Buscar

Toxoplasmose - slide ppt

Prévia do material em texto

TOXOPLASMOSE
Toxoplasma gondii (toxon = arco)
TOXOPLASMOSE
• Importância:
✔ Altamente prevalente no mundo: 15 a 60% de acordo 
com a população.
✔ Pode provocar doença congênita grave.
✔ Importante causa de doença oportunista em pacientes 
infectados pelo HIV.
✔ Ocular podendo levar á perda da visão.
TOXOPLASMOSE
• O gato e outros felídeos, 
produção e eliminação dos 
oocistos e perpetuação da 
doença, uma vez que somente 
neles ocorre a reprodução 
sexuada do parasito, 
(hospedeiros definitivos). 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gato
• Eles ingerem os cistos que 
estão nos tecidos dos animais 
principalmente dos ratosEles 
ingerem os cistos que estão 
nos tecidos dos animais 
principalmente dos ratos e 
pássaros, após essa ingestão 
passam a eliminar nas fezes 
os oocistos não esporulados.
• Estes no ambiente, atráves de 
condições ideais de 
temperatura, pressão, 
oxigenação e umidade levam 
de 1 a 5 dias para se esporular 
e se tornar infectante
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rato
http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1ssaro
Etiologia
• Parasita de vários vertebrados - desde mamíferos até 
aves- chamado Toxoplasma gondii.
• Existe na natureza em três formas:
✔ Oocistos(formas que liberam esporozoítos);
✔ Cistos(podem liberar bradizoítas);
✔ Taquizoítas.
Nota: ingestão de qualquer uma destas formas pelos 
felinos novos oocistos são formados no intestino destes 
mamíferos através de reprodução sexuada.
MORFOLOGIA
Toxoplasma gondii
OOCISTOS
TAQUIZOÍTOS
 LIVRES E EM MACRÓFAGOS
TAQUIZOÍTOS 
ESQUEMA E MICROSCOPIA DE VARREDURA
MORFOLOGIA
Toxoplasma gondii
Múltiplos cistos na 
musculatura
CISTOS COM BRADIZOÍTOS
HABITAT
Toxoplasma gondii
HI: Mamíferos (carneiro, cabra, porco, HOMEM)
Pode ser encontrado em vários tecidos e células.
HD: Felídeos não-imunes
Células do epitélio intestinal (formas do ciclo sexuado).
Principais fontes de contágio
Toxoplasma gondii
Principais fontes de contágio
TRANSMISSÃO
Toxoplasma gondii
Ingestão de oocistos (c/ esporozoitos)
Ingestão de taquizoitos
Ingestão de cistos (c/ bradizoitos)
Congênita ou transplacentária.
FORMAS INFECTANTES: 
ESPOROZOITOS, TAQUIZOITOS E BRADIZOITOS
TRANSMISSÃO
• Acidental por auto- 
inoculação em 
laboratórios.
• Transfusional.
• Transplante de órgaõs 
(doador soropositivo 
doado para 
soronegativo).
FORMAS INFECTANTES 
Toxoplasma gondii
Taquizoito – fase aguda
(tachos = rápido)
 
2 x 6 μm
Até 200 μm
Oocistos – forma de resistência
 (eliminados imaturos nas fezes dos felídeos não-imunes)
Esporulação ⇒ 2 esporocistos c/ 4 esporozoitos
Bradizoito – fase crônica 
(brady = lento)
12,5 x 11 μm
FORMAS INFECTANTES
• Taquizoítos:
✔ Estão na infecção primária e 
reativação da 
doença(obrigatoriamente 
intracelulares e indica infecção 
ativa);
✔ Podem penetrar nos tecidos, 
sofrer encistamento, dando 
origem aos cistos,que contêm 
no seu interior os bradizoítos 
(Sistema nervoso 
central/olhos/músculos 
esqueléticos,lisos e 
cardíacos)mais comuns de 
encistamento.
Ciclo biológico
Ciclo biológico
• Ingestão de cistos presentes 
em carne (porco, outros), 
pelos felídeos.
• A parede do cisto é dissolvida 
por enzimas proteolíticas do 
estômago e intestino delgado, 
o parasita liberado do cisto, 
penetra nos enterócitos do 
animal e replica-se 
assexualmente dando origem 
Toxoplasma atráves da 
reprodução assexuada.
• Após 5 dias, inicia-se a 
reprodução sexuada, onde os 
merozoítos formados na 
reprodução assexuada, dão 
origem aos gametas. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Porco
http://pt.wikipedia.org/wiki/Enter%C3%B3cito
Ciclo biológico
• Os gametas masculino e 
feminino fundem-se 
dando origem ao ovo ou 
zigoto, que após 
segregar a parede cística 
dá origem ao oocisto. é 
expulso com as fezes 
após 9 dias (cada gato 
expulsa mais de 500 
milhões de oocistos em 
cada defecação). 
http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A2meta
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Oocisto&action=edit
Ciclo biológico
• No exterior, formando-se 2 
esporocistos cada um com 4 
esporozoitos ( forma resistente).
• São ativados em taquizoitos se 
forem ingeridos por outro animal 
(hospedeiro intermediário/rato) . 
• Os taquizoitos multiplicam-se nas 
células do hospedeiro intermediáio, 
onde algumas formas formam 
cistos nos tecidos. As formas ativas 
são destruídas pelo sistema 
imunitário mas os cistos 
permanecem. 
• Se o animal for caçado e devorado 
por um felídeo, os cistos libertam os 
parasitas dentro do seu intestino, 
infectando o novo hóspede 
definitivo. 
• A- Oocisto não esporulado; B- 
Oocisto esporulado contendo 
dois esporocistos,onde em um 
deles 4 esporozoítos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunit%C3%A1rio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunit%C3%A1rio
Ciclo biológico
PATOGENIA
Fase aguda: disseminação do parasita via linfa ou sangue 
circulante ⇒ quadro polissintomático
GRAVIDADE DEPENDE:
- nº formas infectantes 
- suscetibilidade do hospedeiro
Infecção congênita ou imunocomprometidos: pode ocorrer 
morte
RESPOSTA IMUNE: ↓ parasitismo
Fase crônica: formação de cistos
REAGUDIZAÇÃO
PATOGENIA
TOXOPLASMOSE CONGÊNITA OU PRÉ-NATAL
1º TRIMESTRE: aborto 
2º TRIMESTRE: aborto ou nascimento prematuro (normal ou 
c/ anomalias graves)
3º TRIMESTRE: nasce normal e apresenta anomalias dias, 
semanas ou meses mais tarde:
Quadro multiforme
Comprometimento ganglionar generalizado
Hepatoesplenomegalia
Miocardite
Lesões oculares
Macrocefalia
PATOGENIA
TOXOPLASMOSE CONGÊNITA
SÍNDROME :
Coriorretinite (90%)
Calcificações cerebrais (70%)
Perturbações neurológicas – retardamento psicomotor (60%)
Alterações volume do crânio – micro ou macrocefalia (50%)
Riscos de transmissão: de 14% no 1º trimestre a 59% no 
último trimestre
TOXOPLASMOSE PÓS-NATAL
Desde formas benignas ou assintomáticas (maioria) até a morte 
Ganglionar ou febril – mais freqüente
Comprometimento ganglionar generalizado ou não, com febre alta
Ocular – taquizoitos ou cistos na retina 
Cegueira parcial ou total
Cura por cicatrização
Cutânea ou exantemática – lesões generalizadas na pele (rara)
TOXOPLASMOSE PÓS-NATAL
Cerebroespinhal ou Meningoencefálica – freqüente nos 
casos de AIDS
Generalizada – evolução fatal (rara)
Cutânea em criança e adulto
TOXOPLASMOSE
 
Atriz Miriam Pires – Toxoplasmose 
aos 77 anos de idade
• Ministério da Saúde confirmou 154 casos 
de contaminação em São Marcos.
• Surto ocorreu em pessoas entre 20 e 39 
anos de idade. (17/04/2015).
Consumo de carne mal passada causou surto 
de toxoplasmose no RS
Ainda de acordo com a prefeitura, mais de mil pessoas podem ter contraído a 
doença, mas não manifestaram ou identificaram os sintomas. 
O município tem 20 mil habitantes. Uma força-tarefa foi criada para determinar a 
possível fonte de infecção.
Erechim/Toxoplasmose ocular
• Uma pesquisa, realizada 
durante uma década na 
cidade, avaliou mil pessoas. 
Destas, 80% tinham sido 
infectadas por toxoplasmose. 
Entre as que tinham sido 
diagnosticadas com a 
enfermidade, 20% 
apresentavam lesões oculares 
– o maior índice registrado em 
todo o mundo na história da 
medicina.
"Não se sabe porque Erechim 
tem tantos casos. 
DIAGNÓSTICO
• O exame físico pode confirmar os dados 
da anamnese, mas, pela baixa 
especificidade desses dados, o exame 
sorológico é necessário para fechar o 
diagnóstico. 
DIAGNÓSTICO
FASE AGUDA
Demonstração do parasita: líquido amniótico, sangue etc
- Esfregaço do material centrifugado e coloração (Giemsa)
- Inoculação intraperitoneal da amostra em camundongos
- Pesquisa de DNA do parasita (PCR)
FASE CRÔNICA
Biópsia de tecidos: presença de cistos
Testes sorológicos: pesquisa de anticorpos
Elisa é técnica de eleição para diagnóstico tanto de fase aguda como da 
crônica. 
DIAGNÓSTICO
• Toxoplasmose aguda: 
• Presença de anticorpos IgM .
• anticorpos IgG em rápida ascensão
• presença de anticorpos IgG de baixa 
avidez (detectados por Elisa).
DIAGNÓSTICO
• Diagnóstico da infecção fetal: 
• Pode ser feitoatravés da pesquisa do 
microorganismo ou de anticorpos contra 
ele no líquido amniótico e no sangue do 
cordão umbilical. As possibilidades 
diagnósticas dependem dos recursos 
financeiros e tecnológicos disponíveis.
DIAGNÓSTICO
• Melhor exame isolado para esse diagnóstico é a 
reação em cadeia da polimerase (PCR) no 
líquido amniótico, que pode ser obtido a partir da 
12ª semana de gestação. 
• . A pesquisa da infecção utilizando o sangue 
fetal obtido por cordocentese, após 16ª semana, 
aumenta a probabilidade diagnóstica, mas deve 
ser avaliado o risco do procedimento. 
Toxoplasmose congênita: 
Pesquisa de IgM no soro do recém-nascido
Pesquisa de IgG:
-o título tem que ser > que o da mãe em 2 diluições
-Títulos elevados em testes sucessivos
- Persistência da reação + no lactente, até 5 meses após o 
nascimento
DIAGNÓSTICO
Toxoplasmose Ocular
Exame de fundo de olho: lesões na retina – (foco em roseta).
Diagnóstico imunológico: 
- Pesquisa de IgG no humor aquoso
- Pesquisa de IgG no soro (HA)
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
• Pacientes imunodeprimidos (AIDS,malignidades, 
transplantados ou terapia imunossupressora).
✔ Diagnóstico definitivo: histopatológico-presença de 
taquizoítos ou presença de cistos(bradizoítos) 
associado á reação inflamatória, pode ser usado PCR e 
isolamento do patógeno.
✔ Quadro neurológico: biópsia cerebral (presença de 
taquizoítos ou PCR positivo o diagnóstico é definitivo.
TRATAMENTO
Não há tratamento eficaz na fase crônica
Recomenda-se tratamento apenas:
-nos casos agudos
-Toxoplasmose ocular 
-Toxoplasmose de qualquer tipo ou fase dos indivíduos imunodeficientes 
Medicamentos tóxicos
Associação: pirimetamina + sulfadiazina ou sulfadoxina
também deve ser fornecido ao paciente ácido fólico ou levedura de 
cerveja, para regularizar o sistema imunológico. 
Toxoplasmose ocular: antiinflamatório (Meticorten) 
+ antiparasitários
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_f%C3%B3lico
TRATAMENTO
• Gravidez: 
independentemente da 
idade gestacional, iniciar 
espiramicina (500 mg) 3,0 
g/dia, via oral, divididos 
em 3 tomadas. Após 
informar sobre os riscos 
da infecção para o 
feto/recém-nascido, 
propor o diagnóstico da 
infecção fetal.
• Demais casos: sulfa e 
pirimetamina (2 a 4 
meses).
EPIDEMIOLOGIA
ZOONOSE
DG:Parasita cosmopolita
Cistos resistem semanas ao frio
Morrem por congelamento a 12 ºC
ou aquecimento acima de 67 ºC
PROFILAXIA
PROFILAXIA
• Evitar o consumo de carnes cruas ou mal cozidas.
• Evitar manipular terra ou fazer serviços de jardinagem 
sem uso de luvas.
• Evitar comer alimentos crus ou mal lavados.
• Evitar contato com gatos filhotes de procedência 
ignorada.
• Tratar a gestante que apresentar conversão sorológica.
PROFILAXIA
• Lavar bem as mãos e utensílios de cozinha com 
água morna, após o contato com carne crua. 
. Trocar caixa de areia dos gatos diariamente. 
. Não alimentar o gato com carne crua ou 
parcialmente cozida. 
. Manter o gato dentro de casa para que evitem 
o hábito de caça. 
. Combate a baratas e outros insetos.

Continue navegando