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POLÍTICAS PÚBLICAS Prof. Rodrigo Rennó MODELOS DE ANÁLISE DE POLÍTICAS PÚBLICAS Prof. Rodrigo Rennó Modelo Racional Compreensivo Teoria da Escolha Racional Institucional Incrementalismo Vamos praticar? (IAMSPE-SP – EXECUTIVO) Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, os espaços em branco. O modelo incremental de tomada de decisão em política pública tem por significado buscar a solução de problemas de maneira___________, ___________ modificações nas situações já existentes, e ___________ de qualquer natureza. A) gradual...sem introduzir grandes...sem provocar rupturas. B) gradual...sem introduzir pequenas...provocando rupturas. C) ininterrupta...sem introduzir...provocando rupturas. D) ininterrupta...introduzindo grandes...sem provocar rupturas. E) eventual...introduzindo pequenas...provocando rupturas. Vamos praticar? (IAMSPE-SP – EXECUTIVO) Assinale a alternativa que preenche corretamente o espaço em branco da frase a seguir. Quando se afirma que os decisores estabelecem quais os valores a serem maximizados e quais as alternativas que melhor poderão ser maximizadas, considerando o modelo racional, formalizado por H. Simon, entende-se que a seleção da alternativa a ser adotada é feita a partir de uma análise ___________ de cada alternativa e suas consequências. A) abrangente e detalhada. B) abrangente e focada. C) focada e lenta. D) lenta e genérica. E) genérica e detalhada. Vamos praticar? (SEE-SP - EXECUTIVO) Sobre Política Pública, assinale a alternativa correta. A) O tipo ou modelo de Estado não tem influência nas políticas públicas. B) As políticas públicas atêm-se somente aos aspectos sociais. C) Principalmente as pessoas ditas vulneráveis são o motivo da existência das políticas públicas. D) As políticas públicas nunca serão resultado apenas da análise técnica e racional sobre um determinado problema. E) As relações internacionais estão fora do âmbito das políticas públicas. Mixed Scanning Fluxos Múltiplos Fluxos Múltiplos Agenda de Política Pública Janela de Oportunidade Fluxo de Problemas Fluxo de Soluções Fluxo Político Modelo da Lata de Lixo Vamos praticar? (PREF. S.P. – APPGG) Segundo a teoria dos múltiplos fluxos, a mudança na agenda ocorre quando há convergência entre (A) difusão de ideias, debate de alternativas e decisão política. (B) oportunidades, decisão de lideranças e apoio político. (C) tomada de decisão, construção de apoio político e apoio popular. (D) reconhecimento de um problema, identificação de alternativas e construção de apoio político. (E) identificação de um problema, tomada de decisão e implementação eficiente. Vamos praticar? (SGA/AC – GESTOR) Os modelos racional e incremental podem ser combinados num modelo misto, que diferencia dois processos decisórios: um relativo a questões estruturantes e outro relativo a questões de caráter ordinário. Vamos praticar? (MPOG – EPPGG) A tomada de decisão representa um dos passos centrais do processo das políticas públicas. O modelo de exploração mista ou exploração combinada, ou ainda, mixed-scanning caracteriza-se por: a) estabelecer objetivos finais amplos e avaliar exaustivamente as alternativas de maneira a selecionar objetivamente aquela mais capaz de conduzir aos resultados pretendidos. b) distinguir decisões estruturantes e ordinárias, baseando as decisões sobre as primeiras no exame das principais alternativas em função da concepção das metas, sem descer a detalhes que prejudicam a visão de conjunto. Vamos praticar? c) basear-se na convicção de que o conhecimento da realidade é sempre limitado e nem sempre uma alternativa tecnicamente recomendável conquista o apoio dos atores políticos. d) levantar informações exaustivas sobre cada uma das alternativas possivelmente cabíveis e combiná-las de maneira a atender às preferências hierarquizadas que expressam os valores em jogo. e) avaliar as alternativas à luz das relações de poder e dos compromissos institucionais prévios que condicionam e limitam a alocação de recursos pelos tomadores de decisão. Vamos praticar? (PREF. SALVADOR – FISCAL) No processo de formulação de políticas públicas, existem situações em que a discussão sobre um issue fica restrita ao tratamento dentro das comunidades técnicas, grupos de poder e subsistemas políticos, inibindo o surgimento de novas ideias. A ocorrência dessa situação é chamada de (A) armadilha mixed-scanning. (B) judicialização das políticas públicas. (C) formação bottom-up. (D) monopólio da política pública. (E) incrementalismo redundante. Vamos praticar? (PREF. ILHABELA – ANALISTA) Na Prefeitura Municipal de Poplândia, o secretário de Planejamento & Gestão, formado em Administração de Empresas, tem argumentado nas reuniões com o prefeito que todos os órgãos da administração pública local devem aderir a um Programa de Qualidade Total, almejando, no médio prazo, obterem uma certificação tal como a ISO 9001 ou correlato. Na última reunião, um analista de gestão pública recém-contratado, ao ser indagado pelo prefeito sobre essa intenção do secretário municipal, respondeu que ela se caracteriza pela racionalidade do “modelo lata de lixo” – ou garbage can model – do processo de decisão em políticas públicas. Logo, na opinião do analista de gestão pública, Vamos praticar? (A) todos os órgãos públicos do município têm um problema concreto de ausência ou insuficiência de qualidade e devem correr atrás dessa solução proposta pelo secretário. (B) o secretário municipal tem uma solução em mãos pela qual ele tem certa predileção e está correndo atrás de problemas nos órgãos públicos do município para tentar justificar sua adoção e implantá-la. (C) o prefeito deve considerar a proposta do secretário municipal e ajustar, de maneira incremental, o problema de todos os órgãos públicos do município à solução de adoção de um Programa de Qualidade Total. Vamos praticar? (D) o secretário municipal, baseado em uma racionalidade ilimitada, está buscando otimizar os resultados organizacionais de toda a prefeitura; isto é, todos os problemas devem ser “jogados na mesma lata de lixo” e solucionados de maneira integrada. (E) o secretário municipal é um empreendedor de política pública que está, a partir de comparações sucessivas de alternativas de soluções com o problema dos órgãos públicos do município, buscando inovar na gestão pública local. Teoria do Equilíbrio Pontuado Teoria das Coalizões de Defesa Teoria das Redes de PP Teoria das Redes de PP Vamos praticar? (PREF. S.P. – APPGG) De acordo com a teoria do equilíbrio pontuado, as políticas públicas (A) sofrem mudanças incrementais e mudanças de grande escala, dependendo da emergência de mudanças nas imagens e nas instituições. (B) mudam quando o equilíbrio é alterado por mudanças incrementais nas imagens e nas instituições. (C) mudam abruptamente, por meio de alterações no monopólio das imagens e nas instituições. (D) mudam quando o equilíbrio é quebrado por alterações abruptas no monopólio das imagens e nas instituições. (E) mudam incrementalmente, por meio de alterações nas imagens e nas instituições. Vamos praticar? (TRE-PI – ANALISTA) A teoria do equilíbrio pontuado, um dos modelos de avaliação de políticas públicas que é fundamentado no fluxo de problemas, no fluxo de soluções e no fluxo político, visa à compreensão da formação da agenda governamental Vamos praticar? (VUNESP – PREF. ILHABELA – ANALISTA – 2020) Leia o trecho para responder à questão. O Instituto Ilhabela Sustentável (IIS) escolheu o dia 22 de setembro, data em que é celebrado o Dia Mundial sem Carro, para lançar oficialmente o projeto MobCidades – Mobilidade, Orçamento e Direitos –, um amplo programa de promoção da participação popular na gestão da mobilidade urbana, com foco na garantia do direito à cidade e ao transporte, que vai capacitar representantes de 50 entidades para exercer o controle social e incidir na elaboração e aplicação de políticas públicas no município. A iniciativa foi lançada durante a abertura do 3°Fórum Municipal de Mobilidade Urbana, evento que integra a programação da Semana da Mobilidade e foi promovido pelo IIS, em parceria com o Poder Executivo local, com o objetivo de debater temas prioritários Vamos praticar? – e favorecer a governança – nas áreas de transporte público, incentivo ao uso da bicicleta, acessibilidade e travessia da balsa. Participaram do evento os representantes da Câmara de Vereadores e da Prefeitura Municipal, bem como de entidades e organizações da sociedade civil, além de dezenas de cidadãos interessados no futuro de Ilhabela e um grupo de estudantes, favorecendo a ação coletiva em torno dessa agenda. (Disponível em link: https://iis.org.br/farol-da- ilha/projeto-mobcidades-e-lancado-em-ilhabela/. 23.09.2020. Adaptado) O texto, em sua descrição, caracteriza o modelo de análise de política pública de (A) Coalizões de Defesa pela mobilidade urbana local. Vamos praticar? (B) Redes de Políticas Públicas em torno da mobilidade urbana municipal. (C) Escolha Racional em prol da mobilidade, orçamento e direitos no município. (D) Equilíbrio Pontuado entre atores do setor público e da sociedade civil organizada. (E) Múltiplos Fluxos dos interesses públicos em detrimento dos interesses privados. Prof. Rodrigo Rennó @profrodrigorenno @profrodrigorenno /rodrigorenno99 /profrodrigorenno https://t.me/rodrigorenno https://t.me/rodrigorenno POLÍTICAS PÚBLICAS Prof. Rodrigo Rennó INSTITUCIONALIZAÇÃO DAS POLÍTICAS EM DIREITOS HUMANOS COMO POLÍTICAS DE ESTADO Prof. Rodrigo Rennó Existem vários fundamentos e princípios da CF de 1988 que tratam dos Direitos Humanos, como: Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (Vide Lei nº 13.874, de 2019) V - o pluralismo político. Fonte: Constituição (planalto.gov.br) https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - Independência nacional; II - Prevalência dos direitos humanos; III - Autodeterminação dos povos; IV - Não-intervenção; V - Igualdade entre os Estados; VI - Defesa da paz; VII - Solução pacífica dos conflitos; VIII - Repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - Concessão de asilo político. Vamos praticar? (INÉDITA) Qual é a importância dos recursos na institucionalização das políticas públicas? A) Determinar a eficácia da comunicação governamental B) Facilitar a aprovação de leis no congresso C) Possibilitar a implementação da política D) Garantir a independência do judiciário E) Assegurar a reeleição de políticos. Vamos praticar? (INÉDITA) Quais são os mecanismos de proteção dos direitos humanos previstos pela Constituição Federal de 1988? A) Habeas corpus, mandado de segurança, mandado de injunção, ação direta de inconstitucionalidade por omissão B) Lei de Acesso à Informação, ação penal pública, direito de petição, ação civil pública C) Ação popular, direito de greve, estatuto da criança e do adolescente, código de defesa do consumidor D) Mandado de segurança coletivo, ação direta de inconstitucionalidade, habeas data, mandado de injunção coletivo E) Imunidade parlamentar, foro privilegiado, extradição, habeas corpus preventivo. POLÍTICA DE GOVERNO X POLÍTICA DE ESTADO Prof. Rodrigo Rennó Política de Governo x Política de Estado De acordo com Oliveira, Considera-se que políticas de governo são aquelas que o Executivo decide num processo elementar de formulação e implementação de determinadas medidas e programas, visando responder às demandas da agenda política interna, ainda que envolvam escolhas complexas. Já as políticas de Estado são aquelas que envolvem mais de uma agência do Estado, passando em geral pelo Parlamento ou por instâncias diversas de discussão, resultando em mudanças de outras normas ou disposições preexistentes, com incidência em setores mais amplos da sociedade. (Oliveira, 2011) Política de Governo x Política de Estado O próprio Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, defendeu a "institucionalização" da política de direitos humanos no Brasil. O termo não significa apenas a existência de um ministério para promover a dignidade humana; mas, sobretudo, que a temática seja considerada de Estado, e não de governo. De acordo com o Ministro, “Essa ação é o que eu chamo de institucionalização da política de direitos humanos, ou seja, envolver todos os outros ministérios e áreas do governo na promoção de direitos humanos, fazendo com que o nosso ministério seja um polo irradiador das políticas coordenadas e de todo o planejamento sobre a política de Estado” Fonte: Em Buenos Aires, Silvio Almeida defende a "institucionalização" da política de direitos humanos no Brasil; saiba o que significa o termo — Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (www.gov.br) https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2023/marco/em-buenos-aires-silvio-almeida-defende-a-institucionalizacao-da-politica-de-direitos-humanos-no-brasil-saiba-o-que-significa-o-termo https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2023/marco/em-buenos-aires-silvio-almeida-defende-a-institucionalizacao-da-politica-de-direitos-humanos-no-brasil-saiba-o-que-significa-o-termo Vamos praticar? (INÉDITA) Qual característica define uma Política de Governo, ao contrário de uma Política de Estado? A) Estabilidade e continuidade, independentemente das mudanças no governo. B) Reflexo das promessas feitas durante a campanha eleitoral. C) Proteção por leis ou constituições, tornando-as menos vulneráveis a mudanças. D) Estabelecimento através de um amplo consenso entre os principais atores políticos. E) Foco exclusivo em programas de desenvolvimento sustentável e proteção ambiental. Vamos praticar? (INÉDITA) O que as Políticas de Estado buscam garantir para uma nação? A) A continuidade das ideologias políticas temporárias. B) A reflexão das promessas feitas durante a campanha eleitoral. C) A continuidade e prosperidade a longo prazo. D) A mudança frequente com a alternância de poder. E) A implementação de reformas econômicas específicas. EVOLUÇÃO DOS ÓRGÃOS DE DIREITOS HUMANOS Prof. Rodrigo Rennó Evolução dos Órgãos de Direitos Humanos Evolução dos Órgãos de Direitos Humanos Evolução dos Órgãos de Direitos Humanos Evolução dos Órgãos de Direitos Humanos Legislação Relacionada com Direitos Humanos Vamos praticar? (INÉDITA) Qual lei estabelece medidas de assistência e proteção para as vítimas de violência doméstica e familiar? A) Estatuto da Criança e do Adolescente B) Estatuto do Idoso C) Lei Maria da Penha D) Lei de Cotas E) Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Vamos praticar? (INÉDITA) Qual dos seguintes objetivos NÃO está diretamente vinculado ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)? A) Estabelecer diretrizes para a proteção integral de crianças e adolescentes B) Promover a inclusão social de migrantes e refugiados C) Definir medidas de proteção e sistema de justiça juvenil D) Incluir disposições sobre educação, saúde e lazer para menores E) Garantir a profissionalização e proteção no trabalho para adolescentes. Vamos praticar? (INÉDITA) Qual dos seguintes NÃO é um dos eixos orientadores do PNDH 3? A) Interação Democrática entre Estado e Sociedade Civil B) Desenvolvimento e Direitos Humanos C) Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades D) Educação e Cultura em Direitos Humanos E) Políticas de Ajuste Fiscal e Econômico. Prof. Rodrigo Rennó @profrodrigorenno @profrodrigorenno /rodrigorenno99 /profrodrigorenno https://t.me/rodrigorenno https://t.me/rodrigorenno POLÍTICAS PÚBLICAS Prof. Rodrigo Rennó FEDERALISMO Prof. Rodrigo RennóVamos praticar? (ALMG – ANALISTA) O Estado e o Governo, a partir do Estado de Direito, possuem a seguinte correlação: A) Governo e Estado são sinônimos, identificando-se os membros do governo como pessoas do Estado. B) Governo é função do Estado de alternância periódica, cujos membros são distintos do Estado e sujeitos à responsabilidade. C) O Estado se sujeita irrestritamente ao governo, ainda que este seja composto por alternância periódica. D) Os membros do povo possuem, perante o Estado, qualidade de súditos, mas, perante o Governo, possuem a qualidade de cidadãos/indivíduos. Vamos praticar? (INÉDITA) Qual das seguintes afirmações melhor descreve a diferença entre Estado e Governo? A) Estado e Governo são termos intercambiáveis que se referem à mesma entidade organizacional e administrativa de um país. B) O Estado refere-se à estrutura física do país, incluindo suas edificações governamentais e infraestrutura, enquanto o Governo é o conjunto de leis e regulamentos que regem o país. C) O Estado é uma entidade jurídica permanente composta por território, povo e soberania, enquanto o Governo é a instituição ou conjunto de instituições que exercem a autoridade e conduzem a política do Estado, sendo sujeito a mudanças devido a eleições ou outras formas de seleção de liderança. Vamos praticar? D) O Governo é responsável por estabelecer o território nacional, enquanto o Estado é uma entidade transitória que muda com a eleição de novos governantes. E) Estado é o conjunto de políticas públicas implementadas para o bem-estar social, e o Governo é a organização internacional que fiscaliza a implementação dessas políticas. ESTADO SIMPLES E ESTADO COMPOSTO Prof. Rodrigo Rennó Características do Federalismo • Compartilhamento do Poder Político • Base Jurídica e Constituição • Soberania do Estado Federal • Ausência do Direito de Secessão • Distribuição de Competências • Autonomia Financeira Vamos praticar? (DPE-SP - DEFENSOR PÚBLICO) Quanto ao federalismo é correto afirmar: a) Consiste na divisão de poder entre governo central e governos regionais na qual cada ente federativo, definido geograficamente, mantém sua soberania. b) É uma forma de Estado frequente: há mais de duas vezes estados federais que unitários. c) Não permite diferentes formas de governo entre as unidades regionais ou locais componentes da federação e as unidades centrais. d) É costumeiro em países relativamente extensos ou aqueles de menor diversidade social e cultural. e) A autonomia federativa assenta-se na existência de órgãos governamentais próprios e com competências exclusivas. Vamos praticar? (IRBR - DIPLOMATA) O federalismo constituiu-se em diferença marcante em relação ao Império, cuja estrutura unitária conferia amplos poderes ao governo central. Vamos praticar? (ALMG – ANALISTA) O federalismo moderno tem sua origem histórica nos Estados Unidos do século XVIII, sendo visto como engenharia institucional para acomodar conflitos sociais e políticos de base territorial e para constituição do Estado Nacional (SOARES; MACHADO, 2018). Essa experiência se expandiu pelo mundo, ganhando variados contornos e especificidades, mas preservando algumas características básicas. Analise as afirmativas sobre os elementos, dentre outros, que caracterizam o federalismo: I. Divisão do poder realizada verticalmente, de modo que diferentes níveis de governo tenham autoridade sobre a mesma população e território, sendo a eles atribuídas distintas jurisdições governamentais de forma que sejam independentes entre si. Vamos praticar? II. A pactuação entre as forças centrípetas que impulsionam a defesa da autonomia política e decisória para as comunidades territoriais, e as forças centrifugas impulsionadoras do fortalecimento do poder central em suas competências de caráter nacional. III. A descentralização legislativa ou jurisdicional que significa a capacidade dos entes nacionais de criar legislação própria, de forma que possam atuar livres de quaisquer constrangimentos legais do poder central. IV. Um processo de distribuição de poder que preserva um espaço jurisdicional exclusivo do nível central, que lhe permita atuar independente da autorização prévia das unidades territoriais autônomas. Vamos praticar? Estão CORRETAS apenas as afirmativas: A) I e IV. B) I, II e III. C) II e III. D) II, III e lV. Vamos praticar? (CÂMARA DOS DEPUTADOS - ANALISTA) O federalismo, embora não elimine a possibilidade de ocorrência de conflitos políticos entre os estados-membros, oferece alternativas de resolução desses conflitos. FEDERALISMO BRASILEIRO Prof. Rodrigo Rennó Vamos praticar? (ALMG – ANALISTA) No debate sobre os processos de descentralização que sustentam o federalismo, os argumentos buscam demonstrar que a descentralização das decisões sobre a oferta de bens públicos para os entes subnacionais promoveria maior eficiência alocativa, vis a vis a centralização das decisões. Nessa perspectiva, entende-se que, A) a oferta de bens localmente customizados e seus baixos custos informacionais, que garantem maior eficiência alocativa, derivam do fato de que as preferências locais são mais homogêneas, o que permite o desenvolvimento de políticas redistributivas ou equalizadoras. Vamos praticar? B) quando as decisões de uma ou mais localidades produzem externalidades negativas sobre outras cujas escolhas locais ficaram comprometidas ou prejudicadas, essa situação poderia ser resolvida pela flexibilização e capacidade de absorver as vantagens competitivas que o local traz na oferta de bens públicos. C) quanto maior a oferta de bens públicos localmente definidos pela descentralização das decisões, maiores ganhos de escala e maior eficiência ao baixar o custo unitário dos bens e serviços, os preços dos fatores de produção sendo mais favoráveis, dado o baixo custo que a logística do local propicia. Vamos praticar? D) quanto mais heterogênea a distribuição das preferências por bens públicos em dado território, maiores vantagens traria a descentralização das decisões sobre a oferta desses bens, uma vez que o atendimento poderia ser mais flexível do que sob a provisão centralizada. Vamos praticar? (INÉDITA) Qual mecanismo assegura a participação das unidades federativas na formulação da vontade geral do Brasil? A) A Câmara dos Deputados. B) O Senado Federal. C) O Supremo Tribunal Federal. D) As Assembleias Legislativas estaduais. E) Os Conselhos Municipais. COORDENAÇÃO FEDERATIVA Prof. Rodrigo Rennó Vamos praticar? (INÉDITA) Qual é o principal benefício do processo decisório compartilhado no federalismo? A) Permite uma gestão centralizada das políticas públicas. B) Facilita a independência total dos estados e municípios. C) Promove o compartilhamento de decisões e responsabilidades entre os diferentes níveis de governo. D) Garante a supremacia do governo federal sobre os entes subnacionais. E) Elimina a necessidade de cooperação entre os entes federativos. Vamos praticar? (INÉDITA) Qual dos seguintes é um desafio para a implementação de políticas públicas em sistemas federativos? A) A absoluta autonomia dos entes subnacionais, impedindo qualquer forma de coordenação. B) A falta de interdependência entre os diferentes níveis de governo. C) A complexidade decorrente da autonomia dos entes e da necessidade de cooperação. D) A proibição de competição entre os entes federativos. E) A ausência de diferenças socioeconômicas entre regiões. MODELOS DE GESTÃO FEDERATIVA Prof. Rodrigo Rennó Vamos praticar? (MPOG - EPPGG) Sobre os modelos de gestão intergovernamental de políticas públicas, associe a coluna A com a coluna B, assinalando a opção que indica as relações corretas. Coluna A A1 - Construção conjunta de instrumentos de planejamento, implementação e avaliação e gestão a partir da negociação entre as partes. A2 - Estabelecimento por governos locais de suas próprias bases para atuação a partir de funções delegadas normativamente. A3 - Manutenção do controle pela esfera federal e emprego de normase instrumentos padronizados de regulação e avaliação de resultados. Vamos praticar? A4 - Estabelecimento de bases colaborativas e estratégicas, intensificando as relações de interdependência entre as partes. Coluna B B1 - Modelo de cima para baixo (top-down) B2 - Modelo de gestão de redes B3 - Modelo de trocas mútuas B4 - Modelo de jurisdição a) A1-B3, A2-B4, A3-B1, A4-B2 b) A1-B3, A2-B2, A3-B4, A4-B1 c) A1-B1, A2-B3, A3-B2, A4-B4 d) A1-B4, A2-B1, A3-B3, A4-B2 e) A1-B2, A2-B1, A3-B4, A4-B3 Vamos praticar? (INÉDITA) Qual dos seguintes modelos de gestão federativa enfatiza o controle da esfera federal sobre as demais na implementação de programas intergovernamentais? A) Modelo de trocas mútuas. B) Modelo de cima para baixo (top-down). C) Modelo de jurisdição. D) Modelo de gestão em rede. E) Modelo de gestão autônoma. Vamos praticar? (INÉDITA) No modelo de gestão em rede, qual é o princípio fundamental para a gestão do sistema intergovernamental? A) Desenvolver vínculos colaborativos e intensificar relações de interdependência. B) Monitoramento dos resultados e domínio das transferências financeiras. C) Estabelecimento de bases normativas e estratégias por governos locais. D) Construção de instrumentos de gestão por meio de mútua dependência. E) Manutenção do controle da esfera federal sobre as demais esferas ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS SISTEMAS DE PROGRAMAS NACIONAIS Prof. Rodrigo Rennó O Sistema Único de Saúde (SUS) e o Federalismo Brasileiro • No panorama do federalismo brasileiro, a saúde emerge como um domínio de vital importância, exemplificando a complexidade e a necessidade da coordenação federativa. O Sistema Único de Saúde (SUS), com sua promessa de universalidade e integralidade, representa um dos mais ambiciosos esforços de governança compartilhada em todo o país . • Este sistema, nascido no contexto pós-Constituição de 1988, é fruto de uma visão que busca transcender os desafios impostos pela estrutura federativa do Brasil, promovendo saúde como direito de todos. O Sistema Único de Saúde (SUS) e o Federalismo Brasileiro O Sistema Único de Saúde (SUS) e o Federalismo Brasileiro A Estruturação do Sistema Educacional Brasileiro A Constituição Federal de 1988 estabelece as diretrizes para o sistema educacional brasileiro, priorizando a colaboração entre os diferentes níveis federativos para promover uma educação de qualidade. Essa educação visa formar cidadãos conscientes, trabalhadores qualificados e indivíduos plenos, conforme delineado no Art. 205. Fonte: Constituição (planalto.gov.br) https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm A Estruturação do Sistema Educacional Brasileiro A Estruturação do Sistema Educacional Brasileiro A Estruturação do Sistema Educacional Brasileiro Vamos praticar? (PREF. ILHABELA – ANALISTA) Os programas Mais Médicos e Médicos pelo Brasil, apesar de diferenças em termos de escolha da alternativa de ação, partem de um mesmo diagnóstico: a falta de profissionais de saúde em diversas localidades brasileiras. Assim, o Ministério da Saúde busca resolver uma demanda vinda, sobretudo, de municípios com maior vulnerabilidade social e mais distantes dos grandes centros urbanos. Essas ações evidenciam um panorama em que A) a dependência dos entes subnacionais de políticas públicas federais, sobretudo no caso dos pequenos municípios, é um traço característico do federalismo brasileiro. B) a dificuldade na implementação dos programas advém do caráter centralizador do SUS. Vamos praticar? C) o protagonismo federal na resolução desse problema local é um exemplo pontual, não ocorrendo em outras áreas em que os municípios têm autonomia para agir. D) a capilaridade da política pública de saúde é prejudicada por essa ação centralizadora do governo federal. E) há a federalização do problema e, portanto, os municípios não podem mais ser responsabilizados por eventuais fracassos na gestão da saúde em seus territórios. Vamos praticar? (PREF. SÃO PAULO – ANALISTA) A pandemia de Covid-19 exigiu dos entes governamentais no Brasil uma série de políticas públicas emergenciais, com os atores atuando como bombeiros diante de uma situação crítica. Observando a dinâmica subnacional na ocasião e levando em consideração os preceitos do federalismo brasileiro, é correto afirmar que: A) transcorreu-se uma série de quebras à hierarquia dos entes, que atuavam com estratégias distintas e, por vezes, contraditórias entre si. B) ocorreu uma fragmentação das políticas de combate à Covid-19, sobretudo pela falta de coordenação de uma política nacional. C) diante das incertezas e da complexidade da crise pandêmica, a centralização das decisões no governo federal foi a medida adotada para o enfrentamento do problema. Vamos praticar? D) as iniciativas dos entes subnacionais foram distintas e contraditórias entre si, fazendo parte de uma estratégia nacional de experimentação diante das incertezas. E) a maior parte das políticas locais se mostraram ineficazes ao longo do tempo, porém populares, motivo pelo qual foram mantidas. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Prof. Rodrigo Rennó DECRETO LEI 200 Prof. Rodrigo Rennó Decreto Lei 200 Vamos praticar? (TRT 23°/MT – TÉCNICO) O Decreto-Lei no 200/1967 baseou-se no diagnóstico de que a administração federal, na época, caracterizava- se (A) por excessiva concentração de atribuições nos órgãos de cúpula. (B) pela informalidade na tramitação dos processos governamentais. (C) pelo excesso de nepotismo nos níveis operacionais. (D) por excesso de focalização nas atividades-fim. (E) por funcionar de modo excessivamente autoritário. Vamos praticar? (TRT 23°/MT – ANALISTA) O Decreto-Lei no 200/1967 estabelece como principal medida (A) a desconcentração administrativa, distinguindo as atividades de direção das de execução. (B) o aumento da formalização na tramitação dos processos governamentais, visando a maior impessoalidade na administração pública federal. (C) a indicação de profissionais do mercado para melhorar o padrão gerencial da administração pública estadual. (D) a redução dos níveis hierárquicos, visando transferir o poder para os escalões inferiores da administração pública federal. (E) a descentralização das atividades-meio, objetivando reduzir o viés autoritário da administração pública federal. Vamos praticar? (AGU- AGENTE ADM) As reformas realizadas por meio do Decreto-lei n.o 200/1967 não desencadearam mudanças no âmbito da administração burocrática central, o que possibilitou a coexistência de núcleos de eficiência e de competência na administração indireta e formas arcaicas e ineficientes no plano da administração direta ou central. Vamos praticar? (ISS-SP – AFTM) O Decreto-Lei no 200, que embasou a reforma administrativa de 1967, é considerado um avanço na busca de superação da rigidez burocrática e é tido como um marco na introdução da administração gerencial no Brasil. O referido diploma legal A) estabeleceu mecanismos de controle de resultados e avaliação de desempenho dos entes descentralizados. B) desencadeou um movimento de centralização progressiva das decisões no executivo Federal. C) introduziu uma política desenvolvimentista, fundada em parcerias com o setor privado. D) promoveu a multiplicação de órgãos de planejamento junto às Administrações Públicas federal, estadual e municipal, com o objetivo de formularem planos regionalizados de fomento à indústria. Vamos praticar? E) possibilitou a transferência de atividades para autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, visando a alcançar descentralização funcional. Vamos praticar? (MP/SE – ADMINISTRADOR) A Reforma Administrativa de 1967, implementada pelo Decreto-lei federal no 200, (A) cerceou a autonomia das entidades integrantes da Administração indireta, submetendo-as às mesmas regras previstas para a Administração direta, como licitações e concurso público. (B) retomou o processo de centralização da atuação administrativa. (C) introduziu mecanismos de parceriacom instituições privadas sem fins lucrativos. (D) desencadeou um movimento de descentralização da atuação estatal, com a transferência de atividades a autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista. (E) priorizou a atuação do Estado no fomento e regulamentação dos setores produtivos e a sua retirada como prestador direto de serviços públicos. DECRETO LEI 200 - PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Prof. Rodrigo Rennó Vamos praticar? (CEV URCA – FISCAL DE CONTRATO) O planejamento é um dos princípios fundamentais da Administração Federal, conforme dispõe o art. 6º, inciso I do Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967. As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios, com exceção de: (A) planejamento. (B) coordenação. (C) centralização. (D) delegação de competências. (E) controle. Vamos praticar? (CADE – ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO) A reforma administrativa de 1967 deu ênfase à centralização, de modo a instituir o orçamento como princípio de racionalidade administrativa. Vamos praticar? (POLÍCIA FEDERAL – AGENTE) O Decreto-lei n.º 200/1967, estatuto básico da reforma administrativa do governo militar, reafirmou a importância do planejamento entendido sob uma ótica tecnicista. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA NO DL200 Prof. Rodrigo Rennó Prof. Rodrigo Rennó @profrodrigorenno @profrodrigorenno /rodrigorenno99 /profrodrigorenno https://t.me/rodrigorenno https://t.me/rodrigorenno Administração Direta e Indireta ✓ Dentro do Estado, podemos classificar os órgãos e entidades entre a Administração Direta e a Indireta. ✓ A Administração Direta concentra os órgãos e setores sem personalidade jurídica própria dos três Poderes pelos quais o Estado atua diretamente. Administração Direta Administração centralizada Órgãos ligados diretamente às entidades políticas Exemplos: PR, Ministérios, CD e Senado, Tribunais em geral, TCU, etc. E equivalentes nos estados, DF e Municípios Administração Indireta Administração Indireta • Pessoas Jurídicas – sem autonomia política; • Respondem por seus atos, possuem patrimônio próprio, receita própria e autonomia administrativa, técnica e financeira; • Sem subordinação/hierarquia, mas com controle finalístico/supervisão ministerial; • Criação (Dir. Público) ou autorização (Dir. Privado) por lei; • Administração descentralizada; • Finalidade específica – especialidade; • Dever de licitar (em regra) / Concursos públicos • Estão sob controle dos TCs, MP e Judiciário Administração Indireta Entidade Administrativa Criação Natureza Jurídica Atividade Autarquias Criadas por Lei Direito Público Típicas de Estado Fundações Públicas (Dir. Público) Criadas por Lei Direito Público Atividades de Interesse Social (educação, pesquisa, desporto, previdência) Fundações Públicas (Dir. Privado) Autorizadas por Lei Direito Privado Empresas Públicas Autorizadas por Lei Direito Privado Prestação de serviços públicos e exploração de atividade econômica Sociedades de Economia Mista Autorizadas por Lei Direito Privado Vamos praticar? (TRF-1 – TÉCNICO) Administração direta remete à ideia de administração centralizada, ao passo que administração indireta se relaciona à noção de administração descentralizada. Vamos praticar? (COPERGÁS - ANALISTA) A organização da Administração pública brasileira compreende a Administração direta, composta pelos órgãos integrantes das pessoas jurídicas políticas (União, Estados, Municípios e Distrito Federal), e a Administração indireta, na qual se incluem a) autarquias, caracterizadas como serviço público descentralizado sob o regime privado. b) empresas públicas, que somente podem prestar serviço público. c) organizações sociais, criadas por lei para prestação de serviços de utilidade pública. d) sociedades de economia mista, de natureza privada, cuja criação é autorizada por lei. e) fundações, com capacidade administrativa e política. Autarquias Autarquias Exercem atividades típicas de Estado Criadas por Lei / Direito Público Patrimônio próprio – bens públicos Regime estatutário de pessoal Prerrogativas Imunidade tributária Imprescritibilidade dos bens Execução fiscal por Dívida Ativa Prescrição quinquenal Prazo em dobro para manifestar nos processos Duplo grau de jurisdição Impenhorabilidade dos bens Vamos praticar? (TRT - 7ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ADAPTADA) As autarquias agem por delegação do Poder que a instituiu. Vamos praticar? (CÂMARA DOS DEPUTADOS – ANALISTA LEGISLATIVO) O início da personalidade jurídica de uma autarquia coincide com o registro de seu estatuto no cartório competente. Vamos praticar? (SUFRAMA – AGENTE ADMINISTRATIVO) Considerando que a SUFRAMA, autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pretenda contratar serviços de consultoria para auxiliar na elaboração do Plano Diretor Plurienal da ZFM, julgue o item a seguir: Sendo uma autarquia, a SUFRAMA não é obrigada a realizar prévio procedimento de licitação para contratar o serviço. Fundações Fundações Natureza Jurídica Patrimônio Público personificado Sem fins lucrativos Finalidade específica Mesma situação das autarquias (fundação autárquica) Direito Privado (Lei autoriza criação) Interesse Social (ex: saúde, educação, desporto, previdência) Direito Público (criada em Lei) Regime Híbrido Fundações - Diferenças Fundações com personalidade jurídica de direito público • Criação por meio de Lei específica; • Possuem a titularidade de poderes públicos, assim com as autarquias. • Origem dos recursos provenientes do orçamento público; • Possuem natureza jurídica de direito público; • Regime estatutário de pessoal Fundações com personalidade jurídica de direito privado • Criação autorizada por lei e após a inscrição de seus atos constitutivos no Registro Civil das Pessoas Jurídicas; • Não detém a titularidade de poderes públicos, apenas o exercício deles; • A origem de recursos se dá como de uma fundação privada: renda de doações e de serviços prestados; • Possuem natureza jurídica de direito privado. • Regime celetista de pessoal Empresas Públicas e SEMs Características comuns • Pessoas Jurídicas de Direito Privado (híbrido); • Reg. Privado: obrigações trabalhistas, civis, comerciais e tributárias; • Reg. Público: Princípios Constitucionais, licitação (Lei 13.303), concurso, prestação de contas • Criação por meio de autorização de lei específica e registro dos atos constitutivos em seguida; • Objeto: exploração de atividades econômicas e prestação de serviços públicos; • Controle: Vinculadas ao ente instituidor + controle interno e externo (ex: TCs) • Regime de Pessoal: • Empregados públicos regidos pela CLT; • Sem estabilidade; • Limite remuneratório - Teto constitucional (só se forem dependentes) Empresas Públicas e SEMs - Diferenças Empresas Públicas • Instituída sob qualquer forma: Sociedade Anônima, Ltda etc.; • Inscrição no registro de empresas mercantis ou registro civil de pessoas jurídicas; • Capital exclusivamente público (pode ter 2 ou mais entes no capital); • Foro processual: em regra a Justiça Federal. Sociedade de Economia Mista • Instituída sob forma de Sociedade Anônima (S/A); • Inscrição no registro público de empresas mercantis; • Capital público + privado, com maioria das ações com direito a voto pertencente à União ou entidade da Administração Indireta; • Foro processual: em regra a Justiça Estadual. Empresas Públicas e SEMs - Exemplos Empresas Públicas • Serpro • Infraero • ECT – Correios • Caixa Econômica Federal • BNDES Sociedade de Economia Mista • Petrobrás S/A • Banco do Brasil S/A Vamos praticar? (MEC – TODOS OS CARGOS) A empresa pública somente pode ser criada por lei específica, com personalidade jurídica de direito público e adotando quaisquer formas societárias admitidas pelo Direito. Vamos praticar? (TCE-CE - ANALISTA) O governador do Estado Y entendeu pela necessidadede instituição de uma pessoa jurídica de direito privado, com capital exclusivamente público, que realizasse a prestação de serviços, nos moldes da iniciativa privada, de interesse da coletividade local, cuja autorização para sua criação se realizasse por lei específica. Tais características são próprias das a) empresas públicas. b) sociedades de economia mista. c) autarquias. d) organizações sociais. e) fundações públicas. Vamos praticar? (TJ-SE – TÉCNICO) As empresas públicas se diferenciam das sociedades de economia mista, entre outros fatores, pela forma jurídica e de constituição de seu capital social. Vamos praticar? (TC-DF – TÉCNICO) Ao contrário das empresas públicas, em que o regime de pessoal é híbrido, sendo permitida a vinculação de agentes tanto sob o regime celetista quanto sob o estatutário, nas sociedades de economia mista, o vínculo jurídico que se firma é exclusivamente contratual, sob a égide da Consolidação das Leis do Trabalho. Prof. Rodrigo Rennó @profrodrigorenno @profrodrigorenno /rodrigorenno99 /profrodrigorenno https://t.me/rodrigorenno https://t.me/rodrigorenno OBRIGADO Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5: Modelo Racional Compreensivo Slide 6: Teoria da Escolha Racional Institucional Slide 7: Incrementalismo Slide 8: Vamos praticar? Slide 9: Vamos praticar? Slide 10: Vamos praticar? Slide 11: Mixed Scanning Slide 12: Fluxos Múltiplos Slide 13: Fluxos Múltiplos Slide 14: Modelo da Lata de Lixo Slide 15: Vamos praticar? Slide 16: Vamos praticar? Slide 17: Vamos praticar? Slide 18: Vamos praticar? Slide 19: Vamos praticar? Slide 20: Vamos praticar? Slide 21: Vamos praticar? Slide 22: Vamos praticar? Slide 23: Teoria do Equilíbrio Pontuado Slide 24: Teoria das Coalizões de Defesa Slide 25: Teoria das Redes de PP Slide 26: Teoria das Redes de PP Slide 27: Vamos praticar? Slide 28: Vamos praticar? Slide 29: Vamos praticar? Slide 30: Vamos praticar? Slide 31: Vamos praticar? Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40: Vamos praticar? Slide 41: Vamos praticar? Slide 42 Slide 43 Slide 44: Política de Governo x Política de Estado Slide 45: Política de Governo x Política de Estado Slide 46: Vamos praticar? Slide 47: Vamos praticar? Slide 48 Slide 49: Evolução dos Órgãos de Direitos Humanos Slide 50: Evolução dos Órgãos de Direitos Humanos Slide 51: Evolução dos Órgãos de Direitos Humanos Slide 52: Evolução dos Órgãos de Direitos Humanos Slide 53: Legislação Relacionada com Direitos Humanos Slide 54: Vamos praticar? Slide 55: Vamos praticar? Slide 56: Vamos praticar? Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62: Vamos praticar? Slide 63: Vamos praticar? Slide 64: Vamos praticar? Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69: Características do Federalismo Slide 70 Slide 71: Vamos praticar? Slide 72: Vamos praticar? Slide 73: Vamos praticar? Slide 74: Vamos praticar? Slide 75: Vamos praticar? Slide 76: Vamos praticar? Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82: Vamos praticar? Slide 83: Vamos praticar? Slide 84: Vamos praticar? Slide 85: Vamos praticar? Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90: Vamos praticar? Slide 91: Vamos praticar? Slide 92 Slide 93 Slide 94: Vamos praticar? Slide 95: Vamos praticar? Slide 96: Vamos praticar? Slide 97: Vamos praticar? Slide 98 Slide 99: O Sistema Único de Saúde (SUS) e o Federalismo Brasileiro Slide 100: O Sistema Único de Saúde (SUS) e o Federalismo Brasileiro Slide 101: O Sistema Único de Saúde (SUS) e o Federalismo Brasileiro Slide 102: A Estruturação do Sistema Educacional Brasileiro Slide 103: A Estruturação do Sistema Educacional Brasileiro Slide 104: A Estruturação do Sistema Educacional Brasileiro Slide 105: A Estruturação do Sistema Educacional Brasileiro Slide 106: Vamos praticar? Slide 107: Vamos praticar? Slide 108: Vamos praticar? Slide 109: Vamos praticar? Slide 110 Slide 111 Slide 112: Decreto Lei 200 Slide 113 Slide 114 Slide 115: Vamos praticar? Slide 116: Vamos praticar? Slide 117: Vamos praticar? Slide 118: Vamos praticar? Slide 119: Vamos praticar? Slide 120: Vamos praticar? Slide 121 Slide 122 Slide 123: Vamos praticar? Slide 124: Vamos praticar? Slide 125: Vamos praticar? Slide 126 Slide 127 Slide 128: Administração Direta e Indireta Slide 129: Administração Indireta Slide 130: Administração Indireta Slide 131: Vamos praticar? Slide 132: Vamos praticar? Slide 133: Autarquias Slide 134: Vamos praticar? Slide 135: Vamos praticar? Slide 136: Vamos praticar? Slide 137: Fundações Slide 138: Fundações - Diferenças Slide 139: Empresas Públicas e SEMs Slide 140: Empresas Públicas e SEMs - Diferenças Slide 141: Empresas Públicas e SEMs - Exemplos Slide 142: Vamos praticar? Slide 143: Vamos praticar? Slide 144: Vamos praticar? Slide 145: Vamos praticar? Slide 146 Slide 147: Obrigado Slide 148
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