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Prova Presencial Entrega 27 abr em 23:59 Pontos 60 Perguntas 10 Disponível 15 abr em 0:00 - 27 abr em 23:59 Limite de tempo 60 Minutos Instruções Histórico de tentativas Tentativa Tempo Pontuação MAIS RECENTE Tentativa 1 6 minutos 60 de 60 As respostas corretas estarão disponíveis em 28 abr em 23:59. Pontuação deste teste: 60 de 60 Enviado 15 abr em 1:02 Esta tentativa levou 6 minutos. Pergunta 1 6 / 6 pts A Prova Presencial tem peso 60 e é composta por: 10 (dez) questões objetivas (cada uma com o valor de 6 pontos). Você terá 60 (sessenta) minutos para finalizar esta atividade avaliativa. “...Nós conquistamos a África pelas armas...temos direito de nos glorificarmos, pois após ter destruído a pirataria no Mediterrâneo, cuja existência no século XIX é uma vergonha para a Europa inteira, agora temos outra missão não menos meritória, de fazer penetrar a civilização num continente que ficou para trás...” (“Da influência civilizadora das ciências aplicadas às artes e às indústrias”. Revue Scientifique, 1889) https://dombosco.instructure.com/courses/19331/quizzes/41409/history?version=1 Todas as afirmativas estão corretas. Somente as afirmativas I e III estão corretas. Somente a afirmativa IV está correta Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. Somente as afirmativas II e IV estão corretas. Pergunta 2 6 / 6 pts as florestas mais tropicais do planeta. diversas riquezas naturais (água, petróleo, ouro, diamantes) A partir da citação acima e de seus conhecimentos acerca do tema, examine as afirmativas abaixo: I - A ideia de levar a civilização aos povos considerados bárbaros estava presente no discurso dos que defendiam a política imperialista. II - Aquela não era a primeira vez que o continente africano era alvo dos interesses europeus. III - Uma das preocupações dos países, como a França, que participavam da expansão imperialista, era justificar a ocupação dos territórios apresentando os melhoramentos materiais que beneficiariam as populações nativas. IV - Para os editores da Revue Scientifique (Revista Científica), civilizar consistia em retirar o continente africano da condição de atraso em relação à Europa. Assinale a alternativa correta: A África apresenta grande diversidade étnica, isso significa dizer que esse continente tem: muitas comunidades de turistas que organizam safáris. organização social baseada nos padrões políticos europeus. diversas culturas com línguas, costumes e valores diferentes. Pergunta 3 6 / 6 pts Os reis africanos e afro-brasileiros aparecem nas documentações estudadas pelos historiadores como líderes espirituais sem vínculos políticos em relação às estruturas de poder de suas comunidades. A emergência dos Reis do Congo no Brasil simboliza o triunfo da cultura europeia sobre os povos africanos e afro- brasileiros. Os reis do Congo evidenciam que negros escravizados e livres na sociedade brasileira formaram culturas políticas capitaneadas por um rei e organizadas hierarquicamente em torno de uma variedade de elementos culturais e religiosos. Todo rei negro de uma ou outra etnia, incluindo a designação étnica brasileira de congo, deve ser denominado de Rei do Congo. Os reis do Congo simbolizam o rompimento afro-brasileiro com as estruturas políticas africanas e com os seus antepassados. “No Brasil, os reis do Congo desempenham um papel importante em festejos com nomes distintos como congadas, congos, cucumbis, maracatus, moçambiques e quilombos, que ocorrem de norte a sul do país. Folcloristas antigos frequentemente chamavam os reis desses festejos de “reis de fumaça”, ou “reis imaginários” e afirmavam que eles não tinham poder algum” (KIDDY, Elizabeth. “Quem é o rei do Congo? Um novo olhar sobre os reis afro- brasileiros no Brasil”. IN: HEYOOD, Linda M. Diáspora negra no Brasil. São Paulo: Contexto, 2013). Considerando o texto e seus conhecimentos, marque a alternativa correta: Pergunta 4 6 / 6 pts O colonialismo denota uma relação política e econômica, na qual a soberania de um povo está no poder de outro povo ou nação, o que constitui a referida nação em um império. Diferente dessa ideia, a colonialidade refere-se a um padrão de poder que emergiu como resultado do colonialismo moderno, mas em vez de estar limitado a uma relação formal de poder entre dois povos ou nações, relaciona-se à forma como o trabalho, o conhecimento, a autoridade e as relações intersubjetivas articulam- se entre si, através do mercado capitalista mundial e da ideia de raça. Analise as afirmações abaixo relacionando-as com o texto. Marque (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas. ( ) A proposta teórica da colonialidade pressupõe a permanência das relações de poder mesmo após a descolonização ou emancipação de povos na América, África e Ásia. ( ) Os estudos pós-coloniais são exemplos epistemológicos que partem do conceito de colonialidade como base fundamental por indicarem a permanência da dominação colonial. ( ) A colonialidade se refere a uma dominação no campo das mentalidades e do imaginário social; assim, o colonizador anula o outro em toda a sua instância e coloca no esquecimento os processos históricos anteriores à colonização ocidental. ( ) A colonialidade estabelece conceitos forjados a partir da lógica eurocêntrica, como é o caso do conceito de raça, que operou transformações na mentalidade, capazes de alterar valores, conhecimento e cultura. V, V, V, F, F F, F, V, V, F F, V, V, F, F F, V, F, V, V V, F, V, V, F Pergunta 5 6 / 6 pts reconhecimento e na afirmação, pela Organização das Nações Unidas, da igualdade étnica e do direito de todos os povos de viverem de forma livre e autônoma. ( ) O enfoque epistemológico dado pela colonialidade parte de uma concepção pautada nas referências epistêmicas do mundo moderno. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA de cima para baixo. “No primeiro quartel do século XX, o intercâmbio entre africanos e negros da diáspora ocorreu de diversas formas. De um lado, por meio do retorno de afrodescendentes, principalmente da América do Norte, para a Libéria, mas também das Antilhas e Brasil para diversas regiões da África. De outro, através da saída de jovens pertencentes à elite africana para ingressar nas universidades dos Estados Unidos e da Europa.” (Regina Claro. Olhar a África. Fontes visuais para a sala de aula. São Paulo: Hedra, 2012, p. 151.) O impacto do fenômeno apresentado no texto manifestou-se, entre outros fatores, no: surgimento do Pan-africanismo e do movimento da Negritude, que rejeitavam as doutrinas sobre a inferioridade dos negros e defendiam o reconhecimento da cultura africana. desenvolvimento das políticas sobre a formação da União Africana que inspirou o surgimento da União Europeia e dos blocos econômicos em diversos continentes. esforço, pelos governos da maioria dos países africanos, de revalorização das religiosidades locais e de combate à influência cultural europeia e norte-americana. fim do preconceito racial nos Estados Unidos e na Europa ocidental, com a decorrente ampliação, em diversos países, dos direitos civis das populações afrodescendentes e imigrantes. Pergunta 6 6 / 6 pts inglês alemão português belga francês Pergunta 7 6 / 6 pts A independência de Moçambique ocorreu em 1975, após um longo processo que começou com a organização da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique), um movimento político nacionalista que foi fundado em 25 de junho de 1962, com o objetivo de lutar pela libertação do domínio colonial O site Imagens da Escravidão (Slavery Images) apresenta-se como um recurso a ser utilizado por pessoas interessadas nas experiências de africanos escravizados, bem como nas vidas de seus descendentes, tendo em vista os documentos variados que disponibiliza sobre o tema. Observe um desses documentos: Vigilante, navio negreiro francês, 182 justificar hierarquias e desconsiderar exclusões. mostrar conquista e explicarlutas. evidenciar racionalidades e provocar empatias. apresentar resistências e explicar rupturas. heroicizar sujeitos e impedir reparações. Pergunta 8 6 / 6 pts A utilização dessa imagem, em uma aula de história que aborde a violência do tráfico e a subjetividade da pessoa escravizada, atende aos seguintes objetivos: reforçar a narrativa universal do povo. redimensionar a compreensão homogênea do invasor. considerar a continuidade natural das fronteiras. justificar a perspectiva colonial europeia dominadora. fundamentar a função civilizatória da cultura. O maniqueísmo primeiro que regia a sociedade colonial conserva- se intacto no período da colonização. É que o colono jamais deixa de ser o inimigo, o antagonista, mais exatamente ainda, o homem a abater. O opressor, em sua zona, faz existir o movimento, movimento de dominação, de exploração, de pilhagem. Na outra zona, a coisa colonizada, oprimida, espoliada, alimenta como pode esse movimento, que vai sem transição dos confins do território aos palácios e às docas da “metrópole”. O colono faz a história. Sua vida é uma epopeia, uma odisseia. Ele é o começo absoluto. O colono faz a história e sabe que a faz. E porque se refere constantemente à história de sua metrópole, indica de modo claro que ele é aqui o prolongamento dessa metrópole. A história que escreve não é portanto a história da região por ele saqueada, mas a história de sua nação no território explorado, violado e esfaimado. A imobilidade a que está condenado o colonizado só pode ter fim se o colonizado se dispuser a pôr termo à história da colonização, à história da pilhagem. (Adaptado de Fanon, Frantz . Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.) As ideias presentes no texto têm sido associadas, recentemente, à perspectiva decolonial. Nessa perspectiva, para a substituição de uma história do colono por uma história do colonizado, a escrita da história deve atender ao seguinte aspecto Pergunta 9 6 / 6 pts Através do imperialismo e do neocolonialismo, as elites econômicas e políticas inglesas construíram a imagem de que eram o modelo de cultura e civilização a ser imitado em todo o mundo. A segunda Revolução Industrial, o capitalismo monopolista e os ideais de progresso estão associados ao imperialismo, ao neocolonialismo e ao completo domínio dos Estados Unidos, no final do século XIX. O imperialismo e o neocolonialismo ajudaram os povos africanos e asiáticos a saírem de seu atraso secular, possibilitando-lhes o acesso ao progresso. A maior beneficiária de todo o domínio imperialista e do neocolonialismo na Ásia e África foi a classe operária, em face do pleno emprego da indústria. A consolidação dos processos colonizadores que reconheciam a Oceania como processo anterior às conquistas coloniais europeias. Pergunta 10 6 / 6 pts A expansão capitalista no século XIX ficou conhecida como imperialismo, e o domínio dos países europeus sobre a África e a Ásia foi denominado neocolonialismo. Sobre o resultado da junção desses dois fenômenos – o imperialismo e o colonialismo – na África e na Ásia, é correto afirmar que: Leia o poema a seguir: Ontem a Serra Leoa, A guerra, a caça ao leão, O sono dormido à toa Sob as tendas d'amplidão! Hoje... o porão negro, fundo, Infecto, apertado, imundo, Persuadir intelectuais que eram seus contemporâneos a aderirem à causa abolicionista, como Joaquim Nabuco, que era escravocrata. Dramatizar em versos o sofrimento dos negros africanos no momento em que tiveram que sair de sua terra em direção ao Brasil, transportados nos porões dos navios negreiros, para contribuir assim com a luta pelo fim da escravidão. Impedir a revogação da lei que proibiu o tráfico transatlântico de negros africanos. Abolir a escravidão, ao menos, na região onde nasceu, a Bahia. Apenas preservar a memória do sofrimento dos negros, pois, em 1869, o Brasil já havia abolido a escravidão. Pontuação do teste: 60 de 60 Tendo a peste por jaguar... E o sono sempre cortado Pelo arranco de um finado, E o baque de um corpo ao mar... Essa é uma das estrofes do poema “O Navio Negreiro”, do poeta baiano Castro Alves, escrito em 1869. Considerando que a lei Eusébio de Queiroz, que proibiu o tráfico negreiro transatlântico, foi promulgada em 1850, Castro Alves, que apoiava a causa abolicionista, teria escrito esse poema dezenove anos depois da referida lei, com o objetivo de:
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