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GABARITO LP2 - AP2 - 2022 2 - cederj

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Disciplina: Língua Portuguesa na Educação 2 
Coordenadora: Jéssica do Nascimento Rodrigues 
Equipe: Plínio Machado Vieira Júnior 
Nome:________________________________________________________________________ 
Polo: _________________________________________________________________________ 
 
Avaliação Escrita Presencial 2 
Valor: 10,0 
 
 
Cara/o estudante, 
 
esta é a sua segunda avaliação presencial, composta por apenas 8 questões, as quais devem ser obrigatoriamente 
respondidas à caneta de tinta azul ou preta, individualmente e sem consulta. 
As questões, todas de múltipla escolha, não admitem rasuras. Em cada uma delas, você deverá marcar um X em 
uma única alternativa, prestando bastante atenção nos enunciados. 
Leia os textos antes de marcar as questões. 
 
A equipe de Língua Portuguesa na Educação 2 lhe deseja um excelente trabalho! 
 
 
Para responder às questões 1, 2 e 3, leia os textos 1 e 2: 
 
TEXTO 1 
 
Insegurança alimentar 
 
Insegurança alimentar moderada ou grave afeta hoje três em cada 10 pessoas em todo o mundo, 
segundo a FAO. No Brasil, 41% da população convive com algum grau desse problema. 
 
O que é insegurança alimentar? 
A insegurança alimentar é um termo que se refere à falta de acesso da população à alimentação em 
quantidade e qualidade adequadas, conforme as necessidades nutricionais de cada indivíduo. O quadro de 
insegurança alimentar é gerado por variáveis econômicas, políticas, sociais e climáticas que impossibilitam 
o acesso das pessoas à alimentação. Esse cenário implica a irregularidade do acesso à alimentação 
diversificada e, por consequência, gera graves perdas, com destaque para questões ligadas à saúde, em uma 
parcela considerável da população mundial. 
Quais as causas da insegurança alimentar? 
A insegurança alimentar está diretamente vinculada aos diferentes âmbitos da sociedade por meio de 
fatores que vão desde questões econômicas até adversidades climáticas. Com base numa análise global, 
pode-se afirmar que os fatores que sustentam a insegurança alimentar são: 
• Má distribuição de alimentos, baseada na dificuldade de acesso alimentar para as populações 
de baixa renda. 
• Desperdícios de alimentos, com destaque para os grandes conglomerados comerciais, que 
priorizam alimentos com boa aparência estética. 
AP1 ( ) AP2 ( X ) AP3 ( ) 2022/2 
• Mudanças climáticas globais, que impendem o crescimento adequado dos alimentos e geram 
prejuízos para os produtores rurais. 
• Degradação do solo, da água e da vegetação, elementos ambientais fundamentais para o 
desenvolvimento das atividades agrícolas. [...] 
 
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/inseguranca-alimentar.htm. Acesso em: 22 ago. 2022. 
 
 
TEXTO 2 
 
Visão do Correio: a fome do país que alimenta o mundo 
 
Dono do setor produtivo mais moderno do mundo, o país do agronegócio, quarto maior exportador 
mundial de produtos agropecuários, vê mais de 33 milhões de seus habitantes passarem fome 
 
Correio Braziliense 
postado em 13/06/2022 06:00 
 
O potencial maior fornecedor de alimentos para o planeta tem fome. Dono do setor produtivo mais 
moderno do mundo, segundo avaliação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o país 
do agronegócio, quarto maior exportador mundial de produtos agropecuários, atrás apenas da União 
Europeia, Estados Unidos e China, vê mais de 33 milhões de seus habitantes passarem fome. 
Os números revelados pelo 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da 
Pandemia da covid-19 no Brasil (2º Vigisan), produzido pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e 
Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), mostram um retrato assustador e contraditório de um 
país que se vangloria de sua produção de alimentos, enquanto 15,5% de seus habitantes enfrentam falta do 
que comer e mais da metade deles (125,2 milhões de pessoas) convivem com algum grau de insegurança 
alimentar. 
É algo como se toda a população japonesa não soubesse exatamente como poderia se alimentar a cada 
novo dia. Ou como se todos os habitantes de Bélgica, Bolívia e Haiti, somados, convivessem diariamente 
com o fantasma da fome. Em padrões de nosso país continente, significa que, entre o último trimestre de 
2020 e o primeiro de 2022, a forma mais grave de insegurança alimentar incorporou ao seu exército de 
famintos mais 14 milhões de brasileiros. Um número assustador, equivalente a dois terços dos moradores 
de Minas Gerais ou quase cinco vezes os que vivem no Distrito Federal. 
As entrevistas para chegar a esses dados foram feitas de novembro de 2021 a abril deste ano em todas 
as regiões do país, abrangendo 12.745 moradias em 577 municípios distribuídos pelas 27 unidades da 
federação, produzindo um retrato considerado representativo do conjunto da população. Ele traduz em 
números o que se vê na prática nas grandes cidades, onde a multiplicação da população de miseráveis expõe 
a deterioração das condições sociais de um país em que a minoria dos lares, apenas 41,3%, se revelaram em 
conforto nutricional. E na zona rural a situação não melhora - pelo contrário: 18,6% dos lares enfrentam 
fome fora das áreas urbanas. 
"A progressiva crise econômica, a pandemia e o desmonte das políticas públicas que poderiam 
minimizar o impacto das duas primeiras explicam o recrudescimento da insegurança alimentar e da fome 
entre o final de 2020 e o início de 2022", diz trecho do relatório. 
A partir da divulgação dos números — e os aqui citados são apenas alguns dos mais impressionantes, 
em um mar de dados produzido pelo estudo —, as estatísticas estão disponíveis para serem analisadas, 
apropriadas e debatidas sob diferentes vieses. O que não parece deixar muita margem de dúvida, com base 
no relatório, é o agravamento das condições enfrentadas pela população mais carente, ao qual os programas 
sociais em vigor não dão conta de dar resposta. 
O relatório mostra que mesmo o Auxílio Brasil, pago no período avaliado, não foi capaz de afastar a 
fome de 21,5% das famílias que conseguiram o benefício. Na mesma linha, reportagem publicada pelo 
jornal Estado de Minas, dos Diários Associados, mostrou que beneficiários do Auxílio Gás não têm 
conseguido sequer comprar o botijão: muitos cozinham a lenha - e eles agradecem quando há o que pôr nas 
panelas. 
Mudar esse triste retrato de um país onde o agronegócio próspero e produtivo divide território com 
uma legião de famintos é tarefa de governos, sim, mas exige muito mais: exige um sentimento de 
inconformismo, mobilização e urgência em todos os setores da sociedade. Em seu primeiro encontro com o 
presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na 9ª Cúpula das Américas, o chefe do Executivo brasileiro, Jair 
Bolsonaro (PL), chegou a afirmar: "O Brasil alimenta mais de 1 bilhão de pessoas pelo mundo com 
agricultura de ponta, mecanizada, e com tecnologia incomparável. O mundo hoje, ouso dizer, depende 
muito do Brasil para sua sobrevivência." Os brasileiros, demonstra o estudo sobre a fome, também. 
 
Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2022/06/5014890-visao-do-correio-a-fome-do-pais-que-alimenta-
o-mundo.html. Acesso em: 19 ago. 2022. 
 
 
Questão 1 (Valor: 1,25): Considerando o estudado na Aula 20 e demais atividades que a complementam, 
assinale a alternativa correta. 
 
a) O texto 1 e o texto 2 são predominantemente informativos já que a intenção é apenas a de informar. 
b) O texto 2, diferente do texto 1, é predominantemente de opinião, embora apresente também informações. 
c) O texto 1, diferente do texto 2, é predominantemente de opinião, embora apresente também informações. 
d) O texto 1 e o texto 2 são predominantemente de opinião já que predomina apenas a intenção de opinar. 
 
Questão 2 (Valor: 1,25): Considerando o estudado na Aula 21 e demais atividades que a complementam, 
releia o texto 2 e assinale a alternativa incorreta. 
 
a) No 6.o parágrafo do texto 2, no trecho “A partir da divulgação dos números — e os aqui citados são 
apenasalguns dos mais impressionantes, em um mar de dados produzido pelo estudo —, as estatísticas estão 
disponíveis para serem analisadas, apropriadas e debatidas sob diferentes vieses”, o Correio Braziliense 
ressalta que novas análises, a partir de outras perspectivas, podem ser feitas sobre esses mesmos dados. 
b) O título do texto é “Visão do Correio: a fome do país que alimenta o mundo”. Nele, o substantivo “fome” 
combinado com o verbo “alimenta” causa um efeito de contraditório, antitético: a fome alarmante em um 
país produtor de alimentos para o mundo. 
c) No 3.o parágrafo, o Correio Braziliense levanta algumas suposições para sustentar que a fome no Brasil 
atingiu proporções irrisórias. 
d) No 2.o parágrafo, a fim de respaldar e validar argumentos, o Correio Braziliense lança mão do discurso de 
autoridade ao fazer referência ao 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da 
Pandemia da covid-19 no Brasil (2º Vigisan), produzido pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e 
Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), como fonte segura, de onde recolheu informações. 
 
Questão 3 (Valor: 1,25): Os textos 1 e 2 podem apresentar palavras que expressam posição valorativa, 
demonstrando parcialidade ou posicionamento de seus autores. Assinale a alternativa cujas palavras 
sublinhadas não comprovam essa afirmativa. 
 
a) “Mudar esse triste retrato de um país onde o agronegócio próspero e produtivo divide território com 
uma legião de famintos é tarefa de governos” (TEXTO 2). 
b) “Os números revelados pelo 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia 
da covid-19 no Brasil (2º Vigisan), produzido pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança 
Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), mostram um retrato assustador e contraditório de um país que se 
vangloria de sua produção de alimentos” (TEXTO 2). 
c) “Um número assustador, equivalente a dois terços dos moradores de Minas Gerais ou quase cinco vezes 
os que vivem no Distrito Federal” (TEXTO 2). 
d) “Em padrões de nosso país continente, significa que, entre o último trimestre de 2020 e o primeiro de 
2022, a forma mais grave de insegurança alimentar incorporou ao seu exército de famintos mais 14 milhões 
de brasileiros” (TEXTO 2). 
 
 
Para responder à questão 4, considere o texto 3, bem como os seus estudos da Aula 23: 
plinio.junior
Realce
plinio.junior
Realce
plinio.junior
Realce
 
TEXTO 3 
 
'Posso continuar preso para jantar?': o pedido que acendeu debate sobre Justiça para pobres 
 
Leandro Machado 
Da BBC News Brasil em São Paulo 
14 junho 2022 
 
No último dia 5, um pedido de um jovem que acabara de receber a notícia de que seria solto da cadeia 
surpreendeu quem participava da audiência no Tribunal de Justiça de Minas Gerais: ele queria continuar 
detido por algumas horas para conseguir comer." Antes de eu ir embora, vocês não poderiam me deixar 
aqui só para eu jantar e não passar mal na rua? Meu corpo está muito fraco", pediu. 
A história ganhou repercussão nas redes sociais a partir de um tuíte do promotor do caso, Luciano 
Sotero Santiago. Defensores e promotores levantaram um debate sobre a relação entre pobreza, aumento da 
fome no Brasil e o sistema de justiça criminal. 
Por um lado, alguns disseram que a história ilustra a crise econômica e o aumento da miséria no 
Brasil. Ao todo, 33 milhões de pessoas não têm o que comer diariamente no país, segundo o 2º Inquérito 
Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia, um estudo produzido pela Rede Brasileira 
de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. 
Por outro, houve críticas ao encarceramento em massa e ao sistema de Justiça — nessa visão, ambos 
ajudam a perpetuar o estado de violência e de criminalização da pobreza. Um dos usuários, por exemplo, 
citou o salário dos membros da audiência (juiz, promotor e defensor público), todos acima dos R$ 20 mil. 
Em contraponto, algumas pessoas também criticaram a Justiça por ter soltado uma pessoa que 
praticou um delito violento, pedindo que Sotero levasse o jovem "para jantar em casa". 
"Estou há anos na estrada, e já vi muita coisa em audiências. Mas essa história me surpreendeu. 
Normalmente, as pessoas querem sair correndo da prisão, mas esse rapaz foi tão espontâneo e tão sincero ao 
falar da fome que chocou todo mundo na audiência", diz Luciano Sotero Santiago, promotor que pediu a 
soltura. 
A juíza Elâine Freitas acatou o pedido, e disse que o jovem poderia ficar na penitenciária para jantar 
enquanto os trâmites burocráticos da soltura eram resolvidos. [...] 
 
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-61726555. Acesso em: 19 ago. 2022. 
 
 
Questão 4 (Valor: 1,25) – Considerando o texto 3 bem como o estudado na Aula 23 e demais atividades 
que a complementam, assinale a alternativa incorreta. 
 
a) O texto 3, cujo gênero do discurso é a notícia, alinha-se ao discurso jornalístico opinativo. 
b) O tipo textual que organiza o gênero notícia, predominantemente, é a narração, visto que aborda um 
acontecimento/fato ocorrido em determinado espaço-tempo e com determinados sujeitos. 
c) O título do texto 3 antecipa ao leitor a ação relatada no corpo da notícia, o fato: o pedido feito por um 
homem para permanecer preso para que, naquele dia, pudesse jantar. 
d) O 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia foi utilizado no texto 3 
como recurso que corrobora com a validação dos dados apresentados no texto 3. 
plinio.junior
Realce
 
Questão 5 (Valor: 1,25): Com base nos estudos da disciplina e no texto 4, assinale a alternativa incorreta. 
 
TEXTO 4 
 
Disponível em: https://coredacao.com/temas-de-redacao/o-desafio-no-combate-a-fome-no-brasil/. Acesso em: 19 ago. 2022. 
 
 
a) Caricaturas e charges, como é o texto 4, são gêneros típicos do discurso do jornalismo informativo. 
b) A fala “Meu Iphone está tocando”, no texto 4, se retirado do contexto da charge acima, transforma-se em 
outro enunciado, isto é, com sentido diferenciado do apresentado na charge. 
c) A imagem, no texto 4, completa e alarga os sentidos das falas, pois, para o autor, enquanto há pessoas em 
situação de fome no país, as quais não conseguem suprir essa necessidade no tempo certo, há quem tenha 
celulares caros. 
d) O sinal ♫ dentro dos balões é utilizado para remeter ao som do toque do celular e ao ruído feito pelo 
estômago do personagem faminto. 
 
Questão 6 (Valor: 1,25): Com base nos estudos da disciplina e nos textos 1, 2, 3 e 4, assinale a alternativa 
incorreta. 
 
a) O fato de o texto 2 e 3 terem sido publicados em 2022 é um elemento contextual importante para a leitura 
crítica do enunciado. 
b) A intencionalidade do texto 2 corrobora com a do texto 4 tendo em vista que os autores sublinham a fome 
e algumas de suas contradições. 
c) O texto 4 objetiva fazer crítica a uma questão de interesse social; já o texto 2, a uma questão de interesse 
pessoal. 
d) O texto 3 dialoga com o texto 1: este apresenta uma definição de insegurança alimentar e as suas 
principais causas; aquele narra um acontecimento que gerou debates nas redes sociais sobre insegurança 
alimentar. 
 
Questão 7 (Valor: 1,25): Considerando o estudado na Aula 24 e demais atividades que a complementam, 
leia o texto 5 e assinale a alternativa incorreta: 
plinio.junior
Realce
plinio.junior
Realce
 
TEXTO 5 
 
Insegurança alimentar em crianças que frequentam creches públicas em Ponta Grossa, PR 
 
Michele Stavski - Santa Casa de Palmeira 
Flávia Monteiro - Faculdade Paranaense 
Anabelle Retondario - Universidade Federal do Paraná 
 
Insegurança alimentar e nutricional (inSAN) na infância pode acarretar prejuízos a curto e longo prazos, 
caracterizando-se como problema de saúde pública no Brasil. Este artigo teve o objetivo de avaliar a 
situação de inSAN de crianças menores de 4 anos e investigar fatores associados. Estudo seccional 
realizado em Centros Municipais de Educação Infantil em Ponta Grossa/PR, onde foi realizadaavaliação 
antropométrica de 221 crianças (peso e estatura) e entrevista com os pais sobre condição socioeconômica e 
a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Foram aplicados testes estatísticos não paramétricos 
considerando a complexidade da amostra (svy). As variáveis associadas em análises bivariadas (p<0,05) 
foram inseridas nos modelos multivariados. A partir da EBIA, 30,3% das famílias estavam em situação de 
inSAN; 38,4% das crianças estavam com índice massa corporal elevado para idade. No modelo 
multivariado, renda per capita se manteve associada à inSAN. Conclui-se que grande parte das crianças 
menores de 4 anos que frequentam creches municipais em Ponta Grossa/PR se encontra em situação de 
inSAN. Há necessidade de implantação de estratégias sociais e políticas públicas para melhoria do acesso à 
alimentação de qualidade a fim de minimizar a situação de inSAN e garantir o crescimento e 
desenvolvimento adequado da criança. 
Palavras-chave: Estado nutricional. Pré-escolares. Segurança alimentar. 
 
Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/8653701. Acesso em: 19 ago. 2022. 
 
 
a) O texto 5, cujo gênero é o resumo científico, divulga os principais resultados de uma pesquisa. 
b) Como toda pesquisa científica, o texto 5 fornece um conhecimento provisório e parcial, ainda que 
comprovado. 
c) No texto 5, é possível entender o objetivo principal da pesquisa científica realizada pelas autoras. 
d) O texto 5 é típico do discurso científico e, por isso, é escrito para um público leigo. 
 
Questão 8 (Valor: 1,25) – Considerando o estudado na Aula 23 e demais atividades que a complementam, 
releia o texto 5 e assinale a alternativa incorreta. 
 
a) Para respaldar a pesquisa, as autoras evidenciam a metodologia utilizada para o estudo: avaliação 
antropométrica de 221 crianças e entrevista com os pais. 
b) No resumo, as autoras apresentam uma de suas principais conclusões: grande parte das crianças menores 
de 4 anos que frequentam creches municipais em Ponta Grossa/PR se encontra em situação de insegurança 
alimentar. 
c) No resumo, as autoras utilizem a 3.a pessoa, possivelmente para a manutenção de uma aparente 
impessoalidade do discurso científico. 
d) No texto 5, a autora delimita o recorte espacial e temporal de sua pesquisa. 
plinio.junior
Realce
plinio.junior
Realce

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