Semiologia (slides)

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Introdução à Medicina Veterinária
SEMIOLOGIA
VETERINÁRIA
Introdução à Medicina Veterinária
DEFINIÇÃO
A semiologia ou propedêutica é 
a parte da medicina veterinária 
relacionada ao estudo de 
sintomas e sinais das doenças, 
com o objetivo de formar a base 
clínica para o diagnóstico, 
prognóstico e tratamento.
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Introdução à Medicina VeterináriaSINTOMA é toda informação 
subjetiva manifestada pelo paciente, 
ou seja, qualquer alteração que 
revele uma doença.
Exemplo: apatia, letargia, febre, dor.
Quadro sintomático: coleção de 
sintomas observada no paciente.
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SINAL CLÍNICO é toda alteração 
objetiva, passível de ser percebida 
pelo examinador, ou seja, alteração 
revelada após a interpretação dos 
sintomas.
Ex: num caso de fratura é possível 
perceber o osso fraturado por 
intermédio da inspeção, da palpação 
ou pelo uso de métodos auxiliares 
como o Raio X.
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EXAME CLÍNICO
Conjunto de procedimentos 
executados pelo clinico de forma 
metódica e sistemática, visando o 
estabelecimento de um diagnóstico 
presuntivo ou presumível. 
É uma busca de informações
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ETAPAS DO 
EXAME CLÍNICO
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1. IDENTIFICAÇÃO e HISTÓRICO: 
Identificação do animal (nome, raça, 
sexo, idade), histórico contado pelo 
proprietário sobre o que está 
acontecendo com o animal.
Nesse momento o veterinário não 
deve falar nada, só ouvir.
Introdução à Medicina VeterináriaANAMNESE: 
Interrogatório do veterinário ao 
proprietário do animal procurando 
detalhes que possam auxiliar no 
diagnóstico.
Cerca de 80% dos diagnósticos são 
realizados com base apenas nessa 
parte do exame.
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Durante a anamnese o veterinário 
faz perguntas estratégicas, que 
devem ser feitas em ordem 
cronológica, com o cuidado de não 
induzir respostas falsas.
Ex. Ao invés de perguntar: “Você dá 
vermífugo ao seu animal? ”, 
perguntar: “Qual foi a última vez 
que o seu animal foi vermifugado? ”
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EXAME FÍSICO DO ANIMAL
Execução da metodologia e 
manipulação do animal para 
obtenção de informações que 
auxiliem no diagnóstico da doença. 
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EXAMES FÍSICOS
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EXAME DAS MUCOSAS
O exame das mucosas é 
facilmente realizado e com o 
mínimo de stress ao paciente, 
Fornece informações 
importantes sobre o estado em 
que se encontra o animal.
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As mucosas inspecionadas: bucal, 
ocular, vulvar, prepucial e anal.
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Em geral as mucosas possuem 
coloração rósea clara. 
Em alguns animais são pigmentadas.
Quando for observada uma coloração 
anormal em uma mucosa as outras 
mucosas devem ser examinadas para 
comparação/confirmação. 
Fêmeas no cio a mucosa vulvar 
apresenta-se hipirêmica. 
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Pálida
Cianótica
IctéricaCongesta
Colorações anormais
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EXAME DOS LINFONODOS
O sistema linfático possui a função de 
drenar o excesso de líquido intersticial a 
fim de devolvê-lo ao sangue e assim 
manter o equilíbrio dos fluidos no corpo.
(líquido onde as células ficam mergulhadas, de onde retiram seus nutrientes e 
eliminam substâncias residuais de seu metabolismo)
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Os linfonodos estão 
estrategicamente distribuídos pelo 
corpo do animal, formando cadeias, 
cada uma delas responsável pela 
drenagem e defesa de uma 
determinada região.
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Linfonodos palpáveis nos cães
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O exame dos linfonodos fornece 
informações sobre o estado de saúde 
geral do animal, podendo indicar se a 
doença é local, regional ou sistêmica.
 Alteração em apenas um linfonodo de 
uma cadeia: alteração local;
 Alteração em mais de um linfonodo de 
uma mesma cadeia: alteração regional;
 Alteração em linfonodos de todas as 
cadeias: alteração sistêmica.
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Técnica de exame dos linfonodos
Primeiro examina-se a cadeia existente 
em um lado do corpo e depois a cadeia 
do outro lado, comparando-as. 
Somente depois de fazer a comparação 
é que se passa para a cadeia seguinte. 
Iniciar pelas cadeias da cabeça e seguir 
em direção a região posterior do animal. 
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EXAME DA TEMPERATURA
 Temperatura elevada com pequenas
variações diárias: Febre contínua;
 Períodos de febre alternados com períodos
sem febre ao longo do dia: Febre
intermitente;
 Períodos de febre alternados com períodos
de dias sem febre: Febre recorrente;
 A febre aparece e desaparece rapidamente
ao longo do dia: Febre efêmera.
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Fatores a serem observados na 
realização do exame clínico
 Respeito ao paciente;
 Buscar interação com o animal para 
senti-lo e entendê-lo;
 Concentração;
 Adoção de roteiro sistemático e 
metodológico de exame clínico;
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Fatores a serem observados na 
realização do exame clínico
 Ambiente iluminado, tranquilo e
silencioso;
 Contenção do animal para a
segurança do médico e do próprio
animal;
 Posicionamento correto, visto que
influencia na eficiência do exame e na
segurança do profissional e do cliente.
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MÉTODOS DE EXAMES 
CLÁSSICOS OU 
CONVENCIONAIS
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INSPEÇÃO: Uma inspeção bem feita 
permite fechar um diagnóstico com 
segurança
Devemos fotografar mentalmente 
tudo aquilo que vemos e sentimos 
para utilizar comparativamente em 
exames futuros. 
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PALPAÇÃO: Sentido do tato.
Para ser feita uma palpação eficaz é 
necessário que o animal esteja contido 
de forma adequada.
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PERCUSSÃO: Produção de som. O 
som que ouvimos durante a percussão 
não é propriamente o som que 
produzimos, e sim o retorno do som 
produzido. 
É importante que a percussão seja feita 
em ambiente tranquilo e silencioso, 
pois a principal dificuldade que 
encontramos são os ruídos do 
ambiente. 
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AUSCULTAÇÃO: sons produzidos 
pelos órgãos.
Pode ser feita de forma direta, 
colocando-se o ouvido diretamente na 
estrutura, ou indireta, com o uso do 
estetoscópio.
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Anamnese e Exame Físico são 
partes distintas do Exame 
Clínico que se complementam 
para o diagnóstico e/ou 
orientação para a solicitação de 
exames complementares
..\V�DEOS\Semiologia\Inspe��o das Mucosas, Ausculta��o Cardiopulmonar, Palpa��o dos Linfonodos.mp4
..\V�DEOS\Semiologia\Examen cl�nico en caninos.mp4
..\V�DEOS\Semiologia\Luxa��o Coxofemoral Ventral.mp4
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Métodos Auxiliares de Exploração 
Semiológica: 
Técnicas empregadas com o 
objetivo de aumentar e potencializar 
a eficiência dos sentidos.
Ex: Endoscopia, ultrassom, biopsia, 
punção, exames laboratoriais, 
cirurgias exploratórias, etc.
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MANIFESTAÇÕES 
TÉCNICAS PÓS EXAME 
CLÍNICO
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DIAGNÓSTICO:
A partir de sinais e sintomas, do 
histórico clínico, do exame físico e 
dos exames complementares é 
formado o diagnóstico e elaborado o 
procedimento para o tratamento e/ou 
uma previsão da evolução da doença 
(prognóstico).
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DIAGNÓSTICO PROVISÓRIO: quando não é 
possível estabelecer de imediato o 
diagnóstico exato da enfermidade, sendo 
necessários exames complementares e/ou 
observação da evolução do caso para se 
estabelecer o diagnóstico definitivo.
TIPOS DE DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO DEFINITIVO: quando não há 
dúvidas sobre o diagnóstico realizado 
através do exame clínico e/ou de examescomplementares.
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PROGNÓSTICO
Previsão da evolução e cura da 
doença, ou seja, parecer 
baseado no diagnóstico sobre a 
evolução da doença e das 
prováveis consequências.
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PROGNÓSTICO FAVORÁVEL: são 
conhecidos os procedimentos para a cura 
da doença.
TIPOS DE PROGNÓSTICOS
PROGNÓSTICO RESERVADO: há recursos 
para o tratamento, entretanto ainda há 
dúvidas sobre a possibilidade de 
recuperação.
PROGNÓSTICO DESFAVORÁVEL: já se 
sabe de antemão que não há chance de 
recuperação.
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TRATAMENTO 
Procedimentos adotados para combater 
a doença.
Quanto ao tipo o tratamento pode ser 
cirúrgico, terapêutico e fisioterápico.
Quanto à finalidade pode ser etiológico, 
sintomático e vital (eutanásia).
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Eutanásia é uma forma de 
tratamento cuja indicação é 
prerrogativa exclusiva do 
veterinário e só pode ser 
recomendada como tratamento 
depois de firmada a indicação e 
somente deve ser praticada se não 
houver possibilidade de cura ou 
aumento da sobrevida do animal.