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Apostila Correios - 240415 - 141845 (4)

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TREINAMENTO
DE
 TRABALHO EM ALTURA NR 35 
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“...Subiu a construção como se fosse máquina Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido 
Agonizou no meio do passeio público 
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego.” 
Os versos acima fazem parte da música Construção, de Chico Buarque de Holanda. Escrita em 1971, retrata de forma poética a história real de muito trabalhadores da construção civil. 
Chico acertou até no tipo de acidente mais comum, a queda. 
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NR 35 
TREINAMENTO DE
 TRABALHO EM ALTURA
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O que vamos aprender ?
Legislação Sobre a norma  NR 35;
Objetivo e campo de aplicação; 
Definição: o que é trabalho em altura.
Responsabilidades ;
Capacitação e treinamento ;
Permissão de trabalho (PT) ;
E.P.I. ;
Emergências e salvamento ;
Os quatro tipos de trabalho em altura.
Condições impeditivas.   
técnicas de nós e ancoragens
cordas e acessórios para descida.
noções de emergências. 
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 Introdução
Na sociedade em que vivemos, muitas das atividades do homem exigem os chamados trabalho em altura, atividades onde existem risco de queda de trabalhadores.
 
Uma das principais causas de mortes de trabalhadores se deve a acidentes envolvendo quedas de pessoas e materiais.
 
Excluindo-se os acidentes de transporte e a violência urbana as quedas de altura são a maior causa de acidentes fatais no Brasil e no mundo 
(no Brasil correspondem a 30% do total de acidentes fatais).
 
 
Dados oficiais do ministério do trabalho
Em todos trabalhos realizados com risco de queda, devem ser tomadas todas as medidas necessárias para que ocorram com total segurança para o trabalhador e terceiros
Acidentes fatais por queda de altura ocorrem principalmente em:
 
Obras de construção civil e reformas;
Serviços de manutenção e limpeza de fachadas;
Serviços de reforma e manutenção de telhados;
Pontes rolantes;
Montagem de estruturas diversas;
Serviços em ônibus e caminhões;
Depósito de materiais;
Serviços em linhas de transmissão e postes elétricos;
Trabalhos de manutenção em torres de telecomunicação;
Serviços diversos em altura 
Sobre a norma 
 Legislação NR-35
 NR – 35 – “Trabalho em Altura” 
Foi publicado em 27 de Março de 2012 Entra em vigor em 27 de Setembro 2012.
A partir da publicação teve as empresas 6 mases para examinarem a norma 
Um ano de prazo capacitar seu funcionários e preparar pessoas destinadas a execução de salvamento item 6.4
Então a partir de 27/03/2013 
todo trabalhador que executa trabalho em altura deve ter a devida capacitação NR 35 ou a empresa está sujeita a multas e outras punições das leis trabalhistas
Exceto Capítulo 3 (Capacitação e Treinamento) e item 6.4 que entram em vigor em 27/03/2013
Sobre a norma 
ANEXO I - ACESSO POR CORDAS  
Inclusão dada pela Portaria MTE 593/2014 (28.04.2014),
1. Campo de Aplicação
1.1 Para fins desta Norma Regulamentadora considera-se acesso por corda a técnica de progressão utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender, descender ou se deslocar horizontalmente,
Assim como para posicionamento no local de trabalho, normalmente incorporando dois sistemas de segurança fixados de forma independente, um como forma de acesso e o outro como corda de segurança utilizado com cinturão de segurança tipo paraquedista.
Em 2014 a norma passou por revisão e foi incluído o anexo 1 
 Normas complementares para Trabalho Altura 
 Há outras normas que complementam a NR 35 pois para realizar alguns trabalho não é só ser capacitado na função especifica é necessário esta nova NR 
 NR – 6 – “Equipamentos de Proteção Individual – EPI´s”
 
 NR – 10 – “Instalações e Serviços em Eletricidade”
 
 NR – 18 – “Condições e meio ambiente do Trabalho na Industria da Construção”
 
 NR – 33 – “Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados” 
Sobre a norma NR 35
NBR 6.327 Cabo de aço – Usos gerais;
NBR 6.494 Segurança nos andaimes
NBR 11.370 Cinturão, talabarte e corda de segurança – especificação e métodos de ensaio
NBR 14.626 Trava-queda guiado em linha flexível – especificação e método de ensaio
NBR 14.627 Trava-queda guiado em linha rígida – especificação e método de ensaio
NBR 14.628 Trava-queda retrátil – especificação e método de ensaio
NBR 14.629 Absorvedor de energia – especificação e método de ensaio
NBR 14.751 Equipamento de Proteção Individual – Cadeira Suspensa - especificação e métodos
NBR 15.475 Acesso por corda – Qualificação e certificação de pessoas
NBR 15.595 Acesso por corda – Procedimento para aplicação do método
A NR35 foi elaborada em conformidade com a 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas 
Esta traz as características de cada produto,ambiente e atividades
 o que é trabalho em altura ?
Definição: 
Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. Adotou-se esta altura como referencia por ser a altura com 2,0 m de desnível consagrada em várias normas, inclusive internacionais.
 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos competentes e, na ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis. 
35.1.2 
Occupational Safety and Health Administration
 American National Standards Institute;
ANSI
National Institute for Occupational Safety and Health;
 National Fire Protection Association;
Em conjunto e concordância com as normas européias e americanas
União Internacional de Associações de Alpinismo 
Alguns equipamentos para atividades em altura são de certificação EN (Normas Européias), 
cuja fabricação nessa conformidade, é indicada por um número
e pela chancela CE, que significa estar “conforme especificações”.
35.1. Objetivo e Campo de Aplicação 
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. 
são os três itens fundamentais para o sucesso e segurança do trabalhador 
35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e autorizado. 
Planejamento
É o ponto de partida para um trabalho bem sucedido
Por ele conseguimos ter uma idéia de como será feito o trabalho,
que tipo de material ou ferramentas serão usados,
que fazer em caso de emergência,tempo de execução e quantos trabalhadores serão necessário. 
O planejamento trás a organização 
35.1. Objetivo e Campo de Aplicação 
35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia: 
medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio 
 alternativo de execução; 
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na 
 impossibilidade de execução do trabalho de outra forma; 
c) medidas que minimizem as conseqüências da queda, quando o risco de 
 queda não puder ser eliminado. 
35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade. 
35.4.4 A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as condições do local de trabalho já previstas na análise de risco.
 
35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco. 
NR 35
Planejamento
35.1. Objetivo e Campo de Aplicação 
Organização
É o conjunto de ações quedará ordem a execução da tarefa
Seguindo passo a passo os ponto importantes como:
Hora de inicio e término do serviço.
Equipamentos separados e prontos para uso.
Epis em perfeitas condições de uso.
Trabalhadores habilitados para a tal tarefa
Pt preenchida e assinada pelo responsável legal do serviço. 
Todos os riscos eliminados ou controlados.
35.1. Objetivo e Campo de Aplicação 
Execução
Colocar em prática o que foi planejado e organizado. É a mão que age diretamente na realização da tarefa.
35.2. Responsabilidades 
Nos dias atuais todos tem suas responsabilidade a cumprir: na vida conjugal, estudantil, esportiva e profissional. 
Se cumprirmos com competência teremos êxito, porem se falharmos teremos um certo preço a pagar 
Isso se aplica na NR 35, esta divide as responsabilidade entre empregador e empregado para cada um fazer sua parte e juntos obterem sucesso em suas tarefas cotidianas. 
35.2.1 Cabe ao empregador: 
 
 Responsabilidades Empregador: 
a) Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;
 
b) Assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT;
 
c) Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura;
 
d) Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis; 
e) Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;
 
f) Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle;
 
g) Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas nesta Norma;
 
h) Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível; 
35.2.1 Cabe ao empregador: 
35.2.1 Cabe ao empregador: 
i) Estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;
j) Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
 k) Assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma. 
35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho; 
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento; 
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias; 
d) mudança de empresa.
 
35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme conteúdo programático definido pelo empregador. 
 35.3.3.2 Nos casos previstos nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, a carga horária e o conteúdo programático devem atender a situação que o motivou. 
35.3.4 Os treinamentos inicial, periódico e eventual para trabalho em altura podem ser ministrados em conjunto com outros treinamentos da empresa. 
Cabe ao empregador: 
35.3.5 A capacitação deve ser realizada preferencialmente durante o horário normal de trabalho.
 
35.3.5.1 O tempo desprendido na capacitação deve ser computado como tempo de trabalho efetivo. 
 
NR 35
 
35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho. 
 
35.3.7 Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e qualificação dos instrutores e assinatura do responsável. 
NR 35
NR 35
35.3.7.1 O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa. 
35.3.8 A capacitação deve ser consignada no registro do empregado. 
35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e autorizado. 
35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa. 
35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades em altura, garantindo que: 
os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados; 
a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos 
 em cada situação; 
seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar 
 mal súbito e queda de altura, considerando também os fatores psicossociais. 
35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador. 
35.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador para trabalho em altura. 
NR 35
Acabamos de ver a responsabilidade do empregador. 
O trabalhador tem seu dever e deve seguir conforme esclarce a NR35 
Vamos ver quais são as nossas responsabilidade ?
35.2. Responsabilidades 
35.2.2 Cabe aos trabalhadores: 
 
Responsabilidades Trabalhadores:
 
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;
 
b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma;
 
c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis; Trata-se de uma ratificação do direito de recusa, previsto no artigo 13 da Convenção 155 da OIT e promulgada pelo Decreto 1.254 de 29 de setembro de 1994.
 
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho. 
 35.3. Capacitação e Treinamento 
O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores que realizam trabalho em altura.
Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de: 
oito horas 
Com o seguinte conteúdo programático
entrou em vigor em 27/03/2013
 Trabalho em Altura
 Capacitação e treinamento 
 Conteúdo programático mínimo:
 
a)Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
 
b) Análise de Risco e condições impeditivas;
 
c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
d) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;
 
e) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
 
f) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros. 
 Conteúdo programático:
 
a)Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
 
NR 18. 12 escadas rampas e passarelas
NR 18. 13 proteção contra queda de altura
NR 18. 15 andaimes e plataformas
NR 18. 16 cabos de aço e cabos de fibra sintética
NR 18. 18 telhados e coberturas
NR 18. 23 equipamento de proteção individual
NR 18. 27 sinalização de segurança
NR 18. 28 treinamento
Além de cada item ter sua própria NBR
Em todo trabalho acima de 2 metros do nível inferior ou seja do nível de sustentação dos pés com risco de queda devemos seguir as normas que se aplicam alem da NR 35
 Conteúdo programático
b) Análise de Risco e condições impeditivas;
Isolamento da área
Existe sistema de proteção?,Analisar como subir e descer
Proteção contra quedas e sistemas de posicionamento
Estruturas com pontos de ancoragem adequados?
Treinamentos e equipamentos específicos
Nunca subir o descer mais de uma pessoa por vez 
Consiste em checar os seguintes pontos para tomar as providencias seguras
35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar: 
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno; 
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho; 
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem; 
d) as condições meteorológicas adversas; 
 Conteúdo programático
b) Análise de Risco e condições impeditivas;
 Análise de Riscos: 
Para se ter um trabalho seguro antes de qualquer coisa conheça os riscos da tarefa 
Busque como neutralizá-los ou reduzí-los ao máximo.
As condições de trabalho são adequadas ?
Os riscos estão neutralizados ?
Tenho capacitação para tal tarefa ?
Tenho os EPIs corretos ?
As ferramentas são adequadas ?
Existe boa comunicação entre os envolvidos na tarefa ?
Não inicie a tarefa até que tudo esteja analisado e seguro.
 
condições impeditivas 
Pode haver outros fatores de risco que impedem o trabalho em altura. 
Impedem o trabalho em altura
 
Doenças Cardíacas 
Hipertensão Arterial 
Epilepsia 
Labirintite Crônica 
Diabetes 
Doenças da Coluna Vertebral 
Doenças Psiquiátricas ( tranquilizantes ou anti depressivos) 
Deficiências Visuais e Auditivas 
Qualquer doença que possibilite a perda de consciência repentina ou desequilíbrio 
condições impeditivas 
Doenças ou condições que desaconselham o trabalho em altura
 
Gripes e resfriados fortes 
Febre de qualquer natureza 
Indisposições gástricas (diarreias, vômitos) 
Tonturas 
Dores de cabeça 
Falta de alimentação adequada 
Indisposições físicas 
Stress 
 Conteúdo programático
c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
Vários são os riscos no trabalho em altura os mais comuns são:
Queda do trabalhador por falta de uso do E.P.I. ou por contato com fios elétricos energizados
Queda de ferramentas 
Queda da escada por falta de ancoragem
Queda de andaimes montado sem segurança
Queda de telhado por falta de ancoragem.
e) Acidentes típicos em trabalhos em altura; acontecem por falta de cuidado e segurança
 Conteúdo programático
d) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;
Um dos assuntos mais importantes e extenso desta NR. 
Por ser basicamente o salva vidas do trabalhado o E.P.I aparecem em todas as funções tanto que tem sua própria norma NR 6 e NR 18.23. 
Por isso devem ser selecionado de acordo com o trabalho que se realiza,
Inspecionado antes de cada uso,
conservado após cada uso,
Seguir suas limitações para melhor conservação e durabilidade
alem de evitar acidentes
E.P.I
EPI’S - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
 
• CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA 
• TALABARTE DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS 
• TALABARTE DE POSICIONAMENTO 
• TRAVA - QUEDAS 
• CAPACETE COM FITA JUGULAR 
• LUVA DE VAQUETA COM PROTEÇÃO NAS PALMAS 
• CALÇADO DE SEGURANÇA 
• ÓCULOS DE SEGURANÇA 
• MOSQUETÕES
. DESCENSORES 
. CORDAS
NR 35 .4.5.1 e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda; 
Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem
Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem. 
Deve ser registrado o resultado das inspeções:
a) na aquisição; 
b) periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem forem recusados.
 
Os EPIs, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados.
Exceto quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, normas internacionais. 
• CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA 
Acima dos ombros para resgate em espaço confinado
costal,
peitoral 
Proteção lombar
Leteral p/ posicionamento e transporte.
 
utilizado para trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituído de sustentação nas partes: 
sua função é ascensão, descensão e ancoragem 
É obrigatório o uso de absorvedor de energia (impacto) nas seguintes situações: 
a) Fator de queda for maior que 1;
b) Comprimento do talabarte for maior que 0,9m. 
seu uso requer atenção no seguinte:
• TALABARTE DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS 
fator de queda 
O que é Fator de Queda??? 
O Fator de quedas define-se como a razão entre a altura da queda e o comprimento do talabarte que absorve esta queda.
 Fator de Queda = Altura da Queda e o
 Comprimento do Talabarte 
Fator 0 quando o talabarte está ancorado acima da cabeça se cair não haverá nenhum impacto 
Fator 1 quando o talabarte está ancorado no nível do peitoral logo se houver uma queda o impacto será o tamanho do talabarte. 
Fator 2 quando o talabarte está ancorado abaixo do joelho em caso de queda o impacto será duas vezes o seu tamanho 
Fator de queda 0, 1 e 2
Por esse motivo a norma exige talabartes com absorvedor de impacto, ele evitará a força do impacto ser depositada na coluna vertebral e causar ferimentos graves
Queda fator 2 
é a mais perigosa 
Veja a ilustração.
Que fator temos ?
Que fator temos ?
• TALABARTE DE POSICIONAMENTO 
Continuando com o assunto E.P.I temos:
• TRAVA - QUEDAS 
Existe uma variedade de modelos e tamanhos para cabo de aço a cordas.
• CAPACETE COM FITA JUGULAR 
O mais recomendado é com apoio jugular por ter três pontos de apoio. Mas o que tem apoio de queixo também é permitido
Com jugular
Com apoio de queixo
INCORRETO PARA TRABALHO EM ALTURA
• LUVA DE VAQUETA COM PROTEÇÃO NAS PALMAS 
• CALÇADO DE SEGURANÇA 
• ÓCULOS DE SEGURANÇA 
E.P.I
• MOSQUETÕES
Existem mosquetões com trava simples e automática, feitos em diversos materiais como aço carbono, alumínio, aço inox e em vários formatos. São essenciais
Para sistema de ancoragens e aparecem na lista dos E.P.C`s
 DESCENSORES 
São vários os tipos de descensores esses são os mais usados 
. CORDAS
As cordas representam o elemento básico do salvamento em altura ou alguns tipo de tarefa, tanto que Na maior parte das vezes, a corda representa a única via de acesso à
vítima ou a única ligação a um local seguro, razão pela qual merece atenção e
cuidados especiais.
As cordas são feitas de fibras naturais (algodão, juta, cânhamo, sisal, entre outras)
As fibras naturais apresentam baixa resistência a mofo fungo e a força de impacto ou contínua 
. CORDAS
apenas cordas de fibras sintéticas de poliamida devem ser utilizadas para trabalho em altura (ou cabo de aço) 
Tipos de fibras
Fibras naturais
Fibras sintética
Poliolefinas (polipropileno e polietileno): são fibras que não absorvem água
Poliéster: as fibras de poliéster têm alta resistência quando úmidas
Poliamida (nylon): boa resistência e recomendada para uso de cadeirinhas 
Resistência da corda
A resistência de uma corda é estabelecida como carga de ruptura. 
A corda deve ter uma carga de ruptura várias vezes maior do que a carga que irá suportar. Esta relação entre resistência e carga é conhecida como fator de segurança. O fator de segurança 5:1 é considerado adequado para transportar equipamentos, mas insuficiente se vidas humanas dependem da resistência da corda, quando adotamos o fator de segurança 15:1.
. CORDAS
18.16.5 Os cabos de fibra sintética utilizados para sustentação de cadeira suspensa ou como cabo-guia para fixação do trava-quedas do cinto de segurança tipo paraquedista,deveráatender as especificações a seguir 
deve ser constituído em trançado triplo e alma central.
b) Trançado externo em multifilamento de poliamida.
c) Trançado intermediário e o alerta visual de cor amarela em multifilamento de polipropileno ou poliamida na cor amarela com o mínimo de 50% de identificação, 
d) Trançado interno em multifilamento de poliamida.
e) Alma central torcida em multifilamento de poliamida.
Marcação com fita inserida no interior do trançado interno (alma)
gravado NR 18.16.5 ISO 1140 1990 nome do fabricante com CNPJ.
b) Rótulo fixado firmemente contendo as seguintes informações:
I. Material constituinte: poliamida
II. Número de referência: diâmetro de 12mm
 Carga de ruptura mínima 20 KN.
. CORDAS deve ser de 12 mm ter 3 capas alma alerta visual 
 e uma fita interna constando os dados do fabricante com CNPJ
 e ter Carga de ruptura mínima de 20 KN
Inspeção da corda
Como inspecionar a corda ? Antes de cada uso cheque a corda em todo seu comprimento e observe:
qualquer irregularidade, caroço, encurtamento ou inconsistência;
sinais de corte e abrasão, queimadura, traços de produtos químicos ou em que os fios da capa estejam desfiados (felpudos);
o ângulo formado pela corda realizando um semi-círculo com as mãos, devendo haver uma certa resistência e um raio constante em toda sua extensão; e
se há falcaça, se a capa encontra-se acumulada em algum dos chicotes ou se a alma saiu da capa.
 Conteúdo programático
Alem do EPI existe também o EPC 
Equipamento de proteção coletiva.
Podemos considerar como EPC:
Cordas, guarda corpo, cabos de aço, cones, cavaletes etc.
Corresponde ao coletivo devendo proteger todos os trabalhadores expostos a determinado risco
Acesso NR 35 
 Corda Escada Andaime plataforma 
Existem 4 tipos de acesso mais usado no trabalho em altura
NR 35 
Norma complementar NBR 15475
Por ser o mais difícil e perigoso vamos comentar primeiro esse trabalho.
ANEXO I - ACESSO POR CORDAS  
Inclusão dada pela Portaria MTE 593/2014 (28.04.2014),
1.1considera-se acesso por corda a técnica de progressão utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender, descender ou se deslocar horizontalmente,
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem; 
Acesso por cordas um dos trabalhos mais perigoso, onde deve ser observado os pontos de ancoragem
35.4.5.1 
NR 35 
ANEXO I - ACESSO POR CORDAS  
Inclusão dada pela Portaria MTE 593/2014 (28.04.2014),
2.1 As atividades com acesso por cordas devem ser executadas:
de acordo com procedimentos em conformidade com as normas técnicas nacionais vigentes;
b) por trabalhadores certificados em conformidade com normas técnicas nacionais vigentes de certificação de pessoas;
c) por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores, sendo um deles o supervisor.
NR 35 
ANEXO I - ACESSO POR CORDAS  
Inclusão dada pela Portaria MTE 593/2014 (28.04.2014),
2.2 Durante a execução da atividade o trabalhador deve estar conectado a pelo menos duas cordas em pontos de ancoragem independentes.
Quando não há possibilidade de usar escadas andaimes ou balancins, então o acesso deve ser feito por corda
A corda é o item responsável pelo acesso a que se destina, por isso é preciso:
Saber como manuseá-la.
Determinar ponto de ancoragem correto e seguro.
Usando nós apropriado e aprovado pelos órgãos responsáveis.
. CORDAS
sistema de ancoragem
35.5.1 Os sistemas de ancoragem devem ser especificados e selecionados considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada aos mesmos e o respectivo fator de segurança, em caso de eventual queda.
. CORDAS
Ponto de ancoragem
O que é um ponto de ancoragem.
É todo ponto de amarrações de uma corda ou fita tubular por ele determina-se o acesso por corda.
Por isso deve ser resistente o bastante para suportar o peso do trabalhador mais carga de trabalho.
todo ponto de ancoragem deve resistir uma força de impacto de no mínimo 1500 k considerando o fator de segurança 15x1 por isso chamamos esse pontos de Ponto bomba 
Ancoragem: é amarrações feita com cordas ou fitas tubulares. 
Pode ser ponto de ancoragem: 
uma pilastra, 
viga de concreto ou ferro estruturas de aço.
ou aquelas que são fixadas no prédio desde a sua construção
todos devem atender o fator de segurança.
Ponto de ancoragem
Ponto de ancoragem
Carga de ruptura do ponto de ancoragem 1.600 kg
Fator de segurança 1.500kg exigido pela NBR 16.325 
 sistema de ancoragem
Sistema equalizado onde é dividido o peso entre dois pontos feito com fita tubular e mosquetão. 
Na falta de fita pode ser usado pedaços de cordas desde que esteja em perfeita condições
Sistema equalizado múltiplo onde o peso é aplicado em um ponto tendo outros pontos de prontidão em caso de ruptura 
Observe: pontos paralelos, cote de segurança, ancoragem simples
Ponto de ancoragem
Para uma boa ancoragem precisamos conhecer e executar alguns tipos de nós 
Vamos ver e aprender a confeccionar os seguintes nós
Nós básicos para ancoragens 
Volta do fiel
Nó muito usado para amarrações em pontos de ancoragens
Oito duplo 
tipo de nó muito usado como blocante e trava queda
Conhecido como no de alça
PRUSSIK
a) Oito duplo
b) borboleta 
c) pescador duplo;
d) 9 duplo;
e) nó de fita;
f) Prusik;
g) volta do fiel;
h) meia volta do fiel (UIAA).
Quais os nós usados ? 
Pontos e sistema de ancoragens
Conforme a NBR 15475 esses são os nós básicos para
Uma ancoragem segura
Volta do fiel
Trapa
Oito duplo
Prussik
Este é feito com corda de diâmetro inferior da que se está udando
NO DIREITO
Boca de lobo
Acesso por escadas
As escadas podem ser de 2 tipos:
1. Portáteis: de mão, de abrir, extensível
2. Fixas: tipo marinheiro
 
NBR 16308, Os requisitos são baseados em uma carga máxima de trabalho total de 120 kg. As escadas devem ser usadas por uma pessoa de cada vez, mas isto exclui qualquer pessoa no pé da escada estabilizando-a.
1. Portáteis: de mão, de abrir, extensível
Recomendações:
- Não utilizar tintas sobre a madeira;
 Devem possuir sapatas de borracha;
 As escadas devem ser utilizadas para o fim a que se destinam,
evitando qualquer tipo de improvisação;
 As escadas deverão ser submetidas a inspeções diárias;
 Tamanho máximo para ser utilizada 6 metros.
O afastamento dos pontos inferiores de apoio dos montantes em relação à vertical deve ser aproximadamente igual a ¼ (um quarto) do comprimento da escada entre esses apoios.
O trabalhador deverá estar sempre de frente para a escada, e ela deverá ser utilizada somente por um trabalhador de cada vez, deve ficar uma pessoa no pé da escada estabilizando-a.
A escada deve ser firmemente apoiada e ultrapassar 1 m (um metro) do ponto de apoio superior e deve ser ancorada quando possível para evitar tombamento lateral
ALTURA – Escada de mão
NBR 16308, Os requisitos são baseados em uma carga máxima de trabalho total de 120 kg. 
A escada deve ser firmemente apoiada e ultrapassar 1 m (um metro) do ponto de apoio superior e deve ser ancorada quando possível para evitar tombamento lateral
ALTURA – Escada de mão
Com amarrações superior e inferior evitando escorregar o ponto de solo e o tombamento lateral 
ALTURA – Escada de extensão
Definição: Escada portátil que pode ser estendida em
mais de um lance com segurança.
Recomendações:
A escada extensível com mais de 7 metros de comp. deve possuir obrigatoriamente sistema de travamento (tirante ou vareta de segurança) para impedir que os montantes fiquem soltos e prejudiquem a estabilidade.
A escada deve possuir dispositivo limitador de curso, proporcionando uma sobreposição de no mínimo 1 metro quando estendida.
 Escada marinheiro
Definição: Escada de mão fixada em uma estrutura dotada de gaiola de proteção.   
Recomendações
A escada tipo marinheiro em geral é constituída por estruturas metálicas e utilizada para acesso a lugares elevados ou de profundidade queexcedam 6 metros, com grau de inclinação em relação ao piso variando de 75º a 90º, possuindo gaiola de proteção.
A gaiola de proteção deve ser instalada a partir de 2 metros do piso, devendo ultrapassar 1 metro a superfície a ser atingida acompanhando a altura dos montantes.
Para acessar escadas essa posição do talabarte é incorreta
Se o trabalhador escorrega o próprio epi o acidentará lançando-o contra a estrutura
ANDAIMES E NR18.15
Acesso por 
Travessão intermediário
(preso na peça do andaime intermédio de abraçadeira)
Piso completo sem ultrapassar a largura do andaime e travas nas pontas das tábuas
Parafuso de aperto para fixação das peças
Travessa diagonal
Travessão intermediário
(preso na peça do andaime intermédio de abraçadeira)
Rodapé
Escada de acesso
(Tem que ser instalado o cinto trava quedas, pois a escada não possui proteção contra quedas
Guardo corpo
A cada 03 metros, o andaime deverá ser preso a uma estrutura fixa ou coluna;
Nunca movimentar o andaime com pessoas no mesmo;
Quando a altura ultrapassar dois metros, o funcionário deve trabalhar preso por cinto de segurança ao próprio andaime, deslocando a medida que for subindo;
Sempre que for possível, deve-se fazer o uso do dispositivo trava-quedas preso a cabo de aço (cabo 3,8 ou corda poliamida 11mm), o qual deverá ser fixado a estrutura próxima.
Fazer o uso do cinto de segurança com dois talabartes durante todo o processo de desmontagem do andaime
O funcionário do topo deve manter-se do lado interno do andaime durante a descida das peças
Certificar-se que as peças estejam firmemente amarradas antes de descê-las, fazendo uso de nó apropriado para tal
Primeiro amarrar a corda na peça, só depois soltá-la dos encaixes;
Montagem e desmontagem de andaime
ANDAIMES E NR18.15
 18.15.18 – As torres de andaimes não poderão exceder, em altura, 3 vezes a menor dimensão da base de apoio, quando não estaiadas; e NBR6494 Item 4.5.12.
3m (painel 1,00m)
4,5m (painel 1,50m)
6m (painel 2,00m)
ANDAIMES E NR18.15
Os andaimes devem dispor de sistema de guarda-corpo e rodapé em todo perímetro do piso de trabalho. Travessão superior 1,20m de altura, travessão médio 0,70m de altura e rodapé de 20cm em toda a extensão do andaime, plataforma total, e cada altura 3x de um lance deve ser fixado e ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura. (NR-18.13.5).
1,20 m
70 cm
20 cm
EQUIPAMENTOS PARA ELEVAÇÃO DE PESSOAS
TIPO TESOURA
TIPO ARTICULADA
Todo o operador deverá receber treinamento específico para operar a plataforma e atender aos requisitos do PA506.
Acesso por plataforma
Plataforma elevatória - características
Plataformas são usadas para alcançar locais sobre máquinas, equipamentos e outros obstáculos sobre o piso e outras posições elevadas.
Possuem movimentação em diversos ângulos, conforme o tipo de plataforma. 
A plataforma da máquina, mesmo elevada, o operador pode manobrar a máquina para frente e para trás ou para qualquer outra direção.
Todos os modelos articulados são manobráveis com a plataforma na sua altura máxima e têm larguras de chassis que permitem o acesso em corredores industriais estreitos e áreas de trabalho congestionadas. 
 MÁQUINA PLATAFORMA ELEVATÓRIA
 MÁQUINA PLATAFORMA ELEVATÓRIA
Atividades em alturas rotineiras
e) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
acontecem por falte de cuidado, E.P.I e segurança
 Conteúdo programático
e) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
e) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
e) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
SERÁ QUE ELE CORRE O RISCO DE CAIR ???
e) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
35.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem
Alem de cordas podem ser usado fitas tubulares na confecção de uma ancoragem
g) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros. 
 Conteúdo programático
 Evitando Quedas 
 “É muito mais fácil e melhor evitar uma queda que cuidar de suas 
Conseqüências.” 
 
“A permanência de uma pessoa inerte em qualquer tipo de cinto de segurança pode causar sérios danos fisiológicos.”
 
“Em caso de quedas o resgate deve ser urgente!
 
 O tempo entre a perda da consciência e o surgimento dos 
 agravos fisiológicos é muito curto, portanto é necessário atendimento rápido e eficaz.” 
Consequência de 
 uma Queda 
35.3.2 g) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros. 
A permanência de uma pessoa inerte em qualquer tipo de cinto de segurança apos uma queda pode causar sérios danos fisiológicos.
O local que mais aperta é o ponto femoral onde passa uma das principais artéria, por isso passado muito tempo o cinto comprimindo essa artéria logo formará em seu interior coágulos de gorduras. 
 
O que fazer ? 
após o resgate não se deve soltar o cinto de imediato pois esses coágulos pode se desprender e percorrer a circulação podendo parar direto no coração ou em minúsculos vasos entupindo-os e causando sérios riscos ou até a morte 
 
 muito importante saber!
 Conseqüência de uma Queda 
NR35.4.5.1k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros,
 de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador; 
Em caso de quedas o resgate deve ser urgente e feito por pessoas capacitadas para tal fim um dos sintomas desses coágulos é o formigamento nas pernas por isso a comunicação é importante.
O tempo entre a perda da consciência e o surgimento dos agravos fisiológicos é muito curto.
Portanto é necessário atendimento rápido e eficaz.” faça perguntas para vitima tipo:, se está formigando as pernas, se não esta com tontura e outras. assim estará mantendo a responssividade do paciente até a chegada do suporte avançado. 
35.3.2 g) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros. 
O que fazer ?
35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada no respectivo procedimento operacional. 
35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter, no mínimo: 
a) as diretrizes e requisitos da tarefa; 
b) as orientações administrativas; 
c) o detalhamento da tarefa; 
d) as medidas de controle dos riscos característicos à rotina; 
e) as condições impeditivas; 
f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários; 
g) as competências e responsabilidades. 
Atividades em alturas rotineiras
Atividades em alturas 
 Não rotineiras
35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras
 devem ser previamente autorizadas mediante
 Permissão de Trabalho. 
O QUE É A PERMISSÃO DE TRABALHO (PT)
	
 É o documento que certifica que todos os riscos foram avaliados e todas as precauções de controle foram tomadas para cada risco identificado:
 isolamento;
 queda
 ancoragens; 
 pessoal habilitado, etc....
PERMISSÃO DE TRABALHO (PT)
35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho. 
35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade. 
35.4.8.1 A Permissão de Trabalho deve conter: 
a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos; 
b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco; 
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações. 
35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovaçãonas situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho. 
Atividades em alturas não rotineiras
 Trabalho em Altura 
Obrigado, bom trabalho a todos e...
Mãos a obra!!!
com EPI é claro !!!
VAMOS TREINAR ??? 
Chegou a hora de colocarmos em prática parte do que vimos em sala de aula, vamos 1º colocar os E.P.I e aprender fazer alguns tipos de nós como:
Volta do fiel
Oito duplo 
PRUSSIK
Sistema de ancoragem 
Descer na corda 
Usar o 
talabarte 
 Cinto De Segurança mal ajustado
 
8 de Julho de 2008 relatório de acidente O que aconteceu: 
Um empregado estava usando o cinto de segurança muito frouxo. No momento em que sofreu a queda demorou algum tempo até que o empregado fosse resgatado da sua posição de queda. Tendo em vista que o cinto de segurança não estava adequadamente ajustado no corpo, o operário estava suspenso pelas pernas, e as cintas de fixação do cinto de segurança estavam apertando o seu escroto e em consequência, seus testículos foram empurrados para fora do saco escrotal. 
Foi necessária una cirurgia de 4 horas para fechar o ferimento. Menos visível nas fotos (nos dois lados) encontra-se lacerações horizontais no escroto causadas pelas cintas do cinto de segurança. Não se sabe até o momento se o dano é irreversível, mas pode-se imaginar a dor e o sofrimento do operário ficar pendurado com o seu cinto de segurança demasiadamente frouxo. 
 Cinto De Segurança mal ajustado 
O que é a PERMIÇÃO DE TRABALHO ?
Permissão de Trabalho – PT: documento escrito contendo conjunto de medidas de controle 
Visando o desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate. 
Neste documento consta tudo que foi feito para eliminar os riscos e o que continuará fazendo enquanto durar o trabalho, alem de constar que material ou produto está sendo usado, o tipo de serviço, E.P.I, quantos envolvidos o responsável, hora de inicio,sistema de ancoragem e termino e após o trabalho ela deve ser arquivada por até 5 anos 
 PERMISSÃO DE TRABALHO
1- SERVIÇO A SER REALIZADO: ( ) Quente ( ) Frio ( ) Trabalho em Altura ( ) Trabalho em espaço confinado ( ) Serviços com eletricidade
2- DESCRIÇÃO RESUMIDA DO TRABALHO:
3- INSTALAÇÃO (ÁREA / LOCAL):
4- FIRMA OU / RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO:
5- Data: / / Horário de Início: Horário da Conclusão:
6- RISCOS:
( ) Inflamável ( ) Escavação ( ) Partículas em Suspensão
( ) Escorregão/ Tropeço ( ) Corrosivo ( ) Gás/Vapores Explosivos
( ) Baixo Teor de Oxigênio ( ) Ácido ( ) Esforço Físico
( ) Elétrico ( ) Queda ( ) Alto Nível de Ruído
( ) Tóxico ( ) Temperatura ( ) Içamento de Cargas
( ) Vazamento ( ) Queda de Objetos ( )
PROVIDÊNCIAS A SEREM TOMADAS
7- EQUIPAMENTO: 8- PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS:
( ) Limpar ( ) Inspeção Vazamentos ( ) Mangueiras ( ) Carreta
( ) Lavar ( ) Remover Depósitos ( ) Manter Área Molhada ( ) Canhão Monitor
( ) Vaporizar ( ) Neutralizar ( ) Espuma ( )
( ) Drenar ( ) Purgar ( ) Cobrir Esgoto ( )
( ) Despressurizar ( ) ( ) Extintor Portátil ( )
9- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:
( ) Óculos de Seg. ( ) Luva de Borracha ( ) Máscara Autônoma ( ) Cinto Segurança
( ) Protetor Facial ( ) Luva de PVC ( ) Máscara Ar Mandado ( ) Corda Segurança
( ) Avental ( ) Bota de PVC ( ) Máscara Contra Pó ( ) Capacete
( ) Capa c/. Capuz ( ) Bota de Borracha ( ) Máscara c/. Filtro ( )
( ) Luva de Raspa ( ) Protetor Auricular ( ) Cabo Guia ( )
10- ELETRICIDADE: 11- TESTES:
( ) Desligar Chaves Elétricas ( ) Teor Oxigênio – Mínimo 19,5%
( ) Equip. e Ferram. Prova Explosão ( ) Explosividade – Limite 0%
( ) Ligação Terra ( ) Ligação Terra
( ) Cadeado de Segurança ( )
( ) Voltagem de Trabalho _____ Volts. ( )
12- GERAIS:
( ) Flangear ( ) Colocar Barreiras ( ) Cadeado de Segurança ( ) Ventilar Ambiente
( ) Desconectar ( ) Bloquear Rota de Fuga ( ) Isolar Área ( ) Escadas
( ) Sinalizar ( ) Andaimes ( ) Desocupar Área
Trabalhos em altura que exige total atenção e traz os três itens importante para o sucesso e segurança
O prédio mais alto do mundo atualmente está em Dubai, o Burj Khalifa, com 828 m de altura. A lista completa inclui outras torres com mais de 500 metros de altura 
TREINAMENTO
DE
 TRABALHO EM ALTURA NR 35 
Avaliação de Conteúdo
e 
Treinamento Prático
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