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ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS (BAIXA, MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE) . Angela Marta Disciplina de saúde coletiva 2021 NÍVEIS DE ATENÇÃO A SAÚDE 3 LINHAS DE CUIDADO O modelo de atenção à saúde fundamentado nas ações curativas, centrado no cuidado médico e estruturado com ações e serviços de saúde a partir da oferta é insuficiente para resolver os desafios sanitários atuais e, insustentável para os enfrentamentos futuros. NÍVEIS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado. (Ministério da Saúde, 2010 – Portaria 4.279, de 30/12/2010) ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS) A Atenção Primária à Saúde (APS) é o primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte positivamente na situação de saúde das coletividades. a APS funciona como um filtro capaz de organizar o fluxo dos serviços nas redes de saúde, dos mais simples aos mais complexos. No Brasil, a Atenção Primária é desenvolvida com o mais alto grau de descentralização e capilaridade, ocorrendo no local mais próximo da vida das pessoas. ATENÇÃO PRIMÁRIA Medidas ou ações especialmente destinadas ao período que antecede a doença. Eliminando os fatores de risco. PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DA SAÚDE ou PROFILAXIA Saneamento básico Vacinação Controle de vetores Campanha anti-tabagismo, câncer de mama, câncer de próstata • Clínico geral • Enfermeiro • Técnico de enfermagem • Agente de saúde • Odontologista OBJETIVO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE? 1. Atenção ao primeiro contato 2. Continuidade do atendimento 3. Integralidade no serviço 4. Coordenação (integração) do cuidado ATENÇÃO PRIMÁRIA DA SAÚDE Ms, CGAN APS tem papel chave na estruturação das redes, atuando como ordenadora e coordenadora dos fluxos e contra-fluxos do cuidado. Ela é fundamental na constituição do sistema de saúde por sua proximidade com os indivíduos e seu cotidiano. Assim, esse componente deve desempenhar ações de saúde e também fazer a ligação entre os demais pontos de atenção, de modo a garantir a integralidade e continuidade da atenção à saúde dos usuários. Exemplo: na Rede Cegonha, uma gestante faz o acompanhamento pré-natal em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Esta UBS tem como responsabilidade – entre outras – fazer a articulação com os serviços de apoio diagnóstico para realização de exames necessários durante a gestação, a programação do parto na maternidade mais próxima da residência da usuária, e fazer o acompanhamento pós-parto do binômio mãe-bebê ATENÇÃO SECUNDÁRIA Incorpora uma série de medidas que visam a impedir evolução da doença já existentes e a sua complicação. Exames periódicos e Autoexame de mama Exames de imagem ou alto custo prevenção secundária significa prevenção da evolução das enfermidades através de execução de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos • Nefrologista • Cardiologista • Nutricionista • Fisioterapia • Psicólogo • Próteses ATENÇÃO TERCIÁRIA Nesse ultimo nível de atenção os métodos se confundem com o tratamento ou a reabilitação Engloba ações voltadas a reabilitação do individuo após a cura ou controle da doença a gim de reajusta-lo a uma nova condição de vida Lida com recuperação funcional de sequelas que muitas vezes são irreversíveis Prevenção terciaria engloba as atividades que possam contribuir para recuperação de sequelas • Fisioterapia • Psicólogo • Próteses e órteses ATENÇÃO QUATERNÁRIA Esta dentro do terciário De maior complexidade: cirurgia, medicamento, recuperação Inclui transplante ou próteses • Fisioterapia • Próteses • Cirurgia transplante NÍVEIS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE (RAS) 1. Melhoram os resultados sanitários nas condições crônicas 2. Diminuem as referencias a especialistas e a hospitais 3. Aumentam a eficiência dos sistemas de atenção a saúde 4. Produzem serviços mais custo/efetivos 5. Aumentam satisfação das pessoas usuárias Mendes, 2009 QUE NÍVEIS DE ATENÇÃO A PACIENTE SERA ENCAMINHADA EM CADA FASE Jocelina, 64 anos tem diagnóstico de diabetes mellitus há 11 anos a) Dia 01de outubro de 2020: Paciente precisa monitorar a glicemia diariamente por recomendação da nutricionista e não tem o aparelho ou fita em casa. b) No dia 18 de dezembro de 2020 ela apresentou prurido nas pernas e a glicemia estava oscilando há uma semana 160 a 180 mg/dL c) Dia 20 de dezembro de 2020 a paciente apresentou dor intensa, febre e escurecimento dos membros inferiores d) Dia 22 de dezembro a paciente teve indicação de amputação dos MMII e necessita de fisioterapia especializada e) Dia 30 de julho de 2021 a paciente foi aprovada para colocação de prótese NÍVEIS DE ATENÇÃO REDES DE ATENÇÃO redeREDES Interdependência Confiança Autonomia Cooperação Relações estáveis NÍVEIS DE ATENÇÃO REDES DE ATENÇÃO Adaptados de Mendes Se comunicam Mudança do sistema piramidal e hierárquico para as organização poliáquica. Deixa de ser horizontal e passa a ser vertical A Rede de Ação Política pela Sustentabilidade O modelo de atenção à saúde fundamentado nas ações curativas, centrado no cuidado médico e estruturado com ações e serviços de saúde a partir da oferta é insuficiente para resolver os desafios sanitários atuais e, insustentável para os enfrentamentos futuros. REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE ORGANIZAÇÃO DO RAS Ordenar o fluxo das pessoas para os pontos de atenção da RAS Gerir a referencia e contra referencia em outros pintos de atenção Estabelecer relação com especialistas que cuida das pessoas no território POR QUE IMPLANTAR RAS Diminuir a fragmentação histórica do sistema de saúde; • Evitar concorrência entre os serviços; • Promover a orientação dos usuários; • Uso adequado de recursos (diminuição dos custos) • Promover o seguimento horizontal dos usuários (aumento da prevalência das doenças crônicas) • Forma organizativa que permita monitoramento e avaliação TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA Doenças crônicas Violência urbana Doenças infecciosas FUNDAMENTOS DAS RAS Economia de escala Suficiencia e qualidade Acesso Disponibilidade de recursos Integração vertical Integração horizontal Processos de substituição Regiao de saúde ou abrangência Níveis de atenção FUNDAMENTOS DAS RAS Economia de escalas Ocorre quando os custos médio de longo prazo diminuem a medida que aumenta o volume de atividades e os custos fixos são distribuídos por um maior numero dessas atividades. Quanto maior o numero de leitos mais custoso e difícil de manter Suficiência de qualidade Proporcionar o adequado manejo das condições de saúde identificadas em nível local. Recursos financeiros, humanos e tecnológicos em quantidade suficiente para atender a população e a qualidade deve atingir os níveis e paramentos preconizados pelo ministério da saúde. Acesso As barreiras podem englobar varias dimensões, como acessibilidade geográfica, disponibilidade de serviços e ou profissionais, grau de acolhimento e vinculo, condições socioeconômica do usuário. E preciso que os serviços sejam de fácil acesso, de qualidade e quantidade suficiente. Disponibilidade de recursos Recursos físicos, financeiros, humanos e tecnológicos. Integração horizontal Se da entre unidades produtivas iguais, com objetivo de adensar a cadeia produtiva e dessa forma obter ganhos de escala com maior produtividade. Integração vertical Articulacao e coordenação de diferentes organizações de saúde responsáveis por ações de natureza diferencias. Processosde substituição Reagrupamento continuo de recursos entre e dentro dos serviços de saúde para que possam resultar em melhores resultados sanitários e econômicos, considerando aspectos relativos tanto as equipes quanto aos processos de atenção à saúde. REGIÃO DE SAÚDE OU ABRANGÊNCIA A regionalização como estratégia para a descentralização é contemplada na Constituição de 1988 e reforçada na Lei Orgânica da Saúde (8080/90). Desde então, as sucessivas Normas Operacionais do SUS trataram do tema. Regiao de saúde ou abrangência: e área geográfica de abrangência para cobertura de uma determinada RAS A regionalização, como orientadora da descentralização das ações e serviços de saúde, possui os seguintes instrumentos de planejamento: o Plano Diretor de Regionalização (PDR), o Plano Diretor de Investimento (PDI) e a Programação Pactuada e Integrada da Atenção em Saúde (PPI). REGIÃO DE SAÚDE OU ABRANGÊNCIA Médio Paraíba: 12 municípios 1. Barra do Piraí, 2. Barra Mansa, 3. Itatiaia, 4. Pinheiral, 5. Piraí, 6. Porto Real, 7. Quatis, 8. Resende, 9. Rio Claro, 10. Rio das Flores, 11. Valença, 12. Volta Redonda* Centro Sul: 11 municípios 1. Areal 2. Comendador Levy Gasparian, 3. Engenheiro Paulo de Frontin, 4. Mendes, 5. Miguel Pereira, 6. Paracambi, 7. Paraíba do Sul, 8. Paty do Alferes, 9. Sapucaia, 10. Três Rios,* 11. Vassouras OPERACIONALIZAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE As RAS são constituídas por três elementos fundamentais: . Sem a presença de qualquer um desses elementos, é impossível implantar uma RAS capaz de cumprir com seu papel. População Estrutura operacional Modelo de atenção à saúde. A população e a área geográfica ficam sob responsabilidade de uma RAS, que ocupa a região de saúde definida pelo Plano Diretor de Regionalização e Investimentos (PDRI). Formada pelos pontos de atenção das redes e pelas ligações materiais e imateriais que integram esses diferentes serviços. Assim, há cinco componentes que fazem parte da estrutura operacional: 1) Centros de Comunicação; 2) Pontos de Atenção à Saúde Secundários e Terciários; 3) Sistemas de Apoio; 4) Sistemas de Logísticos; 5) Sistemas de Segurança. Pode ser definido como: “um sistema lógico que organiza o funcionamento das RAS, articulando, de forma singular, as relações entre a população e suas subpopulações (grupos) estratificadas por riscos, os focos das intervenções do sistema de atenção à saúde e os diferentes tipos de intervenções sanitárias, definido em função da visão prevalecente da saúde, das situações demográfica e epidemiológica e dos determinantes sociais da saúde, vigentes em determinado tempo e em determinada sociedade.” SISTEMA DE APOIO DA RAS Ms, CGAN Sistemas de apoio diagnósticos e terapêutico Sistema de assistência farmacêutica Sistemas de informação em saúde • Diagnóstico por imagem • Medicina nuclear • Eletrofisilogia • Endoscopia • Hemodinâmica • Patologia clinica • Medicação (seleção, programação aquisição armazenamento e distribuição) • Ações assistenciais • Farmácia clinica • Fármaco vigilância • Mortalidade (SIM) • Nascidos vivos (SINASC) • Agravos de notificação compulsória (SINAN) • Informações ambulatoriais do SUS(SIH SUS) • Informações hospitalares do SUS (SIH SUS) • Atenção básica (SIAB) locais onde são prestados serviços de saúde comuns a todos os pontos de atenção. São constituídos por 3 sistemas principais: sistemas de apoio diagnóstico e terapêutico; sistema de assistência farmacêutica e sistemas de informação em saúde. SISTEMA LOGÍSTICOS Ms, CGAN Oferecem soluções em saúde baseadas nas tecnologias de informação, voltadas para promover a eficaz integração e comunicação entre pontos de atenção à saúde e os sistemas de apoio. Podem referir-se a pessoas, produtos ou informações, e estão fortemente ligados ao conceito de integração vertical. Os sistemas logísticos são: identificação do usuário por meio do Cartão Nacional do SUS; prontuário clínico; sistema de acesso regulado à atenção e sistemas de transporte. FERRAMENTAS DE MICRO GESTÃO DOS SERVIÇOS NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE GOVERNANÇAS DA RAS E AS INSTÂNCIAS COLEGIADAS DO SUS Esferas de governo Gestor Comissão intergestores Colegiado participativo Nacional Ministério da saúde MINISTRO DA SAÚDE Comissão intergestores Tripartite (Nação, Estados e Municípios) CNS (Conselho nacional de saúde) Estadual Secretaria Estadual de saúde SECRETÁRIO ESTADUAL Comissão intergestores bipartite (Estados e municípios) CES (Conselho estadual de saúde) Municipal Secretaria Municipal de saúde SECRETÁRIO MUNICIPAL CIR (comissão intergestores regional (Estados, Municípios da região da saúde) CMS (Conselho Municipal de saúde Onde são discutidas, junto com participação social, osentraves, busca por soluções REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE REDES TEMÁTICAS REDES CEGONHA Art. 1° A Rede Cegonha, instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde, consiste numa rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizadaà gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis, denominada Rede Cegonha. Estratégia lançada em 2011 pelo governo federal para proporcionar às mulheres saúde, qualidade de vida e bem estar durante a gestação, parto, pós-parto e o desenvolvimento da criança até os dois primeiros anos de vida. Tem o objetivo de reduzir a mortalidade materna e infantil e garantir os direitos sexuais e reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes. A proposta qualifica os serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no planejamento familiar, na confirmação da gravidez, no pré-natal, no parto e no puerpério (28 dias após o parto). REDE CEGONHA 1. Garantia do acolhimento com classificação de risco, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do PRÉ-NATAL 2. Garantia de VINCULAÇÃO da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro 3. Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao PARTO E NASCIMENTO ( campo dos direitos humanos) 4. Garantia da atenção à saúde das CRIANÇAS de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade 5. Garantia da ampliação do acesso ao PLANEJAMENTO REPRODUTIVO dentro de uma política mais ampla de atenção integral à saúde da mulher e à saúde da criança MORTE MATERNA COMO QUESTÃO DO ESTADO BRASILEIRO • Acompanhamento multiprofissional • Imunização att • Avaliação nutricional da gestante • Prevenção ou diagnostico precoce do câncer colo e mama • Classificação de risco na gravidez • Garantia de acesso nas unidades de referencia • Registro em prontuários • Primeira semana de saúde integração binômio mãe-bebê • Teste rápido gravidez, sífilis, HIV COMPONENTES DA REDE CEGONHA Medico obstetra Enfermeiro e técnico Nutricionista Assistente social Odontologia Psicólogo psiquiatra Medico pediatra/neo EQUIPE QUE A GESTANTE TEM DIREITO CUIDADOS ESSENCIAIS REDE CEGONHA Maioria é gravidez de risco Somente 10 % encaminhada Planejamento da gravidez Inácio precoce de acesso4 1 trimestre Consultas mensais ate 28ª Quinzenais até 36ª Semanal até o parto Avaliação de risco gestacional Qualidade do cuidado Exames mínimos medicamentos Vinculação da gestante a rede NUTRICAO E GANHO DE PESO Estado nutricional Ganho de peso Baixo peso 12,5 - 18 kg Adequado 11,5 – 16 kg Sobrepeso 7,0 – 11,5 kg Obesidade 7,0 kg • Hiperprotéica • Ferro suplementar: 30 a 60 mg/d após 4º mês • Ácido fólico: 400ug/d comprimidos 2 a 5mg/d • Fatores de risco associados ao peso • Predito de sobrevivência infantil • Baixo ou sobrepeso 2 - REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS) REFORMA PSIQUIÁTRICA A Reforma Psiquiátrica Brasileira (RPB) representou uma conquista social memorável e um avanço civilizador. Ao longo de três décadas, os diferentessetores dos movimentos antimanicomiais conseguiram construir uma proposta contra-hegemônica de Política Nacional de Saúde Mental, antes focada na atenção hospitalar. Os primeiros 15 anos do século XXI foram muito alto astral para o movimento da RPB – o resultado de uma luta histórica e um clima político favorável, traduzido em políticas de saúde mental altamente progressivos e internacionalmente reconhecidos. Aos poucos, os documentos oficiais do Ministério da Saúde (MS) passaram a incorporar termos como “desinstitucionalização” e “atenção psicossocial”. No entanto, o direcionamento das ações nesse período sugeria a construção de um modelo forte capaz de transformar o hospital psiquiátrico em uma parte obsoleta do rumo da política de saúde. 2 - REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS) Instituída pela Portaria MS/GM nº 3.088, de 23/12/2011, prevê a criação, a ampliação e a articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A Rede é composta por serviços e equipamentos variados, tais como: os Centros de Atenção Psicossocial(CAPS); os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT); os Centros de Convivência e Cultura, as Unidade de Acolhimento (UAs), e os leitos de atenção integral (em Hospitais Gerais, nos CAPS III). Faz parte dessa política o programa de Volta para Casa, que oferece bolsas para pacientes egressos de longas internações em hospitais psiquiátricos Para que cada ponto de atenção/serviço seja habilitado e receba financiamento junto ao Ministério da Saúde basta seguir os passos instituídos nas portarias correspondentes a cada um deles. Financiamento: Ministério da Saúde / Fundo Nacional de Saúde Direcionado para os Estados, Municípios e Distrito Federal 2 - REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS) Melhor em Casa: • Opção da alta hospitalar, quando puder ser substituída por cuidados em domicílio; • Desinstitucionalização de pacientes internados; • Diminuição do período de permanência de pacientes internados; • Disponibilização de leitos hospitalares para retaguarda das urgências e internação; • Humanização da atenção à saúde; • Preservação dos vínculos familiares, com maior conforto para o paciente • Ampliação da autonomia dos usuários e familiares, para o cuidado à saúde; • Redução de custos. REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS) Na Atenção Básica Atenção Psicossocial Estratégica Atenção de Urgência e Emergência Atenção Residencial de Caráter Transitório Atenção Hospitalar Estratégia de Desintitucionalizaç ão Estratégias de Reabilitação Psicossocial Unidade Básica de Saúde; • Núcleo de Apoio a Saúde da Família; • Consultório de Rua; • Apoio aos Serviços do componente Atenção Residencial de Caráter Transitório; • Centros de Convivência e Cultura. • Centros de Atenção Psicossocial nas suas diferentes modalidades. SAMU 192; • Sala de Estabilização; • UPA 24 horas e portas hospitalares de atenção à urgência /pronto socorro, Unidades Básicas de Saúde Unidade de Acolhimento; • Serviço de Atenção em Regime Residencial. • Enfermaria especializada em hospital geral; • Serviço Hospitalar de Referência (SHR) para Atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com mecessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT); • Programa de Volta para Casa (PVC).. • Iniciativas de Geração de Trabalho e Renda; • Empreendimentos Solidários e Cooperativas Sócias COMPONENTES DA REDE PSICOSSOCIAL • Consultório de rua • Centro especializado Álcool e drogas • UATT unidade de acolhimento terapêutico transitório • UATT II- unidade de acolhimento terapêutico transitório • Comunidade terapêutica 3- REDE DE ATENÇÃO URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS REDE DE ATENÇÃO URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS Organização da Rede de Urgência e Emergência (RUE) tem a finalidade de articular e integrar todos os equipamentos de saúde com o objetivo de ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência/emergência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna. São componentes e interfaces da Rede de Atenção às Urgências e Emergências: Promoção e prevenção. acidentes de trânsito e violência doméstica Atenção primária: Unidades Básicas de Saúde; UPA e outros serviços com funcionamento 24h; SAMU 192; Portas hospitalares de atenção às urgências SOS Emergências; Enfermarias de retaguarda e unidades de cuidados intensivos; Inovações tecnológicas nas linhas de cuidado prioritárias: AVC, IAM, traumas; Atenção domiciliar Melhor em Casa. REDE DE ATENÇÃO URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS Promoção, revenção e vigilância a saúde I- Atenção básica em saúde II- Serviço de atendimento móvel de urgência (SAMU) e suas centrais de regulação medica das urgências III - Sala de estabilização IV- Força nacional da saúde do SUS V- Unidades de pronto atendimento (UPA 24H) e conjunto de serviços e urgências 24 horas VI – Hospitalar VII - Atenção domiciliar 4- REDE DE ATENÇÃO REDE PESSOA COM DEFICIENCA (RAD) OBJETIVOS: Instituída pela Portaria MS/GM nº 1.060, de 5 de junho de 2002, define, como propósitos gerais: Proteger a saúde da pessoa com deficiência; Prevenir agravos que determinem o aparecimento de deficiências. Reabilitar a pessoa com deficiência na sua capacidade funcional e desempenho humano, contribuindo para a sua inclusão em todas as esferas da vida social; COMPONENTES DA REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência tem sua organização baseada nos seguintes componentes: atenção básica; atenção especializada em reabilitação auditiva, física, intelectual, visual, ostomia e em múltiplas deficiências e atenção hospitalar e de urgência e emergência. 1. CER - Centro Especializado em Reabilitação 2. Oficinas Ortopédicas : local e itinerante 3. Centros-Dia 4. Serviços de atenção odontológica para pessoas com deficiência 5. Serviço de Atenção Domiciliar no âmbito do SUS 6. Atenção Hospitalar OBJETIVOS: 1. Descentralização das ações e da atenção; 2. Atendimento da demanda reprimida para reabilitação e concessão de recursos de tecnologia assistiva; 3. Capacitação dos profissionais; 4. Qualificação do atendimento às pessoas com deficiência; Ampliação do Acesso. PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO ESTADUAL DA RAD 1. Processo de Implantação Estadual da RAD – Grupo de Condução Estadual: 2. Articulação e participação das Reuniões das CIR nas Regiões de Saúde para a construção do Plano de Ação Regional; 3. Auxiliar na Estruturação do Grupo Condutor Regional, com elaboração dos Plano de Ação e definição dos fluxos 4. Encaminhamento das definições das Regiões de Saúde para Deliberação CIB; 5. Encaminhamentos e solicitações ao MS, para habilitação dos serviços e cadastro de propostas. RAD- rede de atenção pessoas com deficiências – CIR= CIB= PAPEL DA AB NA RAD: A Atenção Básica na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência priorizará as seguintes ações estratégicas para a ampliação do acesso e da qualificação da atenção à pessoa com deficiência: I - Promoção da identificação precoce das deficiências, por meio da qualificação do pré-natal e da atenção na primeira infância; acompanhamento dos recém-nascidos de alto risco até os dois anos de vida, tratamento adequado das crianças diagnosticadas e o suporte às famílias conforme as necessidades; III - Educação em saúde, com foco na prevenção de acidentes e quedas; IV - Criação de linhas de cuidado e implantação de protocolos clínicos que possam orientar a atenção à saúde das pessoas com deficiência; V - Publicação do caderno de atenção básica para o apoio aos profissionais de saúde na qualificação da atenção à pessoa com deficiência; RAD- rede de atenção pessoascom deficiências – CIR= CIB= PAPEL DA AB NA RAD: VI - incentivo e desenvolvimento de programas articulados com recursos da própria comunidade, que promovam a inclusão e a qualidade de vida de pessoas com deficiência; VII - implantação de estratégias de acolhimento e de classificação de risco e análise de vulnerabilidade para pessoas com deficiência; VIII - acompanhamento e cuidado à saúde das pessoas com deficiência na atenção domiciliar; IV - apoio e orientação às famílias e aos acompanhantes de pessoas com deficiência; X - apoio e orientação, por meio do Programa Saúde na Escola, aos educadores, às famílias e à comunidade escolar, visando à adequação do ambiente escolar às especificidades das pessoas com deficiência. RAD- rede de atenção pessoas com deficiências – CIR= CIB= COBERTURA AB NA RAD: SAUDE AUDITIVA Qualquer criança que apresentar desenvolvimento aquém do esperado e em qualquer momento que os pais tenham uma suspeita de deficiência auditiva, a atenção Básica deve encaminhar para saúde auditiva, os pacientes com suspeita de perda ou perda auditiva comprovada. Saúde Visual prevenção de deficiência visual e promoção de saúde ocular; prevenção a doenças, tais como diabetes e hipertensão, doenças crôni-degenerativas e outras condições relacionadas à deficiência visual; identificação de crianças, adultos e idosos que necessitam de avaliação oftalmológico e tratamento. Deficiência Física e Concessão de OPM Ações de prevenção as deficiências físicas, com acompanhamento desde a gestação até os primeiros anos de vida; Orientação familiar, quanto aos riscos de acidentes domésticos; Acompanhamento com equipe da saúde da família e NASF Pessoa Ostomizada AB na Saúde da Pessoa Ostomizada receber os pacientes advindos da Rede Hospitalar, após cirurgia; encaminhar estes pacientes para o Serviço Estadual, com laudo médico preenchido e demais documentos para recebimento de materiais de ostomia; acompanhar estes pacientes mensalmente quanto as necessidades de orientação para autocuidado, entrega e troca de materiais com justificativa do profissional enfermeiro e complicações com sua ostomia; Deficiência Intelectual AB na Deficiência Intelectual Ações que vão desde a prevenção, acompanhamento e encaminhamento aos serviços de referência, tais como: Triagem Neonatal Biológica (Teste do Pezinho); Orientações técnicas nas visitas domiciliares e consultas: É imprescindível que médicos ou especialistas localizem nos familiares de seus pacientes casos de deficiência intelectual na família, já que 48% das ocorrências vêm da hereditariedade; COMPONENTES DA REDE PESSOA COM DEFICIENCA PORTA DE ENTRADA ATENÇÃO BÁSICA UBS E NASF REDE DE URGENCIA UPA, SAMU, OS HOSPITAL GERAL E ESPECIALIZADO CER E OUTROS SERVIÇOS DE REABILITACAO DO SUS OUTROS EQUIPAMENTOS SOCIAIS ESCOLAS, CRAS, CREAS E CENTRO DIA 4- REDE DE ATENÇÃO CONDIÇÕES DE DOENÇAS CRÔNICAS Portaria: 483/2014 REDE DE CUIDADO DA PESSOA COM DCNT Apresentam curso clínico que muda ao longo do tempo, com possíveis períodos de agudização, podendo gerar incapacidades. Requerem intervenções com o uso de tecnologias leves, leve-duras e duras, associadas a mudanças de estilo de vida, em um processo de cuidado contínuo que nem sempre leva à cura. As doenças crônicas, segundo a Portaria nº 483, de 1º de abril de 2014, são aquelas que apresentam início gradual, com duração longa ou incerta, que, em geral, apresentam múltiplas causas e cujo tratamento envolva mudanças de estilo de vida, em um processo de cuidado contínuo que, usualmente, não leva à cura. REDE DE CUIDADO DA PESSOA COM DCNT-PORTARIAS PORTARIA Nº 571, DE 5 DE ABRIL DE 2013 – Tabagismo na RAPDC http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0571_05_04_2013.html PORTARIA Nº 424, DE 19 DE MARÇO DE 2013 – Linha de cuidado em obesidade ttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0424_19_03_2013.html PORTARIA Nº 425, DE 19 DE MARÇO DE 2013 – Alta complexidade em obesidade http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0425_19_03_2013.html PORTARIA Nº 874, DE 16 DE MAIO DE 2013 – Prevenção e Controle do Câncer- http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0874_16_05_2013.html PORTARIA Nº 875, DE 16 DE MAIO DE 2013 - PRONON http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0875_16_05_2013.html PORTARIA Nº 876, DE 16 DE MAIO DE 2013 – Início do tratamento de câncer http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0876_16_05_2013.html PORTARIA Nº 827, DE 23 DE JULHO DE 2013 – Mamografia móvel http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2013/prt0827_23_07_2013.html PORTARIA Nº 1.555, DE 30 DE JULHO DE 2013 – Assistência farmacêutica http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1555_30_07_2013.html. REDE DE CUIDADO DA PESSOA COM DCNT 72% Causas de morte 60% ônus com doenças no mundo 80% cargas de doenças nos países 20% Adesão ao tratamento Alimentação Sedentarismo Álcool Tabagismo DCNT • Tabagismo • Doenças cardiovasculares • Câncer • Hipertensão • Obesidade MEDICAMENTOS E MATERIAIS DE APOIO DO PROGRAMA • Terapia de Reposição de Nicotina: Adesivo Transdérmico 7, 14 e 21mg • Goma de mascar - 2mg • Cloridrato de Bupropiona 150mg cp • Manuais do Participante CONDIÇÕES CRÔNICAS, ESTRATIFICAÇÃO DA POPULAÇÃO SEGUNDO RISCOS E RECOMENDAÇÕES PARA CADA ESTRATO DE RISCO PONTOS DE CUIDADO DA ATENÇÃO AS DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) LINHA DE CUIDADO CANCER DE MAMA Prevenção, detecção precoce e tratamento oportuno LINHA DE CUIDADO CANCER DE COLO DO ÚTERO Prevenção diagnóstico e tratamento das lesões precursoras do colo do útero Implica na organização de um conjunto de ações e serviços de saúde, estruturados com base em critérios epidemiológicos e de regionalização para dar conta dos desafios atuais onde os quadros relativos aos canceres de mama e colo do útero são de alta relevância epidemiológica e social PONTOS DE CUIDADO DA ATENÇÃO AS DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) 1 3 4 ESTRATÉGIA INTERSETORIAL DE PREVENÇÃO E CONTROLE DA OBESIDADE ESTRATÉGIA INTERSETORIAL DE PREVENÇÃO E CONTROLE DA OBESIDADE Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) Colaboração da Organização Pan- Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). . Reduzir a prevalência de obesidade em crianças. • Reduzir a prevalência de obesidade em adolescentes. • Deter o crescimento da obesidade em adultos ESTRATÉGIA INTERSETORIAL DE PREVENÇÃO E CONTROLE DA OBESIDADE Durante os últimos anos, observou-se grande avanço na discussão do enfrentamento e prevenção da obesidade no país, efetivando uma Estratégia que organizasse e estruturasse as diversas ações – muitas em vigor há bastante tempo – de diversos setores da sociedade. A elaboração da Estratégia busca articular ações que atuam sobre as causas sociais, ambientais, econômicas e políticas da obesidade/sobrepeso, contribuindo para a superação da perspectiva fragmentada e setorial do enfrentamento dessa situação. Recomendações para estados e municípios tem por objetivo orientar estados e municípios na articulação de ações intersetoriais locais com o intuito de prevenir e controlar a obesidade na população, sendo pautada em seis grandes eixos de ação: SEIS GRANDES EIXOS DE AÇÃO: 1. Disponibilidade e acesso a alimentos adequados e saudáveis; 2. Ações de educação, comunicação e informação; 3. Promoção de modos de vida saudáveis em ambientes específicos; 4. Vigilância Alimentar e Nutricional; 5. Atenção integral à saúde do indivíduo com sobrepeso/obesidade na rede de saúde; e 6. Regulação e controle da qualidade e inocuidade de alimentos. 1- “DISPONIBILIDADE E ACESSO A ALIMENTOS ADEQUADOS E SAUDÁVEIS” • Fortalecer a agricultura familiar, especialmente de base agroecológica, as compras institucionaise as feiras livres • Promover a inclusão de frutas e hortaliças nas cestas distribuídas em programas locais • Aprimorar os equipamentos públicos de distribuição de alimentos, como banco de alimentos e centrais de abastecimento • Equipar as unidades de alimentação e nutrição (creches, escolas) para processamento de frutas e hortaliças 1- “EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO” • Promover um entendimento da EAN como estratégia para fortalecimento da aprendizagem que supere a transmissão vertical de conhecimento técnico • Fortalecer o entendimento da alimentação como patrimônio imaterial, composto por saberes e diversidades culturais • Promover estratégias adequadas para realidades específicas, com abordagem participativa e diálogo entre saber popular e conhecimento técnico • Fortalecer a compreensão de que a promoção da saúde pressupõe a construção da autoestima, do autocuidado e da autonomia EAN, educação alimentar e nutricional 3. “PROMOÇÃO DE MODOS DE VIDA SAUDÁVEIS NOS AMBIENTES/TERRITÓRIOS” Fortalecer e estimular ambientes saudáveis (escolas, creches, refeitórios, serviços de saúde) Articular ações com outras políticas públicas, como PNAE, ESF e PAT Fortalecer equipamentos públicos de SAN (banco de alimentos, restaurantes populares, cozinhas comunitárias) Promover o uso dos guias alimentares na rede de assistência à saúde PNAE, Programa Nacional de Alimentação Escolar; ESF, Estratégia Saúde da Família; PAT, Programa de Alimentação do Trabalhador; SAN, Segurança Alimentar e Nutricional 4. “VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL E DAS PRÁTICAS DE ATIVIDADE FÍSICA DA POPULAÇÃO” Monitorar o estado nutricional e o consumo alimentar da população em todos os ciclos da vida por meio do Sisvan Realizar inquéritos, como chamadas e pesquisas específicas, de modo periódico, para traçar o perfil alimentar e nutricional da população 5. “ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO INDIVÍDUO COM EXCESSO DE PESO/OBESIDADE” Fortalecer a compreensão da Atenção Básica como a ordenadora de uma rede de cuidados direcionados à população com sobrepeso e obesidade Promover a realização do diagnóstico e monitoramento de sobrepeso e obesidade e de hábitos pouco saudáveis Expandir a cobertura do Sisvan e realizar busca ativa Enfatizar alguns grupos em que o acúmulo de peso corporal possa ser mais importante (adolescência, gestação, puerpério) Qualificar os trabalhadores de saúde para desenvolverem trabalho resolutivo e com acolhimento 6. “REGULAÇÃO E CONTROLE DA QUALIDADE E INOCUIDADE DOS ALIMENTOS” Garantir acesso a alimentos in natura e minimamente processados, com condições sanitárias adequadas Promover a qualidade nutricional de alimentos processados para que haja redução nos teores de açúcares, de sódio e de gorduras Mitigar os riscos em relação aos contaminantes biológicos e químicos presentes nos alimentos Fonte: Caisan, 2014.10 NO QUE CONCERNE AO SETOR SAÚDE, DIVERSAS AÇÕES SÃO PRECONIZADAS NO CONTEXTO DA ESTRATÉGIA, QUE CONTRIBUEM PARA A REDUÇÃO E MANEJO DA OBESIDADE, TAIS COMO: Programa Saúde na Escola (PSE); Programa Academia da Saúde; Discussão da regulação da publicidade, práticas de marketing e comercialização de alimentos, especialmente voltado para o público infantil; Renovação de acordo com Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação – ABIA para redução e eliminação de gordura trans; Discussão sobre a redução de açúcar em alimentos processados, prevendo pactuação das primeiras metas em 2015; Ações de promoção da alimentação adequada e saudável para crianças, por meio da divulgação e utilização do Guia Alimentar para População Brasileira, do Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos e dos Alimentos Regionais Brasileiros; Discussão junto ao Ministério do Trabalho para atualização das Portarias que regulamentam o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT); Renovação de Acordo de Cooperação entre o Ministério da Saúde e a Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP) para promoção da alimentação saudável nas escolas, com enfoque nas cantinas; Ações de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) para monitoramento de práticas alimentares e estado nutricional da população. CONCLUSÃO Vale destacar que a elaboração de uma Estratégia, que agrega os diversos setores governamentais, bem como representantes da sociedade civil, reafirma a importância da participação social na formulação de políticas e iniciativas no qual o Estado assume o compromisso com a universalidade, integralidade e equidade no acesso à alimentação adequada e saudável, preservação da autonomia e respeito à dignidade das pessoas, transparência no uso de recursos públicos, compromisso social, sustentabilidade e ética na relação entre público e privado. No âmbito do setor saúde, cabe ao SUS realizar a vigilância alimentar e nutricional, realizar ações de promoção da saúde, como promoção da alimentação adequada e saudável e atividade física, garantir atenção integral à saúde dos indivíduos com sobrepeso e obesidade e atuar no controle e regulação da qualidade dos alimentos. REFERENCIAS 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira. 2a Edição, 1a reimpressão. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014a. 156p. 2. CAMPOS, C. S. S.; CAMPOS, R. S. SOBERANIA ALIMENTAR COMO ALTERNATIVA AO AGRONEGÓCIO NO BRASIL. Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, Barcelona, v. 11, n. 245, p.68-69, 01 ago. 2007. Disponível em: http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-24568.htm 3. CONSEA - II Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. A construção da Política de Segurança Alimentar e Nutricional: Relatório Final. Brasília: CONSEA, 20LEÃO, M. M.; RECINE, E. O Direito Humano à Alimentação Adequada. In: TADDEI, J. A. et al. Nutrição em 4. Saúde Pública. Rio de Janeiro: Rubio, 2011. p. 30-31. 5. LEÃO, Marília (Org.). Direito humano à alimentação adequada e o sistema nacional de segurança alimentar e nutricional. Brasília: Abrandh, 2013. 263 p. Disponível em: <http://www.mds.gov.br/ webarquivos/publicacao/seguranca_alimentar/DHAA_SAN.pdf>04. 46 p. Disponível em: <http:// bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/II_Conferencia_2versao.pdf>. Acesso em: 1 maio 2021 6. Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional. Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade: recomendações para estados e municípios -- Brasília, DF: CAISAN, 2014. 7. https://aps.saude.gov.br/
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