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RECURSO VITTARO 03 (1) - antrerioridade especialidade marcas atuam em segmentos diversos

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RECURSO CONTRA O INDEFERIMENTO
Processo: nº 921011296
Depósito: 14/10/2020 
Marca: VITTARO 
Apresentação: mista 
Classe: NCL (11) 03 
Especificação: Cosméticos; Cremes cosméticos; Loções para uso cosmético; Máscaras de beleza; Preparações de colágeno para fins cosméticos; Produtos cosméticos para cuidados da pele; Produtos de perfumaria; Xampus*
Titular: ROBLEDO MELLER ALIEVI
Despacho: R.P.I. 2636 de 13/07/2021 – Indeferimento de pedido de registro 
RAZÕES
 A Recorrente, por intermédio da Revista de Propriedade Industrial em referência, tomou conhecimento do indeferimento de seu pedido de registro acima descrito, com fulcro no inciso XIX do artigo 124 da Lei n° 9.279/96, o qual, no entanto, não se aplica ao presente caso. 
Assim sendo, com base no artigo 212, da Lei da Propriedade Industrial – LPI (Lei nº 9.279/96), a Recorrente interpõe o competente RECURSO CONTRA INDEFERIMENTO, expondo suas razões para que o pedido de registro acima seja, ao final, deferido e concedido
RAZÕES DE INDEFERIMENTO
Essa D. Autarquia indeferiu o presente pedido de registro, por entender que a marca “VITTARO”, objeto do pedido registrando, seria imitação/reprodução de outra anteriormente registrada, situação está passível de causar confusão por parte do consumidor (artigo 124, inciso XIX, da LPI), fato esse com o qual a Recorrente não pode concordar, senão vejamos. 
O registro apontado por essa D. Autarquia como suposta anterioridade impeditiva para a concessão do certificado de registro da marca “VITTARO” em epígrafe, é o seguinte:
ANTERIORIDADE:
REGISTRO: 911052798
MARCA: “VITAROVIT”
CLASSE NCL (11) 03
Especificação: cosméticos; Cremes cosméticos; Loções para uso cosmético; Óleos para uso cosmético; Creme, pasta e líquido rejuvenescedor, protetor e para limpeza da pele, orgânico, inorgânico e sintético; Cremes para clarear a pele	
Ocorre, porém, que a marca objeto do presente pedido de registro difere da anterioridade apontada pois seu conjunto marcário é completamente diferentes, não havendo que se falar em confusão/associação por parte do consumidor, como se demonstrará a seguir.
RAZÕES DA RECORRENTE
Antes de tudo, a Recorrente pede vênia para salientar que o pedido de registro da marca “VITTARO”, objeto do processo em referência, foi, com muita propriedade e acerto, regularmente “publicado” por essa r. Autarquia Federal, consoante notícia veiculada na Revista da Propriedade Industrial – RPI nº 2636, de 13/07/2021, sendo que decorreu in albis o prazo para que terceiros que se sentissem prejudicados apresentassem oposição ao pedido de registro.
Ocorreu, no entanto, que a Recorrente foi surpreendida, agora, com o indeferimento ora recorrido, o qual não merece prosperar, face aos argumentos abaixo tecidos, os quais rebatem, de forma inquestionável, os fundamentos que justificaram o indeferimento em questão.
DA SUFICIENTE DISTINTIVIDADE ENTRE AS MARCAS EM CONFRONTO
Não merece prosperar o despacho de indeferimento ora recorrido, senão porque o despacho de indeferimento não resiste a um confronto analítico que se proceda entre os signos marcários em questão. 
Nesse particular, a Recorrente pede vênia para ressaltar que a marca objeto do pedido de registro em testilha foi requerida na forma MISTA, de maneira a conferir ao sinal em apreço suficiente cunho de originalidade e distintividade em relação ao signo apontado como suposta anterioridade impeditiva. Com efeito, confrontando-se as marcas em apreço tem-se:
	RECORRENTE
	ANTERIORIDADE
	
	
	921011296 - Cosméticos; Cremes cosméticos; Loções para uso cosmético; Máscaras de beleza; Preparações de colágeno para fins cosméticos; Produtos cosméticos para cuidados da pele; Produtos de perfumaria; Xampus*
	911052798 - Cosméticos; Cremes cosméticos; Loções para uso cosmético; Óleos para uso cosmético; Creme, pasta e líquido rejuvenescedor, protetor e para limpeza da pele, orgânico, inorgânico e sintético; Cremes para clarear a pele.
CONJUNTO MARCÁRIO – Diferente
FONÉTICA – Diferente
Recorrente VITTARO – é uma clínica estética que usa seus produtos (marca própria) para tratar seus clientes/pacientes.
Anterioridade VITAROVIT – é um produto usado para queda de cabelos.
Do simples exame comparativo acima realizado, observa-se de imediato que a marca objeto do pedido registrando não fere qualquer dos direitos das supostas anterioridades impeditivas apontadas.
Outra prova contundente é a prova social que nos explicita a real diferença entre os serviços/produtos, como vemos abaixo:
Recorrente :					
Anterioridade:
· NÃO ENCONTRADO NAS REDES SOCIAIS
Encontramos a imagem do produto:
A prova social identifica perfeitamente os serviços/produtos de cada marca, MOSTRANDO QUE SÃO COMPLETAMENTE DIFERENTES ENTRE SI, NÃO CAUSANDO CONFUSÃO ALGUMA AO PÚBLICO CONSUMIDOR.
Cabe destacar que em momento algum a ANTERIORIDADE DA MARCA se manifestou contra o pedido da RECORRENTE, pois não atua no mesmo ramo de atividade, ficando claro que as marcas podem conviver pacificamente com seus serviços. Na prova social está claro que a ANTERIORIDADE não atua da mesma forma que a RECORRENTE.
Por outro lado, isto sim, o que se constata é que a marca “VITTARO”, da Recorrente, está por merecer o devido DEFERIMENTO, e posterior CONCESSÃO, por parte dessa r. Autarquia Federal.
Ora, ilustres Examinadores! É totalmente absurda a hipótese acima, mormente se aliarmos dita condição aos fatos de que os signos em testilha serem DIFERENTES entre si.
DO PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE DAS MARCAS:
De acordo com a legislação específica, o disposto no artigo 129, da Lei da Propriedade Industrial n.° 9.279/96, garante a propriedade da marca, in verbis:
Artigo 129 – A propriedade da marca adquire-se pelo registro validamente expedido, conforme as disposições desta Lei, sendo assegurado ao titular seu uso exclusivo em todo o território nacional. 
Aplica-se, ao presente caso, o princípio da especialidade das marcas contido no disposto do artigo 131, da L.P.I., a saber: 
Artigo 131 - A proteção de que trata esta lei abrange o uso da marca em papéis, impressos, propaganda e documentos relativos à atividade do titular.
O princípio que rege toda a Propriedade Industrial e a proteção marcária é o de evitar a possibilidade de que o público consumidor seja induzido em erro e confusão, quanto à origem do produto/serviço. Este princípio deve reger toda a análise de colidência de marcas.
Para tanto, necessário se faz a constatação real da possibilidade de confusão entre as marcas em cotejo, analisando-se, dentre outros, os seguintes aspectos:
a) O público alvo-consumidor; 
b) Os locais em que os serviços/produtos serão oferecidos; 
c) Os serviços/produtos oferecidos.
Ora, ilustres Examinadores! Mister se faz enfatizar que não existe a mínima possibilidade de erro e confusão dos consumidores, quanto público.
Uma vez também que as marcas evocativas, não possuem uma proteção exclusiva. É que um termo não original, apenas ordinário e evocativo, não pode ser apropriado para uso exclusivo de determinada empresa, como é o caso da anterioridade apontada. 
Ora, ilustres Examinadores! É totalmente absurda a hipótese acima, mormente se aliarmos dita condição aos fatos de que os signos em testilha serem DIFERENTES entre si. 
Vale ressaltar que, em se tratando de um termo sugestivo de uma qualidade e da atividade prestada, não se aplica o mesmo critério para efeito de colidência adotado com relação às expressões revestidas de maior cunho distintivo, dada a falta de originalidade de tal termo. 
O que se constata, isto sim, como restou cabalmente comprovado acima, é que a marca “VITTARO”, da Recorrente, está por merecer o devido DEFERIMENTO, e posterior concessão, por parte dessa r. Autarquia Federal.
DO PEDIDO
Por todo o acima exposto, a Recorrente requer aos ilustres Examinadores que se dignem acolher os argumentos do presente recurso, a fim de que o pedido de registro da marca “VITTARO”, objeto do processo em referência, seja regularmente DEFERIDO por esse D. Instituto Nacional da Propriedade Industrial– INPI, fazendo-se, assim, a devida justiça.
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
Ijuí, 10 de agosto de 2021.
Luiz Fernando Soares Costa
OAB nº 66.379
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