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Oficina 4 - REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE - RAS

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REVISÃO PMSUS 3° SEMESTRE
Maria Eduarda Andrade - 3° Semestre
Oficina 4 - REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE - RAS
1- Identificar os componentes da RAS e suas atribuições.
As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são estratégias de organização do Sistema Único de
Saúde (SUS) que visam integrar ações e serviços de saúde em uma rede de cuidados
contínuos e coordenados, visando oferecer assistência integral e de qualidade à
população. As RAS têm como objetivo organizar o acesso, a regulação, o
acompanhamento e a avaliação dos serviços de saúde em todos os níveis de
complexidade.
As RAS são compostas por diferentes componentes que se articulam entre si, e que
incluem ações de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, além de
ações de gestão e de educação em saúde. Dentre os principais componentes das RAS,
podemos citar:
Atenção Primária à Saúde (APS): é a porta de entrada do SUS e tem como objetivo
principal oferecer atendimento integral e resolutivo aos usuários, prevenindo e tratando
doenças com base no princípio da territorialização e na lógica do cuidado centrado na
pessoa.
Atenção Especializada: é composta por serviços de média e alta complexidade, como os
hospitais, as unidades de pronto atendimento, os centros de referência e os ambulatórios
especializados, que oferecem diagnóstico, tratamento e reabilitação em diferentes áreas
da saúde.
Atenção Psicossocial: é um conjunto de ações que tem como objetivo garantir a atenção
integral e humanizada às pessoas com transtornos mentais e/ou problemas decorrentes do
uso de álcool e outras drogas, por meio de serviços e equipamentos específicos.
Atenção Domiciliar: são as ações de cuidado à saúde que são realizadas na residência
do usuário, por meio de equipes multidisciplinares que oferecem cuidados paliativos,
reabilitação, tratamento e monitoramento de pacientes em situação de fragilidade ou
dependência.
Regulação: é o processo de gestão do acesso dos usuários aos serviços de saúde, que
tem como objetivo garantir o acesso oportuno, equitativo e eficiente aos diferentes níveis
de atenção.
Gestão: é o conjunto de ações que visam garantir a efetividade e a eficiência do sistema
de saúde, por meio da organização e do gerenciamento dos recursos humanos,
financeiros e materiais disponíveis, da monitorização e avaliação do desempenho dos
serviços, e da formulação de políticas públicas para a saúde.
Além desses componentes, as RAS também envolvem ações de participação social e de
integração intersetorial, que buscam envolver a sociedade e outros setores além da saúde,
na promoção da saúde e na prevenção de doenças. O objetivo é que, por meio da
articulação desses diferentes componentes, seja possível oferecer um cuidado mais
integral e resolutivo aos usuários do SUS, promovendo a equidade e a qualidade dos
serviços de saúde no país.
2- Compreender os modelos de atenção à saúde no contexto da RAS.
O modelo de atenção à saúde sob a ótica do cuidado coloca o paciente no centro do
processo de cuidado e considera suas necessidades, preferências e expectativas como
ponto de partida para a definição das ações de saúde a serem implementadas. Nesse
modelo, busca-se uma abordagem mais humanizada, integrada e efetiva, que considere
não apenas a doença, mas também as dimensões sociais, emocionais e culturais do
indivíduo.
A RAS desempenha um papel fundamental na implementação do modelo de atenção à
saúde sob a ótica do cuidado, pois ela propõe uma organização do sistema de saúde que
privilegia a integralidade, a longitudinalidade, a coordenação e a responsabilização pelos
cuidados. A ideia é que as ações de saúde sejam organizadas em redes integradas e
coordenadas, que ofereçam uma atenção contínua e articulada em todos os níveis de
complexidade.
Dessa forma, a RAS busca assegurar o acesso oportuno e efetivo aos serviços de saúde,
além de promover a continuidade do cuidado e a efetividade das ações. Por meio da
integração entre os diferentes componentes da RAS, é possível realizar ações de
prevenção, promoção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de forma mais eficiente e
resolutiva, reduzindo a fragmentação do cuidado e aumentando a qualidade e a segurança
dos serviços prestados.
A RAS também tem como objetivo promover a equidade no acesso e na utilização dos
serviços de saúde, buscando reduzir as desigualdades em saúde entre diferentes grupos
populacionais. Isso é feito por meio da oferta de serviços mais próximos às necessidades
das pessoas e da adoção de medidas de regulação e monitoramento que assegurem uma
distribuição mais equitativa dos recursos e serviços de saúde.
Em resumo, o modelo de atenção à saúde sob a ótica do cuidado e a RAS buscam
oferecer um cuidado mais humano, integrado e efetivo aos pacientes, por meio da
organização e coordenação dos serviços de saúde em redes integradas e articuladas.
Dessa forma, busca-se oferecer uma atenção mais equitativa, resolutiva e de qualidade
aos usuários do sistema de saúde
3- Estudar a forma de organização da RAS, considerando as condições agudas e crônicas.
A organização do cuidado nas condições agudas e crônicas da RAS é fundamental para
garantir a efetividade e a qualidade da atenção à saúde dos pacientes. As condições
agudas referem-se a problemas de saúde que aparecem de forma abrupta e que
requerem tratamento imediato e intensivo, enquanto as condições crônicas são aquelas
que persistem por um período prolongado e que exigem cuidados contínuos e
multidisciplinares.
Na RAS, a organização do cuidado em condições agudas envolve a oferta de serviços que
permitam o diagnóstico e o tratamento precoce e efetivo, a fim de evitar complicações e
reduzir o tempo de internação hospitalar. Isso inclui serviços de urgência e emergência,
unidades de terapia intensiva, ambulatórios especializados e hospitais de referência.
A coordenação do cuidado é fundamental na organização das condições agudas, pois os
pacientes podem precisar ser atendidos por diferentes profissionais e serviços de saúde
em curto período de tempo. É importante que haja um fluxo adequado de informações
entre os diferentes pontos de atenção, para que os profissionais possam tomar decisões
rápidas e precisas e evitar falhas na assistência.
Já na organização do cuidado em condições crônicas, é importante que haja uma
abordagem mais integral e multidisciplinar, que considere as necessidades dos pacientes
em longo prazo e que promova a prevenção de complicações e o controle da doença. Isso
pode incluir a oferta de serviços de atenção primária à saúde, como as unidades básicas
de saúde, os programas de saúde da família e as equipes de saúde da família.
A RAS também propõe a criação de centros de referência para o tratamento de condições
crônicas específicas, como diabetes, hipertensão, doenças renais, entre outras. Esses
centros devem oferecer atendimento especializado e multidisciplinar, com a participação
de médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e outros profissionais
de saúde.
A organização do cuidado em condições crônicas também envolve o uso de tecnologias e
estratégias que possibilitem o monitoramento e o acompanhamento dos pacientes em
longo prazo, como os sistemas de informação em saúde, os prontuários eletrônicos, as
teleconsultas e as tele-monitoras.
Em resumo, a organização do cuidado na RAS para condições agudas e crônicas deve ser
integrada, coordenada e multidisciplinar, com a oferta de serviços que permitam o
diagnóstico precoce, o tratamento efetivo, a prevenção de complicações e o controle da
doença em longo prazo. Isso requer a participação de diferentes profissionais e serviços
de saúde, além do uso de tecnologias e estratégias que facilitem o monitoramento e o
acompanhamento dos pacientes
4- Entender as dificuldades de integração dos pontos da rede RAS. (Nós críticos)
Os nós críticos na rede de atenção à saúde (RAS) são pontos que apresentam desafios
importantes para a organização do cuidado e a garantia da qualidade da assistência.
Esses pontos podem ser identificados em diferentesníveis da RAS, desde a atenção
primária à saúde até a atenção hospitalar de alta complexidade.
Na atenção primária à saúde, um dos nós críticos pode ser a sobrecarga de demanda nas
unidades básicas de saúde, que pode levar a atrasos no atendimento, falta de vagas para
consultas e exames, além da dificuldade de acesso aos serviços por parte da população.
Já nas unidades de pronto-atendimento (UPA), um nó crítico pode ser a falta de estrutura e
de recursos para atender a demanda de casos agudos, que muitas vezes requerem
intervenções rápidas e especializadas. Além disso, a falta de capacitação e treinamento
dos profissionais que atuam nas UPAs pode comprometer a qualidade do atendimento e a
segurança do paciente.
Nos hospitais de referência, os nós críticos podem ser a superlotação, a falta de leitos e a
falta de insumos e equipamentos para atender aos casos de alta complexidade. Além
disso, a ausência de protocolos e diretrizes clínicas padronizadas para o atendimento pode
levar a variações na qualidade e segurança do cuidado.
Em todos esses pontos, a coordenação do cuidado é fundamental para minimizar os
impactos dos nós críticos e garantir a efetividade da atenção à saúde. Isso pode ser feito
por meio da implementação de fluxos adequados de referência e contra-referência entre
os diferentes pontos de atenção, além da adoção de tecnologias e sistemas de informação
que permitam o monitoramento e acompanhamento dos pacientes em tempo real.
A gestão da RAS também tem um papel importante na identificação e solução dos nós
críticos, por meio do planejamento estratégico e da alocação adequada de recursos e
investimentos. A participação da comunidade e dos usuários da rede de atenção também
é fundamental para a identificação dos nós críticos e a busca por soluções que atendam
às suas necessidades de saúde
5- Conhecer e diferenciar densidade de complexidade tecnológica. (Leve, leve-dura e dura)
Densidade tecnológica e complexidade tecnológica são conceitos que se referem à
intensidade e à sofisticação das tecnologias utilizadas na assistência à saúde.
A densidade tecnológica se refere à quantidade de equipamentos, dispositivos e recursos
tecnológicos disponíveis em uma determinada unidade de saúde. Ela pode ser medida,
por exemplo, pelo número de leitos de UTI, de salas de cirurgia, de aparelhos de
diagnóstico, entre outros.
A densidade tecnológica leve, leve-dura e dura se refere à utilização de tecnologias na
assistência à saúde de acordo com as necessidades de cuidado dos pacientes.
No caso da densidade tecnológica leve, as tecnologias utilizadas são relativamente
simples e de baixo custo. Elas são voltadas para o atendimento de pacientes com
condições de saúde que podem ser tratadas de forma ambulatorial, sem a necessidade de
internação hospitalar. Exemplos de tecnologias de baixa complexidade incluem
equipamentos de diagnóstico simples, como termômetros e estetoscópios, e medicação
básica.
Já na densidade tecnológica leve-dura, as tecnologias utilizadas são de média
complexidade e podem ser usadas para tratar pacientes com condições de saúde mais
graves, que exigem cuidados mais intensivos, mas ainda podem ser tratados em regime
ambulatorial. Essas tecnologias podem incluir equipamentos de diagnóstico mais
avançados, como aparelhos de raio-x e ultrassom, e medicação mais complexa.
Por fim, na densidade tecnológica dura, as tecnologias utilizadas são de alta
complexidade e alto custo. Elas são voltadas para o atendimento de pacientes com
condições de saúde muito graves, que exigem internação hospitalar e cuidados intensivos
em UTI. Exemplos de tecnologias de alta complexidade incluem equipamentos de
tomografia computadorizada, ressonância magnética, equipamentos de hemodiálise, entre
outros.
A utilização de tecnologias em cada nível de densidade tecnológica deve ser baseada em
critérios de necessidade clínica e na avaliação cuidadosa de seus benefícios e riscos.
Além disso, é importante que a gestão da tecnologia na saúde seja realizada de forma
estratégica, considerando as necessidades e prioridades da população, a disponibilidade
de recursos e a capacidade técnica dos profissionais de saúde
Já a complexidade tecnológica se refere à sofisticação e complexidade dos equipamentos
e tecnologias utilizados na assistência à saúde. Ela está relacionada, por exemplo, ao grau
de especialização e treinamento necessário para operar e interpretar os resultados dos
equipamentos. Exemplos de tecnologias de alta complexidade incluem a tomografia
computadorizada, a ressonância magnética, os equipamentos de hemodiálise, entre
outros.
A densidade tecnológica e a complexidade tecnológica podem ter impactos significativos
na organização do cuidado e na efetividade da assistência à saúde. Por um lado, a
disponibilidade de recursos tecnológicos pode facilitar o diagnóstico e o tratamento de
diferentes condições de saúde, aumentando a eficiência do sistema de saúde. Por outro
lado, a utilização excessiva de tecnologias de alta complexidade pode aumentar os custos
da assistência e resultar em práticas desnecessárias ou até mesmo prejudiciais à saúde
do paciente.
Por isso, a utilização de tecnologias na assistência à saúde deve ser baseada em critérios
de necessidade clínica e na avaliação cuidadosa de seus benefícios e riscos. Além disso,
a gestão da tecnologia na saúde deve ser realizada de forma estratégica, considerando as
necessidades e prioridades da população, a disponibilidade de recursos e a capacidade
técnica dos profissionais de saúde
6- Diferenciar os modelos hegemônicos e modelo da RAS.
O modelo hegemônico de saúde é caracterizado por uma abordagem curativa e
hospitalocêntrica, na qual o sistema de saúde se concentra no tratamento de doenças e
lesões já instaladas. Esse modelo é marcado pela fragmentação dos serviços de saúde e
pela falta de coordenação entre os diferentes níveis de atenção à saúde, o que pode
resultar em uma assistência ineficiente e desigual. Além disso, o modelo hegemônico
tende a ser centrado no médico, em detrimento de outras profissões da saúde, e a
valorizar a utilização de tecnologias de alta complexidade.
Por outro lado, a Rede de Atenção à Saúde (RAS) propõe um modelo de saúde mais
integrado e centrado na pessoa, no qual a promoção da saúde e a prevenção de doenças
são valorizadas, além do tratamento e cuidado das condições de saúde já instaladas. A
RAS busca garantir uma atenção mais contínua e integral, articulando os diferentes níveis
de atenção à saúde e promovendo a coordenação entre os serviços de saúde, por meio de
linhas de cuidado e de um cuidado centrado na pessoa e na família. Além disso, a RAS
busca fortalecer a atuação de outras profissões da saúde, além dos médicos, e priorizar o
uso de tecnologias de acordo com as necessidades de cada nível de atenção, evitando a
utilização desnecessária de tecnologias de alta complexidade.
Em resumo, enquanto o modelo hegemônico é centrado no tratamento das doenças já
instaladas, com fragmentação e descoordenação dos serviços, a RAS propõe uma
atenção à saúde mais integral, centrada na pessoa, com articulação e coordenação entre
os diferentes níveis de atenção e uso adequado das tecnologias
7- Discutir as redes de atenção à saúde. (Rede cegonha, rede de doenças crônica, rede
de atenção biopsicossocial e rede de urgência e emergência)
Existem diversas redes de atenção à saúde no Brasil, cada uma com objetivos e focos
específicos. Algumas das principais redes de atenção à saúde são:
Rede de Atenção Primária à Saúde (RAPS): é responsável pela atenção básica em
saúde, sendo o primeiro nível de atenção no Sistema Único de Saúde (SUS). A RAPS é
composta por unidades básicas de saúde, equipes de saúde da família, equipes de saúde
bucal, entre outros serviços.
Rede Cegonha é uma estratégia criada pelo Ministério da Saúde do Brasil em 2011, com
o objetivo de garantir uma assistência humanizada e de qualidade às mulheres durante o
pré-natal, o parto e o pós-parto, além de assegurar o direito ao planejamento reprodutivoe
ao cuidado da criança desde o nascimento até os primeiros anos de vida. A Rede
Cegonha busca integrar e articular todos os serviços de saúde que atuam nessa área,
desde a atenção básica até os hospitais de referência. Entre as ações previstas pela
estratégia estão:
Acolhimento e acompanhamento durante o pré-natal, incluindo o acesso a exames e
ações educativas;
Acompanhamento do trabalho de parto e parto humanizado, com respeito à escolha da
mulher sobre a posição e a forma de dar à luz;
Ações de promoção do aleitamento materno e de cuidado com o recém-nascido;
Ações de planejamento reprodutivo, como oferta de métodos contraceptivos e
aconselhamento sobre a escolha mais adequada para cada mulher;
Ações de cuidado e acompanhamento da criança nos primeiros anos de vida, incluindo
ações de prevenção e tratamento de doenças e de estímulo ao desenvolvimento infantil.
A Rede Cegonha tem como objetivo reduzir a mortalidade materna e neonatal, melhorar a
qualidade da assistência ao parto e ao recém-nascido, e promover o planejamento
reprodutivo e o cuidado integral da mãe e da criança. Para isso, é fundamental que os
diferentes serviços de saúde envolvidos na rede trabalhem de forma integrada e
coordenada, garantindo um atendimento humanizado e de qualidade para todas as
mulheres e crianças
Rede de Atenção Psicossocial (RAPS): é responsável pela atenção em saúde mental,
visando a promoção, prevenção, tratamento e reabilitação de pessoas com transtornos
mentais, incluindo álcool e outras drogas. A RAPS é composta por serviços de urgência e
emergência psiquiátrica, centros de atenção psicossocial (CAPS), residências
terapêuticas, entre outros serviços.
Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE): é responsável pelo atendimento
em situações de urgência e emergência, incluindo acidentes, trauma, infarto, AVC, entre
outras situações. A RUE é composta por serviços de atendimento pré-hospitalar, unidades
de pronto atendimento (UPA), hospitais de urgência e emergência, entre outros serviços.
Rede de Atenção Oncológica (RAON): é responsável pelo atendimento em saúde para
pessoas com câncer, desde a prevenção até o tratamento e cuidados paliativos. A RAON é
composta por serviços de diagnóstico e tratamento em oncologia, hospitais especializados
em oncologia, entre outros serviços.
Rede de Atenção às Pessoas com Deficiência (RAPD): é responsável pelo atendimento
em saúde de pessoas com deficiência, desde a prevenção até o tratamento e reabilitação.
A RAPD é composta por serviços de atenção básica, centros especializados em
reabilitação, entre outros serviços.
Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas (RADOC): é responsável pelo
atendimento em saúde de pessoas com doenças crônicas, incluindo diabetes, hipertensão,
doenças cardiovasculares, entre outras. A RADOC é composta por serviços de atenção
básica, ambulatórios especializados em doenças crônicas, entre outros serviços.
Rede de Atenção às Pessoas com Infecção Sexualmente Transmissível (IST) e
HIV/AIDS: é responsável pelo atendimento em saúde de pessoas com IST e HIV/AIDS,
desde a prevenção até o tratamento e cuidados paliativos. A rede é composta por serviços
de diagnóstico e tratamento em IST e HIV/AIDS, centros de referência em HIV/AIDS, entre
outros serviços.
Essas são apenas algumas das redes de atenção à saúde existentes no Brasil, e é
importante lembrar que essas redes podem se interligar e se complementar para garantir
uma assistência à saúde mais integral e eficiente

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