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MEDICINA Cirurgia Geral- RESUMO SOBRE DRENOS

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Anah Zanetti
Cirurgia Geral---- --- - ---
drenos— - -
Classificação dos drenos:
DRENOS CIRÚRGICOS:
1. Dreno de Penrose (dedo de luva):
- É indicado para drenagem de ferimentos e pós- operatórios.
- Um sistema de drenagem aberto.
● Tem a vantagem de moldar-se às vísceras sem lhes causar danos, podendo permanecer por longo período; ser
quase inerte, causando o mínimo de reação inflamatória; ser atóxico; utilizado em procedimentos cirúrgicos
com potencial para o acúmulo de líquidos, infectados ou não, de fácil manipulação e remoção por isso é
utilizado na drenagem da cavidade peritoneal, principalmente para drenar líquidos espessos e viscosos
Anah Zanetti
● O dreno de penrose é um dreno feito de material emborrachado, como látex ou silicone, e é largamente
utilizado em cirurgias que acarretam possível acúmulo de líquidos no pós-operatório, sejam infectados ou não.
● O dreno Penrose mais se parece com uma fita alongada, mas é um tubo unido nas extremidades cuja utilização
é mais indicada em cirurgias abdominais, de vesícula, ou mesmo do pâncreas e do baço.
● Observar e mobilizar o dreno com intervalos de 12 horas para evitar depósitos de fibrina que possam ocluir seu
lúmen.
- Formar conexões em túnel dos órgãos internos commeio externo.
- Utilizado para drenagem de vias biliares.
- Sua extremidade é acoplada a um sistema de drenagem fechada.
- Fixação à pele com ponto.
- Coletor do dreno deve ficar no colédoco para evitar a sucção de bile.
- Tenta-se fechar o dreno quando seu débito for menor que 0,5L/dia;
- Retira-se o dreno 3ª semana do pós-operatório.
Cuidados na monitoração do dreno de penrose:
● Observar o funcionamento do dreno anotar débito e a coloração da secreção drenada.
● Observar a extensão do dreno e evitar dobras e torções.
● Observar sinais de infecção em pele peri-dreno. · Trocar diariamente, ou sempre que necessário o curativo do
local de inserção do dreno; ou desprezar a bolsa coletora uma vez por plantão, ou quando necessário.
2. dreno em T de Kehr:
- Específico para a drenagem de vias biliares.
https://pt.slideshare.net/LaianeAlves12/aula-de-cuidados-com-drenos#31
Anah Zanetti
● O dreno de Kehr e introduzido nas vias biliares extra-hepáticas, recomendado para a drenagem externa,
descompressão ou após anastomose biliar, como prótese modeladora, devendo ser fixado por meio de pontos
na parede duodenal lateral ao dreno, tanto quanto na pele, impedindo sua saída espontânea.
● A principal finalidade é determinar ou criar um percurso artificial, com menor resistência, entre uma
cavidade/ferida e o meio externo, pelo qual as secreções possam ser exteriorizadas, percorrendo uma
trajetória mais curta.
Possíveis intercorrências e complicações relacionadas ao uso do dreno de Kehr:
Após a exploração cirúrgica do colédoco em usuários com afecções benignas, estão relacionadas com a formação de
coleções biliares localizadas ou difusas, com consequente extravasamento de bile em torno do dreno, ou após o
escape parcial ou total do tubo em “T” do interior da via biliar. Portanto, este procedimento, não é isento de
complicações, porém os benefícios frente a determinadas situações justificam a sua utilização.
3. Dreno de sucção (Porto-VAC):
● É um sistema de drenagem fechado que utiliza de uma leve sucção (vácuo), apresentando um aspecto de
sanfona.
● É confeccionado de polivinil clorido ou silicone com uma “sanfona” externa que mantém uma pressão
negativa.
● Consiste em manter a pressão dentro para facilitar a drenagem, é usada em cirurgias que se espera
sangramento no pós-operatório, ou seja, secreção sanguinolenta. Pode ser usado em cirurgias ortopédicas,
neurológicas e oncológicas.
- É indicado especificamente para cirurgias torácicas e aspiração de muco e sangue, haja vista independer da
ação da gravidade para sua atuação.
- Apresenta baixos índices de infecção, mas pode obstruir facilmente.
- Costuma ser exteriorizado por uma contra-abertura próxima à incisão e fixado à pele por fio de náilon.
- Quando a drenagem diminui de volume, o dreno pode ser retirado de uma única vez, após 24 a 72 horas.
·Observe:
Com o passar dos dias a quantidade esvaziada será cada vez menor e haverá uma mudança na cor do líquido que de
vermelho passa para rosado e depois para um amarelo claro. Isso indica que a ferida está cicatrizando normalmente.
Anah Zanetti
4. dreno de Jackson-Pratt:
● O dreno Jackson Pratt é um dispositivo siliconado, em formato de pêra, que funciona com pressão negativa,
dando a necessidade de realizar uma drenagem no local da cirurgia para retirar fluidos e evitar a formação de
coágulos e abcessos.
Indicações:
● Neurocirurgia, cirurgia plástica, cirurgia da face e pescoço, mastectomia, cirurgia obstétrica/ginecológica e
cirurgia geral e laparoscópica.
● Os drenos Jackson-Pratt (IP) são utilizados após vários tipos de cirurgia, incluindo as torácicas, pulmonares e
mais frequentemente, em intervenções abdominais e pélvicas.
Após a cirurgia:
● Pode haver a necessidade de realizar uma drenagem no local da cirurgia para retirar fluidos e evitar a
formação de coágulos e abcessos. Poder monitorar a drenagem permite que o profissional também fique de
olho em qualquer complicação após a cirurgia.
● Os drenos JP realizam uma lenta sucção dos fluidos no local operado; isso é feito através de um coletor
fechado, que cria a sucção quando o ar é expulso do coletor e a tampa é selada.
● Apesar de promover a cicatrização e a remoção de fluidos, eles não devem ser deixados por grandes períodos
de tempo, pois poderão surgir complicações.
Cuidados Gerais com o Dreno JP:
● Dependendo da cirurgia realizada, o paciente pode ir para casa com o dreno, tomando os cuidados básicos na
manutenção do dreno, assim, evitando possíveis infecções e mal-uso do mesmo, sempre orientando o
paciente como fazer o manuseio do esvaziamento e a limpeza da ferida operatória em casa.
● Realizar os cuidados necessários e esvaziar o coletor a cada 8 a 12 horas (ou pelo tempo recomendado pelo
médico).
.
Anah Zanetti
5. DRENO TÓRAX:
Cuidados:
● Manter o sistema de sonda torácica fechado e abaixo do tórax Uma formação de bolhas constante ou
intermitente na câmara de vedação hidráulica indica um vazamento no sistema de drenagem.
● Grampear uma sonda (dreno) torácica é contraindicado durante a deambulação ou transporte de um
paciente. Se a sonda se desconectar da unidade de drenagem, instrua o paciente a expirar o máximo possível e
a tossir. Essa manobra livra o espaço pleural do máximo de ar possível. Avaliar selo d´água e manter um
volume apropriado de líquido.
***Sistema de drenagem sob selo d’água.
As principais complicações relacionadas a drenos cirúrgicos:
● Infecção, obstrução hemotórax residual, pneumotórax residual, pneumonia, drenagem.
Critérios para retirada:
● Redução do volume drenado
● Aspecto do líquido
● Mobilização progressiva até a saída completa (passivos)

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