista da cosmovisão cristã, é possí vel aproveitar esse m omento em vez de ingenuam ente negá-lo ou querermos resisti-lo. Persistir em um ensino homogêneo, que consi dera todos iguais, que não respeita as individualidades cognitivas e meramente informa é escancarar as portas da ED e obrigar os alunos a se evadirem. Implicações para a ED As implicações que subentende mos como mudanças a serem imple mentadas na ED estão situadas em pelo menos quatro níveis: Mudança estrutural: Esse ponto se refere não apenas à questão física, predial e mobiliária, mas, principal m ente, à questão organizacional, administrativa, pedagógica e grupai. A descentralização de poder deverá ocorrer de fato e de direito. Mais do que nunca o conselho de Jetro está em voga (Ex 18.13-26); Mudança tecnológica: Se tem dito com propriedade que o analfabeto do século 21 é quem não sabe lidar com a tecnologia. E, diga-se de passagem, nesse ponto nossos filhos (e alunos) estão alguns anos luz a nossa frente. Mas isso não tem que ser necessari- am ente as sim. É indispensável que aprendamos a utilizar toda a parafernália tecnológica podermos nos aproximar do "mundo" deles; Mudança comportamental: Isso deve ocorrer em todos os aspec tos. No relacionamento intra e interpessoal, no tratamento com os colegas da equipe e principal mente com a clientela discente. Essa mudança comportamental deverá iniciar com os recepcionis tas. Todos, sem exceção, deverão trabalhar no sentido de atrair, con quistar e manter alunos na ED. Mudança de valores: Também conhecida como "cultura educa cional". Esse aspecto é o mais importante, pois, sem mudança pessoal e interior dos valores do superintendente, não podemos esperar mudanças na adminis tração ou gestão da Escola Do minical. Só para exemplificar: O que o superintendente imagina seja a ED? Uma extensão do cu lto? Um cu lto com outro nome? A Escola Dominical pode e deve glorificar a Deus, mas ela não é um culto, é aula, atendi mento informal e personalizado visando aproximar os alunos de Deus, com vistas a formá-los, tendo como modelo valorativo e transcendental o Senhor Jesus 4.11-16). O que as pessoas esperam da ED A "nova" visão do que é ED, na verdade, é uma readequação ao que ela sempre foi, mas que, de um tempo para cá deixou de ser. A ED é a continuidade da missão educativa que Deus outorgou ao seu povo (Gn 18.18-19; Dt 4.1-9; 6.1- 25; Mt 28.19-20 e Ef 4.11- 16), visando formá-lo e satisfazer à sua necessidade de conhecimento. Nessa readequação, devemos saber que sem aluno não se tem ED. Por isso, entender a missão e a visão de Deus para a educação cristã é o ponto crucial para podermos esta belecer uma "política de qualida de" pela qual a equipe da ED de verá se pautar. A célebre pergunta do marketing não é "O que queremos vender?", mas "Quem é o nosso cliente?" E preciso saber quem são os nossos alunos potenciais, qual o seu perfil, e assim, sem modificarmos a Verda de, readequarmos nossos métodos de atração, conquista, atendimento “Os novos tempos exigem uma postura diferente (...) A gestão educacional da ED precisa, urgentemente, ser mudada” e manutenção dos mesmos. É preci so, a exemplo de Jesus, oferecer res postas ao que as pessoas buscam (Jo 3.1-21; 4.1-30). É fato que elas pode rão não gostar de todas as respostas, mas a satisfação proporcionada nas ocasiões anteriores assegurará a fre qüência e d irão , p arafrasean d o Pedro: "Para onde iremos nós? Só a ED tem as Palavras de vida eterna" (Jo 6.68). O que aquelas crianças e adoles centes precisavam para viver bem e se sentirem humanas e encontraram no trabalho de Robert Raikes há 225 •* ■*,.V , r - - - : 8 j - anos, são as mesmas necessidades que motivam as pessoas pós-moder- nas a buscarem uma ED: • Um propósito para o qual viver; • Pessoas com quem viver; • Princípios pelos quais viver; • Força para seguir vivendo. Uma ED que não oferece satis fação e repostas para essas quatro necessidades básicas não está à al tura de represen tar o Reino de Deus como agência de educação cristã . Evid entem ente que cada p esso a , de acord o com a fa ixa etária, maturação biológica e men tal, e condição social, possui carên cias de diferentes matizes e formas de manifestar diante das quatro ne cessidades acim a elencadas. Um exemplo típico do que está sendo colocado pode ser visto na diferen ça que existe entre lecionar para uma classe de ad u ltos na faixa etária dos 25 aos 40 anos e para p esso a s da T erceira Id ad e. Os anseios e m otivos podem ser os quatro enunciados acima, no en tanto a forma pela qual irá se ma nifestar a necessidade bem como a sua satisfação serão diferentes. Os interesses de ambos os grupos são distintos. A administração ou a gestão des sa demanda é o que deverá orientar o trabalho da equipe da ED. A mis são educativa da Igreja está determi nada há dois mil anos. Devemos en sinar e educar. A pergunta inquiétan te é: Como atrair as pessoas pós- m odernas para a ED, quando a mídia, o estresse e outras coisas ofe recem a 'tentação' de prendê-las ao conforto do sofá aos domingos? A resp osta é sim ples: Precisam os m otivá-las. E isso representa um duplo desafio: criar ou identificar a necessidade e apresentar um ele mento adequado para satisfazer essa carência. Macketing ̂ a ra a ED É sabido por todos nós que du rante m uitos anos m arketing foi confundido com propaganda, ven da etc. No entanto, m arketing é uma atividade central das institui ções modernas visando atender efi cazmente alguma área de necessi dade humana. Ele é um conjunto de ações que pressupõe entendi mento de todos os fatores que in fluenciam o comportamento das pes soas e não simplesmente o mero ato de propagandear ou vender. Uma definição de marketing, na visão de Philip Kloter, uma das maiores au toridades da área, pode nos oferecer uma boa visão. "M arketing é análise, planeja mento, implementação e controle de programas cuidadosamente formu lados para causar trocas voluntárias de valores com mercados-alvo e al can çar o b jetivo s in stitu c io n a is . M arketing envolve program ar as ofertas da instituição para atender às necessidades e aos desejos de mer cados-alvo, usando preço, comuni cação e distribuição eficazes para informar, motivar e atender a esses mercados". Essa definição nos possibilita en tender que marketing não é algo re alizado sem conhecimento de quem seja o nosso público-alvo. Mostra- nos também que não devemos reali zar ações por acaso. Elas devem ser vislumbradas em todas as suas di mensões anteriormente. Aprende mos também que o propósito do marketing é estabelecer uma relação de trocas voluntárias de valores. Isso significa que a nossa oferta da ED deve ser compatível com as respos tas que esperamos de nossos alunos, ou seja, a freqüência deles. Para isso, é necessário proporcionar satisfação e temos condições de fazer isso na ED. Basta apenas um planejamento eficaz e a "simples" necessidade que as pessoas têm do sagrado propor cionará um bom motivo para que elas venham à Escola Dominical. As necessidades que foram cita das também constituem uma ótima fonte de estímulo à ED. Administrar essa demanda é a função principal do marketing, daí o porquê de o uti lizarmos como ferramenta de ação. Essa relação não é nova. O que você acha desse pensamento: "Bem-aven- turada a Escola Dominical adminis trada como um banco, pois os seus negócios serão bem dirigidos e terão o respeito de todos". Parece liberal demais essa comparação? Mas ela não foi dita agora. Ela faz parte das "Bem-aventuranças da Escola Domi nical", escritas na extinta revista Se ara (CPAD), número 61, de outubro de 1967. O que ultimamente vem sendo utilizado pelas instituições secula res, denominado de marketing educa cional, deve ser encarado por nós como uma ferramenta que tornará mais dinâmico o nosso trabalho, sem nenhuma correlação com liberalismo ou mercantilismo. Para finalizar, cabe dizer que o principal responsável pelo atendi mento de necessidades discentes é o professor da ED, pois as aulas po dem ser elementos satisfatórios na busca de respostas espirituais. No entanto, toda a equipe de educação cristã pode atender parte das n e ce ss id a d e s com ap en as um pouco de cordialidade, ed u cação ,' boa vontad e e esp on tan eid ad e. B a sta que essa m eta se ja i estab elecid a e im p lantad a uma política de qualidade visando al cançar excelência nesse aspecto. O superintendente e toda a equi pe da Escola Dominical deverão sej conscientizar de que o propósito da! ED é educar as pessoas cristãmente! e isso só pode acontecer se elas vie-j rem para o educandário. Isso só vail ocorrer se forem bem atendidas, en- j contrarem respostas, se puderem] interagir com a comunidade e obti-j verem força para continuar vivendo.! Fazendo assim, com certeza estare mos administrando segundo o poder J que Deus nos deu, e em tudo o Senhor 1 será glorificado (lPd 4.11b). Césa.r--Moisés--Carttalho-é--miiii»tia-do-E¥a.n.- gelho, articulista, superintendente de ED e 1 2o vice-presidente da AD em Goioerê (PR) Chamada secundária: Escola Dominical Q2 Sa<Uwid<n' A AD em A breu e Lim a (PE), liderada pelo pastor Roberto José dos Santos, investe na qualificação de seus professores de Escola Domini cal. Com organização e uma excelen te estrutura, a superintendência de ED realiza constantemente cursos, palestras e treinamento para o seu corpo docente. Um dos mais interessantes e con corridos é o curso de Hebraico e Gre go do Novo Testamento ministrado pelo pastor Altair Germano. Instala do há dois anos, o curso já formou mais de 2 mil alunos. Nas aulas, os professores de ED aprendem o alfa beto, noções de gramática e interpre tação b íb lica - h erm en êu tica e exegese - nas língu as grega e hebraica. Na última aula, é passada uma orientação prática sobre a apli cação do que foi aprendido. "Uma das razões de se implementar o cur so foi a grande incidência dessas lín guas nas Lições Bíblicas", justifica pastor Altair Germano. O curso tem carga horária total de 16 horas e é realizado em quatro sábados. O presbítero Carlos Alberto Olivei ra de Souza, que já participou de uma das turmas, destaca a facilida de no entendimento do texto bíbli co. "Nós podemos explicar a origem da palavra e a exegese do texto. Po demos exemplificar dizendo o que determinada palavra significa no grego e no hebraico, fazendo uma contextualização histórica e cultu ral", explica. Para a irmã Gardênia Geordana Viana da Silva Leitão, que atua como auxiliar de professor na classe para as moças, o curso foi fundamental para sua maior compreensão dos ter mos bíblicos. "Aprendi na prática a procurar palavras no seu sentido original, o que para mim acrescen tou mais subsídios no ensino da Pa lavra de Deus", destaca. Além do curso de idioma, os pro fessores da ED contam com um ou tro auxílio. Trata-se do Curso de Aper feiçoamento Básico da Escola Domi nical em Abreu e Lima (Cabedal), ide alizado pelo pastor Roberto José dos Santos. O curso é obrigatório a to dos os interessados em lecionar. E uma espécie de treinamento inten sivo antes de "encarar" uma classe. O Cabedal foi criado Dara atualizar o corpo docente e a ,direção nas áreas administrativa, pedagógi ca, psicológica e teológica. A qualificação do professor é uma das prioridades da superintendência de ED em Abreu e Lima. "O professor qualificado é essencial para fidelizar os alunos. Mesmo com uma boa es trutura logística, é preciso estar cons ciente de que quem faz o trabalho são as pessoas", destaca pastor Altair, que também é o superintendente geral. Prova disso é a Assessoria Pedagógi ca, um dos braços do Departamento de Ensino. Criada recentemente, ela visa atender e solucionar dúvidas dos professores da ED. O resultado de todo investimen to na área do ensino bíblico pode ser visto no dinamismodas aulas e fia igreja, que, segundo pastor Altair, cresce em qualidade, em quantida de e espiritualidade. Dinamismo ----------------------------- em --------------------------- sala de aula * Por Eveline Ventura E la é dinâmica, criativa e tem uma enorme facilidade para interpretar personagens. Mas não é só isso. Joane Bentes tem se des tacado em todo país por meio das pales tras a professores de criança nas conferências de Es cola Dominical, promovidas pela CPAD. Além de co ordenar o Departamento Infantil da AD em Camboriú (SC), liderada pelo pastor Cesino Bernadino, Joane também é responsável por um grupo de adolescen tes, apresenta um programa infantil na televisão, outro na rádio, e prega em congressos de crianças por todo Brasil. Nesta entrevista, ela conta um pouco de sua trajetória, alerta sobre a influência da televisão na educação das crianças e dá di cas práticas para tornar as aulas mais criativas e dinâmicas. Vale a pena conferir! ■ Há quanto tempo você trabalha com o pú blico infantil? Diretamente há 12 anos. A primeira vez que ministrei na Escola Dominical eu tinha 9 anqp. Ainda morava no Amazonas, minha terra na tal. Devido a carência de recursos da região, meu pai me ensinava a Lição Bíblica du rante a semana e, no domingo, eu dava aula para as crianças menores que eu. O que mudou na sua agenda e no seu ritmo de vida desde que passou a fazer parte do círculo de palestrantes das conferências de EDs, orga nizadas pela CPAD? Eu sem pre tive uma li* agenda bem ex ten sa |& por causa do traba lho de crianças e com adolescen- tes, mas a CPAD me levou para um outro lado do Brasil, ao qual eu ainda não era conhecida. Principalmente nas regiões Norte e Nor deste. Mesmo sendo do Norte, só agora meu trabalho tem se tornado mais co nhecido naquela região. Os comutes são inúmeros. E foram portas abertas por meio das conferências. M Qual a importância dos métodos criativos para a eficácia no processo de aprendizagem ? Para mim é total! Todo professor, pastor, líder, até pai, que quiser provo car alguma formação cristã para seu fi lho ou aluno, tem de entender que o método criativo é a eficácia da apresen tação. Sem dúvida nenhum a, sem criatividade, você não atrai a atenção dele, você não consegue deixar guarda do dentro dele o que você quer passar, a lição que quer ensinar. Você não atinge o objetivo completo. Sem criatividade, nós perderemos para a internet, para os gam es, para os jogos do computador. Como é que a criança vai doar uma hora dela numa sala da Escola Dominical sem algo que atraia a sua atenção? Ela vai preferir ficar em casa jogando no com putador, brincando, assistindo a um fil me, fazendo outra coisa que para ela seja mais interessante. A criatividade é tudo! B Em suas palestras, podemos ve rificar que você se caracteriza de al guns personagens. Qual é a sua in tenção com isso? M ostrar aos pro fessores que eles podem e devem fazer o mesmo em sala ou é apenas uma forma de atrair a atenção de les no momento da palestra? É mostrar que eles podem e devem! Porque eles têm dentro de si uma criatividade nata que precisa ser desen volvida. Com uma simples roupa ou com um simples objeto na mão, eu pos so dar uma aula eficaz trazendo a aten ção dos meus alunos para mim. Por isso, uso roupas e objetos diferentes nas conferências. É, para despertar dentro deles o dom nato que já existe e que fa l ta ser só acordado! Tem professor que usa a voz, que sabe os atalhos, os timbres, tem uma dicção variada. Ele pode simplesmente com a própria voz dar uma aula maravilhosa, contar uma história interessante, tra zendo para si a atenção dos alunos. Ou tros, colocando uma roupa diferente, dentro do personagem que vai estar estudando com a classe, levando as cri anças para a época, para o momento da história. Tudo isso tem um efeito mui to especial. ■ A facilidade de interpretação é uma característica m arcante em sua personalidade. De onde veio esse talento? “ Sem criatividade, nós perderemos para a internet, para os games, para os jogos do computador” Eu tive um grande professor na mi nha vida que é meu pai, João Batista Bentes. Ele me fazia decorar poesias, poemas, pregar para ele, ensinava-me Lições B íblicas para eu interpretar para ele etc. Também fiz um curso bá sico de teatro, de seis meses, no Ama zonas, há muito tempo, com uma equi pe de norte-americanos. Mas além dis so, me esforcei muito. Treinei várias vezes na frente do espelho, e continuo treinando até hoje as novas lições an tes de ministrar. Uma grande dica para os professores é: grave sua voz ou peça para alguém lhe filmar. Depois, obser ve o resultado e faça uma autocrítica. Veja o que precisa ser corrigido e em que precisa se policiar. Eu gravei mui tas vezes e ainda gravo. Se não tá bom, eu tenho que melhorar, porque as coi sas para Deus tem de ser sempre o melhor possível. B Você acha que a interpretação de personagens é um recurso inovador na dinâmica das aulas? Chegamos agora no ponto áureo da eficácia dos métodos criativos. Com os meus próprios alunos posso form ar uma peça teatral. Posso passar uma lição usando as crianças, descobrindo e des pertando na vida delas o dom nato de cada unia e usando recursos que, com certeza, vão me colocar além do que se fosse apenas um visual, um cartaz, um gesto ou a voz. O teatro pode tanto cons truir, quanto destruir. A igreja que não se envolve com arte cênica, com certeza pára no tempo, hipoteca o seu futuro. Porque o teatro chama muita atenção. Ele tem um poder tão grande de persua dir, de levar e até mudar o comportamen to da pessoa. Muitas vezes as pessoas se identificam tanto com determinado ar tista que mudam o cabelo, roupa, fala etc. Esse é o poder que o teatro exerce sobre as pessoas, tanto para o bem, quan to para o mal. ■ Qual a m elhor forma de se ensi nar ao público infanto-juvenil? Com muito amor e falando a lingua gem dele. E necessário você conhecer seu aluno por completo. Você precisa saber o nome, o temperamento, a família e fa lar a linguagem dele. É impossível pas sar qualquer ensinamento para uma cri ança sem falar a linguagem dela. Então, eu tenho que ser adequado. Os meus métodos têm de estar adequados à faixa etária deles, sem dúvida nenhuma. H No caso dos adolescentes, perce- be-se que hoje em dia que, assim como as crianças, eles estão sendo m uito in flu en ciad o s pela m ídia com conceitos totalm ente contrári os aos ensinam entos bíblicos. Qual seria a form a eficaz de trabalhar com eles? Que tipo de recursos os p rofessores podem u tilizar para atingir os adolescentes? É uma idade que requer uma aten ção muito especial e as nossas igrejas, a meu ver, têm dado pouca importância. Muitas vezes o adolescente sai do grupo de crianças direto para a mocidade. E um pulo muito grande. Com isso, descuidam muito dessa fase, que é a época dele se apai xonar por Deus, de conhecer ao Senhor e fazer compromissos com Ele. Torna-se em vão você chegar numa sala de adolescentes e, sem nenhuma preparação prévia, dizer: "Nós vamos tirar 30 minutos de oração". Eles não vão ficar porque a ida de deles não corresponde a isso. O adoles cente é inquieto, quer atividade constante. Não podemos levá-lo afazer uma coisa que está além do que a sua fase suporta. Isso não quer dizer que eles não vão orar. O que eu faço? Como ensiná-los a orar? Comecei fa zendo muitos grupos de oração. Determi nava cinco minutos para cada grupo in terceder por um motivo especial. Exem plo: o pastor da igreja, missões etc. Eles tinham uma responsabilidade que era orar aqueles minutos. Depois, ampliei esse tem po para 10 minutos. Hoje, conseguimos fazer consagrações das 9 horas até o meio- dia. E todos eles vão. Só que essa consa gração é intercalada com testemunhos, lou vor e períodos de oração não tão longos. É importante deixar o adolescente se expor, fazer o seupedido de oração. Ele deve se sentir valorizado. Eu não posso impor uma situação que ele não vai con seguir realizá-la. ■ Quais os maiores desafios enfren tados pelos professores de criança? Falta de apoio das lideranças da igre ja é o número um. Isso reflete na carên cia em material didático, pouco recurso financeiro, privação de recursos físicos, sala de aula, móveis etc. Em segundo, a falta de apoio dos pais, que na maioria das vezes não fazem um acompanhamen to com seus filhos. Vemos hoje que é muito difícil o pai corrigir a revista da Escola Dominical da criança, procurar saber o que ele fez no domingo ou no culto infantil. E mais fácil ele corrigir o livro do colégio. Aqui, em nossa igreja adotamos um método para melhorar essa participação dos pais no ensinamento das crianças. A revista do aluno vai para a casa com ele e tem que voltar com a assinatura do pai e a seguinte observação: “Eu li e participei da aula do meu filho”. Muitos pais acreditam que a salva ção de seus filhos está entregue nas mãos do professor da ED e do pastor. Mas rião é bem assim. A maior parte do tempo a criança passa com os pais. Por isso é tão importante o culto doméstico. Nas conferências e congressos sem pre cobro dos pais a realização dele em família. Ele é a base. Pelo menos cinco minutos diários deveriam ser dedicados a essa finalidade. M Como surgiu o convite para apre sentar o programa infantil na tevê? Uma emissora da região propôs um horário de programa que caberia no or çamento financeiro da igreja. Esse ho rário fo i dividido para o Setor de Mis sões e o Departamento Infantil. Como já era coordenadora do departamento e tinha experiência em tevê (ela já havia apresentado um programa infantil na Rede Boas Novas, no Amazonas), pas tor Cesino me convidou. Entramos para participar durante um ano, mas o Se nhor aprovou e estamos há quatro. H De que form a a televisão tem sido usada com o coadjuvante no processo de formação das crianças? A influência da televisão é muito gran de. Ela dá bons e maus conselhos. No meio evangélico infantil, nós temos tido um re sultado ímpar, único. Recebo inúmeros emails de crianças não-evangélicas. Recen temente, estive em Navegantes (SC), e conheci um garoto que havia ido à igreja para me ver, pois me conhecia da televi são. Ele tem 13 anos e estava desengana do pelos médicos com uma doença chama da de "coração grande". Durante o culto, Jesus o curou e batizou no Espírito Santo. Isso tudo aconteceu porque ele me viu na televisão, quis me conhecer pessoalmente e, chegando na igreja, viu alguém acima da "tia ]ô" - Jesus. Ele era proibido de ter qualquer emoção. A mãe dele dizia: "O médico disse que se você chorar, você vai morrer". E ele não chorava, berrava, e di zia: "Mãe, uma mão entrou no meu peito e arrancou meu coração. Eu senti dor". Gló ria a Deus! Nós que somos espirituais, en tendemos as coisas espirituais. I Isso é uma prova de que a televi são pode, com certeza, ser um gran de instrumento na evangelização de crianças. Você acha que ela ainda é pouco explorada pela igreja? Sim. Ela tem que ser olhada com os bons olhos por nossas lideranças. Eu sou uma pessoa que prego contra o mau uso da televisão. Ela é minha pior inimiga em relação as crianças. Nós precisamos de um programa infantil com abrangência naci onal urgentemente, para combateras men tiras e as falsas propagandas que a mídia tenta incutir na cabeça das nossas crian ças. A televisão é muito mal explorada e ainda não é vista como um veículo qíie pode transformar vidas e salvá-las. ■ Como um professor de crianças pode dar uma aula criativa sem gas tar muito? Primeiro, ele precisa ter um compro misso com Deus, uma paixão pelo cha mado. Eu tenho uma frase, que é meu tex to áureo: "Deus não chama os capacita dos, mas capacita os escolhidos". Se você é escolha de Deus, tem um compromisso real com o Senhor e está trabalhando para a salvação dessas crianças, sem dúvida nenhuma, Deus lhe dará métodos incrí veis. E eu sempre digo que o recurso prin cipal para uma boa aula é o professor. Ele tem de aprender a usar a voz e o gesto. O professor é o recurso principal.. çao A carta aos Romanos gira em torno de um tema central, o Evangelho de Deus (Rm 1.15). Tudo so bre o que Paulo discorre na carta visa "dissecar" a Boa-Nova do Evangelho: a salvação é dom de Deus, não vem de nenhum esforço humano. Deus imputa ao homem (por meio de Jesus) a justiça de Cristo. O primeiro grande tema desenvol vido é o da degeneração total do ser humano: todos, sem exceção, preci sam desta justiça divina, tanto genti os (Rm 1.18-32) quanto judeus (Rm 2), mesmo tendo vivido debaixo da Lei. Tudo leva a crer que Paulo teve a intenção de mostrar a total degrada ção do homem sem Deus para, então, colocar a contrastante graça divina. Sem corretos dim ensionam ento e compreensão do pecado humano, tor na-se impossível valorizar adequada mente a salvação. O apóstolo traz à luz, então, o estado deplorável do ho mem caído: • Não dá glória a Deus, ou seja, quer ser seu próprio Deus A essência do pecado tem sido esta: o ego no lugar de Deus (Ez 28.2, 15-18). Em geral, todo o pecado se origina do egoísmo humano. • Rejeita a sabedoria Embora o homem natural não tenha percepção correta de coisa al guma (Jr 17.9), seu pensamento tem se degenerado, principalmente no campo espiritual, em seu conceito de divindade. As coisas espirituais es tão completamente fora do alcance da mente humana, o homem não tem como chegar a Deus sozinho. Ao re jeitar a sabedoria divina, afasta-se ainda mais do caminho do Céu. e justificação • Ignora o conhecimento de Deus E mais cômodo para o homem ig norar Deus e sua santidade porque, ao considerar a existência de um Deus justo e santo, precisa considerar tam bém seu pecado e degradação moral, sua injustiça, sua condenação. • Segue a vontade de seu próprio coração O deus do homem caído é seu próprio ego, que o levará, sempre, à destruição. Igualdade diante de Deus Por tudo isso, Paulo continua sua explanação: "Deus os entregou às suas concupiscências, os abandonou às suas paixões infames", Rm 1.24, 26. Isto de monstra não só a justiça de um Deus santo, que não suporta o pecado e re quer castigo para o erro, mas também seu amor: o homem é entregue à sua de pravação para que possa almejar uma vida diferente, uma vida ao lado do Se nhor (situação semelhante a do Filho Pródigo que, em seu estado mais críti co, lembrou-se de seu pai - Lc 15.17). Mas não só os gentios necessitam da graça de Deus, os judeus também (Rm 2.1,17-23). Eles estão inescusáveis diante do Senhor. Os judeus pensa vam que toda a humanidade era réu de Juízo, com exceção deles, que ti nham a linhagem de Abraão, que guardavam a Lei mosaica (Rm 2.3). Para mostrar-lhes que também eles estavam sob a ira de Deus, Paulo ex põe algo sobre o Juízo divino. Embora esteja se dirigindo aos ju deus em Roma, naquela época, Paulo atinge a todos os que se consideram livres do juízo divino por não terem uma vida pecaminosa explícita, pes soas que se auto-investem do direito de julgar aos demais. O juízo divino leva em conta, en tre outras coisas: O conhecimento que a pessoa tem Dele e seus princípios Os que conhecem a Deus e não vi vem o padrão estabelecido pela Pala vra terão um julgamento mais severo (Lc 12.47). A verdade Quando o homem julga, nunca o faz conforme a essência da verdade. O julgamento de Deus, no entanto, é conforme a verdade, como tudo o que faz (Rm 3.4; 9.14). “Não só os gentios necessitam da graça de Deus, os judeus também. Eles estão inescusáveis diante do Senhor ” A culpa O homem tem acumulado culpa por uma vida inteira de total despre zo à bondade divina (Rm 2.5). A obra de cada um A Bíblia é clara ao colocar que cada ação do homem será julgada (Jr 17.10 e Mt 16.27.) A imparcialidade Deus é imparcial. Julgou e conde nou aLúcifer, o ser mais esplêndido que Ele criou (Is 14.12-15). Deus não faz acepção de pessoas, quem quer que seja, será julgado e condenado, caso não tenha recebido a justificação pela fé em Cristo. O motivo das ações Deus é aquele que sonda os cora ções. Diante Dele todos se mostram com seu verdadeiro caráter. Aquele que vive uma vida de aparência, re ceberá seu justo juízo. Após demonstrar que tanto genti os quanto judeus são dignos de juízo divino, Paulo mostra o caminho que leva à justificação todo o homem que aceita Jesus. É algo tão simples, e ao mesmo tempo tão grandioso, que não se pode entender seu alcance (Rm 11.33). Deus, por causa do que Cristo fez na cruz, declara justo o homem que o aceita como Salvador. Essa justiça não exige do homem nenhum esforço (G1 6.14). Custou o sangue de Cristo para que nada fosse exigido do homem; para o ser humano, é gratuita. Há um único requisito para o homem: crer em Cristo como seu Salvador (Rm 1.16-17; 3.21-22). Deste modo, conclui que o homem é justificado pela fé em Cristo, sem as obras de Lei (Rm 3.28). Assim como o pecado, e seu consequente juízo, são universais, isto é, atingem a toda humanidade, a justi ficação pela fé em Cristo também está ao alcance de todos (Tt 2.1 e Jo 3.16). Paulo disse: "Pela graça, sou o que sou", ICo 15.10. À graça divina se atribui não só a salvação do ho mem mas também a provisão de to dos os meios para se viver uma vida santa e justa, é algo gratuito e ime recido. Esta graça tirou o homem do poder do pecado (Rm 6.1-11). Con siderando que morreu para o peca do (v 2,5-8,11), o cristão é também _____________________ZHàituwOvisJJjjlli livre (Jó 3.18-19 - na morte, o servo fica livre do seu senhor). Viver em comunhão Expondo a condição do cristão de morto para o pecado, crescendo em co munhão com Cristo, de modo que viva para Deus, Paulo mostra que a vida aqui é de uma constante batalha contra o próprio pecado. Deve-se assim não per mitir que ele reine, pois agora, vive-se sob o senhorio de Cristo. E a graça pro vê as condições para isso, para que se viva uma vida agradável a Deus. Paulo se mostra como exemplo desta transfor mação que a graça opera na vida do ho mem (lTm 1.13-14). Em vista de tudo o que já havia explicado aos romanos, Paulo coloca a necessidade de viver uma "vida no Espírito". Agora que eles são de Cris to, têm uma nova natureza e devem viver de acordo com ela. A grande maravilha da salvação é que ela não depende de nós em ne nhum aspecto. Ela foi planejada e pre parada por Deus, é sua ação do come ço ao fim: o Deus que salva é o mesmo que guarda o homem. Seu Espírito ope ra no homem produzindo santificação (Gl. 5.22-23). Esta santificação é uma condição de vida, mantida pelo viver em comunhão com Cristo - não há como frutificar se o ramo não está li gado à videira 0o 15.4). Santificação é, portanto, viver a nova vida em Cristo, andar em consonância com a nova na tureza que foi implantada quando se aceitou Jesus como Salvador. Não mais, nem menos que isso. Quando o apóstolo fala de "carne", fala de tudo que diz respeito ao mun do, à natureza humana caída, a tudo o que se opõe à vida no Espírito. Àquele impulso que está no mundo, contrário a Deus e à própria vida, Paulo chama de "carne" (Rm 8.7). Os que andam segundo a carne, priorizam o "eu", têm uma vida egocêntrica, voltada para seus próprios interesses e deleites. Os que vivem no Espírito, buscam a Deus em primeiro lugar (Mt 10.37) e procu ram fugir do pecado (Hb 12.1). “Santificação é viver nova vida em Cristo, andar em consonância com a nova natureza” Esta vida "no Espírito" só é viável para aquele que está em Cristo. Em bora a santificação demande algum esforço humano (Operai - Fp 2.12-13, buscai - 2Ts 3.1, mortificai - Cl 3.5, andai - lTs 4.1-5, fiigi - 2Tm 2.22), a vida cris tã não existe fora de Cristo, e o cristia nismo se baseia inteiramente no que Deus realizou e realiza Nele e por meio Dele (Jo 15.5). A prática do cristianismo Paulo diz que o Evangelho não é algo apenas para se crer, mas para se praticar. O cristianismo é uma prática de vida. A Bíblia engloba todas as re lações humanas, inclusive a relação com o Estado e suas autoridades. Ela mostra que os governos humanos fo ram constituídos por Deus, e é Ele que os mantêm; Ele determinou que assim seja. O próprio Jesus fez alusão a isto 0o 19.11). Assim, temos certeza de que não há poder independente do Se nhor. O apóstolo segue a carta exortan do os irmãos a terem uma vida condi zente à de filhos de Deus, nascidos de novo, amando-se uns aos outros, ten do em vista sua nova natureza adqui rida quando aceitaram Cristo e a vol ta iminente do Senhor Jesus. Os roma nos são encorajados a buscarem a santificação, uma vida cristã em cons tante aperfeiçoamento, que procura agradar a Deus em tudo. Ele enfatiza a diferença entre a vida passada e a nova vida por meio do antagonismo de monstrado entre a luz e as trevas. Não há como continuar vivendo nas trevas se agora somos da luz (Ef 5.6-8; lTs 5.1- 6 e Fp 2.15). Quando o cristão vive como se ainda pertencesse à noite, cor re perigos (lTm 6.8-12). Sobre algumas questões que sur giram entre os irm ãos rom anos (como comer ou não carne, guardar ou não dias santos etc), Paulo escla rece que cada um esteja inteiramen te seguro em seu próprio ânimo. Isto significa primeiro que nunca se deve agir sem pensar, e segundo, que se deve agir de acordo com sua própria consciência, assegurando-se que esta consciência esteja educada e ilumi nada pelo Espírito. Como o objetivo maior da vida de cada salvo é o cres cimento do Reino e a edificação da igreja, tudo o que fizer, seu modo de agir e de ser, deve servir para o de senvolvimento do Corpo de Cristo, nunca para tropeço. Toda sua con duta deve ser guiada pelo amor aos demais. A Bíblia mostra claramente que na igreja convivem crentes em vári os níveis de aperfeiçoamento na vida cristã. Há os bebês, os meninos, os maduros (Ef 4.14), os carnais, os es pirituais (ICo 3.1), os fortes, os fra cos... (ICo 8.7). Todos são cristãos, nascidos de novo, filhos de Deus, mas cada grupo tem um modo di ferente de enfrentar as situações, uma reação diferente diante das mesmas circunstâncias. O escritor aos H ebreus gostaria de dar um ensino mais substancial, mas não pôde devido à falta de desenvolvi mento de seus leitores (Hb 5.11-14). A Bíblia esclarece que os cristãos fortes são aqueles que têm entendimento, co nhecimento (ICo 8.7). Tantos os for tes, quanto os fracos, estão expostos ao perigo de pecar. Os fortes correm o risco de se tornar arrogantes e orgu lhosos (Lc 18.11) e irmão mais fraco, o risco de julgar os demais^^SS® Eliezer Lira é pastor na Assembléia de Deus em Curitiba, articulista, conferencista, escritor e comentarista das Lições Bíblicas deste trimestre para Jovens e Adultos, que traz o tema Salvação e Justificação - Os pilares da Vida Cristã. m Por Silas Daniel João Gonsalves Melchior Francisco Os primeiros educadores cristãos brasileiros Os primeiros educadores cristãos brasileiros foram os índios pernambucanos João Gonsalves e Melchior Francisco, que ingressaram no magis tério cristão e na história do protes tantismo no Brasil em 1641. Suas his tórias, desconhecidas pela maioria, são exemplos para educadores de to das as épocas. A Igreja Cristã Reformada veio ao Brasil com os holandeses e foi expul sa com eles pelos portugueses católi cos romanos. A história dessa missão está guardada em arquivos em Ams terdã e Haia, na Holanda. Detalhes dela são conhecidos hoje devido a pesquisas como a do pastor Frans Leonard Schalkwijk. No período do domínio holandês, havia tolerância religiosa. Os judeus e os portugueses católicos romanos realizavam seus cultos sem impedi mento. Os missionários procuravam evangelizar os portugueses, mas, por mais gentis que fossem, sua mensa gem eravista como "a religião dos in vasores". O evangelismo só encontrou bom solo entre os índios, que viam os holandeses como libertadores. Um dos ministérios mais desenvol vidos foi o da educação. O primeiro professor evangélico entre os índi os fo i o p ro te sta n te esp an h o l Dionísio Biscareto, que trabalhou em Itapecerica, a maior aldeia da re gião de Goiana (PE). O professor para as aldeias paraibanas foi o inglês Thomas Kemp. Foi quando surgiram dois professores nativos, que empol garam a igreja no Brasil. Schalkwijk conta a história: "Como o ano de 1640 foi de suma importância na área da pregação com a primeira Santa Ceia, assim também no setor de ensino foi feito um grande progresso: iniciou-se neste trabalho a brasilianização. Durante a segunda reunião do Presbitério naquele ano, Soler observou que na aldeia de Nassau, perto da casa de campo do conde, havia 'um brasiliano (índio) ra zoavelmente experimentado nos prin cípios da religião, no ler e escrever', e capaz de instruir os índios. O pastor Eduardus, então, lembrou que havia alguns outros assim também em Goiana. Decidiu-se sugerir ao gover no que tais índios fossem nomeados professores nas aldeias, solicitando para eles um salário de 12 florins men sais, como um cabo do exército [... ] N a Holanda, alegraram-se muito ao ou vir que brasilianos podiam instruir a sua própria nação 'no conhecimento do verdadeiro Deus e do caminho reto da salvação'". Assim, em 1641, dois índios foram designados para trabalhar ao lado dos obreiros espanhóis, holandeses e ingle ses: João Gonsalves e Melchior Fran cisco. Segundo relatos da época, o tra balho desses dois índios produziu um resultado impressionante. Eles foram os primeiros professores indígenas da igreja evangélica da América do Sul. Gonsalves é descrito nos registros holandeses como "muito honesto e fiel no seu ministério". Depois de traba lhar cinco anos numa das aldeias da Paraíba, por sugestão do missionário Kemp foi promovido a evangelista e o Presbitério pediu maior salário para ele. O sucesso dos primeiros professo res foi tão grande que o Presbitério nomeou mais dois professores índios: Álvaro Jacó e seu colega Bento da Cos ta. Muitos índios entregaram-se a Cristo. Porém, anos depois, os holan deses foram expulsos, e os índios mar tirizados. Mas o exemplo ficou, para todas as gerações. Schalkwijk afirma: "Os poucos documentos do lado de les revelam uma grande confiança nos obreiros reformados, uma sincera le aldade à causa evangélica abraçada e uma profunda gratidão por terem co nhecido melhor a Cristo". Como lembra o historiador, não é à toa que, ao serem perguntados pelo índio João Gonsalves "Qual é a tua única consolação na vida e na morte?", seus alunos respondiam: "E que, de corpo e alma, na vida e na morte, não pertenço a mim mesmo, mas sim ao meu fiel Salvador Jesus C r is to ras de estudo pitai importância, o estudo sério, sistemáti co e diuturno das Santas Escrituras. E suma mente compensador em todos os sentidos. Apresentaremos 13 regras ao todo. Umas são criadas por nós, outras não. Tendo sido ex perimentadas estas regras, podemos garantir que elas funcionam eficazmente onde quer que forem observadas, como vai aqui descrito. Pas semos, pois a considerá-las. N ão vamos tratar aqui de regras de in terpretação da Bíblia; isso é domínio de Hermenêutica. Trataremos de re gras de estudo da Bíblia. Elas nos per mitem tirar o máximo proveito espiritual da lei tura e estudo das Santas Escrituras. São ora apre- isentadas, considerando os leitores como crentes sal- fvos e desejosos de aprenderem a verdade contida .na revelação divina. Quanto aos descrentes, imper tinentes, indiferentes e escarnecedores, só temos a considerar ICoríntios 2.14 e 2Coríntios 3.16. Os títulos das regras que vamos dar, se consi derarmos isoladamente, não oferecem muito sen tido, porém, se considerados após a explanação da matéria que se lhes seguem, ver-se-á que eles ficam bem, resumidos como estão, facilitando, assim, o trabalho da memória. Qualquer crente no Senhor Jesus Cristo pode estudar a Bíblia, uma vez que satisfaça certas re gras de estudo, seja qual for o método utilizado pelo estudante. O estudo bíblico não é reserva ndo a uns poucos favorecidos. Também, para tal, H t não há qualquer iniciação secreta. Deus I nunca tencionou tornar difícil ou inacessí- I vel o estudo de sua Palavra, posto que o H mesmo nos leva a conhecê-lo cada vez mais. I Considere, pois, amado leitor, coisa de ca- 1) A regra do autor A prim eira regra para o êxito no estu do da Bíblia é conhecer o seu autor. O au tor é Deus. Você o conhece? Conhecer, no sentido estrito da palavra, não é apenas ter contato, ser apresentado ou cum pri mentado por alguém; é ter intim idade, $n- dar ou conviver, enfim , com ungar com este alguém. Perguntamos mais uma vez: você conhece o autor da Bíblia? É Ele o seu Salvador, Senhor e M estre? Se não conhe cem os o a u to r da B íb lia , es ta re m o s desqualificados para o estudo e com pre ensão da revelação divina. Sem conhecer o autor tudo é difícil na Bíblia. De fato, a real com preensão da Palavra depende do nossó crescimento espiritual diante do Se- nhor (Mc 4.33; Jo 16.12 e Hb 5.13- 14). Textos sobre a regra do autor: Lc 24.27,45 e At 16.14. 2) A regra da leitura sistemática Queremos dizer com isso: leitura seguida e total da Bíblia. Se o irmão não vem lendo a Bíblia de modo se guido e total, não se queixe de não compreendê-la. Como o leitor pen sa compreender um livro que nem sequer o leu todo ainda? Não estamos falando, aqui, da leitura bí blica devocional, esta que se faz em nossos momentos a sós com Deus, dedicados exclusivamente à devoção e comunhão especial com Ele. Em se tratando de leitura da Bíblia como tal, dois métodos de estudo bíblico lhe estão afetos: o sintético e o ana lítico. O método sintético considera cada livro ou a Bíblia inteira como um todo. E por meio de tal método que se vê as divisões naturais de ^cada livro, bem como o seu desígnio especifico. O estudante da Bíblia deve ler cada livro várias vezes, sem interrupção, afim de se assenhorar de sua síntese. O método sintético não é tão laborioso, porque os livros da Bíblia são todos pequenos; mes mo os maiores podem ser lidos em poucas horas. No método sintético não se faz pausa para estudos pro longados. Faz-se esboços somente. O estudo bíblico, segundo este método, abrange a Bíblia como um todo, e de igual modo cada livro dela, e cada ca pítulo dentro de cada livro. você uma hora certa para leitura sis temática da Bíblia. A meditação diá ria nela é o segredo da vitória (Js 1.8). O outro m étodo fundam ental para o estudo bíblico é o analítico. É o inverso do anterior. Você não irá longe no estudo analítico, se não cui dar antes no método sintético. Na forma analítica dividimos o estudo em partes para uma análise minu ciosa, que pode ser de temas varia dos, inclusive doutrinas, persona gens, tipos etc. Não há quem esgo te a Bíblia, pois ela é infinita. Quan to mais a estudamos mais nos hu milhamos, vendo a nossa pequenez e incapacidade ante a imponência, grandiosidade, profundeza e as ri quezas da revelação divina em todos os seus múltiplos aspectos. Este é o nosso testemunho. A regra de leitura sistem ática pode parecer simples, mas é produ tiva e surge efeitos maravilhosos. Jamais será vã. Já que estamos tra tando da le itu ra b íb lica , é confortante saber que a Bíblia é o único livro cujo autor está sempre presente, quando se o lê. Sim, o au tor da Bíblia é onipresente. Textos sobre regra da leitura sistemática: Dt 17.19; SI 119.130; lTm 4.13 e Is 34.16. 3) A regra da oração Você não irá muito longe no es tudo da Bíblia enquanto não come çar aprender a orar. Pedras precio sas podem ser encontradas na super fície da terra. Porém, geralmente, é preciso cavar. A oração evidencia a nossa dependênciado Pai Celestial, nossa vontade, fome, amor à verda de e humildade. Orar é falar com Deus, sendo assim um diálogo, não um monólogo. Na oração e medita ção diante de Deus, Ele revela as suas grandezas. Temos exemplos na Bíblia. Bastam estas palavras sobre oração, porque a melhor maneira de aprendermos a orar é praticando. Textos sobre a regra da oração: Tg 1.5; Pv 2.3-5; SI 119.18 e Ef 1.16-17. 4) A regra do Mestre O mestre que nos ensina a Palavra de Deus é o Espírito Santo. Não há outro. Se não tiverm os o M estre Acompanhe, na próxima edi ção, a segunda parte deste artig* na qual pastor Antonio Gilbert' traz a conclusão do assunto. conosco, nada aprenderemos. Ele é o Santo Espírito revelador (Ef 1.17). Só Ele conhece as coisas profundas de Deus (Rm 8.27). Deixe o Espírito San to fluir livremente em sua vida e terá o Mestre consigo, para guiá-lo "em toda a verdade" (Jo 16.13). Textos para regra do Mestre: ICo 2.10-12 e Jo 10.25. 5) A regra da obediência Deus não revela a sua verda- aos que são apenas curiosos, sem qualquer propósito de lhe obe decerem, mas aos humildes que se quedam aos seus pés e lhe obedecem gratidão e amor. A humildade e são virtudes essenciais no das Escrituras (Lc 12.47-48). espírito da desobediência paira tes dias por toda a parte: nos domésticos, eclesiásticos, es- tis, etc. A obediência à verda- divina, revelada nas Escrituras, é fato de progresso para o seu co- . A desobediência contu- à Deus, à sua vontade, suas leis, fecha a porta às suas bênçãos. Textos sobre a regra da obediência: Ed 7.10; Jo 7.17-18 e SI 25.14. 6) A regra da fé A Bíblia é aceita primeiro pela fé e depois pela razão. Noutras pala vras: a revelação divina transcende os limites intelectuais do homem. Por exemplo: o fato de a criação do universo (confronte Gn 1.1 com Hb 11.3). Se o leitor não aceitar, pela fé, a autoridade das Santas Escrituras neste e em inúmeros outros passos bíblicos semelhantes, está desqualificado para compreender a verdade divina. É pre ciso que o leitor tenha a Bíblia como a autoridade final, infalível e perfeita nos assuntos por ela tratados. Deus declara um fato e você cuida em crer nisso, porque Ele não se inclinará, para satisfazer a sua curiosidade, ou por outra, para revelar coisas que você não pode comportar, ou para as quais você e eu não estamos preparados. Textos sobre a regra da fé: Lc 24.25; 2Pd 1.21 e 2Tm 3.16-17. jm f. t . 7) A regra do crescimento espiritual Nunca pare de crescer no sentido espiritual. O conhecimento das coisas de Deus vem de acordo com a nossa capacidade de recebê-lo, contê-lo, e assimilá-lo. O crescimento espiritual vem, em parte, pela obediência a ver dade revelada. Privilégios implicam responsabilidade. Somos responsáveis pela verdade a nós revelada. Paulo não pôde ensinar verdades bíblicas mais profundas aos crentes de Corinto, por que os mesmos não queriam deixar de ser "crianças" (ICo 3.1). Em Marcos 4.33, Jesus ensinou aos seus, conforme a capacidade dos mesmos em receberem o seu ensino. É o que vemos também em Hebreus 5.13-14; a falta do crescimento espi ritual é um entrave no conhecimen to das coisas divinas. Os textos sobre a regra do crescimento espiritual são os mesmos da regra anterior. 8) A regra dos meios auxiliares Esses meios auxiliares são três, os quais provêem material de estudo, consulta e referência. O texto de 2Ti- móteo 4.13 nos leva para o campo das fontes de consulta. Aí, se fala de livros. Por certo, os da Bíblia e ou tros que o apóstolo possuía. A) Livros Há livros bons (2Tm 4.13). Há mui to mais livros maus, perniciosos, ve nenosos como os de Atos 19.19. Resis ta também à tentação de levar mais tempo com os livros do que com a Bí blia. Quem fica todo o tempo só com os livros, torna-se um teórico e autên tico refletor de seus autores. Aqui está uma sugestão de alguns livros que o estudante da Bíblia deve possuir: •Uma boa e atualizada versão da Bíblia; • Demais versões em vernáculo para estudo comparativo; Uma boa Concordância e um Atlas Bíblico; • Um Manual de Síntese Bíblica ou Chave Bíblica; • Um Dicionário Bíblico de con fiança; • Um bom dicionário da língua portuguesa; • Um Manual de Doutrinas Fun damentais (Teologia Sistemática); • Um ou mais comentários gerais sobre a Bíblia (busque conselho do seu pastor quanto à indicação destes). B) Apontamentos individuais. Esses podem ser de três maneiras: • Apontamentos de estudos indi viduais; • Apontamentos de estudos ou vidos; • Apontamentos de estudos lidos; A memória falha com o tempo. O melhor é tomar notas. Isso não sig nifica perder a confiança na opera ção do Espírito Santo. Se fosse assim, não seria preciso Deus ter-nos pro vido a Bíblia em forma escrita. Ha bitue-se a tomar notas de seus estu dos individuais, distribuindo-os por assuntos previamente escolhidos. Se você tem livros, organize um índice analítico de assuntos, o qual poderá prestar bons serviços na elaboração de seus estudos. Apontamentos enriquecem o cabedal de conhecimentos do estudan te da Bíblia. A "memória" do aponta mento feito nunca falha, se feita e eon- servada de modo organizado.-. Disciplinas da Mulher Cristã Barbara Hughes Com disciplina, seu coração pode encontrar a tranqüilidade em meio ao caos para buscar a coisa mais necessária: Deus. 280 páginas - 14,5 x 22.5cm Mulheres Ajudando Mulheres Elyse Fltzpatríck, J§ Caro! Cornish | Um verdadeiro guia para ^mulheres que desejam se ii^ d ed ic a r ao ministério do aconselhamento feminino. 608 páginas - 15 x 23cm A Mulher e o Ministério da visitação Ester Gouveia O trabalho de v iiitaçio vai muito além d© confortáveis salas de estar, 48 páginas ‘ 14 x21em Coleção Apenas Entre Nós J ill Briscoe Uma série de 10 livros, eom um preço acessível, onde mulheres contam seus testemunhos e mostram como fazer para ter uma vida abençoada por Deus, • Descobrindo a Vontade d© Deus • Batalha Espiritual ■ m i • Cultivando Contentamento • Lidando com Pessoas Difíceis • Resolvendo Conflitos • A Busca do Equilíbrio • Encontrando Alegria • Mantendo a Calma na Aflição • A Armadilha da Comparação • O Poder da Oração 80 páginas -11 x 18cm * Nas livrarias evangélicas ou pelo 0300-789-7172 8 d e M a r ç o / l n / 7 Não deixe esta data passar em branco! Dialetos, distâncias e falta de recursos são algumas barreiras enfrentadas pelos missionários para levar a Palavra aos índios A diferença cultural e as longas d istân cias não im pedem que m uitos missionários brasileiros desenvolvam projetos e levem a Pa lavra de Deus a povos indígenas. Em várias tribos, espalhadas por diver sas regiões do Brasil, o trabalho das igrejas evangélicas é uma realidade para milhares de índios. A cada ano, o número de índios convertidos ao Evangelho aumenta. Já com os trabalhos instalados, a Escola Dominical, assim como nas cidades, passa a fazer parte da pro gramação das igrejas localizadas em tribos. Apesar de algumas dificulda des, missionários e professores, con seguem ministrar os ensinamentos bíblicos, seja na língua portuguesa ou nos dialetos falados em cada tri bo. Com materiais didáticos apropri ados ou usando a natureza como exemplo, o objetivo é sempre o mes mo: levar a Palavra de Deus ao povo indígena. No Brasil, existem 285 comunida des indígenas, com uma população de 655 mil habitantes. De acordo com o pastor Henrique Terena, pre sidente nacional de pastores e líde res evangélicos indígenas (Conplei), cerca de 90 etnias, ou seja, 30% dos índios são evangélicos. Ele trabalha há 23 anos em treinamento com in dígenas e, há 11, atua entre os terenas, o quarto maior grupo indí gena do Brasil, na Chapada dos Gui marães (MS). Na região, cerca de 45% das igrejas têm Escola Domini cal. "A maneira de ensinar é por meio de histórias orais. Quando não temos material didático traduzido para o povo indígena, os pastores retiram aslições da própria Bíblia", explica, reiterando que uma das maiores dificuldades é adequar os materiais que recebem à questão cul tural dos índios. "Todo material que recebemos é monitorado pelo Conplei. Dividimos os grupos em classes de adultos e crianças e, em alguns casos, senhoras e senhores", diz. Pastor Henrique destaca que a Escola Dominical é realizada em 80 com unidades no lado norte da Chapada dos Guimarães, onde exis te cerca de 2,3 mil pessoas. No lado sul, a presença dos evangélicos é maior. "Entre 27 mil Terenas, 95% são evangélicos, e a estrutura de tra balho é bem melhor", testemunha. Para desenvolver o trabalho, pastor Henrique lidera cerca de 1,2 mil pas tores, entre eles, líderes indígenas. Além da busca por materiais que atendam as necessidades da cultura do povo indígena, os pastores e lí deres recebem treinam ento para aprenderem a língua e os costumes de cada região. Ensinamento bíblico No extrem o norte do país, no Oiapoque, o trabalho de Escola Do minical entre as comunidades indí genas existe há 40 anos. Pastor Pau lo Cruz e sua esposa, missionária Luana Cruz, estão no local há três anos. Segundo a missionária, os ín dios gostam de ouvir a Palavra de Deus e têm muitas curiosidades acer ca da Bíblia. "Conseguimos tirar mui tas dúvidas. Os adultos ficam em clas se única e a cada semana separamos um texto bíblico para ser discutido. Eles não utilizam a revista de ED. Eles têm a Bíblia traduzida para o Palikur, a língua deles", explica. O grande diferencial da Escola Dominical na Aldeia Kumenê, no Oiapoque, é que ela é realizada aos sábados. "O domingo é dia comum de trabalho e eles vão para a roça", conta a missionária Luana, reiteran do que apenas as crianças são divi didas em classes. "Assim que chega mos aqui, não havia o trabalho com as crianças. Hoje, percebemos que foi muito bom, o retorno foi positivo. A cada sábado, o número aumenta". De acordo com a missionária, que é professora da classe das crianças, as aulas são ministradas com a aju da de um tradutor, pois os alunos não entendem o português. "Uso apenas a revista do professor e pro curo utilizar muitas gravuras para ilustrar as histórias bíblicas. As cri anças gostam muito e o trabalho tem gerado muitos resultados", comen ta destacando que, no início, o tra balho foi bem mais com plicado. "Quando chegamos, muitas dessas crianças estavam ingressando no mudo dos vícios, da bebida, e algu mas eram bastante violentas. São experiências que marcam a nossa vida. E permanecemos fiéis, pois Deus é fiel conosco". O desejo de melhorar o trabalho e alcançar mais vidas para Cristo é um dos p rin cip ais ob jetivos da missionária Luana e do pastor Pau lo. Eles já conseguiram estruturar a Escola Dominical e mostrar aos ín dios como ela funciona. A divisão de classes, as chamadas e a freqüência, já fazem parte da realidade do povo da Aldeia Kumenê. "Para as crian ças, pretendemos diversificar as nos sas aulas com algo mais inovador. Já trouxemos filmes e percebemos que eles gostaram muito. Tentamos me lhorar isso a cada dia e estamos sem pre trazendo as histórias para a realidade deles", afirma a missionária. Na fronteira dos países No Estado do Amazo nas, a Assembléia de Deus trabalha com comunida des indígenas em duas re giões, Saterê Mawé, que abrangem Parintins, Mau e Barreirinhas, e São Gabriel da Cachoeira. De acordo com o pas tor Valri Ramos da Silva, São Gabriel da Cachoeira, que fica na fronteira com a Venezuela e a Colômbia, é o último mu nicípio do Rio Negro e o quarto maior do mundo em extensão geográfica. Na re gião, existem cerca de 428 comunidades indígenas re conhecidas pelo governo fe deral. "Dessas, somente 38 foram alcançadas. Mas te mos cerca de 500 alunos m atriculados na Escola Dominical", afirma o pas tor, lembrando que todos os alunos usam as Lições Bíblicas. Para o pastor, "a ED é a base da igreja e por meio dela nôvos traba lhos serão abertos". Na com unidade Saterê Mawé, pastor Rubens A gu ilera e sua esposa Maria Lú cia estão há 11 anos e “Alguns índios já foram treinados para dar continuidade ao trabalho da ED” por meio da Es cola D om inical evangelizam os índios da região. Morando na Al deia Umirituba, eles lideram 14 congregações. O trabalho da ED tem crescido de tal forma que em 2003 foi criado o Centro de Aperfeiçoamento Cristão Antiokia para formação de professo res. No início de 2005, foi realizado o primeiro Curso de Aperfeiçoamen to para Professores de Escola Domi nical (Caped) formando professores das próprias aldeias. Apesar de alguns dificuldades de adaptação, o trabalho vem se de senvolvendo e tem toda a estrutura que uma Escola Dominical precisa. Superintendentes, professores de adultos, jovens e crianças, e secre tários foram escolhidos entre os ín dios e preparados para levar o tra balho adiante. "Apesar de não falar mos o idiom a d eles, fom os nos adaptando e explicando a eles como se dirigia uma Escola Dominical. Fazíamos acompanhamento junto aos nativos e, a partir de 1996, eles passaram a atuar diretamente no trabalho", conta. As classes são divididas em se nhores, senhoras, jovens e crianças. Maria Lúcia explica que as crianças não falam o português, por isso, os professores ministram as aulas no dialeto Saterê Mawé. "Nós não te mos muitos recursos, mas vamos adaptando de acordo com a necessi dade e utilizando materiais da pró pria aldeia", diz. Com os adultos, os professores utilizam as revistas, a Bíblia e um dicionário secular. Em Boa Vista (RR), próximo à Guiana Inglesa, o principal alvo dos m issionários são as crianças. Apesar das dificuldades e da falta de recursos didáticos, a Escola Do minical é realizada embaixo de ár vores, às margens do rio ou em ca banas. "Tudo é motivo para levar £ ?] Stu im dv tf_________________ _ ao coração de cada criança amor de nosso Deus C riador", testifica pastor Marconi Pereira, secretário de Missões no Estado. E o trabalho já tem o objetivo desejado. Nas dades indígenas da região, de 450 crianças estão das. São 36 congregações, em comunidades. O pastor explica que por meio do trabalho desenvolvido com as cri anças, os missionários conseguiram atingir os pais. "No evangelismo infantil, tentamos resgatar a lín gua materna para que as crianças aprendam ou não esqueçam suas raízes. Assim, conquistamos os pais, que confiam no trabalho", comenta pastor Marconi, destacando que nas classes, eles utilizam os dialetos Macuxi, Wapixana e Tauperang, além do inglês e do português. Pastor Marconi relata que 40% dos alunos índios só conheceram o pãozinho feito em padaria depois que passaram a freqüen tar a ED, na qual recebem também uma refeição. Dificuldades no trabalho Para levar o trabalho adiante, a secretaria de Missões tem uma parceria com o Departamento de Educação Cristã, que vai até as bases missionárias oferecer treinamento e aperfeiçoamento aos pro fessores. "Temos 18 missionários, com suas famí lias, e cerca de 30 professores", relata, destacando que, apesar do material didático simples, eles bus cam aplicar a Palavra de Deus de acordo com a realidade cultural de cada comunidade. "Utiliza mos o material da CPAD. Nem sempre as revistas são as atuais, pois aproveitamos as edições anti gas. Assim temos conseguido levar a mensagem àquele povo". Devido às dificuldades naturais, como rios, la gos, lamas e estradas brutas, e também a falta de transportes, o acesso às congregações é bastante complicado. Pastor Marconi conta que alguns pro fessores e missionários caminham de dois a três dias para chegar nas loca lidades. "G raças a Deus, nossos missio nários não se intimi dam com as dificul dades e contratem pos. Pelo contrário, fazem deles, desafios a serem conquistados e aprendem o valor que cada alma tem para Deus", conclui D tem todo o material que você MAPAS Torne suas au las m ais a traentese in teressantes utilizando m apas que fac ilitam a exposição e o aprendizado do conteúdo estudado. -. «Hl Coleção de M apas Vol.: 2 Cód.:1241 12 M apas horizonta is encadernados em espiral 44 x 57,5cm C ER TIFIC A D O S M aternal - Cód.: 6343 Jard im - Cód.: 253 P rim ários - Cód.: 250 Jun iores - Cód.: 807 A dolescentes - Cód.: 254 Juvenis - Cód.: 252 D iscipulado - Cód.: 4544 C oleção de M apas Vol.: Cód.: 1240 8 M apas vertica is encadernados em espiral 44 x 57,5cm C oleção Jograis e R epresentações E vangélicas A qu i você encon tra p rogram ações tem áticas, jo g ra is e representações para todas as ocasiões. i n r . 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Id e a l p a ra q u e m é p ro fe s s o r de E s co la D o m in ica l, p as to r, s u p e r in te n d e n te , líd e r ou s e m in a r is ta s . 52 Páginas / Formato: 20,5 x 27,5 cm / Trimestral /■ | x E n t r e v i s t a s - P e rso n a lid a d e s da á re a d ão sua o p in iã o a re sp e ito da e d u ca çã o nos d ia s a tua is ; - M a té ria s sob re a im p o rtâ n c ia d o e n s in o e o q ue a ig re ja tem fe ito p a ra d e sen vo lvê -lo ; E v i d ê n c i a - Igre jas que investe m em ED têm aqu i o seu d es taque ; M o s re - E xp e riê n c ia s de p ro fe sso re s q ue a lca n ça ra m se u s o b je tivo s ; B o as Id éias - S u g e s tõ e s de n ovos m é to d o s e d u ca c io n a is c r ia tivo s e - e ficaze s. CUPOM DE ASSINATURA paça já a sua assinatur F a vo r p re e n ch e r em le tra de fo rm a , de m a n e ira leg íve l. P ro m o çã o V á lid a a té 31 de m arço d e 2 00 6 — Nukí a ac*m,,1'sl,acíão Com entarista aborda questões sobre os pilares tl<* v id a u rb ia Dinâm icas de grapo Subsídio sem anal \ para Salvação e Justifica ção Pastor Antonlo G ilberto faia sobre regras de estudo da Bíblia BfílNOB ca le n d a no ae planejam ento EOOC N o m e : i Endereço: Bairro; C EP:f C idade: j Nasc.: / / C IC /CPF: f S e x o :M ( ) F ( )E -m a il, : ; Igreja: C argo na Igreja: Profissão: ( X ) Sfttl, desejo fazer a assinatura da revista Ensinador Cristão ( ) Bianual (8 exemplares) R$ 46,00 FORMA DE PAGAMENTO ( ) Desejo pagar com CARTÃO DE CRÉDITO e receber gratuitamente uma revista a mais, após o término da assinatura C a r tã o __________________________________ (n om e do ca rtã o : visa - MasterCard) V a lidade : _ _ _ / _ A s s in a tu ra :_______________________________________ O u tras form as de a d q u irir sua assin a tu ra : - Internet: w w w .cpad.com .br - Tolofnnoc (d e s e g u n d a a s e x ta d a s 8 h 3 0 à s 2 0 h s á b a d o d a s 8 h 3 0 à s l 8 h ) (21) 2406-7385 (21) 2406-7456 (21) 2406-7439 (21) 2406-7445 ) D ese jo p a g a r a travé s de BO LETO BANCÁRIO a!© http://www.cpad.com.br Por Maurício Ferreira Brito Superintendent EFICAZ Erros que dificultam o ensino-aprendizagem na ED T ! odos sabemos que o en sino é a prioridade da igre ja, mas ele só acontece, de fato, quando o aluno apren de. Muitas vezes, esse processo de aprendizagem é interrompido por uma série de questões. Neste artigo, procu ramos selecionar fatores que podem atrapalhar o ensino na Escola Domini cal. É importante cada professor ou superintendente verificar se as dificul dades aqui mencionadas estão aconte cendo em suas ED's para corrigir er ros, alinhar o prumo e seguir firme no propósito de ensinar a Palavra de Deus. Superintendentes despreparados O pastor da igreja deve ter muito cuidado na nomeação do superin tendente da Escola Dominical. Não é aconselhável nomear para a fun ção determinada pessoa só porque ela é amiga ou coisa parecida. Ami zade, neste caso, não se confunde com ministério eclesiástico. Quando o superintendente é nomeado sim plesmente porque tem um relaciona mento amigável com o pastor da igreja, mas não tem os qualificativos para exercer a função, provoca mui tas dificuldades na aprendizagem, pois a igreja observa o despreparo da pessoa para a função. Em algum as escolas dom inicais, a figura do superintendente despreparado pode ser di vidida em três dimensões. Despreparo teológico No mundo moderno contemporâneo, cha mado de "sociedade do conhecimento", o mer cado de trabalho é muito exigente e cada vez mais cobra profissionais capacitados intelec tual e cognitivamente especializados, quali ficados e preparados para exercer diversas funções. Portanto, na igreja, e em es pecial na Escola Dominical, a do superintendente pode ser despreparada. Um superintenden te despreparado teologica mente inibe a Despreparo espiritual Para exercer essa valorosa função é necessário que o candidato seja altamen te espiritual. É preciso haver uma verifi cação por parte dos membros da igreja e do diretor da escola se o candidato ao car- go tem qualidades espirituais. Preparo es piritual a que me refiro é a devoção diária compromissada com Deus, na oração, no testemunho, nas obrigações gerais para com a igreja e a sociedade e o padrão ético de moralidade. A espiritualidade é uma exigên cia dessa função, aliás, de todas as funções na igreja. Se tal supervisor não for espiritual, não pode ser superintendente. “O superinten dente ciumento bloqueia o desenvolvimento de outros professores” e provoca descontentamento na valo rização do magistério cristão. Ele pode até fazer parte da ED, mas como aprendiz e não como superin tendente. O curso teológico, mesmo que seja básico, é um fator de suma importância para o superintendente. O ideal seria que ele fosse bacharel em Teologia, mas isso não é regra geral. Cada diretor de ED deve se adequar à sua realidade, sem com isso dispen sar o integral preparo teológico dos supervisores e/ou superintendentes. O preparo teológico é sempre moti vado pela leitura sistemática das Sa gradas Escrituras. Despreparo acadêmico Não quero dizer que para ser um superintendente é preciso ser um pedagogo, psicólogo, ou um espe cialista em educação. Não é isto que a Bíblia requer na sua essência. Exis tem supervisores altamente prepara dos que não são graduados em cur sos seculares. Porém, eles sabem que a Pedagogia e a Psicologia Educacio nal podem ajudar no desenvolvimen to educacional nas escolas domini cais. Portanto, os supervisores devem ter conhecimento básico em Pedago gia, Psicopedagogia, Psicologia Edu cacional, além do conhecimento teo lógico. Esse último poderá ser adqui rido por meio de bons livros. Erros que os superintendentes não devem cometer Há alguns erros que se não forem corrigidos a tempo poderão refletir negativamente na educação e afetar diretamente a aprendizagem. O en sino só tem valor quando a apren dizagem está sendo construída pelo aluno. Eis alguns dos erros que afe tam a aprendizagem: Ciúme O ciúme age como se fosse um ví rus, provocando um mal
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