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QUESTIONÁRIO HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL TEOLOGIA

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QUESTIONÁRIO – HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL – AULA 01 – TEOLOGIA
· São características da Alta Idade Média (séculos V–X):
I. A Alta Idade Média foi marcada pela formação dos reinos bárbaro-romanos.
II. A extinção do feudalismo começou durante a Alta Idade Média.
III. No Ocidente, a Alta Idade Média foi uma época marcada pela da permanência do Império Bizantino e da formação dos Estados eslavos.
IV. A forte expansão e progressiva consolidação do Islã nas terras banhadas pelo Mediterrâneo e a primeira unificação da Europa: o Império Carolíngio (sécs. IX-X) são aspectos marcantes da Alta Idade Média no Oriente.
Está correto o que se afirma em:
Resposta Marcada :
II, III e IV, apenas.
PONTUAÇÃO TOTAL: 1PONTUAÇÃO OBTIDA  0
· Quando discutimos o período da Idade Média Central (séculos XI–XIII), o termo “escolástica” faz referência, ao menos, a dois fenômenos diversos, são eles: de um lado, em sua ___________________, remete à filosofia desenvolvida entre os séculos XIII e XVIII, especialmente nas universidades da Europa; de outro lado, em sua ___________________, se refere, não a uma determinada filosofia, mas a um modus philosophandi (modo de filosofar), que pode ser compartilhado pelas mais variadas correntes filosóficas.
Selecione a alternativa que apresenta os termos correspondentes com as lacunas no trecho acima:
Resposta Marcada :
função substantiva e função adjetiva.
PONTUAÇÃO TOTAL: 1PONTUAÇÃO OBTIDA  1
· Julgue as afirmativas abaixo como verdadeiras (V) ou falsas (F):
(           ) A formação da escolástica está vinculada à recuperação da filosofia grega, especialmente do que se convencionou chamar de “aristotelismo”.
(           ) O aristotelismo latino ou cristão foi um aristotelismo puro.
(           ) O pensamento medieval é um produto do encontro entre a filosofia de Aristóteles e “o modo de representação oriundo do judeu-cristianismo”.
 
Selecione a alternativa com a ordem correspondente:
Resposta Marcada :
V – F – V
PONTUAÇÃO TOTAL: 1PONTUAÇÃO OBTIDA  0
· A respeito da Baixa Idade Média (século XIV), os séculos XIV e XV são séculos de transição: o XIV, ainda que medieval em seus contornos, já anunciou temas que explodiriam nos séculos seguintes, como, por exemplo:
I. as insurgências contra a autoridade papal e as defesas do pluralismo;
II. a progressiva dissolução da metafísica “tradicional”, especialmente a de cariz aristotélico;
III. o desenvolvimento das místicas especulativas e as tentativas de sistematizar os conhecimentos em composições lógico-formais mistas (com influências platônicas e aristotélicas).
IV. o primado do indivíduo (tema absolutamente contrário ao que foi mais tipicamente medieval, isto é, a força da coletividade em detrimento da individualidade);
V. a independência da fé em relação à razão (e o contrário, naturalmente);
Está correto o que se afirma em:
Resposta Marcada :
todas todos os itens.
PONTUAÇÃO TOTAL: 1PONTUAÇÃO OBTIDA  1
· Sobre a Baixa Idade Média, analise as asserções abaixo:
I. O século XIV é medieval, mas com traços modernos.
PORQUE
II. Já no século XIII surgiram as primeiras investigações científicas, que abriram a perspectiva mais tipicamente simbólica da natureza e propiciaram as primeiras fissuras no edifício dialético da escolástica.
Acerca das asserções, é correto afirmar:
Resposta Marcada :
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
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· Tentativa 1 iniciada em: 12/02/2023 19:48:02
QUESTIONÁRIO – HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL – AULA 02 – TEOLOGIA
1
As imagens são muitas vezes visões não fundamentadas e frequentemente marcos implícitos de um entendimento que não espelham a verdadeira intelecção do período medieval.
Relacione a coluna nas imagens com suas representações:
I. A Época Obscura
II. A Etapa Intermediária
III. O Encontro de Culturas
(           ) Encontro da cultura greco-romana com a semítica do Cristianismo das origens; o encontro cultural com as invasões bárbaras que destruíram o Império Romano; e encontro cultural com base na invasão árabe da Europa.
(           ) A Idade Média seria uma época de ignorância e de irracionalidade.
(           ) A Idade Média seria o período intermediário entre a antiguidade grega e o pensamento científico da modernidade.
Selecione a alternativa correspondente:
· I. II. III.
· III. I. II.
· I. III. II.
· II. III. I.
· II. I. III.
1
O surgimento da imaginação científica surgiu como resposta legítima à crise, na alta Idade Média, gerada pela relação cristã com o mundo. São aspectos dessa crise:
I. a ênfase exagerada dada ao tema da onipotência divina.
II. a consequente destruição da ordem cósmica (a questão do infinito que coloca toda criação como um processo fundamentalmente aberto)
III. a visão multifocada e direcionada ao desenvolvimento positivista e neoliberal.
Está correto o que se afirma em:
· I e II, apenas.
· II, apenas.
· III, apenas.
· I e III, apenas.
· II e III, apenas.
1
O que vem a ser o filosofar na Idade Média Latina?
I. A filosofia organicamente articulada à teologia e, de alguma maneira, sob a sua regência normativa (“subalternada” à teologia).
II. A filosofia que possui o objetivo geral de desmistificar as doutrinas eclesiásticas sobre a origem do comportamento humano.
III. A filosofia que retoma, pela mediação do ideal de vida filosófica renascido em terras do Islã, a tradição antiga do exercício do filosofar como fonte do mais alto prazer e da felicidade.
Está correto o que se afirma em :
· I e II, apenas.
· I e II, apenas.
· III, apenas.
· II, apenas.
· I e III, apenas.
1
Tradicionalmente chama-se Idade Média (em latim: media aetas) o período que abrange dez séculos, isto é, a fase intermediária entre a antiguidade e os tempos modernos ou, segundo se diz, o período compreendido entre a queda do Império Romano do Ocidente (476) e a tomada de Constantinopla pelos turcos (1453).
Com base nesse assunto, analise as asserções abaixo:
I. Embora a tomada de Constantinopla (1453) marque o fim da Idade Média, portanto, da Idade Média ocidental, a história do Império romano do Oriente não faz parte da história ocidental. No fundo, a visão de Idade Média confunde-se com o que é chamado de “Ocidente cristão”
PORQUE
II. O período extenso da Idade Média foi marcado por uma uniformidade em relação à figura do “homem medieval”, com as manifestações únicas da cultura (vida cotidiana, social, política, religiosa, científica, artística, etc.).
Acerca das asserções, é correto afirmar:
· As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
· As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
· A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
· A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
· As asserções I e II são proposições falsas.
1
Na Idade Média, nasceu a distinção, desenvolvida por Alberto Magno (1200–1280) e Tomás de Aquino (1225–1274), entre o poder de Deus considerado em si — de potentia Dei absoluta — sem relação com a ordem da criação que estabelecera, e seu poder ordenado — de potentia Dei ordinata — segundo o qual agia no plano da criação de acordo com sua providência e bondade.
As definições referem-se:
· a uma nova visão de mundo que modificará os preceitos racionais da Idade Média.
· a doutrina judaica-cristã, nativa das locais de alta altitude no norte da Europa.
· a disposição simples e direta do divino e às noções de variabilidade da atividade cristã, respectivamente.
· respectivamente, aos termos “poder absoluto” e “poder ordenado”.
· respectivamente, aos conceitos epistemológicos e teológicos do divino.
QUESTIONÁRIO – HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL – AULA 03 – TEOLOGIA
1
Analise as asserções abaixo:
I. Os primórdios da Idade Moderna são marcados por uma reação violenta contra a “escolástica”, isto é, contra o pensamento e o ensinamento das escolas medievais.
PORQUE
II. O termo “IdadeMédia” possui um sentido pejorativo: ela designa o período “intermediário” de estagnação, parêntesis estéril entre duas épocas de cultura brilhante e de humanismo autêntico.
Acerca das asserções, é correto afirmar:
· As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
· A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
· As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
· A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
· As asserções I e II são proposições falsas.
1
Sobre a Reforma Protestante (século XVI), está correto o que se afirma:
I. No plano doutrinal, a Reforma quer “protestar” contra as doutrinas “papistas” e retornar ao pensamento do cristianismo primitivo, reflexo da autêntica revelação cristã.
II. A Reforma Protestante representa um retorno aos valores clássicos da antiguidade clássica.
III. A Reforma Protestante surgiu como resposta à crise da física aristotélica.
IV. A Reforma protestante apresenta um elemento tipicamente moderno, a saber: o individualismo na questão da interpretação dos textos bíblicos.
· I e II, apenas.
· III e IV, apenas.
· I e III, apenas.
· I e IV, apenas.
· II e III, apenas.
1
Com o estabelecimento da Física Moderna, do ponto de vista da ideia de ciência, deparamos com a valorização da observação e do método experimental, isto é, com a ciência ativa, que se opõe à ciência contemplativa dos antigos. Sobre esse assunto, podemos afirmar:
I. Prevalece a utilização da matemática como linguagem da física, proposta por Galileu sob a inspiração platônica e pitagórica e contrária à concepção aristotélica.
II. A ciência ativa moderna rompe com a separação antiga entre ciência (epistēmē), o saber teórico, e a técnica (technē), o saber aplicado, integrando ciência e técnica.
III. Hipóteses teóricas são testadas na prática com base em sua aplicação na técnica.
Está correto o que se afirma em:
· I e II, apenas.
· I, II e III.
· II e III, apenas.
· nenhum dos itens.
· I e III, apenas.
1
São as principais reações à Idade Média:
I. Renascença
II. Escolástica
III. Epistemologia
IV. Reforma Protestante
V. Estabelecimento da Física Moderna
VI. Revolução Industrial
Está correto o que se afirma em:
· I, III e IV, apenas.
· II, III e V, apenas.
· III, IV, V e VI, apenas.
· I, IV e V, apenas.
· I, IV e V, apenas.
1
Esse movimento artístico e literário, que nasceu na Itália e se expandiu progressivamente em toda a Europa ocidental e central, quer ser um retorno aos valores clássicos da antigüidade clássica, para além do milênio obscuro e bárbaro inaugurado pelas invasões e pela queda do Império Romano. Os humanistas mostram seu desprezo por toda cultura medieval.
A definição acima se refere à(ao):
· Humanismo
· Iluminismo
· Iluminismo
· Iluminismo
· Renascimento
QUESTIONÁRIO – HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL – AULA 04 – TEOLOGIA
1
Embora o pensamento moderno a partir de Descartes e os seus desdobramentos posteriores marquem uma ruptura com o mundo medieval quanto ao modo de pensar o mundo e o próprio homem, persistem sinais de continuidade dentro de uma descontinuidade.,
A partir do texto acima, é possível afirmar:
· O que é do mundo espiritual e imaterial não pode ser comprovado científica e empiricamente.
· O entendimento sobre o assunto vem desde a Grécia antiga.
· É possível encontrar raízes medievais no pensamento moderno.
· A existência e a mente humana são assuntos tratados no estudo da filosofia.
· O estabelecimento da razão é capaz de dar respostas às questões humanas.
1
Analise as asserções abaixo:
I. A concepção teocêntrica do pensamento medieval sempre considerou o homem como uma figura singular no quadro mais amplo da natureza. Na pessoa humana descortinava o ser mais nobre e mais perfeito entre todos os seres vivos da natureza.
PORQUE
II. O conceito de modificativos na filosofia tem essa palavra origem no latim “modiendere”, que significa ultrapassar, conceituando-se em reflexões no sentido da existência do mundo e da vida humana.
Sobre as asserções e a relação existente entre elas, assinale alternativa CORRETA:
· As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
· As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
· A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
· A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
· As asserções I e II são proposições falsas.
1
Um ponto de contato da Filosofia Medieval com a Modernidade está na chamada _____________________. Ela se articula-se em diversos aspectos. Por exemplo, “a predisposição da mente humana para conhecer a realidade assim como ela é, sem alterar suas estruturas constitutivas, ou mesmo, a capacidade do homem para instituir um modelo de saber rigoroso, uma episteme forte, que construísse processos argumentativos, demonstrativos e conclusivos que alcançassem a plena evidência científica”.  Portanto, a racionalidade científica moderna se enraíza na forte paixão dos filósofos e cientistas medievais pela razão, na sua grande fé, na lógica e na investigação metodologicamente correta no plano da pesquisa empírica. Daí a importância de alguns métodos dessa inteligibilidade do mundo: a scientia experimentalis de Rogério Bacon, o princípio de verificação empírica, ou a navalha de Ockham, a arte combinatória e a mnemotécnica de Raimundo Lúlio.
 
Seleciona a alternativa que completa corretamente a lacuna no texto acima:
· inteligibilidade do mundo
· concepção teocêntrica
· instância da transcendência.
· Fenomenologia
· a apropriação fenomenológica dos medievais
1
Qual foi o filósofo que discutiu a relação entre Fenomenologia e Idade Média:
· São Tomás de Aquino
· São Tomás de Aquino
· Bernardo de Claraval
· Grunderfahrung
· Grunderfahrung
1
“Qui edunt me adhunc esuriunt” (“aqueles que me comem ainda desejam comer”) é uma metáfora para expressar a analogia entre a criatura e o Criador, entre o ente e o Ser:comer sem estar jamais saciado, tendo sempre mais fome.
I. Enquanto essa fome subsistir, a criatura afirmar-se-á como ek-istente, como saída de si sob a forma constante de uma inquietude em busca de Deus sem, contudo, jamais possuí-lo:
PORQUE
II. nesse sentido, o ente criado é pura recepção e, portanto, está na indigência; tem continuamente fome e sede do Ser absoluto.
Sobre as asserções e a relação existente entre elas, assinale alternativa CORRETA:
· As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
· As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
· A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
· A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
· As asserções I e II são proposições falsas.
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QUESTIONÁRIO – INTRODUÇÃO À LÓGICAHISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL – AULA 0105 – TEOLOGIA
1
Raciocinar por si só envolve a capacidade de:
· Sistematizar nossos pensamentos
· Codificar nossos pensamentos
· Resumir nossos pensamento
· Expressar nossos pensamentos
· Expressar nossas emoções
1
A origem da Lógica está ligada à palavra grega logos e, nessa
acepção, refere-se:
· ao pensamento e a linguagem
· a razão e a linguagem
· ao raciocínio e ao discurso
· ao discurso e a linguagem
· ao raciocínio e ao pensamento
1
Os primeiros estudos “rigorosos” sobre a Lógica ocorreram:
· a)Na Grécia com Aristóteles
· Na Grécia com Platão
· Na Grécia com Sócrates
· Em Roma com Júlio Cesar
· Em Roma com Marco Antônio
1
Aristóteles estabelece um tratamento consciente e independente da Lógica como uma disciplina, um tema que merece uma investigação sistemática. Por esses motivos, Aristóteles é considerado:
· O pai da lógica
· O fundador da primeira escola de lógica
· O principal autor de estudos sobre lógica
· O pensador mais importante da lógica
· O idealizador dos movimentos ligados ao surgimento da lógica
1
Aristóteles considerava que o domínio daLógica era essencial para
A Aurélio Agostinho, considerado o mestre da Idade Média cristã, predominante em seu itinerário intelectual discutia:
· a diferença entre o saber racional emancipado e teologia ou religião.
· a condenação dos pecadores
· os preceitos midificativos
· a simbiose entre razão e espiritualidade.
· a busca pela verdade no Cristianismo.
1
Os elementos do “tempo” cético — que caracterizariam perfeitamente a atitude dos acadêmicos — são entendidos por Agostinho como:
· desesperança e instabilidade.
· bem e mal.
· simbologia e sinais.
· paraíso e inferno.
· conhecimento e sabedoria.
1
A afirmação da mutabilidade do espírito não pertence à tradição platônica, pela qual o espírito é de per si imutável (as tropai, junto ao platonismo, são as vicissitudes que caracterizam o mundo sensível), mas é, antes, uma característica estóica. Com base nesse assunto, analise as asserções abaixo:
I. Para Gregório de Nissa, a vontade do homem é necessariamente mutável
PORQUE
II. A vontade do homem é consequência da condição criada da liberdade.
Acerca das asserções, é correto afirmar:
· As asserções I e II são proposições falsas.
· A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
· As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
· As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
· A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
1
A partir da divisão mais geral assumida por Gregório de Nissa entre mundo sensível e mundo inteligível, emerge outra divisão, a saber: a distinção entre incriado (Deus) e criado (homem).
Com base nesse assunto, julgue as afirmativas a seguir:
I. O ser incriado, sendo imutável, não pode estar sujeito ao mal.
II. O ser incriado, não pode adquirir perfeição uma vez que possui toda perfeição, e dessa perfeição não pode perder nenhum traço, porque nele a perfeição é idêntica à própria essência.
III. O ser criado não possui a existência por natureza, disso resulta que não possui tampouco o bem por natureza.
Está correto o que se afirma em:
· I e III, apenas.
· I, II e III.
· II e III, apenas.
· nenhum dos itens.
· I e II, apenas.
1
Basicamente existem cinco fases na evolução espiritual de Agostinho. identifique-as na lista abaixo:
I. do maniqueísmo ao ceticismo acadêmico.
II. da passagem determinante ao neoplatonismo.
III. da fenomenologia espiritual à elevação sagrada do espírito.
IV. Do saber de ordem superior para a adesão ao maniqueísmo.
V. o amor à filosofia graças à leitura de Hortensius de Cícero.
· A dialética
· A Hermenêutica
· O discurso político
· O platonism
VI. do neoplatonismo à sua conversão ao cristianismo.
VII. a adesão ao maniqueísmo ao longo de nove anos
· I, IV, V, VI e VII
· I, II, III, IV e VII
· I, II, IV, V e VI
· I, II, IV, V e VI
· I, II, V, VI e VII.
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QUESTIONÁRIO – INTRODUÇÃO À LÓGICAHISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL – AULA 0206 – TEOLOGIA
1
A Lógica é fundamental para qualquer análise razoavelmente
aprofundada de sistemas de enunciados formulados de modo
rigoroso e sistemático. Assim, essa disciplina é necessária na
análise dos fundamentos:
· Linguísticos
· Matemáticos
· Físicos
· Químicos
· Históricos
1
Pode-se dizer que a reflexão sobre a validade do raciocínio
está presente na história da Filosofia desde a sua origem, com os filósofos:
· Pré-socráticos
· Aristotélicos
· Sofistas
· Epicuristas
· Platonistas
1
Na filosofia aristotélica, a Lógica é entendida como um:
· Instrumento da ciência
· Discurso histórico
· Pento absoluto
· Conhecimento único
· Componente da vida cotidiana
1
Segundo Aristóteles (1978, p. 7), os predicados podem ser
de quatro tipos fundamentais, em função do modo como são
atribuídos ao sujeito, EXCETO:
· Definição
· Propriedade
· Gênero
· Acidente
· Objetivo
1
A Lógica aristotélica engloba fundamentalmente
duas tarefas distintas:
· indução e teoria de silogismo
· proposição e indução
· suposição e teoria da prática
· indução e suposição
· suposição e proposiçã
Uma apresentação bastante simples e corrente do que se convencionou chamar “o” problema dos Universais na Idade Média consistiria na questão de determinar o que designam os termos universais da linguagem (por exemplo,“homem” ou “rosa”) em oposição aos particulares (“João” ou “Pedro”). Dessa confrontação teríamos três respostas clássicas, são elas:
· Sacerdotalismo-Oceânico (coisas), Zetética (conceitos) e Maiêutica (palavras).
· Díspar (coisas), Nexo Hecceidade (conceitos) e Hilopatia (palavras).
· Ocamismo (coisas), Mântica (conceitos) e Jainismo (palavras).
· Zetética-Demiúrgica (coisas), Nada (conceitos) e Hilozoísmo (palavras).
· Ontológico-metafísica (coisas), lógico-gnosiológica (conceitos) e linguística (palavras).
1
Os predicados são as diversas espécies de conceitos universais. Relacione os predicados com as definições abaixo:I
I. O gênero
II. A espécie
III. A diferença
IV. O próprio
V. O acidente
(           ) é um universal relativo à inferiores especificamente diferentes uns dos outros, e que lhes pode ser atribuído expressando sua essência de maneira incompleta.
(           ) é um universal que pode ser atribuído a seus inferiores por modo de qualificação essencial. Assim, por exemplo: “O homem é racional”.
· I e III, respectivamente.
· IV e II, respectivamente.
· IV e II, respectivamente.
· II e V, respectivamente.
· I e III, respectivamente.
1
A obra intitulada Isagogē de autoria de Porfírio de Tiro foi escrita com toda probabilidade na Sicília entre os anos 268 e 270 durante o período sucessivo à sua permanência em Roma, junto à escola neoplatônica de Plotino, para responder às solicitações de Crisaório, senador romano, que encontrará dificuldades na leitura das Categorias de Aristóteles.
A importância da Isagogē, considerada em si mesma, pode ser resumida em:
I. o remetimento aos nexos metafísicos ontológicos e henológicos;
II. a codificação da doutrina dos predicáveis;
III. a inequívoca posição em relação aos universais;
IV. a construção da árvore lógica.
Está correto o que se afirma em:
· II, III e IV.
· I e II.
· I, II, III e IV.
· I, II e III.
· I, II e III.
1 : a) a codificação da doutrina dos predicáveis; b) a inequívoca posição em relação aos universais; c) o remetimento aos nexos metafísicos ontológicos e henológicos; d) a construção da árvore lógica38.
O ___________________ se liga originariamente à tese platônica; afirma que os gêneros e as espécies existem em si em mesmos, acima e fora dos indivíduos, mas não explica absolutamente a gênese do realismo medieval que, precisamente, é construído contra a imagem indireta e por muito tempo caricatural que tem da doutrina platônica das Ideias separadas.
O texto acima, refere-se:
· Jainismo
· Ocamismo
· Nominalismo
· Conceptualismo
· Realismo
1
Julgue as afirmativa abaixo:
I. A Idade Média conhecerá a Querela dos Universais com base nas traduções latinas e nos comentários de Boécio.
II. A querela dos Universais apresenta vários aspectos discutidos por lógicos e teólogos na Idade Média tardia, aspectos que envolvem questões fundamentais da ontologia, da cosmologia e da psicologia.
III. Ontologia é a parte da filosofia que estuda o conhecimento humano. Essa teoria analisa de maneira reflexiva acerca da origem, natureza e essência da ação cognitiva humana.
Está correto o que se afirma em:
· I e II, apenas.
· I e III, apenas.
· II e III, apenas.
· II, apenas.
· I, apenas.
AULA ANTERIOR
ENVIAR TESTESALVAR PROGRESSO NO QUESTIONÁRIO
PRÓXIMA AULA
QUESTIONÁRIO – HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL – AULA 07 – TEOLOGIA
· Um autor absolutamente fundamental para se compreender o pano de fundo místico-teológico da filosofia medieval é o Dionísio Pseudo-Areopagita, seus escritos exerceram grande influência no pensamento medieval, indo além da filosofia. Sobre a filosofia de Pseudo-Areopagita, analise as asserções abaixo:
I. Um traço fundamental da filosofia do Pseudo-Areopagita que marcou indelevelmente a forma de pensar do mundo medieval foi a ausência daexperiência histórica nas discussões filosóficas; não se discutia sobre a situação histórica ou política de seu tempo.
PORQUE
II. Essa filosofia, proveniente do mundo oriental e influenciada pela filosofia neoplatônica, importava-se apenas com as considerações metafísicas sobre a estrutura do cosmo, sua hierarquia. Nem o papa, nem o imperador de Bizâncio tinham qualquer espaço considerativo.
Acerca das asserções, é correto afirmar:
Resposta Marcada :
As asserções I e II são proposições falsas.
PONTUAÇÃO TOTAL: 1PONTUAÇÃO OBTIDA  0
· Julgue as afirmativas abaixo:
I. Os conceitos propostos por Dionísio Pseudo-Areopagita moldaram, apenas as discussões metafísicas medievais, as discussões de filosofia política mantiveram-se alinhadas ao aristotelismo.
II. Em seus trabalhos Dionísio Pseudo-Areopagita reconhece a impossibilidade de um nome correto para Deus.
III. O princípio da hierarquia tem grande importância para a filosofia medieval: cada um ocupa seu lugar específico na ordem do mundo, lugar que também desvela a própria compreensão do mundo e da generosidade divina.
Está correto o que se afirma em:
Resposta Marcada :
II e III, apenas.
PONTUAÇÃO TOTAL: 1PONTUAÇÃO OBTIDA  1
· Leia o trecho do texto abaixo:
Se [Deus] supera todo discurso e todo conhecimento e é absolutamente superior à inteligência e à substância — pois é aquele que abarca, reúne e antecipa todas as coisas, permanecendo, porém, completamente inapreensível a quem quer que seja sem que exista a possibilidade de percebê-lo, de imaginá-lo, de pensá-lo e nomeá-lo, nem palavras, nem meio de tocá-lo ou de conhecê-lo —, como poderemos compor nosso discurso acerca dos nomes divinos após ter demonstrado que a Divindade super-substancial escapa a toda expressão e transcende qualquer nome?
Esse trecho foi extraído dos trabalhos de Dionísio Pseudo-Areopagita discute sobre a teologia negativa (ou apofática). Sobre esse assunto, analise as asserções abaixo:
I. A teologia negativa é a negação de todos os atributos divinos (Bem, Verdade, Justiça, etc.), por serem incompletos, inadequados para definir a Deus. Assim, Ele pode ser designado por conceitos extraídos das realidades inteligíveis (isto é, do mundo sensível, perceptível e compreendido pelos cinco sentidos) — belo, amor, bem, etc.
II. De acordo com a teologia negativa de Dionísio Pseudo-Areopagita, Deus está para além dos conceitos inteligíveis, pois é superior a todos, é superior a eles, é ulterior, é mais que a essência, mais que essencial, é supraessencial e, por isso, pode ser definido apenas pelos atributos divinos como Bem, Verdade, Justiça, etc.
Acerca das asserções, é correto afirmar:
Resposta Marcada :
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
PONTUAÇÃO TOTAL: 1PONTUAÇÃO OBTIDA  0
· Para o filósofo Pseudo-Areopagita, a causa da hierarquia do mundo é a Bondade de Deus. E essa Bondade se manifesta através da Luz (que o filósofo chama de raio supersubstancial). Conforme a filosofia clássica, a luz como expressão do Bem, é o próprio Sol.
Essa analogia entre o Bem e o Sol, que remonta a Platão (República 507 b–509 c), contém alguns pontos. Identifique-os na lista abaixo:
I. assim como o olho só pode ver um objeto visível se um terceiro elemento — a luz, derivada do Sol — estiver presente, a mente só pode apreender um objeto inteligível (a Ideia), se ambos forem iluminados pelo Bem;
II. o Sol não torna apenas as coisas visíveis, mas também é responsável pela sua geração e crescimento. Do mesmo modo, o Bem não torna somente inteligíveis as ideias, mas as sustenta;
III. assim como o Sol é visível e torna a visibilidade possível, o Bem é inteligível;
IV. assim como o Sol proporciona geração e crescimento, mesmo sem estar implicado na geração, analogamente o Bem não é uma essência, mas está acima do ser em dignidade e poder.
Está correto o que se afirma em:
Resposta Marcada :
I, II, III e IV.
PONTUAÇÃO TOTAL: 1PONTUAÇÃO OBTIDA  1
· Conforme os textos do Pseudo-Areopagita a teologia mística:
Resposta Marcada :
é a aceitação do fato de que necessitamos receber as palavras ditas, signos das coisas, e ascender, a partir delas, rumo àquilo que é indeterminável, rumo ao abismo, rumo ao Uno, e experimentar a iluminação.
PONTUAÇÃO TOTAL: 1PONTUAÇÃO OBTIDA  1
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QUESTIONÁRIO – HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL – AULA 08 – TEOLOGIA
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Escoto Erígena (810–877) escreveu o texto “Sobre a Predestinação”. Nele, o filósofo defendeu que:
· tanto a presciência quanto a predestinação se identificam na essência divina e que as decisões erradas dos homens não existem antes de serem cometidas, além de não existir o castigo que merecem.
· a democracia é forma mais justa de se governar.
· a lógica é exata, assim como a matemática, e permite o julgamento da forma de um enunciado, permitindo perceber se ele faz sentido ou não.
· a lógica é exata, assim como a matemática, e permite o julgamento da forma de um enunciado, permitindo perceber se ele faz sentido ou não.
· além de Deus ser amor, Deus é a condição para que exista o amor. Para que possamos conhecer o amor de Deus temos que estar amando as outras pessoas. Esse amor é chamado de amor fraterno ou caridade cristã.
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Sobre Escoto Erígena (810–877), analise as asserções abaixo:
I. Erígena é considerado o iniciador da filosofia medieval: tanto por defender a simplicidade divina quanto a responsabilidade humana pelos atos individuais
PORQUE
II. Erígena definiu que a natureza que não cria e não é criada é Deus que, após ter concluída Sua criação e a produção dos seres particulares, deixa de criar e fica como finalidade última de tudo. E tudo que foi criado retornará a Ele.
Acerca das asserções, é correto afirmar:
· As asserções I e II são proposições falsas.
· A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
· A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
· As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
· As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
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Em seu trabalho “Sobre a Predestinação”, Escoto Erígena defendeu as seguintes teses expostas abaixo:
— Se o Juízo ao qual os homens serão submetidos deve ser justo, é necessário que os julgados sejam livres em suas opções existenciais;
— Se Deus é livre e o homem é imagem de Deus, a sabedoria divina tem que desejar que a vontade do homem seja livre;
— Negar que existe o livre-arbítrio é negar que existe a vontade;
— As Sagradas Escrituras falam de pecado, mas isso só tem sentido se se aceita o livre-arbítrio.
 
Com base nas teses acimas, podemos afirmar que, para Erígena,
· o Espírito Santo sozinho pode atuar num ser humano e propiciar a conversão.
· a liberdade não era apenas algo que o homem pudesse conseguir: era o próprio ser humano.
· a predestinação é o processo cognitivo pelo qual um indivíduo se decide a praticar uma ação em particular.
· o livre-arbítrio é definido como um esforço deliberado e é uma das principais funções psicológicas humanas.
· a racionalidade implica a conformidade de suas crenças com umas próprias razões para crer, ou de suas ações com umas razões para a ação.
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Em sua obra “Divisão da Natureza”, Escoto Erígena explica do significado da palavra Natureza e estabelece quatro divisões.
A descrição abaixo refere-se a qual divisão?
A __________________________ é o mundo das ideias. A criação, o mundo visível é uma teofania, reflexo do mundo das ideias: quando Deus obra fora de Si mesmo, é para se manifestar a seres capazes de compreendê-lo. Ademais, essas teofanias são mais que uma manifestação externa divina. São uma autocriação do próprio Deus, e acrescentam algo ao ser divino. Ao criar o mundo do nada, Deus recriou a Si próprio. Ele era o próprio nada.
Selecionea alternativa correta:
· Natureza que vira criadora e que não é criada.
· Natureza que cria e que não é criada.
· Natureza que não cria e que não é criada.
· Natureza criada e criadora.
· Natureza criada e não criadora.
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Relacione conforme os preceitos de Escoto Erígena:
I. Alma.
II. Sentidos.
III. Razão.
IV. Inteligência.
(           ) percebem a pluralidade e a diversidade das coisas corpóreas, sombras da verdadeira realidade.
(           ) conclui o processo de elevação e unificação que possibilita à alma a capacidade de se elevar, sair de si e, com a ajuda da graça, reduzir as ideias exemplares à unidade absoluta e chegar a Deus.
(           ) conhece a essência da própria alma por meio de suas operações.
(           ) é uma substância simples, incorpórea e carente de partes.
Selecione a alternativa com a ordem correspondente:
· I. III. II. IV.
· III. IV. I. II.
· II. IV. III. I.
· IV. III. II. I.
· II. I. IV. III.
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ENADE – HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL – TEOLOGIA – 4º PERÍODO
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 São Tomás de Aquino, principal representante da __________, desenvolve um pensamento profundamente ligado ao de __________. Seu papel principal foi o de organizar as verdades da religião e de harmonizá- las com a filosofia. Para ele, então, a __________,criada por Deus, e a __________, revelação de Deus, não podem entrar em __________, porque procedem do mesmo Princípio.
Assinale a alternativa que preencha corretamente as lacunas do texto apresentado. 
· Escolástica – Aristóteles – razão – fé – contradição.
· Patrística – Platão – razão – fé – conflito.
· Escolástica – Aristóteles – fé – razão – acordo.
· Patrística – Platão – fé – razão – contradição.
· Sofística – Sócrates – razão – fé – conflito.
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De fato, não é porque o homem pode usar a vontade livre para pecar que se deve supor que Deus a concedeu para isso. Há, portanto, uma razão pela qual Deus deu ao homem esta característica, pois sem ela não poderia viver e agir corretamente. Pode-se compreender, então, que ela foi concedida ao homem para esse fim, considerando-se que se um homem a usa para pecar, recairão sobre ele as punições divinas. Ora, isso seria injusto se a vontade livre tivesse sido dada ao homem não apenas para agir corretamente, mas também para pecar. Na verdade, por que deveria ser punido aquele que usasse sua vontade para o fim para o qual ela lhe foi dada?
AGOSTINHO. O livre-arbítrio. In: MARCONDES, D. Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
Nesse texto, o filósofo cristão Agostinho de Hipona sustenta que a punição divina tem como fundamento o(a)
· desvio da postura celibatária.
· insuficiência da autonomia moral.
· afastamento das ações de desapego.
· distanciamento das práticas de sacrifício.
· violação dos preceitos do Velho Testamento.
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Observe o seguinte trecho da música “Construção”:
Texto I
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego.
Fonte: BUARQUE, C. Construção. Rio de Janeiro: Philips Records, 1971.
A seguir, leia a poesia intitulada de “Motivo”:
 
Texto II
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.
Fonte: MEIRELES, C. Poesia Completa. Introdução de Walmir Ayala, notícia biográfica e bibliografia de Darcy Damasceno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Assinale a alternativa correta com relação às intersecções entre a música e a poesia e o significado que elas possuem.
· A hesitação do eu-lírico do poema de Cecília Meireles pode ser comparada à hesitação do personagem da canção de Chico Buarque.
· As metáforas na música de Chico Buarque podem prejudicar a sua interpretação, pois a linguagem poética é destinada à composição de poemas.
· A construção a que se referem Chico Buarque e Cecília Meireles são iguais, pois nos dois casos temos exemplos de composições abstratas.
· O poema de Cecília Meireles fala sobre a vida e sua continuidade, enquanto a música de Chico Buarque fala sobre o momento da morte do personagem.
· As relações próximas entre a música e a poesia ficam claras ao compararmos uma com a outra, pois os sentidos de ambos os textos dependem do ritmo e da organização dos versos.
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Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento originário de tudo o que existe, existiu e existirá, e que outras coisas provêm de sua descendência. Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos são ar condensado. As nuvens formam-se a partir do ar por feltragem e, ainda mais condensadas, transformam-se em água. A água, quando mais condensada, transforma-se em terra, e quando condensada ao máximo possível, transforma-se em pedras.
BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado).
TEXTO II
Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: “Deus, como criador de todas as coisas, está no princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas de conteúdo se nos apresentam, em face desta concepção, as especulações contraditórias dos filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos quatro elementos, como ensinam os Jônios, ou dos átomos, como julga Demócrito. Na verdade, dão impressão de quererem ancorar o mundo numa teia de aranha.”
GILSON, E.: BOEHNER, P. Historia da Filosofia Crista. São Paulo: Vozes, 1991 (adaptado).
Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram teses para explicar a origem do universo, a partir de uma explicação racional. As teses de Anaxímenes, filósofo grego antigo, e de Basílio, filósofo medieval, têm em comum na sua fundamentação teorias que
· eram baseadas nas ciências da natureza.
· refutavam as teorias de filósofos da religião.
· tinham origem nos mitos das civilizações antigas.
· postulavam um princípio originário para o mundo.
· defendiam que Deus é o princípio de todas as coisas.

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